ALICE
JOO
PALMA
BORGES GAGO
A
CASA
SENHORIAL
DE
DIOGO SOARES
DE
ALBERGARIA
DISSERTACAO
DEMESTRADO
EMHISTRIA
MEDIEVAL
\PRESENTADA
AFACULDADE
DECINCIAS
SOCIAIS
EHUMANAS
DA l NIVERSIDADE NOVA
DELISBOA,
EM 2000UMVERSIDADE
NOVA DE
LISBOA
FACULDADE
DE
CINCIAS
SOCIAIS
E
HUMANAS
Introdu9o
Partindo
da leitura de
umaInquirico
realizada
por
D. Duarte
em1433-1434
noAlmoxarifado
de
Viseu,
deparmos
com aexistncia
de
umconsidervel
Senhorio
naposse de
Diogo
Soares de
Albergaria
II.
Neste
trabalho,
procurmos averiguar,
empnmeiro
lugar,
aongem da
sualinhagem,
comincio
nasegunda
metade
do
sc.
XII,
comecando
por
Pato
Delgado,
umdos
cavaleiros
que
participaram
naconquista
de
Ltsboa,
eanalisar
aconsequente
transi9o
da
suaimplanta9o
terntonal
de Lisboa
para
a zonada
Beira,
onde
alinhagem
talhou
os seusdomnios.
Numa
segunda
parte,
tentmos
averiguar
aformaco da
famlia,
qtte
aliancas
matrimoniais estabeleceram
os seuselementos
comalguns
dos
representantes
da nobreza
medievai
eque
redes de
solidanedades
sociais
cnaram.Na
terceira
parte,
demos
contada ascenso
social,
nas cortesfernandina
ejoanina,
assim
como a suaproximidade
face
aorei
e aofavor
rgio.
Ser
sobretudo
nestesreinados
que
oshomens da
linhagem
atingem
altos cargos
de confianca
eque
recebem
considerveis
domnios.
de
acordo
com osservi9os
prestados
e com o estatutosocial
alcancado.
As
circunstncias
polticas
determinaram,
especialmente,
nosprincpios
do
sculo
XV,
oaparecimento
de
novas casassenhoriais.
Frente
constanteamea9a
de guerra por
parte
de
Castela,
D.
Joo
I
tevede
confiar
emapaniguados
seus,
que
dotou
comimportantes
senhorios,
chegando
alguns
a exercercargos
administrativos
emilitares.
A
chefa das
linhagens
estavaatnbuda
ao reiportugus,
comtodos
os seuspoderes,
distribuindo
casas eincumbindo
ostitulares
daquelas
de diferentes
funces.
afavor do bom
regimento
do
reino,
apresentando-se
como umprocesso tendente
afazer
convergir
napessoa
do soberano rditos
epoderes.
Analismos
aCasa
senlional
de
Diogo
Soares de
Albergana
II,
mquirida
nos anosde
1433-1434,
noAlmoxanfado
de
Viseu,
sob vrios
pontos
de
vista,
entreeles:
a suaimplanta9o
geogrfica
e osdireitos
a
recebidos.
emque
produtos
equantidades.
Do
elemento
humano apenas
tivemos
algumas indica9es,
nada, contudo,
comparveis
aos maisde 800 elementos que
compunham
aCasa do Infante
D.
Henrique.
Foi, sobretudo,
devido
carncia
de fontes que
algumas questes
ficaram
por resolver.
No que
serefere
histria
das
linhagens,
foi
possvel
reunir umaconsidervel
documenta9o
para
asprimeiras
gera9es
(dos
sculos
XII-XIII)
epara
asltimas
(do
sculo
XV);
todavia,
at
aomomento,
permanece
umaconsidervel
lacuna
noque
respeita
s
geraces
intenndias.
A
nossainvestigaco
baseou-se,
principalmente,
nestaprimeira
fase,
noLivro
dc
Ltnhagens
do Conde D.
Pedro,
editado
por Jos
Mattoso,
etambm
noLivro Velho de
Linhagens,
editado
por
Joseph
Piel
eJos
Mattoso,
tendo,
noentanto, sido
completada
ouconfrontada
comoutros
dados.
mais ou menosdispersos,
sobre
osmembros
da
linhagem,
valorizando
ainformaco
respeitante
s
rela9es
de
parentesco,
aodesempenho
de cargos
polticos,
entreoutros,
participa9o
em actospblicos
eprivados.
Deu-se
tambm
relevo s
ligaces
ainstituices
detentoras de
poder
laico-aCoroa
- oueclesistico
- as
hierarquias
da
Lgreja
- assim como ao
posicionamento
face
aconjunturas
de
cnsepoltica
oumilitar.
Utilizmos estudos
versando,
especiflcamente.
osSoares de
Albergaria,
napoca medieval,
nomeadamente,
aobra
de
Manuel
Soares de
Albergana
Pais
eMelo,
Soares
de
Albergaria.
Subsdios
para
a suaHistria
que,
foi,
aqui
eali,
seguida
nos casos emque havia
outras
obras,
nomeadamente,
osj
referidos
Livros
de
Linhagens
que
oslegitimavam.
Como esquema de
trabalho
eanlise
de pe9as
documentais,
basemo-nos
naobra de Joo Silva
de
Sousa,
A
Casa
Senhorial
do
Infante
D.
Henrique,
e,
comoponto
de
partida,
naobra de Humberto
Baquero
Moreno,
A
Batalha de
Alfarrobeira.
Antecedenics
eSignificado
Htstrtco.
Para
asquestes
relacionadas
com aslinhagens,
tivemos
igualmente
asorte
da
existncia da
tcsede
Bernardo Vasconcelos
eSousa,
Os
Pimentts.
Percurso de
umalinhagem
da nobreza medieval
portuguesa.
Sculos
XIII-XIV.
A
constituico
da Casa foi
feita,
principalmente. compulsando
asChancelarias
rgias,
emcolectneas
de
diplomas
publicados,
afalta
de
umachancelaria
da Casa de
Diogo
Soares.
2
A
realizaco deste
rrabalho
no
teria sido
possvel
sem aajuda
de
vnas
pessoas.
Queria,
nestaslinhas,
exprimir
aminha
sincera
gratido
atodas
elas.
Em
pnmeiro
lugar,
minha
famlia
e emespecial,
aos meuspais
erm.
Depois,
atodos
os meusamigos
que,
aolongo
destes
anos, estiverampresentes
eque
compreenderam
asminhas
ausncias.
Ao
meuorientador,
Professor
Doutor
Joo
Silva de
Sousa,
que
meacompanhou
desde
omcio
da
caminhada,
pelos
seusensinamentos,
atotal
liberdade
emque
medeixou trabalhar.
asleituras
atentas,
crticas
eManifesto,
ainda,
aminha
gratido
aosProfessores do Mestrado
de
Histria
Medieval:
Professora Doutora Iria
Goncalves.
sempre
disponvel
eatenciosa
noesclarecimento das minhas dvidas
e nacompreenso
que
sempre
temdemonstrado
para
comtodos
os seusalunos.
Ao
Professor
Doutor
Bernardo
Vasconcelos
eSousa
agrade9o
tambm
osensinamentos
eajudas
prestados
aolongo
do Mestrado.
Aos
meuscolegas
de
mestrado
e avrios
outrosagrade9o
assugestes
emateriais
de
trabalho,
para
alm
das crticas
ediscusses: Maria
Albertina
Tapadinhas,
Ana
Margarida
Morato,
Isabel
Branquinho, Margarida
Pinto.
