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CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

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Praça Jaime Oliveira do Amor, sn, centro, CEP: 47.115-000 fone: 77 3652 1037, 1047, 1090 CNPJ: 16.440.778/0001-51 Site: www.muquemdosaofrancisco.ba.gov.br

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Lei nº 037 de 26 de dezembro de 2010.

INSTITUI O PLANO DE CARREIRA E REMUNERAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO PÚBLICO DO MUNICÍPIO DE MUQUÉM DO SÃO FRANCISCO - BAHIA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO MUNICIPAL DE MUQUÉM DO SÃO FRANCISCO, ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais lhes conferidas por Lei, faz saber que a Câmara Municipal de Vereadores aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º - Esta Lei institui o novo Plano de Carreira e Remuneração dos Profissionais do Magistério Público do Município de Muquém do São Francisco – Bahia, nos termos da Lei Federal nº 11.494/2007 que regulamentou o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação Lei nº. 11.738/2008, que instituiu o PSPN, Lei nº. 9.394 /96 (LDB), Lei 12.014/06/08/09, que regulamenta os Profissionais em Educação e de Apoio Técnicos Administrativos da Educação.

§ 1º - Integra o Quadro dos Profissionais em Educação do Sistema de Ensino os que exercem Atividades de Docência e os que fornecem Suporte Pedagógico direto como: Coordenação Pedagógica, Supervisão e Orientação Educacional, Direções e Vice-Direções Escolares com atribuições de: ministrar, planejar, orientar, dirigir, coordenar, inspecionar.

§ 2º - E os que fornecem Apoio Técnico Administrativo nas Unidades Escolares e na Unidade Técnica da Secretaria de Educação do Município, aplicando–se subsidiariamente e complementarmente, as disposições contidas no Estatuto dos Profissionais Públicos e Civis do Município de Muquém do São Francisco no Estado da Bahia, regulamentado pela Lei Federal 12.014/09.

Art. 2º - O Plano de Carreira e Remuneração instituído por esta Lei objetiva o aumento do padrão de qualidade do Ensino e a Valorização dos Profissionais do Magistério, mediante:

I – Ingresso e acesso à carreira exclusivamente por concurso público de prova e títulos;

II – Progressão salarial baseada na titulação e no desempenho profissional através da atualização e aperfeiçoamento na carreira;

III - Piso Salarial constituindo remuneração condigna para todos, e no caso dos Profissionais do

Magistério salários iniciais nunca inferiores aos valores correspondentes (PSPN) nos termos da lei nº

11.738/2008;

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IV - Vantagens financeiras em face do local de trabalho e clientela;

V – Estímulo gratificado ao trabalho em sala de aula;

VI – Capacitação permanente e garantia de acesso a cursos de formação continuada e atualização;

VII – A jornada de trabalho preferencialmente atribuída pela Lei Federal nº. 11.738/2008 será de tempo integral de no máximo 40 (quarenta) horas semanais com ampliação paulatina da jornada destinada às atividades de interação com o educando como é recomendado também na resolução nº.

2 de 28/05/09 do MEC, CNE, CEB publicada no D.O.U.

VIII– Estabelecimento de critérios objetivos para movimentação e remoção dos Profissionais em Educação entre as Unidades Escolares, tendo como base os interesses de melhor aprendizagem dos educandos, incentivando à dedicação exclusiva;

IX – Promover a participação dos Profissionais do Magistério na elaboração, no planejamento, na execução e avaliação do Projeto Político Pedagógico (PPP) e Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE) da Unidade de Ensino da Rede Municipal;

X – Apoio técnico e financeiro, por parte do Município que vise melhorar as condições de trabalho dos Educadores com a erradicação, prevenção e a incidência de doenças profissionais.

Art. 3°- A Carreira dos Profissionais em Educação é integrada pelos cargos de provimentos efetivos de Professor, Pedagogia plena e Coordenadores Pedagógicos (Especialistas em Educação) integrante do Magistério Público, Inspetor de alunos e dos demais Profissionais de Apoio Técnico Administrativo como: Agente de Alimentação Escolar (merendeira) Agente de Serviço Escolar (limpeza e serviços), Agente de Vigilância Escolar (vigia), Auxiliar Administrativo, Assistente Administrativo, Auxiliar de Biblioteca, Motorista Escolar (classe D), Nutricionista, Psicólogo e Secretário Escolar (Cargo de confiança).

Art. 4º - O Exercício da docência na Carreira do Magistério exige como qualificação mínima, nos termos das Diretrizes fixadas pela Câmara de Educação Básica, Conselho Nacional de Educação, M.E.C:

I – Ensino médio completo na modalidade normal, para a docência na Educação Infantil nos anos iniciais do Ensino Fundamental de 09 (nove) anos da Educação Básica (tendo sido prorrogado até 2011);

II – Ensino Superior em curso de Licenciatura (Graduação Plena), com habilitação especifica em área própria, para a docência do Ensino da Educação Básica;

III – Graduação Plena em área correspondente e complementação nos termos da legislação vigentes, para a docência em área específica dos anos iniciais e finais da Educação Básica, como a Pedagogia Normal Superior para a docência dos anos iniciais (Educação Infantil ao 5º ano do Ensino Fundamental de 09 (nove) anos e Educação de Jovens e Adultos);

IV – Qualificação específica exigida por Lei em Graduação de Pedagogia Plena com especialização e/ou Pós-Graduação nos termos do artigo 64 da Lei nº 9.394/96, para o exercício do Especialista em Educação (Coordenadores Pedagógicos).

