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A festa que atrai gente viajante

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Academic year: 2021

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A festa que atrai gente viajante

Comidas típicas, música ao vivo e produtos dos mais variados tipos e

preços, são convites a população e região para participar de mais uma tradicional Festa de Maio.

Reportagem CASSIANE MEWS | Foto: LAURA CRISTINA

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al raia o sol entre as colinas goianas e uma multidão alegre e criativa povoa as calçadas da praça principal da pequena cidade de Santa Rita do Araguaia, Goiás. A multidão é constituída em sua maioria por vendedores ambulantes. E todos eles montam suas barracas para a festa da padroeira da cidade, Santa Rita dos Impossíveis, evento popularmente conhecida como Festa de Maio.

Todo ano são mais de 100 barraqueiros que viajam pela BR-364, rodovia federal, até o destino final, a praça Gerônimo Machado Valadão, onde está localizada a Paróquia da Igreja Matriz. Uns instalam- se em barracas improvisadas, outros, mais organizados,

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A festa que atrai gente viajante

adquirem um ponto fixo.

De acordo com a Secretaria Municipal de Cultura de Santa Rita do Araguaia, a Festa de Maio é considerada a segunda maior da região, só perdendo para a cidade de Trindade (conhecida como a capital da Fé), no sudeste de Goiás.

E a presença de vendedores ambulantes de outras regiões movimenta a economia local, ao comercializar produtos a preços três vezes menores diante dos ofertados pelo comércio formal.

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romovida desde a déca- da de 60 pela paróquia, a história da festa con- funde-se com a emancipação do município goiano. Segundo José Ribeiro de Souza, 39 anos, radialista e responsável pela organização do pátio e leilão da festa há 16 anos, a

“festa já acontecia muito antes de Santa Rita do Araguaia se tornar um município.”

Atualmente a Festa de Maio é dividida em dois momentos, o religioso e o social. Dez dias antes inicia a festa religiosa, que reúne pessoas da re- gião, padres de Cuiabá-MT e Goiânia-GO. Durantes esses dias são realizadas missas e no encerramento, no dia 22 de maio, dia da Santa Rita dos Impossíveis, é realizada a grande procissão seguida do almoço tradicional.

Já a festa social começa assim que encerra a festa religiosa.

Durante a noite são realizados shows ao vivo com grupos da região. É o momento em que é possível encontrar na praça todos os festeiros, formados em sua maioria por gente das cidades matogrossenses de Alto Garças, Alto Araguaia, Alto Taquari, Araguainha, e Ponte Branca; além da goiana Mineiros.

Nos últimos 15 anos, o evento passou a atrair pessoas de outros estados, reunindo a

cada edição cerca de 10 mil pessoas. “A festa começou a tomar uma dimensão diferenciada, uma dimensão comercial como é hoje, com barracas e tendas mais equipadas. Diferente das barracas de palha feitas pelos próprios moradores como antigamente”, comenta Ribeiro.

Por outro lado, o aumento de público na festa tradicional contrasta-se com o despreparo da sua própria organização.

Segundo Rayane Caroline Mariano Cosmo, 25 anos, festeira e atualmente residente em Cuiabá, o evento carece de uma melhor divulgação.

“Todo o ano é assim. Poucos sabem sobre a festa. Eu venho aqui porque já a conheço faz tempo. Senão não saberia de sua realização”, diz Rayane.

Segundo o padre da Paróquia Santa Rita dos Impossíveis, Humberto de Freitas Vieira, 40 anos, um dos motivos da pouca divulgação da festa se dá devido a abrangência que a festa tomou. Sendo assim, a Paróquia se viu obrigada a terceirizar alguns dos serviços ofertados, como a venda de comidas e bebidas, já que a comunidade não dispõe de equipamentos para atender tamanha demanda.

“A festa tomou uma dimensão gigantesca se compararmos com as primeiras festas realizadas. Atraiu todos os

A Festa de Maio de ontem e de hoje...