Ao
Andr.
pelas
aulas
de
informtica,
sempre que foram
necessrias.
Em
termosinstitucionais.
agrade9o
atodos
aqueles
que
meacompanharam
noArquivo
Nacional da Torre do
Tombo,
especialmente
adisponibilidade
da
D.a
Fernaiida.
Senhora Directora do
Arquivo
Distrital de
Viseu,
Dr.a
Maria Dulcineia
Cabral
de
Sena,
pelo apoio prestado.
Dr.a Maria
Fernanda
Mouta,
Directora da Biblioteca
Municipal
de
Viseu,
pelos
esclarecimentos
prestados.
A
todos
muito
obrigada!
Siglas
Af.-
Afonso
Alm.-
almude
Alq.- alqueire
IAN/TT- Instituto dos
Arquivos
Nacionais
/ Torre
do
Tombo
cap.-
captulo
CEH- Centro
de
Estudos
de
Histria
Chanc.
-Chancelaria
col.-
colec9o
oucoligido
cf- confrontar
dir.-
direc9o
oudingido
doc- documento
ed,-
edico,
editado
FCSH-UNL-
Faculdade
de
Cincias
Sociais
eHumanas da
Universidade
Nova de Lisboa
fl(s).-
flio
(s)
INIC-
Instituto
Nacional
de
Investiga9o
Cientifca
LD.-
Ltvro
do Deo
LL- Livro de
Linhagens
do
(
'onde D. Pedro
LV-Livro Velho de
Linhagens
Liv.- Livro
m9.- ma9o
n- nmero
oh.
ctt.-ohra
citada
org.-
organizado
p.
oupp.-
pgina
oupginas
publ.-
publicado
RHES-
Revista
de
Histrta Econmica
eSocia
s.d.-
semdata
v.- verso1
Captulo
1
.Origens
da
Linhagem
segundo
orelato do
nobilirio
do
Conde
D.
Pedro
e suaimplanta9o
territorial
Pelo
Ltvro de
Linhagens
do
Conde
D.
Pedro,
- nosdado
aconhecer Paio
Delgado
como ofundador
da
linhagem1
dos
Soares de
Albergaria."
E
referido
como "boo
cavaleiro
ehonrado"3
e comotendo
participado
natomada de
Lisboa,
em1
147
4,
juntamente
comD.
Afonso
Henriques
que
a"k
flhou
aosmouros"5.
Ter
sido,
segundo
o mesmoLivro
de
Linhagens,
companheiro
de
Gon9alo
Mendes
da
Maia,
oLidador
\
nasbatalhas
emque
esteparticipou,
nomeadamente, perto
de
Beja,
onde
venceramAlmoliamar
(
ouMoleimar )
etambm
Alboacem,
rei de
Tnger.'
Nesta
Q
ultima,
que
sedeu por volta de
1
170. Paio
Delgado
ter
sido ferido/
Em
Maio de
1 1
79,
Paio
Delgado
foi
umadas
testemunhas
que
estiveram
presentes
emCoimbra
quando
foi
concedido Foral
cidade de Lisboa
'.
por
D.
Afonso
Henriques,
etambm
naconfrmaco
do
mesmopor
D.
Sancho
I,
emMaio de
1 1 86
ou1 1
87,
igualmente
emLisboa.1'1
Foi
nesta
cidade
que
;
A
ambiguidadc
e a poucapreciso
do ternio famlia para definir as relaces deconsangumidade
eafinidadeeutrc a nobrezamcdieval levama quesc utili/e.
preferencialmente.
oconceito dehnhagem.
de fonnaaassinalarascaractensticasespccficas
dosistema deparentcscodo gruponobiharqiuco. Apalaxralamilia surgia, nas fontes launas do Ocidente curopeu dos sculos XI a XIII. associada a nobreza para
dcsignar
o conjunto domstico de um senhor. envolvcndo o nucleo central dos parentes proximos quecom ele habitavam. bem como os seus servidores. com os quais raramente exisua
qualquer
cspecie devinculo dc sangue ou afinidade baseados no casamento. Bcmardo Vasconcelos e Sousa. Os Pimenteis. Percurso de uma
Linhagem
daXobrezaPortuguesa
SculosXIII- XIV. pp. 363-364.:Z_Z,..II.2,
68Al.p.
156.'
Ibidem. ___ . . ,. .
Jbidem:
Frei Antnio Brando.Monarquia
Lusitana. voi. 4. fl. 25 Iv.Ruy
d.Abreu Torrcs. Lisboa inDicionriode Histnade
Poriugal.
vol. 3. p.352. 5Z_Z..II. 2, 68
Al.p.
156."Z.Z..II.1.
21 G6c21 G6 71. pp. 222-223.U.2,
68A 1. p. 156.7Z,Z.IU.21G6
4.p.
219. .s
Manuei Soares de
Albergana
PaisCMelo. Soares deAlbergaria.
Subsuiios paraa suahisiona. p. MJ.g
Rui de Azevcdo. DocumentosMedievais
Portugueses.
DocumentosRgios.
vol. I. tomo 1. doc. 3.^6.^'
Rui de Azcvedo, A^chnode Jesus da Costae VI.Rodrigues
Pereira. Documenios de Sancho I(1174-1211). vol. 1. doc. 228. p. 337; Documentos do
Arquivo
Histrtco da CmaraMumcipal
de Lisboa,fundou
umaalbergaria
(que,
assim,ter dado ongem
designaco
da
lmhagem),
que
amda
eraconhecida,
nosculo XIV.
pelo
nomedo
seufundador
"e,
nosculo
XV,
como aAlbergaria
de
Lopo
Soares.
12Situava-se na
freguesia
de S.
Bartolomeu,
emLisboa.13
Esta
transposico
para
onome
de famlia da
instituico,
aAlbergaria,
da
qual
estessenhores
eram osproprietrios,
ter - se-
dado
emfinais
do
sculo
XII
ou noprimeiro
quartel
do
sculo
XIII,
eter
umparalelo
anvel da
nobreza
senhorial,
pois.
por
esta mesmapoca,
seassiste
a umadeslocaco
do
nomeda honra
para
o nomede
famlia,
geralmente,
ocorrendo
emlinhagens
de forte
implantaco
territorial.
Esta
transposico
regista,
ainda,
aadopco
de
umanova
estrutura
familiar
que
seexpressa
naonomstica.
O Livro de
Ltnhagens
d
-lhe
comoesposa
Yoni
'\
masJos
Mattoso
diz
que
a suaesposa
sechamou Maria
Goncalves
lfj
,
pois
foi,
conjuntamente
com
ela
e seuscunhados,
que doou bens
emSouselas
e emMontemor
- o-Velho
aoMosteiro de Santa Cruz de
Coimbra,
em1
167.17
Maria Goncalves
eraflha
de
Goncalo
Godinho,
originrio
da
regio
de
Coimbra,
onde
1 X
possua
osbens acima
refendos
.2.
A
formaco
da
linhagem:
casamentos
ealiancas
matrimoniais
e suadescendncia
O conde
D.
Pedro refere
que
Paio
Delgado
tevedois filhos
:Martim Pais
ePro Pais.
1911
LL. II.2. 68 A 1. p. 156; Anscimo Braamcamp Freire. Os Brases da Sala de Sintra, vol. 3. p. 180; Manuel Soares de
Albergaria
Pais e Melo. oh. at.. p. 30; Jos Mattoso. Ricos - Homens.Infances
eCa\!aleiros.p. 209.