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Art. 5º - O Exercício do titular de Cargos Administrativos será vinculado a sua área de atuação para qual o mesmo tenha prestado Concurso Público sendo indispensável ao atendimento à necessidade do Serviço Público Administrativo e será exigido como qualificação mínima:

I – Ensino Fundamental I completo (Educação Básica) para os que ingressarem na Rede de Ensino através do Concurso Público e incompleto para os que já estão na Rede de Ensino Municipal nas funções de (Merendeira, Limpeza e outros Serviços), tendo a Legislação em vigor instituído através do MEC parcerias para a formação dos não docentes como o Pró- Funcionário;

II – Ensino Fundamental II completo (Educação Básica) para os que ingressarem na Rede de Ensino através do Concurso Público e incompleto para os que já estão na Rede de Ensino Municipal nas funções de: Vigia, Auxiliares Administrativos e/ou “atuais Auxiliares de Ensino” quando exercerem suas funções em sala de aula auxiliando o Professor, Motorista Escolar (sendo este não compatível pelo nível de escolaridade e sim pela habilitação);

III – Educação Básica completa para os que ingressarem na Rede de Ensino através do Concurso Público e incompleto para os que já estão na Rede de Ensino Municipal nas funções de: Auxiliar Administrativo, Assistente Administrativo, Auxiliar de Biblioteca;

IV – Educação Básica completa para as funções de: Secretário Escolar (nomeação);

V – Graduação Plena ou Bacharelado completa para as funções de: Nutricionista, Psicólogo, etc .

Art. 6° - Para os efeitos desta Lei, considera-se:

I – Grupo Ocupacional – O conjunto de cargos que integram o Magistério, identificados pela similaridade da área de conhecimento e atuação;

II – Categoria Funcional – O agrupamento de cargos classificados segundo as habilidades exigidas;

III – Cargo – O conjunto de atribuições especificas e vencimentos correspondentes, para ser promovido e exercido por um titular, na forma estabelecida nesta Lei;

IV – Carreira – O conjunto de cargos de provimentos permanente, organizados em níveis e classe, segundo o nível de complexibilidade e responsabilidade; hierarquizados segundo a escolaridade, natureza, qualificação e requisitos previstos nesta Lei;

V – Nível – A graduação de um cargo em linha de vencimento, dentro de cada nível, específico;

VI – Referência – A posição distinta na faixa de índices de vencimentos, dentro de cada nível, correspondente ao posicionamento dos profissionais do serviço público em função do seu tempo de serviço e qualificação, identificada por letras do alfabeto de A a G.

VII – Faixa de Vencimentos – Conjunto de valores (referências) definidos para cada nível e que compõem a matriz de vencimentos do Magistério.

VIII - Cargo Público – O conjunto de atribuições e responsabilidades delegadas ao Servidor Público, e que tem como características essenciais à criação por Lei, em número certo, com denominação própria e pagamento pelo Município;

IX – Servidor Público – É a pessoa legalmente investida em cargos e funções pública de

magistério docentes e administrativas desdobrando-se em suas especialidades.

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X - Especialidades - Conjunto de atividades vinculadas à habilitação legal e as atribuições a serem executadas quanto à docência ou atividades de especialistas em educação, e as atribuídas administrativamente.

XI - Classe – A amplitude entre os maiores e menores salários de cada nível estruturado pela carreira do magistério é identificada pelas letras de A à G definidas pelo tempo de serviço de 05 (cinco) em 05 (cinco) anos.

XII – Profissionais da Educação - Os que exercem atividade no meio necessário ao funcionamento pedagógico e administrativo no órgão técnico da Secretaria de Educação e nas Unidades Escolares.

CAPÍTULO II

DOS CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO

Art. 7° - O Quadro de Profissionais do Magistério Público é constituído de Cargos de provimento efetivo, organizados em Carreira, Cargos em Comissão e Funções de Confiança na forma dos anexos I, II e III.

§1º – O Quadro dos Profissionais do Magistério Público Municipal terá seu quantitativo de cargos de provimento efetivo, fixado anualmente por Lei Federal e regulamentada por Lei Municipal, através de projeto de iniciativa do chefe do Poder Executivo, baseado em levantamentos e propostas das Secretarias de Administração e Finanças e da Secretaria Municipal de Educação que fará uma pesquisa na Rede de Ensino Público detectando carências reais para que sejam encaminhadas como vaga real para a realização do Concurso Público.

§2º - O ingresso no cargo efetivo de Profissionais da Educação do Município, lotado na Secretaria de Educação se dará no nível inicial de acordo com a qualificação do mesmo, sempre na referência inicial atendido os pré-requisitos constantes da descrição do cargo e aprovação em Concurso Público de Provas e Títulos.

§3º - De acordo com as Diretrizes do Conselho Nacional de Educação, Resolução nº 2 de 28/05/09 comprovada a existência de vagas nas Unidades Escolares e a indisponibilidade de candidatos aprovados em cadastros de reservas no Concurso Público anterior, a Prefeitura realizará um novo Concurso Público para preenchimento das vagas.

§4º - Até que seja realizado o próximo Concurso Público fica o Poder Executivo autorizado a convocar os classificados do último Concurso através de convocação pública em meios de comunicação.

§5º - Concluído o Concurso Público e homologado os seus resultados, terão direito subjetivo à

nomeação os candidatos aprovados, dentro do limite de vagas dos níveis e especialidades,

estabelecidos em edital, obedecida a ordem de classificação, ficando os demais candidatos mantidos

no cadastro de reserva de concursados.

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§6º - O Concurso Público terá validade de até 02 (dois) anos, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período.

§7º - O prazo de validade do Concurso Público e o número de cargos nos níveis e especialidades, tendo-os como requisitos para inscrição dos candidatos, o limite mínimo de 18 (dezoito) anos de idade e terá o percentual reservado para portadores de necessidades especiais e as condições da realização do Concurso Público serão fixadas em Edital sendo avaliada pelo Conselho Municipal de Educação e a Empresa Técnica que irá realizar o concurso inclusive no Tribunal de Contas.

§8º - O provimento do cargo em comissão de Secretário Escolar será feito por ato de nomeação do Executivo Municipal e exigir-se-á como formação mínima Educação Básica completa.

§9º - O estágio probatório dos Profissionais do Magistério será de 03 (três) anos ficando neste período avaliado pelo seu desempenho na função em que atua e para qual prestou Concurso Público, pela equipe composta necessariamente do Suporte Pedagógico (Coordenador Pedagógico com especialização para os docentes) e o chefe da Secretaria Municipal de Educação. E para os não docentes a Direção Escolar em que o mesmo esteja lotado e o chefe da Secretaria Municipal de Educação.

