• Nenhum resultado encontrado

O CONSTRUIR BOLETIM INFORMATIVO - ANO 08 - Nº 89/FEVEREIRO 2013

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "O CONSTRUIR BOLETIM INFORMATIVO - ANO 08 - Nº 89/FEVEREIRO 2013"

Copied!
12
0
0

Texto

(1)

O CONSTRUIR

BOLETIM INFORMATIVO - ANO 08 - Nº 89/FEVEREIRO 2013

SINDUSCON-PA

Sindicato da Indústria da Construção do Estado do Pará

Setran investe mais de R$ 600 milhões

em obras no Pará

(2)

DIRET

ORIA

EDIT

ORIAL

EDIT

ORIAL

SINDUSCON-PA

Sindicato da Indústria da Construção do Estado do Pará

DIRET

ORIA

O engenheiro civil Eduardo Carneiro, atual Secretário de Estado de Transportes, concedeu entrevista para O Construir e disse que o governo destinou verbas para pavimentação de rodovias estaduais. Foram cerca de R$ 600 milhões investidos em obras no Pará, como a rodovia da Perna Sul, do município de Acará. Já está em andamento a restauração da rodovia PA-287, de Conceição do Araguaia, e nos próximos meses, também a pavi-mentação da Alça Viária deve ser concluída.

Iniciamos as inscrições para os cursos e palestras de capacitação, oferecidos pela Central de Serviços do Sindicato da Indústria da Construção do Estado do Pará (Sinduscon/PA). Os interessados em participar das ati-vidades de qualificação e aperfeiçoamento podem obter mais informações em nosso site.

Outro ponto importante a ser destacado é a Campanha Construção Saudável que retorna a todo vapor. A segunda fase da campanha já está em andamento. Em breve, empresas vão poder oferecer aos seus colaborado-res, diretamente nos canteiros de obras, informações de como se prevenir de doenças como DTS, tabagismo e alcoolismo, patologias escolhidas para serem abordadas na segunda fase da campanha.

No Boletim Econômico deste mês, trazemos uma retrospectiva sobre os altos e baixos do IPCA. Já a Análise Jurídica tira dúvidas sobre questões relacionadas a legislação fiscal x carga tributária.

A Diretoria

USP desenvolvem concreto com o uso de materiais reciclados

Pesquisadores do Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU), do campus da Universidade de São Paulo em São Carlos (USP-São Carlos), desenvolveram um novo tipo de concreto formado por componentes reaproveitados. A mistura leva areia de fundição, utilizada em moldes nos processos de fundição de peças me-tálicas e que substitui 70% da areia normalmente utilizada, e escória de aciaria, resíduo da produção do aço que substitui totalmente o uso da pedra.

Além de reaproveitar os resíduos nocivos ao meio ambiente, que seriam des-cartados em aterros industriais específicos, a tecnologia proporciona a economia

Marcelo Gil Castelo Branco

Presidente

Fernando de Almeida Teixeira

Vice-Presidente

Manoel Pereira dos Santos Júnior

Diretor de Obras Públicas de Edificações

Luiz Pires Maia Júnior

Diretor Adjunto de Obras Públicas de Edificações

Lázaro Ferreira de Castro

Diretor de Obras Públicas Rodoviárias

Paulo Maurício Oliveira Sales

Diretor Adjunto de Obras Públicas Rodoviárias

Paulo Guilherme Cavalleiro de Macedo

Diretor de Obras Públicas de Saneamento e Urbanismo

Wagner Jaccoud Bitar

Diretor de Obras e Serviços da Iniciativa Privada

João Ricardo Domingues Lobo

Diretor de Indústria Imobiliária

Alex Dias Carvalho

Diretor Adjunto de Indústria Imobiliária

Fernando José Hoyos Bentes

Diretor de Segurança do Trabalho e Meio Ambiente

Luiz Carlos Corrêa de Oliveira

Diretor Adjunto de Segurança do Trabalho e Meio Ambiente

Paulo Henrique Domingues Lobo

Diretor de Materiais de Construção

Jorge Manoel Coutinho Ferreira

Diretor Adjunto de Materiais de Construção

Luiz Sérgio Campos Lisboa

Diretor de Economia e Estatística

Armando Câmara Uchôa Júnior

Diretor Adjunto de Economia e Estatística

Daniel de Oliveira Sobrinho

Diretor do Setor Elétrico

Oriovaldo Mateus

Diretor Regional Sul do Pará

SUPLenteS De DiRetORiA José Maria dos Reis Cardoso

1º Suplente

Álvaro Gomes Tandaya Neto

2° Suplente

Alexandre de Souza Coelho

3° Suplente

(3)

