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Efeito do estresse no comportamento alimentar de estudantes universitários brasileiros

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Academic year: 2022

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Efeito do estresse no comportamento alimentar de estudantes universitários brasileiros

Ana Carolina Moraes FAITARONI1 Elisabete Scaglia TRENTO2 Gustavo Lima ISLER3

Resumo: Neste estudo de revisão bibliográfica, o objetivo foi encontrar uma possível relação entre o estresse e o comportamento alimentar dos estudantes universitários brasileiros. Foram selecionados 14 artigos de pesquisas direcionadas ao público universitário, coletados em revistas e jornais eletrônicos, teses, além de livros didáticos. A vida acadêmica é cheia de agentes estressores, afetando os hábitos dos indivíduos que estão passando pelo período universitário. O estresse cotidiano pode desencadear muitos malefícios para a saúde humana, pois influencia desde o comportamento até a homeostase. Pode acarretar o aparecimento de doenças crônicas não transmissíveis, além de outras enfermidades. A alimentação de estudantes universitários brasileiros é deficitária em legumes, verduras, frutas e rica em alimentos com alta densidade calórica e excesso de gorduras e açúcares. Para uma melhor qualidade de vida, a alimentação saudável deve vir aliada à prática regular de exercícios físicos.

Palavras-chave: Comportamento Alimentar. Estudantes Universitários. Estresse.

1 Ana Carolina Moraes Faitaroni. Bacharelanda em Nutrição pelo Claretiano – Centro Universitário.

Técnica em Nutrição e Dietética pelo SENAC. E-mail: anacarolinafaitaroni@gmail.com.

2 Elisabete Scaglia Trento. Mestra em Psicologia pela Pontifica Universidade Católica (PUC).

Bacharela em Formação de Psicólogos pela Universidade Metodista de Piracicaba. E-mail:

elisabetetrento@claretiano.edu.br.

3 Gustavo Lima Isler. Doutor em Desenvolvimento Humano e Tecnologias pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP). Mestre em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP). Especialista em Metodologia de Educação a Distância pelo Claretiano – Centro Universitário. Licenciado em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP). Membro do NUPEFEN – Claretiano - Centro Universitário – Rio Claro/SP E-mail: gustavoisler@claretiano.edu.br.

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Effect of stress on eating behavior of Brazilian university students

Ana Carolina Moraes FAITARONI Elisabete Scaglia TRENTO Gustavo Lima ISLER

Abstract: In this bibliographic review study the objective was to find a possible relationship between stress and eating behavior of Brazilian university students.

Fourteen articles of research directed to the university public, collected in magazines and electronic journals, theses, as well as textbooks were selected.

Academic life is full of stressors, affecting the habits of individuals in college.

Daily stress can trigger many harms to human health, since it influences behavior and homeostasis. It can lead to the appearance of non-communicable chronic diseases in addition to other diseases. The food of Brazilian university students is deficient in vegetables, fruits and rich in foods with high caloric density and excess of fats and sugars. For a better quality of life, healthy eating should be combined with regular exercise.

Keywords: Eating Behavior. University Students. Stress.

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1. INTRODUÇÃO

Em nossa atual sociedade, o estresse é considerado um problema mundial. Biologicamente, cada indivíduo reage de uma maneira ao vivenciar experiências estressoras, que podem produzir diferentes reações entre indivíduos, entre elas, aumento ou abuso de alimentos ou substâncias (PENAFORTE et al., 2016).

Algumas evidências sugerem que o estresse afeta o comportamento alimentar dos indivíduos, direcionando-os a escolha de alimentos de maior palatabilidade, ricos em gorduras e açúcares, e à baixa ingestão de frutas e hortaliças (PENAFORTE et al., 2016; PETRIBU et al., 2009).

O estresse tem efeitos negativos na saúde humana, modificando vários aspectos do comportamento dos indivíduos, inclusive o alimentar, favorecendo o desenvolvimento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) (CARNEIRO et al., 2016).

