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Elisabete Sampaio Lucy Marta Schellin Patrícia Ferreira de Andrade Santos Viviane Bauer dos Santos

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A OCUPAÇÃO DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APPs) AO LONGO DO RIO A OCUPAÇÃO DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APPs) AO LONGO DO RIO A OCUPAÇÃO DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APPs) AO LONGO DO RIO A OCUPAÇÃO DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APPs) AO LONGO DO RIO BACACHERI NO TRECHO ENTRE A RODOVIA BR 476 E O RIO ATUBA, LOCALIZADO NO BACACHERI NO TRECHO ENTRE A RODOVIA BR 476 E O RIO ATUBA, LOCALIZADO NO BACACHERI NO TRECHO ENTRE A RODOVIA BR 476 E O RIO ATUBA, LOCALIZADO NO BACACHERI NO TRECHO ENTRE A RODOVIA BR 476 E O RIO ATUBA, LOCALIZADO NO

MUNICÍPIO DE CURITIBA, ESTADO DO PARANÁ.

MUNICÍPIO DE CURITIBA, ESTADO DO PARANÁ.

MUNICÍPIO DE CURITIBA, ESTADO DO PARANÁ.

MUNICÍPIO DE CURITIBA, ESTADO DO PARANÁ.

Elisabete Sampaio Lucy Marta Schellin Patrícia Ferreira de Andrade Santos Viviane Bauer dos Santos

RESUMO RESUMO RESUMO RESUMO

A preservação do Meio Ambiente é essencial à vida no planeta terra e neste contexto foram criadas as leis de proteção e conservação do mesmo. Na legislação brasileira está prevista a Área de Preservação Permanente (APP) como o principal instrumento de proteção das matas ciliares dos cursos d’água. A cidade de Curitiba, com muitas outras cidades brasileiras, não preservou, no seu processo de urbanização, a maioria das APPs dos cursos d’água que estão na área do município. Neste artigo será apresentado um levantamento da ocupação da APP do Rio Bacacheri no trecho entre a BR-476 e o Rio Atuba, no bairro Bairro Alto da Cidade de Curitiba, Capital do Estado do Paraná.

PALAVRAS PALAVRAS PALAVRAS

PALAVRAS----CHAVECHAVECHAVECHAVE:::: Curitiba; Rio Bacacheri; Área de Preservação Permanente; Área Urbana.

1 1 1

1 INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃO INTRODUÇÃO

O Meio Ambiente é definido pela Lei 6.938/81¹ como “Conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas suas formas”. Este conceito demonstra que a preservação do Meio Ambiente é essencial à vida no planeta terra, pois todos os organismos vivos interagem com o meio físico (MOTA, 2006). Neste contexto foram criadas as leis de proteção e conservação do Meio Ambiente e, é a Constituição Federal² que afirma a importância da preservação do mesmo, tratando-o como um bem essencial à vida e que deve ser preservado para as gerações futuras. Mas bem antes da Constituição Federal de 1988 e da lei de 1981, já existia instrumentos legais de proteção do Meio Ambiente, sendo o principal deles as Áreas de Proteção Permanente (APP). Este instrumento existe desde 1965, quando foi instituído o Novo Código Florestal pela lei 4771/1965.

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A APP é definida no Código Florestal Brasileiro (Lei 4771/1965) como um bem ambiental que tem como função preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora e proteger o solo. Esta área deve ser protegida independente de possuir cobertura vegetal natural, nativa ou não. A não conservação destas áreas e sua completa descaracterização na área urbana estão diretamente relacionadas com os problemas mais recorrentes em Curitiba na questão ambiental. As enchentes e inundações constantes sofridas em áreas próximas aos Rios são exemplos mais palpáveis do problema que a ocupação de APPs causa (CANHOLI, 2005).

Neste trabalho será apresentado um diagnóstico da APP ao longo do Rio Bacacheri no trecho entre a BR-476 e o Rio Atuba, no Bairro Alto da Cidade de Curitiba, Capital do Estado do Paraná. Neste trecho verificar-se-á se a ocupação existente atende ao Código Florestal estabelecido pela Lei 4771/1965. Também será apresentada uma fundamentação teórica breve sobre áreas de APP ao longo de cursos d’água e o histórico da legislação federal sobre o mesmo tema. Como o curso d’água analisado encontra-se na área urbana de Curitiba será apresentado um relato sobre a ocupação das APPs no perímetro da cidade.

