• Nenhum resultado encontrado

ANÁLISE DE PIGMENTOS DE PLANTAS E LÍQUENS NO RECIFE COMO PARÂMETRO DE AVALIAÇÃO DA POLUIÇÃO AMBIENTAL

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "ANÁLISE DE PIGMENTOS DE PLANTAS E LÍQUENS NO RECIFE COMO PARÂMETRO DE AVALIAÇÃO DA POLUIÇÃO AMBIENTAL"

Copied!
19
0
0

Texto

(1)

ANÁLISE DE PIGMENTOS DE PLANTAS E LÍQUENS NO RECIFE COMO PARÂMETRO DE AVALIAÇÃO DA POLUIÇÃO AMBIENTAL

Fernando de O. Mota-Filho (1). Nicácio H. da Silva (2) Laíse H. C. Andrade (3) Eugênia C. Pereira (1).

Carlos Vicente (4) Maria Estrella Legaz (4) RESUMO

Neste trabalho foram avaliados dez diferentes pontos do município do Recife - PE, no sentido de se indicar a qualidade do ar, utilizando liquens, briófitas, pteridófitas e plantas superiores como biomonitores. Como parâmetro de avaliação foram mensurados seus níveis de clorofilas e feofitinas, cujos teores são alterados pela ação dos poluentes atmosféricos. Os resultados indicaram que, apesar de se ter detectado desequilíbrio fisiológico em amostras de todos os pontos estudados, a qualidade do ar foi considerada baixa apenas para a zona do Cais do Porto e Cemitério Parque das Flores, onde por vezes, não foram encontrados liquens disponíveis para testes, e o tráfego de automotivos é bastante intenso. Foi também registrado um alto nível de feofitinas em liquens ocorrentes em áreas localizadas em cones de pouso e decolagem de aeronaves. A Cidade Universitária, Sítio da Trindade e Açude do Prata foram considerados os pontos de menor ação de poluentes, este último por influência orográfica.

Palavras chave: liquens, briófitas, pteridófitas, plantas superiores, poluição atmosférica, biomonitores.

ABSTRACT

“Pigment analysis of plants and lichens occurred in Recife, as evaluation parameter of

environmental pollution.” In this paper there were evaluated ten different areas in Recife

City, PE, Brazil, for identification the air quality, using lichens, bryophytes, pteridophytes and higher plants as biomonitors. The amounts of chlorophill and phaeophytin were used as evaluation parameter, whose contents are disturbed by pollutants action. The results indicated that despite of the physiologic disorder of the samples, the air quality was low only near the harbour and Parque das Flores Cemitery, where the traffic is very intense. It was also registered a high phaeophytin level in areas near airplanes landing. Place as Cidade Universitária, Sítio da Trindade and Açude do Prata were considered with the less pollutants action. This last one, due to the orographic influence

Keywords: lichens, bryophytes, pteridophytes, higher plants, air pollution, biomonitors. ____________________________________________________________________________

Departamento de Ciências Geográficas(1), Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de

Pernambuco, Av. Acadêmico Hélio Ramos, s/n, Cidade Universitária, 50.670-901, Recife - PE, Brasil.

Departamentos de Bioquímica(2) e Botânica(3), Centro de Ciências Biológicas, Universidade Federal de

Pernambuco, Cidade Universitária, CEP 50.670-901, Recife - PE, Brasil.

Departamento de Fisiologia Vegetal(4), Facultad de Biología, Universidad Complutense de Madrid, Madrid 28.040,

Espanha.

(2)

INTRODUÇÃO

A relação simbiótica existente no talo liquênico permite que os liquens sejam resistentes às condições mais adversas possíveis. Por isso, são encontrados dos trópicos aos pólos, sob as mais diversas condições climáticas. Graças a esta versatilidade, são considerados como indicadores de umidade do ar, direção dos ventos, biogeográficos, de minerais, solos e rochas, de pH etc. (SEAWARD, 1977; HALE, 1983).

A pureza do ar atmosférico é um fator crucial à sobrevivência dos liquens, visto sua enorme capacidade de fixar e acumular os elementos nele dispersos, notadamente o nitrogênio. Estes seres absorvem e retém elementos radioativos, íons metálicos, dentre outros poluentes, o que possibilita sua utilização como indicadores biológicos de poluição atmosférica (NIEBOER, 1972; SEAWARD, 1977).

A sensibilidade dos liquens à poluição atmosférica tem sido estudada há mais de cem anos, entretanto avaliações críticas vêm sendo realizadas há pouco mais de duas décadas, com programas de pesquisa conduzidos na Bélgica, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Hungria, Japão, Nova Zelândia, Polônia, Escandinávia, Estados Unidos e Venezuela (SEAWARD, 1976).

Os estudos sobre bioindicadores têm sido um tanto parciais; ora se analisa o aspecto florístico, ora as mudanças na dinâmica entre as populações; ora se estuda a feofitinização ou o acúmulo dos poluentes. Cerca de 90% dos trabalhos que tratam do líquen como bioindicador de poluição ambiental demonstram: 1) a correlação da distribuição das espécies com as fontes poluidoras; 2) a importância da biomonitoração da distribuição e violência das emissões dos poluentes (SEAWARD, 1976).

Os liquens são utilizados especialmente para este propósito, de forma diferente dos vegetais superiores, por não dependerem de um sistema radicular para absorver nutrientes, e por suas cutículas geralmente ausentes ou reduzidas. Por isso incorporam facilmente altos níveis de poluentes (PILEGAARD, 1978).

Quando se fala de ação dos poluentes sobre os sistemas de pigmentação em vegetais, sejam liquens ou plantas superiores, quase sempre se faz referência ao problema da feofitinização, como sistema de destruição de clorofilas. Sem embargo, esta ação será refletida, em muitos casos, na síntese de outros compostos que requerem energia fotossintética para sua biossíntese. Flavonóides de briófitas e angiospermas podem ser afetados tanto pela luz como por sistemas de poluição, sendo então a análise de pigmentos um bom sistema de detecção precoce de ambientes poluídos.

(3)

Em relação às plantas superiores, DOLLARD et al. (1976) referem que a maior porção dos elementos inorgânicos move-se das raízes para as folhas via xilema. BELL & BIDDULPH (1963) propõem que este vaso condutor age como uma coluna de troca iônica, permitindo o movimento de íons através dele.

Apesar dos efeitos da poluição atmosférica sobre os vegetais serem dependentes das condições climáticas e de solo, idade e desenvolvimento da planta, entre outros fatores, alguns sintomas característicos são detectados como resultado da influência do nível tóxico dos poluentes sobre certas espécies sensíveis. POSTHUMUS (1976) refere como mais evidentes, a necrose total ou parcial das folhas, bem como abnormalidade na sua curvatura, e/ou crescimento deficiente, e aborto de flores e frutos.

As análises cartográficas podem reunir dados que merecem análises periódicas, à luz do aumento ou decréscimo significante na emissão de poluentes, devido à expansão industrial, aumento no número de veículos que circulam nas áreas urbanas, e/ou programas de controle da poluição ambiental.

A construção de mapas de zoneamento dos graus de poluição atmosférica, usando dados quantitativos e qualitativos dos liquens ocorrentes na área e de espécies transplantadas, reúne informações que, através de um método matemático, é possível se informar o Índice de Pureza Atmosférica (IPA) (GILBERT, 1976).

A condição climática é de significante importância na distribuição dos poluentes, associada a geomorfologia da área. As correntes de ar deslocam os gases tóxicos, entretanto as condições meteorológicas e de relevo (alta umidade relativa do ar/nevoeiro + relevo plano, por exemplo), podem estabilizar a situação da área por algumas horas (BRENER & SKYE, 1976).

O monitoramento mecânico precisa a situação atual e/ou momentânea do ambiente, o que se torna de vital importância para detecção de “picos” de alta atividade dos poluentes, e quantificação exata destes elementos contidos tanto no ar, como nos talos liquênicos, os bioindicadores. Este tipo de monitoramento é usualmente empregado, entretanto dados de indicadores biológicos servem como complemento, ou para “correlacionar” informações.

Neste trabalho foram estudados dez pontos estrategicamente selecionados no município do Recife onde, a partir da avaliação das clorofilas e feofitinas de plantas e liquens coletados, houve possibilidade de, em uma primeira aproximação, indicar os níveis de poluição atmosférica.

(4)

MATERIAL E MÉTODOS

Seleção dos locais de coleta

A cidade do Recife, capital do Estado de Pernambuco, está situada a 8º 03’S e 34º 55’W Gr., na região Nordeste do Brasil.

Em face de sua localização, características morfológicas do seu sítio e os condicionantes climáticos, foram selecionados dez pontos de coleta de material liquênico e de plantas, a saber:

a) Quatro ao longo da linha costeira: nas proximidades do Arsenal da Marinha, nas imediações do Marco Zero do Recife e Forte do Brum, Segundo Jardim e Hospital da Aeronáutica, em Boa Viagem.

b) Três intermediários situados: um no Arraial Velho (Sítio da trindade), no Jiquiá (Campo do Zepelim/12o Batalhão da Polícia Militar) e nas proximidades do Aeroporto Internacional dos Guararapes (Quartel da 2ª Zona Aérea).

c) Os três pontos mais a oeste do município: Açude do Prata (Dois Irmãos), Campus Universitário da UFPE (Cidade Universitária), e Cemitério Parque das Flores (Morro da Areia Branca).

Levantamento dos dados climáticos

Os dados climatológicos utilizados corresponderam à série histórica, anual e mensal, coletada pelo INEMET/SUDENE para o município do Recife. Entre os dados trabalhados na escala do estudo destacam-se: pluviometria, temperatura, umidade relativa do ar, ventos (direção e velocidade), evaporação tanque classe A.

A utilização dos dados acima permitiu estimar as principais diferenciações da porção atmosférica que se situa sobre o espaço recifense.

Coleta de material para análise química

Nos locais selecionados foram coletadas amostras de: folha e córtex de mangueira (Mangifera indica) e oitizeiro (Licania tomentosa), exceto no II Jardim de Boa Viagem onde não havia nenhuma das duas espécies. Por isso, lá se coletou córtex e folhas de castanheira (Terminalia catappa) e casuarina (Casuarina sp);

(5)

Nos pontos onde ocorriam liquens briófitas e pteridófitas foram coletados:

Parmotrema præsorediosum (líquen), Microgramma vaccinifolia (pteridófita) e Calymperes richardii (briófita).

Processamento das amostras pH do córtex

De cada árvore selecionada nos pontos de coleta, foi tomado o valor de pH do seu córtex. O ensaio foi realizado a partir de 5g do material fresco e triturado, mantido em 5ml de água destilada por 1h. Após este período o pH foi medido em potenciômetro previamente aferido.

extração e quantificação de pigmentos

A partir de 1g de folha, no caso das plantas superiores, e 200mg de amostra, no caso dos criptógamos, foram extraídas as clorofilas e as feofitinas nelas contidas. A extração se procedeu com 10ml de acetona a 80% por exemplar, que se manteve no escuro por 72h.

Decorrido este período, após filtração dos extratos, cada amostra foi lida em espectrofotômetro a 666nm, 663nm, 645nm e 536nm. Os resultados das leituras foram aplicados aos cálculos dos teores de clorofilas a e b (HILL, 1963) e feofitinas a e b (VERNON, 1960).

cromatografia líquida de alta eficiência

Foram pesados 100mg de talo liquênico, os quais foram submetidos à lavagem superficial com 5ml de acetona a 100%, sem maceração, por 5min. Em seguida, os talos eram retirados da placa e o solvente evaporado.

Cada extrato foi ressuspenso em 2mL de fase móvel e injetado em cromatógrafo líquido detectado a detector de UV a 254nm, obedecendo à metodologia de LEGAZ e VICENTE (1983), sob as seguintes condições de análise: coluna RP 18; volume de injeção 20µl; fase móvel, metanol/água, 80:20, v/v; fluxo 1,0ml.min-1; atenuação 6; A.U.F.S. 8. RESULTADOS E DISCUSSÃO

O município de Recife desenvolveu-se em cima de uma topografia horizontal e altitudes com alguns metros acima do nível das marés (planície costeira). Esta planície apresenta-se como um anfiteatro grosseiramente semicircular. Por trás encontra-se um arco de colinas convexas, com cotas altimétricas que chegam até 60 metros, oriundas da dissecação dos depósitos sedimentares do Grupo Barreiras.

(6)

O Recife está em uma sub-região influenciada, anualmente, por duas massas de ar e, esporadicamente, por uma terceira. A primeira, nomeada Tépida Kalaariana, desloca-se com a direção SE-NO, dando origem aos alísios de sudeste, atingindo o saliente nordestino entre os paralelos de 3ºS e 17ºS (ANDRADE & LINS, 1970). A segunda, emissões da massa Polar Antártica sob a forma de Frente Polar Antártica (FPA), manifestando-se com mais intensidade de março a julho. Durante o verão podem ocorrer algumas incursões da Equatorial Atlântica (terceira massa) que ao descer do hemisfério norte – latitude de 5º N – atinge, em alguns anos, a latitude de 8º S.

De acordo com LINS & ANDRADE (1963) e COSTA (1964), o espaço recifense situa-se em uma faixa de clima Pseudo Tropical com chuvas de inverno antecipadas para o outono (As’). Neste espaço de aproximadamente 220 km2 as médias pluviométricas são da ordem de 2.000 mm. SERRA, apud MOTA-FILHO (1976), classifica os meses em conformidade com os intervalos de precipitação por ele elaborado. Neste caso, o mês de menor precipitação - novembro que apresenta precipitação média de 33mm - enquadra-se na classe de mês úmido. Os meses de março a julho, considerados chuvosos por apresentarem valores acima de 100mm, concentram 68% das chuvas. De acordo com a classificação de Serra não há mês seco na área do Recife, pois as precipitações médias não são inferiores a 30mm.

Para LACERDA DE MELO (1978), enquanto o regime de chuvas caracteriza-se por diferenças marcantes na distribuição das precipitações em distintos períodos, a temperatura média anual está por volta de 25ºC, com variações entre a máxima e mínima nunca superior a 4ºC. Conforme série histórica de dados climáticos da área de estudo, os meses de temperaturas médias mais elevadas são dezembro, janeiro, fevereiro e março, com valores em torno de 26ºC e, os meses mais amenos correspondem a julho e agosto com 24ºC.

A umidade relativa média do ar é da ordem de 80%. De setembro a março os valores são inferiores a 79%. Entre os meses de abril e agosto os valores situam-se acima dos 80% (Figura 1). Quando comparado com a velocidade dos ventos observa-se uma relação inversa entre esses valores. Os ventos são constantes com velocidade média de 3m/s, variando conforme a estação, dentro do quadrante E - S, mas com uma direção geral predominante de SE. De agosto a fevereiro a velocidade média dos ventos supera os 3,3m/s, enquanto nos demais meses a velocidade fica em torno 2,7m/s (Figura 2). Embora

(7)

a diferença seja pequena, quando conjugada com os demais fatores terá relevância na dispersão dos poluentes.

Figura 1: Velocidade Média dos Ventos na Cidade do Recife (série histórica). Fonte: SUDENE/INMET.

Figura 2: Umidade Relativa da Cidade do Recife (série histórica). Fonte: SUDENE/INMET.

A evaporação situa-se por volta de 1775mm, possibilitando um balanço hídrico positivo, no seu total (Figura 3). Os meses de março a agosto apresentam valores de precipitação acima dos de evaporação; os demais meses apresentam valores inferiores. Vale ressaltar que os meses de fevereiro e setembro mostram dados bastante próximos.

0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 m /s eg . M eses Janeiro Fevereiro M arço Abril M aio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro M édia Anual 68 70 72 74 76 78 80 82 84 86 % 1 Meses Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Média Anual

(8)

Figura 3: Balanço hídrico da cidade do Recife, segundo método de THORNTWAITE & MATTER (1955).

Como é normal, as combinações das condições de relevo e clima com os demais componentes do meio físico fazem sentir sua influência, direta e indiretamente, sobre os seres vivos, nos hábitos e costumes das populações humanas, bem como sobre a atividade econômica. Esta combinação também favorece a camada inferior da atmosfera que se situa sobre o município.

A ação conjunta da posição geográfica (maritimidade), presença dos alísios, relevo, ventos constantes, umidade relativa alta, precipitação elevada e, demais condicionantes, torna o Recife uma das cidades de menor índice de poluição do país (quando comparada com uma cidade de igual porte e desenvolvimento industrial). No entanto, o arco de colinas que circunda a cidade na parte oeste, por servir de anteparo aos ventos dominantes, deve ficar submetido aos efeitos dos poluentes transportados pelos ventos alísios.

O primeiro passo do trabalho foi verificar se o pH das forófitas influenciava, de alguma forma, no comportamento dos biomonitores estudados. A Tabela 01 demonstra que tais valores não variaram muito de uma localidade para outra.

0 50 100 150 200 250 300 350 400 JA N F E V M A R A B R M A I JU N JU L A G O S E T O U T N O V D E Z PRECIPITAÇÃO EVAPORAÇÃO

(9)

Tabela 1: pH do córtex de forófitas avaliadas quanto à produção de pigmentos fotossintéticos em diferentes localidades da cidade do Recife.

Planta (forófita) Local pH

Mangifera indica Parque das Flores 5,26

Licania tomentosa Parque das Flores 5,58

Mangifera indica Cidade Universitária 5,39

Licania tomentosa Cidade Universitária 5,03

Mangifera indica 12º B. Pol. Militar 4,52

Licania tomentosa Forte do Brum 5,39

Mangifera indica Forte do Brum 5,92

Casuarina sp 2º Jardim de B. Viagem 4,41

Terminalia catappa 2º Jardim de B. Viagem 6,05

Mangifera indica Hospital da Aeronáutica 4,87

Licania tomentosa Hospital da Aeronáutica 4,67

Mangifera indica Porto do Recife 5,30

Licania tomentosa Porto do Recife 4,85

Mangifera indica Base Aérea 5,25

Licania tomentosa Base Aérea 4,72

Mangifera indica Sítio da Trindade 5,38

Licania tomentosa Sítio da Trindade 4,87

Mangifera indica Açude do Prata 5,31

Em relação aos pigmentos, as Figuras 4, 5, 6, 7 e 8 demonstram, respectivamente, os teores de clorofilas a e b, bem como de feofitinas a e b, de Mangifera indica, Licania

tomentosa. Microgramma vaccinifolia, Parmotrema praesorediosum e Calymperes richardii.

(10)

Figura 4: Teores de clorofilas e feofitinas em Mangifera indica (mangueira) ocorrente, em diferentes pontos da cidade do Recife.

Figura 5: Teores de clorofilas e feofitinas em Licania tomentosa (oitizeiro), ocorrente em diferentes pontos da cidade do Recife.

-0 , 1 -0 , 0 5 0 0 , 0 5 0 , 1 0 , 1 5 0 , 2 0 , 2 5 C D U P. D A S FL O R E S 12 º B PM PO R T O F. D O B R U M H . A E R O N Á U T IC A B A SE A É R E A 2º J . B O A V IA G E M S. D A T R IN D A D E A Ç . D O P R A T A C LO . A C LO . B F E O . A F E O . B -0 , 0 4 -0 , 0 2 0 0 , 0 2 0 , 0 4 0 , 0 6 0 , 0 8 0 , 1 0 , 1 2 C D U P . D A S F L O R E S 12 º B P M P O R T O F . D O B R U M H . A E R O N Á U T IC A B A S E A É R E A 2º J . B O A V IA G E M S . D A T R IN D A D E A Ç . D O P R A T A CLO . A CLO . B FEO . A FEO . B

(11)

Figura 6: Teores de clorofilas e feofitinas em Microgramma vaccinifolia (pteridófita), ocorrente em diferentes pontos da cidade do Recife.

Figura 7: Teores de clorofila e feofitina em Parmotrema praesorediosum (líquen), ocorrente em diferentes pontos da cidade do Recife.

-0 , 0 6 -0 , 0 4 -0 , 0 2 0 0 , 0 2 0 , 0 4 0 , 0 6 0 , 0 8 0 , 1 0 , 1 2 C D U P . D A S F L O R E S 12 º B P M P O R T O F . D O B R U M H . A E R O N Á U T IC A B A S E A É R E A 2º J . B O A V IA G E M S . D A T R IN D A D E A Ç . D O P R A T A C LO. A C LO. B FEO. A FEO. B -0 , 0 1 0 0 , 0 1 0 , 0 2 0 , 0 3 0 , 0 4 0 , 0 5 0 , 0 6 0 , 0 7 CD U P . D A S F L O RE S 12 ºBP M P O RT O F . D O BRU M H . A E RO N Á U T ICA BA S E A É RE A 2º J A RD IM S . T RI N D A D E A Ç. P RA T A

(12)

Figura 8: Teores de clorofila e feofitina em Calymperes richardii ocorrente em diferentes pontos da cidade do Recife.

Observando os gráficos em conjunto, algumas considerações puderam ser tecidas. Por exemplo, ocorreram casos de teores de feofitinas bem superiores aos de clorofilas, ex:

M. indica da Base Aérea (Figura 4); plantas com baixos teores de ambos os pigmentos, ex:

briófita do Forte do Brum e da Cidade Universitária (Figura 8); clorofilas e feofitinas em altos teores, ex: Licania tomentosa do Parque das Flores (Figura 5).

Em relação ao comportamento das espécies, foi possível constatar que P.

praesorediosum e C. richardii foram mais semelhantes entre si, como também M. indica e L. tomentosa.

Para avaliar estes resultados, é importante separar tais grupos de plantas, pois as folhas analisada pertencentes aos vegetais superiores são efêmeras, e as coletadas eram as mais jovens; por outro lado, P. praesorediosum é um líquen. Sabe-se que estes seres têm longevidade (SEAWARD, 1977), e capacidade de acúmulo de metais pesados e outros poluentes em seus tecidos (NIEBOER et al., 1972; SILVA, 2002). BARKMAN (1969) refere que os criptógamos são mais sensíveis aos poluentes atmosféricos do que as plantas vasculares. Tal sensibilidade é causada pela falta de cutícula, ausência de estômatos para

C D U P. D A S FL O R E S 12 º B PM PO R T O F. D O B R U M H . A E R O N Á U T IC A B A SE A É R E A 2º J . B O A V IA G E M S. D A T R IN D A D E A Ç . D O P R A T A -0 , 0 2 0 0 , 0 2 0 , 0 4 0 , 0 6 0 , 0 8 0 , 1 0 , 1 2 C LO . A C LO . B FEO . A FEO . B

(13)

controle do fluxo de gases, e uma rápida absorção de água, na qual encontram-se dissolvidos os poluentes.

GILBERT (1969) também reporta a similaridade de comportamento de musgos e liquens, frente a poluentes atmosféricos. Este foi o primeiro documento escrito com tal enfoque.

Por outro lado, os estudos de bioindicadores têm sido uns tanto parciais; pois, quase sempre são analisados os aspectos florísticos ou de dinâmica entre populações, e os ecofisiológicos e químicos perfazem uma minoria.

Apesar de dados de toda a natureza serem de vital importância para o estudo, fica a lacuna no que se refere ao “cruzamento de informações”.

Nas figuras supramencionadas, os diferentes tipos de comportamento entre plantas e liquens sugerem uma desordem fisiológica. A princípio se atribui o fato à ação dos poluentes, e em outro caso, ex: clorofila b em alto teor (Figura 9), às condições de sombreamento local.

Em alguns pontos de poluição evidente, como no Cais do Porto, na avenida principal do Cemitério Parque das Flores e Base Aérea, foi possível observar o elevado nível de feofitinas (Figuras 4 e 5). Isto é facilmente comprovado pela ausência de liquens, briófitas e pteridófitas nas duas primeiras áreas. Na Base Aérea, apesar da presença destes criptógamos, seu nível de pigmentos foi também considerado alarmante.

