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PLANEJAMENTO E CONTROLE DE OBRAS PROFESSORA: MUNIQUE LIMA

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Academic year: 2022

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ORÇAMENTO

CÁLCULO DOS CUSTOS PARA EXECUTAR UMA OBRA OU UM EMPREENDIMENTO

Quanto mais detalhado for o orçamento, mais ele se

aproximará do custo real.

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O orçamento é uma peça básica no planejamento e programação de um empreendimento.

A partir dele é possível fazer:

• análise da viabilidade econômico-financeira do empreendimento;

• o levantamento dos materiais e dos serviços;

• o levantamento do número de operários para cada etapa de serviços;

• o cronograma físico ou de execução da obra, bem como o cronograma físico financeiro;

• o acompanhamento sistemático da aplicação de mão-de-obra e materiais para cada etapa de

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Em geral, um orçamento é determinado somando-se os custos diretos - mão-de-obra de operários, material, equipamento - e os custos

indiretos - equipes de supervisão e apoio, despesas gerais do canteiro de obras, taxas, etc. - e por fim adicionando-se impostos e lucro para se

chegar ao preço de venda.

A aproximação de um orçamento está embutida em diversos itens:

Mão-de-obra:

Produtividade das equipes(1h/m²)

Encargos sociais e trabalhistas (% mão de obra devido a acidentes, faltas, etc)

Será por meio dessa premissa que o total de mão-de-obra de alvenaria será calculado.

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Material:

Preço dos insumos (mudança de preço)

• não se pode afirmar com certeza que os preços cotados durante a orçamentação serão os praticados durante a obra;

Impostos(ISS)

• os impostos embutidos no preço de aquisição dos insumos podem variar durante a obra. Além disso, a base de cálculo de impostos como o ISS é estimada para fins de orçamento;

Perda

o percentual de perda e desperdício é arbitrado para cada insumo que entra no orçamento.

EX.:(desperdício 8% em bloco cerâmico)

Reaproveitamento (chapa compensada)

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Equipamento:

Custo horário (vida útil, custo de manutenção e operação, etc)

Produtividade (disponibilidade mecânica, coeficiente de utilização e empolamento)

quando se assume, por exemplo, que uma escavadeira escava 50 m3 de solo por hora, há

uma margem de incerteza incluída, pois a produtividade é função da disponibilidade mecânica

(percentual de tempo em que o equipamento está em condições mecânicas de ser utilizado) e

do coeficiente de utilização (percentual do tempo disponível em que o equipamento

efetivamente trabalha), além do empolamento do material escavado (aumento de volume entre

os estados natural e solto).

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INTERFERÊNCIAS

ESPECIFICIDADE

Empresa (política da empresa, grau de terceirização de serviços)

Condições locais (clima, relevo, vegetação, profundidade do lençol freático, tipo de solo) TEMPORALIDADE

Flutuação no custo dos insumos ao longo do tempo

Criação ou alteração de impostos e encargos sociais e trabalhistas Evolução dos métodos construtivos

Diferentes cenários financeiros e gerenciais

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TIPOS DE ORÇAMENTO

Dependendo das fases de elaboração de um projeto – estudo preliminar, anteprojeto e projeto executivo – o orçamento pode ser

classificado em:

Estimativa de custo - avaliação de custo obtida através de estimativa de quantidades de materiais e serviços, pesquisa de preços médios e aplicação de percentuais estimados ou coeficientes de correlação, efetuada na etapa de estudo preliminar do projeto.

Orçamento preliminar - avaliação de custo obtida através de levantamento e estimativa de quantidades de materiais e de serviços e pesquisa de preços médios, efetuada na etapa de anteprojeto.

Orçamento analítico ou detalhado - avaliação de custo obtida através de levantamento de

quantidades de materiais e de serviços e da composição de preços unitários, efetuada na etapa de

projeto executivo.

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COMPOSIÇÕES DE UM ORÇAMENTO

Para elaborar um orçamento, faz-se necessário desenvolver, além do cálculo dos custos, uma

série de tarefas sucessivas e ordenadas

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PARA ELABORAR UM ORÇAMENTO É NECESSÁRIO QUANTIFICAR OS

SERVIÇOS. ESSA QUANTIFICAÇÃO OBEDECE A CRITÉRIOS PRÉ ESTABELECIDOS

PARA EFEITO DIDÁTICO UTILIZAREMOS OS SEGUINTES CRITÉRIOS

• Raspagem e Limpeza do Terreno

Considerar como área de limpeza a área total do terreno.

• Tapumes

Considerar como área do tapume a área resultante do perímetro de construção do tapume pela altura do mesmo.

• Locação da Obra

Considerar como área de locação a área de projeção horizontal da construção.

• Escavação

Considerar o volume efetivamente escavado das valas.

• Aterro do Caixão

Considerar o volume efetivamente enterrado.

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• Alvenaria de pedra

Considerar o volume das valas a ser preenchido com a alvenaria de pedra, descontando-se o volume das peças de concreto (sapatas, tocos de pilares, dentre outros) que porventura existam.

