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Análise e compreensão de textos

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Academic year: 2018

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Texto

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Análise e Compreensão de Textos.

1. Análise textual

A primeira leitura que fazemos, mais rápida, apenas para identificar aspectos do texto,

denomina-se análise textual. É uma leitura superficial, que não tem como preocupação, ainda,

captar a compreensão de todo o texto. Ela busca antecipar e resolver problemas que possam

interferir na compreensão preliminar do texto – principalmente problemas relacionados ao idioma.

Análise interpretativa

A análise interpretativa é uma leitura bem mais profunda do texto do que as anteriores.

Em geral, ela é utilizada, principalmente, quando necessitamos conhecer mais profundamente um

determinado conteúdo e/ou quando precisamos elaborar um texto nosso acerca de um

determinado conteúdo.

2. TEXTO JORNALÍSTICO

O TEXTO jornalístico é aquele utilizado nos meios de comunicação escritos. Os textos

jornalísticos se caracterizam fundamentalmente por relatar notícias ou acontecimentos atuais ou

por manifestarem uma opinião sobre tais fatos. Exemplos comuns deste tipo de texto são

crônicas jornalísticas, artigos puramente informativos, artigos de opinião de colunistas, etc.

Cabe mencionar que os textos jornalísticos têm ganhado grande importância e difusão

graças à internet. Isso tem possibilitado, inclusive, a difusão massiva de informação por meio das

redes.

Microsoft lança seu primeiro notebook, o Surface Book.

Surface Book: gadget é o primeiro desenvolvido pela Microsoft

Nova York - A Microsoft lançou nesta terça-feira o Surface Book, o primeiro computador portátil fabricado pela empresa, e classificado como "o mais fino e mais poderoso notebook já

criado".

O Surface Book, com uma bateria de 12 horas, estará em pré-venda a partir de amanhã,

com o preço inicial de US$ 1.499 nos Estados Unidos. O novo modelo chega ao mercado no dia

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O vice-presidente da divisão do Surface, Panos Panay, chamou o

primeironotebook lançado pela Microsoft de "computador definitivo". Ele possui uma tela de 13,5 polegadas e 6 milhões de pixels, que pode ser retirada ou dobrada sobre a estrutura principal

para funcionar como um tablet.

Apesar de a Microsoft, que nasceu em 1975 como fabricante de softwares, ter lançado

nos últimos anos vários tablets e smartphones, essa é a primeira vez que apresenta um

notebook.

Segundo Panay, o Surface Book é duas vezes mais rápido que o MacBook Pro,

produzido pela rival Apple.

"O teclado é perfeito, silencioso e é muito poderoso" destacou Panay, diretor da

Microsoft, companhia fundada por Bill Gates e Paul Allen, com sede em Redmond, no estado de

Washington.

Panay afirmou que a Microsoft estava há anos pensando em fabricar seu primeiro

notebook. A máquina virá equipada com um processador Intel Core i5 ou i7 da nova geração

Skylake, até 16GB de memória RAM, duas entradas USB e outra para cartões SD, além de um

chip gráfico Nvidia GeForce.

3. TEXTO TÉCNICO

O texto técnica faz referência aos escritos próprios de uma determinada ciência ou

disciplina. Os textos desse tipo de redação se caracterizam por possuírem uma linguagem e

estrutura de redação exclusiva do âmbito científico ao qual pertencem.

Na maioria dos casos, é difícil que uma pessoa que não tenha o mínimo de experiência

ou conhecimento algum da ciência ou âmbito a que pertence o documento possa entender

totalmente este texto. Por exemplo, uma composição jurídica redigida por um juiz ou advogado

estará escrita na linguagem técnica do direito. Outros exemplos de redações técnicas: informes

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4. TEXTO CIENTÍFICO

É o nome dado para a produção textual cujo objetivo principal é transmitir ideias ou

resultados de um estudo, trabalho ou pesquisa de cunho científico.

(Nano) tecnologia: artefatos (nano)tecnológicos e/ou as redes sociotécnicas

que os constituem?

Com base nos estudos Ciência-Tecnologia-Sociedade cabe primeiramente discutir o

conceito de tecnologia para tornar clara a perspectiva sob a qual nos referimos à nanotecnologia,

termo geralmente bastante comprometido com uma percepção artefatual de tecnologia. Um novo

artefato/produto tecnológico ou nanotecnológico é fruto de uma rede formada por muitos atores e

grupos relevantes que o constitui enquanto tal. Nesse sentido, sob os referenciais dos estudos

CTS, o artefato tecnológico (por exemplo, o nanoartefato) e a rede sociotécnica constituem o que

se entende por (nano)tecnologia.

