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Liderança e desenvolvimento de equipes

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Academic year: 2021

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Liderança e desenvolvimento

de equipes

Unidade 01

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Unidade 1 | Introdução

Esta unidade aborda os fundamentos de grupos e de equipes, apresentando, para seu conhecimento, conceito, tipos, características, bem como a formação e comportamento deles. Iremos, então, desvendar como podemos fazer uso desses conhecimentos para alcançar os objetivos para os quais o grupo ou a equipe foi criado, fazendo uso de mecanismos como comunicação e processo de tomada de decisões.

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Unidade 1 | Objetivos

Discernir sobre o conceito e as características de grupos e equipes, bem como sua formação, comparando as definições dos principais autores da área de gestão;

Analisar o comportamento de um grupo, compreendendo seus fundamentos;

Diferenciar os tipos de grupos e de equipes, considerando primários, secundários, formais, informais, multifatoriais ou multifuncionais, virtuais, autogerenciados, temporários e equipes de resolução de problemas;

Formar equipes eficazes, observando seu contexto, composição, projeto e

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Introdução aos grupos e equipes: do

conceito à formação

Em linhas gerais, as definições atribuídas a um grupo envolvem os seguintes termos: conjunto de pessoas; interação; compartilhamento de valores, crenças; identidade; objetivos comuns.

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Nesse sentido, podemos assim definir que grupo é o conjunto de dois ou mais indivíduos interdependentes e interativos que se juntam visando à obtenção de um determinado objetivo, possuindo identidade (originada do compartilhamento de valores, crenças) e cujo desempenho é igual à somatória das contribuições individuais.

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No que tange a equipes, para fins deste material, as definimos como conjunto de pessoas que atuam com responsabilidade mútua e que têm habilidades complementares. Uma equipe gera sinergia positiva por meio do esforço coordenado. Nesse caso, os esforços individuais resultam em um nível de desempenho maior do que a soma das contribuições individuais.

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Formação dos grupos e equipes

Na literatura sobre comportamento organizacional, encontramos alguns modelos que buscam elucidar o desenvolvimento dos grupos, dentre eles destacamos, para fins de aprendizado, o modelo de cinco estágios.

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FORMAÇÃO: caracterizada por uma grande dose de incerteza sobre os propósitos do grupo, sua estrutura e liderança. Os membros estão “reconhecendo o terreno” para descobrir quais comportamentos são aceitáveis no grupo.

TORMENTA: é aquele estágio dos conflitos

dentro do grupo. Os membros aceitam a existência do grupo, mas resistem aos limites

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NORMATIZAÇÃO: o terceiro estágio é aquele em que se desenvolvem os relacionamentos mais próximos e o grupo passa a demonstrar coesão. Existe agora um forte sentido de identidade coletiva e de camaradagem.

DESEMPENHO: o quarto estágio é o do

desempenho. A estrutura, nesse momento, é totalmente funcional e aceita. A energia do grupo transferiu-se do esforço voltado ao conhecimento e à compreensão mútuos de seus membros para o desempenho da tarefa que deve ser realizada.

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INTERRUPÇÃO: estágio final do desenvolvimento para os grupos temporários, caracterizado por uma preocupação maior com a conclusão das atividades do que com o desempenho para realizar a tarefa.

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Fundamentos do comportamento de grupos

Existe um outro modelo que descreve de forma alternativa o desenvolvimento dos grupos quando eles se caracterizam como temporários. Isso porque esses grupos, na prática, aparentam não seguir o modelo dos cinco estágios.

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Um grupo temporário é aquele formado para a execução de tarefas com prazos definidos, tendo, portanto, um prazo de existência rigidamente definido.

Mas, se os grupos temporários não seguem o modelo de cinco estágios, como podemos explicar seu comportamento de formação e de desenvolvimento? O desenvolvimento dos grupos temporários pode ser entendido por meio do modelo de equilíbrio pontuado.

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Estrutura do grupo, elementos e variáveis

Além de permanentes ou temporários, os grupos também podem ser dos seguintes tipos: formais, informais, de referência, de trabalho, de comando, de tarefa, de interesse e de amizade. Embora possam ser de diferentes tipos, os grupos apresentam elementos estruturantes comuns, que podem se apresentar de várias formas, concedendo a eles as suas diferenças.

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A respeito da estrutura dos grupos e desses elementos/variáveis, asseveram Robbins, Judge e Sobral (2010, p. 268): Os grupos de trabalho não são multidões desorganizadas. Eles possuem uma estrutura que modela o comportamento de seus membros e ajuda a explicar e a prever o comportamento deles, bem como o desempenho do grupo em si. Entre essas variáveis estruturais estão os papéis, as normas, o status, o tamanho do grupo e sua coesão.

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O comportamento de um grupo é o reflexo da combinação dessas variáveis que correspondem aos elementos da sua estrutura (papel, normas, status, tamanho e coesão).

Podemos concluir que o comportamento de um grupo pode ser analisado pela forma como as decisões são tomadas por seus membros.

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Tipos de equipes

Grupo é um o conjunto de dois ou mais indivíduos interdependentes e interativos que se juntam visando à obtenção de um determinado objetivo, possuindo identidade (originada do compartilhamento de valores, crenças) e cujo o desempenho é igual à somatória das contribuições individuais.

