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INSETOS DE IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: guia ilustrado para identificação de famílias

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INSETOS DE IMPORTÂNCIA ECONÔMICA:

guia ilustrado para identificação de famílias

INS ET OS D E IMPO R TÂN CI A EC O N Ô MI CA: gu ia i lu st ra do pa ra ide nt if ic ão de f am ília s

Editores:

Ricardo Toshio Fujihara

Luiz Carlos Forti

Maria Christina de Almeida

Edson Luiz Lopes Baldin

Ri ca rd o T os hi o F uj ih ar a Lu iz C ar lo s F or ti M ar ia Ch ri st in a d e A lm ei da Ed so n L uiz L op es B al di n

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EDITORA FEPAF 2011

Ricardo Toshio Fujihara

Luiz Carlos Forti

Maria Christina de Almeida

Edson Luiz Lopes Baldin

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Insetos de Importância Econômica: Guia Ilustrado para Identificação de Famílias

Editores

Ricardo Toshio Fujihara1

Luiz Carlos Forti2

Maria Christina de Almeida3

Edson Luiz Lopes Baldin4 1 Biólogo

Mestre em Ciências Biológicas (Zoologia) pelo Instituto de Biociências, UNESP, Botucatu, SP, 2008. Doutorando em Ciências Biológicas (Zoologia) pelo Instituto de Biociências, UNESP, Botucatu, SP.

E-mail: rtfujihara@hotmail.com

2 Engenheiro Agrônomo

Doutor em Entomologia pela E. S. A. “Luiz de Queiroz”, USP, Piracicaba, SP, 1985. Professor Assistente Doutor do Departamento de Produção Vegetal da Faculdade de Ciências Agronômicas, UNESP, Botucatu, SP.

E-mail: luizforti@fca.unesp.br

3 Bióloga

Doutora em Ciências Biológicas (Entomologia) pela Universidade Federal do Paraná, UFPR, Curitiba, PR, 2003. Professora Adjunta Doutora do Departamento de Zoologia, UFPR, Curitiba, PR.

E-mail: chrisalm@ufpr.br

4 Engenheiro Agrônomo

Doutor em Entomologia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, USP, Ribeirão Preto, SP, 2001. Professor Assistente Doutor do Departamento de Produção Vegetal da Faculdade de Ciências Agronômicas, UNESP, Botucatu, SP.

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Amanda Aparecida Carlos

Bióloga, Mestre em Agronomia (Proteção de Plantas) pela Faculdade de Ciências Agronômicas, UNESP, Botucatu, SP, 2008. Doutoranda em Ciências Biológicas (Zoologia) pelo Instituto de Biociências, UNESP, Rio Claro, SP. E-mail: amandacarlos@yahoo.com.br

Carlos Frederico Wilcken

Engenheiro Agrônomo, Doutor em Entomologia pela E. S. A. “Luiz de Queiroz”, USP, Piracicaba, SP, 1997. Professor Assistente Doutor do Departamento de Produção Vegetal da Faculdade de Ciências Agronômicas, UNESP, Botucatu, SP. E-mail: cwilcken@fca.unesp.br

Edson Luiz Lopes Baldin

Engenheiro Agrônomo, Doutor em Entomologia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, USP, Ribeirão Preto, SP, 2001. Professor Assistente Doutor do Departamento de Produção Vegetal da Faculdade de Ciências Agronômicas, UNESP, Botucatu, SP. E-mail: elbaldin@fca.unesp.br

Francisco de Assis Ganeo de Mello

Biólogo, Doutor em Ciências Biológicas (Biologia Genética) pelo Instituto de Biociências, USP, São Paulo, SP, 1994. Professor Assistente Doutor do Departamento de Zoologia do Instituto de Biociências, UNESP, Botucatu, SP. E-mail: framello@ibb.unesp.br

Isabela Maria Piovesan Rinaldi

Bióloga, Doutora em Ciências Biológicas (Zoologia) pelo Instituto de Biociências, UNESP, Botucatu, SP, 1994. Professora Assistente Doutora do Departamento de Zoologia do Instituto de Biociências, UNESP, Botucatu, SP. E-mail: rinaldi@ibb.unesp.br

João Paulo Morselli

Biólogo, Mestre em Ciências Biológicas (Zoologia) pelo Instituto de Biociências, UNESP, Botucatu, SP, 2006. Doutor em Ciências Biológicas (Zoologia) pelo Instituto de Biociências, UNESP, Botucatu, SP, 2010.

