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CUSTOS e Formação do preço de Venda

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(1)

CUSTOS e Formação do preço de Venda

(2)

Definição de custo:

– Somatório das remunerações percebidas por

todas as classes de pessoas envolvidas no

processo produtivo de um bem, desde a fase

inicial até a fase final de sua elaboração

(3)

CONCEITOS BÁSICOS DE CUSTOS

PARCELA DO GASTO QUE É APLICADA NA PRODUÇÃO OU EM QUALQUER OUTRA FUNÇÃO DE CUSTO

"QUANTIA PELA QUAL SE ADQUIRIU ALGO"

Aurélio B. de Holanda Ferreira

"GASTO RELATIVO A BEM OU SERVIÇO UTILIZADO NA PRODUÇÃO DE OUTROS BENS E SERVIÇOS"

Eliseu Martins

CUSTO DE PRODUÇÃO É O GASTO INCORRIDO NO PROCESSO DE

OBTENÇÃO DE BENS E SERVIÇOS DESTINADOS À VENDA

(4)

FASES DE ELABORAÇÃO DOS BENS

1ª - Extração

2ª - Beneficiamento primário

3ª - Estocagem no local do beneficiamento primário

4ª - Transporte para os centros de beneficiamento secundário

5ª - Recepção e estocagem nos centros de beneficiamento secundário 6ª - Beneficiamento secundário

7ª - Estocagem nos centros de beneficiamento secundário 8ª - Transporte para os centros de beneficiamento terciário

9ª - Recepção e estocagem nos centros de beneficiamento terciário 10ª - Beneficiamento terciário

11ª - Estocagem nos centros de beneficiamento terciário

12ª - Transporte para os centros distribuidores ou consumidores

13ª - Recepção e estocagem nos centros distribuidores ou consumidores

14ª - Distribuição

(5)

CLASSES ENVOLVIDAS NA ELABORAÇÃO DOS BENS

• Classes

– Operárias... Salário

(S)

– Empresárias... Lucro

(L)

– Emprestadoras... Juros

(J)

– Governadoras... Impostos

(I)

(6)

CLASSES ENVOLVIDAS NA ELABORAÇÃO DOS BENS

• Equações da formação dos custos dos bens

– Na 1ª fase: C

1

= S

1

+ L

1

+ J

1

+ I

1

– Na 2ª fase: C

2

= S

2

+ L

2

+ J

2

+ I

2

+ C

1

– Na 3ª fase: C

3

= S

3

+ L

3

+ J

3

+ I

3

+ C

2

– Na nª fase: C

n

= S

n

+ L

n

+ J

n

+ I

n

+ C

n-1

ou

– Custo final: C

t

= S

t

+ L

t

+ J

t

+ I

t

(7)

COMPONENTES BÁSICOS DOS CUSTOS

Matéria-prima (MP)

– Elemento que sofrerá alteração ou agregação – Adquirida de outras empresas

Mão-de-obra (MO)

– Elemento que atua sobre a matéria-prima para transformá-la

Gastos gerais (GG)

– Todos os demais elementos não classificados como matéria-prima ou mão-de-obra

• Equação

– C = MP + MO + GG

(8)

CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS

(9)

Termos utilizados em custos

Gasto

– Sacrifício financeiro para obter um produto ou um serviço, independentemente da finalidade.

– Valores pagos ou assumidos para obter a propriedade de um bem.

– Totalidade do valor despendido para a aquisição de um bem.

Investimento

– Gasto ativado em função de vida útil e de geração de benefícios futuros. Bem de caráter permanente, não destinado à venda e nem destinado aos objetivos sociais (conceito contábil).

Custo

– Somatório do esforço físico ou monetário despendido na produção de

um bem ou serviço (Patrimônio).

(10)

Termos utilizados em custos

Despesa

– Dispêndio ocorrido fora da área de produção de bem ou serviço (Resultado).

Desembolso

– Pagamento resultante da aquisição de bens e serviços.