§10 - Cessado o período do Estágio Probatório o Profissional em Educação automaticamente dará início ao desenvolvimento na Carreira através da titulação e por tempo de serviço.

CAPITULO III

DOS CARGOS DE PROVIMENTO TEMPORÁRIO DA DIREÇÃO DAS UNIDADES ESCOLARES

Art. 8° - Na organização administrativa haverá os seguintes Cargos em Comissão ligados ao Magistério e pelo processo de Gestão Democrática como é recomendado pela Câmara de Educação Básica e pelo Conselho Nacional de Educação, sendo considerado o que dispõe os Arts. 30, 206 e 211 da Constituição Federal, e pela Administração Pública de livre designação.

§ 1º - Na Secretaria de Educação, cargo comissionado da Administração Direta do Executivo Municipal e por ele escolhido.

I – Secretário (a) de Educação.

§ 2º - Na Secretaria de Unidade Escolar, função comissionada do Executivo Municipal e por ele escolhido.

I - Secretário (a) Escolar.

§ 3º - Pelo processo de Gestão Democrática na Unidade Escolar os cargos serão:

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I – Diretor;

II – Vice-Diretor.

§ 4º - Os cargos de Diretor e de Vice-Diretor das Unidades Escolares do Município de Muquém do São Francisco serão preenchidos por Eleição direta, composta por chapa com Diretor e Vice-Diretor, para atuar pelo período de 03 (três) anos, obedecendo à seguinte proporcionalidade e posterior regulamentação.

§ 5º - Pela Comunidade Escolar a Gestão Democrática será exercida de forma solidária e harmônica, através de Eleição cujos Cargos serão preenchidos por Eleição Direta. Podendo participar do processo eletivo os seguintes membros:

I – Professores, Coordenadores Pedagógicos e Profissionais Administrativos em exercício na Unidade do Ensino Público pelo qual fará parte do processo;

II – Pais ou responsável legal pelos alunos regularmente matriculado e com freqüência na Unidade de Ensino;

III – Discentes regularmente matriculados e com freqüência regular com idade mínima de 12 (doze) anos.

§ 6º - A Direção de Unidade de Ensino do Município será exercida pelo Diretor, Vice-Diretor de forma solidária e harmônica. E deverão obedecer as recomendações da Lei que estabelece Gestão Democrática em todos os níveis e será através do porte da Unidade Escolar definido em regulamentos, como foi determinado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), diretrizes que constam do Estatuto do Magistério do Município de Muquém do São Francisco no Estado da Bahia e do Plano Estadual de Educação da Bahia (PEE).

§ 7º - De acordo com normas estabelecidas em regulamentos tendo como principio os constantes do Estatuto do Magistério desse Município.

Art. 9º - O Profissional Professor ou Coordenador Pedagógico do quadro do Magistério que concorrer e for eleito para exercer o Cargo, deverá permanecer no mesmo, pelo período mínimo de 01 (um) ano, exceto em caso de problemas de saúde que o impeçam de desenvolver seu cargo.

§1º - Os eleitos e empossados somente poderão ser destituídos por renúncia, abandono de cargo ou através de inquérito administrativo.

§ 2º - Em caso de substituição de Diretor ou Vice-Diretor eleito, haverá nova eleição nos moldes estabelecidos nesta Lei, devendo os eleitos cumprir a função durante o período correspondente a complementação do período de 03 (três) anos.

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§ 3º - A experiência mínima exigida para concorrer ao cargo de Diretor e de Vice-Diretor é de 03 (três) anos na Rede Pública de Ensino, podendo candidatar todos os Professores, lotado na Rede de Ensino Público Municipal em especial os que possuem Curso de Gestão Escolar.

§ 4º - Havendo provimento da Função em comissão do Secretário Escolar que será feito por ato do Executivo Municipal e exigir-se-á como formação mínima Educação Básica completa, não sendo necessário que o mesmo seja docente e será com período de mandato definido de igual ao período que os de Diretores e Vice-Diretores. Sendo esta função exigida pela legislação, pois, legitima a documentação legal dos discentes.

§ 5º- O Processo Eletivo de Gestão Democrática realizar-se-á sempre no último dia letivo de cada gestão.

I - O primeiro processo Eletivo de Gestão Democrática ocorrerá na primeira quinzena de Janeiro de 2013 com posse imediata.

§ 7º - O poder Executivo Municipal garantirá a estrutura e o sucesso da eleição.

I - Para fins de preenchimento de cargos referente a este artigo considera-se:

a) Escola de Pequeno Porte (EPP), de 100 (cem) a 199 (cento e noventa e nove) alunos matriculados;

b) Escola de Médio Porte (EMP), de 200 (duzentos) a 399 (trezentos e noventa e nove) alunos matriculados;

c) Escola de Grande Porte (EGP), de 400 (quatrocentos) alunos matriculados em diante;

II – Para que uma única Escola tenha Diretor, será necessário que a mesma possua matrícula superior a 99 (noventa e nove) alunos;

Art. 10 º - Ao Diretor Escolar compete superintender as atividades Escolares, desempenhando funções de natureza pedagógica, administrativa, organizacional, promover a articulação Escola-Comunidade e demais atribuições definidas no Regimento Escolar, ver atribuições no anexo da Lei e no Estatuto do Magistério e Regimento Escolar.

Art. 11º - Ao Vice-Diretor Escolar compete administrar o turno de sua responsabilidade, supervisionar a execução de Projetos Pedagógicos, serviços administrativos, substituir o Diretor nas suas ausências e impedimentos e demais atribuições definidas no Regimento Escolar, Estatuto e Anexo desta Lei.

Parágrafo Único - Ao Secretário Escolar compete à execução de atividades da organização no

controle do apoio Técnico Administrativo dentro da Secretaria da Unidade Escolar na responsabilidade

por documentos Escolares, na assinatura conjunta de certificados e históricos escolares, atestados,

declarações, entre outros com o Diretor no atendimento legal da Unidade de Ensino e demais

atribuições definidas no Regimento Escolar.

