1
1
Equacionamento de Operações Financeiras
Equacionamento de Operações Financeiras
1- O Mercado Financeiro e sua segmentação
2- O Sistema Financeiro Nacional
3- Mercado de Créditos
4- Moedas e Títulos
5- Taxas de Juros
O MERCADO FINANCEIRO
O MERCADO FINANCEIRO
•
definição,elementos constitutivos e funcionamento dos
mercados financeiros;
• sua participação e importância no desenvolvimento da
economia e no contexto dos agentes econômicos;
• avaliação dos instrumentos financeiros negociados nos
mercados;
3
3
1- Definição, elementos constitutivos e
1- Definição, elementos constitutivos e
funcionamento
funcionamento
• O mercado financeiro tem por objetivo a transferência de recursos dos
poupadores para os tomadores (investidores), empresas / pessoas físicas;
• O conjunto de instituições e de instrumentos utilizados neste mercado
constituem um SISTEMA FINANCEIRO que busca criar as condições para
que os títulos tenham liquidez e alcancem o objetivo de transferir os
recursos;
• No ambiente de incerteza e de alto risco característicos da economia
mundial o papel dos INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS propicia melhor
combinação, desempenho e resultados aos diferentes agentes
Escassez de recursos
• terra, capital, trabalho, tecnologia, administração
• custo de oportunidade;
• processos de transformação;
• processos de produção;
• processos de distribuição;
• processos de comercialização;
• a remuneração dos fatores :
compras para consumo
bens e serviços (alimentos,viagem…)
s
erviços produtivos (terra,capital,trabalho)salários, alugueis,juros,lucros
Economias
5
5
A lei da escassez
O quê produzir ?
Em que quantidades ?
Como produzir?
Para quem produzir?
Para quem distribuir ?
Bens
Bens livres; bens econômicos; bens móveis e imóveis; bens tangíveis e
intangíveis; bens divisíveis e indivisíveis; bens públicos e particulares;
patrimônio líquido; etc… ( vide Rodrigues, Silvio, Direito Civil, ed. Saraiva)
A Lei dos Rendimentos Decrescentes
Riqueza
É o conjunto de bens possuídos pelo homem ( é um estoque )
Renda
Trata-se do fluxo de benefícios desses ativos. É a remuneração dos
agentes que participam do seu processo produtivo.
Real: são os serviços proporcionados pelo capital. Ex. ativo : imóvel,
renda real : abrigo
Monetária: receitas de dinheiro proporcionadas pelo capital.
Ex. Alugueis, salário, dividendos, juros
Renda nacional: é a soma de todas as rendas auferidas pelos habitantes de
um país e determinada pelas operações produtivas.
7
7
Poupança
Trata-se da parcela de renda não consumida = é um ato de adiamento do
Consumo.
Fatores de adiamento do consumo
Desejo de melhoria no padrão de vida, segurança futura, poder.
Fatores que afetam a decisão de poupar
Capacidade de poupar ( renda disponível ),
8
8
Investimento
Trata-se da aplicação de capital ( é uma obrigação ) em alternativas
capazes de promover um aumento da capacidade produtiva de um
país, portanto, determinando maior capacidade futura de gerar riquezas
e rendas. Pode-se investir em bens de capital (formação bruta de
capital fixo),em estoques, na qualificação dos cidadãos.
Investimento em países emergentes
A existe
baixo estímulo para poupar
em função dos níveis de INFLAÇÃO e
do EFEITO DEMONSTRAÇÃO
As decisões de investir no capitalismo = f (capital próprio, oportunidades
de investimento, falta de acesso
ao mercado de capitais).
a) Tamanho e oferta de capital próprio = poucos empresarios c/ recursos,
baixo nível de associação, empresas familiares, mercado de capitais
pouco desenvolvido c/ má canalização de recursos.
9
9
Há oferta limitada de recursos: dada a existência de inflação elevada,
PRAZOS e TAXAS são inadequados.
Do lado da Poupança: inflação alta incerteza = aplicações em
FUNDOS DE CURTO PRAZO, MAIOR LUCRATIVIDADE POSSÍVEL e
ESPECULAÇÃO EM ESTOQUES;
Do lado do Investimento: só são viabilizados projetos c/ ROI ALTA ou
PRAZOS CURTOS
DE MATURAÇÃO
faltam fontes de recursos externos, há alocação imperfeita de fatores
(escala inferior à ótima nos projetos, tecnologia inferior)
custos +
elevados
de produção
O Efeito Demonstração ocorre na importação de padrões de consumo de
economias desenvolvidas
2- A intermediação financeira
2- A intermediação financeira
Decorre do desequilíbrio entre o nível de poupança e de
investimento de uma economia. Dado o
excesso ou falta
em um
dos lados, faz-se necessária a existência de ativos financeiros e
conseqüentemente, da intermediação.
Possibilita:
rápida movimentação de recursos;
reequilíbrio dos recursos econômicos;
crescimento econômico;
desenvolvimento econômico;
especialização dos negócios;
minimização dos custos;
11
11
2.1- A MOEDA
2.1- A MOEDA
A moeda como decorrência da divisão do trabalho, especialização
das unidades de produção e dos indivíduos
interdependência; a
criação do excedente e a troca direta de mercadorias;
Trocas diretas são eficazes em sociedades primitivas, c/ agentes
autosuficientes; poucas transações para satisfações extra; padrão de
trocas e comparação de valores;
Características físicas: divisível,durável,difícil de falsificar,
manuseável e transportável;
Cobre, ferro, prata e ouro; a raridade relativa;
O processo de desmaterialização;
2.2- Conceitos de moeda
Tem a função de
meio de trocas ou
meio de pagamento :
legalmente
utilizado para realizar transações de bens e serviços em datas diferentes; de
unidade de conta :
o valor liberatório que liquida uma dívida em data futura
(preservando a capacidade de compra do presente);de
reserva de valor :
p
oder de reter poder de compra sem custo de carregar o estoque
custo de estocagem e
Características econômicas
: custo de transação não significativos
Um SISTEMA MONETÁRIO é o conjunto de moedas em circulação em um
país com relações de valor entre si e regras legais definidas por autoridades
monetárias.
13
13
2.3- Funções da moeda
2.3- Funções da moeda
Instrumento de Troca;
Medida de Valor;
Unidade de Conta;
Reserva de Valor.
Instrumento de troca – promove o intercâmbio de bens e serviços por
outros. A não existência de moeda retrocederia as relações comerciais
ao escambo. A divisibilidade permite negociação de partes e frações.