,:ProvasdaHistria
Genealgica
da CasaRealPortuguesa.
col.por D. AntnioCaetano de Sousa.tomoVI.
lapane. n7.p.
187.13
Ibidem. n3. p.
180;
CristovaoAlo dc Moraes. Pedatura Lusitana.tomoII,
Vol.2. p. 422. 14Jos Cumbre. OsMelo.
Origens, Trajecthasfamiliares
epercursospolticos
(sc. XII-.W). p. 31. :?LI...II.2.68 A
1,
p. 156;Fegueiras
Gayo.
XobiliriodasFamiliasdePortugai,
vol. IX,p.477. 16Jos Mattoso. Ricos- Homens.... p. 209.
p
Idcm. ibidem.p209. s
Idem.ibidem.p. 209.
19
LL.. II. 2. 68 A 1. p. 156. Vernosso
Esquema
Genealgico
I.Jos Mattoso cita-o
comotendo
sido, tambm,
oprogenitor
de
Mestre
Julio
Pais,
chanceler
durante
ofmal
do
reinado
de D.
Afonso
Henriques,
por todo
ogoverno de
D.
Sancho
I
e noprmcpio
do
de
D. Afonso
II."
Mestre
Julio ter
mesmochegado
aintervir
nacriaco
eforma^o
de
D.
Afonso II
*Martim Pais.
segundo
orelato de
D.
Pedro,
ter
sido
ofimdador
da
linhagem
de
unscavaleiros
de
nomeRebolos
:\
masque
no constam
da
mesmanarrativa.
O
primognito
de Paio
Delgado
ter
sido
Pro
Pais,
pois
fot
comele
que
alinhagem
dos
Albergaria
continuou.
Este
casou com uma"*3
dona,
aquem
no
referido
onome,
da
qual
teveMaria
Pais
(Albergana)",
tendo sido tambm
seufilho,
Fernando
Peres,
chantre
de Lisboa
efundador
do
Mosteiro cisterciense de
S.
Paulo
de
Almaziva.24
Pro
Pais
viveu nosreinados
de
D.
Sancho
1
eD.
Afonso
II,
tendo
chegado
aparticipar
nabatalha
de
Navas
de Tolosa.
em16
de Julho de
1212
2\
apos
aqual
ter
acrescentado,
nas suas 'armas'",
a cruzvermelha.
aberta
efloreada
de
Calatrava, tendo
por
orla
osescudos azuis
que Paio
Delgado
tinha usado
'.
:'; Josc Mattoso. Identificacode umPas. vol.2. p. 105. bascado numaobrade L. Ribeiro Soares.
lempo
e Morte de Pedrolispano.
Esboco de uma re\iso chtica. Lisboa. 1984. \cr nossoEsquema
Gcnealogico
1. Mestre Julio Pais(?- 12 15)foicriadonacorte.tendonascidoem meados doscculoXII efalecido em 1215 Fonnou-se talvez em Bolonha.
pois
revelou conhccimentos de direitojustuuancu. oquc lhctcra dado entradanacortedc D. Afonso
Hennqucs.
Em 1 180. este reidoou - Iheuma herdadeemSeira. com
privilcgios
de couto. Ter residido em Coimbra e. ncssa catedral. foisepultado.
apos lheterdoado bens que
possuia
emAlcarraqucs.
Casou com uma dama nobre. D. Maior Mendes. e tera tidocomo filhos Juliao ( dco da S de Coimbra. que faleccuem 1262 ). Mestre
Egdio
Jlio ( tesoureiro damcsma S c
cnego
dc Viscu. que vina a ser o pnmeiro cardealportugucs)
e Pedro Juho ( ou PcdroHispano
).queveioa seroPapa
Joo XXI. Sobre MestreJulio Pais. vcr; A. H. dc OhveiraMarques.
Julio". m Diaonrio de Histna de
Portugal.
vol.III. pp. 418-419; Jos Mattoso.Identificac-o
de umPais. p. 105; Rui dc Azevedo. DocumentosMedievais
Portugueses.
DocumentosRgios.
vol. I. tomo 1.pp.
XCcXCLtomo2, p.732;Jos Cumbre. ob. cit..p.2().
-'
JosMattoso.
Jdenlijicaco
de umPais.vol. 2. p 105. "LL II2 68 I 2 p 159 Nocntanto. em68 A 1-2, o condc D. Pcdro d aentender que e destc quem
descende Maria Pajs(
Albergana
). enodeseu irmoPro Pais.oque tcr sidoumcnganodc D. Pedro.Ver tambm AnsclmoBraamcampFreire.ob. cit.. vol. 3. p. 180; JosMattoso.
Identificaco
deum Pais.vol. 2.p. 105. :3
LL.. II.2.68 A 1 .p. 156cF4. p. 158.Ver nossa nota22.
'
JosMattoso.Identificacode umPais,vol.2.p. 105. 25
Felguciras
Gavo ob. cit.. p. 477; Frei Antmo Brando. ob. cit.. vol. 4. fl. 72v.; Manuel Soares deAlbergaria
PaiscMelo. ob.cit.p. 32; Carlos Silva Tarouca. Crnica dosseteprimeiros
reisdePortugal,
vol.l.p.
187; AureaJavierre. "Navas deTolosa"inDicionrio de Histna de
Portugal.
vol. IV. pp.374-375. 26 Ver
nossa nota25.
Pro Pais foi
o sucessor naadministraco
da
Albergana,
fundada
pelo
seupai. Lm
1201,
ter
comprado
aherdade
da
Orqueira,
emSantarm,
cuja
confrontaco
aNorte,
era umaalbergaria
da
qual
eradono.
Ser
suafilha,
Mana
Pais,
que
receber
aadministraco da
Albergana
de Paio
Detado
28.
Mana Pais
casouduas
vezes,
sendo
apnmeira
com umcavaleiro chamado
Xira
29 .de
provvel
ongem
germnica
>0
ou
inglesa
' ,do
qual
teve urafilho,
Martim
Xira,
que foi
"
mui boo
cavaleiro
",ea
segunda.
emmeados
do
sculo
XIII,
comFerno
Hermiges
de
Lima,
nno
do
bispo
Aires
Vasques
de
Lisboa,
estesoriginrios
da
terrade
Lima,
na
Galiza
'" .Ferno
Hermiges
no
parece
tertido
grande
importncia
social,
pois
referido
comotendo
sido
" uuirmo
do
bispo
Dom
Airas
Vaasquez
de
Lixboa'"4,
sendo
esteltimo
"homem flho
d'algo""'.
Aires
Vasques
foi
bispo
de
Lisboa
aps
1233
efaleceu
em1258
3\
tendo
vivido,
portanto,
durante
osreinados
de
D.
Sancho
II
eD.
Afonso
III. Ferno
Hermiges
eMana
Pais foram
osprogenitores
de
Ermigio
Fernandes
eSoeiro
Femandes,
ambos
"boos
cavaleiros" "'.
que andaram
com oConde
de
:"
IAN/TT.Estremadura. Liv. 12. fl. 119.
:3
Fclgueiras
Gayo.
ob.cit..p. 477. 29LL., II. 2.68a2-3.p. 156. Vcr nosso
Esqucma
Genealgico
II."'