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Conforme asseveram Sobral e Perci (2008), os grupos podem ser formais e informais. O grupo formal estrutura-se em torno de tarefas específicas, com base em determinada distribuição de autoridades e responsabilidades.

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No contexto das organizações, os grupos formais recebem várias denominações, por exemplo: comissão, comitê, conselho, entre outros. Em suma, esses grupos são de natureza mais permanente, criados para lidar com problemas e decisões do dia a dia das organizações. Dentro dessa classificação de grupo formal e informal enquadram-se os grupos de comando e os grupos de referência.

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Tipos de equipes

Uma equipe é o conjunto de pessoas que atuam com responsabilidade mútua e têm habilidades complementares, que geram sinergia positiva por meio do esforço coordenado, e os esforços individuais resultam em um nível de desempenho maior do que a soma das contribuições individuais.

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Papel da equipe:

compartilha o papel de líder ou há

rotação desse papel;

responsabilidade individual e mútua

(responsáveis um pelo outro);

produtos de trabalho coletivos;

reuniões encorajam a discussão aberta e

a solução de problemas;

eficácia medida diretamente ao avaliar o trabalho coletivo;

discute, decide e compartilha o trabalho.

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As equipes podem ser formais, de solução de problemas, autogerenciadas, multifuncionais, virtuais e globais. Equipes formais são criadas pela organização como parte da sua estrutura formal. Já a equipe de solução de problemas é caracterizada por ser composta tipicamente por cinco a doze funcionários horistas do mesmo departamento que se reúnem para discutir maneiras de melhorar a qualidade, a eficiência e o ambiente de trabalho.

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No que tange às equipes autogerenciadas, elas consistem de cinco a vinte trabalhadores com múltiplas qualificações e que se revezam nas tarefas para produzir um produto ou serviço completo, e que, muitas vezes, são supervisionadas por um membro eleito.

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Por sua vez, as equipes multifuncionais se destacam por consistirem em um grupo de funcionários do mesmo nível hierárquico, mas de diferentes setores da empresa, que se juntam para cumprir uma tarefa. Por fim, as equipes virtuais têm como principal característica o uso de tecnologias para propiciar o desenvolvimento de suas atividades.

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Formação de equipes eficazes

Muitas pesquisas buscam elucidar quais são as principais características de equipes concebidas como eficazes. A esse respeito, Robbins, Judge e Sobral (2010) dizem que podemos organizar os componentes básicos das equipes eficazes em três categorias. A primeira delas se refere aos recursos e a outras influências contextuais. A segunda diz respeito à composição da equipe.

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O contexto é o resultado da combinação de fatores que influenciam o desempenho das equipes. Podemos destacar, nesse sentido, quatro fatores que compõem o contexto das equipes eficazes: recursos adequados, liderança e estrutura, clima de confiança e sistema de avaliação e recompensas.

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Composição das equipes

De certo que as equipes, assim como os grupos, são compostas por pessoas, contudo a composição de uma equipe, de forma mais detalhada, envolve as variáveis relacionadas a quem deve integrá-las.

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Os componentes básicos das equipes eficazes está em três categorias. A primeira delas se refere aos recursos e a outras influências contextuais. A segunda diz respeito à composição da equipe. E a terceira às variáveis do processo que refletem o que acontece na equipe de modo a influenciar sua eficácia.

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Podemos concluir que as capacidades dos membros de uma equipe determinam a eficiência dela. Mas que capacidades são essas? Segundo Robbins, Judge e Sobral (2010), as equipes precisam de três tipos de capacidades: técnicas (conhecimentos técnicos), resolução de problemas e tomada de decisões e ouvir, dar feedback (habilidades interpessoais).

Quanto à personalidade dos membros, ela influencia no comportamento do

indivíduo e do grupo.

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Referências

ANTÔNIO, J. Diferença entre grupo e equipe. Disponível em: https://bit.ly/3iavReV. Acesso em: 13 jan. 2020.

CASADO, T. O indivíduo e o grupo: a chave do desenvolvimento. In: FLEURY, Maria Tereza Leme et al. As pessoas na organização. Londrina: Editora Gente, 2002. p. 235-246.

CHIAVENATO, I. Comportamento organizacional. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. DAFT, R. L. Organizações: teoria e projetos. [S.l.]: Pioneira Thomson Leraning, 2005.

KATZENBACH, J. R.; SMITH, D. K. Equipes de alta performance – the discipline of teams: conceitos, princípios e técnicas para potencializar o desempenho das equipes. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

MOSCOVICI, F.. Equipes dão certo: a multiplicação do talento humano. São Paulo: Editora José Olympio, 1994. ROBBINS, S. P. Fundamentos do Comportamento Organizacional. São Paulo: Pearson, 2006.

ROBBINS, S. P. Comportamento Organizacional. 11. ed. Rio de Janeiro: Pearson, 2005.

ROBBINS, S.; JUDGE, T.; SOBRAL, F. Comportamento organizacional: teoria e prática no contexto brasileiro. Rio de Janeiro: Pearson Prentice Hall, 2010.

RODRIGUES, A. M. Dinâmica Grupal e o indivíduo no sistema de distribuição de privilégios na família. Cadernos de Pesquisa da Fundação Carlos Chagas, São Paulo, n. 37, maio 1981.

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Referências

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