ACONTECEU

ACONTECEU

Em iniciativa inédita, a Caixa Econômica Federal realizou no dia 5 de fevereiro, uma reunião de negócios com os associados do Sindicato da Indústria da Cons-trução do Estado do Pará (Sinduscon/PA). O evento aconteceu no auditório Danilo Remor, da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa).

Na ocasião, foram apresentados o Portal de Com-pras da Caixa; os números das licitações realizadas em 2012; o planejamento de licitações para 2013 e a con-tratação de serviços comuns de engenharia por meio de pregão eletrônico.

Quem direcionou a reunião foi o coordenador Gil-son Nogueira de Souza, com o auxílio do gerente de fi lial Paulo Mariano da Ponte Souza, ambos da GI Lo-gística Belém/PA.

“Por oportuno, ressaltamos que objetivamos com a aludida reunião aumentar a quantidade de partici-pantes nas licitações da Caixa, assegurando, a um só

Caixa Econômica Federal realiza

reunião de negócios

tempo, maior economicidade e vantajosidade à adminis-tração. Bem como oportunizar a realização de negócios pelos associados, colimando, desse modo, o fi m consti-tucional a ser alcançado com as licitações”, assegurou Gilson Souza.

Para muitos, a reunião foi bastante proveitosa já que muitas dúvidas foram sanadas, durante mais de duas horas. Também foram feitas sugestões e críticas aos representantes da Caixa Econômica Federal.

Para o engenheiro Roberto Nemer, a iniciativa da Caixa é importante. Ele sugeriu ainda que o Sinduscon/ PA promova mais cursos e eventos voltados para as lici-tações. “Falta qualifi cação técnica para que as empresas locais atendam as exigências da Caixa”, afi rmou.

“Há essa necessidade de formação de licitantes. Falta um pouco mais de conhecimento jurídico, mas isso não é exclusividade da região Norte. Isso acontece com as construtoras de todo o país”, revelou Gilson Souza.

Membros do Sinduscon/PA participam de reunião de negócios promovido pela Caixa

(4)

Prevenir os trabalhadores do setor da construção civil de doenças como dengue, hanseníase e tuberculose. Esse é o foco da Campanha Construção Saudável, um trabalho educativo com a finalidade de informar o colaborador sobre os sintomas, controle e locais onde fazer tratamentos contra essas patologias, comuns em nossa região.

As palestras são realizadas desde 2011, ano em que a campanha foi idealizada pelo setor médico do Sindicato da Indústria da Construção do Estado do Pará (Sinduscon/PA). Atualmente, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (Sebrae) e Ministério Pú-blico do Estado do Pará (MPE), mais de cem canteiros de obras de 61 construtoras paraenses já receberam a Cam-panha Construção Saudável. Mais de seis mil trabalhadores foram orientados a como se prevenir dessas três doenças que podem ser facilmente identificadas.

Ao final das palestras, o público recebe cartilhas ilustra-das que contêm as informações didáticas sobre os sintomas, o tratamento e a prevenção da hanseníase, dengue e tuberculose, além de indicar onde encontrar tratamento no Pará.

Segunda fase do projeto - Coordenado pela médica

Kátia Regina Cordovil de Almeida, a Campanha Construção Saudável segue durante os próximos meses com a realiza-ção de palestras e a distribuirealiza-ção de cartilhas em novos can-teiros de obras, de várias empresas do setor.