Jos Mattoso. Ricos- Homens.... p. 209. 31
Manuel Soares de
Albergaria
Pais e Mclo. ob.at.. pp. 34-35, d-o comoinglcs
Schire. ilho dcGmlhermc Schire. que veio na Armada
Inglcsa
de auxilio a D. Afonso Hennques. ou como Wilxeira.fidalgo
mgls
que foidonatnode Vila FrancadoCampo.
hoje
deXira. Oque ccrto que Vila Francafoi chamada de
Cornagua,
porque os que a povoaram eram da Cornualha c tinham vmdoajudar
D AfonsoHcnnquesaconquistarLisboa. CarlosSilvaTarouca. ob. cit.. vol.1. p. 81.3:i_Z..II.2,68A3.p.
156.33 LL..
II.2. 68 A3, p. 156;
Felgueiras
Gayo.
ob. cit., p. 477; Manuel SoaresAlbcrgana
Paisc Mclo. ob.cit..pp. 34-35; Jose Mattoso. Ricos- Homens...
, p. 209 Vernosso
Esqucma Genealgico
IV.;4ZZ.,II.2.68A3,p.
156.S5 LL II2 68 A3.
p. 156;
Felgueiras
Gavo. ob. cit.. p.477,
refcre-lhe 0 paicomo tcndo sidoHermigo.
nco - homem da Galiza; Manucl Soares de
Albergaria
Pais e Melo cita a sua ascendncia patcma ematerna. naob. cit..p. 36. 6
Fortunatode Almeida. Histria da
Igreja
emPortugal.
vol. 1. p.274. 'LL.. 11.2. 68 A 3. p. 156.
Bolonha,
futuro
Afonso III de
Portugal,
nalide
da
Azinhaga (localizada
perto de
Santarm)38,
cercade
12773
.A
mserco
em certalinhagem
e numadeterminada famlia
poderia
regular
a
trajectria poltica
destes
nobres. 0
parentesco
funcionava
como umIaco
de
solidariedade
que
estruturava aclasse. Era
atravs do matnmnio
que
seestabeleciam
aliancas
entre
pessoas do
mesmonvel
social,
dando
lugar
aregras
preferenciais
ouprescritivas,
destmadas
aassegurar
oequilbrio
social
e aestabilidade,
amanter
ou aaumentar
vantagens,
aevitar
adecadncia
e afragmentaco
do
patrimnio.
A
reservade
umncleo
principal
do
patrimnio
para
umfilho,
geralmente,
oprimognito,
teve comoefeito,
indirecto
egradual,
areduco do nmero
de
casamentosdos
diversos
filhos
segundos
efilhas,
impossibilitados
de
estabelecerem
aliancas
matnmoniais
homogmicas,
pela
reduco drstica dos bens
que
lhes
caberiam
emheranca
oudote.40
Por
estarazo,
semarginalizavam
osflhos
segundos
e asflhas,
principalmente.
apartir
do
momento emque
seabandona
timaestnitura
familiar
cogntica,
baseada
nasaliancas
e naigualdade
dos
componentes
de
umalmhagem,
para
seadoptar
umaestrutura
agntica,
apartir
de meados
do
sculo
XII.4
poca
emque
seconstituiu
eestabilizou
alinhagem
dos
Albergaria,
empleno
sculo
XIII.
aestrutura
de
parentesco
da
nobreza
emPortugal
revestia
j,
nitidamente,
umafonna
agntica.
"38
Amrico Costa. Dicionrio
Chorogrfico
dePortugal
Continental. p. 1256e Mariangela
Beirante.Santarm
Medieval.p.
115.59
LL.. II.2. 68 A3.p. 156; Frci Antmo Brando. ob. cit.. vol. 4. fl. 25 lv.
4"
Mafalda SoarcsdaCunha.
Linhagem,
ParentescoePoder. A Casa deBraganc-a
(13X4-1483). p. 24. 4' EmPortugal.
a passagem de uma situagao naqual vigorava
um gnipo familiaralargado
para outracaractcnzada
pela imposico
dalinhagem
tevelugar
nascgunda
metadc do sculo XII. o que nosignificou
uma mediala ecompleta transposico
para o Ocidente Pciunsular do modclolinliagistico
elaborado por
Duby,
apartir
da situaco da Franca do None entre o sculo X e meados do sculo XI.Georges
Duby,
0 Ca\-aleiro. aMulhere o Padre. pp. 70-71; "Linliagem.
nobrezae cavalaria nosculoXXna
regiao
doMcon, Uina Reviso". " Os"jovens"
nasociedade anstocrrica do Noroestc da Franca.no sculo XTI" e "
Estmturas de parentcscoe nobreza no Norte da Franca nos sculos XI e XII". in .1
Sociedade Cavaleiresca. pp, 79-106. 119-132. 133-155.
respccth
amente; Bemardo Vasconcclose Sousa.Os Pimentis. Percursodeuma
Linhagem
daNobrezaPortuguesa.
ScuiosXIII-XIV. p. 368.12
BernardoVasconcelose Sousa.ob. cit.. p. 366.
Era
uma estrutura com tracosde
endogamia,
que fazia
parte
da
estratgia
das
famlias,
quando
seprocurava
ocasamento
entredescendentes de
ummesmo
antepassado
comum,
comoherdeiros
de
um mesmopatrimnio.
A
nobreza
conseguia,
assim,
umaforma
de
manter a suasuperioridade
social
e a
solidariedade
dos
seusconsanguneos
em tornoda
heran^a familiar,
esforcando
- sepor fazer
casamentos
dentro da
mesmalinhagem,
apesar da
oposico
da
Igreja
que,
desde
oConclio
de Latro de
1215,
proibia
omatrimnio
at
aoquarto
grau
de
consanguinidade
eafinidade,
disposico
que
eracontornada
por
cartasde
dispensa.
Os
casamentos
entre asprincipais
famlias
nobres
foram,
sobretudo,
aliangas
familiares
de
naturezaeconmica
epoltica,
com afinalidade
de
comelas
obterem
apoios
eevitarem
conflitos,
dominarem
economicamente
regies
eobterem
inluncias
na corte.A
mulher representava,
deste
modo,
umpapel
fundamental
nas estruturasde
parentesco.
da
que
seassistisse
suacircula^o.
Os
filhos
e outrosdescendentes
de
Mana
Pais
vo
reflectir
estarealidade.
Martim
Xira
, oflho
de D.
Xira
ede Maria
Pais,
foi
senhor
da
Albergana
de Paio
Delgado 4\
Cavaleiro
erico
-homem
44,
ter
casado
com umadona,
de
quem,
uma vezmais,
D.
Pedro
no
refere
o nome. masque
Felgueiras Gayo
aftrma
tratar-sede Aldonca Fernandes Brando
,da
qual
teve
duas flhas: Teresa Martins
46 eAldonca Martins Xira
4 .Teresa
Martms
casou,
emprimeiras
npcias
e antesde
1262,
comRui
Garcia de
Paiva,
homem do
conselho
de
D.
Afonso
III,
entre1263
e1274,
que
foi
tenentedos castelos de
Portalegre
eArronches,
em1271,
eforam
pais
de Estevainha
Rodrigues
4S ,casando,
emsegundas
npcias,
comLopo
43
/./... II.2. 50
A6.p.
54.44ZZ,JI.l,
26H4,p.
314. 4"Fclguciras
Gayo.
ob. cit.. p.477.46
LL..II.2.50 A6.p. 54. 68F4. p. 158;
Felgueiras Gayo.
ob. cit..p. 477.'"