2 2 2

2 ÁREAÁREAÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTEÁREADE PRESERVAÇÃO PERMANENTEDE PRESERVAÇÃO PERMANENTEDE PRESERVAÇÃO PERMANENTE AO LONGO DOS CURSOS D’ÁGUAAO LONGO DOS CURSOS D’ÁGUAAO LONGO DOS CURSOS D’ÁGUAAO LONGO DOS CURSOS D’ÁGUA

A Área de Preservação Permanente (APP) ao longo dos rios ou de qualquer curso d’água está instituída no Código Florestal Brasileiro (Lei 4.771/1965) como:

Art 1 º- II - área de preservação permanente: área protegida nos termos dos arts.

2º e 3º desta Lei, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem- estar das populações humanas;

Art. 2º Consideram-se de preservação permanente, pelo só efeito desta Lei, as florestas e demais formas de vegetação natural situadas:

a) ao longo dos rios ou de qualquer curso d’água desde o seu nível mais alto em faixa marginal cuja largura mínima seja:

1) De 30 (trinta) metros para os cursos d’água de menos de 10 (dez) metros de largura;

2) De 50 (cinqüenta) metros para os cursos d’água que tenham de 10 (dez) a 50 (cinqüenta) metros de largura;

3) De 100 (cem) metros para os cursos d’água que tenham de 50 (cinqüenta) a 200 (duzentos) metros de largura;

4) De 200 (duzentos) metros para os cursos d’água que tenham de 200 (duzentos) a 600 (seiscentos) metros de largura;

5) De 500 (quinhentos) metros para os cursos d’água que tenham largura superior a 600 (seiscentos) metros; (MEDAUAR, 2008)

Em uma análise geral, a APP é estabelecida legalmente para preservar as margens dos rios e manter a mata ciliar intacta. Com isso garantir a estabilidade geológica, o fluxo

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gênico de flora e fauna, proteger o solo e o próprio recurso hídrico, garantindo assim o bem estar da população (MACHADO, 2007);

A mata ciliar é uma formação vegetal característica das margens dos rios, lagos, córregos e arroios. São constituídas de árvores, arbustos, cipós, flores, frutos nativos da vegetação da região onde está inserido o curso d’água. Esta mata nativa protetora evita enchentes, assoreamentos, abriga animais e preserva a qualidade da água nos rios (SANEPAR, 2004).

A APP deve ser estabelecida para qualquer curso d’água, independente da sua localização em área urbana ou rural de um município. Se o curso d’água está em área particular, a APP não é caracterizada como área pública, mas como área de interesse comum e, por isso, o proprietário tem seu direito de propriedade limitado pela legislação ambiental específica. Por esta limitação do uso da propriedade, a APP é considerada um ônus pela população, pois ela somente visualiza a perda da área edificável do lote. Os proprietários destas áreas têm dificuldade de entender a necessidade das APPs. Esclarecer a população que estas áreas de preservação são importantes para o clima, para a qualidade do ar, proteção contra enchentes e secas e podem ser fontes de recreação para comunidade, acabará com a visão onerosa que a APP tem no meio urbano.

3 3

3 3 O HISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL O HISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL O HISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL O HISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL FEDERAL FEDERAL FEDERAL FEDERAL QUANQUANQUANQUANTTTO ATO AO AO A APP AO LONGO DOS APP AO LONGO DOS APP AO LONGO DOS APP AO LONGO DOS CURSOS D’ÁGUA

CURSOS D’ÁGUA CURSOS D’ÁGUA CURSOS D’ÁGUA

A aplicação da Legislação Ambiental, no que tange a APP ao longo dos cursos d`água no meio urbano, demonstra que o administrador público interpretou que estas áreas somente deveriam ser protegidas no meio rural ou nas florestas. Talvez a evolução da legislação ambiental tenha contribuído para esta interpretação.