Uma pesquisa feita pelo setor médico do Sinduscon/ PA com os participantes da campanha no ano passado de-tectou que as doenças que despertam maior interesse de colaboradores e parceiros são: alcoolismo, Doenças Sexu-almente Transmissíveis (DST) e tabagismo. Portanto, elas serão as patologias abordadas no segundo módulo da Cam-panha Construção Saudável.

O técnico de segurança Paulo Oliveira, da empresa

Campanha Construção

Saudável continua

Banner da campanha

Urbana Engenharia, participa da Campanha Construção Saudável. “O Sinduscon/PA sempre atendeu a gente com informações. As palestras são sempre muito produtivas. Es-sas informações são importantes, tanto para gente quanto para os colaboradores. Às vezes, achamos que sabemos de tudo, quando ainda temos muita coisa para aprender”, afirmou.

As palestras são gratuitas e agendadas de acordo com a disponibilidade das construtoras. A empresa inte-ressada em aderir à Campanha Construção Saudável, deve preencher uma ficha cadastral disponível no site do Sinduscon/PA (www.sindusconpa.org.br) e enviá-la ao sindicato para aprovação do cadastro.

CAMP

ANHA

CAMP

(5)

end.: ROD. PA-150 (ALÇA ViÁRiA) KM 2,5 S/n - MARitUBA/PA teL/FAX.: (91) 3184-8500 / 3184-8560

CHEQUE MORADIA

CHEQUE MORADIA

Treinamento das equipes do Programa Cheque Moradia

Setenta e três representantes de trinta e um órgãos públicos do Estado passaram por uma capaci-tação, na sede da Cohab. Esses servidores integram as equipes do Programa Cheque Moradia voltado para o funcionalismo estadual e são responsáveis pelo levantamento de demanda, vistorias e monta-gem de dossiês dos servidores públicos interessados no benefício e que se enquadram nos critérios do programa.

Segundo a Coordenadora do programa na Co-hab, Nágela Noronha, para que se reinicie a emissão de cheques ao funcionalismo público “foi solicitado que eles encaminhem a meta de atendimento de cada órgão para esse ano. Esses números devem ser apresentados durante todo o mês de março”, informou.

“Durante o treinamento, falamos também sobre a importância de promovermos a interiorização do programa, que hoje atinge servidores públicos ativos e inativos e para esse atendimento precisamos con-tar com a parceria das equipes instalada nos órgãos para atingirmos o maior número de funcionários pú-blicos, em todo o Estado”, complementa a coordena-dora do programa.

Hoje são 56 órgãos da administração direta e indireta conveniados ao programa, criado em 2003, com caráter social a fim de possibilitar aos funcioná-rios públicos, com renda até três saláfuncioná-rios mínimos, construir, ampliar e/ou reformar suas casas, ficando a contratação e pagamento da mão de obra sob a responsabilidade do beneficiário. Em seguida, o pro-grama se estendeu às 12 meso regiões do Estado para atendimento de inativos e de famílias em

situa-Cohab treina equipes para Programa

Cheque Moradia

ção de risco social ou miséria. Em 2011, por meio do decreto 173, o governador Simão Jatene priorizou o atendimento de pessoas com deficiência.

A Cohab trabalha com a meta de emissão de 5 mil Cheques Moradia para o ano de 2013. No ano passado foram beneficiadas 3.495 famílias com o programa, com recursos investidos na ordem de R$ 27.576.350,00.

(6)

O Construir traz uma conversa com o Secretário de Estado de Transportes, o engenheiro civil Eduardo Carnei-ro. Investimentos na segunda etapa de obras na Alça Viá-ria, construção de novos aeródromos, pontes e pavimenta-ção de estradas são alguns dos tópicos abordados nesta entrevista exclusiva para o Sinduscon-PA.

O governo destinou verbas para pavimentação de rodovias estaduais? Quais trechos estão previstos para serem pavimentados nos próximos meses?

O total destes investimentos em pavimentação é da ordem de R$ 605 milhões, divididos em algumas rodovias como:

– Pavimentação da Estrada do Bambu, como é co-nhecido na região esse trecho da PA-449, que liga a cidade de Floresta do Araguaia a rodovia BR-155 e tem a exten-são de 44 km. As pontes de concreto já estão prontas.