Medida de valor – permite a comparação de valores;
Reserva de valor – permite aos agentes econômicos que mantenham
seus patrimônios para uso posterior, produzindo a liquidez e a
2.4- O Intermediário financeiro
2.4- O Intermediário financeiro
A MOEDA possibilita o surgimento dos INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS;
Nas sociedades mais primitivas : falta a INFORMAÇÃO;
Doadores de moeda e tomadores têm um CONTATO DIRETO; existem
OBRIGAÇÕES PRIMÁRIAS ou DIRETAS garantidas com CONTRATO E
NOTA PROMISSÓRIA;
Prazos, preços e quantidades de moeda não são compatíveis com os
interesses dos doadores e dos tomadores de fundos;
Há desconhecimento sobre a capacidade de pagamento e sobre a
honestidade dos devedores;
15
15
O intermediário financeiro surge para compatibilizar os interesses das partes
• os IF emitem contra si OBRIGAÇÕES INDIRETAS ou SECUNDÁRIAS
e as oferecem aos doadores (captação);
• e colocam OBRIGAÇÕES PRIMÁRIAS junto aos tomadores
(aplicação);
FUNÇÕES ECONÔMICAS DOS INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS:
•
transformam ativos fixos em ativos líquidos: debentures
• transformam prazos: CDB de 1 ano x empréstimos de 2 anos
• transformam volumes de capital: poupança x empréstimo imobiliário
• transformam riscos: diversificam o risco com tomadores para reduzir
2.5- Estrutura e funcionamento do Sistema
2.5- Estrutura e funcionamento do Sistema
Financeiro
Financeiro
Instituições e Ativos financeiros
Bancárias x Não bancárias
Instituições Bancárias:
• Intermediam recursos captando Depósitos à Vista e emprestando via
crédito criam moeda
• Alteram a oferta de moeda na economia: 1- emissão de papel moeda (B.C.)
2- empréstimo dos D. à Vista
• Banco Central e os Bancos Multiplos e Comerciais
17
17
Instituições não bancárias
• Intermediam recursos sem criar moeda
Moeda em poder do público (PMPP)
Papel-Moeda Emitido(PME) - Caixa das Autoridades Monetárias(C
BC)=
= Papel-Moeda em
Circulação(PMC)
Papel-Moeda em Circulação(PMC) - Encaixe dos Bancos(E) =
= Papel-Moeda em Poder do Público(PMPP)
todo o papel moeda e moeda metálica
Meios de pagamento - M1, M2, M3 e M4
M1 = Moeda em poder do público + Depósitos à Vista
M2 = M1 + DVista das Caixas Econômicas + Títulos Públicos no mercado
M3 = M2 + Depósitos de Cad. Poupança
Keynes e a manutenção do nível de caixa (maior demanda de
moeda)
•
Motivo transação
necessidade de liquidez para pgtos correntes, onde vencimentos
ocorrem antes dos recebimentos
• Motivo precaução
prevenção para a ocorrência de despesas imprevistas/extraordinárias
•Motivo especulação
aproveitamento de oportunidades com relação a certos ativos (ações,
imóveis) na expectativa de uma valorização
A Velocidade de Circulação da Moeda (o quociente entre o PIB e a
quantidd de moeda)
19
19
3- Instrumentos financeiros
3- Instrumentos financeiros
ATIVOS FINANCEIROS MONETÁRIOS
São emitidos pelas instituições bancárias = papel moeda em poder do
público
+
DV nos bancos e caixas
econômicas
ATIVOS FINANCEIROS NÃO MONETÁRIOS
Só podem ser emitidos por instituições financeiras não bancárias e empresas
em geral = Letras Imobiliárias, CDB, CRI, Dep. De poupança, Letras de
Câmbio, duplicatas
Obs.: as instituições bancárias também podem emitir ativos financeiros não
monetários = CDB (depósitos à prazo).
CONTROLE DAS RESERVAS
Os bancos múltiplos possuem 2 contas junto ao B.Central para
movimentação de reservas:
RESERVA LEGAL
Serve para acolher a movimentação do Depósito Compulsório; esta conta é
acionada pelo BC; a Taxa do Compulsório incide sobre Dep. à Vista / Dep. à
Prazo / Recolhimento de Terceiros ( tributos + cobranças + valores em
garantia ).
RESERVA DE LIVRE MOVIMENTAÇÃO
Trata-se da moeda em poder dos bancos, destinada a promover o encaixe
para as operações correntes de pagamentos e recebimentos das agências;
contem o saldo junto ao BC para atender eventuais saldos negativos de
compensação.
Ela é movimentada por : saques / depósitos no Bco do Brasil e no BC /
21
21
4- Segmentação dos mercados
4- Segmentação dos mercados
financeiros
financeiros
MERCADO DE CRÉDITO
Voltado para o financiamento de curto e médio prazos, destinado ao
consumo corrente de bens duráveis e capital de giro das empresas.
Participam os bancos múltiplos e as cias financeiras.
MERCADO DE CAPITAIS
Atende ao financiamento de médio e longo prazos ou a prazos
indeterminados, voltado para o giro , mas predominantemente para o
imobilizado e a habitação. Participam instituições financeiras não bancárias.
MERCADO MONETÁRIO
Trata-se do mercado onde é praticada a
MERCADO CAMBIAL
Voltado para as operações de conversão de moedas estrangeiras em moeda
nacional e vice-versa.
Atuam os bancos múltiplos e corretoras de valores com carteiras de câmbio.
1- São realizadas operações ligadas ao COMÉRCIO INTERNACIONAL
(exportações / importações ) e TURISMO
a) Compra e venda de moedas entre as instituições financeiras, exportadores,
importadores e o Banco Central;
b) Compra e venda entre instituições financeiras.
2- Operações de COMPRAS FINANCEIRAS = emissões de papeis de renda
variável ou de dívida no exterior ( ADR, COMMERCIAL PAPER, NOTAS,
BONUS ) maior oferta de moeda.
23
23
5- Instrumentos monetários do
5- Instrumentos monetários do
BCentral
BCentral
a) RECOLHIMENTOS COMPULSÓRIOS
b) POLÍTICAS DE REDESCONTO
BANCÁRIO E DE EMPRÉSTIMO DE
LIQUIDEZ
c) OPERAÇÕES DE MERCADO ABERTO
a- Recolhimentos compulsórios
a- Recolhimentos compulsórios
O depósito compulsório é a taxa calculada sobre Dep. à Vista / Dep. à
Prazo / Recolhimento de Terceiros ( tributos + cobranças + valores em
garantia ) e visa regular o multiplicador bancário, retirando, sem remunerar,
parte dos depósitos bancários e/ ou dos recursos de terceiros (impostos
arrecadados, cobrança, garantias)
REGULA O NÍVEL DO M1.
Pode-se escrever que :
ou quanto maior a taxa do compulsório reduz-se a Base ou os Meios de
Pagamento e menor será o K :
a taxa de compulsório é inversa ao K.
onde, Δ M1 = variação dos meios de pagamento do tipo 1 (MP) ;
Δ B = variação da base monetária;
K = multiplicador bancário
K = 1
1- d (1-e)
Onde
e = E / DVreservas em relação aosDV (
qdo e aumenta, menor o K)
25
25
b- Políticas de Redesconto Bancário e de
Empréstimos de Liquidez
Trata-se de linha de empréstimo oferecida pelo BCentral aos bancos para
atender necessidades de caixa diante de aumento acentuado de demanda
de recursos por parte dos depositantes. Visa propiciar socorro temporário,
cobrando uma taxa de juros diferenciada, conforme o tipo de garantia
oferecida.
Ex. Recursos por 15 dias com garantias reais = encargos SELIC + 4% aa;
“ acima de 30 dias “ “ = encargos SELIC + 8% aa
“ de 15 a 30 dias c/ garantia de direitos creditórios = encargos
SELIC + 9% aa
Como altera o M1 o BCentral, para inibir a busca de recursos, pode:
• aumentar as taxas, reduzir os prazos, reduzir os limites, reduzir os tipos
de títulos descontáveis
c- Operações de Mercado Aberto (
open market)
Trata-se de mecanismo ágil e flexível de regulagem dos fluxos de oferta
de moeda na economia que possibilita influenciar os níveis das taxas de
juros a curto prazo .