A primeira referência, na legislação brasileira, da proibição da ocupação da faixa marginal dos rios, foi no Código de Águas de 1934 (Decreto 24.643/1934). Neste código a determinação tinha função administrativa, somente visava ordenar o acesso ao corpo hídrico. Nele era prevista uma faixa não edificável de 10m (dez metros) para rios não navegáveis e 15m (quinze metros) para rios navegáveis. A primeira menção de restrição a ocupação da faixa marginal dos rios com finalidade ambiental, ocorreu no ano de 1965 com a instituição do Código Florestal Brasileiro¹, nele estava prevista uma Área de Preservação Permanente de 5m (cinco metros) ao longo dos rios, com menos de 10m(dez metros) de largura, para proteger a vegetação existente (mata ciliar). Cita-se esta faixa de APP face os rios urbanos apresentarem, em média, a largura máxima de 10m. No texto

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original do Código Florestal não foi estabelecido critérios específicos para as áreas urbanas, somente mencionava a proteção das florestas e demais vegetações naturais ao longo dos cursos d’água no território nacional. Mas em 1978 foi acrescido ao Código Florestal um item que estabelecia que o mesmo fosse aplicado também em áreas metropolitanas definidas por lei. Somente no ano de1989 foi incluído um parágrafo específico para área urbana no Código Florestal. A Lei 7803/1989 inclui no Art. 2º o parágrafo único2, que segue abaixo sua redação:

Parágrafo único. “No caso de áreas urbanas, assim entendidas as compreendidas nos perímetros urbanos definidos por lei municipal, e nas regiões metropolitanas e aglomerações urbanas, em todo o território abrangido, observar-se-á o disposto nos respectivos planos diretores e leis de uso do solo, respeitados os princípios e limites a que se refere este artigo”. (MEDAUAR, 2008)

Para um ordenamento urbanístico, em 1979, foi instituída a lei de Parcelamento do Solo Urbano (6.766/1979), conhecida como lei dos loteamentos urbanos, que prevê em um dos seus artigos o seguinte:

Art. 4º “Os loteamentos deverão atender, pelo menos, aos seguintes requisitos:

III - ao longo das águas correntes e dormentes e das faixas de domínio público das rodovias, ferrovias e dutos, será obrigatória a reserva de uma faixa non aedificandi de 15 (quinze) metros de cada lado, salvo maiores exigências da legislação específica”; (MEDAUAR, 2008)

¹ Texto original da lei 4771/1965 que entrou em vigor em 15 de setembro de 1965: Art. 2º Consideram-se de preservação permanente, pelo só efeito desta Lei, as florestas e demais formas de vegetação natural situadas:

a)ao longo dos rios ou de outro qualquer curso d'água, em faixa marginal cuja largura mínima será: 1-de 5 (cinco) metros para os rios de menos de 10 (dez) metros de largura:2-igual à metade da largura dos cursos que meçam de 10 (dez) a 200 (duzentos) metros de distancia entre as margens; 3-de 100 (cem) metros para todos os cursos cuja largura seja superior a 200 (duzentos) metros)

2 Lei 7.803/1989 (LEI ORDINÁRIA) de 18 de julho de 1989 que altera redação da Lei 4.771, de 15/09/1965, revoga as leis 6.535, de quinze de junho de 1978 e 7.511, de sete de julho de 1986. (CÓDIGO FLORESTAL).

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O Art. 4º da lei 6.766/1979 pode ter consolidado o paradigma de que o Código Florestal não teria incidência no meio urbano. Entendia-se que o Código Florestal era específico para proteção das florestas e, agora havia uma Lei específica para o ordenamento da ocupação da área urbana. O detalhe está que a lei de loteamentos indica uma faixa non aedificandi (faixa não edificável) ao longo das águas correntes, para garantir a segurança da população que iria ocupar os loteamentos e não para a preservação de um bem ambiental. Isto nota-se pelo estabelecimento da mesma faixa não edificável ao longo de dormentes, rodovias e ferrovias. E, principalmente não estabelecia que o curso d’água deveria permanecer com seu “status quo”, ela somente impõe uma área não edificável ao longo de águas correntes e não impõe restrições a intervenções neste cursos hídricos. Como tratava-se de uma lei específica para solo urbano e mencionava águas correntes, interpretou-se que o Código Florestal era para ser aplicado em área rural e a lei de loteamento para área urbana, sendo possível a realização de qualquer tipo de obra nos rios urbanos para tornar viável a ocupação das áreas de várzea. Ressaltamos que a ocupação e a intervenção nas áreas de APP acontecem desde a década de 30 nos municípios brasileiros.

Em Curitiba há registros de intervenções em rios na década de 1910.