– As obras de recuperação da pavimentação da ro-dovia PA-287 no trecho Conceição do Araguaia e Reden-ção numa extensão de 100 km já estão bastante adiantadas. Esta rodovia de suma importância para o extremo sul do Pará estava deteriorada. A Setran já recuperou a ponte sobre o rio Arraias e agora está iniciando a duplicação da mesma.

– A rodovia PA-279 está sendo pavimentada no tre-cho Rio Carapanã que fica no município de Tucumã até São Félix do Xingu, numa extensão de 52 km. Nesta mes-ma rodovia, a Setran já recuperou o asfalto desde a cidade de Xinguara, passando por Água Azul do Norte e Ourilân-dia do Norte, um trecho de 146 km.

– Pavimentação da rodovia PA-124 no trecho Garra-fão do Norte / Nova Esperança do Piriá numa extensão de 43,50 km. Esta rodovia era apenas uma vicinal estreita. A Setran refez o traçado eliminando as curvas e as ladeiras

perigosas.

– A mais importante rodovia estadual que liga Mojú a Marabá, a PA-150, está recebendo obras de revitalização no trecho de Goianésia até Morada Nova, numa extensão de 164 km.

– No arquipélago do Marajó, a Setran está com ser-viços de pavimentação da rodovia PA-154 desde a Vila União próximo do porto de Camará até Cachoeira do Arari, numa extensão de 53 km.

– Na região nordeste do Estado, a Setran está fa-zendo a pavimentação da rodovia PA-127 no trecho da BR-316, abrangendo Igarapé Açu e chegando a Maracanã, numa extensão de 75,70 km.

– Na Calha Norte, a Setran está pavimentando a ro-dovia PA-255 no trecho do Rio Amazonas passando pela Vila Murumuru até Monte Alegre, numa extensão de 86 km.

Quais são as principais benfeitorias que serão realizadas nas obras de recuperação da Alça Viária?

A secretaria de estado de transportes está realizan-do a segunda etapa de revitalização da Alça Rorealizan-doviária, que liga a região metropolitana de Belém à malha rodoviária do Sul e sudeste do estado. Já foram recuperados e sinaliza-dos os primeiros 33 km e as frentes de serviços avançam para recuperar toda rodovia, que tem 69 km de extensão.

Entre as principais obras na Alça Viária, estão: res-tauração de todo o pavimento e pavimentação em CBUQ – Concreto Betuminoso Usinado a Quente, com espessura de 10 cm na pista de rolamento que tem 7m de largura e 5cm nos acostamentos, que tem 2,50m de cada lado. Os primeiros 33 km da Alça Viária já foram concluídos e os 36 km restantes estão em execução com conclusão prevista para agosto de 2013.

Secretário de Estado de Transportes fala

sobre investimentos no Pará

MA

TÉRIA DE CAP

A

MA

TÉRIA DE CAP

A

(7)

MA

TÉRIA DE CAP

A

MA

TÉRIA DE CAP

A

Secretário de Estado de Transportes, o engenheiro civil Eduardo Carneiro

A Setran em parceria com a Sefa pretende im-plantar balanças de controle de cargas na rodovia para evitar que carretas, caçambas e outros veículos trafe-guem com excesso de peso que reduzem a vida útil da rodovia.

O governo anunciou investimentos na constru-ção de 81 pontes no estado. O projeto já está sendo executado?

O programa anunciado pelo governador Simão Jatene que já está sendo executado pela Setran e visa substituir as pontes de madeira por pontes definitivas de concreto. O investimento de aproximadamente R$ 147 milhões em construção de pontes, localizadas em rodovias de diversas regiões do estado que irão per-mitir melhorias no tráfego, principalmente no que diz respeito ao escoamento das produções e desenvolvi-mento do turismo nas diversas regiões.

Existe algum projeto de longo prazo para o sistema viário do estado, inclusive hidrovias e fer-rovias?

