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Campanha 40 dias no deserto com Jesus de Jejum e Oração

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Academic year: 2021

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Campanha “40 dias no deserto

com Jesus” de Jejum e Oração

“É para a

Liberdade

que Cristo

nos libertou!”

Um caminho

oracional

com o Livro

do Êxodo

Pe. Sérgio Luiz e Silva, CSsR

(2)

“Cheio do Espírito Santo, voltou Jesus do Jordão e foi leva-do pelo Espírito ao deserto, onde foi tentaleva-do pelo demônio durante quarenta dias.” (Lc 4, 1-2a)

Também nós queremos que o Espírito Santo nos conduza ao deserto! Na tradição bíblica e também nos primeiros sé-culos da Igreja, o deserto é considerado um lugar especial de encontro com Deus: “Por isso a atrairei, conduzi-la-ei ao

deserto e falar-lhe-ei ao coração” (Os. 2, 16).

Ir ao deserto com Jesus durante este tempo de quaresma – ou outro tempo que você mesmo eleger (não necessaria-mente a quaresma) – é colocar-se no firme propósito de ter um encontro com Deus e com nossa própria verdade. O de-serto não é um lugar, mas uma disposição espiritual.

Os “demônios” que precisamos enfrentar estão, antes de tudo, dentro de nós. São nossos próprios traços de persona-lidade, inclinações, atitudes que precisam ser reconciliados ou até mesmo vencidos, “exorcizados” para vivermos debai-xo da Vontade de Deus.

Uma batalha que se trava no decorrer de toda a vida. Sem-pre Sem-precisaremos de mudança, conversão. Ninguém se sinta pronto por ter percorrido um determinado trecho de sua senda espiritual. Sempre haverá a necessidade de se colocar novamente a caminho, de se confrontar, de mudar, de cres-cer. É tarefa de uma vida inteira.

É preciso ainda lembrar que, sem a graça de Deus, toda ascese (disciplina espiritual) é vã. A iniciativa é de Deus! É o Espírito Santo quem conduz Jesus ao deserto. “Porque é

Deus quem segundo o seu beneplácito, realiza em vós o querer e o executar.” (Fp 2, 13)

Entrando no deserto

Entre no deserto! Mas entre com a determinação de abrir-se à Palavra e à Graça de Deus. Ninguém julgue estar pronto para essa empreitada por si mesmo. Não temos que provar nada a Deus. Não temos que “obrigá-lo” a fazer algo por nós, pois suas ações em nosso favor são sempre amorosas. O jejum é uma prática voltada para nosso crescimento e não para um Deus que exige sacrifício. Jesus já realizou o único e definitivo sacrifício, oferecendo-se por todos nós na cruz (Hb 10, 10).

Os 40 DIAS nos lembram os 40 dias que Jesus esteve no monte das tentações. O tempo dedicado ao jejum é reserva-do para buscar ao Senhor, mesmo em meio às atividades co-tidianas. Em Mt 6, 1-18, vemos como Jesus indica o jejum, a oração e a esmola como sinais característicos da vida de um cristão fiel. Em alguns momentos de decisão, porém, somos convocados a intensificar nossa comunhão com o Senhor.

Outro fator importante em um tempo de jejum é o propó-sito que nos move a fazê-lo. Um jejum sem propópropó-sito

defi-nido é como vagar num túnel escuro, sem se saber de onde

ou para onde se vai. Olhando as Sagradas Escrituras, encon-traremos muitas razões que levaram as pessoas ao jejum. Se vamos jejuar temos que ter objetivos firmes e claros pelos quais lutar:

• Estar com Deus; receber sua Palavra e alguma orientação concreta; interceder por alguém ou alguma situação; en-frentar o “inimigo” e suas tentações; etc...

Como faremos nosso jejum?

Jejuaremos às QUARTAS E SEXTAS-FEIRAS, durante o período de nossa Campanha, como estará indicado no ro-teiro à frente. Mas, durante os 40 dias, evitaremos

alimen-tos pelos quais buscamos mais saciar nosso gosto do que

as necessidades de nosso organismo (doces, refrigerantes, excesso de frituras ou outros alimentos que constituem há-bitos alimentares aos quais estamos apegados). Além disso,

evitando extravagâncias, vamos escolher entre duas

op-ções:

• Iniciar a alimentação diária só a partir das 12h, ou

sim-plesmente cortar uma das refeições do dia.

