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Psicol. cienc. prof. vol.32 número1

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Academic year: 2018

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Editorial

Este número da revista Psicologia: Ciência e Profissão inaugura o primeiro do ano 2012, ano em que comemoramos os 50 anos da profissão de psicólogo no Brasil.

Analisar os artigos que aqui se fazem presentes é conhecer as dimensões e a amplitude da presença da Psicologia, nas suas diversas tendências teóricas e em diferentes contextos sociais e institucionais. A questão das tecnologias, dos povos indígenas, das novas configurações das relações afetivas, da Psicologia do esporte, das crianças vítimas de abusos, da homofobia, do crack, dos cuidados com a saúde em homens e da acupuntura, dentre outras, revelam essa diversidade e as dimensões inovadoras...

Diante de tantas possibilidades de atuação do psicólogo e das questões postas à Psicologia, estaria a formação profissional acompanhando a natureza das temáticas e a velocidade com que essas mudanças estão ocorrendo? Os cursos de Psicologia têm inserido em suas grades curriculares os temas recentes que comparecem no cenário da prática profissional? Essas perguntas acompanham os formadores e aqueles que atuam principalmente no interior das políticas públicas que buscam, paulatinamente, responder às problemáticas identificadas no cotidiano e que urgentemente demandam ações do poder público e da sociedade em geral.

Neste número, especialmente, três trabalhos demonstram que há uma grande preocupação dos formadores com a dimensão prática da atuação profissional, tendo como mote os estágios supervisionados. Um dos trabalhos ressalta a formação profissional no Sistema Único de Saúde, outro apresenta proposta de atuação de psicólogos no campo da educação básica e um terceiro em residência multiprofissional. Os três manuscritos relatam experiências bem-sucedidas de formação por meio do estágio supervisionado e expressam tendências de trabalho do psicólogo na articulação com profissionais de diversas áreas com os quais compartilham saberes e experiências.

Sabemos que a formação profissional é constituída de muitas dimensões de caráter téorico-prático e que os estágios supervisionados são espaços privilegiados em que se articulam os conhecimentos e se instauram possibilidades de atuação. Analisar os estágios supervisionados e, principalmente, propor alternativas de formação por meio deles torna-se fundamental diante da diversidade dos contextos em que temos atuado.

Os desafios postos para aqueles que se encontram no âmbito da formação de psicólogos, na instância dos estágios supervisionados, são grandes e complexos, pois requerem a constituição de ações ético-políticas e técnicas. Essas discussões se fazem presentes nas propostas apresentadas pelos autores, revelando o quanto a Psicologia está atenta para as questões da formação profissional.

Referências

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