– Quitação de compromisso assumido.

Preço

– Valor estabelecido e aceito pelo vendedor para transferir a propriedade de um bem ou para prestar um serviço.

Perda

– Valor despendido de forma anormal e involuntária.

Doação

– Valor despendido de forma normal e voluntária, sem intenção de

obtenção de receita.

(11)

Termos utilizados em custos

RESULTADO RESULTADO

PATRIMÔNIO RESULTADO ESTOQUE

CUSTO

P R E Ç O

DESPESA

PERDA + DOAÇÃO

PERMANENTE NÃO DEPRECIÁVEL

Gasto = Desembolso

(12)

QUANTO À NATUREZA

Aspecto característico:

– Padronização das contas de custo: listagem dos títulos a serem usados nas contas de custos, evitando o uso de títulos diferentes para registro da mesma operação em épocas diferentes.

Exemplos:

– Matéria-prima direta (MPD) – Mão-de-obra direta (MOD) – Depreciações (CGF)

– Aluguéis (CGF)

– Supervisão (CGF) etc.

Fórmula:

CT = MPD+MOD+CGF ...

(13)

QUANTO À FUNÇÃO

Aspecto característico:

– Órgão responsável pela ocorrência do custo.

Permite:

– Alocar os custos a cada função diferente da empresa;

– Cobrar responsabilidade do supervisor de cada órgão;

– Departamentalizar os custos;

– Elaborar e controlar orçamentos por cada função existente no organograma da empresa.

Exemplos:

– Produção (CP)

– Administração (CA) – Comercialização (CC)

Fórmula:

CT = CP+CA+CC

(14)

QUANTO À APURAÇÃO

Aspecto Característico:

– Tipo diferente de função de apuração de custos

CUSTOS DIRETOS (CD)

Apropriáveis imediatamente a um só tipo de produto, ou serviço, ou função de custos.

(Ex.: matéria-prima direta; mão-de-obra direta etc.)

CUSTOS INDIRETOS (CI)

Ocorrem genericamente, sem

possibilidade de apropriação direta a cada função de acumulação de custos diferente.

(Ex.: aluguel; supervisão; energia elétrica; combus- tíveis; depreciações; água; material de limpeza etc.)

PRODUTO “A” OU FUNÇÃO “A”

PRODUTO “B” OU FUNÇÃO “B”

PRODUTO “C” OU FUNÇÃO “C”

PRODUTO “A” OU FUNÇÃO “A”

PRODUTO “B” OU FUNÇÃO “B”

PRODUTO “C” OU FUNÇÃO “C”

CT = CD+CI

Fórmula:

(15)

QUANTO À APURAÇÃO

Comportamento dos custos:

“A” “B” “C”

CUSTOS INDIRETOS

FUNÇÕES DE ACUMULAÇÃO CUSTOS

DIRETOS

INICIALMENTE NÃO TÊM DESTINO

DESTINO IMEDIATO

(16)

QUANTO À FORMAÇÃO

Aspecto Característico:

– Volume de atividade do período

CUSTOS FIXOS (CF)

Custos de estrutura, que não guardam qualquer relação com o volume de atividade.

Variação no volume de atividade não altera o custo.

Exemplos:

• Aluguel mensal

• Supervisão

• Depreciação em linha reta

• Energia elétrica para iluminação

• Salários de vendedores (despesa)

• Impostos periódicos etc.

CUSTOS VARIÁVEIS (CV)

Custos diretamente relacionados com o volume de atividade.

Variação do volume de atividade, o custo varia no mesmo sentido

Exemplos:

• Matéria-prima

• Mão-de-obra direta

• Combustíveis de máquinas

• Energia elétrica (força)

• Mercadorias

• Comissão de vendedores (despesa)

• Impostos proporcionais etc.