Cuidado somente para não “descontar” na próxima

refei-ção para compensar o que não foi comido. Pessoas que fa-zem uso de medicação devem estabelecer o jejum em con-formidade com o horário dos remédios, bem como aquelas com problemas de pressão alta, diabetes ou outro tipo de

limitação de saúde ou restrição alimentar podem fazer

je-jum de televisão, conversas ou outras coisas. Mas lembre-se: inicialmente o jejum consta de algum sacrifício na alimen-tação.

A Palavra que nos guia

“Foi para a Liberdade que Cristo

nos libertou!” (Gl. 5, 1)

Nosso caminho oracional será com o Livro do Êxodo, que vem do grego exodus, que significa saída. Em hebraico ele é chamado de “Livro dos Nomes”, pois traz o nome dos filhos de Jacó que desceram para o Egito. O livro procura ressaltar a intervenção providencial de Deus na libertação e formação do povo eleito. Por isso, o autor sagrado deixa de lado as causas naturais dos acontecimentos e descreve tudo como ação milagrosa de Deus. Podemos dizer que este livro é ponto central do Antigo Testamento (AT), é o Evangelho do AT. Como nos Evangelhos, este livro contém a Boa Nova da libertação. A experiência fundamental do povo de Israel é a experiência de Deus Libertador.

Haverá em nossa meditação alguns capítulos que pode-rão parecer para alguns muito áridos e técnicos, descre-vendo detalhes do culto e dos objetos de culto. Em tudo há um propósito e o acento está na adoração que os remidos devem dar a Deus, da forma como Ele determinou. Deus designou tudo para o tabernáculo. Como na vida, há tre-chos mais árduos, mas não desista e nem deixe de ler es-tes capítulos. Ao Tabernáculo (que significa tenda), lugar onde habita Deus – que para nós é Cristo – o cristão vê toda sua vida convergir!

A vivência do Êxodo é imagem de nossa saída da escravi-dão para a liberdade, da morte para a vida, no difícil apren-dizado da obediência a Deus. Somos “um povo de cabeça dura”. Vá vencendo isto dentro de você. Assim, o tema de nosso caminho é a proclamação que vem do apóstolo Paulo (Gl 5, 1):

“Foi para a Liberdade que Cristo nos libertou!”

(3)

Oferecimento Diário da Oração e Jejum

Deus de nossos pais, bendito seja teu santo Nome.

Bendito sejas por este dia de oração (e jejum) que me dás. Bendito sejas pela Palavra que é meu alimento.

Bendito sejas pela Aliança que fizeste com o povo de Israel. Bendito sejas pela plenitude da Aliança

realizada em Cristo Jesus.

Pelo Espírito Santo, dá-me viver o dia de hoje em comunhão contigo, em atenção ao que se passa comigo e vigilante diante dos desvios do caminho.

Inspira-me com tua luz, defenda-me com tua graça, santifica-me com teu amor.

Invoco o preciosíssimo Sangue de Jesus para que me guarde, a intercessão de Nossa Senhora para que me valha e a proteção dos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael para que me acompanhe durante a jornada deste dia.

Em nome de Jesus. Amém.

1º Dia: segunda-feira, 10 de março

Medite em Êxodo 1

Uma das formas que o inimigo usa para oprimir é atacar a família. Matar uma criança é ferir o coração da família. Foi isso que o faraó fez. Cultive, mesmo diante dos ataques do inimigo, sua fidelidade a Deus. Será ela que dará a você a vitória sobre o “faraó”.

Para guardar: “Porque elas haviam temido a Deus,

Ele fez prosperar suas famílias.” (v. 21)

2º Dia: terça-feira, 11 de março

Medite em Êxodo 2

Deus tem um propósito, mesmo quando tudo parece impossível. Foi o que aconteceu com a criança salva das águas, Moisés. Ainda que pareça prevalecer a opressão, Deus jamais esquecerá de sua Aliança. Confie nele e saiba que sua história está nas mãos providentes do Pai.

Para guardar: “Deus ouviu seus gemidos e

lembrou-se de sua aliança com Abraão, Isaac e Jacó.” (v. 24)

3º Dia: quarta-feira, 12 de março

Dia de jejum

Medite em Êxodo 3

A passagem da sarça ardente tem sido reconhe-cida como um processo da alma que busca se aproximar de Deus. É preciso tirar as sandálias, esvaziar-se de si e aproximar-se d’Ele de uma forma nova. Do encontro com Deus brota a missão de Moisés. Sem encontro real, a mis-são padece de intimidade; sem mismis-são, o encontro é ape-nas intimismo estéril.

