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Concessionária Auto Raposo Tavares S.A. - CART

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Academic year: 2022

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Concessionária Auto Raposo Tavares S.A. - CART

Informações Financeiras Intermediárias Referentes ao Período de Seis Meses Findo em 30 de Junho de 2015 Acompanhadas do Relatório sobre Revisão de Informações Trimestrais Intermediarias

Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes

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CONCESSIONÁRIA AUTO RAPOSO TAVARES S.A.

BALANÇO PATRIMONIAL LEVANTADO EM 30 DE JUNHO DE 2015 (Valores expressos em milhares de reais) - NÃO AUDITADO

ATIVO Nota 30/06/2015 31/12/2014

CIRCULANTE

Caixa e equivalentes de caixa 3 19.090 22.004

Aplicações financeiras 4 55.912 -

Créditos a receber 5 15.728 16.129

Estoques 2.476 1.960

Impostos a recuperar 6 (c) 1.536 3.573

Adiantamentos diversos 674 583

Despesas antecipadas 416 832

Partes relacionadas 12 552 568

Total do ativo circulante 96.384 45.649

NÃO CIRCULANTE

Aplicações financeiras 4 107.031 69.168

Imposto de renda e contribuição social diferidos 6 (a) 144.973 144.113

Depósitos judiciais 13.827 11.564

Imobilizado 7 13.572 14.211

Intangível 8 2.021.752 2.014.548

Outros 9 9

Total do ativo não circulante 2.301.164 2.253.613

TOTAL DO ATIVO 2.397.548 2.299.262

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO CIRCULANTE

Fornecedores 4.979 2.146

Empréstimos e financiamentos 9 137.388 99.671

Debêntures 10 33.788 7.196

Salários e encargos sociais a recolher 5.045 4.038

Impostos e contribuições a recolher 6 (d) 3.384 3.486

Obrigações para direito de concessão 18 (b) 330 386

Partes relacionadas 12 1.429 1.065

Receita diferida 13 3.301 5.060

Outros 1.516 4.230

Total do passivo circulante 191.160 127.278

NÃO CIRCULANTE

Provisão de manutenção 21 61.866 49.739

Empréstimos e financiamentos 9 766.318 819.751

Debêntures 10 841.879 790.091

Partes relacionadas 12 408 220

Provisão para riscos 11 1.086 844

Receita diferida 13 49.059 50.158

Total do passivo não circulante 1.720.616 1.710.803

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital social 14 892.000 745.000

Prejuízos acumulados (406.228) (283.819)

Total do patrimônio líquido 485.772 461.181

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.397.548 2.299.262

As notas explicativas são parte integrante das informações financeiras intermediárias.

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CONCESSIONÁRIA AUTO RAPOSO TAVARES S.A.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PARA O

TRIMESTRE E SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2015 (Em milhares de reais) - NÃO AUDITADO

01/01/2015 01/04/2015 01/01/2014 01/04/2014 Nota a 30/06/2015 a 30/06/2015 a 30/06/2014 a 30/06/2014 RECEITA LÍQUIDA

Receita líquida de pedágio e acessórias 124.485 62.679 116.532 57.250 Receita de construção 35.020 22.877 171.363 110.542 Receita operacional líquida 15 159.505 85.556 287.895 167.792 Custo dos serviços prestados 15 (100.317) (52.569) (87.760) (44.319) Custos de construção 15 (34.674) (22.651) (169.666) (109.447)

LUCRO BRUTO 24.514 10.336 30.469 14.026

Despesas gerais e administrativas 15 (17.858) (8.225) (18.071) (8.770) Outras receitas (despesas), líquidas 2 3 (6) (6) Resultado antes das receitas e despesas financeiras 6.658 2.114 12.392 5.250 RECEITAS (DESPESAS) FINANCEIRAS

Receitas financeiras 16 6.521 3.484 11.560 5.804 Despesas financeiras 16 (136.447) (68.750) (94.485) (46.788) Prejuízo antes do imposto de renda e contribuição social (123.268) (63.152) (70.533) (35.734) Imposto de renda e contribuição social diferido 6 (b) 859 348 8.930 (2.892) Prejuízo do período (122.409) (62.804) (61.603) (38.626) Prejuízo por ação ordinária (básico e diluído) - R$ 17 (0,1003) (0,0515) (0,0600) (0,0376)

As notas explicativas são parte integrante das informações financeiras intermediárias.

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CONCESSIONÁRIA AUTO RAPOSO TAVARES S.A.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE PARA O

TRIMESTRE E SEMESTRE FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2015- NÃO AUDITADO

01/01/2015 01/04/2015 01/01/2014 01/04/2014 a 30/06/2015 a 30/06/2015 a 30/06/2014 a 30/06/2014 PREJUÍZO DO PERÍODO (122.409) (62.804) (61.603) (38.626) OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES - - - - RESULTADO ABRANGENTE TOTAL DO PERÍODO (122.409) (62.804) (61.603) (38.626)

As notas explicativas são parte integrante das informações financeiras intermediárias.

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CONCESSIONÁRIA AUTO RAPOSO TAVARES S.A.

