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Padrões para Introduzir Novas Idéias

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Academic year: 2022

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Padrões para Introduzir Novas Idéias

Daniel Cukier

danicuki@gmail.com AgilCoop

IME-USP

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2

Como tudo começou?

Métodos Ágeis de Des envolvimento de S oftware

Eu era um Evangelis ta! Como poderia fazer vingar uma idéia nova na qual tinha

convicção? Tinha dificuldades !

S erá que não exis te alguma forma padrão de res olver meu problema?

Alguém já tinha pas s ado pela mes ma s ituação!

(3)

Padrões - Patterns

Chris topher Alexander: cada padrão é uma regra de três partes que expres s a a relação entre um certo contexto, um problema e uma s olução.

R ichard Gabriel: cada padrão é uma regra de três partes que expres s a a relação entre um certo

contexto, um certo s is tema de forças que ocorre repetidamente nes te contexto e uma certa

configuração de s oftware que permita que es s as forças s e res olvam.

Martin Fowler: um padrão é uma idéia que foi útil em algum contexto prático e provavelmente s erá util em outros .

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Padrões - Patterns

S ão obs ervados pela experiência

S ão es critos numa es trutura definida

Previnem que s e reinvente a roda

Exis tem em diferentes níveis de abs tração

Propiciam melhoria contínua

S ão artefatos reutilizáveis e catalogados

Podem s er us ados em conjunto com outros padrões para res olver problemas maiores

Comunicam designs e boas práticas

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Padrões

Problema conhecido e pos s íveis s oluções , prós e contras para um contexto definido

PloP – conferência internacional para es crita e refinamento de padrões

Works hop de Es critores (Writer's Works hop)

Padrões de Projeto, Arquiteturas B as eadas em Padrões , Padrões para B ancos de

Dados , padrões para es crever Padrões

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6

Livros de Padrões

(7)

Padrões Para Introduzir Novas Idéias

Fearles s Change – Patterns for Introducing New Ideas

Linda Ris ing (Ph.D) e Mary Linn Manns (Ph.D)

48 padrões

Experiência em empres as de tecnologia

Idéia que queriam introduzir: o us o de padrões !

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11 Atos

1 As pens onagens

2 Por onde começar

3 O que fazer em s eguida

4 Encontros e reuniões

5 Em ação

6 Tudo s ão pes s oas

7 Agora você é dedicado

8 Convencendo as mas s as

9 Es tratégias para influenciar

10 Continuar caminhando

11 Lidando com res is tência

(9)

As personagens

Inovador

Adotam Cedo Primeira

Maioria Última Maioria

Retardatários

E.M.Rogers – Diffusion of Innovations

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10

Inovador

→ 2,5% da população

Aceitam rapidamente, s em pers uas ão

S e empolgam s ó pelo fato de s er novo

Gos tam ainda mais do que não funciona

Não ficarão por muito tempo

(11)

Os que Adotam Cedo

13,5% da população

S ão abertos depois que avaliam de perto

S ão pers uadidos s e virem que s ua idéia é uma grande des coberta

S ão formadores de opinião quando aceitam a idéia

Vis ionários e res peitados

Grupo pequeno

(12)

12

Primeira Maioria

1/3 da população

Não s ão líderes , mas interagem muito

Querem uma garantia de que quem adotou a idéia obteve s uces s o

S e es te grupo es tiver convencido, as raízes es tão plantadas

Ponte entre o velho e o novo

(13)

Última Maioria e Retardatários

“Nós s empre fizemos des s a maneira”

Aceitam com muita

res is tência ou não aceitam nunca!

Cons ervadores e céticos , s e

convencem quando não há mais

incertezas

Precis am de certa

pres s ão para aceitar:

ver outros us ando ou exigência de s eu líder

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14

 Evangelista 

Paixão

Vive cada s egundo

A idéia é s ua própria

es s ência

Ele não é a idéia

Humildade

Compartilhar

Comunicador

Extrovertido

Credibilidade

Cuidado! O chato afas ta as pes s oas . Paciência!