Permite:
controlar o volume diário de oferta de moeda , adequando a liquidez na
economia à programação monetária do governo;
manipular as taxas de juros de curto prazo através da oferta de moeda e
de taxas de juros pagas pela autoridade monetária ( via leilões de títulos
públicos ) usando os
dealers
criando a liquidez do mercado primário;
a utilização pelas instituições financeiras de suas reservas ociosas em
aplicações de curto e curtíssimo prazos;
27
27
Mercado Primário:
é aquele onde se dá a negociação direta e
primária entre o emitente dos títulos ( o governo ) e seus adquirentes
( instituições financeiras ). Aqui se forma o JURO PRIMÁRIO (taxa SELIC);
o SELIC (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) dos títulos públicos,
criado pelo BCentral e a ANDIMA (Ass. Nac. de Inst. de Mercado de
Capitais)é um data base para acesso das instit. credenciadas para registro e
liquidação de operações com títulos públicos.
Pode ser:
•
Formal
com a participação de todas as instituições interessadas
•
Informal (
go around )
ou seja, os negócios são realizados via os
dealers
e
repassados às demais instituições.
Mercado Secundário:
é aquele onde ocorre a transferência ou
renegociação para terceiros dos títulos adquiridos no mercado primário, não
ocorrendo negociação direta entre o governo emitente do título e os
poupadores. Muito útil na manutenção da liquidez e equilíbrio de caixa das
Instituições financeiras.
d- Controle e Seleção do Crédito
Ocorre quando o B. Central atua sobre o volume , sobre o preço do crédito ( taxas de juros dos empréstimos ) , sobre a oferta de crédito
( contingenciamento ), fixa limites e condições para as instituições financeiras nas suas operações ativas.
Schumpeter: a característica mais distintiva do capitalismo moderno reside no desenvolvimento dos sistemas de crédito. O empreendedor não precisa
nascer rico. Relações financeiras alavancam o desenv. econômico.
O modelo de Gurley-Shaw institucionaliza as relações do sist. financeiro c/ o mundo produtivo.
titulos depósitos primários títulos secundários ativos ñ BANCOS INST.FINANC. Ñ BANCARIAS MERCADOS FINANCEIROS FAMÍLIAS GOVERNOS EMPRESAS Unidades superavitarias Y – G > 0
FAMÍLIAS GOVERNOS EMPRESAS Unidades deficitárias
29
29
6- Políticas Econômicas
6- Políticas Econômicas
Compreendem:
-
Política Monetária
-
Política Fiscal
-
Política Cambial
Política Fiscal
Política Fiscal
Busca equilibrar a arrecadação tributária com as despesas ou gastos
governametais, visando objetivos macroeconômicos e sociais. Tem como
instrumento o orçamento público traduzido pelas Receitas Tributárias
(impostos, taxas e contribuições de melhoria) e pelas Despesas com
gastos de consumo e investimentos do Governo . A ocorrência de déficit
obriga à emissão de títulos para reestabelecer o equilíbrio orçamentário.
Faz uso do instrumento da Dívida Pública:
Receitas Brutas de Impostos
(-) Transferências do Governo ( Estados, Municípios,empresas públicas )
(=) Receitas Líquidas de Impostos
(-) Gastos Correntes de Consumo do Governo
(=) Poupança e C/Corrente
(-) Investimento do Governo
(=) Déficit / Superavit Público
31
31
Política Cambial
Política Cambial
• Faz a gestão da oferta e demanda de divisas;
• Busca a obtenção de um equilíbrio entre as taxas de câmbio e a
demanda de divisas de modo a viabilizar níveis de expansão da
economia
taxas de câmbio
= a quantidade de moeda nacional necessária para
que se adquira uma determinada quantidade de moeda estrangeira,
podendo ser fixa ou flutuante. Ela está em equilíbrio quando, em
função
da quantidade de moeda existente na economia vier a ocorrer uma
igualdade entre oferta e procura. Oscilações nesse equilíbrio justificam
intervenções do governo.
•
Balanço de Pagamentos
Trata-se do instrumento que registra os valores das transações
Estrutura do Balanço de Pagamentos
a)
Balança Comercial
Exportações ( – ) Importações (valores FOB)
b) (+) Balança de Serviços
Saldo da conta turismo ( + ) Fretes ( + ) Seguros ( + )
Rendas de Capital (lucros, dividendos, juros) ( + )
Serviços Governamentais
c) (+) Transferências Unilaterais
d)
Saldo (déficit / superavit) em Conta Corrente ( a+b+c )
e) (+) Movimentos de Capitais de Lgo Prazo
Investimentos Diretos
Reinvestimentos
33
33
Balança Comercial
Balança Comercial
Registra o saldo apurado das Exportações menos as Importações. Estas
Seu valor é FOB, valor de embarque das mercadorias excluídos fretes e
seguros
Balança de Serviços
Corresponde aos pagamentos e recebimentos realizados entre
residentes e o resto do mundo e relativos a seguros,fretes, assistência
técnica, viagens internacionais, remessas de lucros e dividendos, gastos
governamentais e juros
Transferências Unilaterais
Dinheiro enviado/ recebido do exterior em forma espontânea, doações.
Saldo em Conta Corrente
(indicador da solidez das ctas externas)
Resultado da soma das contas anteriores e revela se o país está
importando ou exportando poupança. O saldo negativo mostra que o país
financia seus investimentos através de poupança externa ou seja, ele
Movimentos de Capitais
Recursos que entram no país sob a forma de investimentos diretos, de
longo prazo, dirigidos à produção , crescente desde 1996.
Necessidades de Financiamento
mede a dependência do país em relação aos investimentos externos não
produtivos, de curto prazo, especulativo.
Saldo do Balanço de Pagamentos
35
35
Política de Rendas
Política de Rendas
Ela é aplicada quando há controle da remuneração dos fatores de produção
Ex. salários
depreciação
lucros
dividendos
•
Implementação de políticas monetárias expansionistas
um viés
inflacionário, onde resultados imediatos e passageiros sobre o nível do
PN são + valiosos do que a
credibilidade
na política monetária.
Conseqüência é perder
reputação
perante os agentes.
A tese da IBC visa
delegar
a pol. monetária a um agente que mantenha
sua reputação e a credibilidade nas regras monetárias
inflação em
níveis aceitáveis e reduza a variabilidade do PN.
•
Autoridades c/
reputação
podem afirmar que irão contrair a economia
eliminando os estoques de moeda (inflacionários)
agentes não elevam
preços/salários
desinflação s/ custos sociais. Sugere-se que o BC seja
mais conservador em relação à inflação do que as preferênciais sociedade
+ independente.
Os opositores (Tobin) argumentam que o BC não deveria atuar sem ser em
harmonia com os efeitos reais ( taxa de desemprego).