Para guardar: “Tira as sandálias dos teus pés,

por-que o lugar em por-que te encontras é uma terra santa.” (v. 5)

4º dia: quinta-feira, 13 de março

Medite em Êxodo 4

Se Deus lhe pede algo, Ele o capacitará para tanto. Coloque o que você é e tem ao dispor do Senhor e deixe que Ele use você em sua obra. Não recue diante dos obstáculos;

a mão do Senhor estará com você para guardá-lo. Para tanto, procure ser obediente à sua Voz: “Senhor, que queres que eu faça?”

Para guardar: “Vai, pois, eu estarei contigo quando

falares, e ensinar-te-ei o que terás de dizer.” (v. 12)

5º dia: sexta-feira, 14 de março

Dia de Jejum

Medite em Êxodo 5

Pode ser que os fardos pesem sobre você e que se multipliquem e você se sinta sobrecarregado. Leve estes fardos a Jesus e Ele trará alívio para sua vida. Pode ser que não seja você, mas alguém que você sabe que está sobrecarregado. Ore por esta pessoa. Deus é maior que o poder do “faraó”.

Para guardar: “Deixa ir o meu povo, para que me

faça uma festa no deserto.” (v. 1)

6º dia: sábado, 15 de março

Medite em Êxodo 6

Deus renova com o povo de Israel a Aliança que fi-zera com Abraão e seus descendentes. Ele se compromete com seu povo, mas nem sempre encontra predisposição nos corações. Em Jesus, no seu Batismo, o Pai fez uma Aliança com você. E você? Tem vivido comprometidamente com o Senhor?

Para guardar: “Eu sou o Senhor; vou libertar-vos do

jugo... e livrar-vos de sua servidão.” (v.6)

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7º dia: domingo, 16 de março

Medite em Êxodo 7

As águas hoje são corrompidas pela ganância do homem que as exploram e deterioram. Há um rio em seu interior que, pelo poder do Espírito Santo, jorra para dar-lhe vida. O Espírito é a fonte, mas as águas correm como um rio nas diversas áreas de sua vida. Como você tem cuidado delas? Elas estão ficando envenenadas?

Para guardar: “Estenderei minha mão... e farei sair

dele os meus exércitos, meu povo.” (v. 4)

8º dia: segunda-feira, 17 de março

Medite em Êxodo 8

Todos os acontecimentos são um convite para dar-mos ouvidos à voz de Deus e da natureza por Ele criada. Mas, como aconteceu com o faraó, também o coração dos homens parece endurecer-se cada vez mais. E o seu? Ore pela humanidade que, mesmo diante dos muitos sinais, con-tinua indiferente ao amor e ao poder de Deus.

Para guardar: “Isso é o dedo de Deus!” (v. 19)

9º dia: terça-feira, 18 de março

Medite em Êxodo 9

Não é fácil superar a dureza de coração. É só olhar com atenção para o nosso interior e ver como ele se apega a mesquinharias. Com que dificuldade aprendemos, com que dificuldade nos convertemos. Por isso, a busca de conversão deve ser contínua. “Portanto, como diz o Espírito Santo: Se

ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais os vossos corações”

(Hb 3, 7-8). Aí está o alerta da Palavra de Deus.

Para guardar: “Eu pequei. O Senhor é justo; eu e

meu povo fomos culpados.” (v. 27)

10º dia: quarta-feira, 19 de março

Dia de Jejum Dia de São José

Medite em Êxodo 10

Os gafanhotos também varreram Israel em outro mo-mento da história (Joel 1, 4). Eles são o símbolo de tudo aquilo que corrói a vida, destruindo-a. A forma de combater o “gafa-nhoto” é viver na presença do Senhor e usar de sua autoridade. Repreenda o devorador na sua vida e na vida dos seus.

