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PERFIL DE SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO Relatório demonstrativo ano 2017

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PERFIL DE SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO Relatório demonstrativo – ano 2017

Blumenau, 2018

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Reitora

Sônia Regina de Souza Fernandes

Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional – PRODIN José Luiz Ungericht Júnior

Diretoria de Desenvolvimento Institucional – DIDES Fani Lúcia Martendal Eberhardt

Direção de Gestão de Pessoas – DGP Bruno Dutra Vieira

Coordenação-Geral de Admissão, Movimentação, Saúde e Desenvolvimento de Pessoal

Luciane Hiebert

Coordenação de Desenvolvimento de Pessoal e Qualidade de Vida Roni Francisco Pichetti

Coordenação de Saúde e Segurança do Trabalho Caroline Rigo

Colaboradores

Ana Clara Medina Menezes de Souza – Administradora Anandra Gorges Martendal – Administradora

Andréia Michele Dannenhauer – Assistente em Administração Cinara Invitti Lemos – Psicóloga

Fabiana Aparecida Mafka Reisch – Administradora Giane Bosi – Nutricionista

Iara Mantoanelli – Assistente Social José Luis Machado – Psicólogo Ramona Galhotto – Enfermeira do Trabalho

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Lista de Gráficos

Gráfico 1: Idade dos servidores respondentes..……….. 08 Gráfico 2: Hábitos alimentares dos servidores....……… 10 Gráfico 3: Frequência de atividades físicas..………... 11 Gráfico 4: Avaliação dos respondentes em relação ao seu estado de saúde…… 11 Gráfico 5: Sobre o ambiente físico do trabalho..………. 13 Gráfico 6: Influência do trabalho no estado de saúde..………..……… 17 Gráfico 7: Sobre a intenção de mudar de emprego..……….. 19

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Lista de Tabelas

Tabela 1: Tempo de atuação na rede federal..………. 08 Tabela 2: Percentual por campus de participação dos servidores na pesquisa…. 09 Tabela 3: Frequência do consumo de bebida alcoólica..………..……. 10 Tabela 4: Relação das doenças apresentadas e seu percentual….……… 12 Tabela 5: Grau de satisfação com o trabalho que desempenha….………. 13 Tabela 6: Percepção do servidor sobre os aspectos negativos no ambiente de trabalho e/ou no seu processo de trabalho..………

14

Tabela 7: Aspectos positivos identificados pelos servidores no trabalho e/ou no ambiente de trabalho.……….……….

14

Tabela 8: Relação percentual das respostas das categorias finais formadas através das sugestões dos servidores..………..……….

15

Tabela 9: Percentual das respostas da categoria final "Relativas à Gestão Organizacional" em relação às suas categorias iniciais..………..

16

Tabela 10: Compreensão do relacionamento dos servidores com suas chefias... 17 Tabela 11: Compreensão do relacionamento dos servidores com seus colegas.. 18 Tabela 12: Compreensão da qualidade do relacionamento das chefias com seus subordinados..………..………..……….

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Tabela 13: Compreensão de sensação de realização no trabalho……….. 19

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Sumário

Introdução……….……….… 06

Objetivos e Metodologia……….………….…….…………..………….………... 07

Caracterização do Grupo.………..………. 08

Hábitos e Alimentação…….………..………..……….……….…. 09

Saúde e uso de Medicações.………. 11

Satisfação no Trabalho..………….………..……….………. 12

Sugestões dos Servidores………..………....………..………. 15

Relações Interpessoais e Significado do Trabalho……….……… 16

Considerações Finais……….……….………..…..………... 20

Referências……… 22

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Introdução

A busca contínua por condições agradáveis aos colaboradores torna-se, a cada dia, mais fundamental para aperfeiçoar as relações interpessoais saudáveis e melhorar a qualidade da prestação de serviços. Tais condições também são imprescindíveis no enfrentamento de diversas doenças ocupacionais e do trabalho, e auxiliam na construção de programas de Qualidade de Vida e de Promoção de Saúde.

Chiavenato (2004) afirma que as pessoas passam boa parte de seu tempo nas organizações onde trabalham locais que se constituem, em razão disso, como parte integrante de suas vidas. Esses ambientes são caracterizados por determinadas condições físicas e materiais, e por contextos psicológicos, sociais e ambientais que estimulam os sentidos e podem afetar a saúde e o bem-estar físico dos trabalhadores.