Os projetos das hidrovias e ferrovias até hoje não se concretizaram, mas quem sabe daqui a alguns anos estes modais de transporte poderão ser pensados com mais rigor haja visto que no Brasil o modal rodoviário representa 85 % do total dos modais utilizados.

e sobre os aeródromos que serão constru-ídos em regiões como Marajó, Xingu e Araguaia, quando as obras devem começar?

O governo do estado está investindo aproxima-damente R$ 55 milhões para construção e melhora-mentos de 23 aeródromos, distribuídos em sete regi-ões de integração, com destaque a região do Marajó onde serão construídos dez aeródromos, com início das obras previsto para outubro de 2013. São eles:

Região do Araguaia ( 4 ) – Cumaru do Norte, Floresta

do Araguaia, Santa Maria das Barreiras e São Geraldo do Araguaia.

Região do Baixo Amazonas ( 1 ) – Curuá

Região do Carajás ( 1 ) – Bom Jesus do Tocantins Região do Rio Capim ( 1 ) – Tomé Açu

Região do tocantins ( 2 ) – Cametá, Oeiras do Pará Região do Xingu ( 4 ) – Anapu, Medicilândia, Pacajá e

Senador José Porfírio

Região do Marajó ( 10 ) – Afuá, Bagre, Cachoeira do Arari,

Chaves, Curralinho, Muaná, Ponta de Pedras, Portel, Santa Cruz do Arari e São Sebastião da Boa Vista.

(8)

CURSOS

CURSOS

De 11 a 15 de março, o Sindicato da Indústria da Construção do Estado do Pará (Sinduscon/PA), promove o curso “Técnicas em Gestão do Almoxarifado na Cons-trução Civil”. O curso será ministrado pelo engenheiro ci-vil Willy Castelo Branco Romano, de 18 até às 22 horas. Este é o primeiro da extensa agenda de cursos, seminários e palestras que estão sendo planejados pela equipe do setor de capacitação do Sinduscon/PA. O en-genheiro Willy Castelo explicou que um dos focos do cur-so “Técnicas em Gestão do Almoxarifado na Construção Civil” é a organização. “Um dos módulos é a gestão de materiais. Os colaboradores vão aprender como se fazer uma boa gestão de materiais, ou seja, vão aprender a fa-zer a otimização, economia, estocagem, além do recebi-mento, armazenamento e controle de maneira adequada de materiais de construção”.

Mestre de obras há dois anos, Nielson Pereira Nas-cimento, 32, mora na Cidade Nova 6, em Ananindeua, mas faz questão de mesmo após um dia cansativo de trabalho, participar dos cursos de qualificação ofertados pelo Sinduscon/PA, em Belém. Ele já fez três cursos de aperfeiçoamento e já está na expectativa para os cursos do mês de março. “Eu busco saber o que realmente o mercado precisa. Sempre quando posso, entro no site do Sinduscon/PA para ficar por dentro dos cursos e garantir a minha inscrição”.

Willy Castelo revelou que a interação dos alunos no período do curso é intensa. “Percebo que há pessoas com perfis variados. Há profissionais com idades entre 18 e 70 anos. Eu estimulo os questionamentos deles. Sempre digo que não existe verdade absoluta. Muitos são mestres de obras, operários, outros são proprietários de construtoras. Eles acabam fazendo network”, afirmou

Sinduscon/PA inicia agenda de cursos

de capacitação

o engenheiro, que é formado pela Universidade Federal de Fortaleza, com pós-graduação em Gestão Empresarial.

De acordo com o engenheiro, os cursos ofertados pelo Sinduscon/PA, comparados com os sindicatos de outros es-tados, são muito mais em conta. Outro ponto destacado é a validade e garantia dos cursos, que possuem cargas ho-rárias de acordo com os padrões exigidos no mercado da construção civil.

(9)

ANÁLISE JURÍDICA

ANÁLISE JURÍDICA

É inegável que, para que uma sociedade seja organizada, há necessidade de um Estado Democrático de Direito. Para que ele seja fortale-cido, é necessário que os cidadãos paguem tribu-tos para fazer frente às despesas públicas neces-sárias à sua manutenção.