Para guardar: “Para que saibais que eu sou o

Se-nhor!” (v. 2)

11º dia: quinta-feira, 20 de março

Medite em Êxodo 11

No presente momento de nossa história, joio e trigo convivem juntos. O bem e o mal, algumas vezes, parecem in-distintos. O mau muitas vezes prospera, enquanto a pessoa de bem perece. Deus parece indiferente diante de tal reali-dade. Mas há uma promessa: a distinção será feita. Portanto, persevere no bem e afaste seu coração de toda iniquidade. Renove sua confiança no Senhor que sonda os corações e um dia julgará a cada um.

Para guardar: “Teus servos virão procurar-me e

prostrar-se-ão diante de mim.” (v. 8)

12º dia: sexta-feira, 21 de março

Dia de Jejum

Medite em Êxodo 12

A instituição da Páscoa. É preciso estar de pronti-dão para provar a libertação. Corações leves e bem dispostos diante do que Deus vai operar. Jesus é o verdadeiro

Cordei-ro Pascal imolado por nós. Em Cristo somos livres. Mas há pequenas prisões que deixamos se estabelecerem em nossa vida. Do que você precisa se libertar? Coloque-se neste ca-minho de libertação. A graça divina virá em seu auxílio.

Para guardar: “O sangue sobre as casas em que

ha-bitais vos servirá de sinal de proteção.” (v. 13)

13º dia: sábado, 22 de março

Medite em Êxodo 13

Siga seu caminho como consagrado ao Senhor, com sua Palavra no coração e sua bênção nos lábios. Você pode ter certeza que a promessa dele se cumprirá em sua vida e sempre haverá uma “nuvem” pousando sobre você nos ar-dores da vida, e “fogo” para iluminar as horas mais trevosas. Hoje, você precisa mais de uma coluna de nuvens ou uma coluna de fogo?

Para guardar: “O Senhor ia adiante deles: de dia

numa coluna de nuvens para guiá-los pelo caminho; e de noi-te numa coluna de fogo para alumiá-los; de sornoi-te que podiam marchar de dia e de noite.” (v. 21)

14º dia: domingo, 23 de março

Medite em Êxodo 14

Para que as águas se movam é preciso dar o passo da fé. O cajado representa a divina autoridade e ela é dádi-va de Deus. Todavia, o passo a ser dado é fruto da decisão pessoal em confiar naquilo que Deus diz. Sem a conjugação destes dois elementos, o mar não se abrirá, os obstáculos não serão superados.

Para guardar: “Não temais! Tende ânimo, e vereis a

libertação que o Senhor vai operar. O Senhor combaterá por vós.” (vv. 13-14)

15º dia: segunda-feira, 24 de março

Dia de São Clemente Hofbauer, redentorista

Medite em Êxodo 15

Faça deste cântico de Moisés seu hino de louvor no dia de hoje. Tome posse da herança que Deus reservou, pela fé, para você. Como reza o versículo 8, o inimigo tem reivin-dicado nossa vida, mas, ao sopro do poder de Deus, ele pe-recerá no fundo do mar, como aconteceu com os demônios expulsos por Jesus (Mc 5). Deus há de plantar você no lugar que Ele, de antemão, preparou. No entanto, não deixe que a amargura tome conta de você.

Para guardar: “Eu sou o Senhor que te cura!” (v. 26)

16º dia: terça-feira. 25 de março

Festa da Anunciação do Senhor

Medite em Êxodo 16

O Maná no deserto é imagem do verdadeiro ali-mento que veio do céu, Jesus. Tenha em mente os dois textos paralelos. Seria bom que você hoje meditasse também em João 6. Hoje, Festa da Anunciação do Senhor, não deixe de participar do banquete eucarístico e, assim, receber o “pão da vida”.

Para guardar: “Todas as manhãs fizeram a sua

pro-visão, cada um segundo suas necessidades.” (v. 21)

17º dia: quarta-feira, 26 de março

Dia de Jejum

Medite em Êxodo 17

(5)

Mesmo quando seus braços se cansarem, mantenha firme sua oração. Somos juntamente comissionados para nos mantermos firmes nesta missão que o Senhor nos confiou de intercedermos uns pelos outros. Por quem você intercede hoje?

Para guardar: “Quando Moisés tinha a mão levantada,

Israel vencia, mas logo que a abaixava, Amalec triunfava.” (v. 11)

18º dia: quinta-feira, 27 de março

Medite em Êxodo 18

Na Obra de Deus cada um tem sua função. Jetro, sabiamente, aconselhou Moisés e este instituiu homens que lideravam o povo em suas questões. Cabia a Moisés o papel de ser o canal de comunicação junto ao Senhor. Qual é sua posição no Povo de Deus? Você também se sente responsá-vel pela Obra do Senhor? Assuma seu lugar e dê o melhor de si naquilo que Deus lhe pede e a Comunidade lhe confia.