Com a Lei 7803 de 1989, o Código Florestal passou a determinar uma APP mínima de 30m (trinta metros) para qualquer curso d’água. Conforme já citado, a mesma Lei incluiu o parágrafo único que se refere especificamente a aplicabilidade do Código Florestal nas áreas urbanas. A partir daí iniciou-se os conflitos das legislações municipais com a legislação federal. Muitos legisladores interpretaram este parágrafo único com um norteador da legislação municipal. No entendimento deles este parágrafo indica que as leis municipais não poderiam estabelecer padrões mais rigorosos dos que foram estabelecidos pela lei federal sobre o tema. Outros interpretam que a lei municipal tem que atender aos padrões mínimos estabelecidos na lei federal, ou seja, não pode ser estabelecida uma faixa marginal de preservação ambiental menor a que foi estabelecida pelo Código Florestal.

Atualmente discuti-se muito a incidência do Código Florestal na área urbana, a fixação de uma faixa de APP mínima de 30m (trinta metros) ao longo de qualquer curso d’água, torna muitas áreas inutilizadas para ocupação. Como o espaço urbano é exíguo a inaplicabilidade do Código Florestal é recorrente.

4 4 4

4 APPAPPAPP NO PERÍMETRO URBANO NA CIDADE DE CURITIBAAPPNO PERÍMETRO URBANO NA CIDADE DE CURITIBANO PERÍMETRO URBANO NA CIDADE DE CURITIBANO PERÍMETRO URBANO NA CIDADE DE CURITIBA

A legislação Ambiental atual prevê a APP como um instrumento legal de preservação da mata ciliar, mas a sua definição e aplicação no meio urbano gera controvérsias. Muitos consideravam que a obrigatoriedade da APP era somente para áreas não urbanizadas.

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Apesar do texto original da lei 4771/1965, referir-se a florestas e a demais formas de vegetação existente no território nacional, não havia menção a aplicação do Código Florestal na área urbana das cidades, somente havia citações que remetem a áreas rurais (PIETRE, 2006). Pela lei 6535/1978 foi incluído, no artigo 2° do Código Florestal, o item que estabelecia que as florestas e demais formas de vegetação natural situadas nas áreas metropolitanas definidas em lei, seriam também de preservação permanente. Baseando-se nestas informações pode-se entender porque aconteceram ocupações nas APPs ao longo dos cursos d`água nos processos de urbanização das cidades. A ocupação do solo ocorreu, em muitos casos, após correções de traçados, canalizações e capeamentos de rios que deram condições de implantação de sistemas viários e loteamentos. Estas obras aconteciam com políticas públicas específicas e eram consideradas essenciais ao desenvolvimento urbano da cidade.

Curitiba seguiu a mesma filosofia que muitas outras cidades brasileiras adotaram no processo de urbanização, canalizou e retificou vários rios que cortam seu perímetro urbano.

Viabilizando assim, a execução de obras de infra-estrutura importantes para o desenvolvimento social e econômico da capital paranaense. Na década de quarenta, a cidade já registrava os primeiros núcleos de favelamento (loteamentos clandestinos) e na década de cinqüenta houve um grande aumento de áreas ocupadas irregularmente. Registra-se que neste período, 1940 até o 1960, a população da cidade passou de 150 mil habitantes para 350 mil habitantes e, a infra-estrutura urbana existente não atendia adequadamente toda a população (BARZ et al., 2010).

Iniciou-se, então, com a Lei Municipal 699/1953, que estabelecia o Código de Posturas e Obras do Município, a adequação do espaço físico urbano com as ocupações existentes. O Plano Agache, Plano Diretor de Urbanização de Curitiba datado de 1940, estabelecia diretrizes e normas para ordenar o crescimento físico, urbano e espacial da cidade, mas o mesmo, não conteve o processo de ocupação irregular de muitas áreas do perímetro urbano da cidade. Para ordenar o processo de urbanização de Curitiba e adequar as áreas ocupadas irregularmente, a Câmara Municipal da cidade, no ano de 1966, institui o Plano Diretor de Curitiba e aprovou as suas Diretrizes Básicas para orientação e controle do desenvolvimento integrado do Município, através da lei 2828/1966.

O Plano Diretor foi implantado durante o período de 1971 até 1983. Neste período somente os rios de maior porte tiveram, ao longo dos seus cursos, implantados parques lineares que protegeriam o sistema natural de drenagem. Esta preocupação com os grandes rios não visava ao atendimento da Lei Federal e sim apenas a tentativa de acabar com o problema das inundações que aconteciam constantemente na capital. Os parques lineares criados não apresentam a mata ciliar nativa intacta, conforme determinar a legislação

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federal. Os demais cursos d’água tiveram um tratamento diferenciado, pela falta de entendimento da importância ambiental dos mesmos, que eram considerados apenas como um entrave ao desenvolvimento do município, e não um elemento do sistema natural de drenagem que também deveria ser protegido.