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Art. 12º - A nomeação para cargos de Diretor Escolar e Vice-Diretor Escolar recairá em Professores ou Especialistas em Educação com graduação Plena e será vedado ao profissional não licenciado ou que só tenha formação em Educação Básica não sendo permitido concorrer a esse processo de Gestão Democrática.

Parágrafo Único – Na hipótese da inexistência de pessoal portador de habilitação específica a que alude este artigo, poderá ser designado pela Secretaria Municipal de Educação em condições precárias e por tempo determinado, o Professor efetivo com experiência mínima de 03 (três) anos em Exercício do Magistério dando preferência ao Professor Licenciado em Pedagogia e/ou outra licenciatura e/ou com maior tempo de serviço e que venha possuir curso de Gestão Democrática (sendo que este último item poderá ser promovido pelo Executivo Municipal após o processo eleitoral ou no caso das condições previstas neste parágrafo) com prévia discussão com a Comunidade Escolar que poderá referendar ou não.

Art. 13º – O ingresso do Coordenador Pedagógico e/ou Supervisor Educacional será feito mediante Concurso Público.

Parágrafo Único - Cabe lembrar que este cargo não é cargo de confiança do Executivo Municipal e sim suporte pedagógico com atribuições definidas na Rede de Ensino Municipal nas Unidades Escolares e Unidades Técnicas de supervisionar acompanhar os docentes na realização de um trabalho produtivo e integrador, reconhecendo os recentes referenciais teóricos relativos ao ensino- aprendizagem nos seguimentos da Educação Básica.

Art. 14º - Os cargos em comissão e funções de confiança instituído por esta Lei são estruturados quanto à denominação, classificação, código e vencimentos, na forma constante dos anexos desta Lei e que também preceitue no Estatuto do Magistério Público do Município de Muquém do São Francisco - Bahia.

CAPITULO IV

DA CARREIRA DO MAGISTÉRIO SEÇÃO I

Art. 15º – A Carreira do Magistério Público Municipal compreende as categorias funcionais de Professor e Especialistas em Educação, abrangendo esta última, os cargos de Coordenação Pedagógica e/ ou de Supervisão Educacional.

Parágrafo Único – A Carreira do Magistério Público Municipal fica estruturada em Nível e

referência inicial, na forma estabelecida nos anexos desta Lei.

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Art. 16º – O ingresso dar-se-á por aprovação em Concurso Público de Provas e Títulos, para o cargo e nível em que o candidato concorreu sempre na referência inicial, obedecidas para a inscrição às exigências estabelecidas nesta Lei, referendado no Edital de Convocação.

SEÇÃO II

DOS CARGOS E FUNÇÕES

Art. 17º – Ao Professor compete à Regência de Classe, a participação na elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de Ensino, a elaboração e cumprimento de plano de trabalho, o zelo pela aprendizagem dos alunos e a colaboração nas atividades de articulação da Unidade Escolar com as famílias e a comunidade.

Art. 18º – Ao Coordenador Pedagógico compete, no âmbito do Sistema Técnico de Ensino e da Unidade Escolar, supervisão do trabalho didático, em seu tríplice aspecto de planejamento, controle, avaliação e cooperação com as atividades docentes e a participação na elaboração da proposta pedagógica.

Art. 19º – A função de confiança do Secretário Escolar compete em trabalho individual ou em grupo na Secretaria da Unidade Escolar e no encaminhamento de alunos em sua documentação, na cooperação com as atividades docentes e a participação na proposta Pedagógica da Unidade Escolar.

Parágrafo Único - A descrição das atribuições a que se referem os artigos 15, 16, 17 e 18, bem como os pré-requisitos referentes a cada cargo constam no Anexo desta Lei.

Art. 20º – Os cargos da Gestão Democrática de Diretor e Vice-Diretor competem em trabalho individual através do cumprimento do Projeto da Gestão Escolar apresentado no desenvolvimento do Processo Eleitoral inserido na proposta Pedagógica da Unidade Escolar.

SEÇÃO III

DA ESTRUTURA DA CARREIRA MAGISTÉRIO

Art. 21º – Os Níveis constituem a linha de habilitação dos Professores, Pedagogos e Coordenadores Pedagógicos (Especialistas em Educação), e Profissionais de Apoio Técnico Administrativo em Educação na forma abaixo:

I - Aos docentes e Especialistas em Educação assim discriminados:

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a) Nível ESPECIAL – Professores com habilitação específica em Educação Básica (Ensino Médio) na modalidade normal existente no quadro até a permissividade da Legislação que prorrogou até o ano de 2011 a formação;

b) Nível 1 - Professores com habilitação específica de Grau Superior obtido em curso de Licenciatura de duração Plena;

c) Nível 2 - Professores com Especialização (Coordenador Pedagógico) e/ou Pós Graduação, inclusive a Psicopedagogia;

d) Nível 3 - Professores com Título de Mestre;

e) Nível 4 - Professores com Título de Doutor.

SEÇÃO IV

DA ESTRUTURA DA CARREIRA DE APOIO E TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS

Art. 22º - Os Níveis que constituem a linha de habilitação dos Profissionais administrativos (não docentes) em Educação, serão descritos através de símbolos na forma descrita: (N I – N II – N III – N IV – N V).

I - Aos Profissionais de Apoio e Técnicos Administrativos:

a) Agente de alimentação Escolar – (+) 10% Periculosidade - N.I;

b) Agentes de Serviços Escolares – N.I;

c) Agente de Vigilância Escolar - (+) 20% adicional Noturno N.II;

d) Motorista Escolar – Categoria “D” N.II;

e) Assistente Administrativo – N.III;

f) Auxiliar de Biblioteca – N.III;

g) Auxiliar Administrativo – N.III;

h) Secretário Escolar - (+) 20% CET N.IV;

i) Nutricionista - N.V;

j) Psicólogo - N.V.

Art. 23º – Cada nível será subdividido em referência, que são as classes, observando-se o tempo de serviço de 05 em 05 anos determinando qüinqüênio com o percentual entre as classes de 5% (cinco por cento). Descrevendo assim 07 (sete) classes (A, B, C, D, E, F e G) incidentes exclusivamente sobre o salário inicial.