Para guardar: “O Deus de meu pai socorreu-me e

fez-me escapar à espada.” (v. 4)

19º dia: sexta-feira, 28 de março

Dia de Jejum

Medite em Êxodo 19

O imponente Monte Sinai testemunha, ainda em nossos dias, a Aliança que Deus fez com Moisés e o Povo de Israel. Na Bíblia, subir ao monte é fazer o movimento de ir ao encontro de Deus. Para tanto, é preciso “lavar as vestes”, santificar-se, para dar espaço ao que Deus quer falar e fazer. Quando foi sua última confissão? Não espere o final da Qua-resma para confessar-se.

Para guardar: “Toda a terra é minha, mas vós me

se-reis um reino de sacerdotes e uma nação consagrada.” (vv. 5-6)

20º dia: sábado, 29 de março

Medite em Êxodo 20

Os Dez Mandamentos não foram invalidados. Eles são não só uma coletânea de preceitos para viver na fidelida-de a Deus, mas também uma norma fidelida-de conduta social que ajudava e nos ajuda a viver no respeito ao outro e ao que é do outro. É bom lembrar que o mandamento de não fazer escul-turas refere-se a não prestar culto a ídolos e não uma proibi-ção genérica de fazer imagens. Lembre-se que a Bíblia traz passagens onde foram confeccionadas e usadas imagens (Nm 21,4-9; Ex 25,10-22; 1Rs 6,23-28; Sb 16,5-14; Jo 3,14-15).

Para guardar: “Uso de misericórdia até a milésima

geração com aqueles que me amam e guardam os meus man-damentos.” (v. 6)

21º dia: domingo, 30 de março

1º dia do Cerco de Jericó – Tarde de Louvor a partir das 14h30

Medite em Êxodo 21

É preciso ler as prescrições apresentadas neste capí-tulo, e no subsequente, de uma forma contextualizada. Per-ceba como são preceitos extremamente justos e humanitários, numa época em que só os grandes tinham direitos. Pense, por exemplo, na escravatura que existiu no Brasil há não tantos anos assim e aquilo que se fala dos escravos. Você é justo em suas relações? Lembre-se do que Jesus disse: “Ouvistes o que

foi dito: Olho por olho, e dente por dente. Eu, porém, vos digo que não resistais ao mau; mas, se qualquer te bater na face di-reita, oferece-lhe também a outra” (Mt 5, 38-39).

Para guardar: “No sétimo ano sairá livre, sem pagar

nada.” (v. 2)

22º dia: segunda-feira, 31 de março

2º dia do Cerco de Jericó – a partir das 15h, na Igreja da Glória

Medite em Êxodo 22

Relembre o que foi dito no dia de ontem. A propriedade não é apenas uma questão pessoal, mas tem uma função social. Não há paz verdadeira sem justiça social e sem o respeito ao que é do outro. Veja, por exemplo, os versículos 26 e 27. Para quem teme a Deus, o viver em comum deve brotar de sua fé. Um lembrete: você tem consagrado fielmente ao Senhor o seu Dízimo? Não se esqueça de separar seu Dízimo para consagrá-lo ao final desta Campanha.

Para guardar: “Não tardarás a oferecer-me as

pri-mícias de tua colheita e de tua vindima.” (v. 29)

23º dia: terça-feira, 1º de abril

3º dia do Cerco de Jericó – a partir das 15h, na Igreja da Glória

Medite em Êxodo 23

Prosseguem os preceitos que devem orientar o Povo da Aliança. Ao final, uma maravilhosa promessa da atuação dos Anjos na vida daqueles que temem ao Senhor. Não há como separar a proteção que buscamos dos Anjos, da fideli-dade à Aliança Divina. Se você ouvir a voz de Deus pode ter certeza de que os Anjos do Senhor irão à sua frente. Dedique especialmente o dia de hoje aos Anjos.