O histórico de canalização e retificação de rios na Cidade de Curitiba verifica-se desde a década de 1910, há registros que o Prefeito Municipal de Curitiba (1912-1916), o Engenheiro Civil Cândido de Abreu lançou entre seus projetos de modernização da cidade, o projeto de canalização do Rio Ivo e retificação do Rio Belém.Na década de 40 houve o início da canalização e retificação do Rio Água Verde (BARZ et al.,2010).

O perímetro urbano de Curitiba apresenta mais rios canalizados do que rios à céu aberto, rios com a mata ciliar preservada quase inexistentes. Esta característica do espaço urbano de Curitiba explica-se parcialmente pelo processo de colonização das cidades brasileiras, que na sua maioria iniciou sua história com a ocupação das áreas de várzeas dos rios. Outra explicação está na mentalidade do homem que o rio tem que ser modificado para adaptar-se ao crescimento da cidade, e não a cidade, ao longo do seu desenvolvimento, adaptar-se ao curso natural do rio.

DO DO DO DO

5 5 5

5 METODOLOGIAMETODOLOGIAMETODOLOGIAMETODOLOGIA

5.1 DESCRIÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO

O rio Bacacheri está localizado na região nordeste da cidade de Curitiba, entre as coordenadas geográficas de latitude 25°21’04”S a 25°26’58”S e longitude 49°16’15W a 49°11’39”W. Possui área de drenagem de 30,81 km2 com canal medindo 12,5 km de extensão. Desenvolve-se no sentido NW – SE até chegar à sua foz no rio Atuba, neste percurso passa pelos bairros Cachoeira, Barreirinha, Boa Vista, Tingui, Bacacheri, Jardim Social, Tarumã e Bairro Alto, sendo que suas nascentes encontram-se no bairro Cachoeira (RIBEIRO, 2007).

A porção do rio Bacacheri a ser analisada neste trabalho, está totalmente localizada no bairro Bairro Alto, entre a BR-476 e o Rio Atuba (Figura 1). A BR-476 é a nova denominação da BR-116 e, futuramente será denominada Avenida Verde (região norte). O curso atual do Rio Bacacheri não é o seu curso natural, o mesmo sofreu desvio e encontra-se com o Rio Atuba no bairro Bairro Alto. O seu curso natural este encontro com o Rio Atuba aconteceria no bairro Capão da Imbuía.

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FIGURA1: RIO BACAHERI ENTRE A BR-476 E O RIO ATUBA, TRECHO LOCALIZADO TOTALMENTE NO BAIRRO ALTO DA CIDADE DE CURITIBA NO ESTADO DO PARANÁ.

FONTE: GOOGLE EARTH (MAIO/2009).

5.2 COLETA DE DADOS

Para diagnosticar e analisar a ocupação antrópica da APP do Rio Bacacheri no trecho entre a BR-476 e o Rio Atuba, no bairro Bairro Alto na cidade de Curitiba, capital do Estado do Paraná, foi realizada uma pesquisa bibliográfica das leis ambientais que dispõem sobre as áreas de preservação permanente ao longo dos cursos d`água. Nesta se verificou a problemática na determinação e respeito das APPs ao longo dos rios, face a interpretação errônea dos conceitos legais e do paradigma que APPs não existem para rios localizados em áreas urbanas.

Após este levantamento teórico, verificou-se a necessidade de consultar órgãos públicos municipais, para a obtenção dos seguintes dados para a área de estudo:

1) Número de lotes existentes na APP;

2) Loteamentos aprovados na área em análise;

3) Licenças de ocupação emitidas pela Prefeitura Municipal de Curitiba nos lotes em APP;

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4) Fotos aéreas do trecho.

Estes dados foram fornecidos pelas Secretarias de Urbanismo e Obras Públicas do município de Curitiba, através de consultas físicas ao órgão ou acesso a página das secretarias no site da Prefeitura de Curitiba (PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA, 2010).

Todos os dados obtidos na Prefeitura Municipal de Curitiba foram no período de janeiro até abril de 2010. Para esta análise não foram efetuados trabalhos em campo no trecho em estudo.