LL.. II.2. 68F4-5. p 158;
Felgueiras Gayo.
ob. cit.. p. 477JK
Rui Garcia dePaiva foi filhodeGarcia Feniandcsdc Paivacdc Tercsa Pcrcs Baio. Leontina Vcntura.
na suaobra.- Sobrezade Cortede
Afonso
III. vol.2. p. 67.3. coloca aindauma duvida sobreapaternidade
Rodrigues
de
Paiva,
filho
bastardo
de
Rodrigo
Anes de Paiva
ede
umabarreg
49 e netopaterno
de Joo Soares de Paiva
I,
oTrovador
5
.
cuja
famlia
esteveligada
aoMosteiro
de Paco de
Sousa,
e,
consequentemente,
regio
de Penafel
ede Entre
- os -RlOS:,
.
O
Livro de
Lmhagens
segue
alinhagem
com aflha
de Teresa
Xira,
Estevainha
Lopes
ouRodrigues
525
que
casou comJoo
Fernandes
Pacheco53,
filho de Ferno
Rodrigues
Pacheco
* ede Constanca
Afonso
de
Cambra
55,
esta netapaterna
de
Joo
Fernandes de
Ribavizela*1.
Quanto
aAldonca
Martins
Xira,
oConde
D.
Pedro revela
que
casou comDomingos
Martins.
"uu
cidado de Lixboa
honrado"
masque
acabou
por
serenforcado
por
D. Afonso
III
nummoinho
'H.
Um
casamento
com umcidado
honrado
sigmficava
o acessofdalgo
aosbens
desse
senhor
e umaforma de
captar
fortunas
formadas
margem de
ummundo senhorial.
de Estevainha
Rodngues.
daqual
diz no saber se esta foi filha de Rui Garcia de Paiva se deLopo
Rodngues
de Paiva. osegundo
marido de Tercsa Xira. No LL, cla refenda como EstevainhaLopes.
filha deLopo Rodngucs
dePaiva.19
LL.. II. 1. 26 H4. p. 314. LV.. 1. 1 BT 10. p. 46. LD.. I. 6 R7. p. 1 12. Noentanto. Lcontina Ventura. na
sua ob.cit..vol. 2. p. 673,diz que
Lopo
no ilho deRodngo
Anesde Paiva.50
LL.. II. 2. 50 A 6, p. 54. 68 F 4 eH 5. p. 158. Joo Soarcs de Paiva foi um dos
pnmeiros
autores doCancionciro
galcgo
-portugucs.JosMattoso.
Identificacao
deumPas. vol. 1. p 174. 51Jos Mattoso.
Identificaco
deumPais. vol. 1,p 174. :LL.. II. I. 26 H 4. p. 314. II. 2. 68H5. p. 158. Vernossa nota48.
53
/./... II. 1.26 H 4. p. 314. II.2. 68 H5. p. 158.
w
LL.. II. 2. 68 H 5. p. 158. Ferno
Rodrigues
Pacheco foifilho dc Rui Pircs Fcrreira ( e rmaodc UrracaRodrigues.
/./.. II.1, 25 S 3.p. 303) ede Teresa Pires e neto matcmodc Pro Fcrnandcs de Cambrae dcMariaOurigucs
( /./... II.2. 50 A 4 -6. pp. 53-54 ). sendo csta lilha deOungo
Velho ( ouHonorigo
Honorigues
)que constnuu o Castelo daNbrega
sua custaeaquem D. Afonso Hennques doou doiscasaisemPenelas (concelho dePonte daBarca).em 1180.JosMattoso.
Identijicaco
deum Pais. vol.l. p. 151."
ZZ...1I.2. 45 G 4. p. 36.50 A 5. p. 54. 68 H 5. p. 158. LD.. I, 6 V 8. p. 113. Filha de um
segundo
casamento de Afonso Anes de Cambra com Urraca Pires de Rjbeiradio. Esteve casada com Estcvo
Mendes Petite ( LL.. II.2.45N
5,
p.38)foi. emscguida.
barreg
dcRodngo
Sanches{LL..ibuiem . LD.. 1.68 V8. p. 113)e.finalmentc. casadacom Ferno Pircs Pachcco.
'
LL.. II.2.45 J 4. p. 37. Joo FernandesdeRibavizela foi casadocom MariaVermuiz Varela. dc ongem
galega.
dc umafamiliano muitoimportante.
Ser.depois
deumsegundo
matnmniocoraumabastarda de Soeiro Mcndes dc Sousa. que vem aadquir
maiorprocminncia.
Adesignaco
de Riba de Vizelarcfcre-se zona
compreendida pelas
margensdorio Vizela. inclumdoa mctade Sul doacmal concclho de Guimares. pcrio do dc Fafe e ainda o Noroeste dos deFelgueiras
c Lousada. alm de uma pequenaparccla
do de SantoTirso. JosMattoso.dentificaco
deumPais. vol. 1. p. 167; Bernardo Vasconcclos cSousa. Os Pimentis Percursosdeuma
Linhagem
daSobreza MedievalPortuguesa
(SculosXIII-XIV),
p. 60.
s" /Z..II.L25 S 4.
p.303. II. 2. 43 F6. p. 13.68 F 5. p. 158.
w /./... 68A
4,p. 156eF5. p. 158.
mesmo
que
de
segunda
ordem.59
Fot deste
casamento
que
nasceramSancha
Martins
eDrdia Martins
(
.
Drdia Martins
casouduas
vezes: aprimeira
comPro
Martins
Botelho
61e
a
segunda
comJoo
Raimundo
de
Portocarreiro
62.
Pro
Martins Botelho
foi filho
de Martim
Vasques
Barba
ede Urraca
Rodrigues
6\
airm
de
Ferno
Rodrigues
Pacheco
4 e netade Mana
Oungues
65,
sendo.
portanto,
primo
direito
de Joo
Fernandes
Pacheco.
omarido
de
Estevainha
Lopes,
aprima
direita
de
suamulher
Drdia
Martins.
Era
relaco
aJoo
Raimundo
de
Portocarreiro, alcaide
de
Lisboa
em127866,
osegundo
marido
de
Drdia
Martins,
foi
filho
de
Raimundo
Viegas
Portocarreiro
6? ede Mana
Ourigues
"\
abisav
de Pro Martins
Botelho.
Drdia Martins
casou,ento.
comdois
representantes
de dois
ramosde
umamesma
linhagem,
encabecada
por
Maria
Oungues.
Soctedade
de
homens,
emque tudo
girava
em seuredor.
asmulheres
da
"aristocracia
'tinham
umpapel
passivo,
sendo embora
fulcrais,
nosistema
de
organizaco
ereproduco
social
da
linhagem.
Eram
oinstrumento,
por
excelncia,
dos
mltiplos
interesses que
aslinhagens jogavam
nasaliancas
matnmoniais,
projectando,
nosgmpos familiares
emque
seintegravam,
59Luis Krus.A
Concepco
Xobilirqiuca
doEspaco
Ibrico.p. 330.6"LL.
11.2,68 F 5. p. 158.'" LL II 1 2* S 4
p 30-, II 2 43F 6. p. 13. LV.A.IT 10. p. 32. Moentanto. emLL.68 G 6. p. b, D.
Pedro afirma. certamentepor
lapso.
quc e osegundo
mando de Drdia Martins. Vcr nossoEsquema
^enca
^gic
^^^ ^ ^^ ^ ^ ^ ^ ^ ^tmbm nossanota61 cEsqucma
Genealgico
III.,H3Z.L..II.L25S3.p.