Outro fator presente nas organizações são as afecções relacionadas ao estresse ocupacional, condição específica de saúde em que ocorrem situações de sofrimento psicofísico, em determinados contextos, e de relacionamento interpessoal. Essas condições podem se apresentar de forma pontual em crises de sofrimento agudo, caracterizadas pelos padecimentos de angústia e ansiedade, e, em outras situações, em formas crônicas de sofrimento emocional e de despersonalização.

O Instituto Federal Catarinense (IFC), buscando propor, de forma consciente e organizada, ações para o enfrentamento destes contextos socioambientais que massificam o sofrimento psicossocial e físico de seus colaboradores, realizou uma ação, no ano de 2017, materializada em uma pesquisa institucional, com todos os colaboradores da instituição, com foco na satisfação pessoal e no trabalho, na saúde ocupacional e na qualidade de vida de seus servidores.

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Objetivos e metodologia

A pesquisa foi aplicada no primeiro semestre de 2017, nos meses de fevereiro e março, investigando as relações de trabalho dos servidores do IFC, partindo de suas percepções ligadas à satisfação no ambiente de trabalho, desde aspectos físicos como infraestrutura predial dos campi, questões organizacionais ligadas ao formato dos setores e salas de aula, dos ambientes de convivência, como também em relação à organização dos servidores nos setores de trabalho.

Essa pesquisa também procurou descrever o perfil dos servidores com base nas suas condições de saúde e nas condições de trabalho. Buscou verificar questões ligadas às relações interpessoais de trabalho nos grupos, como identificação com o trabalho executado e o relacionamento com os colegas e as chefias. Outro ponto alvo desta pesquisa foram as condições de saúde e de qualidade de vida no trabalho, suas influências nos processos de sofrimento físico e psicossocial, e a percepção dos servidores acerca dessas questões (DEJOURS, 1992).

Para a coleta de dados, foi usada a ferramenta Google Formulários, por meio da qual foi enviado um questionário ao e-mail institucional de todos os servidores do IFC: dos 1823 servidores, 1062 enviaram suas respostas. O questionário foi dividido em perguntas fechadas, de caráter quantitativo, e perguntas abertas que investigavam a percepção dos servidores com um viés qualitativo. Ao todo foram elaboradas 28 questões, divididas em duas seções: a 1ª seção referia-se ao perfil do servidor, com questões sobre condições de saúde/doença; e a 2ª seção abordava questões relacionadas ao trabalho do servidor.

Na apresentação dos dados quantitativos, foram utilizados gráficos e tabelas, a partir das orientações metodológicas de Marconi e Lakatos (2003). Para a tabulação dos dados qualitativos, foram utilizadas as formulações metodológicas de análise de conteúdo, tendo como referência as teorias de Bardin (2016), sendo as categorias apresentadas em tabelas com dados percentuais de frequência.

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Caracterização do grupo

O grupo de participantes desta pesquisa foi composto por 52,4% de servidores do sexo masculino e 47,6% do sexo feminino, divididos em docentes (53,5%) e técnicos administrativos em educação (46,5%). No gráfico abaixo, apresentamos a relação percentual de faixa etária do grupo respondente.

Gráfico 1: Idade dos servidores respondentes

Fonte: Pesquisa Institucional do IFC, 2017.

Outro ponto investigado foi o tempo de atuação na instituição. Solicitou-se aos participantes que incluíssem, quando fosse o caso, o tempo de serviço prestado nas instituições federais antes de comporem a Rede Federal e, por conseguinte, o IFC, no seu formato atual instituído pela Lei nº 11.892/2008.

Tabela 1: Tempo de atuação na Rede Federal

Tempo de Atuação Percentual de participantes

Até 10 anos 86%

11 a 20 anos 5,3%

21 a 30 anos 7,6%

Mais de 30 anos 1%

Fonte: Pesquisa Institucional do IFC, 2017.

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A Tabela 2 apresenta o percentual de participantes, por campus em relação ao total de participantes na pesquisa.