37
37
O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
SETOR CONS. MONET. NACIONAL
GOVERNO BANCO CENTRAL
FEDERAL BANCO DO BRASIL - B.N.D.E.S. BANCO DO NORDESTE - BANCO DA AMAZONIA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
SETOR PÚBLICO E PRIVADO
Sistema de COOPERAT. DE CRÉDITO - SOC. DE CRÉD. IMOB./POUPANÇA Poupança ASSOCIAÇÃO DE POUPANÇA E EMPRÉSTIMO
Instit. Fin. Bancárias BANCOS COMERCIAIS - BANCOS MULTIPLOS CAIXAS ECONOMICAS ESTADUAIS
Instit. Fin. Não Bancárias BCOS DE INVESTIMENTO - BANCOS DE DESENVOLVIMENTO SOC. DE CRED. FINCTO. INVEST. - SOC. DE INVESTMTO
Sist. Distribuidor de BOLSAS DE VALORES - BM&F - SOMA - CBLC - SOC. Títulos e Valores Mobiliá- CORRETORAS DE VALORES - SOC. DISTRIBUIDORAS
rios DE TIT. E VALORES MOBILIÁRIOS - AGENTES AUT.
Instituições Auxiliares SOC. DE ARRENDAMTO MERCANTIL - SOC. CORRETORAS DE CAMBIO - CONSÓRCIOS - FACTORING
1- BANCOS COMERCIAIS
1995: total dos ativos bancários/total ativos = EUA 37% e Alemanha 77%.
São Int. Fin que captam recursos sob a forma de depósitos à vista, à prazo, de
poupança, etc.
3 tipos : bancos comerciais = DV x empréstimos de curto pzo
bancos de investimento = D Pzo x subscrição de títulos a colocar bancos de poupança = D poupança x financiamento via hipotecas
Sistemas segmentados (EUA : Lei Glass-Steagal ) x banco universal
forma + simples e segura de realizar transferências de titulariedade dos depósitos (cheques transferem depósitos = direitos nominativos x papel-moeda = título ao
portador) funciona se houver confiança do público.
Solidez do sistema é uma externalidade = beneficia toda a sociedd e não só os agentes envolvidos; a remuneração dos depositantes se dá c/ conveniência e segurança oferecidas (não c/ juros) x demais intermediários financeiros não têm uma regulação tão dura.
39
39
Contas típicas:
Depósitos à vista no Passivo x aplicações no Ativo ( Empréstimos para Descto de Duplicatas, Ch. Especial) de rápida recuperação.
Reservas Voluntárias: Primárias (Caixa p/ possíveis saques, conhecido como Encaixe)
Secundárias (alta liquidez em papeis da dívida federal remunerado)
Reservas Compulsórias: colchão de liquidez(conta Reservas no balanço)
Dilema: como distribuir recursos entre Ativos Rentáveis e Ativos Líquidos ?
Custo do redesconto para os ativos que recebem juros de empréstimos Custo de oportunidade p/ as reservas voluntárias = receitas de juros não
recebida s/ fundos ociosos
A distribuição se fixa no ponto em que o retorno s/ o empréstimo marginal = ao custo marginal de se sacrificar reservas (probabilidade de ir ao redesconto).
O Banco Keynesiano: “…que proporção dos empréstimos pode ser feita c/ segurança nas formas relativamente menos líquidas ?” ou todas as opções relevantes p/ os
bancos apresentam níveis de rentabilidade e liquidez variados.
- empréstimos de curtissimo prazo (over; + líquido)
Há 3 tipos de ativos - compra de títulos públicos (risco de capital = – líquido)
- empréstimos a clientes (menor liquidez, > taxa)
A escolha se dá com base nas expectativas de Risco x Retorno sobre cada ativo
+
o perfil das obrigações que marquem os seus passivos
Ex.: + DV exigem > liquidez do que se captar em D à Pzo (fluxo de caixa conhecido)
logo certos ativos serão preferíveis a outros.
41
41
2- A REFORMA BANCÁRIA E A ESTRUTURA
ATUAL
Lei 4595, 1964 da reforma bancária e 4728, 1965 do mercado de capitais.
1965/1971 emissões primárias alcançam 10% do PIB
1972/1974 “
“ “ 2 % do PIB
1976 criação da CVM
1988 criação dos Bcos Multiplos
Res. 2099, 1994 conformidade c/ as regras de Basileia
Conseqüências:
Concentração do SFN causada pelo Plano Real e regras de Basileia
:perdas de receitas inflacionárias (float);
aumento das operações de crédito
setor privado: atuação s/ receitas e despesas operacionais; a qualidd dos créditos
setor público: aumento dos empréstimos no setor público
redução das despesas ajustes no setor privado; baixo no público
PROER
PROER
• custo total de R$20,4 bilhões ou 2,7% do PIB médio do triênio 95-96-97;
• o PROER foi primeiramente utilizado pelo Unibanco (o sexto maior banco brasileiro na
época) para a aquisição do Banco Nacional (sétimo maior banco). • o Banco Excel também utilizou essa ferramenta para adquirir os salvados do Banco
Econômico
• o governo interveio no Bamerindus, no Banco Mercantil de Pernambuco, no Banorte, no
Banco United e no Banco Martinelli.
43
43
Crescimento dos empréstimos dos Bancos Estaduais:
empréstimos no próprio setor público
operações apenas contábeis c/ perda de liquidez
Programas de ajuste fiscal dos Estados e seus Bancos
os déficits estaduais e seu impacto nas taxas de juros
programa de ajuste dos bancos (PROES) dentro do programa dos
Estados
RAET e assunção das dívidas pelo BB e CAIXA
Extinção; privatização; agência de fomento; gov. federal financia 50% da dívida do estado para pgto das dívidas do banco e o saldo para as demais dívidas. O Estado capitaliza os 50% restante pelo valor definido pelo BC.
Condições do financiamento da dívida: 30 anos, 6% a.a. + IGP, com abatimento obrigatório de 20% c/ as privatizações; metas de responsabilidade fiscal.
Programa de privatização e entrada de bancos estrangeiros
ganho de créditos tributários s/ o prejuízo acumulado de até 30% cada ano do IR a pagar, sem prescrição;
perdão do compulsório: 6 meses = zero; 12 = 33%; 18 = 66%; 24 = 100%;
45
45
aplicações compulsórias do setor imobiliário: 70% da poupança;
op. ativas transferidas p/ o gov. federal; poupança será canalizada para empréstimos: ano 1 = 10%; ano 2 = 15%; ano 3 = 20%; ano 4= 25%; ano 5 = 75%.
redução de despesas; sinergias; informatização; perfil e tamanho da clientela
estrangeiros: aceleram a concentração; competição inexiste = tupiniquização :
alto compulsório, PL/ativos > do que Basileia, legislação instável, tx elevadas nos
empréstimos (> iliquidez) + reservas;
- mercado de títulos públicos = altas taxas, c/ baixo risco, com ganhos no mercado secundário (na orígem este mercado gera perdas);
- maior agressividade dos bancos nacionais c/ redução do risco sistêmico.
- oposição aos estrangeiros: desnacionalização do SFN (o que conta é a carteira de clientes na mão dos gdes bancos nacionais); perda da capacidade do governo se financiar (depende da demanda dos clientes por > segurança e as relações com as carteiras dos Fdos c/ titulos federais)
Europeus
Razões da vinda: perda de receita c/ moedas e aumento da concorrência global (tecnologia , desregulamentação, globalização dos mercados fin.,
pressão dos acionistas por resultados)
Americanos
c/ expansão do mercado e desregulamentação interna;
Banco que pagar ágio tem que pagar uma remuneração ao acionista em proporção ao ágio
O BC cobrava taxa s/ o valor pago e havia liberdade de abertura de instituição nova Hoje, adquirir / associar com existente; selecionadas pelo seu rating; compromisso de manutenção de linhas de crédito e participação obrigatória no mercado de titulos da dívida externa; + no CDC e Leasing.