• Alvenaria de embasamento

Considerar o volume resultante do comprimento da alvenaria pela área da seção transversal da mesma ou considerar a área resultante do comprimento da alvenaria pela altura da mesma.

• Concreto

Utilizar as plantas de fôrma e retirar o volume de concreto de cada peça (sapata, tocos de pilares, cintas, dentre outros).

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• Fôrma

Utilizar as plantas de fôrma e retirar a área de fôrma de cada peça (sapata, tocos de pilares, cintas, dentre outros).

• Armadura

Considerar a quantidade de ferro, por bitola, especificada no quadro de ferragens do projeto estrutural.

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• Concreto

Utilizar as plantas de fôrma e retirar o volume de concreto de cada peça (lajes, vigas, pilares).

• Fôrma

Utilizar as plantas de fôrma e retirar a área de fôrma de cada peça (lajes, vigas, pilares).

• Armadura

Considerar a quantidade de ferro, por bitola, especificada no quadro de ferragens do projeto estrutural.

• Vergas

Considerar o somatório do volume de concreto de cada peça (comprimento x área da seção transversal).

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Alvenaria

• Alvenaria com blocos cerâmicos, elementos vazados ou tijolos de vidro

Considerar a área dos vãos, descontando apenas a área que exceder, em cada vão, a 2,00 m2. Vãos com área igual ou inferior a 2,00 m2 não são descontados, bem como eventuais elementos estruturais de concreto inclusos na alvenaria.

Esse critério deve-se ao trabalho de requadração dos vãos ou à execução do encontro da alvenaria com os elementos estruturais.

Exemplo: vão com 6,00 m2, descontar

4,00 m2; vão com 1,50 m, considerar cheio.

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Coberta

• Estrutura de madeira para telha cerâmica ou ondulada de fibrocimento (Madeiramento)

Considerar a área de telhado em projeção horizontal, inclusos os beirais.

• Cobertura com telha cerâmica ou ondulada de fibrocimento (Telhamento)

Considerar a área de telhado em projeção horizontal, inclusos os beirais, e a cumeeira por metro.

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Revestimentos

• Forro de gesso, madeira (lambri) ou de PVC Considerar a área efetivamente a ser revestida.

• Chapisco

Considerar a área efetiva (tetos e paredes), descontando todos os vãos de abertura.

• Emboço

Considerar a área dos vãos, descontando apenas a área que exceder, em cada vão, a 2,5 m2. Exemplo: vão com 6,00 m2, descontar 3,50 m2; vão com 2,00 m2, considerar cheio.

• Reboco

Considerar a área dos vãos, descontando apenas a área que exceder, em cada vão, a 2,5 m2. Exemplo: vão com 6,00 m2, descontar 3,50 m2; vão com 2,00 m2, considerar cheio.

• Revestimento cerâmico, pastilhas, azulejos

Considerar a área realmente revestida, desenvolvendo-se as áreas de espaletas, faixas, etc., descontando todos os vãos de abertura.

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Pisos

• Contra-piso em concreto (base)

Considerar o volume da área a ser regularizada (área a ser regularizada x espessura da camada de regularização).

• Regularização de base

Considerar a área a ser regularizada.

• Piso cerâmico, granito, mármore, vinílico, borracha, granilite, porcelanato, cimentado Considerar a área efetiva do revestimento.

• Rodapé de cerâmica, madeira, granito Considerar o perímetro a ser revestido.

• Soleira de madeira, granito, mármore Considerar o comprimento de cada peça.

• Degrau de madeira, granito, mármore, cerâmica, cimentado

Considerar a área total a ser revestida ou o comprimento total das peças que compõem os degraus.

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• Caiação em paredes

Considerar a área efetiva a ser caiada sem descontar vãos de até 4,00 m2; para vãos superiores a 4,00 m2, deduzir apenas o que exceder a essa área.

• Emassamento de paredes

Considerar a área efetiva a ser emassada sem descontar vãos de até 2,00 m2; para vãos superiores a 2,00 m2, deduzir apenas o que exceder a essa área.

• Pintura látex, óleo, acrílica em paredes

Considerar a área efetiva a ser pintada sem descontar vãos de até 2,00 m2; para vãos superiores a 2,00 m2, deduzir apenas o que exceder a essa área.

Emassamento de esquadrias de madeira

Esquadrias com batente, multiplicar a área do vão-luz por 3; esquadrias sem batente, multiplicar a área do vão-luz por 2; caixilhos com veneziana, multiplicar a área do vão-luz por 5.

• Pintura esmalte, óleo, verniz em esquadria de madeira ou de ferro

Esquadrias com batente, multiplicar a área do vão-luz por 3; esquadrias sem batente, multiplicar a área do vão-luz por 2; caixilhos com veneziana, multiplicar a área do vão-luz por 5.

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• Esquadrias

• De alumínio ou de ferro (portões) Considerar a área do vão luz.

• De madeira

Considerar cada peça isoladamente, de acordo com suas dimensões.

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Instalações Elétricas, Telefônicas, Hidráulicas, Sanitárias e de Combate a Incêndio

Medição de tubulação por metro e de conexões, louças, metais e acessórios, por unidade.

Referências

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