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA O SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2015

(Em milhares de reais) - NÃO AUDITADO

Prejuízos

Subscrito A integralizar acumulados Total SALDOS EM 1º DE JANEIRO DE 2015 745.000 - (283.819) 461.181

Aumento de Capital 157.000 (10.000) - 147.000

Prejuízo do período - - (122.409) (122.409)

SALDOS EM 30 DE JUNHO DE 2015 902.000 (10.000) (406.228) 485.772

SALDOS EM 1º DE JANEIRO DE 2014 715.000 - (203.613) 511.387

Prejuízo do período - - (61.603) (61.603)

SALDOS EM 30 DE JUNHO DE 2014 715.000 - (265.216) 449.784

As notas explicativas são parte integrante das informações financeiras intermediárias.

Capital Social

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CONCESSIONÁRIA AUTO RAPOSO TAVARES S.A.

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

PARA O SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2015 (Em milhares de reais) - NÃO AUDITADO

Nota 30/06/2015 30/06/2014 Prejuízo do período antes do imposto de renda e da contribuição social (123.268) (70.533)

Margem bruta de construção (346) (1.697)

Depreciação e amortização 45.347 39.300

Amortização do custos de transação debêntures 1.438 1.641

Provisão para manutenção 21 12.127 12.574

Prejuízo na baixa de imobilizado e intangível 84 59

Provisão para créditos duvidosos 5 376 -

Provisão para riscos 11 242 880

Receita diferida 13 (5.055) (4.052)

Variações monetárias, cambiais e encargos 128.462 80.976

(Aumento) redução em ativos operacionais:

Créditos a receber 25 2.375

Estoques (516) 66

Impostos a recuperar 6c 2.037 2.488

Adiantamentos (91) 131

Depósitos judiciais (2.263) (1.128)

Despesas antecipadas 416 (667)

Aumento (redução) nos passivos operacionais:

Fornecedores 2.155 1.263

Impostos e contribuições a recolher (102) (640)

Salários e encargos sociais a recolher 1.007 1.695

Juros pagos 9 (31.968) (35.983)

Receita diferida 13 2.197 -

Partes relacionadas 568 (186)

Outros (2.771) (1.215)

Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 30.101 27.347

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

Aplicação financeira (87.411) (24.159)

Aquisição de imobilizado 7 (2.144) (3.113)

Aquisição de intangível 8 (48.828) (170.658)

Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (138.383) (197.930)

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Integralização de capital 14 147.000 -

Captação de empréstimos e financiamentos - 232.610

Pagamento de empréstimos 9 (41.632) (40.321)

Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades de financiamento 105.368 192.289

AUMENTO (REDUÇÃO) DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (2.914) 21.706

Saldo inicial caixa e equivalentes de caixa 22.004 117.949

Saldo final caixa e equivalentes de caixa 19.090 139.655

AUMENTO (REDUÇÃO) DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (2.914) 21.706

As notas explicativas são parte integrante das informações financeiras intermediárias.

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CONCESSIONÁRIA AUTO RAPOSO TAVARES S.A.

DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO PARA O SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2015 (Em milhares de reais) - NÃO AUDITADO

Nota 30/06/2015 30/06/2014 Receitas

Receita operacional 15 136.418 127.702

Receita de construção 15 35.020 171.363

Provisão para créditos de liquidação duvidosa 5 (376) -

Outros 5 3 2

171.065 299.067 Insumos adquiridos de terceiros

Custos de construção 15 (34.674) (169.666)

Materiais, serviço de terceiros e outros (50.179) (47.230)

(84.853) (216.896)

Valor adicionado bruto 86.212 82.171

Retenções

Depreciação e amortização 15 (45.347) (39.300)

Valor adicionado líquido produzido pela companhia 40.865 42.871

Valor adicionado recebido em transferência

Receitas financeiras 16 6.521 11.560

Valor adicionado total a distribuir 47.386 54.431

Distribuição do valor adicionado 47.386 54.431

Pessoal e encargos 18.690 16.543

Remuneração direta 13.464 12.194

Benefícios 3.996 3.543

FGTS 1.131 800

Outros 99 6

Impostos, taxas e contribuições 13.952 4.551

Federais 7.176 (1.708)

Estaduais 90 -

Municipais 6.686 6.259

Remuneração capital de terceiros 137.153 94.940

Juros 136.447 94.485

Aluguéis 705 448

Outras 1 7

Remuneração de capital próprio (122.409) (61.603)

Prejuízo do período (122.409) (61.603)

As notas explicativas são parte integrante das informações financeiras intermediárias.

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30 de Junho de 2015

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A Concessionária Auto Raposo Tavares S.A., CART ou Co pa hia , empresa controlada pela INVEPAR Investimentos e Participações em Infraestrutura S.A., é uma sociedade de propósito específico, cujo objeto social consiste exclusivamente na administração e exploração do corredor rodoviário denominado Raposo Tavares, concedido pelo Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da ARTESP Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo.

O corredor Raposo Tavares é composto pelas rodovias SP-225 (Rodovia João Baptista Cabral Rennó, no trecho entre Bauru e Santa Cruz do Rio Pardo), SP-327 (Rodovia Orlando Quagliato, que liga Santa Cruz do Rio Pardo a Ourinhos) e SP-270 (Rodovia Raposo Tavares, no trecho entre Ourinhos e Presidente Epitácio) e respectivos acessos.