Pesquisa mostra a relação de causalidade entre desenvolvimento e
crescimento econômico
Medidas:
TAMANHO
ativos dos Bcos Com. =32%
países de > renda = 90%
P I B
ativos das Inst. Fin. = 7%
= 35%
P I B
47
47
ATIVIDD FINANCEIRA
volume de empréstimos = 23%
= 65%
P I B
EFICIÊNCIA
custos administrat. = 10%
= 3%
ativos
mg de intermed. financ. = > 10%
= 2%
3- OUTRAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
BANCÁRIAS
BANCOS DE INVESTIMENTO
Atua no mercado de capitais e não mais no crédito. Promove colocação de papeis de empresas/governo junto aos aplicadores finais.
Subscrição de papeis: adquire a emissão e a coloca posteriormente. Funding = CDB, capital, linhas de bcos comerciais (risco de mercado para o BI = manter o papel e não realizar a liquidez necessária ou liquidar os títulos aceitando as perdas)
A volatilidade maior obriga a selecionar os clientes pela sua aceitação no mercado e
passa a atuar na corretagem de titulos reduzem-se os ganhos diversificam
atividades (assessoria, pesquisa, gestores de fundos de 3os e próprios).
BANCOS DE POUPANÇA
Atuam no mercado de crédito, captando depósitos de poupança, com colateral em hipotecas. O descasamento entre ativos e passivos leva a um risco de juros e de liquidez. Ambientes voláteis levam a transferir tx de juros variáveis aos tomadores, mas criam problemas de liquidez.
O Sistema Financeiro Imobiliário (20/11/97)
Dispõe s/ a concessão e a securitização de crédito imobiliários.
Ligação entre o Mercado Imobiliário e o de Capitais.
Atuam: CImob., Fdos de Pensão, Seguradoras e Soc. De Capitalização.
Os agentes vendem recebíveis às securitizadoras (SAs não financeiras- SPE),
registradas na CVM; as SPE informam trimestralmente sobre seus títulos ( Cert. de Recebíveis Imobiliários), nominativos, Cetipados, colocados junto aos investidores institucionais.
49
49
COOPERATIVAS DE CRÉDITO
Não visam lucro, mas atuam como bancos comerciais; captam depósitos de uma
comunidade definida empregam no financiamento de planos dos próprios
membros.
Não visam expansão de mercado trata-se de fundos rotativos p/ atendimento
dos cooperados. Existem grandes bancos na Europa: Rabobank, Bco Espanhol de C.Cooperativo.
4- INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS Ñ BANCÁRIAS
SOCIEDADES DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
Captam via emissão de Letras de Câmbio financiam consumidores (PF,PJ) na
aquisição de bens de consumo durável, crédito pessoal ou capital de giro. Sujeitas ao risco de crédito e de juros.
As LC são emitidas pré, c/ prazo longo; com a transformação em bancos comerciais perdem mercado.
CORRETORAS E DISTRIBUIDORAS DE VALORES
Corretores são sócios das Bolsas; distribuidoras não, atuam no mercado de balcão ou em associação c/ corretoras. Aparentemente, são mais seguras por não assumirem obrigações e nem reter ativos; mas, face às regras das bolsas ao operarem ordens de clientes sem ter cobertura podem ficar credoras de um cliente correndo risco de
inadimplência.
LEASING
O lucro advém do uso do bem e não de sua propriedade.
Negócio jurídico entre a PJ (arrendadora) e a PF/ PJ (Arrendatária) que tenha por objeto o arrendamento de bens adquiridos pela Arrendatária segundo sua especificação e para seu uso.
COMO O PRAZO DE VIDA ÚTIL DOS BENS A SEREM ADQUIRIDOS INTERFERE NO CÁCULO DO CUSTO DA OPERAÇÃO?
VRG = VALOR RESIDUAL GARANTIDO = escolhido pela arrendatária
VRA = VALOR RESIDUAL ATRIBUÍDO = valor que resta nos livros da proprietária
(Arrendadora), após o término da operação e depreciado o bem.
51
51
FACTORING
Adiantamento de valores recebidos: cheques pré, duplicatas e outros títulos;
dá-se entre um sacador (pessoa que vende seus ativos) e um empresa de factoring (factor), que fornecerá o dinheiro solicitado, mediante u desconto s/ o valor de face do ativo.
O deságio varia cf as taxas de mercado c/ base em CDB ou CDI + spread (custos operacionais, riscos de não recebimento e margem de ganho);
Oferecido às empresas que: não têm estrutura para acompanhar suas operações de crédito/ financiamento, não podem bancar a reciprocidade exigida pelos bancos ou estão c/ restrições de crédito.
4 tipos: transação c/ duplicatas / cheques: é uma compra de direitos creditórios (créditos a vencer) sem direito de regresso;
Maturity: assunção total dos créditos da empresa;
Over advanced: adiantamento de recursos p/ compra de insumos/ investimentos de pequeno porte;
Trust: transferência para a factoring das atividades da empresa (op. financeiras e as necessárias ao sucesso do negócio).
É uma atividade mecantil, com registro na Junta e fiscalizada pelo Banco Central.
ANEFAC –
divulga uma taxa indicativa diária, com base nas taxas de desconto bancário.CIAS DE SEGUROS
Assumem obrigações contingentes junto ao público, financiadas pelo pagamento de prêmios pelo comprador daquela obrigação = apólice.
Prêmio é o valor pago pelo comprador do direito ao seu exercício na contingência especificada.
53
53
SISTEMAS FINANCEIROS
1- SISTEMAS FINANCEIROS BASEADOS EM MERCADO E
SISTEMAS BASEADOS EM CRÉDITO
SIST. FIN. baseados no MERCADO: proporção maior dos financiamentos é satisfeita c/ colocação de papeis nos mercados monetários e de capitais; predomínio do crédito bancário. Ex. Japão, Alemanha, França e emergentes.
SIST. FIN. baseados em CRÉDITO: predominam relações de crédito, sem
predomínio dos bcos comerciais. São relações diretas entre aplicadores e
tomadores. Ex. Estados Unidos.
Orígem na sofisticação do sistema legal = características comuns a cada transação
podem ser identificadas c/ títulos financeiros = são contratos padronizados
comparabilidade e intercambialidade das obrigações ( os títulos são substitutos entre si, sendo comparáveis). O MERCADO DE TÍTULOS.
Relações financeiras desintermediadas = f(existência de aplicadores capazes de conhecer e entender esses contratos; definição de procedimentos legais p/ solução
de conflitos e imposição de sanções) assistência de especialistas (rating).