Eventos estressores podem ser entendidos como acontecimentos e situações que geram sentimentos como tensão, ansiedade, medo ou ameaça, que podem ser tanto de origem externa quanto interna. No contexto acadêmico, o ritmo de vida intenso junto às exigências e a ansiedade para um bom rendimento vão se tornando fatores estressores para os alunos (RIBEIRO, 2018).

Ainda nesse contexto, pode-se apontar diversos estressores externos, tais como, provas, avaliações, prazos, metodologias de ensino, relações entre alunos, relações entre alunos e professor; como estressores internos, podemos citar dificuldade de relacionamento, baixa autoestima, entre outros. Há, ainda, incertezas sobre a escolha profissional, mudança de domicílio e, consequentemente, afastamento da família, sendo os estudantes também bombardeados com provas e cobranças pela excelência, tanto cobranças pessoais quanto de familiares (RIBEIRO, 2018). Assim, a vivência de experiências novas com foco no desempenho acadêmico e nas relações sociais faz com que grande parte dos jovens universitários deixem de lado a importância de uma alimentação saudável (CARNEIRO et al., 2016).

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A entrada na vida acadêmica modifica muitos aspectos da vida do jovem universitário, entre elas, o fato de deixar a casa dos pais e passar a viver sozinho ou em moradias estudantis e falta de tempo para preparo e realização de refeições completas.

Esses fatores influenciam a escolha alimentar, pois, muitas vezes, as principais refeições são substituídas por lanches rápidos que, normalmente, são de alto valor calórico, ricos em gorduras e açúcares (CARNEIRO et al., 2016).

Tais alimentos geram sensação de bem-estar, de prazer, de emoções positivas, aumentando o desejo de consumo, sendo associados à sensação de recompensa. Assim, em situações e períodos de estresse, a tendência é a preferência por esses alimentos reconfortantes, pois darão sensação de acolhimento. Porém, tais alimentos são prejudiciais se consumidos em excesso, pois são ricos em gorduras e açúcares, normalmente pobres em vitaminas e minerais e possuem alto valor calórico (PENAFORTE et al., 2016).

Os maus hábitos alimentares podem ser indícios de compulsão alimentar em alguns estudantes, que, ansiosos, transformariam a alimentação em válvula de escape para situações de estresse físico e mental (SOAR et al., 2012).

Entre universitários, tem-se identificado estilo de vida associado ao aparecimento de DCNTs, resultantes de uma dieta de alta densidade energética e sedentarismo (SOAR, et al., 2012).

Foi realizada uma revisão de literatura ao longo da qual foram pesquisados, analisados e selecionados artigos pertinentes ao tema e aos objetivos. Foram utilizados, para a pesquisa, Google Acadêmico e SciELO (Scientific Eletronic Library Online), com as seguintes palavras-chave: comportamento alimentar, estresse, estudantes universitários, consumo alimentar, hábitos alimentares.

2. METODOLOGIA

A pesquisa foi realizada no período de junho a novembro de 2019. Os dados foram coletados de 17 de julho a 04 de novembro de 2019. A seleção foi de artigos e livros escritos na língua portuguesa

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a partir de 1994. Foram selecionados artigos de 1994 a 2019, em que são relatadas pesquisas de campo com estudantes universitários brasileiros.

Esta revisão tem como objetivo avaliar a associação entre o estresse e o comportamento alimentar de estudantes universitários brasileiros.

3. DESENVOLVIMENTO

O que é o estresse

O estresse é definido como quaisquer circunstâncias que ameaçam ou são percebidas como ameaçadoras do bem-estar do indivíduo e que, portanto, minam as capacidades de enfrentamento do indivíduo (WEITEN, 2002). O estresse é algo que se percebe.

Isso significa que não existe uma medida absoluta de estresse, pois ele não pode ser medido objetivamente, como, por exemplo, a tem- peratura ou a pressão sanguínea. O estresse é pessoal e ninguém, além do próprio indivíduo, pode saber realmente como afeta ou quanto sofrimento causa (WILLIAMS, 1994).

