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Abertura do Instituto OrientalAutor(es):L.M.A.Publicado por:Instituto Oriental da Universidade de LisboaURLpersistente:URI:http://hdl.handle.net/10316.2/24291Accessed :13-Oct-2022 17:54:16

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Abertura do Instituto Oriental Autor(es): L.M.A.

Publicado por: Instituto Oriental da Universidade de Lisboa URL

persistente: URI:http://hdl.handle.net/10316.2/24291 Accessed : 13-Oct-2022 17:54:16

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CRÓNICA

ABERTURA DO INSTITUTO ORIENTAL

Criado embora em 1986, só em princípios de 1990 se reuniram as con- dições indispensáveis para a instalação condigna do Instituto Oriental da Faculdade de Letras de Lisboa, iniciativa que veio preencher uma sentida lacuna que então se verificava no domínio do estudo das civilizações pré- -clássicas nas Universidades portuguesas.

Para assinalar a sua efectiva entrada em funcionamento, promoveu-se um ciclo de conferências que decorreu nos dias 5, 6 e 8 de Fevereiro de 1990, com intervenções a cargo dos docentes da área de História Pré- -Clássica do Departamento de História, rematando 0 ciclo, no dia 8, 0 Pro- fessor Doutor Josep Padró, da Universidade de Barcelona. O egiptólogo ca- talão, que é colaborador do Instituto Oriental e da revista Cadmo, centrou a sua minudente comunicação nos trabalhos que até hoje tem desenvolvi- do a egiptologia espanhola, aludindo mais especificamente às escavações levadas a cabo por uma equipa do país vizinho na zona de Ihnasseia el-Medina (a antiga Heracleópolis Magna), no Médio Egipto, trabalhos que ainda decorrem.

O ciclo de conferências integrou-se na quinzena de abertura do Institu- to Oriental, que também se assinalou com um beberete oferecido no dia 8 e com uma exposição bibliográfica e documental que esteve patente na sa- la de exposições da Faculdade de Letras entre o dia 1 e o dia 15 de Feverei- ro e que despertou generalizado interesse. O núcleo expositivo era consti- tuído por cerca de quatrocentas fotocópias de outras tantas capas de livros, revistas e a primeira página de artigos de temática pré-clássica, com espe- ciai destaque para autores portugueses. Em dez mesas-vitrinas encontravam- -se expostas algumas obras fundamentais das áreas de egiptologia, assirio- logia, hebreiologia, hititologia, sumerologia e ainda bibliografia de carácter geral e introdutório. Uma das mesas foi reservada para obras de carácter filológico (hebraico, ugarítico, acádico e egípcio) e outra serviu para mos- trar as obras até então publicadas por docentes e colaboradores do Institu­

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CRÓNICA

to. Alguns dos painéis foram reservados para expor vários trabalhos mono- gráficos realizados a nível individual ou colectivo por alunos das cadeiras de História e Cultura Pré-Clássica e História da Arte das Civilizações Pré- -Clássicas, elaborados entre 1987 e 1989.

Enquanto decorria a diversificada exibição de livros, mapas, posters e montagens gráficas com postais ilustrados que mostravam sobretudo ima- gens do Egipto e Israel, eram passados em ritmo contínuo várias centenas de diapositivos alusivos às civilizações mesopotâmicas, egípcia, hitita e persa, num diaporama servido por apropriada música de fundo.

Os resultados positivos alcançados na quinzena de abertura do Instituto Oriental, a nível de divulgação e sensibilização para uma área de estudos que ainda há menos de dez anos era inócua e não tinha qualquer prestígio no Departamento de História da Faculdade de Letras, ficaram também a dever-se ao apoio do Conselho Directivo (na altura presidido pela Professo- ra Doutora Isabel Rebelo Gonçalves), Conselho Pedagógico (presidido pelo Professor Doutor José António Segurado e Campos) e Conselho Científico (presidido pela Professora Doutora Maria Helena de Paiva Correia), sendo também de registar a disponibilidade manifestada pelos Serviços de Ges- tão e pelos Meios Audio-Visuais da Faculdade.

Desde então o Instituto Oriental, sob a direcção do Professor Doutor Jo- sé Nunes Carreira, e com mais três docentes cujas áreas de investigação abrangem a hebreiologia, ugaritologia, assiriologia e egiptologia, pôde montar um indispensável serviço de arquivo e uma biblioteca especializada que con- tinua a desenvolver-se.

As obras têm sido adquiridas graças a subsídios concedidos pela Fun- dação Calouste Gulbenkian (Serviço de Educação) e pela Faculdade de Le- tras de Lisboa. Graças também às variadas ofertas de livros a biblioteca do Instituto possui já uma apreciável base de apoio ao dispor dos seus docen- tes e investigadores, dos alunos de mestrado e de licenciatura. As entida- des que ofereceram livros foram: a Fundação da Casa de Bragança, 0 Ser- viço de Museu da Fundação Calouste Gulbenkian, 0 Museu Egípcio de Tu- rim, 0 Pontifício Instituto Bíblico de Roma, a Embaixada de Israel, a Embai- xada da Turquia e Gastão de Vasconcelos, sendo de mencionar especialmen- te a valiosíssima dádiva da Deutsche Forschungsgemeinschaft com a deci- siva intercessão da Embaixada da Alemanha em Lisboa.

L.M.A.

CONFERÊNCIA DO COMITÉ INTERNACIONAL PARA A EGIPTOLOGIA Moscovo, 8-11 de Julho de 1991

A habitual conferência anual do Comité Internacional para a Egiptologia realizou-se em Moscovo entre os dias 8 e 11 de Julho de 1991, reunindo

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Referências

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