Crédito: Laura Cristina

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tipos de públicos, desde os da região, até outros municípios e estados. Hoje necessitamos do acompanhamento da Polícia Militar, do apoio da Prefeitura Municipal, e dos feirantes com suas barracas, a fim de conseguir atender tamanho público.”

O padre Humberto também desmente boatos sobre o fim da Festa de Maio. “Há muitos comentários de que a Igreja quer acabar com a ‘Festa de Maio’, não é isso. Nós estamos refletindo a possibilidade de separar a festa da Santa Rita dos Impossíveis da festa social (baile e feira), a fim de excluir da festa bebidas alcoólicas, ou o

Os viajantes da festa

baile. E assim estreitar o público para que a comunidade volte a

‘tomar as rédeas’ da festa e ela seja celebrada ao nosso modelo, agradando a Deus.”

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elo menos há dois dias antes da realização da Festa de Maio, em Santa Rita do Araguaia, já é possível perceber a chegada de cara- vanas nômades de vendedores

de roupas, calçados e todo tipo de acessório de moda.

Quase todos se instalam nas imediações da praça e de suas ruas (a avenida Valquir Viei- ra de Rezende, a rua Romão

Martins de Souza e a Abílio Alves), que consequentemente produzem novas cores e senti- do à paisagem, anteriormente considerada provinciana.

O padre conclui comentando uma possível parceria dos festeiros com o prefeito.

“Estaremos no próximo ano, sentando com o prefeito para discutir essa possibilidade.”

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Responsável pela organização da feira no pátio, José Ribeiro explica como ela acontece. “A igreja cobra o alvará de cinco dias para que a feira funcione dentro da praça. O valor é calculado de acordo com o espaço (por metro) que o feirante precisa, ou seja, varia muito devido aos tipos de produtos que serão expostos na feira. Muito dos feirantes já têm seus pontos definidos, e já deixam marcados para o próximo ano”, diz Ribeiro.

Integrados ao comércio informal, esses barraqueiros também conhecidos como

“donos da rua” ganham visibilidade entre as multidões que atravessam a festa. Por sua habilidade de comunicar e negociar, a maioria conquista o público-consumidor por um carisma excepcional, que mescla a imitação burlesca de alguns apresentadores de televisão com a

espontaneidade de quem

já viveu as mais alucinantes peripécias.

Para Itajana Oliveira, 31 anos, enfermeira na cidade de Cuiabá, os barraqueiros tornaram-se uma atração à parte na Festa de Maio.

“É muito difícil não parar e comprar nas barracas da feira aqui. Eles são ótimos negociadores, tem muita

“lábia”, comentou ela, depois de esboçar um sorriso desenxabido.

Contudo, a vida dos barraqueiros ainda é bastante instável. Segundo o livro “Ambulantes e Direito à cidade – trajetórias de vida, organização e políticas públicas”, publicado pelo Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos (2004), a economia informal no Brasil é tratada como política compensatória, isto é, reservada a alguns grupos com dificuldades de entrada

no mercado de trabalho, como deficientes físicos, idosos e, em alguns países, veteranos de guerra.

Esta falta de políticas públicas mais sérias ao comércio informal acaba justificando a vida itinerante dos barraqueiros da Festa de Maio. Pois, segundo André Alcântara, Geilson Sampaio e Luciana Itikawa, “em algumas das grandes cidades brasileiras, as leis que regulam o comércio ambulante apenas aparentemente servem para incluir, quando, na verdade, são instrumentos de exclusão dos trabalhadores das ruas”.

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Revista: Algum fato em sua vida acabou influenciando a escolha de sua profissão?

Conte-nos um pouco.