Estruturas de apoio necessárias: criação de um mercado secundário (+ liquidez) e o
INVESTIDORES INTERMEDIÁRIOS EMPRESAS
Empresas nascentes F Pensão Corporativos Capital Administradores do Fundo
Capital, ▪ Early stage F Pensão Públicos Monitoramento e ▪ Later stage
Consultorias
Endowments Empresas privadas
Fundações ▪ Expansão
- Investimentos Holdings de bancos - Aquisições
Títulos de ▪ Mudança na estrutura de capital Fortunas familiares ou pessoal private equity - Reestruturação financeira
- Crise financeira
Cias de Seguro ▪ Transferência de propriedade - Aposentadoria proprietário Bancos de Investimento - Spin-offs
Corporações não financeiras Empresas públicas Investimentos diretos
Outros investidores ▪ MBO ou LBO Capital ▪ Crise financeira
▪ Situações especiais Títulos de private equity
Consultores para Colocação de Agentes de colocação os investidores cotas aos investidores para empresas
Rendimentos
Rendimentos
▪ Gerenciada por gestores independentes
▪ Gerenciada por instituições financeiras ou afiliadas
55
55
REGULAÇÃO E SUPERVISÃO FINANCEIRAS
Regula-se a atividade financeira por 2 características visando a proteção do consumidor de serviços financeiros:
1) EXTERNALIDADES positivas e negativas
2) ASSIMETRIA DE ACESSO ÀS INFORMAÇÕES
Externalidades
são benefícios /custos da transação não reconhecidos pelos agentesnela diretamente interessados. Principal externalidade positiva é
1) organização e administração do sistema de pagamentos alternativo ao da moeda de curso forçado. Ex. No multiplicador bancário observar a seqüência de depósitos e pagamentos entre diferentes partes alem daquelas originalm/ envolvidas.
2) efeito da concessáo de crédito sobre a economia. Ex. Uma economia cresce pois
usa recursos acima dos recursos gerados internamente + bem-estar p/ a sociedd
Externalidade negativa reside na:
1) possibilidade de crises sistêmicas (obrigações de uma instituição são ativos de outra);
2) o contágio por perda de confiança do público corrida bancária; o aumento do
risco de quebra de uma instituição cria custos para as demais ;
Assimetrias de Informação
o mercado trabalha c/ uma transparência teórica das operações (gratuidade e disponibilidade das informações relevantes a todas as partes envolvidas). Informações privilegiadas, ocultação de riscos ao tomar um empréstimo, reais intenções na tomada de recursos.A assimetria prejudica mais aos clientes, pois têm menos opções, conhecimento técnico e poder financeiro. Ex. Linguagem legal, avaliação das demonstrações financeiras dos
IF, conhecimento das operações face à legislação transparência e maior imposição
de limites às formas de operação das Inst. Financeiras, tal qual feita para os bancos.
REGULAÇÃO E EFICIÊNCIA DOS MERCADOS
A preocupação em garantir o sistema de pagamentos apoio do
emprestador-de-última-instância esse apoio pode incentivar o público a manter maiores volumes de
DV (+garantido) incentivo aos bancos a emprestar mais (excesso de oferta de
recursos) emprestimos menos seguros (fragiliza a instituição) surge a
regulação das externalidades e o controle de seus subprodutos.
Regulações são distorsivas pois orientam o comportamento privado p/ direção
57
57
ESTRATÉGIAS DE REGULAÇÃO FINANCEIRA
Nos anos 80 muitos princípios e práticas regulatórios são considerados condenáveis e pouco flexíveis às inovações. Ocorrem 4 estágios na regulação financeira:
1) Regulação de balanços –
Controle direto s/ operações das IF, c/ banimento ou limitação de certas classes de operações + imposição de indicadores quantitativos s/ a liquidez dos DEPÓSITOS e constituição de reservas;
2) Coeficientes de capital
-Estratégias de diversificação de fontes de recursos (administração de passivos)
reduzem o peso dos DV e a importância de seus controles; cresce a importância de que os riscos a serem controlados derivam de como o “mercado”controla a ação do IF =
como agency problem: os IF têm incentivo a correr risco excessivo, sua remuneração
depende da realização do maior volume de negócios, c/ maior rentabilidade, crescendo
seus riscos. Perdas afetam os poupadores; sem transparência correm maiores
riscos do que estão dispostos a correr por determinada remuneração a ameaça às
Instituições estaria do lado das APLICAÇÕES. Controlar as estratégias de ativos.
Com o Acordo de Basiléia (1988) fixam-se coeficientes de capital próprio em proporção aos ativos ponderados pelos seus riscos de crédito = regular a aceitação de riscos
excessivos onde as perdas não seriam só de terceiros (depositantes) e forçar
3) Coeficientes de capital –
Com o aumento da diversificação das atividades bancárias e com os coeficientes de capital apontados como encarecedores do crédito, passa-se a recalcular de modo mais abrangente uma gama maior de riscos, ampliando os coeficientes de capital exigidos para acolher outros riscos e não só de crédito.
Mas os riscos não são independentes e a interação depende do perfil de cada
carteira seria impossível fixar um conceito geral de risco aos diferentes perfis de
cada carteira. Portanto, não haveria redução mas, aumento de monitoração e controle sobre estratégias mais complexas.
4) Auto-regulação como estratégia –
Volta-se para a regulação prudencial sobre as estratégias de investimento das IF e
não sobre as características de cada tipo de ativo isoladamente. Na auto-regulação os bancos definem uma estratégia de avaliação e tratamento de riscos :
risco de crédito, de liquidez (dificuldd de obtenção de fundos p/ o financiamento de ativos ilíquidos) e risco de mercado ( variação no resultado da empresa devido ao efeito de mudanças de preços dos ativos financeiros nas posições do IF)
59
59
Os riscos de mercado surgem pois as empresas mantêm sistematicam/ posições ativas e passivas não completamente coincidentes em termos de vencimentos e moedas ou indexadores, tornado-os sensíveis a preços dos ativos reais:
Principais fatores de risco de mercado cuja Δ pode impactar o resultado da Instituição: • Δ taxas de juros operadas pela empresa; operações financeiras c/ fluxos de caixa futuros previamente contratados ( se as tx caem valoriza-se c/ ganhos na posição ativa e perda na passiva; desvaloriza-se c/ aumentos da tx de juros c/ perdas na ativa e ganhos na passiva)
•
Δ
taxa de câmbio das diferentes moedas;• Δ nos preços de metais preciosos, coomodities e qq outro produto em que a empresa tenha uma posição.
No risco de mercado existem 2 tipos de exposição:
Financeira – tem medição direta e ocorre quando mantem-se posições sensíveis a um fator de risco e que gera reavaliação destas posições c/ as Δ nos preços;
Requisitos para uma gestão eficaz de riscos de mercado: existe risco se ocorrerem 3 componentes, que juntos afetam o resultado e alterando as condições do mercado:
EXPOSIÇÃO – valor exposto às oscilações do fator de risco (controlável)
SENSIBILIDADE – sensibilidade da empresa ao fator de risco analisado (prazo) (controlável)
VARIAÇÃO – se os cenários de variação são distintos (não controlável)
O modelo de controle de riscos irá especificar como apurar estes riscos e relacioná-los para produzir valores de riscos. Identificam-se as variações do valor da instituição para diversos níveis de preços de cada fator de risco.
Testes de Resistência (Stress Tests): determinam quais as perdas que seriam sofridas não apenas nas condições normais de volatilidade (experiência passada), mas em situações graves.