A administração da Companhia, em conformidade com as disposições legais, submete à apreciação de V.Sas., o Relatório de Desempenho correspondente às Informações Financeiras Intermediárias referente ao trimestre findo em 30 de junho de 2015, acompanhado do relatório de revisão especial dos auditores independentes.

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DESEMPENHO OPERACIONAL

VEPs – Nos seis meses acumulados de 2015, as praças de pedágio da CART registraram 25,4 milhões de Veículos Equivalentes Pagantes, 3,3% abaixo do registrado no mesmo período do ano anterior.

Os Veículos Leves se mantiveram estáveis quando comparados com o mesmo período do ano anterior.

A variação negativa apresentada pelos Veículos Pesados está atribuída principalmente à desaceleração econômica no período. Os resultados ainda foram impactados pela paralisação dos caminhoneiros ocorrida em fevereiro.

Apesar dos números acumulados em 30 de junho ainda estarem abaixo da expectativa (-4,6%), observou-se uma boa recuperação frente ao 1º trimestre, que apresentava variação acumulada de -7,9% em relação ao período anterior.

Tráfego – Pelos mesmos motivos citados acima, no primeiro semestre o tráfego de veículos apresentou desempenho similar aos VEPs, com resultados ainda abaixo do esperado, porém com sinais de recuperação, comportamento similar ao verificado no setor, conforme resultados consolidados divulgados pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR).

2T15 2T14 ∆% 6M15 6M14 ∆%

VEPs 12.773 12.909 -1,1% 25.415 26.280 -3,3%

Veículos Leves 3.849 3.868 -0,5% 7.882 7.892 -0,1%

Veículos Pesados 8.924 9.041 -1,3% 17.533 18.388 -4,6%

Tráfego 5.932 6.053 -2,0% 12.016 12.329 -2,5%

Veículos Leves 3.899 3.918 -0,5% 7.983 7.993 -0,1%

Veículos Pesados 1.920 2.018 -4,9% 3.818 4.107 -7,0%

Veículos Isentos 112 118 -5,1% 215 229 -6,1%

Tarifa Média (R$) 5,19 4,69 10,4% 5,18 4,69 10,4%

VEPs = Veículos Equivalentes Pagantes

Desempenho Operacional (Mil)

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RECEITA OPERACIONAL

Nos seis meses acumulados de 2015, a CART obteve uma Receita Bruta de R$ 171,4 milhões, uma diminuição de 42,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Parte da Receita Bruta está relacionada à Receita de Construção, advinda das normas de IFRS (R$ 35,0 milhões). A Receita de Construção é proporcional ao volume de investimentos realizados, conforme o cronograma de obras do contrato de concessão.

Para efeito de análise, a Receita Líquida Ajustada não contempla os impactos do IFRS (itens não caixa).

A Receita Líquida Ajustada atingiu R$ 124,5 milhões, um crescimento de R$ 8,0 milhões, ou 6,8% frente ao mesmo período do ano anterior. Os principais fatores foram:

Receita com Pedágio – Representou 96,6% da Receita Líquida Ajustada, com crescimento de R$ 7,7 milhões, ou 6,8%, representado principalmente pelo reajuste tarifário em 1º de julho de 2014, e reclassificação tarifária das Praças de Pedágio de Piratininga, Assis, Rancharia, Regente Feijó e Pres. Bernardes em 24 de novembro de 2014 em função da entrega de trechos de duplicação da SP-225 e SP-270.

2T15 2T14 ∆% 6M15 6M14 ∆%

Receita Bruta 91.564 173.281 -47,2% 171.438 299.065 -42,7%

Receitas com Pedágio 66.351 60.584 9,5% 131.774 123.367 6,8%

Receitas Acessórias 2.336 2.155 8,4% 4.644 4.335 7,1%

Receita de Construção (IFRS) 22.877 110.542 -79,3% 35.020 171.363 -79,6%

Receita Bruta Ajustada¹ 68.687 62.739 9,5% 136.418 127.702 6,8%

Deduções da Receita Bruta (6.008) (5.489) 9,5% (11.933) (11.170) 6,8%

Receita Líquida Ajustada¹ 62.679 57.250 9,5% 124.485 116.532 6,8%

¹ Desconsidera os impttos do IFRS em relação à Receita de Construção.

Receita Operacional (R$ Mil)

2T15 2T14 ∆% 6M15 6M14 ∆%

Receita Líquida Ajustada¹ 62.679 57.250 9,5% 124.485 116.532 6,8%

Receita com Pedágio 60.559 55.306 9,5% 120.270 112.598 6,8%

Receitas Acessórias 2.120 1.944 9,0% 4.215 3.934 7,1%

¹ Desconsidera os impttos do IFRS em relação à Receita de Construção.

Receita Líquida Ajustada (R$ Mil)

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Receitas Acessórias – Representou 3,4% da Receita Líquida Ajustada, com aumento de R$ 0,3 milhão em relação ao mesmo período do ano anterior. O aumento deveu-se ao reajuste dos contratos vigentes.