Minha grande influência foi meu pai. Ele trabalhou muitos anos com verdurão nas feiras de Goiânia-GO, plantava suas próprias verduras na horta de casa. Hoje ele produz em casa pamonhas e massa e continua vendendo-as na feira. Ele conta que desde nossos antepassados temos feirantes na família. Foram esses mineiros que trouxeram essa parte nômade (risos).

Outro motivo é a renda, se você for trabalhar como empregado a renda é muito baixa, se compararmos com o que a gente almeja e dos objetivos que a gente tem para alcançar.

Revista: Você escolheu esta profissão ou ela te escolheu?

Fica até difícil te responder.

Acho que as duas coisas afunilaram para isso, foi uma opção que eu tive, e a vontade de alcançar o objetivo financeiro mais rápido, também contribuiu para isso. Foi o que

culminou.

Revista: Este trabalho é sua única fonte de renda?

Atualmente sim.

Tinha uma loja de bijuterias em Goiânia, mas acabei fechando porque não estava tendo uma renda tão bacana. Fechei ano passado a loja, e hoje trabalho assim, indo de cidade em cidade.

Rubem Gonçalves Vilela, 35 anos, é natural de Goiânia, Goiás.

Iniciou recentemente seu trabalho como feirante de bijuterias. Com seu Fiat Elba, ano 96, equipado de mercadorias, malas e um col- chão velho, embarcou pela terceira vez para a cidade de Santa Rita do Araguaia, a fim de montar sua barraca na Festa de Maio.

entrevista I

Por CASSIANE MEWS

Crédito: Laura Cristina

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Revista: Trabalha sozinho?

Sim, minha família não pode vir junto, minha esposa estava louca para vir, mas devido a escola do meu filho e a minha filha ter apenas dois aninhos, não teve como. Eu acredito que a gente tem que priorizar a educação dos nossos filhos para que no futuro eles possam fazer uma faculdade. Mas, quando forem maiores e quiserem seguir esta profissão, darei todo apoio.

Revista: Quais as vantagens e desvantagens da profissão?

A vantagem é que o público alvo vai até você num curto espaço de tempo. E a desvantagem é não ter tanto conforto, você sofre bastante, tem lugares que não há nenhum meio para atender as necessidades

básicas dos feirantes, o mínimo das nossas necessidades diárias, dentre outras coisas.

Pior do que isso, é ficar longe da família, e quando você fica doente e não tem atendimento médico acessível na cidade.

Certa vez tive uma gripe muito forte, inflamação da garganta, que agravou meu quadro de sinusite. E na cidade que me encontrava, uma cidadezinha do interior, a qual não lembro o nome, não tinha atendimento médico disponível no horário.

E na minha opinião a saúde, em qualquer cidade que você esteja, deve vir em primeiro lugar!

Revista: Já enfrentou algum tipo de assédio ou preconceito por causa da profissão?

Preconceito tem bastante, o pessoal muitas vezes desmerece nossa profissão e dizem ‘ah chegaram os barraqueiros para prejudicar o comércio local’. Certas pessoas até hoje carregam esse

estigma da gente.

Revista: Como descobriu o evento?

Por meio de um amigo meu que trabalha de maneira informal também. Uma vez ou outra ia visitá-lo em sua cidade, para ver como que estavam suas vendas, e fui observando aquele estilo de vida, e como nunca fui uma pessoa de ficar parado, quieto em um lugar fixo, pois me sinto agoniado.

Certo dia esse amigo me convidou para conhecer Santa Rita do Araguaia. E como as vendas em meu comércio fixo já não estavam indo bem, comecei a trabalhar com ele, e hoje eu continuo feirante e ele parou.

Revista: Como é a recepção com os vendedores

ambulantes em Santa Rita do Araguaia?

O pessoal aqui, graças a Deus, é bacana, tenho vários amigos, e é uma cidade que eu gosto bastante de trabalhar, devido

o respeito do pessoal e o reconhecimento das pessoas pelo nosso trabalho. E a gente também vem trazendo sempre o melhor que a gente tem, para que as pessoas economizem, já que o mercado cobra preços elevados.