303.64
Ver nossanota53.
66
Jos
Au^sTde
SortoMayor
Pizano.Linhagens
Medievais Portuguesas.Genealogias
eEstralgias
^Li
'l"^43
F 5p'p
RaimundoViegas
Portocarreiro. o -'Torres". foi cavalciro da Ramha^Teresa,
inn'de
D. Afonso II c'
vassalo de D. Sancho II.e .desde cedo. lutou contraa
ntralizago
dopodcr
rcgio o que o levou.juntamentc com Martim GU de Soverosa. ao rapto da Rainha D. MeciaiLopes
dc
Haro. em 1246. c,n Co.mbra. levando- apara Ourm contra suavontadc. D.
^^C^J"
alcancanesta locahdadc. ondetravam luta. Foi
propnctno
em Santarem devcterfalccidoP**
de 1247. Leontma Vcntura. ob. cit. vol. 2. p. 689; Jos Mattoso. A cnse de 245 nPonug^l
Xfedievai. Xovas
Interpretages.
p.67e em" OurmcD. McciaLopes
dc Haro in,l \obreza MedievalPortuguesa. pp. 281-285: JosAugustodeSotto
Mayor
Pizarro. ob. ai.vol 2. p. ;i7.68
uma
componente
de
glria
eprestgio
que extraam da
suaprpna
ascendncia.0
As
ligaces
matrimoniais
de
Drdia
eTeresa
Martins
adequam
- se aoregime
matrimonial
que
obedece
a umsistema de
^circulaco
de
mulheres"
isto
,
h
umagrupamento
de famlias
unidas
por
matrimmos
frequentes
aolongo
de
vnas
geraces ".
Esta
propenso
para
aendogamia
explica-se,
de
certaforma,
por
ser ummeio de evitar
aalienaco
da
heranca
ou
para
conseguir
a suareconstiruico.
Estas
ligaces
revelam,
ainda,
que
se tratade
ligaces
oualiancas
privilegiadas, preferenciais
ouprescritivas.
So vnculos
ditados
por
princpios
estratgicos
destinados
aconseguir
melhores
posi^es
namanutenco do
poder
que
sedetm
oudo que
seambiciona vir
a ter.As
aliancas
estabelecem-se, assim,
emcrculos
de
escolha
imediata
ousecundria,
segundo
oprestgio
atnbudo
acada
umdeles,
prestgio
que
denva de
umverdadeiro
poder,
que
poder
advir
da
posse de
um vastodommo
ousenhorio
ouda
proximidade
da fonte de
poder
que
oRei. O meio
corteso,
com afigura
do soberano
no seucentro,
era olocal
privilegiado
para criar
ereforcar vnculos de
parentesco
com as
inerentes
solidariedades
entre osque
desempenhavam
oservico
do
rei.71
Talvez
tenha sido
esta arazo que
levou Drdia Martins
aunir-se quer
aPro Botelho de Riba de
Vizela,
estede
umalinhagem
comelos
com acorte
at
1245,
quer
aJoo
Raimundo
Portocarreiro,
tambm ele
comligaces
corte.Assegurava-se,
desta
fonna,
oequilbrio
social
e aestabilidade das
relaces,
aregulaco
das
estratgias
de
reproduco
e/ou
acumulaco
patrimonial
esimblica.
O
mesmo seter
passado
comTeresa
69
Mafalda Soarcs da Cunha. ob. cit. p.68; Bemardo Vasconcelos e Sousa. Os Pimentis. Percurso de
uma
Linhagem
daSobrezaPortuguesa.
Sculos XIII- XII '. pp. 273-274. "Jos Mattoso. "
1096-1325". in Histna de
Portugal.
dir. por Jos Mattoso. vol. 2. p. 192. E sabido que o mercado deopces
matnmomaispossveis
para membros destctipo
dclinhagcns
era.panida.
extremamente reduzido. Dentro deste grupo havia ainda mais que jogar com variveis. muitas vezes.
Martins
que
seliga
corte,
atravs
do
seuprimeiro
matrimnio
e, nosegundo,
a umrepresentante
da nobreza
tradicional.
Como
dissmos
acima,
asmulheres
desempenhavam,
noseio
da
linhagem,
umpapel
de
primeira grandeza:
no
sogarantiam
areproduco
biolgica
e acontinuidade
do
grupo
familiar,
mastambm
um outropapel
que
remetia
para
oprocesso de
reproduco
das condices
sociais
de
existncia
da
prpria
nobreza.
Dando
asmulheres
emcasamento
aosmembros
masculinos
de
certaslinhagens,
ogrupo
familiar utilizava-as
comoelementos de
ligaco
aos seuscongneres.
estabelecendo
oureforcando
aliancas. As
mulheres constituam.
assim,
umfactor de renovaco
erevitalizacao quer
biolgica,
quer
social,
ede
alargamento
dos apoios de
solidariedade. Situavam-se,
desta
forma,
no centrodo
sistemade aliancas
entrelinhagens
e, comotal,
desempenhavam
umdecisivo
papel
naaplicavo
das
respectivas
estratgias
familiares.
A
circulaco de mulheres
abna
aslinhagens
aoexterior,
dando
erecebendo
elementos do
sexofeminino,
que
funcionavam
comofactor de nivelamento
ede
coeso
nomeio
da nobreza.'"
Para
alm da
endogamia
social
inerente
aoscasamentos
celebrados
no seioda
nobreza,
ganhava
tambm
expresso
umaendogamia
familiar
entreparentes
prximos.
destinada
areforcar lacos
de
solidanedade
dentro da
mesma
categoria
social
e,
especifcamente,
entre osmembros
da
parentela.
Comprovava-se,
assim,
que,
naprtica,
no
eram, muitas vezes,observados
osmterditos da
Igreja
relacionados
com oparentesco.
Tal facto
sevenficou
comSancha
Martins.
a outratllha de Aldonca
eDomingos
Martins,
ao casar com o seutio
-av,
Soeiro
Fernandes,
ofilho
;
Bemardo Vasconcclos e Sousa. Os Pimenleis. Percurso de uma
Lmhagem
da SobrezaPortuguesa.
SculosXIII-XIV pp. 216,299e354.:Bcmardo VasconceloseSousa. ob. cit.. pp.408-409. "3
As
dispensas
papais constihnnam um proccsso formal dc recurso para ultrapassar certas situaces quemais se
opunham
aos prcceitos canotucos, scndo o mais normal a no hostilizaco das autondadcseclesisticas. Bemardo Vasconcelos c Sousa. Os Pimentis. Percurso de uma
Lmhagem
da SobrezaPortuguesa.
SculosXIII- XIV. p. 339.de
D. Maria Pais
eFerno
Hermiges
de Lima
74.
Pensamos
tratar-sede
umamanutenco
do
equilbrio
social
atingido,
de
modo
aevitar
adecadncia
e afragmentaco
do
patrimnio.
Trata-se ainda da
umficaco
de
uma mesmalinhagem,
at
aqui separada
emdois
ramospelo duplo
matrimnio
de
Maria Pais
que,
ento,
seunifica,
para
umreforco da
linhagem.
Soeiro
Fernandes,
comoreferimos
anteriormente,
foi
"
boo
cavaleiro"
' ,tendo vivido
nosreinados
de
Afonso
III
ede D.
Dinis.