CUSTOS & DESPESAS

Nos seis meses acumulados de 2015, os Custos & Despesas Operacionais totalizaram R$ 152,8 milhões. Incluído neste valor estão R$ 34,7 milhões de Custo de Construção e R$ 12,1 milhões de Provisão de Manutenção, ambos relacionados ao IFRS. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, houve uma redução no valor do Custo de Construção, que a exemplo da Receita de Construção (já citada anteriormente), é proporcional ao volume de investimentos realizados, conforme o cronograma de obras do contrato de concessão. A Provisão de Manutenção reflete as expectativas mais atualizadas da Companhia para gastos com a futura restauração do pavimento após o término da sua vida útil.

Para efeito de análise, os Custos & Despesas Operacionais Ajustados não contemplam estes valores.

Os Custos & Despesas Operacionais Ajustado somaram R$ 106,0 milhões no período, um aumento de 13,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. A inflação pelo IPCA no mesmo período foi de 8,89%. Os principais fatores de variação foram: (i) Gastos com Pessoal, incluindo reajuste salarial (13%); (ii) Depreciação & Amortização, que reflete os investimentos realizados no período (15,4%); (iii) Conservação &

Manutenção, com um aumento de 65,0% em relação ao 1º semestre de 2014, quando

2T15 2T14 ∆% 6M15 6M14 ∆%

Custos & Despesas Operacionais (83.442) (162.540) -48,7% (152.849) (275.502) -44,5%

Pessoal (9.950) (8.586) 15,9% (18.690) (16.543) 13,0%

Conservação & Manutenção (7.640) (5.065) 50,8% (13.793) (8.357) 65,0%

Operacionais (8.640) (8.806) -1,9% (17.000) (17.453) -2,6%

Outorga Variável (1.030) (941) 9,5% (2.046) (1.916) 6,8%

Despesas Administrativas (4.303) (5.116) -15,9% (9.171) (9.695) -5,4%

Custo de Construção (IFRS) (22.651) (109.447) -79,3% (34.674) (169.666) -79,6%

Provisão de Manutenção (IFRS) (6.439) (4.441) 45,0% (12.128) (12.573) -3,5%

Depreciação & Amortização (22.789) (20.138) 13,2% (45.347) (39.299) 15,4%

Custos & Despesas Operacionais Ajustado¹ (54.352) (48.652) 11,7% (106.047) (93.263) 13,7%

¹ Desconsidera os impttos do IFRS em relação à Receita e ao Custo de Construção e à Provisão para Manutenção.

Custos & Despesas (R$ Mil)

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houve um período de estiagem não comum para a época (a constância de chuvas demanda um maior volume de intervenções para restauração do pavimento). A variação da rubrica também é explicada pelo início da manutenção nas estradas vicinais, a partir do 2º semestre de 2014. O impacto foi atenuado pela diminuição dos gastos Operacionais, decorrente da redução de serviços com terceiros, principalmente pela internalização dos serviços de Guincho Leve e alteração do modelo de segurança patrimonial.

EBITDA & MARGEM EBITDA

O EBITDA, considerando os impactos do IFRS, totalizou R$ 52,0 milhões nos seis meses acumulados de 2015, um aumento de 0,6% em relação ao mesmo período de 2014.

Houve uma variação positiva de 14,6 p.ps na Margem EBITDA, reflexo da diminuição da Receita e Custo de Construção conforme já citado.

O EBITDA Ajustado atingiu R$ 63,8 milhões, com uma Margem EBITDA Ajustado de 51,2%, uma variação negativa de 2,5 p.ps. no período em comparação, principalmente em função do aumento do custo com Conservação & Manutenção, conforme explicado anteriormente.

2T15 2T14 ∆% 6M15 6M14 ∆%

Receita Bruta 91.564 173.281 -47,2% 171.438 299.065 -42,7%

Receita Líquida 85.556 167.792 -49,0% 159.505 287.895 -44,6%

Custos Operacionais (75.220) (153.772) -51,1% (134.991) (257.432) -47,6%

Lucro Bruto 10.336 14.020 -26,3% 24.514 30.463 -19,5%

Despesas Gerais & Administrativas (8.225) (8.770) -6,2% (17.858) (18.071) -1,2%

EBIT 2.111 5.250 -59,8% 6.656 12.392 -46,3%

(+) Depreciação & Amortização 22.790 20.138 13,2% 45.347 39.299 15,4%

EBITDA¹ 24.901 25.388 -1,9% 52.003 51.691 0,6%

Margem EBITDA¹ 29,1% 15,1% 14,0 p.ps 32,6% 18,0% 14,6 p.ps

Ajustes 6.213 3.346 85,7% 11.782 10.876 8,3%

(-) Receita de Construção (IFRS) (22.877) (110.542) -79,3% (35.020) (171.363) -79,6%

(+) Custo de Construção (IFRS) 22.651 109.447 -79,3% 34.674 169.666 -79,6%

(+) Provisão de Manutenção (IFRS) 6.439 4.441 45,0% 12.128 12.573 -3,5%

EBITDA Ajustado² 31.114 28.734 8,3% 63.785 62.567 1,9%

Margem EBITDA Ajustado² 49,6% 50,2% -0,6 p.ps 51,2% 53,7% -2,5 p.ps

¹ Instrução CVM Nº527/12;

² Desconsidera os impttos do IFRS em relação à Receita e ao Custo de Construção e à Provisão para Manutenção.