As reações humanas ao estresse são complexas e multidimen- sionais, afetando o indivíduo em vários níveis. O nível de estresse pode ter pouco a ver com as pressões externas e depende muito mais da reação do indivíduo a essas pressões. O estresse pode estar na mente, mas provoca um efeito significativo no corpo. Mudanças de vida, sejam elas positivas ou negativas, representam um tipo importante de estresse (WEITEN, 2002).

As pessoas enfrentam várias fontes de estresse todos os dias.

A maioria é passageira, entretanto, quando o estresse é severo ou resultado de acúmulo de muitas dessas situações, a saúde mental e física da pessoa pode ser afetada. Pesquisas realizadas a partir de 1970 começaram a revelar uma ligação entre estresse e uma diver- sidade de doenças que, anteriormente, se acreditava serem apenas de origem fisiológica (WEITEN, 2002).

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A fisiologia do estresse

O processo de estresse começa com uma ameaça percebida, que desencadeia a reação de alarme. Esse processo do corpo é totalmente automático e opera sob o comando do sistema nervoso autônomo (SNA). O SNA é responsável pela manutenção do equilíbrio das funções corporais (temperatura, batimentos cardíacos, digestão etc.). Ele é dividido em duas partes complementares: a simpática e a parassimpática (WILLIAMS, 1994).

O sistema nervoso simpático é responsável pela reação de alarme e age para converter a energia armazenada em energia utilizável. O sistema nervoso parassimpático reverte esse processo e está relacionado com o armazenamento de energia. A homeostase é o processo a partir do qual essas duas partes do sistema nervoso autônomo geram equilíbrio ao corpo humano. Quando uma situação de ameaça é percebida, o cérebro (hipotálamo) estimula o sistema nervoso simpático e a glândula pituitária (WILLIAMS, 1994).

Devido a substâncias que o corpo excreta nessas circunstâncias, o sangue deixa as extremidades e o estômago para aumentar seu suprimento no cérebro e nos órgãos vitais; os batimentos cardíacos aceleram e a pressão sanguínea aumenta; a respiração muda e os músculos tensionam, preparados para a ação.

A glândula pituitária libera hormônios que agem para manter o desempenho. A hidrocortisona é o mais poderoso, pois é responsável pela manutenção dos altos níveis de gordura e glicose na corrente sanguínea, cuja finalidade é fornecer energia instantânea ao corpo.

Todas essas mudanças biológicas visam à sobrevivência em um curto espaço de tempo. Tudo é otimizado para vencer a ameaça apresentada. O sistema parassimpático é responsável por diminuir essa excitação gerada rapidamente para que o corpo retome a homeostase (ZUARDI, 2014).

Normalmente, é exatamente isso que acontece quando enfrentamos situações de estresse, porém, se a reação de alarme estiver sendo constantemente desencadeada, o corpo nunca conseguirá voltar ao estado normal de homeostase. No final, chega-

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se a um ponto em que não há mais como sustentar o desequilíbrio do corpo, que estará em estado de exaustão (WILLIAMS, 1994).

Figura 1. Estágios da reação ao estressor.

Fonte: adaptado de Williams (1994).

O corpo humano não pode continuar com esse desequilíbrio eternamente, há necessidade de que o organismo volte ao seu estado normal. Caso isso não ocorra, o que ajudou pode destruir, pois a exposição prolongada a ameaças contínuas acaba fazendo com que o organismo perca a capacidade de acionar o sistema nervoso parassimpático. O estado de excitação, cuja intenção era apenas responder a uma ameaça em curto prazo, torna-se regra. Porém, esse estado afetará a saúde do indivíduo.

Nutrição na vida adulta: Estilo de vida e fatores de risco

A idade adulta é o estágio mais longo da vida, período em que a influência dos fatores fisiológicos pode prejudicar a qualidade de vida. Os adultos acumulam nesse largo período os resultados de comportamentos e de fatores de risco ambientais. Na transição da adolescência para a fase adulta, as escolhas com relação à saúde e ao bem-estar são importantes reflexo para a vida adulta (MAHAN;

ESCOTT-STUMP; RAYMOND, 2012).