A partir dos dados colhidos, os mesmos foram classificados e analisados juntamente com as imagens de satélite, coletadas na internet no “Sistema Google Earth” datadas de maio de 2009. Todos os dados foram catalogados e analisados para elaboração do diagnóstico final da ocupação da APP ao longo do trecho estabelecido. O diagnóstico final tem por objetivo apresentar a situação da ocupação da APP do Rio Bacacheri no trecho em questão, determinando a quantidade de lotes que estão em APP e quantos ocupam irregularmente, considerando a legislação ambiental, estas áreas. Também visa apresentar quais áreas do trecho estudado estão com a APP totalmente comprometida, ou seja, ocupada por edificações ou estruturas públicas (ruas e praças) e, quais poderiam respeitar integralmente ou parcialmente a APP.

6 6 6

6 DIAGNÓSTICO DA OCUPAÇÃO DA DIAGNÓSTICO DA OCUPAÇÃO DA DIAGNÓSTICO DA OCUPAÇÃO DA ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE DO RIO DIAGNÓSTICO DA OCUPAÇÃO DA ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE DO RIO ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE DO RIO ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE DO RIO BACACHERI, N

BACACHERI, N BACACHERI, N

BACACHERI, NO TRECHOO TRECHOO TRECHOO TRECHO DE ANÁLISEDE ANÁLISEDE ANÁLISEDE ANÁLISE

Para o Rio Bacacheri, no trecho entre a BR-476 e o Rio Atuba, no bairro Bairro Alto na cidade de Curitiba, cuja largura da caixa do rio neste trecho não ultrapassa 10m (dez metros), a faixa marginal de preservação ambiental é 30m (trinta metros) ao longo do seu curso como estabelece o Código Florestal¹.

No trecho em análise, verifica-se que a ocupação está consolidada e não há como aplicar o Código Florestal, sem prejuízos sociais e econômicos à região. No diagnóstico do trecho, será demonstrado o percentual de área marginal ao rio efetivamente livre de ocupação.

O levantamento realizado na Prefeitura Municipal de Curitiba, Departamento de Cadastro Técnico, demonstra que existem 17 loteamentos aprovados ao longo do curso do rio no trecho em foco (Figura 2), sendo:

1) Loteamento Arnaldo Alves Camargo - aprovado em 1966;

2) Loteamento Herdeiros de Joana e Santo Guadagnin - 1955;

3) Planta Afonso Alves de Camargo - 1954;

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4) Loteamento Academia Feminina Sagrado Coração de Jesus – 1975;

5) Loteamento Vila Higienópolis – 1965;

6) Loteamento Santana do Paraíso - 1964;

7) Planta Vila Bairro Alto-Humberto Scarpa - 1963;

8) Planta Santo Antônio do Tarumã - 1967;

9) Planta Bairro Alto (REMANESCENTE) - 1998;

10) Planta Vila Bairro Alto - Max Richer e Outro - 1967;

11) Planta Vila Bairro Alto - 1966;

12) Planta Cajuru - sem data de aprovação no projeto visto;

13) Planta Vila Bittencourt – 1927;

14)Projeto01- coletânea com vários projeto de cadastramento/ unificação/

subdivisão com datas variadas: 1989 - 1993 e 1995;

15) Planta Herdeiros de João Menin – 1965;

16) Planta Agostinho Marchiori - 1966;

17) Planta Vila Santa Tereza -1974.).

¹ Texto atual Ada Lei 4771/1965 :

Art. 2º Consideram-se de preservação permanente, pelo só efeito desta Lei, as florestas e demais formas de vegetação natural situadas:

a) ao longo dos rios ou de qualquer curso d'água desde o seu nível mais alto em faixa marginal cuja largura mínima seja: ((((Alínea com redação dada pela Lei nº 7.803, de 18/7/1989Alínea com redação dada pela Lei nº 7.803, de 18/7/1989Alínea com redação dada pela Lei nº 7.803, de 18/7/1989Alínea com redação dada pela Lei nº 7.803, de 18/7/1989)

1. de 30 (trinta) metros para os cursos d'água de menos de 10 (dez) metros de largura; ((((Item com Item com Item com Item com redação dada pela Lei nº 7.803, de 18/7/1989

redação dada pela Lei nº 7.803, de 18/7/1989 redação dada pela Lei nº 7.803, de 18/7/1989 redação dada pela Lei nº 7.803, de 18/7/1989)