Revista: Como é feita a escolha das mercadorias?

Todo ano temos mercadorias, a cada 30 dias a gente tém condições de ter produto novo, ou até em menos tempo, uns 15 ou 20 dias. Busco trazer muita moda, modinha essas coisas assim, mas normalmente quando é lançado um produto novo nas novelas, se gasta em torno de 30 dias para ele chegar para nós, ou então, você começa a pegar das empresas dos grandes centros, mas o preço é lá em cima, ‘nas nuvens’.

Revista: As pessoas pechincham muito?

Até que não porque os preços que eu trabalho aqui são preços limites, não deixa de ter muita gente que diz ‘“Ah, não! Um brinquinho de dois reais você não faz por menos”. Sempre é assim, mas a gente trabalha com os preços no limite mesmo. t

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Na profissão há mais tempo, Milton Cesar

Cracco, 48 anos, pai de quatro filhos, participa pela quinta vez da tradicional Festa de Maio.

Nascido em Arapongas, Paraná, vindo de família humilde da lavoura foi ganhar a vida nas feiras da capital de Goiás, Goiânia. Com amor a profissão conta sua história de vida.

Revista: Já trabalhou com carteira de trabalho assinada?

Sim, trabalhei durante seis anos com carteira assinada na empresa Curtume Araputanga S/A, mas aconteceu um fato em que eu estava com a razão e a pessoa por ser superior a mim disse que estava errado.

Foi aí que eu vi que deveria ser autônomo, pois não gosto de receber ordens na realidade.

Quando saí do curtume, fui trabalhar com vendas de refrigeração, “muito osso”.

Acho que é a pior coisa que tem para se vender hoje são balcões para supermercado, açougue... esses ‘trem’...

Trabalhei durante um ano.

Revista: Quais as suas experiências profissionais?

Fora o Curtume Araputanga S/A e vendas de refrigeração, tentei montar mercado, loja de auto peças e acabei na confecção. Hoje temos três lojas na 44 em Goiânia(GO).

Temos clientes de todos os estados brasileiros como Pará, Maranhão, Piauí e Cuiabá.

Não me interessei por outra atividade. Parece que está no sangue esta vida viajante.

Revista: Você escolheu esta profissão ou ela te escolheu?

Acho que foi ela que me escolheu, porque eu não entendia nada de confecção, não sabia nem o que era confecção. E na realidade teve a influência do relacionamento que tive com a segunda esposa.

Eu trabalhava com confecção de bonés, e nessa época comecei a ficar com ela, fomos nos apaixonando e então resolvi fazer uma proposta a ela para trabalhar comigo. Ela aceitou e criamos nossa própria empresa. Foi ela quem deu o chute inicial para entrar nessa profissão. Por um lado foi muito bom porque aprendi muito, mas por outro foi a pior coisa que aconteceu, tudo porque ela acabou com minha vida. Mesmo assim tiro lições boas, porque foi da experiência que me fez ficar mais ligado ao negócio.

Revista: Morou em outras cidades? Quais?

Sim, já morei em Campo Grande (MS), Arapongas (PR), Araputanga (MT) e Araçatuba (SP).

Revista: Com quais tipos de mercadoria trabalha?

Com confecção de calças, blusas, shorts, moda fitness, vestidos, camisetas masculinas e assessórias como cintos e bolsas.

Revista: As mercadorias são compradas ou confeccionadas?

Nós mesmos as produzimos.

O jeans vem para nós cru, ele é passado por um processo de corte e em seguida é feita a costura, depois alguns são bordados e outros não. Em seguida é mandado para a lavanderia para realizar o tingimento e amaciamento. Por final, vem o acabamento que é para colocar o botão, zíper,

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ilhós, essas coisas todas. Depois do acabamento ele vai para nossas lojas. Trabalhamos também com roupas de malha e suplex. Estas requerem um cuidado maior. É preciso infestar e deixar descansar durante 8 horas para não encolher, só depois e realizado o corte e a costura.

