• Nenhum resultado encontrado

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II. Secagem - Drying. No processamento cerâmico, sucede a conformação e precede a queima 3/8/2016

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II. Secagem - Drying. No processamento cerâmico, sucede a conformação e precede a queima 3/8/2016"

Copied!
96
0
0

Texto

(1)

Secagem -

Drying

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

No processamento cerâmico,

sucede a

conformação

e precede a queima

(2)

Matérias - primas

caracterizadas

Cálculos e

dosagem Mistura Conformação

Secagem Queima Acabamento Inspeção

Produto final Consumo

Fluxograma geral do processamento de cerâmicas

Observação: um fluxograma específico pode ter mais ou menos etapas

(3)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Secagem - introdução

(4)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Secagem

- remoção de água, por evaporação

Qual a condição necessária para evaporação?

gases de combustão

• eletricidade

Equipamentos

Estufas ou Fornos

Processo endotérmico

H

2

O

(l)

H

2

O

(g)

Pressão de vapor da água

seja maior que a

Pressão

Parcial do vapor da água

na atmosfera em que o

material esteja por secar.

Secagem - introdução

(5)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Secagem - introdução

Calor x Processamento

cerâmico

• secagem de produtos conformados • queima (sinterização)

• produzir aglomeração e reduzir porosidade (chamote)

• aliviar tensões residuais

• cristalização de fases vítreas

Efeitos produzidos por tratamentos térmicos em peças

cerâmicas

• alterações de massa e volume

• movimentação dos átomos e aumento na velocidade de difusão • redução da porosidade e

(6)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Secagem - introdução

Pressão de vapor - revisão

Existe uma relação entre

Pressão de Vapor

(7)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Ar

Mistura

de

nitrogênio,

oxigênio

e

pequenas

quantidades de outros gases

Ar atmosférico

Ar que normalmente contém um pouco de

vapor de água

(umidade)

Ar seco

Ar que não contém vapor de água

Umidade absoluta, ou

específica, ou ainda,

relação de umidade)

Massa do vapor d´água presente

(m

v

) em uma unidade de massa

de ar seco (m

s

)

s v

m

m

w

kg de vapor d´água/kg de ar seco

Secagem - introdução

(8)

Ar saturado

ar seco – umidade específica ZERO

• adição de vapor – aumenta a umidade específica

• ar não absorve mais umidade -

SATURAÇÃO

AR a 25ºC, 101,3 kPa

(Psat,H2O a 25ºC = 3,1698 kPa) Pv=0  ar seco

Pv < 3,1698 kPa  ar não saturado

Pv > 3,1698 kPa  ar saturado

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Secagem - introdução

(9)

Psicometria

•Trata da determinação das propriedades de misturas de gás e vapor

• O sistema AR-VAPOR de água é o mais frequentemente encontrado

Mistura insaturada Quando a dada temperatura, é pressão parcial do vaporinferior à pressão de vapor do na mistura GV, a uma

líquido, à mesma temperatura

Mistura saturada Quando a pressão do vapor for igual à pressão parcial do

líquido

Mistura

supersaturada

Quando a umidade absoluta do gás for superior à correspondente na saturação – parte da umidade encontra-se na forma líquida

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Secagem - introdução

(10)

Temperatura de bulbo seco

Temperatura de bulbo úmido

Algumas definições

Richard E. Sonntag PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

(11)

Temperatura seca

É a temperatura de uma mistura G-V, obtida através da imersão de um termômetro, ou qualquer outro sensor de temperatura, no interior da mistura.

Temperatura úmida

• Entende-se por temperatura úmida a temperatura estacionária atingida por uma pequena quantidade de líquido, que se

evapora no interior uma grande quantidade de mistura G-V em escoamento.

• Se o gás tiver insaturado, algum líquido é evaporado para a corrente de gás, transportando com ele o seu calor latente de vaporização, tornando-se mais frio o sistema termômetro – algodão.

•Atingindo o seu estado estacionário, a temperatura mantém-se constante - TU

Temperatura do ponto de orvalho ou ponto de orvalho

É a temperatura à qual, por efeito do resfriamento, o vapor na mistura G-V começa a condensar

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Secagem - introdução

(12)

Umidade Relativa (UR)

É a razão entre a pressão parcial do vapor no ar pela pressão

de vapor da água à temperatura do ar

100

.