Para guardar: “Vou enviar um Anjo adiante de ti

para te proteger no caminho e para te conduzir ao lugar que te preparei.” (v. 20)

24º dia: quarta-feira, 02 de abril

4º dia do Cerco de Jericó – a partir das 15h, na Igreja da Glória

Dia de Jejum

Medite em Êxodo 24

Por meio de Jesus temos pleno acesso a Deus. A distância foi superada. Ele não só é nosso Deus, mas é nosso Pai. Diz a Carta aos Hebreus 3, 5-6: “Moisés foi fiel em toda

a sua casa, como servo e testemunha das palavras de Deus. Cristo, porém, o foi como Filho à frente de sua própria casa. E sua casa somos nós, contanto que permaneçamos firmes, até o fim, professando intrepidamente a nossa fé e ufanos da esperança que nos pertence.” Os quarenta dias que estamos

vivenciando também se inspiram no tempo em que Moisés esteve na presença do Senhor.

Para guardar: “Faremos tudo o que o Senhor disse.” (v. 3)

25º dia: quinta-feira, 03 de abril

5º dia do Cerco de Jericó – a partir das 15h, na Igreja da Glória

Medite em Êxodo 25

Adoradores em espírito e verdade, somos constitu-ídos para apresentar diante de Deus nossa vida como sacri-fício santo, vivo e agradável a Deus (Rm 12, 1). Maria é a “arca” da Nova Aliança – Jesus – dada a nós. Participamos de uma forma única da “mesa dos pães” na Eucaristia. E que se mantenha aceso em nós o candelabro que simboliza as men-sagens às Igrejas do Apocalipse (Ap 1, 20). Com qual Igreja nos identificamos neste momento de nossa vida? Aconselho a você ler hoje o Apocalipse, capítulos 2 e 3.

Para guardar: “Dize aos israelitas que me façam

(6)

26º dia: sexta-feira, 04 de abril

6º dia do Cerco de Jericó – a partir das 15h, na Igreja da Glória

Dia de Jejum

Medite em Êxodo 26

A primeira coisa que faço ao entrar numa igreja é procurar a lâmpada vermelha que sinaliza a presença do sacrário, também chamado de tabernáculo. Ela indica que Jesus Sacramentado ali está, convidando a uma silenciosa e amiga visita. Paro pelo menos alguns instantes e saúdo o divino amigo. Diante do tabernáculo, muitos santos chega-vam, até mesmo, a entrar em êxtase. Como está seu amor a Jesus Eucarístico?

Para guardar: “Esse véu servirá para separar o

‘san-to’ do ‘santo dos santos’”. (v. 33)

27º dia: sábado, 05 de abril

7º dia do Cerco de Jericó – Tarde de Louvor a partir das 14h30. Missa às 18h.

Medite em Êxodo 27

A leitura dos detalhes prescritos para cada um dos elementos litúrgicos pode parecer exaustiva e desnecessária, mas leve em conta o cuidado que se deve ter pelas coisas de Deus. Se assim deve ser o zelo pelas “coisas sagradas”, quanto mais em relação ao nosso interior, visto que somos templo onde habita Deus (1Cor 3, 16). No altar de seu coração deve permanecer sempre crepitando a chama da adoração.

Para guardar: “Prepararão esse óleo para que ele

quei-me desde a tarde até pela manhã em presença do Senhor.” (v. 21)

28º dia: domingo, 06 de abril

Medite em Êxodo 28

Pelo Batismo fomos revestidos das vestes sacerdo-tais para estarmos diante de Deus. “Porque todos sois filhos

de Deus pela fé em Cristo Jesus. Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo” (Gl 3, 26-27).

Como temos trazido estas vestes? Podemos dizer que em nós também está gravada a inscrição “Santidade a Javé” (Ex 28, 36)? Que se renove em nós esta graça e, assim, possamos celebrar a Páscoa do Senhor que se aproxima.

Para guardar: “A fim de que sejam sacerdotes a meu

serviço.” (v. 41)

29º dia: segunda-feira, 07 de abril

Medite em Êxodo 29

Estamos percorrendo o caminho de nossa consa-gração batismal. Também nós fomos marcados pelo óleo do crisma e foi-nos comunicada a tríplice missão: real, pro-fética e sacerdotal. É o sacerdócio comum dos fiéis. “... no

sacerdócio de Aarão e no serviço dos levitas, assim como na instituição dos setenta ‘Anciãos’, a liturgia da Igreja vê prefi-gurações do ministério ordenado da Nova Aliança.”

