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PROGRAMA CRIANÇA FELIZ PROMOVENDO DESENVOLVIMENTO INTEGRAL NA PRIMEIRA INFÂNCIA

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Academic year: 2022

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PROGRAMA CRIANÇA FELIZ

PROMOVENDO DESENVOLVIMENTO INTEGRAL

NA PRIMEIRA INFÂNCIA

(2)

DESENVOLVIMENTO INTEGRAL NA PRIMEIRA INFÂNCIA

• Evidências empíricas – The Lancet

• 250 milhões de crianças de até 5 anos de idade (43% população mundial nessa faixa etária) estão em risco

• Estudos longitudinais: subnutrição crônica, pobreza extrema e ausência de estímulos na primeira infância = déficit de aprox. 20%

renda média anual na vida adulta

• Ausência investimentos na primeira infância = impacto 3x a 6x no sistema de saúde

(3)

DESENVOLVIMENTO INTEGRAL NA PRIMEIRA INFÂNCIA

• Grande risco: INÉRCIA

• Impactos positivos do investimento na primeira infância:

 Redução da violência

 Aumento eficiência sistema escolar / sistema saúde

 Fortalecimento de vínculos

 Quebra do ciclo perverso de reprodução da pobreza

(4)

PROGRAMA CRIANÇA FELIZ

DIRETRIZES E ESTRATÉGIAS

de apoio às famílias em sua função de cuidado e educação para promoção

do desenvolvimento integral das crianças na primeira infância

Art. 14

MARCO LEGAL DA

PRIMEIRA INFÂNCIA

Lei nº 13.257, de 8 de

março de 2016

(5)

MARCO LEGAL DA PRIMEIRA INFÂNCIA DIRETRIZES

• Respeito ao superior interesse da criança, à sua individualidade, às especificidades da primeira infância;

• Articulação intersetorial para a atenção às necessidades integrais da criança;

• Fortalecimento das redes de proteção e cuidado nos territórios;

• Redução de desigualdades e promoção da equidade;

(6)

MARCO LEGAL DA PRIMEIRA INFÂNCIA DIRETRIZES

• Apoio às famílias para o cuidado e educação

• Fortalecimento de vínculos familiares e comunitários

• Estímulo ao desenvolvimento integral;

• Prevenção de situações de negligência, violência e acidentes;

• O brincar como necessidade essencial para o desenvolvimento na primeira infância.

(7)

 Promover o desenvolvimento integral das crianças na primeira infância, considerando sua família e seu contexto de vida.

PROGRAMA CRIANÇA FELIZ

PRINCÍPIOS

• Ação intersetorial e integrada das políticas voltadas para as crianças:

saúde, educação, assistência social, promoção de direitos, cultura;

• Fortalecimento das redes de proteção e cuidado no territórios (assistência social, saúde, educação, cultura, direitos humanos, etc).

• Pactuação interfederativa;

(8)

OBJETIVO GERAL

 Promover o desenvolvimento integral

das crianças na primeira infância 

(9)

POPULAÇÃO BENEFICIÁRIA

• Gestantes, crianças de até três anos e suas famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família;

• Crianças de até seis anos beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada e suas famílias;

• Crianças de até seis anos afastadas do

convívio familiar em razão da aplicação de

medida de proteção prevista no art. 101

da Lei nº 8.609, de 13 de julho de 1990, e

suas famílias.

(10)

OBJETIVOS DO PROGRAMA

promover o desenvolvimento humano a partir do desenvolvimento integral na primeira infância;

apoiar a gestante e a família na preparação para o nascimento e nos cuidados perinatais;

colaborar no exercício da parentalidade, fortalecendo os vínculos e o papel das famílias para o desempenho da função de cuidado, proteção e educação de crianças na infância;

mediar o acesso da gestante, das crianças e das suas famílias a políticas e serviços públicos; e

integrar, ampliar e fortalecer ações de políticas públicas voltadas para as gestantes, crianças na primeira infância e suas famílias.

(11)

PILARES DO PROGRAMA

I. Realização de visitas domiciliares

II. Integração das políticas públicas de saúde,

educação, assistência social, cultura e promoção

e defesa dos direitos da criança no âmbito do

Município

(12)

EIXOS DO PROGRAMA

Educação Direitos Humanos

Crianças na Primeira Infância e suas

Famílias

Saúde Assistência

Social

Cultura

(13)

DIRETRIZES

 Articulação, cooperação e integração intersetorial e multidisciplinar nos três níveis de governo.