.

v p

P

P

R

U

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II Secagem - introdução

Algumas definições

É a razão entre a quantidade real de umidade no ar a uma dada

temperatura e a quantidade máxima que o ar pode conter

(13)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

(14)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

(15)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

(16)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

• Secagem é uma operação importante na fabricação de produtos cerâmicos

• Do ponto de vista industrial, a operação de secagem é uma das fases mais delicadas de todo o processo produtivo cerâmico

• A ocorrência de gradientes térmicos e de umidade, durante o processo de eliminação da água, dá lugar ao aparecimento de tensões mecânicas, susceptíveis de gerar defeitos nos produtos – deformações e fissuras

que os inutilizam, ou baixam os níveis de qualidade

• Igualmente, são importantes os aspectos econômicos relacionados com os custos energéticos de operação

(17)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Conclusão

Econômica

Secagem mais rápida possível

Técnica

Secagem rápida: retração diferencial –

produz trincamento e até fissuras

(18)

Produção da unidade

200 ton/dia de cerâmica vermelha para construção

Água a ser eliminada na secagem 48 ton/dia

Consumo do secador (água evaporada) 4184 kJ/kg (1000 kcal/kg)

Energia necessária 200,8 x 106 kJ/dia

Quantidade de gás natural (GN)

necessária, sabendo–se que 50% da necessidade seja recuperadas

2650 normal m3

Preço do normal m3 R$ ????

Custo R$ ????

Custos de secagem – um exemplo

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

(19)

Secagem de placas

Secagem de pratos, travessas, tigelas e peças assemelhadas

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Defeitos frequentes na secagem - exemplos

(20)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Processos de

transferências

na operação de secagem

Tipos T C

 Condução

 Convecção

 Radiação

Em cerâmica, maioria dos processos de secagem utiliza a convecção

O processo de transferência mais lento controla a velocidade de secagem

(21)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Processos de

transferências

na operação de secagem

Secagem

Convecção:

• presença de um fluido (ar, Ar, etc)

• Coeficiente pelicular de transferência de calor

• Área

Condução:

• contato direto entre as fontes quente e a fria

• Área

Radiação:

• fonte e receptor – sem intervenção do meio

• Emissividade – absorvidade

(22)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Processos de

transferências

na operação de secagem

Secagem





z

T

y

T

x

T

kA

Q

cd cd

Q

c

h

c

A

c

T

1

T

s

• Qcd, Qc, Qr são as velocidades de transferência de calor por condução, convecção e radiação • gradientes de temperatura nas direções x,y e z

• Ts é a temperatura superficial do corpo

• T1 é a temperatura do meio gasoso entre as fontes quente e fria

•T2 é a temperatura da fonte emissora de radiação (parede ou meio gasoso) • k é a condutividade térmica do material do produto

• hc é o coeficiente de transferência de calor por convecção • ε coeficiente de emissão da superfície do produto à Ts

• s coeficiente de absorção da superfície do produto, para radiação incidente, emitida pela vizinhança à T2

•  é a constante de Stefan Boltzmann

(23)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Secagem por convecção

 Rendimento térmico total da operação de secagem por convecção  60%

Ar quente

Secagem

Eleva a temperatura do sólido

Transforma o líquido em vapor

Calor cedido ao equipamento de transporte do produto

(24)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

A velocidade de secagem por convecção depende:

1 – Fatores externos

Temperatura

• Umidade relativa do ar

• Velocidade de circulação do ar • Área da superfície exposta • Pressão total

2 – Fatores internos

• Natureza física da peça

• Estrutura da peça • Teor de umidade • Temperatura

• Espessura da peça

Secagem

(25)

F ato r de v el oc ida de

Velocidade de evaporação da água em superfície livre

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

v p

E evaporação

K

P

P

V

KE é a constante de

evaporação que depende das condições de fluxo de ar

Secagem

(26)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Secagem – Umidade dos sólidos

(27)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Secagem – Umidade dos sólidos

Umidade dos sólido

100

(%)

u s u

m

m

m

U

W

W

X

1

X é o teor de umidade

W é a massa de água no sólido úmido

kg de água/kg de sólido seco

200 ton/dia de cerâmica vermelha para

(28)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Secagem - mecanismos

Norton

Como

a

água

pode

estar

distribuída

no

processamento cerâmico?