E-mail: jpmorselli@hotmail.com

Luiz Carlos Forti

Engenheiro Agrônomo, Doutor em Entomologia pela E. S. A. “Luiz de Queiroz”, USP, Piracicaba, SP, 1985. Professor Assistente Doutor do Departamento de Produção Vegetal da Faculdade de Ciências Agronômicas, UNESP, Botucatu, SP. E-mail: luizforti@fca.unesp.br

Marcio Perez Bolfarini

Biólogo, Mestre em Ciências Biológicas (Zoologia) pelo Instituto de Biociências, UNESP, Botucatu, SP, 2007. Doutorando em Ciências Biológicas (Zoologia) pelo Instituto de Biociências, UNESP, Botucatu, SP.

E-mail: biobolf@hotmail.com

Maria Aparecida Castellani

Engenheira Agrônoma, Doutora em Agronomia (Proteção de Plantas) pela Faculdade de Ciências Agronômicas, UNESP, Botucatu, SP, 2000. Professora Titular do Departamento de Fitotecnia e Zootecnia, UESB, Vitória da Conquista, BA. E-mail: castellani@uesb.br

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Maria Christina de Almeida

Bióloga, Doutora em Ciências Biológicas (Entomologia) pela Universidade Federal do Paraná, UFPR, Curitiba, PR, 2003. Professora Adjunta Doutora do Departamento de Zoologia, UFPR, Curitiba, PR.

E-mail: chrisalm@ufpr.br

Nadia Caldato

Bióloga, Mestre em Agronomia (Proteção de Plantas) pela Faculdade de Ciências Agronômicas, UNESP, Botucatu. 2010. Doutoranda em Agronomia (Proteção de Plantas) pela Faculdade de Ciências Agronômicas, UNESP, Botucatu, SP. E-mail: nacbiol@gmail.com

Pedro Guilherme Barrios de Souza Dias

Biólogo, Mestre em Ciências Biológicas (Zoologia) pelo Instituto de Biociências, UNESP, Botucatu, SP, 2009. Professor da Faculdade União das Américas, Uniamérica, Foz do Iguaçu, PR. E-mail: pedro@uniamerica.br

Rafael Forti Barbieri

Biólogo, Mestre em Ciências Biológicas (Zoologia) pelo Instituto de Biociências, UNESP, Botucatu, SP, 2009. Estudante de PhD em Ecologia e Biodiversidade pela Victoria University of Wellington, Nova Zelândia. E-mail:

rfbarbieri@gmail.com

Ricardo Toshio Fujihara

Biólogo, Mestre em Ciências Biológicas (Zoologia) pelo Instituto de Biociências, UNESP, Botucatu, SP, 2008. Doutorando em Ciências Biológicas (Zoologia) pelo Instituto de Biociências, UNESP, Botucatu, SP.

E-mail: rtfujihara@hotmail.com

Roberto da Silva Camargo

Engenheiro Agrônomo, Doutor em Agronomia (Proteção de Plantas) pela Faculdade de Ciências Agronômicas, UNESP, Botucatu, SP, 2007. Pós-Doutor do Departamento de Produção Vegetal da Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP, Botucatu, SP, 2010. E-mail: camargobotucatu@yahoo.com.br

Sandra Regina de Sousa Cardoso

Bióloga, Mestre em Agroecologia pela Universidade Estadual do Maranhão, UEMA, MA, 2006. Doutora em Agronomia (Proteção de Plantas) pela Faculdade de Ciências Agronômicas, UNESP, Botucatu, SP, 2010.

E-mail: srscardoso@bol.com.br

Sinara Maria Moreira

Bióloga, Mestre em Ciências Biológicas (Zoologia) pelo Instituto de Biociências, UNESP, Botucatu, SP, 2009. Doutoranda em Ciências Biológicas (Zoologia) pelo Instituto de Biociências, UNESP, Botucatu, SP.

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A correta identificação de um inseto de interesse econômico é premissa básica para a solução de qualquer problema entomológico. Ela facilita a busca e a obtenção de toda a informação bibliográfica previamente existente sobre o tema. Entretanto, a identificação é uma atividade difícil, que demanda tempo considerável, tornando-se muitas vezes desestimulante para os não especialistas.