(Catecis-mo da Igreja Católica, 1541). Ore pelos sacerdotes que você conhece. Ore pelas vocações sacerdotais.

Para guardar: “Tomarás o óleo de unção e o ungirás,

derramando-o sobre a cabeça.” (v. 7)

30º dia: terça-feira, 08 de abril

Medite em Êxodo 30

“Somos para Deus o perfume de Cristo entre os que se salvam e entre os que se perdem. Para estes, na verdade, odor de morte e que dá a morte; para os primeiros, porém, odor de vida e que dá a vida” (2Cor 2, 15-16). Este perfume,

na alma do crente, é como o incenso que só tem o seu per-fume liberado pelo toque do fogo. O altar é o seu coração, o incenso sua adoração e o fogo é o Espírito Santo. Se você assim desejar, faça sua oração hoje, usando o incenso.

Para guardar: “Haverá, desse modo, incenso diante

do Senhor perpetuamente nas gerações futuras.” (v. 8)

31º dia: quarta-feira, 09 de abril

Dia de Jejum

Medite em Êxodo 31

Somos operários na obra do Senhor e, para tanto, o Espírito Santo distribui os dons para que cada um os exerça confor-me a vontade de Deus e para o cresciconfor-mento da Comunidade. Entre estes dons estão os carismas (conf. 1Cor 12 – 14), mas existem outros muitos dons de serviço no interior da Comu-nidade. Você tem colocado seus dons a serviço de Deus e de nossa Comunidade Paroquial?

Para guardar: “Eu o enchi do espírito divino para

lhe dar sabedoria, inteligência e habilidade para toda sorte de obras.” (v. 3)

32º dia: quinta-feira, 10 de abril

Medite em Êxodo 32

Não demorou muito e o coração do povo se endu-receu e afastou-se do Senhor. Diante do bezerro de ouro, note que Moisés, depois de queimá-lo, o triturou e fez que todos bebessem daquele pó. Era preciso assimilar, até às en-tranhas, a infidelidade para poder mudar. Lembremo-nos da exortação de Paulo: “aquele que está de pé, cuide para não

cair” (1Cor. 10, 12). Cultive sempre a vigilância!

Para guardar: “Vejo que esse povo tem a cabeça

dura.” (v. 9)

33º dia: sexta-feira, 11 de abril

Dia de Jejum

Medite em Êxodo 33

Para mim, este é o capítulo mais terno e íntimo de todo o livro do Êxodo. Deus mais uma vez mostra sua in-vencível misericórdia, mesmo diante de um povo de cabe-ça dura. Da parte de Moisés, uma abertura plena de alma. Perceba que a iniciativa é de Deus, que se entretém com ele como um amigo que se dá a conhecer. Peça ao Espírito Santo que o leve a uma profunda intimidade com o Pai, em Jesus. Converse familiarmente com Deus

Para guardar: “Conheço-te pelo nome. Tens todo o

meu favor.” (v. 12)

34º dia: sábado, 12 de abril

Medite em Êxodo 34

Vez após vez, Deus renova a Aliança com seu povo e este a quebra. É uma longa trajetória de idas e vindas. Ao longo da história, Ele envia seus profetas para alertar, mas, sobretudo, para chamar o povo de volta. Foi em Jesus que esta Aliança foi feita de forma definitiva. Tenha hoje em seu coração estas duas palavras que estão no texto: bondade e fi-delidade. Quanto mais elas estiverem em sua vida, mais você irá transmitir o brilho da presença divina.

Para guardar: “Vou fazer uma aliança contigo.” (v. 10)

35º dia: domingo, 13 de abril

Domingo de Ramos

Medite em Êxodo 35

(7)

(Dies Domini), daí Domingo. O Beato João Paulo II escreveu

uma belíssima Carta Apostólica com este nome, versando exatamente sobre o domingo. Você tem guardado o dia do Senhor? Nada melhor do que renovar esta consciência neste Domingo de Ramos.

Para guardar: “Todas as pessoas de boa vontade e de

co-ração generoso vieram trazer as suas ofertas ao Senhor.” (v. 21)

36º dia: segunda-feira santa, 14 de abril

Medite em Êxodo 36

Beseleel: um personagem bíblico desconhecido en-tre nós. Não obstante, seu caráter e seus dons foram de suma importância na Obra de Deus. Ele foi um líder importan-te que trabalhava e fazia trabalhar. Examine a forma como você tem servido a Deus. Quantos, infelizmente, trabalham displicentemente em nossas Comunidades, sem o zelo deste homem.