§ 1º – O adicional de que trata este Art. será devido a partir do mês imediato aquele em que o profissional docente e administrativo completar o qüinqüênio e será pago automaticamente.

SEÇÃO V

DO DESENVOLVIMENTO DA CARREIRA

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Art. 24º- O desenvolvimento na carreira é a evolução do Profissional em Educação dentro da sua respectiva função, em razão de seu aprimoramento e desempenho, através de capacitação e titulação e das progressões horizontal e vertical.

§ 1º - De acordo com as Diretrizes fixadas pelo Conselho Nacional de Educação, o Sistema Municipal de Educação viabilizará recursos para implementar programas de desenvolvimento dos docentes e não docentes do Município, incluindo a formação e a graduação em nível Superior e em programas de aperfeiçoamento no Serviço Público e será definido por:

I – nível;

II – referência.

Art. 25º – A progressão funcional por nível, em razão da titulação dar-se-á sempre, a requerimento do interessado, por ato do Secretário Municipal de Educação, que enviará ao setor de recursos humanos da Prefeitura Municipal para análise e posterior deferimento com no máximo 30 dias.

Parágrafo Único - A percepção dos benefícios e vantagens decorrentes é devido a partir da data de seu deferimento, desde que comprovada a qualificação ou titulação.

Art. 26º – A progressão funcional por referência dar-se-á necessariamente por tempo de serviço, podendo ser levado em conta às seguintes condições e fatores:

I – interstício mínimo de 05 (cinco) anos na referência em que se encontra;

II – freqüência regular assim considerado a inexistência de falta ou falta justificada no serviço comprovado por atestado médico e /ou outros que justifique legalmente a ausência;

III – aperfeiçoamento funcional, assim considerado a demonstração, pelo exercício da profissão para melhor desempenho das atividades do cargo ou função que ocupa adquirida em cursos regulares inerentes às atividades, bem como mediante estudos e trabalhos específicos sendo oferecido pelo Executivo Municipal sem distinções para docentes e não docentes.

Parágrafo Único – A progressão a que se trata o caput deste artigo é de 5% (cinco por cento), calculado sobre o salário do nível em que o mesmo se encontra e jornada a que se vinculem até o limite do exercício na função, perfazendo o acúmulo de 1% (um por cento) ao ano que o mesmo já recebe automaticamente.

CAPITULO V

DA JORNADA DE TRABALHO

Art. 27 º – Os Professores e Especialistas em Educação (Coordenadores Pedagógicos) submeter-se- ão a uma das seguintes jornadas de trabalho:

I – De tempo integral com 40 (quarenta) horas semanais, sendo esta a jornada efetiva da Educação, regulamentada pela Lei Federal nº. 11.738 de 20 Jul./08 em adequação a esta Lei.

II - De tempo parcial com 20 (vinte) horas semanais, observando os critérios estabelecidos na

Legislação sendo o mesmo efetivo da Rede Municipal e lotados na Unidade Escolar.

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§ 1º - O requerimento de alteração da jornada de trabalho para 40 (quarenta) horas deverá ser formalizado até 30 (trinta) dias antes do término do ano letivo em curso.

§ 2º - A necessidade de Professores e Especialistas em Educação (Coordenadores Pedagógicos) para o regular funcionamento da Unidade Escolar ou Órgão da Secretaria Municipal de Educação, será comunicada por meio de circular em mural de livre acesso pelos respectivos dirigentes com antecedência mínima de até 60 (sessenta) dias antes do término do ano letivo, inclusive a todos os Profissionais Docentes que tenham desdobrado no período de dois anos consecutivos sendo estas horas extras ou substituições.

Art. 28º - Os Professores e Especialistas em Educação (Coordenadores Pedagógicos) submetidos à jornada de trabalho de 40 (quarenta) horas, não poderão ter reduzido a sua jornada para 20 (vinte) horas durante o período de férias escolares, e nunca por vontade do Executivo Municipal. Salvo em substituição temporária.

Art. 29º – Os Profissionais Docentes da Educação Infantil ao 5º ano do ensino fundamental de 09 (nove) anos e EJA I, cumprirão o regime de trabalho de 20 (vinte) horas, e mais 03 (três) horas de atividades complementares semanais, podendo ser solicitado com prévio acordo em dias especiais para cumprimento da jornada que é de 200 dias letivos estabelecidos pela LDB, descrevendo a jornada de trabalho diferenciada hora/aula e hora/atividade de acordo com a Lei Federal nº. 11.738/08 (PSPN).

Art. 30º – A jornada de trabalho do Professor compreende:

I – Hora/aula, que é o período em que desempenha atividades de efetiva Regência de Classe;

II – Hora/atividade, que é o período em que desempenha atividades extraclasse e outras programadas pela Secretaria Municipal de Educação e no que for aplicável será garantido à percepção dos incentivos financeiros Lei Federal de nº 11.738/2008 e Estatuto do Magistério, além do que dispõe a lei de n°. 9.394/96.

CAPITULO V

DA JORNADA DE TRABALHO

Art. 31º – A jornada de trabalho dos Profissionais de Apoio e Técnicos Administrativos compreende:

§ 1º. Os Profissionais de Apoio e Técnicos Administrativos efetivos da Rede desenvolverão sua

jornada de trabalho com carga horária de 40 (quarenta) horas em 02 (dois) turnos. Regulamentando o

horário de funcionamento das Unidades Escolares que não devem e nem podem interromper o

funcionamento diurno.

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§ 2º. A jornada de 40 horas em caso excepcionais é a do Secretário Escolar que será desenvolvida em 04 horas em um turno com duas horas de descanso e completando no segundo turno mais 04 horas, totalizando carga horária de 40 horas semanais e/ou na Unidade de Ensino que funcionem os 03 turnos o redimensionamento para que o Secretário Escolar possa cobrir também o turno Noturno em pelo menos 01 a 02 dias alternando os turnos Matutino e Vespertino para que estes não tenham acúmulo de trabalho.