Fatores associados à grande biodiversidade e tamanho reduzido dos insetos, aliados à escassez de informação biológica, complexidade das chaves de identificação disponíveis, dificuldade na interpretação de termos técnicos, além da ausência de ilustrações com boa resolução, justificam quanto laboriosa é a identificação de insetos.

A idéia da elaboração de um livro que reduzisse as dificuldades de identificação mencionadas anteriormente surgiu a partir da dissertação de mestrado: “Chave Pictórica de Identificação de Famílias de Insetos Praga-Agrícolas”, de autoria de Ricardo Toshio Fujihara, atualmente Doutorando em Zoologia pelo IBB/UNESP, Botucatu, SP. Em seu trabalho, foi desenvolvido um sistema, em mídia digital, para a reprodução de chaves dicotômicas em formato HTML, com baixo custo e incluindo imagens digitalizadas para auxiliar na identificação de famílias de insetos de importância agrícola, considerando-se as dificuldades até então enfrentadas.

Posteriormente, com a colaboração dos professores Luiz Carlos Forti (Prof. Ass. Dr. da FCA/UNESP, Botucatu, SP), Maria Christina de Almeida (Prof. Adj. Dr. da UFPR, Curitiba, PR) e Edson Luiz Lopes Baldin (Prof. Ass. Dr. da FCA/UNESP, Botucatu, SP), em conjunto com outros pesquisadores da área, foi desenvolvido o livro Insetos de Importância Econômica: Guia Ilustrado

para Identificação de Famílias.

O objetivo deste material é disponibilizar informações atuais e mais completas sobre as principais famílias de insetos de importância econômica. De forma prática e didática, visa auxiliar no processo de identificação, por meio de chaves ilustradas e esquemas que complementam o estudo e aprendizado em Entomologia Geral. É uma obra que atende a todos os entusiastas da área de Entomologia, especialmente professores, pesquisadores e estudantes.

O livro foi divido em 13 capítulos. Nos capítulos 1, 2 e 3 são abordados conhecimentos gerais sobre a morfologia externa, interna e a reprodução e desenvolvimento dos insetos. O capítulo 4 contempla a “Chave para ordens da Classe Insecta (adultos)”. Os capítulos 5 a 13 descrevem, de maneira geral, as principais ordens e famílias de importância econômica que ocorrem no Brasil, e apresentam, ao seu final, chaves de identificação para a maioria das famílias abordadas no texto. As imagens digitalizadas e esquematizadas nestes capítulos representam seu maior diferencial, com relação às chaves de identificação encontradas na literatura brasileira. Embora algumas das famílias

Prefácio

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descritas no texto e presentes nas chaves não apresentem importância econômica, são de ocorrência comum nas coleções entomológicas e, portanto, importantes discriminantes para as dicotomias, auxiliando no processo de identificação. O livro apresenta também um glossário, que facilita a compreensão e entendimento da terminologia utilizada ao longo da obra.

Considerando-se a carência de materiais relativos à Entomologia Geral no Brasil, este livro poderá representar uma importante contribuição. Sua imagens em alta resolução são pioneiras neste tipo de publicação e poderão reduzir o tempo e facilitar o aprendizado na identificação das principais famílias de insetos de importância econômica que ocorrem no Brasil.

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1. MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ADULTOS

Maria Christina de Almeida, Ricardo Toshio Fujihara, Luiz Carlos Forti e Isabela Maria Piovesan Rinaldi 1.1. Exoesqueleto: tegumento

1.2. Orientação das partes do corpo 1.3. Tagmas Cabeça Aparelho bucal Hábitos alimentares Tórax Abdome 1.4. Referências 2. MORFOLOGIA INTERNA

Roberto da Silva Camargo, Ricardo Toshio Fujihara, Luiz Carlos Forti e Maria Christina de Almeida 2.1. Sistemas digestório e excretor

Estrutura geral

Adaptação do sistema digestório: câmara filtro Sistema excretor

2.2. Sistema circulatório Estrutura geral

Curso geral da circulação Hemolinfa

2.3. Sistema respiratório Estrutura traqueal

Tipos de aparelhos respiratórios Ventilação

Respiração em insetos aquáticos Respiração em insetos endoparasitas 2.4. Sistema reprodutivo

Sistema reprodutivo feminino Sistema reprodutivo masculino 2.5. Sistema nervoso 2.6. Sistema endócrino Centros endócrinos Hormônios 2.7. Órgãos sensoriais Visual