2. de 50 (cinqüenta) metros para os cursos d'água que tenham de 10 (dez) a 50 (cinqüenta) metros de largura; ((((Item com reItem com reItem com reItem com redação dada pela Lei nº 7.803, de 18/7/1989dação dada pela Lei nº 7.803, de 18/7/1989dação dada pela Lei nº 7.803, de 18/7/1989)))) dação dada pela Lei nº 7.803, de 18/7/1989

3. de 100 (cem) metros para os cursos d'água que tenham de 50 (cinqüenta) a 200 (duzentos) metros de largura; ((((Item com redação dada pela Lei nº 7.803, de 18/7/1989Item com redação dada pela Lei nº 7.803, de 18/7/1989Item com redação dada pela Lei nº 7.803, de 18/7/1989Item com redação dada pela Lei nº 7.803, de 18/7/1989))))

4. de 200 (duzentos) metros para os cursos d'água que tenham de 200 (duzentos) a 600 (seiscentos) metros de largura; ((((Item acrescido pela Lei nº 7.511, de 7/7/1986Item acrescido pela Lei nº 7.511, de 7/7/1986Item acrescido pela Lei nº 7.511, de 7/7/1986Item acrescido pela Lei nº 7.511, de 7/7/1986 e e e com nova redação dada pela e com nova redação dada pela com nova redação dada pela com nova redação dada pela Lei nº 7.803, de 18/7/1989

Lei nº 7.803, de 18/7/1989 Lei nº 7.803, de 18/7/1989 Lei nº 7.803, de 18/7/1989)

5. de 500 (quinhentos) metros para os cursos d'água que tenham largura superior a 600 (seiscentos) metros; ((((Item acrescido pela Lei nº 7.803, de 18/7/1989Item acrescido pela Lei nº 7.803, de 18/7/1989Item acrescido pela Lei nº 7.803, de 18/7/1989Item acrescido pela Lei nº 7.803, de 18/7/1989)

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FIGURA 2: LOTEAMENTOS

Na verificação física dos Projetos de Loteamentos, constatou-se apenas a representação do eixo do traçado natural do Rio Bacacheri, não havendo indicação de faixas que não deveriam ser ocupadas pelos proprietários. Poucos Projetos de Loteamentos apresentam alguma indicação de Faixas Não Edificáveis, e quando apresentam são faixas destinadas a garantir a área de drenagem do rio ou para a execução da Avenida Canal, que

--- DIVISA DOS LOTEAMENTOS

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neste trecho não foi implantada. Não há menção de faixas não edificáveis para preservação ambiental do rio Bacacheri.

Verifica-se que oito loteamentos foram aprovados anteriormente a Lei 4771/1965 (Código Florestal), e sete loteamentos foram aprovados no final dos anos 60 e na década de 70, período em que o poder público municipal interpretava que o Código Florestal era somente para a área rural. A retificação do traçado natural e mudança do curso do Rio Bacacheri, no trecho em estudo, foi realizada com base nesta interpretação. A obra foi realizada na década de 70 para viabilizar a implantação do Plano Diretor, que previa expansão urbana de Curitiba e, para isso, o meio físico desta região, necessitava de intervenções para melhor aproveitamento do espaço. Explicando assim as ocupações da faixa de APP ao longo do Rio Bacacheri em áreas aprovadas pelo poder público.

Analisando todo o trecho do Rio Bacacheri, constatou-se que 166 lotes estão atingidos pela faixa de APP, e todos estes constam regulares nos loteamentos citados acima.

Para evidenciar melhor a ocupação da faixa de APP do Rio Bacacheri neste trecho, analisou- se os lotes pelo total de área atingida pela faixa marginal de preservação permanente. Nesta análise constatou-se que 67 lotes são parcialmente atingidos e 99 lotes são totalmente atingidos pela APP.

Na totalidade dos lotes totalmente atingidos pela APP, constam 13 Alvarás de Construção aprovados pela Administração Municipal. Esta situação pode ser explicada pelo fato de todos os loteamentos terem sido aprovados anteriormente a Lei 7803/1989, que estabeleceu a mudança da APP para 30m e, também pela não incidência do Código Florestal no meio urbano.