CT = CF+CV

Fórmula:

(17)

QUANTO À FORMAÇÃO

Gráfico dos custos totais

CT = CF+CV

Fórmula:

VALOR

QUANTIDADE CF

CV CT

(18)

QUANTO À FORMAÇÃO

Custos Unitários

Conceitos antagônicos aos custos totais

Fixo unitário: - fixo total / quantidade

- valores decrescentes com aumento do volume de atividade e crescentes com redução do volume de

atividade.

QUANTIDADE VALOR

cf CF

(19)

QUANTO À FORMAÇÃO

Custos Unitários

Conceitos antagônicos aos custos totais

Variável unitário: - variável total / quantidade

- valores constantes independentes de variação no volume de atividade

VALOR

CV

cv

QUANTIDADE

(20)

QUANTO À FORMAÇÃO

Gráfico dos Custos Totais e Unitários

(21)

QUANTO À FORMAÇÃO

Exercício

Considere a capacidade máxima de produção (10 unidades), o custo fixo total é de $1.000 e o variável constante total é de $3.000.

Represente o custo de produção (Total eUnitário) do referido produto considerando um intervalo de

produção de 01 a 10 und.

(22)

QUANTO À FORMAÇÃO

1.300,00 800,00 633,33 550,00 500,00 466,67 442,86 425,00 411,11 400,00 300

300 300 300 300300 300 300 300 300 1.000,00

500,00 333,33 250,00 200,00 166,67 142,86 125,00 111,11 100,00 1.300

1.600 1.900 2.200 2.500 2.800 3.100 3.400 3.700 4.000 300

600 900 1.200 1.500 1.800 2.100 2.400 2.700 3.000 1.000

1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1

2 3 4 56 7 8 9 10

Ct Cv

Cf CT

CV CF

Qde.

(23)

QUANTO À FORMAÇÃO

Comportamento dos custos:

Varia inversamente Total por unidade

Varia proporcionalmente Total global

Não varia Variável unitário constante

Varia proporcionalmente Variável total constante

Varia inversamente Fixo unitário

Não varia Fixo total

COMPORTAMENTO EM RELAÇÃO À VARIAÇÃO DO VOLUME DA PRODUÇÃO ESPÉCIE DE CUSTO

(24)

QUANTO À OCORRÊNCIA

MATÉRIA-PRIMA DIRETA (=) ESTOQUE INICIAL (+) COMPRAS

(-) ESTOQUE FINAL

CUSTOS INDIRETOS RATEADOS MÃO-DE-OBRA

DIRETA

ESTOQUE INICIAL DE PRODUTOS EM ELABORAÇÃO

(EIPE)

ESTOQUE FINAL DE PRODUTOS EM ELABORAÇÃO

(EFPE)

CUSTO DOS PRODUTOS

FABRICADOS (CPF) ESTOQUE INICIAL DE

PRODUTOS ACABADOS (EIPA)

ESTOQUE FINAL DE PRODUTOS ACABADOS

(EFPA)

CUSTO DOS PRODUTOS

VENDIDOS (CPV)

(+) (-)

(+) (-)

CUSTO INDIRETO CUSTO BÁSICO

CUSTO FABRIL (CFA)

CUSTO DIRETO CUSTO DE TRANSFORMAÇÃO

Estágio da ocorrência em que se apuram os custos

(25)

Exercício de fixação:

Considerando-se a apuração de custo em nível de cada produto diferente, preencher os espaços entre os parênteses, com as letras “F” para fixo, “V” para variável ou “M” para misto, e mais “D” para direto ou “I” para indireto.

a. ( ) Aluguel mensal de um galpão para depósito dos produtos “X” e “Y”.

b. ( ) Linha utilizada, indistintamente, nos diferentes tipos de roupa “X”, “Y” e “Z”, em pequenas indústrias de confecções.

c. ( ) Salário do Supervisor de uma seção que se ocupa apenas do produto “X”.

d. ( ) Propaganda veiculada em televisão divulgando o produto “Y”.

e. ( ) Salário (sem comissão) de vendedores dos produtos “X” e “Y”.

f. ( ) Depreciação (linha reta) de equipamento de informática utilizado no controle geral dos estoques de uma indústria que elabora os produtos “X” e “Y”.

g. ( ) Água consumida na higiene pessoal dos empregados, ocupados na elaboração dos produtos

“X” e “Y”.

h. ( ) Energia consumida para manter forno permanentemente aquecido a uma determinada tempe- ratura, onde se produzem os diferentes tipos de produtos “X”, “Y” e “Z”, ao mesmo tempo.