A fase adulta oferece oportunidades únicas para avaliar o próprio estado de saúde, para atuar positivamente sobre ele e mudar os fatores negativos que afetam a qualidade de vida. Escolhas quanto ao estilo de vida, incluindo atividades físicas, constroem a base para a saúde e o bem-estar.

Mesmo quando a ênfase está no bem-estar, há uma forte ligação com fatores de risco que influenciam a morbidade e a

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mortalidade. As doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) são, globalmente, as principais causas de mortalidade. Elas são compostas por doenças cardíacas, acidente vascular encefálico (AVE), alguns tipos de câncer, diabetes mellitus, hipertensão arterial, obesidade, doenças respiratórias crônicas (BRASIL, 2006).

Essas doenças caracterizam-se por ter uma etiologia múltipla, muitos fatores de risco (sendo os principais o uso de tabaco, consumo nocivo de álcool, alimentação não saudável e atividade física insuficiente), longos períodos de latência, curso prolongado, origem não infecciosa e também por associarem-se a deficiências e incapacidades funcionais (BRASIL, 2006).

Em 2004, as DCNTs foram responsáveis por 62% do total de óbitos do país, sendo maior nas regiões Sul e Sudeste. Muitas dessas doenças possuem ligação direta com a alimentação e estilo de vida. Sobrepeso e obesidade são precursores ou complicadores em todas essas doenças (OPAS, 2019).

Obesidade e sobrepeso estão diretamente ligados ao desequilíbrio calórico. Estima-se que menos da metade dos indivíduos adultos pratiquem atividades físicas regularmente. Uma boa saúde só pode ser alcançada com a junção de atividade física regular e escolhas alimentares adequadas às necessidades pessoais de equilíbrio energético e nutricional (MAHAN; ESCOTT-STUMP;

RAYMOND, 2012).

Necessidades Nutricionais

O termo “necessidade nutricional” pode ser definido como as quantidades de nutrientes e de energia disponíveis nos alimentos que um indivíduo sadio deve ingerir para suprir suas necessidades fisiológicas normais e prevenir sintomas de deficiências. Assim, as necessidades nutricionais representam valores fisiológicos individuais que se expressam em médias para grupos semelhantes da população (FRANCESCHINI; PRIORE; EUCLYDES, 2005).

As necessidades humanas de energia têm sido estabelecidas pela Food and Agriculture Organization (FAO) desde 1950. A

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primeira edição da RDA (Recommended Dietary Allowances) foi publicada em 1943, durante a II Guerra Mundial, pelo Food and Nutrition Board (FNB), com o objetivo de servir de meta para a boa nutrição. A décima e última edição da RDA foi publicada em 1989.

As RDAs são definidas como os níveis de ingestão de nutrientes essenciais que, com base nos conhecimentos científicos, são julgados pela Food and Nutrition Board como adequados para cobrir as necessidades de nutrientes específicos de praticamente todos os indivíduos saudáveis. As RDAs eram voltadas para necessidades individuais, porém acabavam sendo aplicadas como padrão para a avaliação da ingestão de populações (FRANCESCHINI; PRIORE;

EUCLYDES, 2005).

A partir de 1997, começou a ser publicado um conjunto de valores de referência para ingestão de nutrientes (Dietary Reference Intakes – DRIs), formulado por comitês de especialistas do FNB, para ser utilizado no planejamento e na avaliação de dietas de indivíduos e populações saudáveis, visando substituir as RDAs publicadas anteriormente (FRANCESCHINI; PRIORE;

EUCLYDES, 2005).

Em 1990, a Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN) publicou “Aplicações das recomendações nutricionais adaptadas à população brasileira”, que nada mais é que uma adaptação das recomendações nutricionais a dieta e realidade do povo brasileiro (MOREIRA et al., 2012).