Olhos compostos: estrutura Trajeto da luz

Ocelos ou olhos simples

23 26 27 27 27 29 32 32 34 35 43 45 45 47 47 47 48 48 49 50 50 51 51 51 52 52 53 54 54 56 56 57 57 57 57 58 58

Conteúdo / Sumário

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Mecânicos Químicos Sonoros Térmico e hídrico 2.8. Sistema muscular Estrutura

Arranjo dos músculos 2.9. Referências

3. DESENVOLVIMENTO, METAMORFOSE E BIOLOGIA DA REPRODUÇÃO Luiz Carlos Forti, Maria Aparecida Castellani e Ricardo Toshio Fujihara

3.1. Desenvolvimento Embrionário Pós-embrionário 3.2. Metamorfose Tipos de metamorfose Tipos de larvas Tipos de pupas 3.3. Controle da metamorfose Processo de muda Controle hormonal 3.4. Biologia da reprodução Acasalamento Oviposição Tipos de reprodução 3.5. Referências

4. CHAVE PARA ORDENS DA CLASSE INSECTA (ADULTOS) Maria Christina de Almeida e Ricardo Toshio Fujihara

5. ORDEM ISOPTERA

Rafael Forti Barbieri e Edson Luiz Lopes Baldin 5.1. Introdução Família Kalotermitidae Família Rhinotermitidae Família Termitidae Família Serritermitidae 5.2. Referências

5.3. Chave de identificação para famílias de Isoptera

6. ORDEM ORTHOPTERA

João Paulo Morselli, Marcio P. Bolfarini, Pedro Guilherme B. de Souza Dias e Francisco de Assis G. de Mello 6.1. Introdução 6.2. Subordem Caelifera Família Tetrigidae 69 89 103 58 59 59 60 60 60 60 61 71 71 72 72 72 73 74 74 74 76 76 76 78 79 81 105 108 108 109 109 109 111 117 118 118 115

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Família Proscopiidae Família Ommexechidae Família Romaleidae Família Acrididae 6.3. Subordem Ensifera Família Gryllotalpidae Família Gryllidae Família Anostostomatidae Família Tettigoniidae 6.4. Referências

6.5. Chave de identificação para famílias de Orthoptera

7. ORDEM HEMIPTERA

Edson Luiz Lopez Baldin e Ricardo Toshio Fujihara 7.1. Introdução 7.2. Subordem Auchenorrhyncha Família Cicadidae Família Membracidae Família Aethalionidae Família Cicadellidae Família Cercopidae Família Delphacidae Família Acanaloniidae Família Flatidae Família Fulgoridae Família Dictyopharidae 7.3. Subordem Sternorrhyncha Superfamília Coccoidea Família Aphididae Família Phylloxeridae Família Aleyrodidae Família Psyllidae 7.4. Subordem Heteroptera Família Tingidae Família Scutelleridae Família Cydnidae Família Pentatomidae Família Miridae Família Anthocoridae Família Nabidae Família Reduviidae Família Lygaeidae Família Pyrrhocoridae Família Largidae Família Rhopalidae Família Coreidae Família Alydidae 7.5. Referências

7.6. Chave de identificação para famílias de Hemiptera – Subordens Auchenorrhyncha e Sternorrhyncha 7.7. Chave de identificação para famílias de Hemiptera – Subordem Heteroptera

119 120 120 121 122 122 123 124 125 126 129 135 135 136 137 137 138 138 139 139 139 139 140 140 141 142 144 144 146 147 149 150 150 151 151 152 152 153 153 154 154 155 155 156 157 164 171 133

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8. ORDEM THYSANOPTERA Rafael Forti Barbieri

8.1. Introdução

Família Phlaeothripidae Família Thripidae 8.2. Referências

8.3. Chave de identificação para famílias de Thysanoptera

9. ORDEM COLEOPTERA

Luiz Carlos Forti, Sinara Maria Moreira, Nádia Caldato e Edson Luiz Lopes Baldin 9.1. Introdução 9.2. Subordem Adephaga Família Carabidae Família Cicindelidae 9.3. Subordem Polyphaga Família Curculionidae Família Brentidae Família Platypodidae Família Scolytidae Família Lucanidae Família Passalidae Família Scarabaeidae Família Staphylinidae Família Silphidae Família Bruchidae Família Cerambycidae Família Chrysomelidae Família Coccinellidae Família Meloidae Família Tenebrionidae Família Lagriidae