 Formulação e revisão das estratégias setoriais com

participação dos Comitês Intersetoriais da Primeira Infância, dos Conselhos de formulação e de controle social, das

organizações da sociedade civil em nível local com as famílias e as comunidades beneficiadas, em processo dialógico, crítico, propositivo e transparente;

 Cooperação e apoio técnico com Estados, Distrito Federal e

Municípios;

(14)

DIRETRIZES

 Implementação das ações de forma descentralizada com integração das políticas públicas nos territórios, por meio da coordenação e integração dos serviços saúde, educação, assistência social, meio ambiente, cultura, lazer e instâncias de defesa dos direitos;

 Flexibilidade no estabelecimento de cooperação e implementação das ações do Programa, no sentido de apoiar e reconhecer os

modelos de implementação nos estados e municípios;

 Promoção de apoio às famílias em sua função de cuidar e educar seus filhos, respeitando a autonomia, a cultura e os direitos dessas e das crianças por meio de visitas domiciliares.

(15)

União

I – elaborar o material didático e a metodologia para capacitação de multiplicadores, supervisores e visitadores;

II – orientar os processos de capacitação de multiplicadores, supervisores e visitadores;

III – definir o perfil dos multiplicadores, supervisores e visitadores;

IV – pactuar com os governos estaduais seus respectivos planos regionais de implantação do Programa, prestando-lhes assistência técnica;

V – coordenar nacionalmente a realização dos seminários regionais de implantação do Programa;

(16)

União

VI – elaborar protocolo de atendimento integrado destinado aos servidores estaduais e municipais atuantes nas áreas da saúde, assistência social e

educação;

VII – disponibilizar aos Estados, Distrito Federal e Municípios os dados de identificação do público prioritário definido no Art. 2º;

VIII – definir protocolo nacional para a realização de visitas domiciliares;

IX – realizar os repasses financeiros aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, conforme os parâmetros definidos pelo Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS;

X – monitorar e avaliar o impacto do Programa;

(17)

Estados

I – instituir comitê gestor intersetorial para o Programa;

II – designar o coordenador estadual e a equipe técnica responsável pelo Programa;

III – formular plano regional de implantação do Programa;

IV – realizar seminários regionais de implantação do Programa Criança Feliz;

V – capacitar multiplicadores para a formação de visitadores e supervisores municipais;

(18)

Estados

• VII – utilizar, obrigatoriamente, o material didático e a metodologia do Programa;

• VIII – alimentar sistema federal de monitoramento do Programa;

• IX – prestar informações para fins de avaliação do Programa sempre que solicitado.

O plano regional deverá especificar, em âmbito estadual, os compromissos, as metas e os prazos das ações de capacitação, especialmente o cronograma dos cursos para multiplicadores e as datas dos seminários regionais de implantação

(19)

Municípios

I – instituir comitê gestor intersetorial para o Programa;

II – designar o coordenador local e a equipe técnica responsável pelo Programa;

III – formular plano de ação local;

IV – selecionar e contratar visitadores e supervisores para o Programa;

V – participar, com seus visitadores e supervisores, dos cursos de capacitação do Programa;

(20)

Municípios

VI – utilizar, obrigatoriamente, o material didático e a metodologia do Programa;

VII – realizar as visitas domiciliares conforme protocolo nacional e obedecendo à escala de visitas prevista em seu plano de ação;

VIII – registar as visitas domiciliares no instrumento designado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário;

IX – realizar e registrar reuniões periódicas com as famílias atendidas pelo Programa;

(21)

Municípios

X – territorializar e priorizar o público a ser atendido no âmbito do Programa, a partir dos dados disponibilizados pela União;

XI – alimentar sistema federal de monitoramento do Programa;

XII – prestar informações para fins de avaliação do Programa sempre que solicitado.