Necessidades de macronutrientes

Os macronutrientes são necessários em maior quantidade no organismo humano. Compreendem as proteínas, lipídios e carboidratos. O equilíbrio alimentar depende da ingestão de proporções adequadas desses macronutrientes.

Os carboidratos têm o papel de fornecimento de energia, principalmente para o cérebro, que necessita da glicose para o funcionamento adequado. A RDA considerou que mais da metade da energia da dieta deve ser fornecida pela ingestão dos carboidratos. A SBAN estipulou a ingestão de carboidratos em 60 a 70% da energia total da dieta (MOREIRA et al., 2012).

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Os papéis primários das proteínas no organismo incluem proteínas estruturais, enzimas, hormônios, transporte e imunoproteínas. As proteínas são compostas por aminoácidos.

Levam-se em consideração as proteínas de alta digestibilidade e que proporcionam quantidades suficientes de aminoácidos essenciais.

A RDA preconiza a ingestão de 10 a 15% de proteínas do total da dieta. A SBAN estipulou em 1 g/kg/dia para homens e mulheres com idade igual ou superior a 18 anos (MOREIRA et al., 2012).

Os lipídios são considerados fontes energéticas com alta concentração de energia, veiculam os ácidos graxos essenciais e influenciam na absorção de vitaminas lipossolúveis. A RDA considerou que a ingestão de lipídios não deveria exceder 30% da dieta, e que desses, menos de 10% deveriam ser provenientes de ácidos graxos saturados. A SBAN considerou a ingestão mínima de 20% e a máxima de 30% de lipídios do total da dieta (MOREIRA et al., 2012).

Tabela 1. Resumo das recomendações de macronutrientes.

NUTRIENTES RECOMENDAÇÕES

RDA SBAN

Proteínas

0,8 g/kg/dia 10 a 15% das calorias

totais

1 g/kg/dia 8 a 10% das calorias totais Lipídios ˂ 30% das calorias totais 20 a 25% das calorias totais Carboidratos ˃ 50% das calorias totais 60 a 70% das calorias totais Fonte: adaptada de Moreira et al. (2012, p. 57).

Necessidades de vitaminas e minerais

Vitaminas e minerais são componentes necessários para ga- rantir a saúde humana. Participam dos processos metabólicos, con- tribuem para o bom funcionamento do sistema nervoso e cardiovas- cular e estão envolvidos em processos antioxidantes.

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Tabela 2. Ingestão diária recomendada para adultos.

NUTRIENTE MULHER HOMEM

Vitamina A 700 mcg/dia 900 mcg/dia

Vitamina D 5 mcg/dia 5 mcg/dia

Vitamina C 75 mg/dia 90 mg/dia

Vitamina E 15 mg/dia 15 mg/dia

Tiamina 1,1 mg/dia 1,2 mg/dia

Riboflavina 1,1 mg/dia 1,3 mg/dia

Niacina 14 mg/dia 16 mg/dia

Vitamina B6 1,3 mg/dia 1,3 mg/dia

Ácido fólico 400 mcg/dia 400 mcg/dia

Vitamina B12 2,4 mcg/dia 2,4 mcg/dia

Biotina 30 mcg/dia 30 mcg/dia

Ácido pantotênico 5 mg/dia 5 mg/dia

Vitamina 90 mcg/dia 120 mcg/dia

Colina 425 mg/dia 550 mg/dia

Cálcio 900 mg/dia 1000 mg/dia

Ferro 18 mg/dia 8 mg/dia

Magnésio 320 mg/dia 420 mg/dia

Zinco 8 mg/dia 11 mg/dia

Iodo 150 mcg/dia 150 mcg/dia

Fósforo 700 mg/dia 700 mg/dia

Flúor 3 mg/dia 4 mg/dia

Cobre 900 mcg/dia 900 mcg/dia

Selênio 55 mcg/dia 55 mcg/dia

Molibdênio 45 mcg/dia 45 mcg/dia

Cromo 25 mcg/dia 35 mcg/dia

Manganês 1,8 mg/dia 2,3 mg/dia

Fonte: ANVISA (BRASIL, 2005, p. 3).