Família Melyridae (Dasytidae) Família Elateridae Família Cantharidae Família Lampyridae Família Lycidae Família Buprestidae Família Bostrichidae Família Anobiidae 9.4. Referências

9.5. Chave de identificação para famílias de Coleoptera

10. ORDEM LEPIDOPTERA Carlos Frederico Wilcken 10.1. Introdução Família Hesperiidae Família Papilionidae 187 227 177 179 181 182 183 185 189 191 191 191 192 192 193 193 194 195 195 196 197 197 198 198 199 200 201 202 202 203 203 204 204 205 205 206 206 207 215 229 234 234

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Família Pieridae Família Nymphalidae Família Sphingidae Família Saturniidae Família Pyralidae Família Geometridae Família Notodontidae Família Arctiidae Família Noctuidae Família Lyonetiidae Família Tortricidae Família Plutellidae Família Gelechiidae 10.2. Referências

10.3. Chave de identificação para famílias de Lepidoptera 11. ORDEM NEUROPTERA

Roberto da Silva Camargo 11.1. Introdução Família Ascalaphidae Família Myrmeleontidae Família Mantispidae Família Hemerobiidae Família Chrysopidae 11.2. Referências

11.3. Chave de identificação para famílias de Neuroptera 12. ORDEM DIPTERA

Sandra Regina de Sousa Cardoso, Amanda Aparecida Carlos, Sinara Maria Moreira e Edson Luiz Lopes Baldin 12.1. Introdução 12.2. Subordem Brachycera Divisão “Orthorrhapha” Família Tabanidae Família Stratiomyidae Família Pantophtalmidae Família Asilidae

Divisão Cyclorrhapha - Série Aschiza Família Syrphidae

Divisão Cyclorrhapha - Série Schizophora Família Muscidae Família Oestridae Família Tachinidae Família Calliphoridae Família Sarcophagidae Família Tephritidae Família Otitidae Família Lonchaeidae Família Agromyzidae 12.3. Subordem Nematocera 234 234 234 235 235 236 237 237 237 238 238 238 238 240 241 263 263 264 264 265 265 266 269 261 273 275 276 276 276 277 278 278 279 279 280 280 281 282 282 283 284 284 285 286 286

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Família Cecidomyiidae Família Sciaridae 12.4. Referências

12.5. Chave de identificação para famílias de Diptera

13. ORDEM HYMENOPTERA

Maria Christina de Almeida, Luiz Carlos Forti e Ricardo Toshio Fujihara 13.1. Introdução

13.2. Morfologia externa dos adultos Cabeça Tórax Pernas Asas Abdome 13.3. Parasitoidismo e parasitoides 13.4. Subordem “Symphyta” Superfamília Cephoidea Superfamília Orussoidea Superfamília Pamphilioidea Superfamília Siricoidea Superfamília Tenthredinoidea Superfamília Xyeloidea Superfamília Xyphydrioidea 13.5. Subordem Apocrita – “Parasitica”

Superfamília Ceraphronoidea Superfamília Chalcidoidea Superfamília Cynipoidea Superfamília Evanioidea Superfamília Ichneumonoidea Superfamília Megalyroidea Superfamília Mymarommatoidea Superfamília Platygastroidea Superfamília Proctotrupoidea Superfamília Stephanoidea Superfamília Trigonalioidea 13.6. Subordem Apocrita – Aculeata

Superfamília Apoidea Superfamília Chrysidoidea Superfamília Vespoidea 13.7. Referências

13.8. Chave de identificação para famílias de Hymenoptera

GLOSSÁRIO

Índice remissivo de nomes científicos

LISTA DE FIGURAS E TABELAS Lista de figuras Lista de tabelas 389 391 307 357 379 286 287 287 296 309 313 313 314 317 318 318 321 322 323 323 323 323 324 324 324 324 324 325 329 330 331 333 333 333 334 334 334 335 335 337 338 341 347

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MORFOLOGIA EXTERNA DOS

INSETOS ADULTOS

Maria Christina de Almeida, Ricardo Toshio Fujihara, Luiz

Carlos Forti e Isabela Maria Piovesan Rinaldi

01

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Os termos utilizados na presente obra são comuns nos diferentes tipos de publicações entomológicas e seus respectivos significados encontram-se descritos abaixo:

Apêndices: projeções da parede corporal adaptadas a diferentes funções; nos artrópodes são caracteristicamente articuladas, isto é, formadas por segmentos articulados entre si.

