• Nenhum resultado encontrado

Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica"

Copied!
22
0
0

Texto

(1)

Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica

INDICAÇÃO DE BIÓPSIA HEPÁTICA

(Na era dos exames não invasivos)

Helma Pinchemel Cotrim

(2)

Doença Hepática

Gordurosa Não Alcoólica

– DHGNA -

Esteatose

(3)
(4)

NASH  

Maior  potencial  evolu-vo  -­‐ >  Cirrose-­‐  >  CHC  

Ong,  2008;    Dunn,2008;  Sorderberg,  2010    

ESTEATOSE

geral Sobrevida X população

(5)

TRATAMENTO DA DHGNA ♦ Controle dos fatôres de risco ou

doenças associadas (obesidade, dislipidemia, diabetes, hipertensão)

♦ Medidas de comportamento

(atividade física e dietas equilibradas)

ESTEATOSE

ESTEATOEPATITE

(6)

DIAGNÓSTICO E ESTADIAMENTO DO PACIENTE COM DHGNA •  DIAGNÓSTICO DA DHGNA

- AVALIAÇÃO CLÍNICA E LABORATORIAL - MÉTODOS DE IMAGEM

•  ESTADIAMENTO DA DOENÇA

- ESCORES PREDITIVOS DE GRAVIDADE - BIOMARCADORES

(7)

DIAGNÓSTICO DA DHGNA

AVALIAÇÃO CLÍNICA

•  Identificação de fatores de risco e de síndrome metabólica •  História da ingestão alcoólica:

≤ 140g/ semana/homens; ≤ 70g/semana/mulheres.

•  Exclusão de outras doenças hepáticas: VHB, VHC, auto-imune, hemocromatose

AVALIAÇÃO LABORATORIAL

•  Perfil hepático (ALT, AST, GGT, albumina, protrombina, bilirrubinas)

•  Perfil lipídico (colesterol total, HDL, LDL, triglicérides)

•  Glicemia/ insulina -> Índice de Resistência à Insulina •  Ferritina, saturação de transferrina

•  Auto anticorpos (anti núcleo, músculo, LKM, mitocôndria)

(8)

FATÔRES DE RISCO DA DHGNA

PRIMÁRIOS

• Obesidade e sobrepeso (obesidade central) • Diabetes mellitus

• Dislipidemia Síndrome Metabólica •  Hipertensão arterial

SECUNDÁRIOS

•  Medicamentos: amiodarona, corticosteroídes, estrógenos, tamoxifeno, etc. ● Toxinas ambientais: produtos químicos

● Cirurgias: bypass jejunoileal, derivações biliodigestivas, etc.

DHGNA ASSOCIADA A OUTRAS DOENÇAS

•  Hepatite crônica VHC

•  Síndrome de ovários policísticos •  Hipotiroidismo

•  SAHOS

•  Hipogonadismo

(9)

MÉTODOS DE IMAGEM -> DIAGNÓSTICO DE ESTEATOSE •  Ultrassonografia:

Sensibilidade: 60-94 %; Especificidade: 77-95 %.

•  RM (espectroscopia): Sensib: 60-94%; Especific:77-95 %.

• TC: Sensibilidade: 60-94 %; Especificidade: 77-95 %.

Limitações:

- Nenhum dos métodos permite identificar graus de fibrose ou alterações necro-inflamatórias.

- São métodos operadores dependentes.

(10)

DHGNA

DIAGNÓSTICO: ELASTOGRAFIA

- A elastografia hepática (FibroScan) é proposta para avaliar grau de fibrose.

- Meta-análise – Fibroscan- elevada SE/ES no diagnóstico da fibrose avançada na DHGNA.

- CAP (Controlled Attenuation Parameter ): ferramenta

baseada no FibroScan. Útil para detecção e quantificação da esteatose hepática.

- Sonoelastografia, RM elastografia.

(11)

BIOMARCADORES

Wieckowska, McCollough and Feldstein/ 2007

(12)

DHGNA: MARCADORES DE FIBROSE ▪ AST/ALT> 1 -> índice de gravidade

▪ HAIR escore : Hipertensão arterial; ALT elevada; ↑ RI ≥ 2 fatores->NASH (Dixon et al/ 2000).

▪ BAAT escore

BMI (IMC) > 28 Kg/m2

Age (idade) ≥ 50 anos

ALT ≥ 2 vezes normal

Triglicérides ≥ 1.7 mmol/L

(13)

▪ FIBROTEST: alfa 2 macroglobulina, apolipoproteina, bilirrubinas e GGT ->Marcador de fibrose avançada (Ratziu V et l/2006).

Limitações: doenças ictéricas e colestáticas.

Dificuldade no diag de leve e moderada fibrose .

▪ NAFLD Fibrosis Score: idade, hiperglicemia, IMC, plaquetas,

albumina, índice AST/ALT -> Marcador de fibrose avançada (Angulo P et al /2007).

Limitações: - 33% dos casos de fibrose presença e ausência avançada não foram identificadas;

- 25% dos casos a fibrose foi considerada indeterminada.