EBITDA & Margem EBITDA (R$ Mil)

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O EBITDA Ajustado é calculado desconsiderando os valores de Receita e Custo de Construção e Provisão de Manutenção, introduzidos pela adoção do IFRS.

RESULTADO FINANCEIRO

Nos seis meses acumulados de 2015, o resultado financeiro da Companhia totalizou R$

129,9 milhões de despesas líquidas, um aumento de 56,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. A variação decorre principalmente das liberações de parcelas do contrato da Companhia com o BNDES, ocorridas a partir do segundo semestre de 2014.

PREJUÍZO LÍQUIDO

O somatório de fatores citados anteriormente, adicionado a não constituição de IR/CS diferido em 2015 (R$ 40,6 milhões), resultaram no Prejuízo Líquido de R$ 122,4 milhões.

2T15 2T14 ∆% 6M15 6M14 ∆%

Resultado Financeiro (65.266) (40.984) 59,2% (129.926) (82.925) 56,7%

Receitas Financeiras 3.484 5.804 -40,0% 6.521 11.560 -43,6%

Juros sobre Aplicações Financeiras 3.418 5.716 -40,2% 6.364 11.313 -43,7%

Outros 66 88 -25,0% 157 247 -36,4%

Despesas Financeiras (68.750) (46.788) -65,7% (136.447) (94.485) -28,8%

Juros sobre Despesas Financeiras (33.550) (27.645) 21,4% (65.779) (53.611) 22,7%

Variações Cambiais e Monetárias (35.137) (18.983) 85,1% (70.509) (40.566) 73,8%

Comissões e despesas bancárias (60) (157) -61,8% (153) (301) -49,2%

Outros (3) (3) 0,0% (6) (7) -14,3%

Resultado Financeiro (R$ Mil)

2T15 2T14 ∆% 6M15 6M14 ∆%

Lucro / Prejuízo Líquido (62.804) (38.625) 62,6% (122.409) (61.603) 98,7%

Resultado Líquido (R$ Mil)

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DISPONIBILIDADES & ENDIVIDAMENTO

A CART encerrou o 1º semestre de 2015 com saldo de caixa disponível e aplicações financeiras de R$ 182,0 milhões, 21,3% menor em relação ao montante disponível ao final de junho de 2014, quando estava capitalizada para suportar um maior fluxo de investimentos.

A dívida bruta da Companhia atingiu R$ 1,8 bilhão no período, representando um aumento de 9,1%. O crescimento da dívida ocorreu principalmente em razão das liberações de novas parcelas do contrato com o BNDES (Contrato de R$ 1,0 bilhão, dos quais foram liberados aproximadamente 99% até junho de 2015, ante 89% até junho de 2014). O perfil do endividamento se manteve, e o montante da dívida com vencimento no longo prazo representou 90,4%.

As Debêntures contabilizadas no Curto Prazo (Passivo Circulante) apresentaram variação de 45,0%, em comparação com mesmo período do ano anterior. A variação reflete o início da amortização da dívida (1%) que ocorrerá em dezembro de 2015.

6M15 6M14 ∆%

Dívida Líquida (1.597.340) (1.400.446) 14,1%

Disponibilidades 182.033 231.224 -21,3%

Caixa e Equivalente de Caixa 19.090 139.655 -86,3%

Aplicações Financeiras 162.943 91.569 77,9%

Dívida Bruta 1.779.373 1.631.670 9,1%

Curto Prazo 171.176 106.690 60,4%

Empréstimos e Financiamentos 137.388 81.330 68,9%

Debêntures 36.762 25.360 45,0%

(-) Encargos Financeiros (2.974) - n/a

Longo Prazo 1.608.197 1.524.980 5,5%

Empréstimos e Financiamentos 766.318 750.306 2,1%

Debêntures 891.204 828.702 7,5%

(-) Encargos Financeiros (49.325) (54.028) -8,7%

Dívida Líquida Ajustada (1.646.665) (1.454.474) 13,2%

Dívida Líquida Ajustada = Não considera o efeito contábil da apropriação dos Encargos Financeiros.

Disponibilidades e Endividamento (R$ Mil)

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INVESTIMENTOS

No total, foram investidos R$ 51,6 milhões nos primeiros seis meses de 2015, destinados principalmente à execução de obras de implantação e melhorias do sistema viário. A variação frente ao período anterior reflete as diferentes fases do cronograma de obras da concessão.