Alimentos antiestresse

De acordo com o Ministério da Saúde (BRASIL, 2006), alimentos funcionais são aqueles alimentos ou ingredientes

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que, além de suas funções básicas, produzem efeitos benéficos à saúde. Eles atuam estimulando a produção e a liberação de neurotransmissores (substâncias que levam impulsos nervosos ao cérebro e são responsáveis pela sensação de bem-estar) (ASSIS, 2019).

A serotonina (ação sedativa e calmante), a dopamina (energia e disposição) e a noradrenalina (energia e disposição) são os principais neurotransmissores associados ao equilíbrio emocional e que têm ligação com a alimentação. A ingestão de alimentos ricos em triptofano auxilia na produção de serotonina, enquanto a ingestão de tirosina auxilia na síntese da dopamina e da noradrenalina (ASSIS, 2019).

Os alimentos que podem auxiliar na diminuição do estresse são:

– Banana: rica em vitamina B6 e triptofano, combinação que garante energia e melhora do humor.

– Vitaminas do Complexo B: participam como coadjuvantes no metabolismo energético.

– Pimenta: a capsaicina presente na pimenta estimula a produção de endorfinas e garante o ânimo.

– Massas e cereais integrais: após a ingestão de carboidratos, há o aumento no nível de insulina, que favorece a produção de serotonina. Recomenda-se dar preferência a carboidratos integrais que contenham cromo, mineral com efeito no humor e disposição.

– Peixes de águas profundas: excelentes fontes de 1Ômega-3, contribuem para regular o humor, combater o cansaço e a ansiedade, além de ser antioxidante (exemplos: salmão, atum, sardinha, arenque, bacalhau etc.).

– Alimentos ricos em antioxidantes: agem retardando e inibindo a ação de radicais livres no organismo (mamão, brócolis, laranja, cenoura, vinho, nozes, castanhas, amêndoas).

– Chocolate amargo: estimula produção de dopamina, auxiliando no relaxamento e elevando a disposição mental.

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– Sementes de abóbora e girassol: ricos em triptofano, auxiliam a manutenção do bom humor e melhorar a qualidade do sono.

– Alface: poderoso calmante devido à presença de lactucina.

– Chás calmantes: melhoram o sono e diminuem a tensão diária (erva-cidreira, maracujá, jasmim, melissa, alfazema, arruda, alecrim, camomila).

– Vegetais verdes escuros: possuem efeito antidepressivo.

– Leite e derivados: ricos em triptofano auxiliam na transmissão dos impulsos nervosos.

Por outro lado, o consumo de cafeína, álcool, sal, nicotina e doces em excesso pode ter efeito contrário aos dos alimentos citados acima, contribuindo para o estresse oxidativo (ASSIS, 2019).

O estresse e o comportamento alimentar

Penaforte et al. (2016) realizaram estudo com 30 estudantes de graduação da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), com idade entre 18 e 30 anos, para o qual foram aplicados métodos para avaliação de estresse utilizando Escala de Estresse Percebido (Perceived Stress Scale – PSS) na versão traduzida e validada em português. Essa escala mensura como os indivíduos percebem as situações como estressantes. Foi realizada avaliação antropométrica em que foram aferidos peso, altura e feito cálculo de IMC (Índice de Massa Corporal), de acordo com técnicas padronizadas. Para a avaliação do comportamento alimentar, foi utilizado o Three Factor Eating Questionnaire-21 (TFEQ-21) em versão traduzida e validada para português. Foram verificados padrões alimentares sobre restrição cognitiva (RC), alimentação emocional (AE) e descontrole alimentar (DA). A avaliação do consumo alimentar atual foi realizada pelo Recordatório Alimentar de três dias.