Art. 32º – O Professor, quando na efetiva Regência de Classe do 6º ao 9º e EJA II, terá 33% (trinta e três por cento) ou 1/3 (um terço) de 20 (vinte) ou 40 (quarenta) horas destinadas a atividades extra- classe sendo metade destas na Unidade de Ensino, ficando assim especificado e garantido pela Lei Federal nº. 11.738/08, para a Educação Básica a partir da adequação da Lei.

Parágrafo Único – A Atividade Complementar só é devida ao profissional em efetiva Regência de Classe, que atua no Ensino da Educação Infantil até o 5º ano do Ensino Fundamental de 09 (nove) anos e EJA I, enquanto não houver possibilidade de compatibilização adequada da Legislação para atividade extra-classe com a grade curricular a mesma será remunerada com percentual de 15% (dez por cento) de Atividade Complementar sobre o salário inicial percebido de 20 e 40 (quarenta) horas isto é, se não for aplicado a redução da jornada.

Art. 33º - Quando o número mínimo de hora/aula não puder ser cumprido apenas em uma Unidade Escolar, em razão das especificidades da disciplina, a jornada de trabalho será complementada em outro turno ou estabelecimento, conforme sua disponibilidade, para o Professor ou Pedagogo com 20 e/ ou 40 (quarenta) horas.

Parágrafo Único – Na impossibilidade de efetivar-se o procedimento indicado, a Direção da Unidade Escolar destinará ao Professor atividades extraclasse de natureza pedagógica, a serem exercidas obrigatoriamente na Unidade de Ensino, para que o Professor ou Pedagogo não seja prejudicado no seu salário até que seja resolvido o problema pela Secretaria Municipal de Educação.

CAPITULO VI

DA PROGRESSÃO VERTICAL DOS VENCIMENTOS E REMUNERAÇÃO

Art. 34º - A progressão vertical, quando implicar em mudança de nível independerá da existência de vaga.

Art. 35º - Para fazer jus à progressão vertical, o Profissional de Educação docente e não docente deverá satisfazer os seguintes requisitos:

I – Atender os pré-requisitos de formação para o nível e especialidade constantes na descrição de cargo ou função;

II – Não ter sofrido punição disciplinar (processo administrativo) nos 06 (seis) meses que

antecedem a progressão;

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III – Estar em exercício na função do Magistério ou em Atividade Docente ou Administrativa.

Art. 36º - Na progressão vertical, o Profissional em Educação Municipal será posicionado na referência que lhe assegure acréscimo de vencimento.

Parágrafo Único - Os Valores dos vencimentos são fixados no anexo desta Lei. Além do que, o ocupante do cargo efetivo de Professor deve perceber as seguintes vantagens pecuniárias instituídas por Lei.

I - Remuneração pelo Exercício da Função;

II - Gratificação pelo Exercício do Cargo;

III - Décimo terceiro salário;

IV - Adicional de Férias 1/3 (um terço de férias);

V - Adicional Noturno – 20%( vinte por cento) acrescido do salário base, no período das 22:05 (vinte e duas horas e cinco minutos) às 05:00 (cinco horas);

VI - Promoção horizontal (classes) de 05(cinco) em 05(cinco) anos;

VII - Promoção vertical por titulação ou qualificação profissional;

VIII - Gratificação do Estímulo ao Magistério (regência de classe);

IX - Gratificação por Condições Especiais de Trabalho (C.E.T.) aos Coordenadores (Especialistas em Educação) o equivalente a 10% (dez por cento) do salário inicial;

X - Gratificação por condições especiais de trabalho (C.E.T.) ao Secretário Escolar no valor de 20% (vinte por cento) do salário inicial.

XI - Licença Prêmio ao completar o quinquênio ou Conversão Pecúnia (opcional);

XII - Gratificação por Regência de Classe de alunos com Deficiência - 5% (cinco por cento) do salário inicial;

XIII - Gratificação por Aprimoramento e Desempenho;

XIV - Gratificação por atividade complementar (A.C.) de 15% (quinze por cento), sendo:

10 % (dez por cento) em 2011, 12,5% (doze e meio por cento) em 2012, 15% (quinze por cento) em 2013.

Art. 37º- A Remuneração pelo exercício da função docente – inciso I, Art. 36, será calculada pela

média mensal equivalente ao custo médio aluno/ano numa relação média de 15 (quinze) a 30 (trinta)

alunos na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental de 9 (nove) anos e de 20

(vinte) a 35 (trinta e cinco) para os anos finais do Ensino Fundamental por Professor no Sistema de

Ensino Municipal da Educação Básica, Lei nº. 9.394/96 e Lei nº. 11.494/07 tendo como data base

específica para caráter de negociação e reposição de perdas em 1° de Fevereiro, onde se discute

a recomposição de perdas dos docentes. Nunca poderá ser inferior ao Piso Nacional estabelecido por

Lei Federal nº. 11.738/2008 e seguido dos demais direitos legais.

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§ 1º - A Remuneração de Apoio e Técnicos Administrativos da Educação no Município de Muquém do São Francisco do Estado da Bahia, será reajustada de acordo a Lei Federal que estabelece negociação no mesmo período de reajuste do Salário Mínimo, nunca poderá ser inferior ao Salário Mínimo Vigente estabelecido por Lei Federal e seguido dos demais direitos legais definidos neste Plano de Carreira e Remuneração do Magistério Público Municipal de Muquém do São Francisco exceto as vantagens que são exclusivamente peculiares aos docentes.

Art. 38º - A Gratificação pelo Exercício do Cargo, inciso II do art. 36, será calculada baseada no percentual determinada ao porte da Unidade Escolar e será de 10% (dez por cento) a 20% (vinte por cento) pelo porte da Unidade Escolar, baseando-se no salário inicial do Professor que vai desempenhar o cargo pelo processo de Gestão Democrática e só poderá exercer Cargo de confiança de Diretor ou Vice-Diretor os Profissionais Efetivos Docentes da Carreira do Magistério Público Municipal.