Apódema: invaginação da parede do corpo, formando, internamente, um processo rígido que serve para inserção muscular e para reforço da parede do corpo.

Apófise:invaginação da cutícula, somente interna; externamente, pode ser evidenciada por um orifício (fundo cego).

Ecdise: etapa final do processo de muda, com o descarte do que sobrou da cutícula velha, que é a exúvia.

Endoesqueleto: esqueleto ou estrutura de sustentação no interior do corpo, formado pelo conjunto de apódemas e apófises internos.

Esclerito: qualquer área ou região endurecida do exoesqueleto de um artrópode. Os escleritos podem estar marginados por sulcos, suturas ou áreas membranosas. Nos insetos, em cada segmento do tórax e do abdome, o exoesqueleto compreende a superfície dorsal, denominada noto (segmento torácico) ou tergo (segmento abdominal); a superfície ventral é denominada esterno; e duas superfícies laterais, pleuras. Os escleritos que formam um tergo são os tergitos; os escleritos que formam um esterno são os esternitos; e os escleritos que formam as pleuras são os pleuritos.

Exoesqueleto: esqueleto ou estrutura de sustentação na parte externa do corpo dos insetos.

Metameria: (metamerismo ou segmentação), na definição de HYMAN (1951), é a divisão do corpo, ao longo do eixo anteroposterior, em uma série de segmentos sucessivos, cada qual contendo órgãos ou sistemas idênticos ou similares. Nos insetos, essa organização ocorre durante o período de desenvolvimento embrionário. Posteriormente, com a fusão de um número maior ou menor de metâmeros, perda ou modificação dos mesmos, torna-se difícil reconhecer o número de metâmeros no adulto. Na forma de organização de determinados sistemas, principalmente a do sistema nervoso, com um cérebro dorsal anterior e dois cordões nervosos ventrais com gânglios segmentares, é onde o metamerismo é mais evidente.

Metâmero: anel, somito ou segmento primário do corpo; usualmente se refere ao embrião.

Muda: processo complexo, sob ação de hormônios, da troca do exoesqueleto, que possibilita o crescimento e mudanças de forma no corpo dos insetos.

Segmentação: metameria.

Segmento: o mesmo que metâmero; ou termo reservado aos distintos estágios do desenvolvimento pós-embrionário dos insetos. Uma unidade do corpo serialmente repetida, semi-independente; subdivisão do corpo ou de um apêndice, entre as articulações.

Sulco: sulco externo marcado na cutícula, que neste ponto é mais mole; internamente marca uma ponte interna ou trabécula, à qual músculos se unem; frequentemente confundido com sutura.

Sutura: linha ou cicatriz que separa dois escleritos adjacentes da parede do corpo (exoesqueleto) ou dos apêndices; ou uma área membranosa estreita entre dois ou mais escleritos; linha de “costura” entre escleritos, marcando um dobramento interno da parede do corpo.

Tagmatização ou Tagmose: especialização regional determinada pela fusão de segmentos do corpo; tendência de agrupamento de determinados segmentos, que frequentemente são de morfologia diferente de outros agrupamentos, e especializados para realizar determinadas funções. A tagmose é um processo morfogenético, no qual genes homeóticos estabelecem identidades regionais ou segmentares no plano corporal; ela é a chave para o entendimento da diversificação dos artrópodes. Cada conjunto de segmentos forma um Tagma (plural tagmata ou tagmas). Nos insetos há a formação de três tagmas: cabeça, tórax e abdome.

(16)

Morfologia Externa dos Insetos Adultos

e estão localizados ventrolateralmente ao ânus. Há dois cercos, estruturas sensoriais sobre os paraproctos, que são apêndices do décimo primeiro segmento. Em machos de gafanhotos, fechando a porção final do abdome, há a placa subgenital; e nas fêmeas, dois pares de valvas, um dorsal e um ventral, formando o ovipositor. Alguns apêndices ocorrem apenas nos insetos atuais mais primitivos, como os estilos abdominais (ventrais), encontrados nas traças-dos-livros (auxiliam na locomoção e sustentam o abdome), e o filamento mediano que, em conjunto com os dois cercos, são denominados filamentos caudais (ver Capítulo 4, Figura 4.1). Em pulgões existe um par de apêndices dorsais, denominados sifúnculos ou cornículos, os quais podem liberar feromônio de alarme (ver Capítulo 7, Figura 7.22).