Tabela 2: Percentual, por campus, de participação dos servidores na pesquisa

Campi Percentual de participantes

Concórdia 12,1%

Rio do Sul 11,9%

Araquari 9,9%

Camboriú 9,9%

Reitoria 8,1%

Videira 7,3%

Luzerna 6%

Santa Rosa do Sul 5,8%

São Francisco do Sul 5,3%

Blumenau 4,4%

Ibirama 4%

Sombrio 4%

Brusque 3,8%

Fraiburgo 3,7%

São Bento do Sul 2,8%

Abelardo Luz 1,1%

Fonte: Pesquisa Institucional do IFC, 2017.

Hábitos e alimentação

A tipificação dos hábitos descritos nesta pesquisa partiu dos seguintes critérios: avaliação dos hábitos alimentares, uso regular de fumo ou correspondentes, ingestão de bebidas com teor alcoólico e prática regular de atividade física.

Dentro da perspectiva dos hábitos alimentares, foi descrita, de forma conceitual para essa investigação, como a prática de uma alimentação variada e balanceada, aquela com baixo teor de gordura, consumo regular de frutas, verduras e legumes, como também baixo consumo de sal, açúcar, doces e refrigerantes, dentro dos parâmetros apontados pela atual conceituação das áreas da nutrição (VILARTA, 2007).

No Gráfico 2, são apresentadas as respostas dos servidores participantes da pesquisa.

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Gráfico 2: Hábitos alimentares dos servidores

Fonte: Pesquisa Institucional do IFC, 2017.

Em relação aos demais critérios estabelecidos para investigação dos hábitos, 4,6% apontam que fumam, em oposição aos 95,4% não fumantes. Na Tabela 3, são descritos os percentuais em relação ao consumo frequente de bebidas alcoólicas.

Tabela 3: Frequência do consumo de bebida alcoólica

Frequência de consumo Percentual de respondentes

Não consome bebida alcoólica 34,9%

1 a 2 vezes por semana 50,8%

3 a 4 vezes por semana 7,2%

5 a 6 vezes por semana 0,8%

Todos os dias 1,3%

Fonte: Pesquisa Institucional do IFC, 2017.

Em relação à avaliação da prática de atividade física, de acordo com os parâmetros atuais vigentes (VILARTA, 2007), observamos que 72,5% afirmam ter frequência mínima semanal de atividade, como pode ser verificado no Gráfico 3.

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Gráfico 3: Frequência de atividades físicas

Fonte: Pesquisa Institucional do IFC, 2017.

No contexto dos hábitos investigados, dentro destes quatro parâmetros básicos da promoção de saúde e prevenção de doenças, percebemos que há uma ocorrência positiva de cuidados e atenção em relação à saúde.

Saúde e uso de medicações

Questionados sobre sua atual condição de saúde, a maioria dos respondentes apontaram que, no momento da investigação, apresentavam uma condição boa de saúde, sendo que 76,1% apontam de forma positiva sua condição de saúde, como podemos ver na descrição do Gráfico 4.

Gráfico 4: Avaliação dos respondentes em relação ao seu estado de saúde

Fonte: Pesquisa Institucional do IFC, 2017.

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O estudo investigou algumas condições de saúde que ocorrem com determinada frequência em nossa sociedade. Nesse quesito, 43,2% dos respondentes não apresentaram nenhuma condição de doença no momento da pesquisa, e outros 16,7% afirmaram apresentar outras condições de doença.

Tabela 4: Relação das doenças apresentadas e seu percentual

Incidência de doenças Percentual de respondentes

Ansiedade 38%

Depressão 16,5%

Hipertensão 10,7%

Síndrome do pânico 7,2%

Diabetes Tipo 2 1,8%

Diabetes Tipo 1 0,8%

Fonte: Pesquisa Institucional do IFC, 2017.

Apesar de esse cenário ter sido apresentado de forma positiva, podemos identificar altos índices de sintomas e afecções, como o de 38% de ansiedade e 16,5% de depressão. Além disso, somados a essas questões os sintomas e as afecções, tem-se que 30,1% dos servidores que responderam o questionário indicaram fazer uso de algum tipo de medicação de forma contínua.

Satisfação no trabalho

A satisfação no trabalho pode sugerir como o sujeito percebe e se relaciona com seu ambiente, com sua subjetividade e com os aspectos do futuro desejado (DEJOURS, 1992). Na tabela 5, são apontados os níveis de satisfação, os quais os servidores experimentam e com os quais se identificam. Em torno de 89,9% dos respondentes apontam algum tipo de satisfação com a instituição e o trabalho realizado.