61
61
SUPERVISÃO DE CONGLOMERADOS FINANCEIROS
A supervisão especializada x supervisão de conglomerados operando em diferentes mercados simultaneamente
Buscam a redução dos custos dos recursos (+ desintermediação);
com a securitização há maior liquidez dos ativos com novos mercados secundários;
com derivativos de crédito e swaps e a redução das atividades tradicionais de crédito; redução da importância dos relacionamentos de lgo prazo; uma visão de “administração de carteira”de negócios no relacionamento c/ clientes; ampliação das áreas geográficas
maior fragilização do sistema financeiro e crescente volatilidade potencial.
Os custos de capital podem se reduzir pelos ganhos de escala e de escopo e graças a uma possível redução de riscos pela diversificação de operações.
Para os supervisores ocorrem os seguintes problemas:
a administração de risco atinge diferentes segmentos de mercado c/ comportamentos
não correlacionados perfeitamente combinam-se riscos de forma multiplicativa :
garantias cruzadas e uso de mercados independentes para diluir riscos.
Maior dificuldade está na contaminação de práticas de um segmento de mercado para outro. Visando manter sua competitividade instituições tradicionais incorporam as novas estratégias. Ex. Fundos de pensão (originalm/ voltados p/ o longo prazo devem
Objetivos comuns aos supervisores:
• na conglomeração emergência de conflitos de interêsses entre grupos de clientes
ou a IF e seus clientes produz a necessidade da proteção ao consumidor
• bancos sujeitos a risco sistêmico qdo financiam instituições do mercado de títulos, mesmo estando fora dele.
A supervisão está se estruturando da seguinte forma:
• ou mantem o aparato de supervisão tradicional segmentado, mas c/ uma coordenação para ações conjuntas;
• ou cria instituições especializadas e focalizadas no sistema financeiro que buscam avaliar os perfis de riscos assumidos pelas carteiras face aos coeficientes de capital.
Importante é a preservação dos canais de acesso às informações relevantes s/ o estado do sistema, para tomar melhores decisões sobre ex. Taxas de juros.
O ACORDO DA BASILÉIA
Define padrões de solvência e liquidez internacionais pelos bancos centrais (08/1994) Anexo I : disciplina a autorização para funcionamento, transferência de controle
societário e reorganização;
63
63
Funcionamento - concessão está condicionada a :
• comprovação pelos controladores de situação econômica compatível c/ o empreendimento;
• inexistência de restrição cadastral (administradorese controladores); • que o capital integralizado seja no mínimo o valor limite cf. Anexo II.
Transferência direta ou indireta do controle e reorganização depende de autorizações para:
• transformação em banco múltiplo; • mudança de objeto social;
• criação da carteira operacional; • mudança do tipo jurídico;
• fusão, cisão ou incorporação
65
65
Autorização para: Agência, PAB, Posto de Atendimento Transitório (PAT), Posto de Compra de Ouro (PCO), Posto de Atendimento Bancário Eletrônico (PAE), Posto de Atendimento Cooperativo.
Anexo IV – PL Exigido ( PLE ) = fator de risco ( F ), inicialmente de 8%, aplicado s/ o ativo ponderado pelo % de risco ( Apr ), = 11%.
PLE = F . (Apr)
As ponderações de risco dos títulos são diferenciadas cf o emissor.
Ex. Tit. Federais, Privados = risco 0%
Tit. Estaduais / municipais, títulos de inst. não coligadas, cotas de fundos de investimto = risco 50%
Debêntures, Obrigações da Eletrobrás, Dívida Agrária, renda variável, operações de crédito = risco 100%.
O risco passou a ser medido sobre as operações ativas ( aplicações feitas c/ o capital administrado ) e não mais s/ o volume de recursos captados ( passivos ).
Desde 1997 o fator risco passou a ser calculado em função da volatilidade dos
PLE
PLE
PLA: Patrimônio Líquido Ajustado
PLA: Patrimônio Líquido Ajustado
patrimônio líquido calculado de acordo com a Res.
patrimônio líquido calculado de acordo com a Res.
2.543/98, substituída pela Res. 2.808/00
2.543/98, substituída pela Res. 2.808/00
PR: Patrimônio de Referência
PR: Patrimônio de Referência
patrimônio líquido calculado de acordo com a Res.
patrimônio líquido calculado de acordo com a Res.
2.837/01
2.837/01
PLE: Patrimônio Líquido Exigido
PLE: Patrimônio Líquido Exigido
patrimônio líquido exigido em função do risco das
patrimônio líquido exigido em função do risco das
operações ativas (Res. 2.099 e Res. 2.139)
operações ativas (Res. 2.099 e Res. 2.139)
67 67
3 1 2 1 '' 1 1'
max
;
0
ni i n i n i
i
F
Aprc
K
PR
EC
RCD
F
Apr
F
PLE
risco de crédito ativosrisco de crédito de swaps
risco de mercado de variação cambial e ouro
risco de mercado de taxa de juros
PATRIMÔNIO LÍQUIDO EXIGIDO PARA
COBERTURA DE RISCOS
(Res. 2.891/01)
Índice de Basiléia
Índice de Basiléia
limite de 11% existe, pois PR >= PLE
limite de 11% existe, pois PR >= PLE
No exemplo:
No exemplo:
11% x 131,2 = 14,4
11% x 131,2 = 14,4
14,4 / 93,3 = 15,5%
14,4 / 93,3 = 15,5%
PLE
PR
IB
11
%
*
69
69
Índice de Basiléia
Índice de Basiléia
Consolidado
ago/02
Total Ativos Ponderados 523,3
limite de capital mínimo 11%
Risk position - Crédito 57,6 Risk position - Swap 6,8 Risk position - Câmbio 25,9 Risk position - Tx de Juros 3,0 Patrim. Líq. Exigido (PLE) 93,3 Patrim. Líq. Refer. (PR) 131,2
Excesso (Falta)
37,9
COVARIÂNCIA e CORRELAÇÃO
1. O proprietário de um titulo deve usar o retorno esperado como medida do resultado do investimento e o O DP ou a VAR é a medida correta do risco do título.
2. O proprietário de uma carteira diversificada deve usar o retorno esperado como medida da contribuição ao retorno esperado da carteira.
O beta é a medida apropriada da contribuição do título ao risco da carteira. TITULOS INDIVIDUAIS
Retorno esperado expectativa de retorno no próximo período c/ base em retorno médio, dicas outras fontes;
VAR e DP medem a volatilidade dos retornos (média dos quadrados das diferenças dos retornos de um título e o seu retorno esperado; DP é uma versão padronizada da VAR) de ações individuais
Covariância e Correlação medem : se e como os retornos de títulos têm relação entre si.
Ex. Situação Taxa de Diferença Retorno Tx de Diferença Produto das da Economia Retorno Efetivo c/ Retorno Retorno Efetivo c/ Diferenças
MICRO Esperado ELETRO Esperado
(RA1 dado)( RA1 – RA ) (RB1 ) (RB1 – RB ) (RA1-RA) X (RB1 – RB )
Depressão -0,2 (-0,2-0,175) 0,05 (0,05 – 0,055) 0,001875 = -0,375 = - 0,005
Recessão 0,1 -0,075 0,2 0,145 0,010875
Normalidade 0,3 0,125 -0,12 -0,175 -0,021875
Expansão 0,5 0,325 0,09 0,035 0,011375
71
71 NA ANALISE DA COVARIÂNCIA entre os retornos da MICRO e da ELETRO suponha que:
1-o retorno da MICRO esteja acima de sua média quando o da ELETRO é superior à sua média e que o retorno da MICRO fique abaixo de sua média quando o da ELETRO, também, é inferior a sua propria média. Há uma relação positiva de dependência entre as duas taxas de retorno o produto das diferenças será positivo se ambos os retornos forem > médias a covariância será positiva
ou “ < “ a covariância será positiva
2-o retorno da MICRO esteja sempre acima de sua média quando o da ELETRO está abaixo de sua média e vice-versa, indica uma relação inversa entre as duas taxas de retorno o produto será negativo se um retorno for superior a sua média e o outro for inferior covariância será negativa
3-se não há relação entre os retornos a covariância será nula ou quase nula
Na cov = - 0,004875 (negativa) a taxa de retorno de uma ação tende a estar acima de sua média quando a outra está abaixo de sua média e vice-versa.