A nanotecnologia vem sendo desenvolvida especialmente desde a década de 1980,

tendo sido viabilizada pelo desenvolvimento de microscópios eletrônicos especiais que

possibilitam a visualização do mundo nanoscópico, 6 embora não seja tão nova. O

desenvolvimento de artefatos “nano” está sob constante debate de cientistas e engenheiros, cujas

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socioeconômico. Para acompanhar as decisões e controvérsias relacionadas à nanociência e

nanotecnologia seria necessário estudar as atividades dos grupos de cientistas e engenheiros

que teorizam na fronteira da nanociência e nanotecnologia, o “núcleo central” ou core-set (Collins;

Evans, 2002), pois na divulgação científica em jornais de ampla circulação as informações sobre

os processos de pesquisa desenvolvidos pelo núcleo central são condensadas e bem menos

extensas em detalhes. Ainda assim, os textos de divulgação científica remetem a alguns

posicionamentos e narrativas dos grupos envolvidos na pesquisa e a imagens desenvolvidas em

laboratório de pesquisa ou representações produzidas especificamente para a divulgação.

Os conteúdos abordados pela Folha de S. Paulo a respeito de nanotecnologia enfocam

substancialmente, embora não exclusivamente, a construção de artefatos tecnológicos que

empregam conhecimentos de escala nanométrica e as promessas associadas aos mesmos

produtos: nanorrobôs, super-DVDs, supermicroscópios, pomada inteligente, novos materiais que

podem servir para criar novos mecanismos etc.. Percebe-se que a descrição física de objetos

materiais esquece, silencia ou relega ao segundo plano a rede sociotécnica que os constitui,

muito embora em alguns casos isso apareça implícito nas matérias. A descrição dos processos

técnicos de pesquisa de nanoprodutos que se realiza com recursos inerentes ao gênero de

popularização da ciência e tecnologia, apresenta a nanotecnologia com uma aparente

neutralidade, o que pode estar relacionado com a finalidade mais imediata de informar o público

sobre as pesquisas em andamento. Se a atividade de divulgação não é neutra, os autores das

matérias veiculadas pelo jornal constituem-se como atores responsáveis pela tradução de certos

interesses, desejos, ideias, opiniões e reflexões aos leitores do jornal, definindo a informação a

ser transmitida ao grupo dos leitores ao mesmo tempo em que definem as estratégias do próprio

trabalho; definindo o tom das opiniões a serem formadas ao mesmo tempo em que definem seu

próprio posicionamento, frequentemente já normatizado.

Cabe destacar que numa perspectiva dialógica5 de divulgação da ciência e tecnologia, o

leitor é influenciado pelo jornalismo, aprendendo conhecimentos e valores transmitidos, mas

também pode não se ajustar à “tradução”6 , ressignificando as informações com base em

“traduções competidoras”. Nesse sentido é importante estudar as condições sociais em que se

produz a nanotecnologia, de que forma essas condições a modelam e, na outra via, de que modo

essa tecnologia influencia a sociedade (Lewenstein, 2005). Os textos de jornais não explicitam a

totalidade dessas condições, mas são parte das condições em que se modelam visões do público

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Nanomáquina

O modo de abordagem da imagem

da nanomáquina apresentada no diagrama da

matéria de Mioto (2010), conforme ilustração

ao lado, se aproxima do terceiro período

constatado por Lösch (2006), em relação às

imagens de nanorrobôs que localizou em

jornais e revistas germânicos. O autor

denominou o terceiro período de “ficção”,

caracterizado pelo destaque, no discurso

científico, à metáfora dos nanorrobôs como

inovação radical a ser explorada na medicina

em um futuro ainda distante, e pela ênfase na

novidade pelo discurso da mídia,

posicionando a nanomáquina nos estudos da

manufatura molecular. Os objetos

representados são, ao mesmo tempo,

familiares e estranhos: o nanorrobô, a ser

lançado um dia no corpo humano para

detectar e tratar doenças (novidade) se

parece com uma aranha (animal familiar). Em

certa medida, a representação do nanorrobô andante revela práticas lúdicas na pesquisa em

nanotecnologia, sendo exemplos de como a pesquisa científica mobiliza imagens especulativas

em relação ao futuro. O próprio Feynman teria indicado em 1959, ao se dirigir a membros da

American Physical Society, que seria possível construir máquinas moleculares semelhantes a

veículos (“nanocars”). A razão para isso? Poderia ser para entretenimento8 (Milburn, 2011).

Observa-se ainda, no próprio diagrama e no texto, o uso de metáforas para construir significações

sobre o conteúdo novo apresentado, conforme grifos na explicação: o nanorrobô, que parece com

uma aranha, anda apenas em pista linear que parece uma cama de pregos, conectando-se aos

pregos que encontra pelo caminho com as suas pernas. Em suma, podemos imaginar uma

aranha andando em uma pista. Nesse caso, interpretando o texto com base em Lakoff e Johnson

(2007) e Zamponi (2009), na metáfora “o robô parece uma aranha”, temos como domínio-alvo o

robô e domínio-fonte, a aranha. Em torno desses domínios encontramos um conjunto de

expressões metafóricas relacionadas, como a relação entre a estrutura de DNA e a pista (que

Referências

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