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Tabela 5: Grau de satisfação com o trabalho que desempenha

Níveis de satisfação Percentual de respondentes

Satisfeito 54,7%

Muito satisfeito 17,6%

Levemente satisfeito 17,6%

Levemente insatisfeito 5,1%

Insatisfeito 3,8%

Muito insatisfeito 1,2%

Fonte: Pesquisa Institucional do IFC, 2017.

O mesmo ocorre com o ambiente físico trabalho, em relação aos quais podem ser vistos índices de avaliações positivas, como descritas no próximo gráfico.

Gráfico 5: Sobre o ambiente físico do trabalho

Fonte: Pesquisa Institucional do IFC, 2017.

Do grupo pesquisado, 14,% entendem que seu ambiente de trabalho é muito bom e 49,9% apontam que o ambiente físico é bom. Esta pesquisa também investigou os aspectos negativos a partir do olhar dos servidores participantes, como visto nas categorias finais da Tabela 6.

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Tabela 6: Percepção do servidor sobre os aspectos negativos no ambiente de trabalho e/ou no seu processo de trabalho

Categorias finais Percentual

Má gestão institucional, falhas no planejamento e na organização 33,8%

Infraestrutura, falta de materiais, localização do campus e ergonomia dos móveis

20,6%

Dinâmica dos grupos e conflitos na comunidade escolar 18,6%

Formato das atividades ocupacionais, falta de capacitação e excesso de trabalho

11,2%

Percepção de poucas coisas ou nada negativo 7,2%

Respostas em branco ou subjetivas 4,7%

Alimentação no campus, barulho e doenças ocupacionais

3,9%

Fonte: Pesquisa Institucional do IFC, 2017.

Outro aspecto investigado pela pesquisa foi a percepção dos servidores sobre o que entendiam como positivo ligado ao seu trabalho ou ao seu ambiente laboral.

Na Tabela 6, podemos verificar o percentual das respostas ligadas às categorias finais.

Tabela 7: Aspectos positivos identificados pelos servidores no trabalho e/ou no ambiente de trabalho

Categorias finais Percentual

Comunidade escolar 35,8%

Atuação profissional 17%

Clima organizacional 14,6%

Infraestrutura, materiais, localização e beleza natural 14,2%

Gestão do IFC 11%

Ausência de proposições 7%

Lazer, saúde e alimentação 0,4%

Fonte: Pesquisa Institucional do IFC, 2017.

Algumas contradições podem ser identificadas em relação à avaliação da satisfação no ambiente físico de trabalho, como pode ser identificado nas sugestões descritas no próximo item.

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Sugestões dos servidores

Para análise das sugestões relativas à melhoria do ambiente e das condições de trabalho, foi utilizado o método de análise de conteúdo, para posterior tipificação em categorias iniciais, categorias intermediárias e categorias finais (BARDIN, 2016).

Nem todos os participantes propuseram sugestões. Ao todo, 67,8% dos participantes apontaram caminhos para mudanças e melhorias nas condições do ambiente e no trabalho; os demais, 32,2%, preferiram não opinar. Abaixo se apresentam as categorias finais e seus respectivos percentuais de incidência.

Tabela 8: Relação percentual das respostas das categorias finais formadas a partir das sugestões dos servidores

Categorias Finais Percentual

Relativas à gestão da infraestrutura 53,4%

Relativas à gestão organizacional 33,2%

Não propositivas 8,9%

Ações em QVT e Saúde 4,5%

Fonte: Pesquisa Institucional do IFC, 2017.

Questões referentes à categoria final, relativas à gestão da infraestrutura, foram especificamente direcionadas para:

 Melhorias e construção predial e de salas de aula;

 Refrigeração dos ambientes de trabalho;

 Urbanização dos campi;

 Reorganização e reformas de áreas de conivência dos professores e dos alunos;

 Reorganização das salas de trabalho e estudos dos professores;

 Organização de salas de atendimento individualizado;

 Reorganização e manutenção dos laboratórios;

 Reorganização dos setores e áreas de trabalho dos técnicos administrativos em educação.

Questões essas concentradas em sua totalidade apenas na categoria inicial nomeada como melhorias na infraestrutura, processos de manutenção e

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equipamentos. Em referência às categorias iniciais que formam a categoria final, as relativas à gestão organizacional, foram identificadas algumas sugestões que são demonstradas na tabela abaixo.