• água de hidratação

(cristalização)

• água de suspensão (

deve ser removida antes ou durante a

conformação

)

• água interpartículas

• água dos poros

(29)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Secagem - mecanismos

Norton

Água interpartículas ou intercamadas

(água livre aparece mesmo depois de uma filtração, espessamento, absorção por moldes, etc – espessura de ordem de 50 nm)

• a retirada dessa água promove retração da peça

Água nos poros

• está nos interstícios entre as partículas

• a remoção dessa água promove pequena ou quase nenhuma retração

(30)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Secagem – Umidade dos sólidos

(31)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Secagem – Umidade dos sólidos

Como a umidade está em um SÓLIDO?

Umidade ligada

Pressão de vapor da umidade retida no

sólido, a determinada temperatura, for

inferior a pressão do vapor do líquido puro, à

mesma temperatura

Umidade não ligada

(32)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Secagem – Umidade dos sólidos

Classificação dos sólidos para efeito de secagem

sólidos porosos não higroscópicos

Areia, minerais britados, partículas de polímeros e alguns

cerâmicos

Critérios

de definição

• volume de poros claramente reconhecível, que está cheio de líquido quando o sólido está

completamente saturado, e cheio de ar quando o sólido se encontra completamente seco

• umidade fisicamente ligada desprezível, isto é, o sólido não é higroscópico

(33)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Secagem – Umidade dos sólidos

Classificação dos sólidos para efeito de secagem

sólidos porosos higroscópicos

Argilas, peneiras moleculares, madeiras, têxteis, etc.

existe um espaço de poros claramente

reconhecidos

• existe uma grande quantidade de umidade

fisicamente ligada

• ocorre retração nas etapas iniciais de

secagem

(34)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Secagem – Umidade dos sólidos

Classificação dos sólidos para efeito de secagem

sólidos coloidais não porosos

Sabões, gomas, alguns polímeros (ex: nylon) e vários

produtos alimentícios

• não existe qualquer espaço de poros

• todo líquido se encontra fisicamente ligado

Esse tipo não se aplica às cerâmicas

Critérios

(35)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Isotermas de sorção-desorção e

entalpia de ligação

(36)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Secagem – Umidade dos sólidos

Curvas de equilíbrio (desorção) entre o ar úmido e alguns sólidos, a 25ºC (Fonte Fonseca)

(37)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Secagem – Umidade dos sólidos

Isotermas de sorção-desorção

• as isotermas de sorção-desorção são válidas para temperaturas particulares Região A: monomolecular Região C: multimolecular Região B: intermediária • caulim (6) – baixa higroscopicidade • tabaco (7) – alta higroscopicidade • se a pressão parcial é próxima de zero a umidade de equilíbrio no sólido é próxima de zero A saturação do ar aumenta muito: • aumento da condensação capilar. • expansão do sólido

(38)

Histerese de sorção-desorção (umidificação-desumidificação)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Secagem – Umidade dos sólidos

(39)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Secagem – Umidade dos sólidos

Entalpia de ligação da umidade ao sólido

(40)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

(41)

Variação da viscosidade da água com a temperatura PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

P

d

C

C

K

dt

dV

1

2

Movimento da umidade através de um meio poroso com um gradiente de umidade (C1-C2)/d

Secagem - mecanismos

Velocidade de escoamento

(42)
(43)

Velocidade de perda de água na secagem da argila úmida

Fases na secagem de uma argila úmida

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Secagem - mecanismos

(44)

Representação da Velocidade de Secagem em função da Umidade média do produto, para condições externas constantes

AB – regime transitório

• se estabelece quando o sólido é posto com o gás de secagem

• depende das condições do sólido e do gás de secagem

BC – superfície de secagem saturada de

líquido

• não depende das características do sólido e sim da superfície

• tem temperatura constante • ponto C – umidade crítica CD – velocidade de eliminação de líquido diminui

• Acontece quando a velocidade de eliminação de líquido à superfície for superior a do movimento do líquido para a superfície

• a secagem depende das características do sólido

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

(45)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Secagem - mecanismos

Representação da Velocidade de Secagem em função da Umidade média do produto, para condições externas constantes

Representação da variação da Umidade média do produto em função do tempo, para condições externas constantes

(46)

Retração de peças cerâmicas durante a secagem

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

(47)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

(48)
(49)

A evolução da retração linear de secagem de

massas argilosas em função da perda de água de

conformação é representada por meio da chamada

curva de Bigot.