Entus ias mo ≠ Fanatis mo. Não é Dogma

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Por Onde Começar?

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Com os pés,

Experimentar as Águas

Des apontamentos ...

Começar com 2 ou 3 padrões para validar a idéia

Cois as que não exigem muito es forço

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Tempo para Reflexão

Quem s ou eu? Onde es tou? Pra onde quero ir?

Já cheguei em algum lugar? O que tá faltando?

O que tá s endo bom? Foi um fracas s o? Devo parar? Tá melhorando? Devo mudar de es tratégia? Pos s o continuar? Pra onde? Por onde atacar? Como foi até agora? Como s erá daqui pra frente? Como me defender? Des is to?

Dou um tempo? No que eu deveria es tar pens ando agora? Hein? E agora?

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18

Pequenos Sucessos

Qualquer pequeno

objetivo alcançado já é motivo de alegria

Valorizar cada etapa

Fazer fes ta – a grande guerra s e faz de

pequenas batalhas

C omemorar quando não acontecer o que você

não queria

(19)

Passo a Passo

Para chegar no topo da es cada, s ubir degrau por degrau

Res peitar o tempo das mudanças

Aprender enquanto avança

Podem pens ar: você não s abe onde quer chegar...

Noé não es perou chover para cons truir a arca

(20)

O Que Fazer

Em Seguida?

(21)

Conectores

Redes informais

S ecretárias , recepcionis tas , porteiros , etc

Convers ar s obre s uas idéias , mes mo que eles não entendam.

Eles s e encarregarão de es palhar a mens agem pela empres a

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22

Guru ao Seu Lado

Pes s oa res peitada, tanto por líderes

quanto por não líderes

Filtro pos itivo natural no meio da enxurrada de informações

Ouvir com atenção e humildade

S e não s ouber quem s ão: us e os

Conectores

(23)

Pedir Ajuda

É muito difícil cons eguir realizar grandes

mudanças s ozinho

Dividir os méritos pelo trabalho

Habilidades x

Neces s idades troca inerente ao convívio humano

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24

Dizer Obrigado

Uma palavra cus ta pouco e s ignifica muito para

quem recebe

Telefonema, bilhete, pres ente barato

Mes mo que o tempo

pas s e, continuar falando s obre o que a pes s oa fez

Tomar cuidado para não es quecer ninguém

Agradecer igualmente a todos

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Encontros

&

Reuniões

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26

Saco de Papel

Horário de almoço é um excelente momento

Todos es tão muito ocupados , mas para almoçar s empre há tempo

Alguns não gos tam de falar de trabalho no

almoço

(27)

Incluir Comida

Abrir a boca e os ouvidos

Trans formar uma reunião num evento

Quem não gos ta de comida de graça?

Não acos tumar mal

Pens ar nas ques tões culturais e de s aúde

(28)

28

Hora certa

Res peitar o horário de todos do grupoRes peitar o horário de todos do grupo

Tempo é precios o. Quem o res peita ganha Tempo é precios o. Quem o res peita ganha confiança dos outros

confiança dos outros

Em alguns eventos não há neces s idade de Em alguns eventos não há neces s idade de s er tão rigoros o

s er tão rigoros o

Evitar horários de picoEvitar horários de pico

Pres s ão de horário faz as pes s oas s erem Pres s ão de horário faz as pes s oas s erem mais objetivas

mais objetivas

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Plantar as Sementes

Revis tas , livros , artigos

Fazer cópias impres s as

Mos trar algo que você mes mo es creveu

Dis ponibilidade para dúvidas

Nem todos gos tam de leitura

Identificar s eu material

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Validação Externa

Publicações externas cos tumam valer mais do que as internas

As pes s oas gos tam de s aber que já

funcionou em outros lugares , que não é s ó um fenômeno local

Não exagerar nos materiais

As pes s oas não têm muito tempo para ler

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Próximos Passos

No final de uma apres entação, res erve um tempo para dizer o que fazer na prática