Tabela 9: Percentual das respostas da categoria final "Relativas à Gestão Organizacional" em relação às suas categorias iniciais

Relativas à Gestão Organizacional (33,17% / 100%)

Relação Percentual Melhoria nos processos de gestão 47,6%

Ações de integração dos grupos 12%

Aumento dos servidores 10%

Capacitação dos servidores 9,7%

Desenvolvimento das políticas institucionais 6,4%

Reorganização dos setores/coordenações e remanejamento do servidor

6%

Desenvolvimento de características positivas nos servidores 3%

Flexibilidade e organização dos horários de trabalho 1,9%

Punição dos servidores 1,9%

Processos de valorização dos servidores 1,5%

Fonte: Pesquisa Institucional do IFC, 2017.

Relações interpessoais e significado do trabalho

O trabalho e seu significado para cada sujeito pauta-se em aspectos relativos às condições objetivas de infraestrutura, aos processos organizacionais e aos diversos movimentos inter-relacionais dos colaboradores de uma organização (CHIAVENATO, 2004).

Nos próximos gráficos e tabelas, serão apresentadas algumas percepções dos respondentes sobre esse tema. Na sequência, apresenta-se a compreensão dos servidores, em um escala de influência, nos aspectos relacionados ao bem-estar e à saúde.

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Gráfico 6: Influência do trabalho no estado de saúde

Fonte: Pesquisa Institucional do IFC, 2017.

A Tabela 10 mostra como os servidores que participaram desta pesquisa qualificam sua relação de trabalho com os seus chefes. Considerando os itens de qualificação muito bom e bom como elementos desejados de uma relação de trabalho positiva, tem-se, ao todo, 88,4% dos respondentes que entendem desta forma sua relação de trabalho com suas chefias.

Tabela 10: Compreensão do relacionamento dos servidores com suas chefias Caracterização do relacionamento Percentual de respondentes

Bom 49,7%

Muito bom 38,7%

Regular 8,9%

Ruim 1,8%

Péssimo 0,8%

Fonte: Pesquisa Institucional do IFC, 2017.

Em sequência, são apresentados os mesmos elementos de qualificação, voltados, contudo, a outro objeto de investigação, qual seja, a relação de trabalho com os demais colegas. Novamente, considerando-se os itens de qualificação muito bom e bom como elementos positivos, o percentual sobe para 90,1% dos respondentes, que avaliam dessa forma sua relação com os demais colegas de trabalho.

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Tabela 11: Compreensão do relacionamento dos servidores com seus colegas Caracterização do relacionamento Percentual de respondentes

Bom 52,5%

Muito bom 37,6%

Regular 8%

Ruim 1,1%

Péssimo 0,8%

Fonte: Pesquisa Institucional do IFC, 2017.

Na tabela 12, é destacada a percepção da qualidade do relacionamento das chefias com os seus subordinados. Ao todo, 590 servidores que possuem algum cargo ou função de chefia responderam o questionário. Destes, 57,4% qualificam como bom seu relacionamento, e outros 38,1% avaliam-no como muito bom, totalizando 95,5% de chefias que percebem como positiva sua relação de trabalho com os seus subordinados.

Tabela 12: Compreensão da qualidade do relacionamento das chefias com seus subordinados Caracterização do relacionamento Percentual de respondentes

Bom 57,4%

Muito bom 38,1%

Regular 4,5%

Fonte: Pesquisa Institucional do IFC, 2017.

Outra questão também investigada está relacionada à rotatividade na instituição. No próximo gráfico, são ilustrados os índices percentuais relacionados ao desejo de permanência no trabalho e os intentos sobre uma possível mudança de emprego.

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Gráfico 7: Sobre a intenção de mudar de emprego

Fonte: Pesquisa Institucional do IFC, 2017.

Por último, foi investigado como os servidores do IFC percebem seu sentimento de realização pessoal no trabalho que executam na instituição. Tendo como referência positiva de sua realização atual no trabalho os itens completamente e muito, tem-se que 60,6% dos servidores atuais se sentem realizados com o trabalho que executam. Somando esses números ao atributo razoavelmente, o qual denota o mínimo esperado para compreensão de aspectos positivos no trabalho, esse número total aumenta para 87%, como é possível observar na tabela abaixo.