Revista: Quanto aos preços?

Eu trabalho com preços bem acessíveis. Não posso chegar aqui e vender uma calça com preços altos, e além de tudo, é feira. O pessoal que vai a feira procura roupas baratas, então não compensa eu sair de casa, gastar cinco mil reais e vender só 40 mil.

Revista: Como é a vida de um vendedor ambulante?

Na realidade é uma vida muito sofrida. Tem o lado bom, mas tem muita coisa ruim. Aqui você corre riscos de ser assaltado a qualquer hora, principalmente à noite, depois que fecha a barraca.

Você dorme no tablado que é colocado no chão, jogando só um cobertor ou colchão em cima. Corre o risco de ser picado por um inseto ou mordido por algum bicho, corre também o risco de perder a mercadoria porque pode vir um temporal e se for no meio da noite, não dá tempo de socorrer a mercadoria. Mas tem o lado bom que é você conhecer pessoas novas.

Revista: E sua família, onde ela reside?

Eu tenho quatro filhos. Os dois caçulas moram comigo em Goiânia (GO): a menina de 9 anos e o menino de 13. Minha filha do meio, de 17 anos, mora em Araçatuba (SP), e a mais velha de 28 anos reside em Arapongas.

Revista: Com que frequência os visita?

Frequentemente visito minha família. Uma vez por mês, mais ou menos. Até as que estão querendo casar, eu vou visitar.

(sic).

Revista: Desde que está nesta profissão sofreu algum acidente ou assalto? Comente como aconteceu.

Em Catalão (GO) não tivemos muita sorte. Fomos com a expectativa de vender 150 mil reais, alugamos o ponto e construímos uma nave, uma espécie de minishopping. Eu na realidade investi 15 mil só na estrutura. Era o mês que íamos bombar de vender, mas foi chuva dia e noite, uma enxurrada, e não deu ninguém na festa. Foi quando pensei:

podia ter pegado os 15 mil e ter mandado para minha filha de 17 anos começar a faculdade. Então tem muitos imprevistos que fazem a gente falar: “não! chega! Vou desistir!”... mas infelizmente só sabemos fazer e viver disso.

Revista: Já enfrentou algum tipo de assédio ou preconceito por causa da profissão?

Às vezes chegam pessoas e falam certas coisas que eu prefiro ficar calado

por educação, mas este ano durante a Festa de Maio daqui da cidade vieram duas meninas comprar calças e uma delas falou para a amiga:

“Menina você é louca, vai comprar calça de feira desse povo pobre.” Eu simplesmente falei para ela: “Minha

querida, você não precisa comprar roupa minha porque sou pobre. Você pode pegar essa calça ali que eu vendo a 70 reais e ir na loja aqui em baixo e pagar 180 reais, que é a mesma calça que ela comprou lá na minha loja, na 44 em Goiânia. Ela compra de mim para revender pra você.”

Então não é porque eu estou na feira e faço um barraco de lona que a gente é pobre. Eu falei para ela:

“eu garanto para você que de espírito eu sou muito mais rico que você”.

Revista: Em Santa Rita do Araguaia, apesar deste episódio, como é a recepção da população com os

vendedores ambulantes?

O pessoal daqui é muito gente boa e hospitaleira. No dia em que chegamos à cidade veio uma senhora comprar calças, ela mora na mesma rua onde instalamos a loja e perguntou: “Você gosta de café?” Eu respondi: “eu amo café, eu sou fumante”. E ela foi a casa dela e fez uma garrafa de café, duas, aliás, e as trouxe para nós. Ela vinha à tarde, levava-a vazia e trazia-a cheia. Para nós isso ai é maravilhoso, e uma mulher dessas deve ser tratada como rainha. t

Referências

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