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UTI educativo e social

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Academic year: 2018

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D e paramo-nos, e m P ortugal, com uma nova re alidade , na qual se e vide nciam o aume nto da longe vidade e o e nve lhe cime nto populacional.

A s novas caracte rísticas da populaçãoimplicam re pe nsar ope rfil das e ntidade s re conhe cidas formalme nte pe lo Estado como re spostas sociais para os idosos e a sua capacidade para (cor)re sponde r às ne ce ssidade s e inte re sse s dos mais ve lhos.

A s U nive rsidade s da Te rce ira Idade (UTI) constitue m uma re sposta socioe ducativa, promove ndo o e mporwe rme nt, o convívio e m de trime nto da solidão, e o b e m-e star físico e psíquico dos mais ve lhos. Muitos idosos pare ce m e ncontrar, ne stas instituiçõe s, re sposta para as suas ne ce ssidade s de inte gração social, re conhe ce ndo-se e valorizando-se os sab e re s adquiridos ao longo da vida. N o e ntanto, as U TI não são re conhe cidas pe lo Estado como uma re sposta social.

C om o intuito de se contrib uir para a inve stigação ne sta áre a, pre te nde -se , através de um e studo de caso, e vide nciar, além do pape l e ducativo, o pape l social das U TI, nome adame nte da U nive rsidade S énior de Monforte .

D e re fe rir que tamb ém a A ssociação Re de de U nive rsidade s da Te rce ira Idade (RUTIS ) se move , pre se nte me nte , pe lo re conhe cime nto social das me smas através de uma pe tição púb lica.

P alavras-chave : apre ndizage m ao longo da vida; e nve lhe cime nto ativo; re sposta social.

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W e are face d, in P ortugal, with a ne w re ality, in which are e vide nce d the incre ase d of the longe vity and of the population aging.

The ne w population characte ristics imply re thinking the profile of e ntitie s formally re cognize d b y the state as social re sponse s to the e lde rly and the ir ab ility to re spond to the ne e ds and inte re sts of olde r pe ople .

The unive rsitie s of the third age constitute a social and e ducational re sponse , promoting the e mporwe rme nt, the conviviality to the de trime nt of lone line ss and physical and me ntal we llb e ing of olde r pe ople . M any se niors se e m to find in the se institutions answe r to the ir ne e ds for social inte gration, re cognizing and valuing the knowle dge acquire d throughout life . H owe ve r, the unive rsitie s of the third age are not re cognize d b y the state as a social re sponse .

In orde r to contrib ute to re se arch in this are a, it is inte nde d, through a case study, highlight the e ducational and the social role of unive rsitie s of the third age , including the S e nior U nive rsity of Monforte .

A lso note d that the N e twork A ssociation of U nive rsitie s of the Third A ge (RU TIS ) move s at pre se nt b y social re cognition of the unive rsitie s of the third age through a pub lic pe tition.

Ke ywords: life long le arning; active aging; social re sponse .

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1.Enve lhe cime nto: fatalidade ou vitalidade

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P ágina | 49 te m te ndência e m se ace ntuar, pre ve ndo-se que , e m 2050, três e m cada de z re side nte s te rão

65 ou mais anos.

A visão e m torno do e nve lhe cime nto te m, no e ntanto, e e mb ora a um ritmo distinto das próprias alte raçõe s de mográficas,sofrido alte raçõe s,de ixando de se r e nte ndida ne ce ssariame nte como uma fatalidade ou uma me ra que stão numérica. Efe tivame nte , nas últimas décadas ace ntuaram-se os e studos e m torno do e nve lhe cime nto, e vide nciando-se a ne ce ssidade de se e quacionar o pape l dos idosos na socie dade e as condiçõe s que lhe são proporcionadas, de se nvolve ndo-se re spostas ajustadas aos se us inte re sse s e ne ce ssidade s. A inda assim, «o maior prob le ma, porve ntura, é o do lugar da ve lhice na socie dade . A ssiste aos mais ve lhos o dire ito à re pre se ntação e à participação social e política. Re posicionar o idoso no conjunto do siste ma constitui um de safio que as socie dade s e nve lhe cidas e nfre ntam» (C ab ral e Fe rre ira, 2014, p.12). O s me smos autore s frisam a urgência de , a fim de e vitar a marginalização, se criare m condiçõe s para que os idosos se sintam motivados a prolongar a vida ativa.

Enve lhe cime nto não se de ve apre se ntar, pois, como sinónimo de inatividade , inutilidade ou pe rda total de capacidade s, pe lo que , re conhe ce ndo que a e ducação é pe rmane nte , que a apre ndizage m se faz ao longo da vida, a e ducação pode constituir-se como uma mais-valia para os idosos, fome ntando a construção de novos ob je tivos e proje tos de vida. Efe tivame nte , a apre ndizage m ao longo da vida diz re spe ito a «toda a atividade de apre ndizage m e m qualque r mome nto da vida, com o ob je tivo de me lhorar os conhe cime ntos, as aptidõe s e compe tências, no quadro de uma pe rspe tiva pe ssoal, cívica, social (C astro e Imaginário, 2011, p.109). A o e ncontro de sta ide ia, a C omissão Europe ia (2002, cit. C ab ral e Fe rre ira, 2014) de staca pre cisame nte que , te ndo e m vista promove r o e nve lhe cime nto ativo, importa de se nvolve r um conjunto de práticas que e nglob am a e ducação e a formação ao longo da vida.

Equacionar o e nve lhe cime nto implica, por conse guinte , pe nsar não (só) e m te rmos de prob le mas, como tamb ém de de safios e pote ncialidade s. N o tocante às condiçõe s e qualidade de vida dos idosos, a áre a da e ducação, e ne ste caso e m concre to da ge rontologia e ducativa, pode assumir um pape l e sse ncial, se ja atuando ao níve l da conscie ncialização da socie dade para a que stão do e nve lhe cime nto, se ja na formação de técnicos e profissionais para atuar junto de sta faixa e tária, se ja ainda no âmb ito da imple me ntação, e m si, de atividade s para e com idosos.

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e quipame ntos, como lare s, ce ntros de dia, re sidências e apoio domiciliário) para um mode lo

O ob je tivo é pe rmitir que todas as pe ssoas, particularme nte as de idade mais avançada, de se mpe nhe m um pape l próprio na socie dade , assumindo livre me nte os se us de ve re s e dire itos

A o e ncontro da proposta de L e mie ux, C ab ral e Fe rre ira (2014, p.18) sub linham q o principal argume nto a favor do e nve lhe cime nto ativo e vide ncia a ne ce ssidade de asse gurar a inclusão social das pe ssoas que e nve lhe ce m e de garantir a sua pre se nça na vida cole tiva». Evide nciam igualme nte que «as políticas que promove m o e nve lhe cime nto ativo conhe ce ram re ce nte me nte um forte impulso através da promoção da apre ndizage m ao longo da vida, da participação e m catividade s

Entre outras iniciativas, importa, por conse guinte , conside rar a e me rgência de atividade s e programas e ducativos dire cionados aos mais ve lhos.

2.A s Unive rsidade s da Te rce ira Idade 1.1. Ao e ncontro das U TI

Enquadradas no conce ito da apre ndizage m ao longo da vida, b e m como nos princípios da ge rontologia e ducativa, as U nive rsidade s da Te rce ira Idade (U TI) são um mode lo de formação de se niore s com grande suce sso a níve l mundial que proporciona aos idosos, um grande le que de atividade s culturais, re cre ativas, cie ntíficas e de apre ndizage m. A o e ncontro de sta ide ia, N éri e C achioni (1999) re fe re m o facto de e m todo o mundo se r significativa a procura de atividade s e ducativas por parte dos adultos idosos, nome adame nte as re lativas aos programas ofe re cidos e m U TI. A inda assim, convém te r pre se nte que

a ocupação do te mpo durante a inatividade , a partilha de sociab ilidade s, o e nvolvime nto e m catividade s cole tivas ou a prosse cução de inte re sse s pe ssoais de pe nde m, e m grande parte , dos condicionalismos cognitivos, sociais, de saúde e motivacionais que se de se nvolve ra ao longo das b iografias pe ssoais,te ndocomopanode fundoe nquadrame ntos ge racionais e históricos pre cisos que e stab e le ce m de te rminaçõe s e condicionam ode se nvolvime ntodos proce ssos de e nve lhe cime nto. (C ab ral e Fe rre ira, 2014, p.17)

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P ágina | 51 C onside rando o surgime nto das U TI, de re fe re nciar que , a partir de 1975, se assistiu à sua

prolife raçãope lo mundo, e xistindo,de sde e ssa data,uma A ssociaçãoInte rnacionalde U nive rsidade s da Te rce ira Idade (A IU TA ), re conhe cida por organizaçõe s inte rnacionais de re fe rência, como a O N U (O rganização das N açõe s U nidas), a O M S (O rganização M undial de S aúde ) e a U N ES C O (O rganização das N açõe s U nidas para a Educação, C iência e C ultura).

A dinâmica e funcioname nto das U TI é, atualme nte , vasto de país para país e até de localidade para localidade , pe lo que é possíve l e xistire m, na me sma re gião, duas U TI a ope rare m de mane ira distinta, ora mais dire cionadas para a ve rte nte do convívio, ora assumindo uma matriz mais formativa. C ada unive rsidade de ve de cidir a sua linha de atuação e organizar-se e m conformidade . O mais importante é, conforme afirma Jacob (2013), as U TI se re m unive rsidade s

de pe nde ndo tamb ém do mode lo de organização, de se mpe nhar ne stas organizaçõe s até três papéis e m simultâne o: alunos, profe ssore s e dirige nte s.

S e gundo C ristianini (2001, cit. por Jacob , 2012), os ob je tivos das U TI visam fome ntar a inte gração e pe rmanência dos idosos nas e struturas sociais, b e m como contrib uir para o se u b e m-e star, nome adame nte no que às que stõe s de saúde re spe ita.

Formosa (2000) aponta para o facto de a fre quência das U TI concorre r para que as pe ssoas que se e ncontram sós se (re s)socialize m, pe rmitindo a formação de novos grupos e e stimulando um aume nto do inte re sse pe la vida.

Existe m, no mundo, conforme já re fe rido, dife re nte s lógicas de organização das U TI. D e acordo com C achioni (1999), o cre scime nto das U TI proce ssa-se e m torno de dois mode los: o francês e o inglês. O prime iro mode lo associa, se gundo Jacob (2013), as U TI às unive rsidade s formais, e nquanto o mode lo b ritânico se de se nvolve u, e sse ncialme nte , e m torno de associaçõe s se m fins lucrativos ou de grupos auto-organizados.

1.2. As U TI no conte xto português A s U TI constitue m

-dinamizar re gularme nte atividade s sociais,e ducacionais,culturais e de convívio, pre fe re ncialme nte para e pe los maiore s de cinque nta anos. A s atividade s e ducativas re alizadas são e m re gime não formal, se m fins de ce rtificação e no conte xto da formação ao longo da vida» (Jacob , 2012, p.16).

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fome ntam as ve rte nte s sociais e re cre ativas. O s profe ssore s e xe rce m, quase se mpre , a sua atividade e m re gime de voluntariado.

O mode lo b ritânico é o único a ope rar numa b ase de ajuda mútua. N e m os profe ssore s, ne m os dirige nte s são pagos, e xce to e m circunstâncias e xce cionais.O s profe ssore s e os líde re s dos grupos ofe re ce m voluntariame nte os se us préstimos e qualificaçõe s. A s aulas são informais, dadas pe los próprios me mb ros, gratuitame nte a níve l local. (Thompson, 1995, cit. por Jacob , 2012, p.25)

S e me lhante s ao mode lo francês, têm surgido, de sde 2009, alguns proje tos. O mode lo francês te m por b ase logística uma unive rsidade formal (os profe ssore s e os re cursos); privile gia a inve stigação e pode criar cursos supe riore s e de pós-graduação para se niore s, o que pre ssupõe e xigências culturais para o ace sso» (Jacob , 2013, p.9). D e e ntre os proje tos que têm e me rgido na linha de ste mode lo, de faze r re fe rência ao programa 60+ do Instituto P olitécnico de L e iria, ao Instituto de Estudos A cadémicos para S e niore s da A cade mia de C iências de L isb oa ou ao P rograma de Estudos U nive rsitários para S e niore s da Faculdade de L e tras da U nive rsidade do P orto. Enquadrada ne ste mode lo, e m articulação com o Instituto S upe rior de L ínguas e A dministração (Funchal), a RU TIS lançou ainda, e m 2012, de stinada ape nas a se niore s, a I P ó s-graduação e m C idadania A tiva.

A grande maioria das U TI portugue sas optou pe la d

M e ncionar, no e ntanto, que , inicialme nte , a de signação mais hab itual e ra U nive rsidade da Te rce ira Idade . A prime ira U TI criada, e m P ortugal, e m 1976, foi a U nive rsidade Inte rnacional da Te rce ira Idade de L isb oa. S e guiram-se , e m 1979, a U nive rsidade P opular do P orto e a A cade mia de C ultura e C oope raçãode L isb oa (Fundada pe la U niãodas M ise ricórdias P ortugue sas).

U ma das prime iras re fe rências oficiais às U TI surge , na década de 80 do século passado, no âmb ito do P rograma do IX Gove rno C onstitucional (1983/85), apre se ntando-se como me dida para o «cidadão de te rce ira idade , não de te rce ira classe apoio, de ntro dos me ios disponíve is, às unive rsidade s da te rce ira idade » (A sse mb le ia da Re púb lica, 1983, p.32-33).

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P ágina | 53 A criação e o funcioname nto das U TI, e m P ortugal, e stão e stab e le cidos no Re gulame nto

Ge ral das U TI e são aprovados pe los dirige nte s nas re uniõe s magnas da RU TIS . N o pre se nte (2014), as U TI portugue sas, e spalhadas por todo o país, mob ilizam diariame nte , 36.500 alunos com mais de 50 anos, 220 instituiçõe s, 4.200 profe ssore s voluntários e de ze nas de dirige nte s.

S e gundo o Guia Técnico da RU TIS (Jacob , 2012a), a maior parte das unive rsidade s se niore s é juridicame nte caracte rizada por associaçõe s se m fins lucrativos e 40% foram criadas pe los próprios se niore s. Existe m tamb ém U nive rsidade s S e niore s que são ge ridas por: A utarquias, Instituiçõe s P articulare s de S olidarie dade S ocial, Rotários ou Escolas P rofissionais. Funcionam fora do siste ma e scolar, promove m a apre ndizage m não formal e os profe ssore s te nde m a se r voluntários.

criar novos proje tos de vida para os se niore s e como missão: promove r o e nve lhe cime nto ativo; de fe nde r, re pre se ntar e dinamizar as U nive rsidade s se niore s e ince ntivar a participação social dos mais ve lhos» (Jacob , 2012, p.4).

1.3. As U TI e nquanto re spostas sociais

e stá nas pe ssoas, mas nas e struturas sociais que pre cisam de se ajustar à re alidade do mundo conte mporâne o».

Te ndo e m conside ração a re alidade portugue sa, de re fe rir que , e m conformidade com o artigo 3º do D e cre to-L e i nº33/2014, «conside ram-se de apoio social os e stab e le cime ntos e m que se jam pre stados se rviços de apoio às pe ssoas e às famílias, inde pe nde nte me nte de e ste s se re m pre stados e m e quipame ntos ou a partir de e struturas pre stadoras de se rviços que prossigam os ob je tivos do siste ma de ação social», ou se ja, que

dos cidadãos e a igualdade de oportunidade s, b e m como promove r o b e m-e star e a coe são sociais» (A líne a 1, artigo 26º, L e i n.º4/2007). A o níve l do apoio à pe ssoa idosa, são conside radas re spostas sociais: ce ntro de convívio, ce ntro de dia, ce ntro de noite e e struturas re side nciais para pe ssoas idosas (artigo 4º, D e cre to-L e i nº33/2014).

D anie l (2009) le mb ra, no e ntanto, que as mudanças de mográficas suscitam novos de safios, e xigindo novas re spostas sociais orie ntadas para a dive rsidade , b e m como para a comple xidade , da população idosa, ate nde ndo às suas ne ce ssidade s e situaçõe s e spe cíficas. Tal, re me te para a ne ce ssidade de uma ação inte grada ao níve l da mudança de comportame ntos e atitude s da população e m ge ral, o que implica, e ntre outros, o apoio social às novas re alidade s.

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culturais, e ducacionais, de convívio, pre fe re ncialme nte para e pe los maiore s de 50 anos». N o e ntanto, oficialme nte as U TI não são re conhe cidas e nquanto re sposta social. Em te rmos le gislativos, a re sposta social re conhe cida que mais se aproxima das U TI é o ce ntro de convívio.

S e ate nde rmos à de finição do Instituto da S e gurança S ocial (IS S , 2013, p.6), a re sposta socialce ntrode convívio,conside rada noD e cre to-L e i nº33/2014,diz re spe itoa um «e stab e le cime nto onde se organizam atividade s re cre ativas e culturais que e nvolve m pe ssoas idosas daque la comunidade ». A ssume , como ob je tivos, «pre ve nir a solidão; ince ntivar a participação e incluir os idosos na vida social local; promove r as re laçõe s pe ssoais e e ntre as ge raçõe s; e vitar ou adiar ao máximo o inte rname nto e m instituiçõe s» (IS S , 2013, p.6). Encaminha-nos, pois, para a ide ia de que , e conforme é re forçado tamb ém por Jacob (n.d., p.2),

Fe rre ira (cit. por Jacob , n.d., p.2) sub linha que

as U TIs, ao me smo te mpo, têm como ob je tivo contrib uir para re duzir o isolame nto e solidão dos idosos, e re inte grá-los na socie dade , re sgatando a sua cidadania e a sua participação na produção de novos valore s, b e m como atuar na re de finição das image ns da ve lhice e do e nve lhe cime nto, e das re laçõe s e ntre ge raçõe s, aproximando-se , com e sse s ob je tivos, das propostas mais ge rais dos ce ntros de convivência.

A te nte -se que atualme nte , e stá a de corre r uma pe tição púb lica, para e ntre gar à A sse mb le ia da Re púb lica, na qual se re que re o re conhe cime nto oficial do pape l social das U TI.

N a re fe rida pe tição e vide ncia-se que

vários e studos cie ntíficos e académicos indicam que a re alização de atividade s inte le ctualme nte e socialme nte e stimulante s me lhoram a qualidade de vida dos se niore s e promove m um e nve lhe cime nto ativo e saudáve l. A s U TIs são um e sforço notáve l de cidadania ativa por parte das organizaçõe s da socie dade civil e de algumas autarquias e m prol da e ducação e formação ao longo da vida para os mais ve lhos.

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A s U TI visam ocomb ate à solidão,aoisolame ntodos mais ve lhos através do conhe cime nto e do convívio. A lém de um proje to e ducativo/formativo e me rge m como um proje to social.

C oncomitante me nte , pode acre sce ntar-se que o inve stime nto ne stas instituiçõe s pe rmite que o idoso te nha uma vida mais saudáve l o que vai e vitar que se sinta doe nte e acorra aos cuidados de saúde com tanta fre quência, pe lo que se ria um inve stime nto que o e stado podia faze r. (M onte iro e N e to, 2008, p.60)

1

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P ágina | 55 N um e studo e fe tuado pe lo N úcle o de Inve stigação S énior da RU TIS (cit. por Jacob , 2007),

conclui-se , tamb ém, que as U TI contrib ue m para: a) me lhoria da qualidade de vida dos idosos; b ) pre ve nção dos sintomas da de pre ssão; e c) re dução do consumo de me dicame ntos.

S e gundo Jacob (n.d., p.3),

as U TIs e nvolve m várias áre as de inte rve nção, o e nsino não-formal, a cultura, a formação ao longo da vida, a ciência, o laze r e o apoio social. N o e ntanto, é unânime para nós que a re fe rência b ase para as U TIs portugue sas é a ação social. A s compone nte s culturais e e ducativas ou formativas são o me io para se alcançar e ste fim. O grande ob je tivo é re tirar os se niore s de casa,doisolame ntoe proporcionar-lhe s re gularme nte atividade s saudáve is, de convívio e participação social. A o e ncontro da te se de Jacob , C ab ral e Fe rre ira (2014: 118), de corre nte de e studos de se nvolvidos, afirmam pre cisame nte que «as atividade s fe itas e m conjunto; e a re de social e m que cada pe ssoa se inse re pode m ge rar apoio mate rial ou emocional e m mome ntos de ne ce ssidade , assim como proporcionar oportunidade s de re alização pe ssoal, pote nciando a participação cívica e social.»

II Enquadrame nto Me todológico

1.A o e ncontro de uma re alidade : a U nive rsidade S énior de M onforte 1.1. O e studo de caso

A pe sar do movime nto das U TI te r prolife rado rapidame n

ainda são poucas as pub licaçõe s ace rca do de se nvolvime nto e das atividade s das unive rsidade s da te rce ira idade pe los dive rsos paíse s» (M onte iro e N e to, 2008, p.57). C om o intuito de se contrib uir para a inve stigação ne sta áre a, pre te nde -se , através de um e studo de caso, e quacionar, além do pape l e ducativo, o pape l social das U TI, nome adame nte da U nive rsidade S énior de M onforte .

P or se conside rar de e xtre ma re le vância a e scuta dos autore s e atores das U TI, re alizou -se um e studo de caso, no qual se pre te nde u conhe ce r a dinâmica de uma U TI (U nive rsidade S énior de M onforte ), a pe rspe tiva de alunos e dirige nte s.

Re conhe ce ndo-se a e xistência de limitaçõe s, conside rou-se a opção pe lo e studo de caso como a mais ade quada por, como re fe re Yin (2005), se constituir como uma e stratégia me todológica ce ntral ao níve l das C iências H umanas, que pe rmite um aprofundame nto em re lação ao fe nóme no e studado, e vide nciando nuance s difíce is de se re m ob se rvadas

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pre side nte da RU TIS , conside rou-se fundame ntal conhe ce r tamb ém, de forma mais próxima, a pe rspe tiva de L uís Jacob ace rca do pape l social de stas unive rsidade s.

A s e ntre vistas, aplicadas e m junho de 2014, visavam, e ntão, conhe ce r o ponto de vista dos e ntre vistados (alunos e dirige nte da U nive rsidade S énior e pre side nte da RU TIS ) ace rca do pape l das U TI; da motivação e (e ve ntuais) b e ne fícios de fre quência das me smas; das mudanças que se proce ssaram na vida dos indivíduos e do futuro das de stas unive rsidade s e m P ortugal. C onforme e xplicitado, pre te ndia-se afe rir da pe rtinência de as U TI vire m a se r oficialme nte re conhe cidas, pe lo Estado, e nquanto re spostas sociais.

D e forma a me lhor e nquadrar o conte xto e m e studo, ante s de se proce de r à re fle xão ace rca dos pontos de vista dos e ntre vistados,e fe tua-se uma b re ve caracte rizaçãodo funcioname nto e da dinâmica da U nive rsidade S énior de M onforte .

1.2. A Unive rsidade S énior de M onforte

A U nive rsidade S énior de M onforte foi aprovada, por unanimidade , e m re união da C âmara M unicipal e m nove mb ro de 2012, a sua inauguração oficial re alizou-se e m jane iro de 2013.

À data da inauguração, o autarca do conce lho e vide nciou as e le vadas e xpe tativas e m torno do proje to, re alçando que a criação da U nive rsidade S énior de M onforte juntar-se -ia a outras me didas e nce tadas e m matéria de apoio social, e spe cialme nte às dirigidas a grupos mais vulne ráve is da população, de stacando-se os munícipe s com idade avançada.

O D ire tor da S e gurança S ocial, tamb ém pre se nte no dia da inauguração, re me te u para o impacto que e stas açõe s têm na comunidade , ne ste caso, na população idosa, re fle tindo-se na manute nção da sua autonomia, no e nve lhe cime nto de forma ativa, numa vida mais saudáve l e na valorizaçãodas compe tências individuais.N e ste proce sso,a atividade inte le ctual, incre me ntada através das U nive rsidade s S e niore s, aliada a uma forte compone nte de convívio e sociab ilização, assume uma funcionalidade pre ponde rante , e sse ncial à qualidade de vida dos idosos, constituindo uma re sposta social inovadora.

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P ágina | 57 e nquadradas nas iniciativas do município. C onforme re latório e nviado, pe la C oorde nadora de sta

U TI, para o S e rviço de A ção S ocial do M unicípio, e m março de 2014,

a U nive rsidade S énior de M onforte , de sde a sua imple me ntação ne ste conce lho, a 4 de jane iro de 2013, te m vindo a de se nvolve r um trab alho de apoio e criação de atividade s sociais e e ducativas para a população sénior.

C onstituiu, ne ste prime iro ano de atividade , uma re sposta social à população sénior, e m te rmos de comb ate ao isolame nto e ao e stímulo à apre ndizage m.

Inte gravam o programa do prime iro ano le tivo (2012/2013), as disciplinas de Ginástica e H idroginástica; M use u V ivo; Informática; H istória M e die val; Turismo e L aze r; C idadania; Inglês; Te atro; P intura D e corativa; Tradiçõe s, S ab e re s e S ab ore s; S aúde ; A utob iografia e Escrita C riativa. N o ano le tivo 2013/2014, proce de u-se a uma re e struturação da ofe rta formativa, de acordo com as pre fe rências dos alunos. Incluíram-se as disciplinas de Gastronomia, M úsica, Tarde s L údicas e A te lie r de A zule jo. Excluíram-se as de Inglês, A utob iografia e M use u V ivo.

A U nive rsidade S énior de M onforte participa ainda e m várias atividade s, tais como: atividade s do município; convívios com outras U TI do distrito e Encontro N acional das U nive rsidade s S e niore s promovido pe la RU TIS . Todas as pe ssoas com mais de cinque nta anos pode m fre que ntar a U nive rsidade S énior, se ndo o único re quisito a vontade de apre nde r e de que re r convive r com outras pe ssoas. N ão te m fins de ce rtificação, confe re ape nas diploma de participação e não e xistem e xame s ou faltas. C ada aluno e scolhe de e ntre as disciplinas e xiste nte s as que mais lhe agradam.

A fre quência na U nive rsidade S énior de M onforte te m um custo de 1 e uro/mês, ape sar de a média nacional atingir os 12 e uros. Esta de cisão, tomada pe lo e xe cutivo, pre te nde constituir-se como um fator de ab e rtura de ste se rviço a toda a população, te ndo e m conside ração o valor da maioria das re formas, quase se mpre de corre nte s de profissõe s ligadas ao se tor primário.

A tualme nte , e sta U TI conta com 49 alunos, dos quais 39 são mulhe re s, com média de 70 anos de idade . A maioria possui, como hab ilitaçõe s lite rárias, a antiga 4ª classe (atual 4º ano do Ensino B ásico). Q uase todos os alunos se e ncontram re formados.

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1.3. A lguns re sultados

Todos os e ntre vistados de mostraram inte re sse pe la te mática e m e studo, ace itando colab orar ne ste proje to de inve stigação ace rca do pape l social das U TI, ne ste caso concre to da U nive rsidade S énior de M onforte .

C onfrontados com o pape l das U TI na vida dos idosos, todos reme te ram para a sua re le vância, afirmando:

É uma coisa muito b oa. Faz-me re juve ne sce r e se ntir que ainda sou útil para os outros. (Entre vistado A )

É um papel muito importante , porque te nho prob lemas de saúde e tamb ém prob le mas familiare s e a unive rsidade ajuda-me muito. A lém disso divirto-me ime nso. (Ent. B )

(Ent. C )

(Ent. D )

P re e ncher o te mpo livre e ob ter conhe cime ntos. (Ent. E)

Tamb ém a dirige nte se re fe riu ao pape l da U nive rsidade S énior de M onforte por «atrib uir um pape l aos maiore s na socie dade que a re forma lhe s tirou; dar vida ao se u dia a dia, numa altura onde os filhos já e stão ocupados com as suas vidas e não pre cisam tanto do apoio dos pais.» A o e ncontro dos pontos de vista ante riore s, tamb ém L uís Jacob re me te u para o pape l das U TI ao níve l da me lhoria das condiçõe s de vida dos indivíduos, e vide nciando a e xistência de vários e studos que apontam para o facto de as pe ssoas ficare m mais fe lize s, me nos de pe nde nte s do consumo de me dicame ntos, me nos e ntre gue s à solidão e à de pre ssão.

Q uanto ao e nte ndime nto ace rca das vantage ns das U TI, a maioria dos alunos salie ntou o fome nto do de se nvolvime nto local, a promoção do convívio, b e m como a oportunidade para apre nde r, ate nde ndo a que muitos, ante s, não a tive ram: «apre ndizage m para todos aque le s que se mpre trab alharam e nunca tive ram oportunidade de apre nde r. Faze mos amizade s e apoiamo-nos uns aos outros» (Ent. C ). N o e nte ndime nto da dirige nte , tamb ém o município

apoiar, valorizar, divulgar as dive rsas atividade s de se nvolvidas no âmb ito de sde grande proje to que é a U nive rsidade S énior».

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P ágina | 59 social e de socialização. M ais que uma re sposta e ducativa, as U TIs pre vine m a e xclusão social e

o isolame nto.»

O s alunos apre se ntam comoprincipais motivos para a fre quência das U TI,e

e vide ncia as ve rte nte s de promoção da socialização e de pre ve nção ao isolame nto. N as palavras de um dos e ntre vistados: «A nte s, quando trab alhava tinha uma vida ativa, de pois re forme i-me e foi complicado. C omo não é ob rigatório e não te mos faltas ne m grau e scolar, pre e nche o me u te mpo de forma útil e posso continuar a dar assistência aos me us ne tos» (Ent. E).

Q ue stionada ace rca do pape l social da unive rsidade sénior no conce lho, a dirige nte frisou que «os mais idosos se m atividade , se m ob je tivos, se m programa para o dia se guinte , dia após dia, iam pe rde ndo o ânimo e as doe nças come çam a surgir. O contacto diário com os idosos tamb ém pe rmite que haja uma maior pe rce ção dos se us prob le mas e conduzi-los à sua re solução.» P ara além de se constituir como re sposta a uma re alidade concre ta, a U nive rsidade S énior tamb ém pare ce , assim, apre se ntar-se como uma forma de ob se rvação dire ta dos prob le mas das pe ssoas que a fre que ntam, promove ndo a vigilância social.

Infe re -se , igualme nte , o impacto das U TI nas dife re nte s e sfe ras da vida dos indivíduos que as fre que ntam, de stacando-se , ainda assim, a ve rte nte social. N a pe rspe tiva de um dos alunos, «trouxe muitas [mudanças]. A gora te nho se mpre vontade de me arranjar, convive r com os

compromisso diário não ob rigatório. S ou uma pe ssoa importante para a unive rsidade sénior» (Ent.A ). N a ótica da dirige nte , o impacto é «muito grande . H á idosos que pare ce m que ganharam 10 anos e não e stou a e xage rar. O facto de e stare m ocupados, de se ntire m que têm um lugar na socie dade , de se ape rce b e re m que e stão a apre nde r coisas novas, fá-los ganhar uma e ne rgia e vida que nos surpre e nde a cada dia que passa.» O re juve ne scime nto, o pape l, o lugar e m socie dade constitue m, no e nte ndime nto da dirige nte , o re al impacto para os se niore s. Tamb ém L uís Jacob e vide ncia o facto de os alunos se e ncontrare m mais fe lize s, me nos sós e de primidos.

Em re lação ao futuro das U TI, é unânime , por parte dos alunos, a pe rce ção de que se e ncontram «e m constante e volução, te r[ão] mais pe ssoas e nvolvidas, ape sar de [se chamar a ate nção para o facto de ] o futuro no nosso país se r um pouco limitado» (Ent. E). N e sta linha de ide ias, e xpre ssa

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todos re sponsáve is para as tornar ainda me lhor. Está nas mãos de profe ssore s e alunos. M ostrar

tr » (Ent. C ).

Tamb ém a dirige nte da U nive rsidade S énior de M onforte re me te para a ne ce ssidade de

importante a criação do e statuto de utilidade púb lica, pois se gundo julgo sab e r iriam ob te r ve rb a do próprio e stado». A dirige nte de staca, pois, a importância do re conhe cime nto púb lico e do apoio finance iro às U TI. A e ste propósito, L uís Jacob conside ra de te rminante «a vontade política, porque os e studos mostram as vantage ns das U TIs e as propostas para a re gulame ntação já foram apre se ntadas, pe la RU TIS , ao gove rno». P e la sua re le vância, conside ra fundame ntal que «haja o re conhe cime nto do pape l social das U TIs, por isso de corre , no pre se nte , a pe tição para le var à A sse mb le ia da Re púb lica».

D a análise dos dados re colhidos nas e ntre vistas pode -se ajuizar que , para além de e ducativo, se ve rifica e fe tivame nte um pape l social das U TI e , ne ste caso concre to, da U nive rsidade S énior de M onforte .

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Re tomandoas pre missas iniciais,a re alidade portugue sa,noque aopanorama de mográfico diz re spe ito, impe le a re fle tir sob re as re spostas sociais e xiste nte s para os idosos, e quacionando-se os inte re sse s e as ne ce ssidade s de ste grupo e tário. C omo afirmam M artin et al (2007: 179),

e m te rmos de e stratégia política, conside rar unicame nte as ne ce ssidade s de cuidado por parte dos age nte s políticos se ria um e quívoco, sob re tudo porque a maioria da população idosa não se e ncontra e m condiçõe s de de pe ndência e e m se gundo lugar porque muitos dos programas ligados ao e nve lhe cime nto ativo e ao e nve lhe cime nto produtivo,têm conse quência positiva e m te rmos de pre ve nção primária da própria de pe ndência.

O s dados re colhidos, b e m como os e studos que têm sido de se nvolvidos por dife re nte s autore s, e ncaminham para o facto de as U TI se constituíre m como uma re sposta inovadora e m te rmos sociais e e ducativos, de de te rminante importância para os que a fre que ntam. A U nive rsidade S énior de M onforte , pe lo trab alho e atividade s que de se nvolve no conce lho com e para os maiore s de cinque nta anos, apre se nta-se como e xe mplo disso. É ine re nte , nas formas de atuação e planificação, a e xistência de um trab alho de inte rve nção social dire ta e indire ta, pe la atuação de e para as pe ssoas. P ara te rminar, e recorre ndo uma ve z mais às palavras de um

dão-nos muito apoio que é o que nós pre cisamos» (Ent. D ).

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N otas sob re as autoras:

L uísa C arvalho luisacarvalho80@gmail.com Instituto P olitécnico de P ortale gre P ortugal

Referências

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