Analisando os dados verificou-se que existem faixas de área verde ao longo do rio, estas áreas são evidentes nas imagens de maio de 2009 do “Sistema Google Earth” (Figuras 3, 4 e 5). Ressalta-se que a área verde citada não pode ser confirmada como mata ciliar, pois não foi realizada visita “in loco”. Pelas imagens mediram-se as seguintes faixas marginais de áreas verdes:

− 65% dos lotes apresentam área verde inferior a 10m (dez metros), sendo que deste percentual 40% não possuem nenhuma área verde;

− 25% dos lotes apresentam área verde em média de 15m (quinze metros);

− 9% dos lotes apresentam área verde em igual ou superior a 30m (trinta metros), sendo que deste percentual 20% possuem área verde superior a 50m (cinquenta metros).

(13)

FIGURA 3: RIO BACACHERI ENTRE A BR-476 E O CÓRREGO VILA MARUMBI, TRECHO NO BAIRRO ALTO DA CIDADE DE CURITIBA NO ESTADO DO PARANÁ.

FONTE: GOOGLE EARTH (MAIO/2009).

FIGURA 4: RIO BACACHERI ENTRE O CÓRREGO VILA MARUMBI E RUA JOSÉ VERÍSSIMO, TRECHO NO BAIRRO ALTO DA CIDADE DE CURITIBA NO ESTADO DO PARANÁ.

FONTE: GOOGLE EARTH (MAIO/2009).

Córrego Vila Marumbi BR 476

Córrego Vila Marumbi

RUA JOSÉ VERÍSSIMO

(14)

FIGURA 5: RIO BACACHERI ENTRE A RUA JOSÉ VERÍSSIMO E O RIO ATUBA, TRECHO NO BAIRRO ALTO DA CIDADE DE CURITIBA NO ESTADO DO PARANÁ.

FONTE: GOOGLE EARTH (MAIO/2009).

Com base nestas informações pode-se definir que a APP não é respeitada ao longo do trecho estudado do Rio Bacacheri. A área verde existente apresenta-se de forma irregular e descontínua. A recuperação da APP neste trecho somente seria possível através de políticas públicas que visassem a recuperação das áreas degradadas ao longo do curso do Rio Bacacheri. Para a viabilidade deste processo seria necessário à flexibilização do Código Florestal, reduzindo a APP neste caso para uma faixa marginal de 15 metros, pois esta é a maior incidência de área verde existente no trecho analisado.

A redução da faixa marginal de preservação evitaria a desocupação de lotes regulares e a demolição de edificações legalmente autorizadas. A exigüidade do espaço urbano de Curitiba e a inviabilidade econômica tornam impossível uma política desocupação de áreas de APP de rios que não apresentam riscos aos ocupantes. Neste trecho seria mais apropriada uma política de educação ambiental para a valorização do Rio Bacacheri e a importância da preservação da sua APP, pois quase na sua totalidade os lotes são ocupados por residências que oferecem baixo impacto ambiental.

7 7 7

7 CONCLUSÃOCONCLUSÃOCONCLUSÃO CONCLUSÃO

RUA JOSÉ VERÍSSIMO

RIO ATUBA

(15)

Curitiba no seu processo de urbanização não preservou os rios que cortam o seu espaço territorial. Canalizou e retificou os principais rios para que fosse viável o desenvolvimento econômico e social da cidade. Neste contexto está o Rio Bacacheri que sofreu a retificação do seu curso natural no trecho analisado neste trabalho. Esta retificação viabilizou o desenvolvimento do bairro onde ele está inserido. A APP estabelecida pelo Código Florestal não foi respeitada neste trecho pesquisado. O rio apresenta áreas verdes, mas na sua totalidade, não há preservação permanente da faixa de mata ciliar ao longo do seu curso. A função ambiental da APP não é cumprida face a não existência da mata ciliar e a descontinuidade de área verde ao longo do rio. Neste estudo verificou-se que há possibilidade da recuperação da APP no trecho analisado do Rio Bacacheri, desde que haja uma flexibilização do Código Ambiental, reduzindo a faixa marginal de preservação para 15m, que é a área média de área verde existente no trecho. Também é necessário esclarecer a população da finalidade das APPs, porque esta área é importante para a cidade e para aquele que reside próximo a cursos d’água. Poderão ser realizados estudos mais complexos na área para evidenciar soluções mais específicas para o trecho.

Educando ambientalmente o cidadão e estabelecendo regras mais viáveis no Código Ambiental para a área urbana, que não sejam taxativas e viabilizem o desenvolvimento da cidade, o meio ambiente será respeitado e consequentemente preservado.

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