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Retração de peças cerâmicas durante a secagem

(50)

A umidade crítica

depende da estrutura

interna do corpo cerâmico

• granulometria (para uma

mesma composição

mineralógica, a Umidade

Crítica será tanto menor quanto mais fino for o sistema)

• natureza mineralógica dos componentes da massa

cerâmica

• morfologia das partículas • método de preparação (colagem, extrusão, etc) Secagem - mecanismos

M.O.E. Schwartz,

(51)

Secagem - mecanismos

Curvas de Bigot para duas massas cerâmicas argilosas - Fonseca

(52)

Secagem - mecanismos PROCESSAMENTO DE MATERIAIS CERÂMICOS

(53)

Secagem - mecanismos

17/8/16

(54)

Secagem - mecanismos PROCESSAMENTO DE MATERIAIS CERÂMICOS

Secagem: temperatura de 65 ± 5 °C

a cada 40 minutos todas as peças foram medidas e

pesadas até que estabilizassem as medidas para a

realização da curva de Bigot.

sinterizadas em forno mufla elétrico, controlador de

(55)
(56)
(57)

Secagem - mecanismos PROCESSAMENTO DE MATERIAIS CERÂMICOS

(58)

Secagem - mecanismos PROCESSAMENTO DE MATERIAIS CERÂMICOS

(59)

Curva de secagem característica

• Quando se utilizam diversas condições para secar um mesmo material, as

curvas de secagem são geometricamente similares.

• Se essas curvas forem normalizadas, a respeito da velocidade inicial de secagem e da umidade crítica média, então todas elas se aproximam de uma

(60)

Curva de secagem característica de uma argila plástica

Vsec. é a velocidade de secagem por unidade de área

Vsec.inicial é a velocidade inicial de secagem

f é a velocidade de secagem característica

X é a umidade média

Xcr é a umidade média crítica

Xeq. é a umidade de equilíbrio

é a umidade característica

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Curva de secagem característica

(61)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Curva de secagem característica

• se o comportamento do sólido na secagem é descrito pela curva

característica, as suas propriedades devem satisfazer aos seguintes critérios: 1. A umidade crítica Xcr é invariante e independente da umidade inicial;

2. Todas as curvas de secagem de um determinado sólido são geometricamente similares, de modo que a curva característica seja única e independente das condições externas.

Esses critérios são restritivos, sendo quase impossível

satisfazê-los numa gama larga de condições.

(62)

Condições externas e internas de secagem

(63)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Condições externas e internas de secagem

1. Condições externas de secagem

• condições que não se relacionam com a estrutura do sólido a secar. -Temperatura

- Umidade relativa do ar

As Condições Externas de Secagem são particularmente importantes nas etapas iniciais de secagem – remoção da umidade livre

Durante a remoção da umidade – estabelece elevado gradiente de umidade entre o interior e a superfície do sólido – aparecimento de tensões que podem causar a fissuração e a deformação dos produtos

A velocidade de secagem deve ser convenientemente ajustada, diminuindo a velocidade de evaporação da superficial

(64)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Condições externas e internas de secagem

(65)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Condições externas e internas de secagem

2. Condições internas de secagem

características do sólido influencia a cinética da secagem

dos produtos cerâmicos

transferência de calor para o sólido úmido

gradiente de temperatura no sólido

migração da umidade do interior para a superfície do sólido

mecanismos de:

• Difusão

• Escoamento capilar

• Pressões internas – retração associada à secagem O

conhecimento do movimento interno da umidade é muito

(66)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Condições externas e internas de secagem