De acordo com pesquisa de Penaforte et al. (2016), o consumo de salgados e lanches prontos (fast food) foi mais frequente em estudantes com maior nível de estresse. Porém, o consumo energético e de macronutrientes não se alterou entre grupos com

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menor e maior nível de estresse. Vale ressaltar que foi observado um consumo maior de alimentos ricos em açúcar. Estudantes com nível de estresse maior apresentaram maior propensão para alimentação emocional e descontrole alimentar, segundo dados do TFEQ-21.

Pesquisa realizada por Oliveira et al. (2015), com 60 estudantes universitários de idades entre 20 e 32 anos, cujo objetivo foi medir os níveis de estresse, apontou um nível de estresse elevado. Com um alto nível de estresse, há uma diminuição nos níveis de qualidade de vida.

Segundo estudo de Carneiro et al. (2016), constituído de 63 alunos da Universidade Federal do Pará, para verificação de estado nutricional e hábitos alimentares, constatou-se que 41,3% apresentavam excesso de peso e 29,6% apresentavam alto percentual de gordura.

Carneiro et al. (2016) observaram que o consumo de açúcares, óleos e gorduras, leguminosas, carnes e ovos foi elevado se comparado ao recomendado. Já o consumo de cereais, leites e seus derivados, hortaliças e frutas foi significativamente inferior ao adequado.

O excesso de peso encontrado na população a qual essa pesquisa foi destinada, provavelmente, se deve ao consumo praticamente dobrado de açúcares e doces, que possuem alto valor calórico. O consumo excessivo proteico não oferece benefício, podendo também contribuir para o aumento de peso por estar associado ao elevado consumo de gorduras. O consumo reduzido de cereais, derivados do leite, frutas e hortaliças afeta negativamente o organismo humano, pois provavelmente acarreta deficit no nível de vitaminas e minerais.

Carneiro at al. (2016) encontraram uma correlação entre o IMC e o consumo de frutas, ou seja, quanto maior o IMC, menor o consumo de frutas. Quanto maior for o consumo de alimentos in natura, com alto teor de fibras, menor índice de sobrepeso e obesidade.

Torquato et al. (2010) fizeram um estudo sobre avaliação do estresse em 188 estudantes do curso de Fisioterapia da Universidade

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Cruzeiro do Sul. Observaram uma maior incidência de distúrbios emocionais (37,76% do total) do que na maioria da população (5 a 10%), e que estudantes do último ano apresentam maior nível de estresse se comparados aos dos primeiros anos. Provavelmente, isso se deve aos estágios que devem ser realizados no último ano da vida universitária.

Ainda segundo Torquato et al. (2010), o sexo feminino exibiu uma média maior de estresse do que os indivíduos do sexo masculino. Alunos que trabalham se mostraram levemente mais estressados do que os alunos que não trabalham. Indivíduos casados têm uma aparente tendência a maior nível de estresse que os solteiros.

Ribeiro (2018) observou em seu estudo sobre evidências do estresse, que contou com participação de 56 alunos universitários, com idade entre 20 e 41 anos, dos cursos de Fisioterapia, Enfermagem e Psicologia, que há uma alta taxa de ansiedade e depressão na população universitária, normalmente maior que as taxas da população em geral. Estudos apontam que o estresse está presente em 60% dos casos de depressão.

Destacam-se como estressores na vida universitária o longo período dos cursos, que, por vezes, são integrais; a quantidade de novas informações recebidas que devem ser armazenadas; relações sociais entre alunos e/ou professores; questões financeiras.

Ribeiro (2018) relatou que 10,71% dos entrevistados alegaram piora em sua alimentação e 23,21% perceberam alterações no peso (aumento ou diminuição) após o ingresso na universidade. As mudanças no estilo de vida estão contribuindo com o aumento da obesidade e o sedentarismo, que estão normalmente associados à falta de tempo e à falta de motivação e apoio social. Esses podem ser fatores desencadeadores para o aparecimento de doenças crônicas não transmissíveis.