No Campus da UFPE todos os pigmentos ocorreram em baixíssimas concentrações, mas as feofitinas sempre mais elevadas que as clorofilas. Com estudos realizados em quadrantes de 100m x 100m nesta área, tanto dos pigmentos, como o de avaliação do Índice de Pureza Atmosférica (IPA), foi possível constatar que há diferenças entre os níveis de poluição, em função da distribuição do tráfego de automotores, o que permitiu um zoneamento da qualidade do ar na referida área (Cáceres, 1996).

As demais localidades que mantiveram índices aproximados entre os pigmentos foram consideradas de média e baixa intensidade de poluição (Figura 9).

Visto serem os liquens considerados biomonitores padrão em diversos países da Europa, sobretudo na Inglaterra (SEAWARD, 1977), este ponto foi também abordado por SILVA (2002), que considera Cladonia verticillaris como espécie nordestina adequada ao monitoramento da qualidade do ar, quando cruza informações dadas por ela às fornecidas por monitores mecânicos, em área de tráfego intenso em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife. Estes dados ratificaram os postulados de Cáceres (1996), que

(14)

além de estudar detalhadamente o Campus da UFPE também transplantou a mesma espécie para pontos de monitoramento mecânico no município do Recife, com ênfase ao centro da cidade.

Figura 9: Mapa da Região Metropolitana do recife (Andrade et al., 1999), indicando a área de estudo e respectivos pontos de coleta de biomonitores passivos. 1. Cidade Universitária; 2. Cemitério Parque das Flores; 3. 12º Batalhão da Polícia Militar (BPM) de Pernambuco; 4. Cais do Porto; 5. Forte do Brum; 6. Hospital da Aeronáutica; 7. Base Aérea do Recife; 8. 2º Jardim de Boa Viagem (Av. Boa Viagem); 9. Sítio da Trindade; 10. Açude do Prata.

Por isso, foi importante se introduzir mais um parâmetro de avaliação para os liquens encontrados nos pontos de amostragem (biomonitores passivos). Sabe-se que o poluente entra na célula do vegetal interferindo em seu metabolismo, desde que prejudica a síntese da clorofila, ou destrói o cloroplasto que é o sítio da fotossíntese. Em qualquer um

10

10

9

9

1

1

5

5

4

4

8

8

3

3

7

7

6

6

2

2

Baixo

Baixo

Nível de poluição

Nível de poluição

Médio

Médio

Alto

Alto

10

10

9

9

1

1

5

5

4

4

8

8

3

3

7

7

6

6

2

2

Baixo

Baixo

Nível de poluição

(15)

dos casos isto será refletido na elaboração de compostos que requerem energia fotossintética para sua biossíntese (QUILHOT et al., 1987; VICENTE, 1991).

Os poluentes que agem tanto a nível intracelular como extracelular, a exemplo das poeiras que prejudicam a absorção de luz, são fatores cruciais na destruição da micota liquenizada. As ações metabólicas das partes alga/fungo regulam a síntese ou atividade de enzimas do metabolismo dos fenóis liquênicos, através do citocromo (AVALOS & VICENTE, 1987). Por isso, a desordem fisiológica de um líquen, provavelmente, acarretará na eficiência de sua produção fenólica, com conseqüente queda no transporte desses compostos para fora da célula.

A extração dos fenóis corticais de P. praesorediosum, sem maceração do talo, demonstrou que os teores da substância principais nela contida variaram sobremaneira de uma localidade para outra (Figura 10).

Foi impossível obter amostras no Porto, Forte do Brum e Hospital da Aeronáutica; no 2º Jardim de Boa Viagem, as forófitas tinham córtex muito rugoso, o que torna difícil à fixação de liquens, e no Açude do Prata, o material foi coletado na estrada de acesso, onde também não havia líquen. Nesse ponto a fonte poluidora é provavelmente do local onde se coletou folhas de Mangifera Indica. A via é estreita e muito empoeirada, além de haver depósito de lixo bem próximo.

Das áreas onde a amostra foi coletada, foi possível constatar e ratificar os dados obtidos com os teores de pigmentos. Observando a figura 10, é notório que o teor do fenol principal do córtex de P. praesorediosum, é muito inferior no Parque das Flores, 12º BPM e Base Aérea, enquanto que na Cidade Universitária e Sítio da Trindade este é bem mais significante.

Analisando os cromatogramas em função das contas de área dos picos maiores, foi possível concluir que a substância de P. praesorediosum no Parque das Flores ocorre em, no mínimo, dez vezes menos do que no Sítio da Trindade; situação melhor para a Base Aérea, onde tal composto ocorre quatro vezes menos do que na localidade anterior, entretanto, no 12º BPM, ele encontra-se seis vezes inferior. Na Cidade Universitária o caso já é mais ameno; o fenol ocorre apenas em 28% a menos do que no Sítio da Trindade.

(16)

Figura 10: Cromatogramas de fenóis corticais extraídos do talo de Parmotrema

praesorediosum ocorrente em distintos pontos da cidade do Recife.