Aprender é diferente de aplicar

Plano de ação

Como aprender mais

S e for de fora, evitar falar o que os outros devem fazer

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Manter Contato

Lis tar as pes s oas chave e fazer elas lembrarem de você

Pró-atividade

Não falar com as pes s oas s ó quando precis ar de algo

Es tabelecer ligações s ólidas dá trabalho

S e precis ar s er formal, fazer relatórios s obre o progres s o

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Fórum Eletrônico

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Identidade do Grupo

Todo mundo que nas ce recebe um nome

Nome identifica, repres enta, remete a uma idéia

Fortalece a imagem e dá credibilidade

Página na Web e e-mail faz o grupo parecer oficial

Não criar panelinhas : todos s ão bem-vindos

Ter propós itos claros

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Em Ação

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36

Simplesmente Faça

Não s abe por onde

começar? Comece por algum lugar. Es s e é um bom começo.

Gandhi: “S ó os idiotas experam a perfeição. O s ábio procura o

aprendizado”.

(37)

Grupo de Estudos

Reuniões s emanais

Temas livres

Aprendizado contínuo

Compartilhamento de conhecimento

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Mentor

Pes s oa experiente de dentro ou de fora

Adotar a inovação de forma correta e

harmonios a

As pes s oas querem, mas não s abem como

Time não pode s er dependente do Mentor

As vezes não é fácil encontrar

(39)

Tudo São Pessoas

(40)

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Toque Pessoal

Modificar a idéia

original, colocando algo da s ua

pers onalidade ou da empres a

Mes mo depois da

idéia aceita, os velhos hábitos permanecem por um bom tempo

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Terno de Alfaiate

“Não vender a

tecnologia, vender a s olução de negócio”

Como a inovação s e encaixa perfeitamente na empres a?

Pes quis ar e entender as neces s idades da empres a

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Ombro Para Chorar

Pes s oas com o mes mo objetivo

Não s e s entir

s ozinho, pens ar em grupo

Pode s er até uma planta ou s eu

cachorro

(43)

Agora Você é Dedicado

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Defensor Dedicado

Não é trabalho

voluntário: faz parte do s eu trabalho!

Alocar tempo para is s o

Jus tificar o tempo gas to com números

(45)

Patrocinador Local

S ua eficiência aumenta muito quando

s eu s uperior apóia a idéia

S e for alguém muito grande, você pode perder o foco

S e pos s ível, ache várias

pes s oas que têm poder de colocar a

idéia em prática

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Anjo Corporativo

Um alto executivo interes s ado pode

dis ponibilizar recurs os e colocar s ua idéia em prática

Dados importantes : dis ponibilidade de verbas , pes s oas , es paços fís icos ,

equipamentos , etc.

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Convencendo

as massas

(48)

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Rodada de Testes

Fazer s ó por experiência, nada definitivo

S e der certo, expandir

S e der errado, tudo bem, era s ó um tes te

Prototipagem

Permite a vivência da inovação por um pequeno grupo

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Revisão do Guru

Líderes confiam na opinião do Guru

B as ta que ele faça uma avaliação formal s obre os res ultados da inovação

S e a avaliação for negativa, a idéia jamais vingará

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Grande Personalidade

Convidar uma pes s oa famos a de fora para falar s obre o as s unto

Profes s or Dr., líder de grande corporação

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Audiência Real

Encontro com a grande pers onalidade

Reunião particular, es pecial

Nem todos irão participar, mas s e s entirão honrados com o convite

Certificar-s e de que a pers onalidade não s e ofenderá em falar mais s obre o as s unto