'
Foi
ele que
continuou
alinhagem
dos
Albergaria
nos seusllhos Estvo Soares
I,
oVelho. que surge
tambm
apelidado
de
"boo
cavaleiro"
'e
senhor
da
Albergana
de Paio
Delgado,
emLisboa,
s eEstevainha
Soares
/9.
apartir
destes
dois innos
que
ocognome
Albergana
seassocia
aopatronmico
Soares
80.
fixando
oapelido
edefinindo
alinhagem, independentemente
da
posse
ouno
do domnio herdado.
Esta alteraco ter
surgido
talvez
durante
oreinado de
D.
Afonso
III,
poca
emque
os nomesde
famlia
setornaram
verdadeiramente
pessoais.81
De
Estevainha
Soares,
oLivro de
82
Linhagens
apenas
refere
a suaascendncia
enada
mais ; seu irmaoEstvo Soares
I,
para alm dos informes colhidos do Livro de
Linhagens
eacima
referidos,
ter sido
tambm
alcaide
- morde
Lisboa,
cercade
1 3 1
0.Vl
"4
/_/_.. II.2. 68 A 3 e F6. pp. 156 - 158; Manuel Soares de
Albergaria
Pajs c Mclo. ob. cit.. p. 39. Vcrnosso
Esquema
Genealgico
IV.5
Ver nossas notas37. 38e 39.
"6
ManuelSoares de
Albergaria
Pais eMclo. ob. cit.. p. 39. "LL. 11.2,68 A5. p. 157.
"8U.,
II. 1. 30 S 6. p 341 e30 AE4.p. 346.~9LL..
II. 2.68A4. p. 157.M'
Manuel Soares de
Albcrgaria
PaiscMclo.ob. cit.. p. 40. 81 Jos Mattoso. Ricos- Homens.... p. 111.i:
Manuet Soaresdc
Albergaria
Paise Melo, na sua ob. cit.. p. 40. diz que Estevainha Soarcs sena mcdo bispode Silvcs. Joo Soares Alo.o instituidorda
capcla
de S. Mateus da invocaco de St.Eutropio
c do seuHospital.
naIgreja
de S. Bartolomeu dc Lisboa. cm 1308.capela
ehospital
que constituiram ummorgado.
juntamente com a Alberganade PaioDclgado
que.pclo
scu ncto Goncalo Mendcs. passou aLopo
Soares dcAlbergana.
cstesobnnho netodeEstevainha Soares. Provas da Histna GenealogicadaCasaReal
Portuguesa.
n2, pp. 176-178. n5. p. 183. n6. p. 186 e AnselmoBraamcamp
Frcire. ob. cit..vol. 3. pp. 181-182.i3
Segundo
uma doaco quefez S dc Lisboa deuma herdade quc comprara aos testamenteiros de RmLcmos e Tcresa Peres. citado por Manuel Soares de
Albergaria
Pais e Melo. ob. cit.. p. 40. mas sem referirfonte.Casou
comMaria
Rodrigues
Quaresma
X4,
da
qual
tevedois filhos:
Estvo
Soares
II,
oMoco,
eMarinha
Vasques
I.85
Esta
ltima
foi
casada
comMartim Afonso de
Melo
I, quarto
senhor de
Melo
e seuparente
86.
do
qual
teve seis
filhos87.
j
viva
deste
senhor
que,
entre1335
e1337. sttrge
avender
umnegro de
nomeIsaque1
.Estvo
Soares II
casou comD. Mana
Lourenco de
Soalhes,
aliando-se,
desta
forma,
a umasenhora
comfortes
ligaces
aoArcebispado
de
Braga,
pois
erasobnnha,
por
viamaterna,
de D.
Martinho
Pires de Oliveira'
e.por
viapaterna.
de
Joo
Martins
de
Soalhes
que,
aps
amorte,
em13
13.
de D.
Martinho
Pires
de
Oliveira,
lhe
sucedeu
namitra
bracarense,
at
1325,
ano emque faleceu.
A
prole
de
Estvo
Soares II
foi
extensa: cincoflhos
eduas filhas.
Foram
eles
Lopo
Soares
Albergana
(
opnmognito
),
Estvo
Soares
III,
lvaro
S4
1.L. II. 1. 30 S 6. p. 341. 30AE 4. p. 346. II.2. 68 A5. p 157, Vtana
Rodngues
Quaresma
foi filha dcRui
Vasques Quaresma
ede ManaPiresdeVides. LL.. II.2. 68 A5. p. 157.*- LL.II. 1. 30 AF
5. p. 347. II.2. 68A 5. p. 157.
"6
Cavaleiro surge envolvido no confl.to armado quc
ops
os de Tavares aos dc Cambra. ocorndo em Fornos deAlgodres.
cm 1277. Vrios anosdepois.
cm 1304. fezpartilhas
com o seu irmao Lopo.cabendo-lhcos bens paternos situados nos tcnnos da Guarda. Tbuae Coimbra c um .mportantenuclco
junto aonoDouro.
/1.
II. 1. 30 S 6. p. 341. 30 AG 6. p. 348. II.2. 68 E6. p. 1,7. Josc Cumbre.ob^
pp 85 - 95.Esquema Geneaiogico
XI da p. 77.nota 324da p. 94; JoseAugusto
deSottoMayor
Pizarro.LinhagensMedievais
Portuguesas.
vol. 1. p. 571. . *.,. ew .->
1? Martim Afonso de Mclo II. Estvo Soarcs. Vasco Martins. Joana Martins. c duas filhas freiras. uma emSt. Claradc Lisboaeoutraem St. ClaradeSantarm. I.L.. II. I. 30 S 6, p. 341.
ChancetariasPortuguesas.D.Afonso
IV, vol.2. doc. 67. p. 123. m.,, **Maria Lourcnco foi filha de uma senhora de
patronimico
Peres. irm de Martmho P.res de Ol.xc.ra(LI II 1 30 AF 6 p 347 31 O9. p. 368 ) arcebispode
Braga
(1295
- 1313).homem deconfianga de D.Dinis que em P88 - 1289 na
qualidade
de chantre do cabido dcvora.
tinha sido. emconjunto
com
Joo Martinsdc Soalhes.
depois
debispo
de Lisboa(1294-1313
) c seu succssor naimlrabracarcnse (1313 - 132S)
procurador rgio
nasdisputas
que. cntSo. existiram entrea coroa e o clcro.Falcceu era
Avinho.'cm
1313. Fonunato deAlmeida,ob. at..vol. 1. p. 268; LusKrus. ob. cit.. p. 98. nola 169; JoseCumbrc. ob.cit..noia 324.p. 94. Vcr nosso
Esquema Genealogico
M..,.,.,.,
90
Opaide VlnriaLourengofoi Lourcnco Martins. inno de Joo Manms de Soalhaes ( LL. II. 1
M At t>.
p 347 c IP 68 A 6 p 157) quc foi
bispo
de Lisboa em 1294. embaixador aCastela e a Roma. Foicapelo
de D. Dmisecnego
da diocesc de Co.mbra. sendo. nessaqualidade.
enviado a Roma por D.Dinis de onde regrcssou cm 1290. Em Outubro de 1313. foi nomeado por Clcmente V.
arcebispo
dcBraga sucedendo aD. MartinhoPires dc Ol.veira. scucunhado(ver nossanota 89). MorreucmMaio de
n^Tsendo
scpultado
na Sc deBraga. Fonunato de Almeida. ob. at..pp. 268e 27.\ Lu.s Krus. ob. c,t..nota 169,p. 98; JosCumbre,ob. cit..p. 94.nota324ep. 100.nota349.