Para guardar: “O povo continuasse, cada manhã, a

trazer espontaneamente ofertas.” (v. 36)

37º dia: terça-feira santa, 15 de abril

Medite em Êxodo 37

“Beseleel fez...” O que você já fez em sua vida? O que tem construído de concreto e como isto está conjugado com sua fé? Algumas tantas coisas deixamos de fazer porque não damos o ritmo necessário ao dia a dia. Aí, não adianta aquele “se” tantas vezes dito: se eu soubesse; se eu tivesse fei-to aquilo... Já estamos no quarfei-to mês do ano. Como andam seus projetos?

Para guardar: “Beseleel fez...” (v. 1)

38º dia: quarta-feira santa, 16 de abril

Dia de Jejum

Medite em Êxodo 38

O altar e o átrio. Se somos templo onde habi-ta Deus, podemos tomar todos os elementos da tenda do Senhor como simbolismo do nosso próprio ser. O altar é o nosso coração. Ali oferecemos nossa vida em holocausto ao Senhor. O átrio é a parte mais externa e simboliza nosso cor-po. Em cada área de nossa vida o cuidado e o cumprimento da vontade de Deus devem se exercer. Nada deve ficar de fora. No centro, deve estar o altar. Pense nisto.

Para guardar: “Fez o altar dos holocaustos de

ma-deira de acácia.” (v. 1)

39º dia: quinta-feira santa, 17 abril

Medite em Êxodo 39

Jesus é o tabernáculo de Deus entre os homens. É o sumo e eterno sacerdote, oferecendo um único sacrifício pela redenção de nossos pecados. É o altar onde nossa vida é oferecida. Fez de sua vida o próprio sacrifício, que se tornou agradável a Deus por sua obediência. Assim, todo o livro do Êxodo aponta para Jesus que se entregou e, hoje, como Sacer-dote, nos dá a Eucaristia. “É por isso que lhe é possível levar a termo a salvação daqueles que por ele vão a Deus, porque vive sempre para interceder em seu favor” (Hb 7, 25).

Para guardar: “E Moisés os abençoou.” (v. 43)

40º dia: sexta-feira santa, 18 de abril

Dia de Jejum e abstinência de carne

Medite em Êxodo 40

Dentro do átrio, encontrava-se o tabernáculo pro-priamente dito ou a tenda da Presença de Deus. Havia uma única entrada para o átrio, com 10 metros. Esta entrada tinha

uma cortina com as seguintes características: linho retorci-do, estofo azul, púrpura e carmesim. Uma única entrada: Jesus, o único Salvador. “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho,

a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”

(Jo 14, 6); 10 metros: entrada ampla para todos; 4 Colunas: simbolizando os 4 evangelhos; linho retorcido: simboliza o sofrimento de Jesus; estofo Azul: representa a divindade de Cristo; púrpura: a realeza de Cristo como soberano Rei e Senhor; carmesim (vermelho): tipifica o Sangue de Cristo. Assim, o livro do Êxodo, que começou falando da morte de José no Egito, termina com a consagração do Tabernáculo. Tudo converge para o tabernáculo. Tudo converge para Je-sus que por nós entregou sua vida e nos salvou, fazendo-nos morada de Deus!

Para guardar: “Então a nuvem cobriu a tenda de

reunião e a glória do Senhor encheu o tabernáculo.” (v. 34)

e e e e

Faremos a entrega deste tempo de jejum e oração no Do-mingo de Páscoa,

dia 20 de abril,

participando da Pro-cissão da Ressurreição com o Santíssimo Sacramento, às 18h30, saindo da Capela de São Roque até a Matriz, onde acontece a Solene Missa da Páscoa!

Jesus é o nosso Êxodo, nossa saída das trevas para a luz, da morte para a vida. É Ele nossa libertação, tornando-nos tabernáculos de Deus. Alegre-se e viva a Vida Nova em Cristo Jesus!

Neste dia, não se esqueça de trazer pelo menos UM

QUI-LO DE ALIMENTO NÃO PERECÍVEL para partilhar

com nossos irmãos mais carentes e CONSAGRAR O SEU

DÍZIMO como sinal concreto de seu compromisso com o

Senhor e a Comunidade.

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