Os dados climáticos apresentados auxiliam a tecer considerações sobre a dispersão ou confinamento dos poluentes, e também deixa claro que a variação não muito significante entre meses secos e chuvosos, bem como épocas quentes e mais amenas (não se registra frio em Recife) refletem em um comportamento com poucas variações no funcionamento do líquen. Por isso, os dados fisiológicos e químicos obtidos devem refletir as agressões exercidas pelos fatores antrópicos sob forma de poluição.

CONCLUSÕES

A partir dos dados obtidos, a partir da investigação de biomonitores passivos na cidade do Recife, foi possível concluir que a natureza do córtex das forófitas não influi no

(17)

comportamento dos liquens, briófitas e pteridófitas estudado. Por isso, este parâmetro não pode ser considerado para avaliação, ou como elemento de interferência nos resultados obtidos.

Em todos os pontos avaliados as plantas e liquens apresentaram desordem fisiológica, constatada a partir do desequilíbrio entre teores de clorofilas e feofitinas. Já os liquens e briófitas apresentaram comportamentos semelhantes entre si, assim como as plantas superiores.

Áreas como o Cais do Porto, avenida principal do Cemitério Parque das Flores e a Base Aérea apresentaram plantas e liquens com maiores distúrbios, e/ou ausência destes criptógamos; já no 12º BPM e Hospital da Aeronáutica, onde se esperava um nível médio ou baixo de poluição, foram constatados quadros bem mais críticos. O nível de poluição encontrado nestes dois últimos pontos está correlacionado com sua localização em relação ao aeroporto dos Guararapes, ou seja, situam-se no cone de subida e descida dos aviões, recebendo, assim, toda a descarga de gases e combustível emitidos pelos motores das aeronaves.

A Cidade Universitária, Sítio da Trindade e Açude do Prata, comparativamente, são áreas menos poluídas que as demais, entretanto não livres de poluição atmosférica. No caso específico do Açude do Prata deve-se, possivelmente, à sua posição ocidental em relação à cidade, e à presença do anteparo colinoso que retém parcialmente os poluentes transportados pelos alísios.

Com isso, a relevância do trabalho foi demonstrada no momento em que foram detectados pontos de poluição ainda não evidentes no município do Recife.

AGRADECIMENTOS

Este trabalho foi financiado pela FACEPE (Fundação de Amparo a Ciência e Tecnologia no Estado de Pernambuco), processo nº ARC 0772 - 03/93. Os Professores Legaz e Vicente participaram via auxílio concedido pelo CNPq (Pesquisador Visitante). BIBLIOGRAFIA REFERIDA

ANDRADE, G. O. & LINS, R. C. (1970) Os Climas do Nordeste. In: As Regiões Naturais do Nordeste, o Meio e a Civilização. Recife, CONDEPE.

(18)

ANDRADE, M. C. (1999) Atlas Escolar de Pernambuco/Coordenador Manuel Correia de Oliveira Andrade. – João Pessoa: GRAFSET,.1999.112p.

AVALOS, A.; VICENTE,C. (1987) Equivalence between Pfr and cyclic AMP in the induction of D-usnic acid dehydrogenase in the lichen Evernia prunastri. Plant Physiol., 84:803-807.

BARKMAN, J. J. (1969) The influence of air pollution on bryophytes and lichens. In: Air Pollution Proceedings of the First European Congress on the Influence of Air Pollution on Plants and Animals. pp. 197-209.

BELL,C. W.; BIDDULPH,O. (1963) Translocation on calcium exchange versus mass flow. Plant Physiol., 38:610-613.

BRENNER,E.M.; SKYE,E. (1976) Fluride impact monitoring by using plants as indicators. IN: Proceedings of the Kuopio Meeting of Plant Damages Caused by Air Pollution. Kuopio. p:5-15.

CACERES, M. E. (1996) Biomonitoramento ativo na cidade do Recife. Monografia de Bacharelado em Ciências Biológicas, Universidade Fedeal de Pernambuco. 96p.

COSTA, Y. M. DA (1964) Aspectos Físicos. In: MOTA, F. O. et al. (1964) Recursos e Necessidades do Nordeste. Recife, ETENE/BNB. pp. 43 - 72.

DOLLARD,G.J.; TIAN,T.K.; LEPP,N.W. (1976) Some approaches to the development of tree ring analysis as a monitoring tool for heavy metal. IN: Proceedings of the Kuopio Meeting of Plant Damage Caused by Air Pollution. Kuopio. p:16-25.

GILBERT, O. L. (1969) The effects of SO2 on lichens and bryophytes around Newcastle upon

Tyne. In: Air Pollution Proceedings of the First European Congress on the Influence of Air Pollution on Plants and Animals. Pp. 223-233.

GILBERT,O.L. (1976) The construction, interpretation and use of lichen/air pollution maps. IN: Proceedings of the Kuopio Meeting on Plant Damages Caused by Air Pollution. Kuopio. P:83-92.

HALE, M. E. (1983) The Biology of Lichens. London, Edward Arnol Pub. 3 ed.. 190p.