Outro dado obtido por Ribeiro (2018) refere-se ao fato de menos de 20% dos componentes do estudo estarem satisfeitos com a vida universitária, a maioria (62,5%) se classificou como parcialmente satisfeita.

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Mondardo e Pedon (2005) avaliaram o estresse e o desempenho acadêmico em um estudo com 192 alunos universitários da IES (Instituição de Ensino Superior), da região nordeste do Rio Grande do Sul. Dos 192 alunos participantes, 74% apresentaram sinais de estresse; dessa porcentagem, 74% apresentam sintomas psicológicos, 19% apresentam sintomas físicos e 7% apresentam ambos os sintomas (psicológicos e físicos). A média das notas foi maior nos participantes que apresentaram maior grau de estresse.

Em estudo sobre ambiente alimentar e vulnerabilidade de adolescentes universitários, realizado por Teo et al. (2014), com 210 estudantes, idade entre 17 e 19 anos, apresentou que o consumo de bebidas e alimentos saudáveis não tem mudança significativa entre estudantes que vivem sozinhos e os que moram com a família, com exceção de leite e derivados, mais consumidos por estudantes que moram sozinho.

Foi contatado também que o consumo de frutas, legumes, verduras, feijões, cereais e água é inadequado em estudantes que moram sozinhos e que residem em ambiente familiar. Consumo de carboidratos refinados e leite integral foram considerados altos em ambos os casos.

Segundo Miranda et al. (2014), que realizaram estudo transversal de agosto de 2009 a julho de 2011, com 191 alunos da Unicamp, câmpus de Limeira, cujos objetivos foram a verificação antropométrica e a análise de consumo alimentar, grande parte dos alunos possui uma alimentação inadequada. Hortaliças, frutas e cereais são pouco consumidos. As mulheres apresentaram elevado consumo de doces e açúcares.

Miranda et al. (2014) observaram que 20% dos homens participantes apresentaram sobrepeso e obesidade. A faixa de baixo peso foi mais presente nas mulheres.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O nível de estresse entre estudantes universitários é comprovadamente maior, demonstrando, assim, que a pressão

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sofrida durante os anos de estudo é maior do que o nível normal.

Ainda, os estudantes que trabalham e os que são casados apresentaram uma maior variação dos níveis de estresse.

Foi encontrado apenas um estudo demonstrando correlação direta entre estresse e comportamento alimentar que difere dos outros em matéria de resultado. Porém, os demais estudos utilizados fazem referência a uma alimentação ruim e deficitária em estudantes universitários brasileiros, pois há pouca ingestão de alimentos in natura e maior consumo de alimentos ricos em açúcares, gorduras e calorias.

Portanto, recomenda-se uma alimentação equilibrada, contendo as quantidades adequadas de macro e micronutrientes, que, aliada à atividade física, é o melhor modo de controlar os níveis de estresse e prevenir o aparecimento das DCNTs. O consumo de alimentos funcionais pode auxiliar na melhora dos níveis de estresse.

A hipótese levantada de que provavelmente o estresse afeta o comportamento alimentar dos estudantes universitários foi confirmada pelo estudo realizado por Penaforte et al. (2016), pois a frequência de ingestão de fast food foi maior em estudantes com nível de estresse mais alto. Além disso, também elucidou que estudantes com maior nível de estresse têm uma tendência a alimentação emocional e descontrole alimentar.

Recomenda-se que mais estudos sejam realizados correlacionando as fases da vida e os fatores de estresse.

REFERÊNCIAS

ASSIS, G. C. D. Alimentação antiestresse. Mato Grosso do Sul: Instituto Federal Mato Grosso do Sul, 2019. Disponível em: http://www.ifms.edu.br/servidor/

noticias/2017/dicas-para-uma-alimentacao-mais-equilibrada/alimentacao-anti- estresse-completa.pdf/view. Acesso em: 8 out. 2019.

BRASIL. Ministério da Saúde. Guia alimentar da população brasileira:

promovendo a alimentação saudável. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.

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Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_

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Referências

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