(26)

i. ( ) Embalagem plástica, apenas com a marca da empresa, envolvendo diferentes camisetas

“X”, “Y” e “Z”, sendo uma embalagem para cada unidade.

j. ( ) Energia elétrica consumida por chuveiro na obtenção de água quente utilizada na higiene pessoal dos empregados que produzem os produtos “X”, “Y” e “Z”.

k. ( ) Propaganda veiculada em jornal divulgando, ao mesmo tempo, os produtos “X” e “Y”.

l. ( ) Comissão de vendedores dos diferentes produtos “X” e “Z”.

m.( ) Taxa de água e esgoto paga periodicamente por empresa produtora dos produtos

“X”, “Y” e “Z”.

n. ( ) Gás combustível consumido por chuveiro na obtenção de água quente utilizada na higiene pessoal dos empregados que elaboram os produtos “X” e “Y”.

o. ( ) Salário do supervisor da fábrica onde são produzidos os produtos “X” e “Y”.

p. ( ) Aluguel mensal de uma fábrica onde é produzido apenas o produto “X”.

q. ( ) Embalagem (caixa de papelão) envolvendo, ao mesmo tempo, camisetas diferentes “X” e “Y”

na seção de expedição.

r. ( ) Energia elétrica de acionamento de máquina que rotula o produto “X”.

(27)

CUSTO DE MATERIAL

(28)

3 MÉTODOS DE VALORAÇÃO

Peps

– Primeiro a entrar é o primeiro a sair

Ueps

– Último a entrar é o primeiro a sair

Médio

– Média aritmética ponderada do saldo

 Móvel – atualizado durante o período

 Fixo – atualizado no final do período

Específico

– Valor unitário específico da unidade utilizada na operação

Feps

– Futuro a entrar é o primeiro a sair

(29)

SISTEMAS DE CONTROLE

Permanente

– Atualiza os saldos a cada movimentação – Apura o custo após cada aplicação

– Identifica desvios

– Dispensa inventário físico freqüente

Periódico

– Atualiza os saldos em data programada – Apura o custo após inventário

– Não identifica desvios

– Requer inventário físico freqüente

– Impossibilita a apropriação do custo a cada unidade de

acumulação

(30)

CUSTO DE PESSOAL

(31)

Conceituação

Abrange todos os gastos despendidos com pessoal ligado às atividades de produção Age sobre o material para transformá-lo em outro bem

Divide-se em mão-de-obra direta e mão-de-obra indireta

direta é representada pelo valor do tempo apropriado a cada objeto de custo

indireta é representada pelo valor do tempo não apropriado a cada objeto de custo É constituído por:

salários

encargos sociais e trabalhistas

benefícios concedidos

serviços profissionais contratados

remuneração de tarefeiros (serviços prestados)

Classificação

Diretos e variáveis, preponderantemente (mão-de-obra direta e mão-de-obra tarefeira) Diretos e mistos, raramente (mão-de-obra direta, com perda de produção no início do

processamento)

Diretos e fixos, raramente (mão-de-obra direta em processos automatizados) Indiretos e fixos, freqüentemente (supervisão, pessoal de apoio)

(32)

ENCARGOS SOCIAIS E TRABALHISTAS

Contribuições Sociais

Contribuição para a Previdência Social 20,0%

Riscos Ambientais do trabalho

Risco leve 1,0%

Risco médio 2,0%

Risco grave 3,0%

Salário-educação 2,5%

SESI/SENAI ou SESC/SENAC ou SEST/SENAT 2,5%

INCRA – Instituto Nacional da Colonização e Reforma Agrária 0,2%

SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio a Pequena e Micro Empresa 0,6%

FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço 8,0%

SOMA 34,8% 35,8% ou 36,8%

(33)

ENCARGOS SOCIAIS E TRABALHISTAS

Remunerações indiretas com incidência das contribuições sociais

Décimo terceiro salário 8,33%

Férias 8,33%

Abono constitucional das férias 2,78%

Licença-paternidade 0,10%

Licença médica 0,96%

Licença-nojo 0,08%

Licença-gala 0,05%

Feriados 3,28%

Licença para o serviço militar 0,08%

Aviso prévio trabalhado 2,27%

Repouso semanal remunerado 16,67%

SUB-TOTAL 42,93%

Incidência do 13º salário e das férias com

abono sobre os demais itens do grupo 5,49%

SOMA 48,42%

(34)

ENCARGOS SOCIAIS E TRABALHISTAS

Remunerações indiretas sem incidência das contribuições sociais

Aviso prévio indenizado 6,54%

Adicional na rescisão sem justa causa 3,20%

Contribuição Social na rescisão sem justa causa 0,80%

Indenização adicional na rescisão 0,69%

PIS – Programa de Integração Social 2,60%

COFINS – Contribuição para o

Financiamento da Seguridade Social 12,00%

SOMA 25,83%

Incidência acumulada do primeiro grupo sobre o primeiro sub-grupo do segundo grupo

129,61%

128,13%

126,64%

Total

18,06%

17,58%

17,09%

Grave Médio

Leve RISCO

(35)

ENCARGOS SOCIAIS E TRABALHISTAS

Provisão para décimo terceiro salário

1/12 sobre a remuneração de cada mês calendário ou fração maior ou igual a 15 dias.

Cada mês calendário é tratado independentemente.

Incidem as contribuições sociais.

1/12 = 8,33%

Risco leve: 8,33% + (35,3% x 8,33%) = 11,27%

Risco médio: 8,33% + (36,3% x 8,33%) = 11,35%

Risco grave: 8,33% + (37,3% x 8,33%) = 11,44%

A incidência é sobre o maior salário percebido

Provisão para férias com abono constitucional

1/12 sobre cada mês trabalhado ou fração maior ou igual a 15 dias.

Mês é considerado no mesmo dia da admissão.

Incidem as contribuições sociais.

1/12 + (1/3 x 1/12) = 8,33% + 2,78% = 11,11%

Risco leve: 11,11% + (35,3% x 11,11%) = 15,03%

Risco médio: 11,11% + (36,3% x 11,11%) = 15,14%

Risco grave: 11,11% + (37,3% x 11,11%) = 15,25%

A incidência é sobre o maior salário percebido

(36)

CUSTOS GERAIS

(37)

Conceituação

– Gastos ocorridos nas atividades de produção não classificados como matéria-prima ou mão-de-obra.

– Contribuem para a transformação dos materiais em outros bens – Constituídos esmagadoramente pelos indiretos que:

afetam globalmente e desigualmente as diferentes funções de acumulação de custos

necessitam de rateio para sua distribuição

rateio é uma divisão proporcional

base de rateio tem valores conhecidos em cada função de acumulação de custo base de rateio guarda correlação com a função de acumulação de custo

– São exemplificados por:

supervisão (custo de pessoal indireto)

combustíveis

energia elétrica

depreciações

material de limpeza

aluguéis

fretes

(38)

Classificação

Indiretos e fixos, preponderantemente (aluguel mensal comum a vários produtos)

Indiretos e variáveis, freqüentemente (combustível de máquina comum a vários produtos)

Indiretos e mistos, raramente (energia para aquecimento de forno comum a vários produtos)

Diretos e variáveis, raramente (combustível de máquina exclusiva de um produto)

Diretos e fixos, poucos (aluguel mensal exclusivo de um produto)