91
Ver nossa nota89.
Soares,
Afonso
Soares,
Diogo
Soares
I,
Marinha
Vasques
II
eBranca
F.steves."~
Sobre
alguns
destes,
oLivro
de
Linhagens
lacnico,
quase nada
indicando
para alm do
seu nome. oque
acontece
comMarinha
Vasques
II
,lvaro
Soares de
Atbergana
94,
Afonso
Soares
de
Albergaria
"
e
Branca
Esteves,
da
qual
serefere
que
foi
casada
comEstvo Mafaldo.
que
no
pertence
anenhuma das
outrasfamlias
que
constam
do Livro de
Linhagens96
Sobre
Estvo
Soares
III,
"que
houve
nome come opadre^',
sabe-se
que
morreu emToro.
atingido
por
uma*
pedra
de
engenho**
.As
carreirasmilitares constituam
umadas vias de
ocupaco
para
mtutos
flhos
segundos,
sendo Estvo
Soares III disso
umbom
exemplo.
Para
Lopo Soares,
cujos
dados
so
maisdesenvolvidos,
oconde
D.
Pedro
salienta
que
foi
senhor
da
Albergaria
",
certamente
ade Paio
Delgado,
que
sefoi
transmitindo,
aolongo
dos
sculos.
na mesmalinhagem,
pois,
atravesde
umasenten9a,
datada
de
17
de Marco de 1389.
severifica
que
Lopo
Soares foi
o "possuidor
eerdeiro,
que
foi do
morgado
,e
Espitai,
ecapella**
100de St.
Eutrpio
eda
Albergana
"que
foi de Paio
Delgado"1
' eque.
em1404,
ainda
eraconhecida
pela
Albergaria
de
Lopo
Soares.u
2
Esta
devia
tertido
caractersticas
de
couto.pois, por
cartaregia de 10 de
Novembro
de
1392,
D. Joo I
manda que
seexecutem
asordenaces de D.
Fernando
para
'-LL. II. 1. 30 AF6. p. 347. II.2. 68A6. p. 157. Vlanucl Soares de
Albergana
PaiseMelo. ob. cit.. p. 42.Vcrnosso
Esqucma Genealgico
V.95
LL.. II.2. 68 A6. p. 157.
""'
LL.. II.2.68
A6eC7.p.
157, 95LL II 1 30 AF 6 p 347.No referidonoLL 68.
Felgueiras Gayo.
ob. cit.. pp 478- 479. mostra-sc indecisoperantclvaro
e Afonso. dandoa cntender quc se tratava damesma pessoa.Segundo
o mesmoautor tenadado ongemaos Soaresde
Albcrgana
da Ilhade St. Mar.anos Acorcs. Amcsmaopimaotcm .talvez porter
seguido
estaobra. Manuel Soares deAlbergana
Pa.scMclo,ob.at.. p >fb.96 Ll II 1 30 AF 6 p 347-
Felguciras
Gavo. oh. cit., p. 478. refere-o comofidalgo
da Casa ?cai.moradorem
Beja.
FernoLopcs.
naCrnica de D. JooI.vol. I.p. 84.cita-o como umiluslre deBeja.
r
II.. II.2.68 A6. p. 157. 98LL.. 112. 68 B7.
p. 157,
/_Z..II.2.68A6.p.
157.Provas da Htstna
Genealgica
da CasaRealPortuguesa. tomo6. 1 partc. n 5. p. I K.>1AN/IT. Chanc. D. Joo 1, Liv. 2.0. 21v; ProvasdaHistoria
Genealgica
da Casa RealIortuguesa.n7. p. 187. 09
110 101
a
extinco dos ba.rros
coutados
de
Lisboa,
sendo
umdeles
oda
Albergana
de
Lopo
Soares,
"pelos
males
edanos que
provinham
da
existncia
de tais
coutos
Lopo
Soares
casou comMec.a
Rodngues
de
Meira
1M,
senhora que faz.a
parte
do
squ.to
da
ra.nha
Leonor
Teles'05
da
qual
teve:Beatr.z
Lopes
de
Albergaria
que
casou comVasco
Mart.ns da
Cunha
II,
senhor
de
Angeja,
Bemposta,
Pinheiro
edo
Morgado
de
Tbua
!"6,
ainda
antesde
1356107,
ano emque
fzeram
umescambo
com oCab.do
de
Coi.nbra108;
sero
ospais
de.
entre
outros.Martim
Vasques
da
Cunha
111,
oqual
ir
receber
omorgado
eAlbergaria
de St.
Eutrp.o,
em1386,
pela
fuga
de
suapr.ma Catar.na D.as
de
Albergaria
para
Castela
,w.
Lopo
Soares
teveainda mais
do.s
flhos:
"<= Vcr
nossa ,iota 101. A
Albcrgana
de Pa.oDelgado
oudeLopo
Soaresconstitttiaum vlnculo untco.
PD.
Dnrt'En'voKe^
nasL
dontesl
D. Afonso contra o pa,^^%^
expulso dorc.no tendo
regressado
de Castclaao fim dcpouco tempo.imegrartdo-se
naeasa do rcieno
Inte
to
anode ,321. utterccssoda ratnha. obteveop.rdo
dcDDtnrs Nc,*m**
-V.s.ngccomoMe,nho-Morco^^^
com Castcla. Crnicade D. Dims. cap. XXI. p. 28 ) cap. aaiv. p
'
XXIII. p. 413 in Oirocos * Rui de Pina. int. e rev.sao dc M.
Lopes
de Almuda.|I,5RinrnstaGomes ACortedosReisde
Poriugal nofinal
daIdadeMea.pp.
MKW.^;o
* Soo Mavor Ptzarro. O, Patrono, doS^ro
*Gnjo^
tvo^aoe
KstnJra
da Fannlia S,,breSic. XI- AVC, p 56eUnhagens
Med,eva,sPortuguesas...
. 10L 2. pp.971:RitaCostaGomes.
/_. cit.p. 83. . , ()]i'" w Auaistode SottoMavor Ptzano.
Unhagens
MeevaisPortuguesas...
, vo. ..p. > / 1.' Peta
auaCetoam
meade daqurnmde Pinhe.ro.cm RibaVoug.
edeiamolugar
e casasdeQuuo
L^KS
que a,unhT
ocasa, do Amea,cdu*tlein*.dc hcrdade --m^do
Mo,
deg
. o casal dc Almalaguez uma herdade na V.mieirac outra na Rendufinhaeumohval apardc S Jorgc.
tens
ttcs
queTsfo
Marttnsrecebcradeseupa,. JosAugusto
deSot.0Mayor
Ptzarro. ob.at. _ol._.. P
S
'cS^
D^Soares
,. M. deLopo
Soare, Provas da HistoriaOene^a
daAfonso Soares II
H0que ter sido
seu sucessor naadmimstraco
da
Albergaria
1H,
masque
morreu semdescendncia,
pois
o seu sucessor veio a ser suaprima,
Catarina
Dias
112,
eViolante
Lopes113.
O
Livro
de
Ltnhagens
,
noentanto,
omisso nesteaspecto.
noLL.,
II.1,
30AF7,p.
347.hl
Felgueiras Gayo.
ob. cit.. p. 478.112AnselmoBraamcampFreire. ob.cit.. p. 182.
113
Felguciras Gayo.
ob. cit.. p. 478.T__
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