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Estratégias Para

Influenciar

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Histórias para Contar

Encorajar quem já pas s ou pela experiência a contar s ua his tória

Contar informalmente e de forma criativa

Abrir para perguntas e comentários

Promover um evento para os contadores de his tória

Es colher bem as pes s oas

Cuidado com arrogantes que s ó falam de s i

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Cheiro do Sucesso

Ele é invisível intocável, mas desperta uma das mais poderosas reações humanas

quando agrada ou desagrada as pessoas. É o mais sutíl e subjetivo dos sentidos: o

cheiro

Ens inar e dizer que ainda há muito a s er feito

Us ar o s uces s o para gerar mais s uces s o

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Suficiente

Não s obrecarregar de informações

Curva de aprendizado

Limite das pes s oas

Compreens ão lenta da idéia, porém garantida

Primeiro o bás ico, depois o avançado

Os mais es pertos podem achar que você os menos pres a. Manter uma linha mediana

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No Seu Espaço

Métodos Ágeis : des enho de arquiteturas , avis os , rabis cos , boas práticas , humor

Cartazes , pos t-its , imagens , gráficos

Imagens para o s ub-cons ciente

Quadro branco

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Um Brinquedinho

Ímãs

Xícaras

B ottons

Canetas

B loquinhos

etc.

Difícil arrumar verba

S e pos s ível, tirar do próprio bols o

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Localização, Localização, Localização

Eventos importantes fora da empres a

Pior prejuízo é bancar um

treinamento em que ninguém aprende nada

Des ligar telefones , e-mails , etc.

Ambiente agradável, que des perta a criatividade

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Continue

Caminhando

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Envolver Todos

Não é o s eu S how

Fazer os outros s e s entirem importantes

Idéia pertence a todos os envolvidos

S e nomear líderes , es tar preparado para s eguí-

los

Podem aparecer opiniões contrárias : res peito

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Momento Sustentável

Plantar uma árvore:

águal, s ol e carinho

Pequenas ações todos os dias para manter a idéia viva

Um pas s o adiante s ignifica um pas s o a menos do final

Us ar es s es padrões : E-Fórum, Grupo de Es tudos , Manter Contato, Dizer Obrigado, Plantar as S ementes

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Lidando Com

Resistência

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Construtor de Pontes

Formar pares de adeptos com não adeptos

Us ar opinião de alguém em quem os Retardatários confiam

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Política de Corredor

Levar para reunião quando tiver certeza de que vão

aceitar

Trabalhar informalmente

Já conhecer todos os contra-argumentos

Conhecer as

preocupações dos outros

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Defensor Cético

Pedir ajuda dos líderes céticos

Convide para reuniões

Faça reuniões particulares

Convencê-los s ignifica convencer a empres a toda

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48 Padrões

Token

Mentor

Peça Ajuda Experimente as Águas Plante as Sementes Saco de Papel Tempo para Reflexão A Hora Certa

Conectores Grande Personalidade Manter Contato

Inclua Comida Anjo Corporativo Grupo de Estudos e-Fórum Defensor Dedicado Terno de Alfaiate Os que Adotam Cedo Primeira Maioria Evangelista

Validação Externa Revisão do Guru Pequenos Sucessos Identidade do Grupo Histórias para Contar Passo a Passo

Guru ao Seu Lado Envolva Todos Momento Sustentável No seu Espaço O Suficiente

Inovador Patrocinador Local Construtor de Pontes Simplesmente Faça Localização, Localização O Defensor Cético

Diga Obrigado Política de Corredor

Próximos Passos Audiência Real Sem Medo

Toque Pessoal Ombro para Chorar Rodada de Testes

Adendo O Cheiro do Sucesso Sussurre no Ouvido do General

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Conclusões

A adoção da Nova Idéia aconteceu

Grande aprendizado s obre como lidar com as pes s oas

Ganhar junto é melhor do que ganhar s ozinho

O importante não deixar s ua idéia morrer

Des envolver s oftware não é s ó fazer código:

é lidar com pes s oas . Precis amos aprender a melhor forma de fazer is s o

(68)

68

Enfim...

É s ó começar a us ar

Fearles s Change – Patterns for Introducing New Ideas

http://agileandart.blogs pot.com/

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Perguntas

Referências

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