FLUXO DE CAIXA

A disponibilidade da Companhia ao final de junho de 2015 foi de R$ 182,0 milhões, 21,3% menor em relação ao montante disponível em junho de 2014. A redução é consequência do volume de caixa destinado às Atividades de Investimentos (R$ 299,7 milhões), e do Resultado Financeiro (R$ 163,4 milhões). O impacto foi atenuado pelo saldo positivo gerado nas Atividades Operacionais (R$126,9 milhões), e pela captação

2T15 2T14 ∆% 6M15 6M14 ∆%

Investimento Total 30.485 113.294 -73,1% 51.650 175.410 -70,6%

Imobilizado 1.161 2.231 -48,0% 2.152 3.078 -30,1%

Intangível 29.550 112.158 -73,7% 49.844 174.029 -71,4%

Software e Outros 127 468 -72,9% 197 528 -62,7%

Direito de Concessão (Investimento) 29.423 111.690 -73,7% 49.647 173.501 -71,4%

(-) Margem de Construção (226) (1.095) -79,4% (346) (1.697) -79,6%

Investimentos (R$ Mil)

231.244

267.424

140.549

287.070

163.415

299.741

182.033

Disp jul 14

Receitas Operacionais

Gastos Operacionais e Administrativos

Captação de Empréstimos e Aporte

Resultado Financeiro

Investimentos Disp

jun 15

Evolução do Fluxo de Caixa

*Inclui saldos de contas reservadas ao pagamento das dívidas

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de empréstimos e aportes de acionistas, nos montantes de R$ 110,0 milhões e R$

177,0 milhões, respectivamente.

CONSIDERAÇÕES

Em 24 de junho de 2013 o Governo do Estado de São Paulo autorizou os reajustes dos contratos de concessão das rodovias estaduais, a partir de 1º de julho de 2013. Porém, comunicou sua decisão de não repassar os valores dos reajustes aos usuários das rodovias. O Exmo. Sr. Governador do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin, declarou à época que as condições dos contratos de concessão seriam mantidas, reafirmando a parceria do Estado com a iniciativa privada.

Como forma de compensar parte dos impactos desta decisão, o Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria Estadual de Logística e Transportes e da Agência Reguladora de Transporte do Estado de São Paulo ( ARTESP ), deliberou:

 Pela redução de 50% do percentual pago pelas concessionárias a titulo de ônus variável incidente sobre a receita total arrecadada (de 3% para 1,5%);

 Pelo estabelecimento de cobrança da tarifa de pedágio de todos os eixos de veículos comerciais, inclusive os que não estejam em contato com a pista no momento da passagem do veículo pela Praça de Pedágio cha ados de eixos suspe sos ).

O percentual de reajuste tarifário de 2013, medido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi de 6,5%. As medidas mencionadas não têm se mostrado suficientes para compensar o desequilíbrio econômico-financeiro causado pelo não reajuste da tarifa.

De acordo com a deliberação da ARTESP publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo de 28 de Junho de 2014, foi autorizado a partir de 1º de Julho de 2014 o reajuste de 5,98% às tarifas de pedágio para as rodovias administradas pela Companhia, sendo este 0,39 p.p. inferior ao percentual de reajuste tarifário de 2014, medido pelo IPCA.

19

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A Companhia vem discutindo junto a ARTESP a respeito do reajuste concedido, onde a avaliação das taxas de crescimento por categoria vem sendo acompanhadas em conjunto com a Agência, no sentido de garantir o equilíbrio financeiro da compensação através da cobrança de eixo suspenso e a aplicação do índice de correção previsto no contrato de concessão.

O reajuste de 2015 ocorreu conforme previsto no contrato de concessão. A deliberação do Conselho Diretor da ARTESP foi publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo de 27 de Junho de 2015, autorizando o reajuste de 8,47% às tarifas de pedágio da CART, a partir de 1º de Julho de 2015.

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9 CONCESSIONÁRIA AUTO RAPOSO TAVARES S.A.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS REFERENTES AO SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2015 - NÃO AUDITADO (Em milhares de reais - R$, exceto quando mencionado de outra forma)

1. CONTEXTO OPERACIONAL

A Concessionária Auto Raposo Tavares S.A. (“CART” ou “Companhia”) é uma sociedade por ações de capital aberto, constituída em 12 de novembro de 2008, cuja atividade exclusiva é a exploração do sistema rodoviário do corredor Raposo Tavares, sob o regime de concessão, do Edital nº 04 do Programa Estadual de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo, cuja vida útil está associada ao prazo determinado no contrato de concessão. A Companhia não possui ações de sua emissão negociadas publicamente. A sede da Companhia está localizada na Avenida Issa Marar 2-200 em Bauru, Estado de São Paulo.

O objeto da concessão compreende a execução, gestão e fiscalização dos serviços delegados, apoio na execução dos serviços não delegados e controle dos serviços complementares, por prazo determinado, mediante a cobrança de tarifas de pedágio reajustada anualmente, com data base no mês julho, pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor - IPCA no período e de fontes alternativas de receita, desde que previamente aprovadas pela Agência de Transportes do Estado de São Paulo - ARTESP, que podem advir de atividades relativas à exploração da rodovia, de suas faixas de domínio e publicidade.

O Edital de nº 004/2008 atualmente é um conjunto de pistas de rolamento do Sistema Rodoviário, suas respectivas faixas de domínio e edificações, instalações e equipamentos nelas contidas, compreendendo:

I. SP-270: Rodovias Raposo Tavares: início do trecho no Km381, no entroncamento com a SP-327, Km32, Ourinhos; final do trecho no Km654, Presidente Epitácio, na divisa com Mato Grosso do Sul.