Na CF/88, dentre os poderes que lhe são con-cedidos, está o “Poder Impositivo de Tributação”, de modo que, para evitar arbitrariedades e abusos do fi sco, a Constituição de 88 inseriu normas relativas às Limitações de Tributar, elencadas no Título VI, Capítulo I, Seção II, nos artigos 150 a 152.

Portanto, nossas leis, em especial as nor-mas constitucionais são boas e são garantistas. Ruim, é a política dos governos de aumentar cada vez mais a carga tributária e a prática de abusos, como a edição de leis contrárias às regras consti-tucionais.

O governo tem todas as ferramentas para simplificar a legislação tributária, bem como, re-duzir a carga tributária que hoje está em torno de 36% e batendo recordes e mais recordes de ar-recadação, como é público e notório, segundo é divulgado amplamente na mídia.

A alta carga tributaria no Brasil não só retira a competitividade das empresas como também é injusta com os brasileiros menos remunerados.

Em pesquisa feita pelo IBPT (Instituto

Bra-sileiro de Planejamento Tributário) em 2010, cada contribuinte precisa trabalhar 148 dias no ano, ou seja, até o dia 28 de maio de cada ano, apenas para pagar suas obrigações tributárias.

No cenário internacional, o Brasil, dentre os emergentes, é o dono da carga tributária mais alta e 50% maior, aproximadamente, de Chile e Argentina, e tem números próximos a países com altos índices de qualidade de vida como França, Austrália, dentre outros.

Embora esses estudos sejam de 2010, prati-camente os números não tiveram alteração.

Não precisamos de reformas estruturais na legislação, sobretudo na Constituição Federal. O que precisamos é a adequação à realidade.

A redução da carga tributária, com a con-sequente ampliação da base tributável; a simpli-ficação da legislação fiscal, mormente com rela-ção às obrigações acessórias; a flexibilizarela-ção da ultrapassada legislação trabalhista e um incentivo sério às exportações mediante total desoneração fiscal, proporcionando linhas de crédito para este tipo específico de operação, são fundamentais para resolver a maioria de nossos problemas.

Na verdade, o caminho é conhecido, basta “vontade política e atitude séria”, sem a necessi-dade de grandes reformas.

(10)

Foi publicada no último dia 19 de fevereiro, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, a ABNT NBR 15.575 – Desempenho de Edifica-ções Habitacionais, mais conhecida como Norma de Desempenho. A Norma passa a vigorar no dia 19 de julho de 2013, podendo ser exigida a partir desta data nos projetos que forem protocolados para aprovação nos órgãos públicos.

Para a engenheira e assessora técnica da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Geórgia Bernardes, trata-se de uma Nor-ma de grande importância que cria um Nor-marco re-gulatório no setor da construção civil. “A publica-ção da NBR 15.575 ocorre em momento oportuno para o mercado da construção civil, o de susten-tação do crescimento verificado nos últimos anos com agregação de valores imprescindíveis aos nossos imóveis, como segurança, qualidade e conforto”, explica Bernardes.

A Norma de Desempenho tem um grande po-tencial para nortear tecnicamente o mercado e induzir a uma melhoria da qualidade das construções. Ela introduz ou reforça novos conceitos, como desempe-nho acústico, desempedesempe-nho térmico e vida útil.

Para Renato Correia, da Vega Construtora, que participou da Comissão de Estudos da Re-visão da Norma de Desempenho da ABNT, sob a ótica do consumidor, a Norma é um balizador sem precedentes no Brasil para avaliação quali-tativa das edificações. “Além disso, a Norma de Desempenho destaca, em vários momentos, que o usuário deverá gerir a sua edificação por meio da utilização do manual de uso e operações e do procedimento para manutenções em edificações, ou seja, estes instrumentos estabelecerão como deverão ser feitos e registrados os serviços de manutenção e operação do edifício para que a vida útil de projeto do mesmo possa ser alcança-da”, diz Correia.