2. Condições internas de secagem

• Secagem é um processo complexo que envolve a transferência de calor e massa

• Para projetar, otimizar e controlar o funcionamento dos secadores, é necessário recorrer a modelos para descrever o processo de secagem –

muito trabalho de pesquisa – melhorar o empirismo

• difusividade efetiva da umidade; • condutividade térmica efetiva;

• coeficientes peliculares de transferência de calor e massa; • constante de secagem;

• conteúdo de umidade no equilíbrio

(67)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Condições externas e internas de secagem

2. Condições internas de secagem

difusividade efetiva da umidade

e

condutividade térmica efetiva

relacionadas

com

a

transferência de massa e

calor no interior do sólido

coeficientes peliculares de

transferência de calor e massa

relacionadas

com

a

(68)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Condições externas e internas de secagem

2. Condições internas de secagem

difusividade efetiva da umidade

Efeito da umidade e da temperatura na difusividade da umidade em um tijolo de argila – Fonte: Fonseca

X

D

t

X

2

D é a difusividade efetiva (m2/s)

X é a umidade do sólido (kg/kg de sólido seco) t é o tempo (s)

é o operador laplaceano2

2ª Lei de Fick

Tabelas mostram valores de difusividade para vários materiais

D = D0 exp.(-E/RT) a X a T X X T T D T X D              0 0 0 ) , ( • Difusão molecular • Escoamento capilar • Escoamento de Knudsen • Difusão superficial

(69)
(70)

O escoamento de gases pode ser

classificado em três regimes distintos:

Viscoso, Molecular e Intermediário

.

Como há diferentes comportamentos do

gás em cada regime, calculamos a condutância e

os fluxos moleculares com relações específicas

para cada regime.

(71)

Este escoamento ocorre quando a frequência

de colisões entre as moléculas do gás é muito

grande em comparação com a frequência de

colisões das moléculas com as paredes.

D



(72)

O escoamento é molecular quando,

λ >>D

ou seja, as colisões das moléculas são quase que

exclusivamente com as paredes do tubo e não

entre si.

(73)

Neste regime temos que,

λ ~ D

sendo a frequência das colisões das moléculas

com as paredes da mesma ordem que as

colisões molécula-molécula.

(74)

A distinção entre os regimes é feita

através do número de

Knudsen N

k

.

Quantificação do tipo de escoamento

(75)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Condições externas e internas de secagem

2. Condições internas de secagem

(76)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Condições externas e internas de secagem

2. Condições internas de secagem

- condutividade térmica efetiva

Efeito da geometria na condutividade térmica de materiais heterogêneos, usando modelos estruturais – Fonte: Fonseca

Condutividade térmica de um material mede a sua capacidade para conduzir calor. T C k t T p 2              Equação de Fourier         p C k  Difusividade térmica k é a condutividade térmica (kW/m.K)

(77)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Condições externas e internas de secagem

2. Condições internas de secagem

Coeficientes peliculares de transferência de calor e massa

Equação de Newton

Q = h

H

A (T

A

-T)

• Q velocidade de transferência de calor

• hH coeficiente superficial de transferência na interface gás-sólido • A área efetiva de transferência

(78)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Condições externas e internas de secagem

2. Condições internas de secagem

Coeficientes peliculares de transferência de calor e massa

Coeficiente de transferência de calor em função da velocidade do ar para alguns tipos de secadores

(79)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Condições externas e internas de secagem

2. Condições internas de secagem

Coeficientes peliculares de transferência de calor e massa

Coeficiente de transferência de massa em função da velocidade do ar para alguns tipos de secadores

(80)

constante de secagem

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

2. Condições internas de secagem

X

X

K

dt

dX

2

L

D

K

Para placas

X é a umidade média do material X* é a umidade de equilíbrio

t é o tempo

D é a difusividade

L é espessura da placa

K é muito importante para efeito de

(81)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Resumo

Velocidade de secagem • difusividade efetiva da umidade

- condutividade térmica efetiva - constante de secagem

- conteúdo de umidade no equilíbrio

- temperatura

- umidade relativa do ar - forma física do sólido

• sólido com elevada densidade aparente

• baixa porosidade • poros pequenos

A velocidade de secagem deixa de ser dependente de e passa a ser mais dependente da difusão

q

(82)