HILL, R. (1963) Chlorophyll. In: Florkin, M; Stotz, H. (Eds.) Comprehensive Biochemistry, vol. 9, pp.73

LACERDA DE MELO, M. (1978) Metropolização e subdesenvolvimento: o caso do Recife. Recife, Universidade Federal de Pernambuco/CFCH - DCG. Ed. UFPE. 256p.

LEGAZ, M. E.; VICENTE,C. (1983) Endogenous inactivators of arginase, L-arginine decarboxilase and agmatine amidinohydrolase of Evernia prunastri thallus. Plant Physiol., 71:300-302.

LINS, R. C.; ANDRADE, G. O. DE (1963) Diferentes combinações do meio natural na zona da mata nordestina: introdução ao estudo da variação dos fatores naturais na agroindústria do açúcar. Cadernos da Faculdade de Filosofia de Pernambuco, ser. VI: Depto. De Geografia, 6 fasc. XXc - Geografia Regional, 2. Universidade do Recife. Pág. 1 - 29.

(19)

MOTA-FILHO, F. de O. (1976) L’Importance du Credit Agricole dans le Developpement du Bassin du Fleuve Apodi. Bruxeles, ULB.

NASH, T. (1996). Lichen Biology. Cambridge, USA, Cambridge University Press. 1. ed., 303p. NIEBOER, E.; AHMED, H. M.; PUCKETT, K. J.; RICHARDSON, D. H. S. (1972) The heavy metal content of lichens in relation to distance from a nickel smelter in Sudbury, Ontario. Lichenologist, 5:292-304.

PILEGAARD, K. (1978) Airborne metals and SO2 monitored by epiphytic lichens in an industrial area. Environ. Pollut., 17:81-91.

POSTHUMUS, A. C. (1976) The use of higher plants as indicators for air pollution in theNetherlands. IN: Proceedings of the Kuopio Meeting on Plant Damages Caused by Air Pollution. Kuopio p: 115-120.

QUILHOT, W.; LEIGHTON, G.; FLORES, E.; FERNÁNDEZ, E.; PEÑA, W.; GUZMÁN, G. (1987) Factores exógenos y endógenos determinantes de la acumulación de ácido úsnico en liquenes. Acta Farm. Bonaerense, 6:15-22.

RUNDEL, P. W. (1969). Clinal variation in the production of usnic acid in Cladonia subtenuis along light gradients. Bryologist, 72: 40-44.

SEAWARD, M. R. D. (1976) Lichens in air-polluted environments: multivariate analysis of the factors involved. IN: Proceedings of the Kuopio Meeting on Plant Damages Caused by Air Pollution. Kuopio. p:57-63.

SILVA, R. A. (2002) Cladonia verticillaris (líquen) como biomonitor padrão da qualidade do ar no distrito de Jaboatão – PE. Dissertação de Mestrado em Gestão e Polítcas Ambientais, Universidade Federal de Pernambuco. 146p.

SEAWARD, M. R. D. (1977)Lichen Ecology. London, Academic Press, 550p.

STEPHENSON, N. L.; RUNDEL, P. W. (1979). Quantitative variation and ecological role of vulpinic acid and atranorin in the thallus of Letharia vulpina. Biochem. System. Ecol., 7:263-267.

THORNTWAITE, C. W; MATTER , J. R. (1955). The water balance. Publications in climatology, Centerton, vol. 8 nº 1, p. 104.

VERNON, L. P. (1960): Spectrophotometric determination of chlorophylls and phaeophytins in plant extracts. Anal. Biochem., 32:1142.

VICENTE,C. (1991) Biochemical and environmental influences on the synthesis and accumulation of lichen phenols. Symbiosis, 11:279-297.

Referências

Documentos relacionados

No entanto, cabe ao gerente o cuidado de que os processos naturalmente relacionados entre si, não sejam mal utilizados, pois podem prejudicar um ao outro, ou seja, o

visam o ensino de habilidades de compreensão e de produção de textos orais e escritos e o desenvolvimento da competência comunicativa, na proposta curricular da instituição

Pretende-se igualmente que esta metodologia sirva para auxiliar a avaliação da qualidade do Projecto e em que medida as técnicas propostas se integram nos objectivos de

Assim, propusemos que o processo criado pelo PPC é um processo de natureza iterativa e que esta iteração veiculada pelo PPC, contrariamente ao que é proposto em Cunha (2006)

​ — these walls are solidly put together”; and here, through the mere frenzy of bravado, I rapped heavily with a cane which I held in my hand, upon that very portion of

O avaxi’i nhemongarai costumava ser feito todos os anos, porém, hoje em dia, não há mais espaço para plantar, pois a mata tem sido invadida pelos jurua kuery, cujo modo de

Como hipótese, assumiremos que o desenvolvimento de um modelo matemático diferente do tradicional poderia, por permitir a criação de personagens com comportamentos adaptáveis a

(2010), discovered two additional lineages in the Iberian Peninsula using CO1 mtDNA sequences, thus demonstrating the useful- ness of this gene as a barcoding marker for this genus,