Tabela 13: Compreensão de sensação de realização no trabalho

Níveis de realização Percentual de respondentes

Muito 48,8%

Razoavelmente 26,4%

Completamente 11,8%

Pouco 8,9%

Muito pouco 3,2%

Nada 1%

Fonte: Pesquisa Institucional do IFC, 2017.

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Considerações finais

Entende-se que esta pesquisa por si só não dá conta do todo que compreende os processos organizacionais e de relacionamento interpessoal e intrapessoal que constituem a instituição e os seus servidores. Faz-se necessário que sejam elencados outros indicadores institucionais para contribuir no processo de compreensão das dinâmicas de Qualidade de Vida no Trabalho e do Perfil de Saúde do Trabalhador. Nesse sentido, é possível pensar a continuidade da construção dos indicadores de forma periódica, no que respeita aos elementos desta pesquisa, a fim de realizar novas coletas de dados, relativos à percepção dos servidores, em um período bianual. Aliados à construção e organização de novos indicadores, podem ser utilizados o número total de afastamentos do trabalho ou a rotatividade de servidores (motivo de remoções e redistribuições).

Os indicadores de opinião e de percepção possibilitam sempre novos elementos que apontam para caminhos a serem investigados e debatidos dentro das áreas de Gestão e Organização da instituição, o que motiva a busca contínua da aproximação dos entes gestores com os diversos colaboradores que integram o IFC.

Um dos documentos norteadores que vem sendo construído por servidores das áreas de saúde e segurança do trabalho, que conta com o apoio da gestão para sua implementação, é a Política de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho do IFC. Entendemos que ações, em um nível micro e em um nível macro, em cada um e em todos os campi, devem ser pensadas em conjunto, para que sejam elaboradas melhorias nos sistemas e serviços atuais.

Também para a efetivação de novas ações dentro da instituição, uma das possibilidades de organização passa pela implementação de atividades relacionadas à construção de uma cultura no âmbito singular dos servidores de pensar e repensar o comportamento ergonômico no dia a dia de trabalho da instituição. Para isso, faz- se necessária a implementação de programas de promoção à saúde, como de orientação ergonômica e nutricional, ou ginástica laboral, por exemplo. Também nessa perspectiva de criação de serviços institucionalizados, devem ser revistas as atividades relacionadas às ações em atenção à saúde, sendo necessária a ampliação dos programas e serviços de prevenção das patologias do trabalho.

Outro caminho possível é a elaboração de programas em formatos de workshops, para capacitação dos servidores em relação às suas rotinas e

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tipificações de suas atividades no trabalho, a fim de que eles possam pensar nos formatos mais efetivos em relação à organização, ao planejamento das atividades, das rotinas e ao dimensionamento do tempo a curto prazo, nas atividades durante os dias, nas semanas; e a longo prazo, durante os meses e os períodos anuais. Aliadas a essa compreensão de tempo, da historicidade do ego e dos aspectos subjetivos da personalidade, como também do planejamento de vida dos servidores, podem ser dimensionadas ações em formato de oficinas e/ou palestras que abordem essa temática, para ampliação dos aspectos formativos do servidor e de sua busca no desenvolvimento de sua carreira profissional.

Os membros colaboradores desta pesquisa sobre o Perfil de Saúde do Servidor e dos aspectos de Qualidade de Vida no Trabalho, como também da Coordenação de Desenvolvimento de Pessoal e de Qualidade de Vida, com o apoio da Direção de Gestão de Pessoas e da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional, acreditam ser fundamental refletir cada vez mais sobre os aspectos relativos à Gestão de Pessoas, a fim de se considerar o servidor como colaborador ativo na instituição e como sujeito integrado aos vários aspectos que compõem a subjetividade humana, tais como família, lazer, trabalho, projeto de vida e movimentos históricos políticos de cada região que compõe o Instituto Federal Catarinense.

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REFERÊNCIAS

BARDIN, Laurence. Análise de Conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2016.

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

DEJOURS, Christophe. A Loucura do Trabalho: Estudo de Psicopatologia do Trabalho. São Paulo: Cortez, 1992.

LAPASSADE, Georges. Grupos, organizações e instituições. Rio de Janeiro:

Editora Francisco Alves, 1983.

MARCONI, Maria de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo: Editora Atlas, 2003.

VILARTA, Roberto et al. (Org). Alimentação Saudável, Atividade Física e Qualidade de Vida. Campinas: IPES Editorial, 2007.

Referências

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