O engenheiro e professor doutor do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Ércio Thomaz, que também fez parte do grupo de Revisão da Norma, entende que para a Norma de Desempe-nho irá orientar parâmetros de qualidade da edi-ficação. “Construtoras, incorporadoras, diretores de marketing e corretores de imóveis deverão ter muito mais cuidado ao anunciarem ‘janelas acús-ticas’, ‘pisos antiderrapantes’, ‘fachadas

autolim-ABNT publica Norma de

Desempenho 15.575

PUBLICAÇÃO

(11)

pantes’, ‘cobertura térmica’, ‘instalações com magnífica durabilidade’ e outros jargões, todos passíveis de serem qualificados ou quantificados”, comenta.

Desenvolvimento tecnológico

A Norma de Desempenho também vai impulsionar o desenvolvimento tecnológico, o estímulo à inovação, que se faz tão importante neste momento de crescimento do setor e do Brasil. Para a assessora técnica da CBIC, Ge-órgia Bernardes, a inovação tecnológica pode aumentar a produtividade das empresas e torná-las mais competitivas. Questionados em relação aos desafios para o aten-dimento da Norma, os especialistas têm diferentes res-postas. “O primeiro e maior desafio de qualquer Norma é o cultural. Para romper este paradigma e mergulhar na lei-tura, conhecimento e implementação da Norma, é preciso evidenciar que a utilização da mesma trará um benefício aos atores da cadeia produtiva”, acredita Renato Correia.

Já a engenheira Sheila diz que um grande desafio é o próprio desconhecimento do setor sobre a responsabi-lidade no atendimento de Normas. “Norma não é lei, mas tem caráter obrigatório em função de artigo do Código de Defesa do Consumidor que coloca como prática inade-quada a colocação no mercado de produto ou serviço em desacordo com as normas técnicas”.

Para o professor Ércio Thomaz, outra barreira é compatibilizar as exigências para os diferentes setores e diferentes regiões brasileiras. “Ressalve-se que

mui-tos incorporadores e muitas construtoras já atendem praticamente a todas as exigências da NBR 15.575, considerável diferencial para ampliação de mercados. O corolário virá quando as companhias públicas de ha-bitação passarem a exigir total cumprimento da Norma, o que, para o bem da cidadania, parece ser tendência irreversível”, comemora.

Guia Orientativo

A CBIC, com o patrocínio do Senai, Banco do Bra-sil, Caixa Econômica Federal, e da empresa Geo-Ges-tão Imobiliária, lançará, no próximo mês de abril, um Guia Orientativo para atendimento à Norma de Desem-penho. O principal objetivo do guia é facilitar o entendi-mento por meio de resumo, simplificação e adaptação da linguagem para coordenadores de obras e de pro-jetos, técnicos, engenheiros, arquitetos, empresários (construtores e incorporadores), estudantes e agentes da cadeia produtiva das principais definições sobre o tema desempenho (requisitos, critérios, vida útil etc).

A CBIC entende que o Guia é uma contribuição fundamental para a disseminação e implementação da Norma de Desempenho, ajudando inclusive a reduzir ou mesmo eliminar a insegurança ou passivos jurídicos no que diz respeito ao atendimento às normas técnicas.

Para adquirir a ABNT NBR 15.575, basta aces-sar o site da Associação Brasileira de Normas Técnicas (www.abnt.com.br) e fazer a compra.

PUBLICAÇÃO

(12)

Boletim econômico

Boletim Econômico

Análise Econômica Janeiro de 2013

CONjuNTurA

Segundo o IBGE, o IPCA fechou 2012 com uma alta de 5,8% - abaixo dos 6,5% de 2011 e dos 5,9% de 2010, mas ainda assim bem acima do centro da meta (de 4,5%). Na média dos últimos três anos, a alta foi de 6,1%. Utilizando-se uma análise retrospectiva, ve-rificou-se que entre meados de 2011 e de 2012 houve uma gradativa normalização. Tanto é que, em julho de 2012, a expectativa mediana dos analistas do mercado financeiro apontava o IPCA fechando 2012 com alta de 4,9% (com um PIB crescendo 2% na média do ano, mas acelerando para pouco mais de 4% na segunda metade de 2012). Mas veio um novo choque e a infla-ção foi a quase 6%, mesmo com o PIB tendo crescido apenas 1%. Dessa vez, a seca tanto nos EUA (com impactos sobre os preços dos grãos) como no Brasil (com impacto sobre os preços de produtos in natura) foram os vilões. Os preços de bens não duráveis su-biram quase 9% em 2012. Tivessem eles subido no mesmo ritmo de 2009-11 (5,5%), o IPCA teria fechado