Art. 39º - O Décimo terceiro salário, inciso III do art. 36, será devido a todos os Profissionais da Educação como abono natalino e deverá ser pago em duas parcelas (optativo) sendo primeira parcela a partir de junho do ano em curso e a segunda parcela até o dia 20 de dezembro com o percentual equivalente ao salário inicial do Profissional.

Art. 40º - Adicional de Férias 1/3 (um terço de férias), inciso IV do art. 36, será devido a todos os Profissionais em Educação a titulo de bonificação de férias e será pago até dia 10 de janeiro do ano seguinte.

Art. 41º - Adicional Noturno a partir das 22:05 horas – Inciso V do art. 36, será devido a todos os Profissionais em Educação que exercem atividade no período das 22:05 (vinte e duas horas e cinco minutos) às 05:00 (cinco horas) 20%( vinte por cento) acrescido do salário base.

Art. 42º - Promoção horizontal (classes) de 05(cinco) em 05 (cinco) anos ou Avanço Horizontal- inciso VI do art. 36 ou será devido aos Profissionais em Educação ao completar 05 (cinco) anos de serviço, ou seja, de 05(cinco) em 05 (cinco) anos, que determina um quinquênio e é devido aos profissionais no percentual de 5% (cinco por cento) do salário inicial.

Art. 43º - Promoção vertical por titulação ou Avanço Vertical- inciso VII do art. 36, será devido aos Profissionais em Educação quando o mesmo por elevação da titulação e da habilitação profissional adquirir uma nova titulação superior ao que o mesmo já possua, lhe facultando o direito de mudar do nível em que o mesmo se encontra para o nível da formação atual em que está requerendo.

Art. 44º- Gratificação do Estímulo ao Magistério (regência de classe) - inciso VIII do art. 36 é

devido ao profissional docente em efetiva regência de classe a titulo que o mesmo permaneça no

desenvolvimento da sua função de regente em sala de aula, ou seja, diretamente atuando com o

discente e será no percentual de 15% (quinze por cento) do salário inicial.

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Art. 45º - Gratificação por Condições Especiais de Trabalho (C.E.T) aos Coordenadores (Especialistas em Educação) no valor de 10% (dez por cento) do salário inicial. Inciso IX do art.

36, é devido ao Profissional em Educação (Especialista em Educação) Coordenadores Pedagógicos a título de gratificação pelo desempenho de acompanhamento técnico e pedagógico aos docentes, a que o mesmo faz jus.

Art. 46º - Gratificação por condições especiais de trabalho (C.E.T) ao Secretário Escolar no valor de 20% (vinte por cento) do salário inicial - Inciso X do art. 36, é devido ao Profissional em Educação, Secretário Escolar a título de gratificação de confiança no exercício especial de sua função, na ética e no sigilo e guarda de informações e documentações importantes nas Unidades Escolares no valor de 20% (dez por cento) do salário inicial e acrescido de outras gratificações a que o mesmo faz jus.

Art. 47º – Licença Prêmio ou Conversão Pecúnia (opcional) - Inciso XI do art. 36, é devido a todos os Profissionais em Educação, ao completar 05 (cinco) anos de serviço, ou seja, a cada cinco anos o direito de gozo de 03 (três) meses de licença sem prejuízo de salário, gratificações que o mesmo perceba, em caso de necessidade do Serviço Público o mesmo não possa vir a gozar, lhe é proporcionado o direito a receber os três meses de licença a titulo de conversão pecuniária e não estará sujeita a incidência de Imposto de Renda.

Art. 48º - Gratificação por Regência de Classe de alunos com Deficiência - 5% (cinco por cento);

Inciso XII do art. 36, é devido aos Profissionais docentes da Educação Infantil ao 5° ano do Ensino Fundamental de 09 anos, 5% (cinco por cento) do valor do salário inicial, enquanto permanecer no exercício da atividade atendendo pelo menos um (1) aluno na classe com Deficiência.

Art. 49º - Gratificação por Aprimoramento e Desempenho - Inciso XIII do art. 36, para efeito da concessão da gratificação por aprimoramento, os cursos devem versar sobre Educação e/ou Ensino e ministrados por Instituição de Ensino devidamente reconhecida pelo Ministério da Educação - MEC.

§ 1º - Os profissionais docentes e suporte pedagógico farão jus á Gratificação por Aprimoramento e Desempenho, por comprovação, com aproveitamento de conclusão de cursos de atualização, aperfeiçoamento, ou pós- graduação, desde que observados os seguintes requisitos:

I - Existência de correlação entre o curso e a respectiva área de atuação;

II - Comprovação de aproveitamento de curso, mediante apresentação do correspondente diploma ou certificado;

III - Cumprimento da carga horária mínima estabelecida, integralizada em único curso.

IV - Curso promovido pela secretaria da Educação ou instituições públicas e privadas,

nacionais ou Estrangeiras, devidamente reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC) ou

validadas pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia.

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§ 2º - Para fins da gratificação prevista neste artigo somente serão validados cursos concluídos a partir do ingresso no serviço público do município e percebidos após o Estágio Probatório.

§ 3º - Não será considerada, para fins desta gratificação, a titulação já utilizada pelo servidor para efeito de progressão funcional, por avanço vertical na carreira ou para percepção de qualquer outra vantagem já incorporada aos seus vencimentos.

Art. 50º- A Gratificação por Aprimoramento e Desempenho, será incidente sobre o salário base atribuído ao cargo ocupado pelo servidor, no equivalente a:

I - 5% (cinco por cento) aos portadores de certificado de curso com duração mínima de 80 (oitenta) e máxima de 119 (cento e dezenove) horas.

II - 10% (dez por cento) aos portadores de certificado de curso com duração mínima de 120 (cento e vinte) e máxima de 359 (trezentos e cinqüenta e nove) horas.

III - 15% (quinze por cento) aos portadores de certificado de curso com duração mínima a partir de 360 (trezentos e sessenta) horas.

§ 1º - É permitida a percepção cumulativa legal dos percentuais previstos neste artigo, desde que decorrentes de cursos diferentes e limitado ao percentual máximo de 50% (cinqüenta por cento).