▪ FIBROMAX: FibroTest, SteatoTest and NashTest (Munteanu M et al/2008) Utilizado para identificar agressão hepática em grupos de risco

(14)

DHGNA

DIAGNÓSTICO: LIMITAÇÕES DOS MÉTODOS

•  Biomarcadores e os diversos escores não são ainda

de fácil aplicação na clínica.

Muitos precisam de validade externa.

•  Os métodos de imagem são eficazes para

diagnóstico da esteatose, mas não são eficazes para

estadiamento da DHGNA (esteatoepatite e fibrose).

•  A elastografia e CAP são úteis no diagnóstico de

(15)

BIÓPSIA HEPÁTICA

(16)

BIÓPSIA HEPÁTICA E DHGNA: PORQUE INDICAR

▪ Estadiamento da DHGNA

- diagnostica e quantifica a esteatose;

- faz diagnóstico da esteatoepatite (esteatose+ inflamação e balonização);

- estabelece os graus de fibrose; - diagnostica a cirrose;

- estuda micro estruturas pela ME.

▪ Todos esses parâmetros fazem da histologia, ainda, o melhor método para orientar tratamento, e para

(17)

BIÓPSIA HEPÁTICA & DHGNA: QUANDO INDICAR

Pacientes com esteatose e enzimas hepáticas elevadas. ▪ Diagnóstico diferencial com outras doenças hepáticas,

associadas ou não com a DHGNA.

▪ DHGNA associada a SM, cujo fatores de risco são de difícil controle.

(18)

BIÓPSIA HEPÁTICA & DHGNA: QUANDO INDICAR GUIDELINE AASLD, AGA, ACG -2012

•  Liver biopsy should be considered in patients with NAFLD who are at

increased risk to have steatohepatitis and advanced fibrosis. (Strength – 1, Evidence - B)

•  The presence of metabolic syndrome and the NAFLD Fibrosis Score

may be used for identifying patients who are at risk for steatohepatitis and advanced fibrosis. (Strength – 1, Evidence - B)

Liver biopsy should be considered in patients with suspected NAFLD in whom competing etiologies for hepatic steatosis and co-existing

chronic liver diseases cannot be excluded without a liver biopsy. (Strength – 1, Evidence - B)

(19)

DHGNA NO OBESO GRAVE ▪ Obesos (n=141); idade: 37±11 anos

▪ 76,4% mulheres; IMC≥40 kg/m² em 77,7% casos

▪ Sinais clínicos de doença hepática ausentes em 100% dos casos ▪ Enzimas normais: ALT: 72% ; AST: 88%

▪ Biópsia Hepática: DHGNA em 88,7%: - esteatose isolada em 2,8%

- esteatoepatite: 85,1% ; EH com fibrose 76,6% - cirrose em 0,7%.

(20)

BIÓPSIA HEPÁTICA

LIMITAÇÕES

Risco do procedimento (método invasivo).

Complicações: 1-3%; mortalidade: 0,01%

(Bravo AA et al/ 2001).

Custo elevado

- Internamento hospitalar

- Exames prévios

- Honorários médicos

- Análises histopatológicas.

(21)

BIÓPSIA HEPÁTICA & DHGNA

♦ Em resumo a biópsia hepática ainda é o único método capaz de estadiar a DHGNA (esteatose,

esteatoepatite com e sem fibrose e cirrose).

♦ Na prática clínica, a indicação deve ser discutida

com o paciente, avaliando os benefícios e os custos do procedimento, e considerando uma

(22)

Referências

Documentos relacionados

A produção de leite no Brasil também é importante para um grande número de municípios, principalmente os rurais, onde as receitas pro venientes da produção agropecuária

23 (Fuvest-SP) Três pequenas esferas carregadas com cargas de mesmo módulo, sendo A positiva e B e C negativas, estão presas nos vértices de um triângulo equilátero. Alterando

Área foliar específica (AFe) nos estádios R3 e R5 de plantas de soja cultivadas em três épocas, quatro densidades e duas safras em Guarapuava, PR.. Com relação ao estádio V6 da

distinta da “memória artificial”, não a partir da “mnemotécnica”, ou uma técnica para memorização de conteúdos com finalidade prática. Ao tratar da abordagem

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito dos ionóforos monensina sódica e salinomicina, disponibilizados através do sal mineral sobre parâmetros reprodutivos

The present study revealed that the chronic exposure to exercise training among professional runners was associated with increased percentage of circulating EPCs without changes

16 THAIS FONSECA NUNES ADMINISTRAÇÃO 17 17 ANDERSON LOPES NASCIMENTO ADMINISTRAÇÃO 17 18 MARCUS VINÍCIUS DE SOUSA LOPES ADMINISTRAÇÃO 16 19 CLAUDIO LUIS LIMA E SILVA

Avaliar a eficiência da substituição crescente da farinha de peixe pelo resíduo intermediário de destilarias de álcool de arroz RIDA em dietas para jundiá Rhamdia quelen, mantendo