Usa-se o A CORRELAÇÃO para facilitar a análise da covariância.
Divide-se a covariância pelo produto dos D. Padrâo dos retornos de ambos os títulos :
Corr ( RA,RB ) = Cov ( RA,RB ) onde o DPA = 0,2586 e o DPB =0,115 DPA x DPB
Corr ( RA,RB ) = - 0,004875 = - 0,1639 0,2586x0,115
correlação > 0 variáveis são positivamente correlacionadas “ < 0 “ “ negativamente “ “
73
73
O Comitê de Supervisão Bancária, do BIS, lançou 25 princípios básico (1998):
o pré-condições para uma supervisão bancária efetiva, dando independência política
aos responsáveis pela fiscalização do sistema financeiro. ( 1 a 22 )
Ter uma atuação preventiva instituição c/ problemas de liquidez devem 1) fazer
aportes de recursos, 2) transferir controle acionário e / ou 3) reorganizar c/ incorporação, cisão ou fusão;
Desapropiar as ações e vender c/ oferta público (em caso de desobediência) e estendeu aos controladores a respo;sabilidade solidária c/ os administradores em casos de problemas na isntituição.
o regras na constituição e organização de bancos onde qq transferência deve
sujeitar-se à prévia autorização do BC; ( 2 a 5 )
a capacidade econômica dos controladores é analisada a partir da situação dos controladores finais e não apenas da P.J. controladora direta;
adesão ao FGC (Fundo Garantidor de Créditos); eliminação da exigência de que o capital mínimo de banco estrangeiro fosse o dobro do banco nacional.
o regulamento prudencial ( 6 a 15 ) como capital mínimo e limites adicionais cf os
riscos dos ativos bancários.
No gerenciamento de risco foi criada no BC a Central de Risco de Crédito: informar ao BC as PJ/PF c/ saldo devedor = ou > R$ 50.000, podendo ser informadas outras
o Formas de fiscalizar I F ( 1 a 21 ): basera-se em relatórios periódicos gerados pelos bancos e nas fiscalizações efetuadas, de forma consolidada de todo o grupo c/ apoio dos auditores externos.
o Supervisão global consolidada (23 a 25 ): consolidar as op. domésticas c/ o exterior.
Alterou-se a legislação p/ abertura de dependências no exterior e consolidaram-se as Demonstrações Financeiras do exterior c/ aquelas domésticas:
o maior capital para bancos e agências no exterior;
o obter permissão do pais estrangeiro para que o BC fiscalize as filiais no exterior;
o concsolidação das demonstrações das IF e não financeiras som 25% ou mais para
oCálculo dos limites operacionais.
O FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO – FGC
Associação civil sem fins lucrativos, que visa prestar garantia de créditos contra instituições dele participantes quando há :
o decretação de intervenção, liquidação extra-judicial ou falência;
Custeado pelos participantes ( 0,025% do saldo das contas cobertas), beneficiando as IF e as CI que recebem depósitos à vista, a prazo,L/C, LI,LH:
75
75
INOVAÇÕES ESTRUTURAIS
1) O PAPEL DA CVM
A Lei das SAs, novas instruções da CVM e outros regulamentos do mercado de bolsas
NOVO MERCADO preocupado c/ + transparência das Cias e das relações c/ Investidores.
A CVM é uma autarquia, vinculada ao M. da Fazenda, personalidade jurídica e patrimônio proprios, mandato fixo e estabilidade dos dirigentes, c/ autonomia financeira e orçamentária ( lei 10.411, 2002).
Objetivo :
Defesa do investidor, especialmente o minoritário e o mercado mobiliário em geral. Oferecer condições de segurança e desenvolvimento instrumento de apoio à formação de poupanças, capitalização de empresas e dispersão de renda e
Audiência Pública:
Todas as normas estão sujeitas a discussão em seminários e eventos.
Sua nomenclatura: Instrução regulamenta matérias previstas nas leis 6385 e 6404; Deliberação: atos do Colegiado face ao regimento interno; Parecer: responde a consultas; Parecer de Orientação: consolida o conhecimento da CVM s/ matéria de
interêsse comum; Nota Explicativa: mostra as consideranda sobre a norma e seu
funcionamento; Portaria: aspectos da administração interna; Ato Declaratório: credenciamento do exercício no mercado de valores.
Fundamentos da Regulação:
Interêsse público - desenvolver e ampliar a capacidade de transferir e transformar poupança em investimento;
Confiabilidade
Eficiência do Mercado – com minimização dos custos obter a eficiência alocacional e operacional
Competitividade – não só inibir fatores restritivos que sacrificam a eficiência, mas minimiza a necessidade de regulação;
Mercado Livre – lberdade das forças de mercado e do acesso ao exercício das atividades e às operações;
77
77
Atribuições:
- são disciplinadas e fiscalizadas as atividades de emissão e distribuição de valores mobiliários;
- a negociação e a intermediação nesse mercado e no de derivativos;
- a organização, o funcionamento e as operações das bolsas de valores e das Bolsas de Mercadorias e Futuros;
- a administração de carteiras e a custodia de valores mobiliários (ações, debentures, bônus de subscrição, cupons, direitos, recibos; certificados, cotas de fundos,ou
clubes, notas comerciais; contratos futuros, de opções e outros derivativos, títulos que gerem direito de participação, parceria ou remuneração, cujos rendimentos advêm do esfôrço do empreendedor ou terceiros;
- a auditoria das cias abertas;
- os serviços de consultor e analista de valores mobiliários;
Competências:
- regulamentar as matérias referidas e as mencionadas na lei das SAs, no que couber; - administrar os registros;
- fiscalizar os mercado, a veiculação de informações neste mercado, as pessoas e os valores que nele atuam;
- propor limites de preços pelos serviços cobrados pelos intermediários;
Como são divulgadas as informações:
Se > ou < grau de risco = f ( nível de informação s/ a operação), cabe à CVM atuar para que isto ocorra :
- projeções devem mostrar os critérios adotados e informar a situação da empresa, deliberações da A. Geral, fatos relevantes;
- informações periódicas;
- normas para a recompra e compra de grandes blocos de ações;
Preocupação c/ a qualidade da info:
A fidelidade e disseminação da informação = f(eficiência e confiabilidade), ex. defasagem na reação dos preços, informações privilegiadas.
Aplicação de multas:
A deficiência na info é comunicada ao faltosos e exigida a correção, sujeitos a multa diária e inquérito administrativo p/ apurar responsabilidades, lei 9457/97. Há recurso ao colegiado da CVM.
Estrutura organizacional: