Declaração Ambiental Margres | 2015 e 1º Semestre de 2016
I
Declaração Ambiental
Referente ao período 01.01.2015 a 30.06.2016
GRES PANARIA PORTUGAL, S.A.
Divisão Margres
Este documento designado Declaração Ambiental é publicado no âmbito do registo da Unidade Industrial de Ílhavo da Gres Panaria Portugal S.A, no Regulamento (CE) n.º 1221/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de novembro, relativo à participação voluntária de organizações num sistema comunitário de ecogestão e auditoria (EMAS).
A unidade industrial de Ílhavo da Gres Panaria Portugal S.A encontra-se registada desde Junho de 2006 com o n.º de registo PT-000051, tendo nessa altura procedido à publicação da sua primeira Declaração Ambiental.
O registo foi renovado em 2008, 2011 e 2014 constituindo este documento uma atualização da Declaração Ambiental publicada no seguimento da terceira renovação.
Esta Declaração Ambiental refere-se ao ano de 2015 e 1º Semestre de 2016 e apresenta a evolução desse desempenho desde 2013 tendo em linha de conta a disponibilidade da informação e a sua relevância para o perfil ambiental da Unidade Industrial de Ílhavo da Gres Panaria Portugal S.A, como indústria do Setor da Cerâmica, do Sub Setor Pavimento e Revestimento.
O âmbito do sistema de gestão ambiental abrange a totalidade da Unidade Industrial de Ílhavo da Gres Panaria Portugal S.A nas atividades de conceção, desenvolvimento, produção e comercialização de pavimentos e revestimentos cerâmicos, bem como produtos acessórios para decoração.
Esta declaração constitui um relato dos principais aspetos e impactes ambientais da Unidade Industrial de Ílhavo da Gres Panaria Portugal S.A e das ações que preconizou para atingir os objetivos definidos,
minimizando os seus efeitos sobre o ambiente e assim contribuindo para o desenvolvimento sustentável e para a melhoria das suas relações externas e internas, com colaboradores, entidades oficiais, clientes, fornecedores e vizinhos, entre outras partes interessadas.
A partilha destes resultados com as partes interessadas pretende demostrar o empenho e o contributo da Unidade Industrial de Ílhavo da Gres Panaria Portugal S.A na comunicação transparente com vista a um desenvolvimento Sustentável e à melhoria contínua do seu desempenho ambiental.
A Unidade Industrial de Ílhavo da Gres Panaria Portugal S.A., através do seu departamento de Qualidade, Ambiente e Saúde e Segurança no Trabalho, encontra-se disponível para a troca de comunicação com as partes interessadas.
015 e 1º Semestre de 2016
Declaração Ambiental Margres
2015
E1
ºS
EMESTRE DE2016
Índice
1-AEMPRESA ... 3
1.1DESCRIÇÃO DA EMPRESA
... 3
1.2PRINCIPAIS MARCOS HISTÓRICOS DA EMPRESA
... 4
... 5
1.3OS PRODUTOS
... 5
1.4O PROCESSO DE PRODUÇÃO
... 6
2-OSISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ... 7
2.1ESTRUTURA E CRITÉRIOS ADOTADOS NO SISTEMA DE GESTÃO
... 7
2.2POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE
... 8
POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE
... 9
2.3ASPETOS AMBIENTAIS SIGNIFICATIVOS E IMPACTES ASSOCIADOS
... 9
2.4PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL
... 13
OBJETIVOS E PROGRAMA AMBIENTAL 2015 ... 13
2.5FORMAÇÃO, SENSIBILIZAÇÃO E PARTICIPAÇÃO
... 15
2.6COMUNICAÇÃO E RELAÇÕES EXTERNAS
... 15
3-DESEMPENHO AMBIENTAL ... 17
3.1INDICADORES GLOBAIS DE DESEMPENHO AMBIENTAL 2015 ... 17
3.2.COMPORTAMENTO AMBIENTAL E CONFORMIDADE LEGAL POR ASPETO AMBIENTAL
... 20
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
... 20
EFICIÊNCIA DOS MATERIAIS
... 22
AGUA
... 23
RESÍDUOS
... 24
BIODIVERSIDADE
... 26
EMISSÕES DE GASES COM EFEITO DE ESTUFA
... 27
EFLUENTE LÍQUIDO
... 30
RUIDO
... 31
OUTROS ASPETOS AMBIENTAIS
... 32
4.OBJETIVOS E PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL 2016 ... 34
5.DECLARAÇÃO DO VERIFICADOR AMBIENTAL ... 35
Declaração Ambiental Margres | 2015 e 1º Semestre de 2016 |
1 - A Empresa
1.1 Descrição da Empresa
A Gres Panaria Portugal, S.A. foi constituída a partir da fusão das duas empresas da Panaria Group Industrie Ceramiche S.P.A (sede Fiorano Modenese, em Itália), existentes em Portugal, a Maronagrês - Comércio e Indústria Cerâmica S.A e a Novagres - Industria Cerâmica S.A, a 28 de Dezembro de 2006.
A Gres Panaria Portugal, S.A. é uma sociedade anónima, com sede social em Chousa Nova com duas unidades Industriais: uma em Aveiro (Divisão Love Tiles) e outra em Ílhavo (Divisão Margres).
IMAGEM 1:ESTRUTURA DO GRUPO
TABE L A 1-CA RACTE R ÍS TICAS DA DIVIS Ã O
Dominação social Gres Panaria Portugal S.A
Capital Social 16.500.000 €
Unidade Industrial Divisão Margres
Localização Chousa Nova, freguesia de S. Salvador, concelho de Ílhavo, distrito de Aveiro
CAE (Revisão 3)/NACE 23312 (Código NACE 23.31) - Fabricação de ladrilhos, mosaicos e placas cerâmicas
Atividade Produção de pavimentos e revestimentos em grés porcelânico N.º de colaboradores 230 (em 2015)
Faturação (28.641.317 € em 2015), sendo cerca de 54,7% deste valor obtido no mercado externo
Descrição dos produtos Produzidos
Grés porcelânico natural, polido, amaciado e retificado com formatos desde o 20x20 ao 60x120 cm
Produção média 6.808,7 m2/dia de produto
Relação com a casa Mãe A estratégia geral é definida pelo Panariagoup (Itália), mas operacionalmente a Gres Panaria Portugal, S.A. é independente, com gestão autónoma
Sistema de Gestão Ambiental Comum nas duas divisões da Grés Panaria Portugal S.A., desde Dezembro de 2009
Responsável Ambiental Eliana Sá (eliana.sa@grespanaria.pt; tef.: 00351234303030)
015 e 1º Semestre de 2016
1.2 Principais Marcos Históricos da Empresa
1981 A história da empresa iniciou-se na década 80 com a então intitulada Maronagrês - Pavimentos Porcelânicos Limitada, fundada em 1981 com o objetivo de produção de artigos porcelânicos e afins, bem como o seu comércio e exportação.
1983 Inicia-se a produção de grés, na unidade construída na Chousa Nova, em Ílhavo.
1992 Desde 1992 tem alguns produtos certificados pelo Organismo de Certificação Sectorial do Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro, cujas competências atualmente são do CERTIF – Associação para a Certificação de Produtos.
1995 Desde 1995 tem alguns produtos certificados pelo CSTB - Centre Scientifique et Technique du Bâtiment – França, usufruindo do uso da Marca NF-UPEC.
1997 Cria-se a Comporcer – Companhia Portuguesa de Cerâmica S.A., com vista à realização investimentos na indústria cerâmica, comércio, fabrico e exportação de produtos cerâmicos.
1998 Ocorre a fusão e cisão, com transferência de património de uma sociedade cindida (que incorporava a Maronagrês - Pavimento Porcelânicos Limitada) para a sociedade, mas com dominação social diferente, Maronagrês - Comércio e Indústria Cerâmica, S.A..
2000 O Sistema de Gestão da Qualidade foi certificado pela APCER – Associação Portuguesa de Certificação segundo a norma NP EN ISO 9001:1995.
Outubro de
2002 Aquisição do controlo operacional da Margres (ex. Maronagrês) pelo Panariagroup, um dos principais grupos italianos de cerâmica presente no mercado internacional com uma série de marcas prestigiadas (Panaria, Cotto D´Este, Fiordo, LEA).
Setembro de
2003 Lançamento da marca Margres como marca de fabrico da Margres (ex. Maronagrês) (que era a marca de fabrico desde a sua fundação).
2003 O Sistema de Gestão da Qualidade é certificado pela APCER – Associação Portuguesa de Certificação segundo a norma NP EN ISO 9001:2000.
Novembro de
2004 Estreia na Bolsa de Milão, sendo cotada no mercado STAR da Panariagroup, e a Margres (ex.
Maronagrês) como participada.
Novembro
2005 Aquisição da unidade industrial Novagrés- Indústria Cerâmica S.A, localizada em Aveiro pela Panariagroup.
Dezembro
2005 Sistema de Gestão Ambiental certificado pela APCER, em conformidade com a norma NP EN ISO 14001:2004.
Junho 2006 A 6 de Junho obtém o registo no EMAS com n.º PT-000051.
Dezembro
2006 A 28 de Dezembro ocorre a fusão por incorporação da Novagres na Maronagres com alteração das denominações sociais das empresas para Gres Panaria Portugal S.A, com duas divisões:
Divisão Margres e Divisão Novagres.
Maio 2008 Love Tiles passa a ser a Marca da ex Novagres e também nome da divisão: Gres Panaria Portugal
Declaração Ambiental Margres | 2015 e 1º Semestre de 2016 |
Julho 2015 Montagem de nova linha de produção, com Prensa PH 3590, que permitiu a produção do formato 90x90.
1 Semestre 2016
Montagem de nova linha de Polido, que permitiu aumentar a capacidade de processamento de material com acabamento superficial (Polido).
1.3 Os Produtos
Os produtos produzidos na da Gres Panaria Portugal, S.A.- Divisão Margres, adiante designada Unidade Industrial de Ílhavo, são mosaicos em grés porcelânico “toda a massa”. Este tipo de produtos conjuga a elevada resistência com a beleza das pedras naturais, aliada a uma extrema facilidade de manutenção e limpeza.
Com uma produção em 2015 a rondar os 2,3 milhões de m2 de grés porcelânico “toda a massa” e esmaltado, numa gama completa de formatos (desde 20x20 cm a 60x120 cm), superfícies, decorações e peças especiais. O produto Margres apresenta uma excelente resistência à abrasão e agentes químicos, elevada dureza superficial, uma absorção de água praticamente nula, elevada resistência mecânica e a choques térmicos.
IMAGEM 2–IMAGEM DO CATALOGO DA SERIE OPEN
IMAGEM 3–IMAGEM CATALOGO DA SERIE TIME
1.4 O processo de produção
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2 - O Sistema de Gestão Ambiental
2.1 Estrutura e Critérios Adotados no Sistema de Gestão
O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) da Unidade Industrial de Ílhavo encontra-se implementado de acordo com os requisitos da norma NP EN ISO 14001 e do Regulamento (CE) N.º 1221/2009 do Parlamento do Conselho Europeu de 25 de Novembro de 2009 (EMAS). Este sistema encontra-se integrado num sistema único de gestão, para as áreas do ambiente, qualidade e segurança e saúde no trabalho.
O SGA visa prioritariamente a proteção ambiental, minorando o impacte ambiental das suas atividades e satisfazendo as partes interessadas, abrange a totalidade da organização, aplicando-se aos aspetos ambientais que pode controlar e sobre os quais pode ter influência.
O funcionamento do SGA engloba na sua gestão os seguintes pontos:
• Definição da organização, gestão dos recursos humanos (programa de formação e sensibilização) e responsabilidades;
• Gestão dos aspetos ambientais e sua atualização;
• Estabelecimento dos objetivos e metas ambientais, suportados pelos planos de ações, onde são definidas responsabilidades, meios e prazos para os atingir (Programa de Gestão Ambiental);
• Identificação da legislação aplicável e outros requisitos e avaliação da conformidade legal;
• Definição das ações de controlo operacional e de monitorização e medição para garantir o cumprimento da Política, dos objetivos e metas e dos requisitos legais aplicáveis;
• Identificação e gestão de situações de emergência;
• Gestão de não conformidades, ações corretivas, preventivas e de melhoria;
• Gestão dos registos e documentos do sistema;
• Definição do Programa das Auditorias;
• Elaboração da Declaração Ambiental;
• Revisão pela Gestão e adequação da Política de Sustentabilidade.
Politica Ambiental
Levantamento Ambiental
Sistema Gestão Ambiental
•Gestão dos Aspectos Ambientais;
•Objectivos metas e Programa Ambiental;
•Organização, Recursos Humanos e Responsabilidades;
•Identificação e Avaliação de Conformidade;
•Controlo Operacional;
•Monitorização e Medição;
•Gestão de Não Conformidades, Acções Correctivas, Acções Preventivas e de Melhoria;
•Registos documentados da Gestão Ambiental
•Programa de auditorias
Auditoria Revisão
pela Gestão Objectivos para a Melhoria
Declaração Ambiental Identificação e Classificação
dos Aspectos Ambientais
Melhoria Contínua
Requisitos Legais e outros
e partes interessadas
Partes interessadas
Politica Ambiental
Levantamento Ambiental
Sistema Gestão Ambiental
•Gestão dos Aspectos Ambientais;
•Objectivos metas e Programa Ambiental;
•Organização, Recursos Humanos e Responsabilidades;
•Identificação e Avaliação de Conformidade;
•Controlo Operacional;
•Monitorização e Medição;
•Gestão de Não Conformidades, Acções Correctivas, Acções Preventivas e de Melhoria;
•Registos documentados da Gestão Ambiental
•Programa de auditorias
Auditoria Revisão
pela Gestão Objectivos para a Melhoria
Declaração Ambiental Identificação e Classificação
dos Aspectos Ambientais
Melhoria Contínua
Requisitos Legais e outros
e partes interessadas
Partes interessadas
IMAGEM5–FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
5 e 1º Semestre de 2016 A estrutura organizacional da Gres Panaria Portugal desde 26-03-2015 encontra-se representada no esquema
seguinte:
Direção de Recursos Humanos
Presidente
Direção Executiva e Estratégica
Direção Comercial e de Marketing Direção Operativa
Direção de Qualidade, Ambiente e SST
Direção de Produção
Ílhavo
Direção de Produção
Aveiro
Direção de Programação e
logística
Direção de Compras
Direção de Sistemas de Informação
Direção Financeira
Direção de Comercial (1)
Direção de Comercial (2)
Direção de Comercial (3)
Direção de Marketing Assistente Direção
Operativa Produção, Logística e
QAS
Direção de Product Development
IMAGEM 6–ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA GRES PANARIA PORTUGAL
2.2 Política de Sustentabilidade
A política integrada Qualidade e Ambiente foi definida pela Administração, em Maio de 2003, tendo sido alvo de revisões posteriores e a versão atual, designada de Política de Sustentabilidade, data de 14 Fevereiro de 2011, sendo única para as duas Unidades Industriais da Gres Panaria Portugal.
Através da Política de Sustentabilidade estão estabelecidos os princípios que orientam a conduta ambiental da Unidade Industrial de Ílhavo, nomeadamente o seu compromisso de melhoria contínua, de cumprimento dos requisitos legais e outros, privilegiando a prevenção da poluição e a adoção das melhores práticas ambientais.
Declaração Ambiental Margres | 2015 e 1º Semestre de 2016
Política de Sustentabilidade
A Gres Panaria Portugal S.A., consciente das suas responsabilidades ambientais e sociais assume o compromisso com os princípios de orientação estratégica determinantes para a melhoria contínua do Sistema de Gestão Integrado, bem como o desenvolvimento sustentável do negócio e a remuneração do capital investido.
Assim, a administração da Gres Panaria Portugal assume os seguintes compromissos:
Cumprimento com os requisitos legais e outros que a organização subscreva inerentes às suas atividades produtos e serviços;
Satisfação dos seus clientes e restantes partes interessadas;
Inovação e desenvolvimento dos produtos antecipando as expectativas dos seus clientes e assegurando a sustentabilidade dos produtos ao longo do seu ciclo de vida;
Envolvimento e motivação dos seus colaboradores pois constituem um ativo determinante para o sucesso da empresa;
Prevenção da poluição, contribuindo para a minimização dos impactes ambientais e optando sempre que possível e economicamente viável pelas melhores tecnologias disponíveis;
Prevenção de incidentes e doenças ocupacionais, através da minimização de lesões, ferimentos e danos para a saúde dos colaboradores, optando por equipamentos e técnicas operativas compatíveis com o cumprimento da legislação e normas de Segurança e Saúde no Trabalho aplicáveis, contribuindo assim para a qualidade de vida dos colaboradores.
Compromete-se assim a implementar, documentar, comunicar, rever e divulgar a presente Política de
Sustentabilidade, bem como os restantes pressupostos estratégicos, a todos os colaboradores e restantes partes interessadas numa perspetiva de transparência organizacional, procurando envolver no seu Sistema de Gestão os colaboradores, os clientes, os fornecedores, comunidade local e sociedade em geral.
14 de Fevereiro de 2011
Marco Mussini
2.3 Aspetos Ambientais Significativos e Impactes associados
A Unidade Industrial de Ílhavo procede à identificação dos aspetos ambientais diretos (que pode controlar) e indiretos (que pode influenciar) e os respetivos impactes associados, em condições normais, anormais e de emergência.
Aspetos ambientais diretos
A avaliação da significância dos aspetos ambientais diretos/controláveis é realizada atribuindo a cada critério uma classificação de 1 a 5, sendo o “5” o mais penalizante. A significância dos aspetos ambientais é obtida de acordo com o esquema:
Os Aspetos Ambientais significativos estão descritos no Tabela 2 assim como as principais atividades que contribuem para os mesmos.
5 e 1º Semestre de 2016 Tabela 2- Aspetos ambientais diretos e impactes significativos
Aspeto Ambiental
Impacte Ambiental
Atividade/Processo/Produto/ Serviço
Condição Operação
Medida de Controlo
Objetivo e meta 2015
Receção de matérias-primas Preparação de Pastas e atomização Prensagem/Conformação e secagem Decoração Cozedura Polido Escolha e Embalagem Armazenagem e expedição Manutenção Formação/Informação; Monitorização Controlo do Processo/ Doc. postos de Trabalho Manutenção Equipamentos e infraestruturas Controlo operacional específico Cumprimento de licenças, títulos, planos de racionalização e outros Consumo de
MP e auxiliares
Redução de recursos naturais
N Consumo de
Materiais (Embalagem)
Redução de recursos
X X X
N Consumo de
água (furos)
Redução de recursos
hídricos X
X X
N Consumo
Energia elétrica
Impactes da produção e transporte de
energia
X X X
X X X
X X
N X
Consumo de Gás Natural
Redução dos Recursos
Naturais x x
x
X
N Produção de
Resíduos de caco cozido
Impactes da valorização externa do resíduo
N Produção de
Resíduos de lamas ETARI
Ocupação do
solo N
Emissões Gasosas (fonte fixa)
Poluição atmosférica
x
x x
x x
N Emissões
Gasosas (difusas)
Poluição
atmosférica N
Emissão de GEE
Alterações climáticas
x
x x
x
x x x
N X
Produção de efluente
líquido
Poluição
hídrica N
Área de Construção
Impermeabili
zação solos N
Produção de ruído
Poluição sonora
X
X X
X X X X X X
N X
N- Normal; E- Emergência com objetivo e meta ambiental
Declaração Ambiental Margres | 2015 e 1º Semestre de 2016
Cenários de emergência
No que se refere aos aspetos ambientais relacionados com situações de emergência são também classificados utilizando a mesma metodologia que os aspetos diretos/controláveis para a atribuição da significância.
Os cenários/situações de emergência identificados são:
• 01 – Incêndio e Explosão;
• 02 - Fuga de gás;
• 03 – Derrame;
• 04 – Catástrofe Natural.
O cenário 03 – Derrame abrange derrame de combustível, óleo, produto químico ou águas residuais.
Estão definidos procedimentos genéricos a tomar em caso de emergência dentro das instalações e no perímetro próximo exterior à mesma.
Além destes procedimentos, a Unidade Industrial de Ílhavo tem aprovadas (a 17.05.2016) e implementadas Medidas de Autoproteção de acordo com o Decreto-Lei 220/2008, alterado pelo DL 224/2015 e Portarias associadas, para a 1.º categoria de risco de incêndio, utilização tipo XII.
Os meios de 1ª intervenção existentes são:
• Kit de emergência para derrames;
• Extintores;
• Rede de incêndio armada;
• Botoneiras de alarme.
De forma a tornar operacionais os procedimentos e contribuir para o treino dos colaboradores, são realizados exercícios de simulacro, onde se testam os modos de atuação previsto, com vista á melhoria contínua.
Em 2015 arrancou o programa de simulacros para o triénio 2015-2016-2017, sendo que para o ano 2015 foi realizado simulacro para o cenário de incêndio. No 1º semestre de 2015 foi ministrada formação sobre meios de 1ª intervenção para combate incêndio. Em 2016 está prevista para o 2º semestre o simulacro de fuga de gás.
Aspetos ambientais Indiretos
A identificação dos aspetos ambientais indiretos é efetuada com base na análise das atividades, produtos e serviços, realizados por terceiros.
No que se refere à significância de um aspeto ambiental indireto/influenciáveis, os critérios utilizados baseiam-se na existência de requisitos legais aplicáveis a terceiros que possam afetar o cumprimento por parte da Unidade Industrial de Ílhavo e capacidade de influência (se tem ou não capacidade de influência sobre o fornecedor).
A atribuição do critério de requisitos legais e outros aplicáveis a terceiros é conforme a seguinte descriminação:
Significância Categoria Descrição da aplicabilidade de requisitos legais ou outros 1 Significativo Existem e, embora aplicáveis a terceiros, podem afetar o cumprimento por
parte da Unidade Industrial de Ílhavo
2 Não Significativo Existem, aplicáveis a terceiros, mas não afetam o cumprimento por parte da Unidade Industrial de Ílhavo
3 Não Significativo Não existem
Os aspetos ambientais e impactes significativos indiretos encontram-se resumidos na tabela 3.
5 e 1º Semestre de 2016 Tabela 3- Aspetos ambientais indiretos significativos por tipo de Atividade/Produto/Serviço
Atividades/ Produtos/ Serviços
Aspetos Ambientais
Consumo Energia elétrica Consumo de combustível Consumo de água Consumo de Matérias- primas e auxiliares Consumo de materiais Emissões Gasosas Produção de Ruido Produção de Resíduos Produção de Efluente líquido
Produtos
Acessórios Cerâmicos/Decorações r r r r r r
Matérias-primas da Preparação da
Pasta r r r r r r r r r
Matérias-primas da Preparação de
Vidros r r r r r r r r r
Pavimento e Revestimento r r r r r r r r r
Embalagens r r r r r r r r r
Equipamentos de refrigeração r r r
Reagentes para a ETARI r r
Serviços
Destinatários/transportadores de
Resíduos r r r r r r r r r
Construção Civil r r r r r r r r r
Transportes de produto r r r
Aluguer viaturas/Equipamentos r r r
Limpeza r r r r r r r r
Manutenção de Empilhadores r r
Manutenção de Extintores r r
Manutenção aos compressores r r
Manutenção aos equipamentos de
frio r r
Monitorizações ambientais r r r r
Prestação de cuidados de Saúde r r
produção e e energia s Recursos rais s Recursos ca s Recursos rais s Recursos osférica onora lorização/ e resíduos ídrica
13
e 1º Semestre de 2016
2.4 Programa de Gestão Ambiental
A Unidade Industrial de Ílhavo está consciente que o desempenho do sistema implementado pode ser melhorado pela redução dos impactes ambientais negativos. Neste sentido, a Unidade Industrial de Ílhavo definiu o seguinte Programa de Gestão Ambiental, que contempla os aspetos ambientais significativos e outros com importância para o seu Sistema.
Objetivos e Programa Ambiental 2015
Tabela 4 – Resultado do programa ambiental definido para 2015 Aspeto
Ambiental Objetivo Indicador Resumo das Ações Meta Resultado
2015
|Cumprimento/
Desvio Meta|
Produção de Resíduos
Manter produção específica de resíduos:
Produção específica de
resíduos (t/t)
-Controlo de novas fontes de produção de resíduos e implementação de medidas de controlo;
-Otimização das embalagens (uma embalagem, vários produtos);
-Montagem de nova linha de embalagem que faz a própria impressão nas caixas de cartão;
- Manter a operacionalidade dos sistemas de recolha (contentores) e de acondicionamento de resíduos (parque de resíduos e equipamentos de compactação);
-Sensibilização para o aspeto ambiental produção de resíduos;
-Revisão/atualização de destinos finais e custos.
- Monitorização de desempenho, ao nível da produção de resíduos, segundo métrica dos indicadores EMAS.
Atuação face a desvios ou tendências de aumento.
0,17 t/t
0,18 t/t 0,16t/t*
*Excluído resíduos de
obras de melhoria das condições de operação, alteração da cobertura de parte da
nave industrial (1.299,98 t)
•
6 % -6%*
Consumo de Água
Diminuir 24% o consumo
específico de consumo de água do furo:
Consumo específico de água
do furo (m3/t)
- Manter a operacionalidade do sistema de água reciclada;
- Manter as práticas de utilização de água reciclada (água tratada da ETARI) -Rever as utilizações de água reciclada na Preparação de Pastas no sentido de avaliar a viabilidade de reincorporar água reciclada.
-Controlo ao nível da produção dos consumos de água de furo nas seções Linhas, polida e Preparação de Pastas.
Atuação perante desvios
-Sensibilização para o aspeto ambiental consumo de água e respetivas Boas Práticas.
-Monitorização de desempenho, ao nível do consumo de água do furo, segundo métrica dos indicadores EMAS.
Atuação face a desvios ou tendências de aumento do consumo
1 m3/t 1,56 m3/t 56%
015 e 1º Semestre de 2016 Aspeto
Ambiental Objetivo Indicador Resumo das Ações Meta Resultado
2015
|Cumprimento/
Desvio Meta|
Consumo de Energia
Diminuir 5% o consumo específico de consumo de energia:
Consumo específica energia
total (MWh/t)
- Aumento da iluminação natural:
-Substituição de cobertura no pavilhão das Linhas
-Sensibilização para o aspeto ambiental consumo de energia - Substituição do isolamento térmico do atomizador
- Monitorização de desempenho, ao nível do consumo de energia elétrica, segundo métrica dos indicadores EMAS.
Atuação face a desvios ou tendências de aumento do consumo.
2,14MWh/t 2,23
MWh/t
4,2%
Emissões de gases com
efeito de estufa
Manter a emissão específica de dióxido de carbono:
Emissão específica de CO2
(tCO2/t)
- Controlo de novas fontes de consumo/emissão;
- Manter a operacionalidade dos sistemas de recuperação de ar quente;
- Manter a afinação e calibração (quando aplicável) dos equipamentos de queima queimadores de gás natural
- Manter em condições controladas o estado de conservação e manutenção da tubagem de gás natural, nomeadamente controlo de fugas;
- Manter o rigor nas metodologias de cálculo das emissões, em conformidade com as recomendações da APA.
Acompanhamento das emissões, de acordo com metodologia aprovada.
- Garantir a atualização do TEGEE;
- Verificação interna CELE
0,35tCO2/t 0,35 tCO2/t
=
0%*-A redução de caco cozido traduz-se num aumento de eficiência da instalação, pois implica mais produção, logo com melhoria em todos os indicadores de desempenho
Objetivo/meta atingido;
Objetivo/meta não atingido e com evolução positiva comparativamente ao ano anterior
Objetivo/meta não atingido e com resultado pior que no ano anterior Nota: O estado da ação e a análise das causas, estratégias adotadas para a minimização no caso de desvios, encontra-se detalhado no capítulo Desempenho Ambiental para cada aspeto ambiental na rubrica atividades/ ações desenvolvidas em 2015/16
Declaração Ambiental Margres | 2015 e 1º Semestre de 2016
2.5 Formação, sensibilização e Participação
O envolvimento, motivação e participação dos colaboradores no sistema de gestão ambiental é promovido através de diversas ferramentas, tais como as caixas de sugestões, placards informativos, reuniões promovidas com colaboradores ao nível das várias direções e ações de formação e sensibilização.
O Manual de Acolhimento possui também informação sobre o sistema de gestão, incluindo a Política de Sustentabilidade e algumas boas práticas ambientais, incentivando-se as sugestões de melhoria.
O Regulamento para Fornecedores, é outro meio utilizado para informar das práticas ambientais e de segurança, incluindo emergência que é necessário respeitar na Gres Panaria Portugal.
Em 2015, foi feita uma auscultação aos colaboradores, por amostragem, utilizando um questionário e os resultados obtidos demostraram que os colaboradores conhecem os aspetos ambientais da empresa e as ações de prevenção e minimização, com um índice de consciência ambiental de 70%. As questões relativas ao aspeto ambiental emissões gasosas (Ar) foi o pior classificado, com 54%. No entanto, ficou concluído que durante as entrevistas os colaboradores responderam em termos de SST e não de ambiente, ou seja, qualidade do ar nos postos de trabalho em vez de qualidade do ar exterior.
De acordo com as necessidades dos colaboradores, são planeadas as ações de formação e sensibilização, incluindo as necessárias para assegurar as competências dos colaboradores com responsabilidades ambientais.
Durante 2015 e 1.º semestre de 2016, destacam-se as seguintes ações de formação:
• Eficiência no consumo de Energia na Industria-Comportamentos e Medidas, carga horária global de 4 horas, envolvendo a participação de 1 colaborador.
• Elaboração de planos de Emergência Ambiental, carga horária global de 7 horas, envolvendo a participação de 1 colaborador.
• Gestão Ambiental, carga horaria 52 horas e envolvendo a participação de 2 colaboradores.
Durante o 1.º Semestre 2016 para a sensibilização ambiental aos colaboradores contribuíram a publicação dos seguintes cartazes e/ou iniciativas:
• Cartaz UNIDADE INDUSTRIAL DE AVEIRO INFORMA QUE EM 2015…
• Cartaz DIA MUNDIAL DA ÁGUA 2 2 D E M A R Ç O D E 2 0 1 6
• Cartaz DIA MUNDIAL DO AMBIENTE com o tema LUTAR PELA VIDA SELVAGEM
• Cartaz RESULTADOS 7 PEDITORIO DA ECOPILHAS
• Iniciativa do DIA MUNDIAL DA ÁRVORE, em que plantou simbolicamente, uma árvore de fruto em cada unidade industrial.
2.6 Comunicação e relações externas
As Declarações Ambientais, constituem um instrumento de excelência de comunicação e diálogo com o público e outras partes interessadas, tendo o objetivo de fornecer informações de carácter ambiental, relativas aos aspetos e impactes ambientais das atividades, produtos e serviços e à melhoria contínua do seu desempenho ambiental.
No dia 26 de junho celebrou-se pela primeira vez o Dia Gres Panaria Portugal, um dia em que se celebrou a união e confiança entre todos os colaboradores.
Mensalmente, é publicada uma Newsletter Interna GPP, que relata os principais acontecimentos que marcaram o mês.
5 e 1º Semestre de 2016 A Gres Panaria Portugal tem dois showrooms aberto ao público e recebe visitas planeadas dos seus clientes, para
ambas as marcas, incluindo a marca Margres. Os Showrooms de Lisboa1 e Aveiro receberam, durante o ano de 2015, um total de 3636 visitantes e no primeiro semestre de 2016, receberam 1187*.
Em 2015 a Gres Panaria Portugal doou um total de 640 m2 de material cerâmico das duas marcas comerciais Margres e Love Tiles, no valor de 13.650€euros às seguintes instituições: CERCIAVE, Escuteiros Oliveirinha, APPACDM e Associação Aldeia São Sebastião.
* Showroom de Aveiro com registos limitados.
Declaração Ambiental Margres | 2015 e 1º Semestre de 2016
3-Desempenho Ambiental
Neste capítulo descrevem-se resumidamente os resultados relativos à evolução do desempenho ambiental e ações desenvolvidas em 2015 e a desenvolver ainda até ao final do ano, no seguimento do compromisso de melhoria continua.
3.1 Indicadores globais de desempenho ambiental 2015
+
IMAGEM 7–DESEMPENHO AMBIENTAL 2015 INPUT
OUTPUT
Efluente Líquido CQO 57,52 t SST 48,48 t
Emissões Gasosas4
Produção Polido/
Retificado/Amaciado
CLIENTES
Derivados Petróleo
43,13 t
Eletricidade 21.037,56
MWh
Água Extraída:
81.904 m3
1.556.244 m2
Matérias- Primas 68.834t
Consumo de Gás Natural 8.148.758 Nm3
Materiais Auxiliares 1.318 t
21,6 t
Paletes: 265,3t Cartão: 194,1t Plástico: 21,6t Aço: 0.11 t
NOx 13,3 t
SOx 17,5 t
Resíduos
Valorizados 9.469,9 t
Não Valorizados 9,74 t
Portugal Emissões de CO2
das Matérias- Primas 459,52 t
Emissões de CO2
das Matérias Auxiliares
18,72 t
Emissões de CO2
do Gasóleo* e Gás Propano
7,42 t
Emissões de CO2 do Gás Natural 17.640,64t
Produção Natural 758.705 m2
CBO5 12,70t
Fluoretos 0.86 t Partículas Área de Construção
54.060 m2
*- geradores de emergência (CELE
)
5 e 1º Semestre de 2016 Tabela 5 – Desempenho ambiental da Unidade Industrial de Ílhavo (valor A e B)
Área Indicador Unidade Resultados
Ano 2014 Ano 2015 1º S.2016
Produção (B) t 43.130,05 52.368,78 31.789,28
Produção* m2 1.909.064,32 2.314.949,80 1.408.003,99
Eficiência Energética
Consumo de Energia
Total MWh 97.092,46 116.971,83 67.598,96
Elétrica MWh 17.446,20 21.037,56 11.833,39
Gás Natural MWh
79.083,08 95.420,46 55.582,66
Gasóleo MWh 563,17 513,82 182,91
Consumo de energia a partir de fontes renováveis produzidas pela empresa
MWh 0 0 0
Eficiência dos Materiais
Consumo de matérias-primas t 56.723,39 68.834,09 41.326,08
Consumo auxiliares t 1.144,46 1.317,71 780,81
Água Consumo de água
subterrânea (furos) Total M3 56.667 81.904 54.996
Resíduos
Resíduos totais t 7278,88 9.479,68 4.836,80
Resíduos não perigosos
Caco (LER: 10 12 08)* t 2.159,44 2.185,79 1.036,02 Lamas (LER: 10 12 13)* t 4.721,40 5.580,38 3.178,24
RIB´s (LER: 10 12 99) t 30,26 36,94 14,88
Outros não perigosos t 365,88 1.665,24 601,52
Resíduos perigosos Kg 1.886 11.323,8 6.142
Biodiversidade Utilização dos Solos, área construída m2 54.060 54.060 54.060 Emissões de
gases com efeito de estufa
Emissões de CO2 CELE tCO2 15.101,31(2) 18.126,30 10.550,01
Emissões de CO2 Restantes tCO2 146,90 128,83 48,31
Declaração Ambiental Margres | 2015 e 1º Semestre de 2016
Tabela 6 – Indicadores de Desempenho ambiental da Unidade Industrial de Ílhavo (valor R)
Área Indicador Unidade Resultados
Ano 2014 Ano 2015 1º S.2016
Eficiência Energética
Consumo de Energia
Total MWh/t 2,25 2,23 2,13
Elétrica MWh/t 0,40 0,40 0,37
Gás Natural MWh/t 1,83 1,82 1,75
Gasóleo MWh/t 0,01 0,01 0,01
Consumo de energia a partir de fontes
renováveis produzidas pela empresa MWh/t 0 0 0
Eficiência dos Materiais
Consumo de matérias-primas e
auxiliares t/t 1,34 1,34 1,32
Água Consumo de água subterrânea (furos) m3/t 1,31 1,56 1,73
Resíduos
Resíduos totais t/t 0,169 0,181 0,152
Resíduos não perigosos
Caco
(LER: 10 12 08) t/t 0,05 0,04 0,03
Lamas
(LER: 10 12 13) t/t 0,109 0,107 0,100
RIB´s
(LER: 10 12 99) t/t 7,00E-04 7,00E-04 5,00E-04 Outros não
perigosos t/t 0,008 0,032 0,019
Resíduos perigosos Kg/t 0,044 0,216 0,193
Biodiversidade Utilização dos Solos, área construída m2/t 1,25 1,03 1,70 Emissões de
gases com efeito de estufa
Emissões de CO2 CELE tCO2/t 0,35(2) 0,35 0,33
Emissões de CO2 (restantes) tCO2/t 3,41E-03 2,47E-03 1,53E-03
Emissões Gasosas
Emissão de NOx total Kg NOx/t 0,29 0,25 n.d
Emissão de SOx total Kg SOx/t 0,34 0,33 n.d
Emissão de Partículas (PM) total Kg PM/t 0,27 0,41 n.d
n.d. – dado ainda não disponível
* - Resíduos enviados para R5 e/ou R13.
**- A emissão de SOx é resultado de fatores de emissão do PRTR, uma vez que a empresa está dispensada da sua monitorização pela CCDRC face ao uso de gás natural (combustível com emissão vestigial ou nula)
(2) – Cálculo das emissões de CO2 com base no fator emissão das argilas
*** Valores a ser submetidos a verificação CELE no período compreendido entre 1-01-2017 e 31-03-2017
5 e 1º Semestre de 2016
3.2. Comportamento Ambiental e conformidade legal por Aspeto Ambiental
Eficiência energética
Aspeto Ambiental:
Consumo de energia (elétrica e combustíveis) Impacte
Ambiental:
Impactes da produção e transporte de energia Redução dos recursos naturais
Descrição e Ações
desenvolvidas 2015/2016:
A melhoria da eficiência energética é uma preocupação constante na Unidade Industrial de Ílhavo, pois além de contribuir para a redução dos impactes ambientais, contribui para a redução de custos e para o aumento da competitividade.
Possui tecnologia de fabrico por monocozedura (“uma só cozedura”), tecnologia esta mais eficiente do ponto de vista energético quando comparado com a bicozedura (“2 cozeduras sequenciais”).
A Unidade Industrial de Ílhavo tem vindo a implementar uma série de medidas no sentido da redução dos seus impactes ambientais relacionados com o consumo de energia.
A eletricidade e o gás natural, são as principais fontes de energia utilizadas. Os principais equipamentos produtivos, como fornos, atomizador e secadores são alimentados a gás natural desde 1997.
Tem instalados à data, sistemas de recuperação do ar de arrefecimento para o ar de combustão, nos dois fornos existentes.
Em 2014 foi montado o aproveitamento de ar quente dos fornos para a secagem de peças na escolha.
Em 2015 foi instalado uma nova prensa e respetivo secador horizontal a gás natural.
Desempenho:
IMAGEM 8–EVOLUÇÃO DO CONSUMO ESPECÍFICO DE ENERGIA POR TONELADA DE PRODUTO PRODUZIDO.
Principal Legislação Aplicável
Decretos-lei n.º 71/2008, Lei 7/2013 Portarias n.º 519/2008, 461/2007
Despachos n.º 17313/2008; 17449/2008 Decreto-lei nº 68-A/2015
Análise da evolução
Em 2013 solicitou à DGEG o pedido de dispensa de apresentar auditorias energéticas, elaborar e executar os Planos de Racionalização do Consumo de Energia, ao abrigo do artigo 4º do Decreto-Lei n.º 71/2008, por se encontrar abrangida pelo Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE) para o período 2013/2020. Obteve resposta favorável desta entidade, com extinção do n.º de operador a 14/08/2013.
0 1 2 3
2013 2014 2015 1.º Sem. 2016
1,81
2,25 2,23 2,13
Consumo Específico Energia MWh/t)
Declaração Ambiental Margres | 2015 e 1º Semestre de 2016
Cumprimento Legal:
A Unidade Industrial de Ílhavo possui um posto de abastecimento de combustível, pertença da GALP, devidamente licenciado e com separador de hidrocarbonetos.
Foi realizada a auditoria energética à instalação no âmbito do Decreto-Lei n.º 68-A/2015 e efetuado o registo da instalação no site da DGEG a 28/06/2016, bem como a submissão do relatório de auditoria a 10-11-2016.
Em agosto de 2015, realizou a inspeção periódica trienal à rede de gás Natural.
5 e 1º Semestre de 2016
Eficiência dos Materiais
Aspeto Ambiental:
Consumo de matérias-primas e auxiliares Consumo de materiais
Impacte
Ambiental: Redução de recursos naturais Redução de recursos
Descrição e Ações
desenvolvidas 2015/2016:
O consumo de materiais inclui: matérias-primas, materiais auxiliares e outros materiais.
As matérias-primas utilizadas pela Unidade Industrial de Ílhavo são: argilas, areias, feldspatos, caulino e dolomite. As matérias auxiliares são: vidros, tintas, corantes, abrasivos e outros materiais auxiliares.
O impacte do consumo de matérias-primas é minimizado através da recuperação e valorização interna do caco cru e pó, resultante da prensagem do material, o qual é corretamente separado e é novamente reintroduzido no processo, reduzindo dessa forma o consumo de matérias-primas virgens.
Desde 2011 que se aposta na produção de produtos de espessura mais reduzida, o que permitem reduzir o consumo de matérias-primas virgens (recursos naturais) e também energia.
Desempenho:
IMAGEM 9– CONSUMO ESPECÍFICO DE MATÉRIAS PRIMAS E AUXILIARES POR TONELADA DE PRODUTO (T/T) Análise da
evolução:
Não existem grandes alterações das matérias-primas em uso, mantendo-se estável o consumo específico.
O aumento de 2013 para 2014 não é real, pois deve-se a uma alteração da metodologia de apuramento dos dados de produção já anteriormente explicada.
Principal Legislação Aplicável
Matérias-primas minerais, licenciamento: Decreto-Lei n.º 270/2001 alterado pelo Decreto-Lei n.º 340/2007
Regulamento REACH – Regulamento CE n.º 1907/2006 na sua versão atual, Regulamento UE 830/2015;
Regulamento CLP – Regulamento CE 1272/2008 alterado pelo Regulamento UE 487/2013, Decreto- Lei 88/2015.
Decretos-Lei n.º 98/2010 e n.º 82/2003 alterado pelo Decreto-Lei n.º 63/2008 Decreto-Lei 155/2013; Regulamento UE n.º 758/2013
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
2013 2014 2015 1.º Sem. 2016
1,08 1,34 1,34 1,32
Consumo específico (t/t)
Declaração Ambiental Margres | 2015 e 1º Semestre de 2016
Agua
Aspeto Ambiental:
Consumo de água Impacte
Ambiental:
Redução dos recursos hídricos Descrição e
Ações
desenvolvidas 2015/2016:
A água é um recurso natural de vital importância para a Unidade Industrial de Ílhavo, sendo a sua gestão um aspeto fundamental e uma oportunidade de melhoria. Uma das formas encontradas para a minimização do impacte ambiental do consumo de água, foi a reutilização da água tratada das ETARI´s da unidade industrial (pastas e polido), nas atividades em que tal foi possível, ou seja, no circuito fechado de águas da secção do polimento (processo produtivo) e nas diversas lavagens realizadas na secção de preparação de pastas e na secção de decoração.
Desempenho:
IMAGEM 10–EVOLUÇÃO DO CONSUMO ESPECÍFICO DE ÁGUA POR TONELADA PRODUZIDA.
Análise da evolução:
O aumento do consumo específico de água nos últimos dois anos, é consequência da utilização de água de furo nas moagens, em detrimento da água reciclada por questões de garantia de qualidade.
As necessidades do mercado, também contribuem para o aumento do consumo, pois obrigam a ciclos de produção mais curtos e que implica um maior número de lavagens.
Principal Legislação Aplicável
Lei n.º 58/2005, na sua versão atual
Decreto-Lei n.º226-A/2007 (alterado pelo DL 391-A/2007 e DL 93/2008);
Licença de captação dos 2 furos existentes: n.º1211/2010 e 863/2009 Cumprimento
Legal:
A Unidade Industrial de Ílhavo possui dois furos alternativos devidamente legalizados e monitoriza mensalmente através de dois contadores a água extraída, comunicando com periodicidade trimestral o volume de água extraído.
Tabela 7- Características do sistema de extração de água, para uso industrial, em 2015 e 1.º semestre de 2016 Alvará de
Licença
Volume máximo mensal autorizado (m3)
Volume máximo mensal extraído
(m3)
Volume Total
(m3)
M3 Extraídos/m3
legalmente Autorizado (%)
2015 Furo 1 1211/2010 5.000 853 (Janeiro) 2.330 3,9%
Furo 2 863/2009 18.000 8.372 (Junho) 79.574 36,8%
1º S.
2016
Furo 1 1211/2010 5.000 137 (Janeiro) 209 0,7%
Furo 2 863/2009 18.000 10.450 (Maio) 54.787 50,7%
Enviou no início de 2016 os valores de água extraída dos furos referente ao ano 2015 para a ARH e efetuou o pagamento da taxa de utilização dos recursos hídricos relativo ao ano 2015.
Para consumo humano a empresa recorre a água engarrafada (beber) e a água da rede pública para as instalações sociais.
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
2013 2014 2015 1.º Sem. 2016
0,92 1,31 1,56 1,73
Consumo Específico de Água (m3/t)
5 e 1º Semestre de 2016
Resíduos
Aspeto Ambiental:
Produção de Resíduos Impacte
Ambiental:
Ocupação do solo
Impacte da eliminação ou valorização externa de resíduos Descrição e
Ações
desenvolvidas 2015/2016:
A gestão dos resíduos produzidos na Unidade Industrial de Ílhavo tem como princípio orientador a recolha seletiva, isto é, a separação adequada nos locais de produção e o seu correto encaminhamento para um destino autorizado que permita preferencialmente a sua valorização. Para isso, dispõe de um parque de resíduos para armazenamento temporário dos resíduos produzidos, com zona impermeabilizada destinada a resíduos perigosos. Estas condições permitem uma melhor triagem e armazenamento dos resíduos e o seu correto encaminhamento para destino final autorizado.
A produção de resíduos de caco cozido e lamas da ETARI são os resíduos mais significativos.
Iniciou em 2012 o envio para a Unidade Industrial de Aveiro, de parte das lamas de ETARI produzidas.
No entanto, ao longo do tempo, a quantidade de lamas encaminhada para a Unidade de Aveiro foi reduzindo e desde 2015 que está suspensa esta reutilização interna, por questões operacionais do processo de Aveiro.
Em 2015 iniciou-se a valorização interna, também na Unidade de Aveiro, dos resíduos de carbonato de cálcio do filtro de fluoretos.
Todos os anos, no âmbito dos objetivos de Sustentabilidade, é revista a meta associada ao objetivo de redução de caco cozido, no sentido da melhoria contínua dos processos.
Desempenho: Tabela 8— Quantidade de resíduos geridos na Unidade Industrial de Ílhavo descriminados por código LER e operação
LER Descrição do Resíduos Quantidade (ton) Operação de Gestão 2015 1º S. 2016
10 12 08 Caco Cozido 2.185,8 1.036,02 R 05
10 12 10 Brita do filtro de Fluoretos 118,22 135,48 R 05
10 12 13 Lamas ETARI 5580,38 3.178,24 R 05
10 12 99 Resíduos Industriais Banais (RIB´s) 36,94 14,88 R 13
13 02 08 (*) Óleos usados 1,4 0 R 09
13 05 02 (*) Lamas separador hidrocarbonetos 0,32 0 D 09
14 06 01(*) Gases Fluorados 0,1028 0 D 15
15 01 01 Embalagens de Cartão 28,1 0 R 13
32,34 29,67 R 12
15 01 02 Embalagens de Plástico 18,94 7,20 R 12
3,48 0 R13
15 01 03 Embalagens de Madeira 5,6 8,84 R12
15 01 04 Embalagens de Metal 0,39 0,84 R 13
15 01 10 Embalagens contaminadas 0 0,18 R13
15 01 11 (*) Aerossóis 0,036 0,018 R 13
15 02 02 (*) Absorventes contaminados 1,705 5,6 D 15
16 02 16
Componentes retirados de equipamento fora de uso não
abrangidos em 16 02 15.
0,021 0,022 R 13
0,017 0 R 12
16 03 03 (*) Resíduos inorgânicos com substâncias
Perigosas 0,937 0,234 D 15
16 11 06 Abrasivos e refratários 73,08 37,90 R 13
17 01 07
Misturas de betão, tijolos, ladrilhos
telhas e materiais cerâmicos não, 1.214,68 306,40 R 10