o ano passado algo abaixo de 5%. Vale destacar que parte dessa aceleração se deveu ao forte aumento de impostos sobre cigarros e bebidas frias, cujo impacto combinado sobre o IPCA foi maior que o alívio do IPI dos carros novos. Todas essas constatações sugerem que a observação de uma medida de núcleo de infla-ção que expurgue preços de alimentos e combustíveis/ energia (que são muito voláteis e sujeitos a choques) é bastante pertinente para se analisar a dinâmica in-flacionária. Essa medida de núcleo evidencia o fato de que a inflação brasileira foi muito afetada pelos vários choques de oferta descritos acima: alimentação e com-bustíveis/energia (30% do IPCA), a inflação foi de 4,7% em 2009-12 e passou de 6% em 2011 para 4,7% em 2012. Isso não quer dizer que a inflação desse sub-grupo deve ser ignorada. Afinal, sua evolução afeta o poder de compra da população e também pode se es-praiar para os demais preços da economia. Ademais, a meta de inflação é definida em termos do IPCA cheio.

EMPrEGO

No estado do Pará, recuou a criação de emprego no ano de 2012, em comparação com 2011. Em dezembro de 2012, no Estado do Pará, foram fechadas 11.275 vagas celetistas. As perdas são superiores em 58,49%, quando comparadas às vagas fechadas no mesmo mês em 2011, 7.114 vagas. Todos os setores registraram fechamento de postos de trabalho formais segundo o CAGED, sendo que as maiores influências nas perdas formais, em relação ao estoque de trabalhadores empregados foram: Construção

Civil com -3.555 postos de trabalho celetistas, seguido de Serviços com -2.735 vagas com carteira assinada, logo após Indústria de Transformações com -2.665. O setor de Agropecuária teve -1.545 postos de trabalhos formais, e por último o setor de Extrativa Mineral com - 312 postos com carteira assinada. O resultado do ano de janeiro a dezembro de 2012, 37.320 de vagas criadas é inferior em -29%, relativamente aos novos postos do mesmo período do ano anterior 52.505 postos.

Referências

Documentos relacionados

Artigo 8° - Cabe aos componentes da equipe, o conhecimento das regras oficiais da modalidade de Futsal do ano de 2016 (exceto o tempo de duração da partida) e das normas

Espécimes de tubarões Carcharhinidae, capturados em 1999 no Estado de Santa Catarina, Brasil, estavam parasitados com espécies de Trypanorhyncha Homeacanthoidea: Prionace

Neste contexto de desenvolvimento, o planejamento em saúde pública regional deve considerar o escorpionismo e seus aspectos, as peculiaridades do problema no país e

Ainda que o sistema blockchain não seja imune à fraude (no passado hackers conseguiram explorar fragilidades no sistema para realizar alterações indevidas) e que sua

6.1 Considerações iniciais Como vimos anteriormente na Aula 2 Bebidas não alcoólicas x bebidas alcoólicas, as bebidas fermento-destiladas ou bebidas destiladas são obtidas por meio

Mesmo em carta de grande escala, os navios devem evitar passar sobre fundos irregulares representados nas cartas, porque algumas pedras isoladas são tão escarpadas, que, na

Sendo o Estado brasileiro o titular da obrigação de promover os meios assecuratórios da vida e da saúde de seus súditos, e constituindo-se este pelo conjunto das

A EPGE obteve, pela sétima vez, nas 11 avaliações já realizadas pelo MEC, o primeiro lugar nacional no IGC – Índice Geral de Cursos, dentre mais de 2066 Instituições