Exemplos de secadores

(83)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Sistemas de secagem - equipamentos industriais de secagem cerâmica

tipo de produto

-

secadores para produtos cerâmicos

estruturais (barro vermelho, por exemplo)

-

secadores para pavimentos e revestimentos

- secadores de louça

-

etc

• leva em conta

-

quantidade de produtos

- forma

quanto ao fluxo

:

-

contínuos

(84)
(85)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

(86)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Sistemas de secagem

Secador a vagonetas duplos: (A) duto de entrada do ar, (B) duto de exaustão do ar, com

registro, (C) ventilador de hélice com inclinação ajustável de 1 a 15 HP, (D) motor do ventilador, (e) aquecedores aletados, (F) câmara de vento, (G) bocais ajustáveis para os jatos de ar, (H) vagonetas de bandejas, (J) chicanas de reversão – Perry.

Ar

(87)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Sistemas de secagem – fornos contínuos

• Peças úmidas e frias contatam o ar com umidade relativa elevada e baixa temperatura

• Baixas velocidades de secagem

(88)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Sistemas de secagem – fornos contínuos

• Ar seco com temperatura elevada contata diretamente com as peças frias e úmidas

(89)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

(90)

Fornos intermitentes a gás

(91)

Dimensionamento de secadores

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Questões básicas do dimensionamento: Quanto tempo durará a secagem ?

Quais as dimensões do secador ?

Qual o consumo energético no processo ?

(92)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

3 situações distintas:

1. Necessidade de selecionar o tipo e tamanho de secador para secar determinado produto e de otimizar os custos de investimento e de operação

2. Necessidade de conhecer as condições de funcionamento de um secador em operação, ou avaliar a sua capacidade para tratamento de um novo produto

3. Necessidade de conhecer e otimizar as condições de funcionamento de um secador em operação

experiência industrial – trabalhos experimentais – novas tecnologias

Ferramentas:

Ferramentas: Idem a 1, mas para um determinado tipo de secador

Ferramentas: É mais frequente – experiência e responsabilidade do operador

na condução do processo fabril

(93)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II

Para calcular um secador precisa-se fazer balanços de massa e de energia que permite conhecer e otimizar os consumos energéticos associados ao funcionamento das instalações de secagem.

(94)

PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS II Processo básicos de cálculo na secagem

Variáveis envolvidas no funcionamento de um secador - Fonseca

fluxo mássico de gás seco temperatura do ar seco tem pe ratu ra do ar úm ido umidade do sólido

fluxo mássico de sólido seco temperatura do material umidade absoluta do gás um ida de do s ól ido tem pe ratu ra do m ate ri al um idade abs oluta do g ás tempo de residência massa do sólido seco

(95)
(96)

Referências

Documentos relacionados

Triagem da infecção pelo HCV por meio de testes rápidos em indivíduos maiores de 18 meses.. Fonte: Manual Técnico para o Diagnóstico das

De maneira geral, o apoio, a valorização e os investimentos são os fatores que mais contribuem para o crescimento e desenvolvimento do paradesporto nacional,

Capitalismo Sindical” e consiste basicamente em dizer que processos políticos podem ter o seu princípio alterado em detrimento de uma outra classe social. No caso das Primaveras

Dans le but de proposer une organisation didactique de l’expérience de recevoir le diagnostic médical, soutenue par notre expérience dans le domaine de l’annonce et prenant en

Tabela 3 - Duração do ciclo após a germinação, produtividade, eficiência no uso da água em cenários climáticos futuros RCP4.5 para o milho semeado em 10 de outubro.. Já para

Segundo Brown (2004), apoiado principalmente no trabalho de Warren e Nisbet (1999), é possível conceber que os indivíduos, quer sejam professores ou estudantes, geralmente

Como prenuncia o próprio título do texto, O pensamento cria, embora fique evidente que aí se trata da relação entre música e artes visuais, não deixamos de notar que o foco

(a) uma das formas para compatibilizar direitos consagrados na Constituição Federal de 1988 diretamente relacionados com a dignidade da pessoa humana – como o respeito à vida privada