Diretos e mistos, rarissimamente (energia para aquecimento de forno

exclusivo de um produto)

(39)

CRITÉRIOS DE RATEIO

Causa e efeito

– Utiliza variáveis que provocam o consumo de recursos – Possui alta correlação

– Utilizado para custos (despesas) variáveis – Exemplos:

volume ou valor de matéria-prima indireta em função do volume ou valor de matéria-prima direta

aluguel de “shopping center” em função do volume de vendas

despesas variáveis de vendas em proporção às vendas

Benefícios recebidos

– Utiliza dados fixos em função dos benefícios recebidos

– Possui correlação com a atividade, porém sem correlação com variações

– Utilizado para custos fixos – Exemplos:

aluguel mensal em função da área ocupada

despesa de campanha publicitária em função do acréscimo nas vendas de cada produto

(40)

CRITÉRIOS DE RATEIO

Equidade ou imparcialidade

– Estabelecido por negociação entre as partes – Enfatiza o acordo em detrimento da técnica

– Utilizado tanto para custos fixos como para variáveis – Exemplos:

quantidade de energia elétrica estabelecida para cada parte, por previsão, independentemente do consumo real

parcela do aluguel mensal em função da área requerida inicialmente

Capacidade de suportar

– Estabelecido em função da capacidade de absorção

– Enfatiza a capacidade monetária em detrimento da técnica – Quanto maior a margem, maior deve ser a parcela do custo – Exemplo:

parcela do custo em função da margem de lucro ou do preço de venda

(41)

APURAÇÃO DE CUSTOS

(42)

• Para apuração de resultados globais, deve-se seguir o fluxograma:

PESSOAL

FOLHA DE PAGAMENTO (+) ENCARGOS SOCIAIS (=) MÃO-DE-OBRA DISPONÍVEL

MATERIAL (=) ESTOQUE INICIAL (+) AQUISIÇÕES

(=) MATERIAL DISPONÍVEL (-) ESTOQUE FINAL (=) MATERIAL APLICADO

GERAIS

SERVIÇOS DIVERSOS (+) INSUMOS DIVERSOS (=) GERAIS DISPONÍVEIS

(-) CUSTOS NÃO APROPRIADOS (INDIRETOS) (=) CUSTOS APROPRIADOS (DIRETOS)

(+)

CUSTOS RATEADOS (=)

CUSTOS DO PERÍODO APLICADOS (+) ESTOQUE INICIAL EM ELABORAÇÃO (=) ELABORAÇÃO NO PERÍODO

(-) ESTOQUE FINAL EM ELABORAÇÃO (=)

PRODUÇÃO ACABADA (+) ESTOQUE INICIAL ACABADO (=) PRODUÇÃO DISPONÍVEL (-) ESTOQUE FINAL ACABADO

(=)

PRODUÇÃO VENDIDA

(43)

MÉTODOS DE CUSTEIO

Custeio por absorção: todos os custos são considerados na produção, nos estoques e nos custos das vendas, quer sejam variáveis quer sejam fixos.

RESULTADO DAS VENDAS VARIÁVEIS

- MATÉRIA-PRIMA - MÃO-DE-OBRA DIRETA - ENERGIA ELÉTRICA (FORÇA) - COMBUSTÍVEIS DAS

MÁQUINAS

FIXOS - MÃO-DE-OBRA INDIRETA - DEPRECIAÇÃO

- ALUGUEL

- ENERGIA ELÉTRICA (ILUM).

- SUPERVISÃO CUSTOS DE

PRODUÇÃO

PRODUÇÃO EM ELABORAÇÃO

ESTOQUE DA PRODUÇÃO

ACABADA

(-) C.P.V.

(=) RESULTADO BRUTO

VARIÁVEIS - DE VENDAS

FIXAS - ADMINISTRATIVAS - DE VENDAS DESPESAS

(-) DESPESAS DE VENDAS (-) DESPESAS

ADMINISTRATIVAS E DE VENDAS

LUCRO (=) RESULTADO

LÍQUIDO

(44)

MÉTODOS DE CUSTEIO

Custeio direto ou variável

Não faz distinção entre custo e despesa.

Segrega os custos e despesas que variam com o volume, daqueles que não sofrem esse tipo de influência.

Trata os custos gerais fixos de produção como custos do período e não do produto, excluindo-os do valor da produção em andamento e dos estoques de produtos

acabados e levando-os para o resultado do período como se fossem despesas.

Atribui aos produtos apenas os custos que se alteram com o volume.

Determina a margem de contribuição, abatendo das vendas os custos e despesas variáveis.

Proporciona lucro bruto ou direto maior e lucro final menor do que pelo Custeio por Absorção quando existem estoques não vendidos.

Iguala o lucro final ao apurado pelo Custeio por Absorção quando a produção for igual às vendas, ou seja, sem estoques no final do período.

Possibilita a comparação dos custos dos produtos em bases unitárias, independentemente do volume de produção.

Facilita o desenvolvimento da relação custo/volume/lucro.

Facilita a elaboração e o controle de orçamentos.

Possibilita a determinação e o controle de padrões.

Fornece mais instrumentos de controle gerencial.

(45)

MÉTODOS DE CUSTEIO

Custeio direto ou variável: apenas os custos variáveis são considerados na produção, nos estoques e nos custos das vendas.

RESULTADO DAS VENDAS VARIÁVEIS

- MATÉRIA-PRIMA - MÃO-DE-OBRA DIRETA - ENERGIA ELÉTRICA (FORÇA) - COMBUSTÍVEIS DAS

MÁQUINAS CUSTOS DE

PRODUÇÃO

PRODUÇÃO EM ELABORAÇÃO

ESTOQUE DA PRODUÇÃO

ACABADA

(-) C.P.V.

VARIÁVEIS - DE VENDAS

FIXAS - ADMINISTRATIVAS - DE VENDAS DESPESAS

(-) DESPESAS

VARIÁVEIS DE VENDAS

(-) CUSTOS FIXOS DE PRODUÇÃO

LUCRO (=) RESULTADO

LÍQUIDO (=) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO

(-) DESPESAS ADMINISTRATIVAS

(-) DESPESAS FIXAS DE VENDAS

FIXOS - MÃO-DE-OBRA INDIRETA - DEPRECIAÇÃO

- ALUGUEL

- ENERGIA ELÉTRICA (ILUM) - SUPERVISÃO

(46)

ANÁLISE CUSTO-LUCRO-VOLUME

(47)

A análise responde o seguinte:

• O empreendimento é viável?

• Qual o produto mais rentável?

• Qual o produto mais lucrativo?

• Quais as conseqüências da retirada de determinado produto de fabricação?

• Variando um tipo de custo, quais as conseqüências nos resultados da empresa?

• Reduzindo a produção, quais as conseqüências nos resultados?

• Quais as conseqüências das variações de custos nos resultados?

• Produzindo vários produtos, em proporções diferentes, quais as

conseqüências no ponto de equilíbrio?

(48)

PONTO DE EQUILÍBRIO

E

q

= CF

p - cv Quantidade

CF RT - CV

E

%

= x 100 Percentual da receita ou da capacidade máxima

E

$

= CF

1 - cv/p ou E

$

=

CF

1 - CV/RT

Valor da receita

RT = CT ou RT = CF + cv.q Básica

(49)

PONTO DE EQUILÍBRIO

RT

CT

CV

CF

QUANTIDADE VALOR

E

(50)

PONTO DE EQUILÍBRIO

CONTÁBIL:

ECONÔMICO:

FINANCEIRO:

LUCRO = ZERO

LUCRO = (+) REMUNERAÇÃO DO CAPITAL PRÓPRIO

LUCRO = (-) DEPRECIAÇÃO

(+) AMORTIZAÇÃO DE

EMPRÉSTIMO

Referências

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