(22)

Municípios

O plano de ação transversal local deverá conter:

I – diagnóstico da situação da primeira infância no Município;

II – ordenação territorial do público a ser atendido;

III – dimensionamento da equipe de visitadores e supervisores, bem como a demanda por capacitação;

IV – cronograma de visitas domiciliares, especificando as equipes de visitadores e a periodicidade das visitas conforme o público atendido;

V – planejamento, cronograma e metodologia para as reuniões parentais comunitárias.

(23)

UNIÃO

Regulamentação do Programa

Mobilização de Estados e Municípios para

Adesão ao Programa

Constituição do Comitê Intersetorial (Federal, Estadual,

Distrital e Municipal)

Criação de Grupo de Trabalho e

Comitê Intersetorial com Ministérios

Elaboração de Plano de Implantação por

Região

Formulação de material e metodologia de

capacitação, trabalho em rede e avaliação

Execução de Plano de Implantação Realização de

Seminário de Avaliação Inicial

PROGRAMA CRIANÇA FELIZ

(24)

Regulamentação do Programa

Mobilização de Estados Municípios para

Adesão

Adesão

Apresentação de Plano de Ação

Transversal (compromissos,

responsáveis e atividades)

Realização de Seminário Regional do

Programa

Execução de plano de apoio

técnico aos municípios.

Realização de Cursos para Multiplicadores em parceria com

Grupo Assessor do Programa Realização de

Seminário Regional de Avaliação Inicial

– 6 meses

ESTADOS E DF

UNIÃO

PROGRAMA CRIANÇA FELIZ

(25)

Regulamentação do Programa

Mobilização de Estados Municípios para

Adesão

Adesão

Adesão

Apresentação de Plano de Ação

Transversal (compromissos,

responsáveis e atividades)

Capacitação de profissionais-

visitadores e

supervisores Contratação, seleção ou identificação dos

visitadores Capacitação dos

Profissionais das redes

ESTADOS E DF

MUNICÍPIOS

Confirmação beneficiários a partir do Cadastro

Único (PBF, BPC e crianças abrigadas)

Elaboração do Plano de Visitas

por territórios Realização e

registro das visitas Realização e

registro das reuniões com as

famílias

UNIÃO

PROGRAMA CRIANÇA FELIZ

(26)

Perfis Profissionais

Visitadores: profissionais de nível médio ou superior, contratados pelos Municípios, com experiência na área de desenvolvimento infantil, saúde, educação ou assistência social, responsáveis pela realização das visitas domiciliares.

Supervisores: profissionais de nível superior contratados pelos Municípios, com experiência na área de desenvolvimento infantil, saúde, educação ou assistência social, que atuarão no planejamento e registro das visitas, na supervisão e capacitação continuada dos visitadores e na articulação com os serviços e as políticas setoriais no território.

Multiplicadores: profissionais de nível superior vinculados aos Estados, com experiência na área de desenvolvimento infantil, saúde, educação ou assistência social, que atuarão na elaboração dos planos regionais e na capacitação de visitadores e supervisores locais.

(27)

Modelo de Governança

• Comitê Gestor Interministerial:

I - Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (coord.) II - Ministério da Justiça e Cidadania

III - Ministério da Educação IV - Ministério da Cultura V - Ministério da Saúde

(28)

Modelo de Governança

• Comitê Gestor Intersetorial em âmbito estadual:

formular plano regional transversal de implantação do Programa;

planejar e organizar os seminários regionais de implantação do Programa;

articular seus Municípios e as redes estaduais de saúde, educação e

assistência social de forma a garantir o acesso às crianças acompanhadas no âmbito do Programa Criança Feliz.

• Comitê Gestor Intersetorial em âmbito local:

formular o plano de ação transversal local com o planejamento das visitas domiciliares;

articular redes e serviços municipais de saúde, educação, assistência social, cultura, defesa de direitos humanos e defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes, sem prejuízo de outras áreas, de forma a garantir o acesso às crianças acompanhadas no âmbito do Programa Criança feliz.

(29)

Monitoramento

Registro em plataforma online:

• realização da visita conforme cronograma estabelecido no plano de ação local;

• motivo de eventual não realização da visita;

• realização das atividades programadas para o público alvo específico;

• desenvolvimento infantil compatível com o esperado para a faixa etária;

• vulnerabilidades sociais identificadas;

• encaminhamentos eventualmente adotados;

• motivos de eventuais desistências das famílias.

Referências

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