O abdome pode ser classificado em três tipos, dependendo de sua ligação com o tórax:

Séssil ou aderente: o abdome se liga ao tórax por toda sua extensão. Encontrado em baratas, gafanhotos, besouros etc. (ver Capítulo 4, Figura 4.14).

Livre: constrição (estrangulamento) pouco pronunciada na união do abdome com o tórax. Típico de moscas, borboletas etc. (ver Capítulo 4, Figura 4.14).

Pedunculado: grande constrição no primeiro segmento abdominal, que pode se apresentar de forma tubular. Há insetos em que o 1º ou 1º e 2º segmentos abdominais, observados externamente,

formam uma constrição mais ou menos tubular pronunciada e muito evidente. Presente em vespas esfecídeas, abelhas e formigas (ver Capítulo 4, Figura 4.13).

1.4. Referências

CHAPMAN, R. F. The insects: structure and function. 4th ed. Cambridge: Cambridge University Press, 1998. 788 p.

GALLO, D. et al. Entomologia agrícola. Piracicaba: FEALQ, 2002. 920 p. GILLOTT, C. Entomology. 3rd ed. Dordrecht: Springer, 2005. 831 p.

GULLAN, P. J.; CRASTON, P. S. The insects: an outline of entomology. London: Chapman & Hall, 1994. 491 p.

HYMAN, L. H. The invertebrates: Platyhelminthes and Rhynchocoela. Nova York: McGraw Hill, 1951. v. 2, 550 p.

KLOWDEN, M. J. Physiological systems in insects. 2nd ed. New York: Academic Press, 2007. 668 p. YOUDEOWEI, A. The dissection of the variegated grasshopper Zonocerus variegates (L.). Ibadan: Oxford University Press, 1974. 101 p.

(17)

Morfologia Externa dos Insetos Adultos

Figura 1.3.

Cabeça de esperança (Orthoptera: Tettigoniidae), vista anterior e posterior,

e estruturas associadas.

flagelo pedicelo escapo olho composto clípeo mandíbula labro palpos sutura clípeolabral sutura epistomal ou frontoclipeal sutura pós-genal sutura frontal sutura antenal sutura ocular antena

VISTA FRONTAL

(ANTERIOR)

VISTA POSTERIOR

lábio pós-mento mento pré-mento glossa paraglossa palpo labial palpo maxilar gálea estipe cardo maxila

(18)

Morfologia Externa dos Insetos Adultos

Figura 1.4.

Tipos de cabeça de acordo com a orientação das peças bucais em

relação ao eixo longitudinal do corpo. Hipognata (esquerda, acima e abaixo),

prognata (centro, acima e abaixo) e opistognata (direita, acima e abaixo).

Figura 1.5.

Principais tipos de antenas. A) Filiforme. B) Moniliforme. C) Clavada.

D) Capitada. E) Imbricada. F) Fusiforme. G) Serreada. H) Estiliforme. I) Flabelada.

J) Plumosa. K) Setácea. L) Pectinada. M) Lamelada. N) Geniculada. O) Aristada.

Hipognata Prognata Opistognata

A

B

C

D

E

F

G

H

I

J

K

L

(19)

Morfologia Externa dos Insetos Adultos

Figura 1.6.

Principais tipos de aparelhos bucais. A) Mastigador. B)

Mastigador-lambedor. C) Sugador-picador (Hemiptera). D) Sugador-picador (dípteros

hematófagos). E) Sugador-lambedor. F) Sugador-maxilar (Lepidoptera). G)

Sugador-picador (Thysanoptera).

labro mandíbula palpo labial palpo maxilar hipofaringe gálea lacínia m axi la olho composto antenas palpos maxilares labelo lábio maxila hipofaringe mandíbula labro A D B olho composto antena genicu-lada clípeo labro mandíbula palpo maxilar gálea (maxila) glossa flabelo palpo labial E clípeo palpo maxilar labro labelo lábio = rostro antena olho composto gáleas (espirotromba) palpos labiais F olho composto estiletes maxilares palpo maxilar palpos labiais lábio maxila estilete mandibular labro antenas G C labro 1o segmento 2o segmento 3o segmento 4o segmento estiletes lábio = rostro antenas olhos compostos ocelo

Referências

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