II. SP-225: início do trecho no km 235+040, no entroncamento com a SP-300, Km336+735, Bauru; final do trecho no Km 317+800, no entroncamento com a SP-327, Km0+000, Santa Cruz do Rio Pardo.

III. SP-327: início do trecho no km0+000, no entroncamento com a SP-225, Km317+800, Santa Cruz do Rio Pardo; final do trecho no Km32+443, no entroncamento com a SP-270, km381+703, e entroncamento com a BR-153, Km338+361, Ourinhos.

A assinatura do Termo de Contrato da Concessão Rodoviária foi realizada em 16 de março de 2009, após homologação dos resultados pelo Poder Concedente.

O prazo de concessão é de 30 anos, contados da data da transferência de controle do sistema existente, podendo ser prorrogado na forma da lei e conforme condições previstas no contrato de concessão. Extinta a concessão, retornam ao Poder Concedente todos os bens reversíveis, direitos e privilégios vinculados a exploração do sistema rodoviário. A Companhia terá direito à indenização correspondente ao saldo não amortizado ou depreciado dos bens ou investimentos, cuja aquisição ou execução, devidamente autorizada pelo Poder Concedente, tenha ocorrido nos últimos cinco anos do prazo de concessão.

21

(22)

Concessionária Auto Raposo Tavares S.A.

10 Em 30 de junho de 2015 a Concessionária possui capital circulante líquido negativo de R$

94.776, (R$81.629 em 31 de dezembro de 2014), causado principalmente, pelas aplicações financeiras, classificadas no não circulante, realizadas com o objetivo de manter conta reserva para honrar os compromissos relativos aos empréstimos, financiamentos e debêntures.

A Administração considera que, além do fluxo de caixa das operações projetado para os próximos doze meses, a Companhia também conta com o suporte financeiro do seu acionista para fazer frente aos compromissos de caixa e para o restabelecimento do equilíbrio do seu capital circulante líquido.

2. APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS (INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS)

As informações financeiras intermediárias (informações trimestrais) da Companhia, aprovadas em 14 de agosto de 2015 pela Administração da Companhia, compreendem:

As informações financeiras intermediárias elaboradas e apresentadas de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21 (R1) ‐ Demonstração Intermediária, e de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais ‐ ITR.

As demais informações referentes às bases de elaboração, apresentação das informações financeiras intermediárias e resumo das principais práticas contábeis não sofreram alterações em relação àquelas divulgadas na Nota Explicativa nº 02 às Demonstrações Financeiras Anuais referentes ao exercício findo em 30 de junho de 2015 (doravante denominadas de

“Demonstrações Financeiras de 31 de dezembro de 2014”), publicadas na imprensa oficial em 28 de março de 2015.

Dessa forma, estas informações financeiras intermediárias (informações trimestrais) devem ser lidas em conjunto com as referidas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2014.

2.1. Adoção das IFRSs novas e revisadas

a) Em vigor para períodos iniciados em ou após 1º de janeiro de 2017:

 Alterações à IAS 19/CPC 33 (R1) - Benefícios a Empregados

As alterações à IAS 19 / CPC 33 (R1) esclarecem como uma entidade deve contabilizar as contribuições feitas por empregados ou terceiros para planos de benefício definido, dependendo se essas contribuições dependem do número de anos de serviços prestados pelo empregado.

b) Em vigor para períodos iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018:

 IFRS 9 (novo pronunciamento) - introduz novos requerimentos de classificação e mensuração de ativos financeiros.

 IFRS 15 (novo pronunciamento) - estabelece um único modelo abrangente a ser utilizado pelas entidades na contabilização das receitas resultantes de contratos com clientes.

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Concessionária Auto Raposo Tavares S.A.

11 As alterações às IFRSs mencionadas anteriormente ainda não foram editadas pelo CPC. No entanto, em decorrência do compromisso do CPC de manter atualizado o conjunto de normas emitidas com base nas atualizações e modificações feitas pelo IASB, é esperado que essas alterações e modificações sejam editadas pelo CPC até a data de sua aplicação obrigatória.

A Companhia não adotou tais pronunciamentos antecipadamente e os mesmos não representam impactos relevantes em suas demonstrações financeiras e informações financeiras intermediárias.

3. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

30/06/2015 31/12/2014

Caixa e bancos 1.113 1.794

Operações compromissadas em debêntures 17.977 4.070

Certificados de depósitos bancários - CDB - 16.140

Saldo de caixa e equivalentes de caixa 19.090 22.004

As aplicações equivalentes de caixa referem-se a operações de renda fixa, lastreadas por operações compromissadas em Debêntures e Certificados de Depósito Bancário - CDB, indexados a taxa de 80,0% do Certificado de Depósito Interbancário - CDI, possuindo liquidez imediata, podendo ser resgatadas a qualquer momento sem alteração significativa no valor.

4. APLICAÇÃO FINANCEIRA

30/06/2015 31/12/2014

Operações compromissadas em debêntures 33.201 -

Certificados de depósitos bancários - CDB 22.711 -

Operações compromissadas (conta reserva BNDES/Debenturistas) 107.031 69.168

Total das aplicações financeiras 162.943 69.168

Circulante 55.912 -

Não circulante 107.031 69.168

As aplicações financeiras referem-se substancialmente a operações de renda fixa, lastreadas por operações compromissadas em debêntures indexadas a taxa de 90,0% a 103,0% do Certificado de Depósito Interbancário - CDI.

As aplicações financeiras no montante de R$69.885 em 30 de junho de 2015 (R$ 64.226 em 31 de dezembro de 2014) foram efetuadas em conexão com a cláusula estipulada em contrato de empréstimo junto ao BNDES, que determinam que a Companhia deva constituir uma conta reserva, na qual deverão ser depositados recursos em montante equivalente a: (ii) 7 (sete) meses de prestações vincendas de amortização de principal e encargos da dívida dos Subcréditos “A”,

“B-1”, “B-2”, “C”, “D”, “E” e “F” a partir de setembro de 2013; e (iii) 8 (oito) meses de prestações vincendas de amortização de principal e encargos da dívida dos Subcréditos “A”,

“B-1”, “B-2”, “C”, “D”, “E” e “F” a partir de setembro de 2015.”

23

(24)

Concessionária Auto Raposo Tavares S.A.

12 As aplicações financeiras no montante de R$37.146 em 30 de junho de 2015 (R$4.942 em 31 de dezembro de 2014) foram efetuadas em conexão com a cláusula estipulada na Escritura Particular da 2ª Emissão de Debêntures Simples, que determinam que a Companhia deva constituir uma Conta de Pagamento do Serviço da Dívida das Debêntures.

5. CRÉDITOS A RECEBER

30/06/2015 31/12/2014

AVI (*) 14.901 15.015

CIELO - Vale pedágio 775 596

DBTRANS - Vale pedágio 210 207

Outros 844 937

Provisão para créditos duvidosos (**) (1.002) (626)

Total 15.728 16.129

(*) Contas a receber referente à utilização das etiquetas eletrônicas nas pistas automáticas.

Em 30 de junho de 2015 não havia valores vencidos nas contas a receber da Companhia.

O prazo médio de recebimento é de 23 dias.

(**) A provisão para créditos duvidosos é constituída em montante considerado suficiente pela Administração para suprir as eventuais perdas na realização dos créditos, levando em consideração os valores das receitas de evasões de pedágio e transações rejeitadas (parcela sem perspectiva de recebimento). É reconhecido como perda definitiva (crédito não recuperado) após decorridos sete meses do reconhecimento do crédito.

Provisão para créditos Saldo a vencer e sem

perda por redução Vencido entre Total duvidosos ao valor recuperável 30 - 180 dias

30 de junho de 2015 16.730 (1.002) 15.728 1.002

31 de dezembro de 2014 16.755 (626) 16.129 626

30/06/2015 31/12/2014 Movimentação na provisão para créditos duvidosos

Saldo no início do período (626) -

Adições (376) (626)

Saldo no fim do período (1.002) (626)

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Concessionária Auto Raposo Tavares S.A.

13 6. IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES

a) Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos e passivos

Os principais componentes do imposto de renda e da contribuição social diferidos estão demonstrados a seguir:

Balanço patrimonial 30/06/2015 31/12/2014

Prejuízo fiscal e base negativa (617.018) (617.018)

Margem de construção (*) 29.496 30.117

Provisão de manutenção (*) (48.713) (49.739)

Baixa outorga (*) 161.928 165.337

Custo de debentures (*) 53.737 53.736

Provisões não dedutíveis (2.793) (2.495)

Provisão de participações nos lucros (1.189) (2.842)

Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa (1.002) (626)

Provisão para riscos (835) (333)

Base de cálculo (426.389) (423.863)

Alíquota nominal do imposto de renda e da contribuição social 34% 34%

Imposto de renda e contribuição social diferidos 144.973 144.113

Impostos diferidos – ativo 211.765 211.926

Impostos diferidos – passivo (66.792) (67.813)

(*) Os valores de imposto de renda e contribuição social diferidos são constituídos sobre margem de construção, amortização de outorga fiscal, custo da dívida e provisão de manutenção, estão sendo amortizados em quotas fixas mensais no valor de R$233 pelo prazo restante do contrato de concessão, conforme Inciso IV art. 69 da Lei 12.973/14.

b) Imposto de renda e contribuição social no resultado do exercício

Resultado

30/06/2015 30/06/2014

Prejuízo antes do imposto de renda e contribuição social (123.268) (70.533)

Alíquota do imposto de renda e contribuição social 34% 34%

Imposto de renda e contribuição social à alíquota nominal 41.911 23.981 Ajustes no lucro líquido que afetam o resultado do período:

(Adições ) exclusões permanentes (325) (433)

Imposto de renda e contribuição social diferidos não constituídos (40.565) (14.586)

Outros (162) (32)

Total do imposto de renda e da contribuição social do período 859 8.930 Os créditos tributários diferidos foram constituídos no pressuposto de sua realização futura, que estabelece as condições essenciais para o reconhecimento contábil e manutenção de ativo diferido, decorrentes de prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social e diferenças temporárias.

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Referências

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