§ 2º - A concessão da Gratificação por Aprimoramento e Desempenho dar-se-á sempre, a requerimento do interessado junto à Secretaria Municipal de Educação, que enviará ao setor de recursos humanos da Prefeitura Municipal para análise e posterior deferimento com no máximo 30 dias.

§ 3º - A constatação de irregularidades nos procedimentos que originaram a concessão da Gratificação de Estímulo ao Aperfeiçoamento Profissional implicará em apuração de responsabilidades e devolução, pelo beneficiário, dos valores recebidos indevidamente, calculados pelo valor do vencimento ou salário básico vigente na data da devolução.

§ 4º - A Gratificação por Aprimoramento e Desempenho não servirá de base de cálculo para qualquer outra parcela remuneratória.

Art. 51º - Gratificação por Atividade Complementar (A.C); inciso XIV do art. 36, refere-se a uma gratificação compensatória aos profissionais da Educação Infantil ao 5° ano do ensino fundamental de 09 (nove) anos, em substituição a reserva da jornada extra Unidade Escolar, que são aquelas destinadas a preparação de aula, correção de atividades, elaboração de avaliações, exercícios, entre outros. E será no percentual de 15% (quinze por cento) do salário inicial, sendo 10% (dez por cento) em 2011; 12,5% (doze e meio por cento) em 2012 e 15% (quinze por cento) em 2013.

Art. 52º – O Percentual atribuído ao Salário-Família é aplicável sobre a remuneração dos

Profissionais em Educação docentes e não docentes desde que possuam filhos menores de 14 anos,

tabela constante na Lei Previdenciária.

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Art. 53º – Os Profissionais não Docentes em Educação do Magistério Público Municipal, além do salário inicial e gratificações contidas neste Plano de Carreira e Estatuto do Magistério exceto as gratificações específicas do Magistério, também farão jus a todas as vantagens pertinentes ao Estatuto do Servidor Público de Muquém do São Francisco–Bahia.

Art. 54º – Os Profissionais em Educação farão jus à ajuda de custo por deslocamento da Sede do Município para a Zona Rural, ou vice-versa, onde irá exercer as suas atividades, caso não seja fornecido transporte pela Administração Pública.

I. 5 km a 20 km perceberão o percentual de 5% (cinco por cento) do salário inicial.

II. 20,1 km a 40 km perceberão o percentual de 7,5% (sete e meio por cento) do salário inicial;

III. 40,1 km em diante, 10% (dez por cento) do salário inicial.

CAPITULO VII

DA PROGRESSSÃO VERTICAL DO MAGISTÉRIO

Art. 55º– Serão garantidas as diferenças entre os níveis percentuais em relação ao nível I para 40 (quarenta) horas conforme Lei Federal nº. 11.738/20-07-08 (e metade da mesma em adequação a legislação), os níveis abaixo estão calculados no mínimo 60% (sessenta por cento) FUNDEB do Município de Muquém do São Francisco tomando como referência Nível Especial.

I - Nível Médio (PSPN Nível Especial) -

II - Nível 1 – 25% - sendo: (20% em 2011; 22,5% em 2012 e 25% em 2013) III - Nível 2 – 35%

IV - Nível 3 – 50%

V - Nível 4 – 80%

§ 1º - Tomando como referência o nível ESPECIAL como recomenda a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), com reajuste do PSPN previsto para primeiro de Janeiro de 2011 integralizando a lei 11.738/08.

CAPITULO VIII

DA PROGRESSSÃO VERTICAL

DOS PROFISSIONAIS DE APOIO E TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS Art. 56º - Nas funções administrativas:

I - Nível 1 – Salário Mínimo vigente II - Nível 2 - Salário Mínimo vigente III - Nível 3 - Salário Mínimo vigente

IV - Nível 4 - Salário Mínimo vigente - acrescido de + 20% de C.E.T. (Secretário Escolar);

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V – Nível 5 - Salário Mínimo inicial estabelecido conforme Tabela anexo VIII.

§ 1º- Os vencimentos dos níveis acima mencionados não poderão ser inferiores aos que já vem sendo praticados.

§ 2º- Será garantido as diferenças percentuais entre as letras de cada nível sendo de 03 (três) letras (A,B,C) que entre cada nível representa a mudança do nível específico através da titulação tomando como referência em cada diferente nível a letra A por categoria de Profissionais de Apoio e Técnicos Administrativos:

I - A para B = 10%

II - A para C = 20%

III - O Profissional só terá direito a mudança de nível de uma classe para outra e/ou outro nível através de uma nova titulação ou formação.

§ 3º - Os Agentes de Alimentação Escolar (merendeira), além das especificidades que está definida no parágrafo 1º do art. anterior receberão uma gratificação de 10% de periculosidade por exercer suas atividades com o fogo. Os Profissionais que exercem esta atividade não poderão exercer outra dentro da Unidade Escolar sendo esta medida disciplinada pelo Conselho de Alimentação Escolar (CAE).

§ 4º – Os percentuais serão aplicados mediante comprovação da habilitação e conceito através de parecer favorável da Comissão Permanente de Acompanhamento do Plano de Carreira e Remuneração do Magistério (COPEA), composta também por dois membros da Categoria Sindical representante da Educação no Município.

§ 5º - Aos Profissionais em Educação não docentes será garantida a ascensão na carreira a título de verticalização a que é atribuída aos Profissionais docentes, quando da sua titulação e qualificação profissional tão somente na mudança de um nível para o outro, na sua função através da nova titulação como na mudança de uma função para a outra condicionada à vaga na Rede de Ensino Municipal.

§ 6º - Aos Profissionais em Educação não docentes é garantida a progressão na carreira após análise e posterior deferimento à mudança de nível e qualificação profissional e vigorará no prazo de 30 (trinta) dias.

§ 7º - Os critérios para a remuneração, titulação e a qualificação devem pautar-se nos preceitos da Lei nº. 11.738/2008, que estabelece o Piso Salarial Profissional Nacional, e no artigo 22 da Lei nº.

11.494/2007, que dispõe sobre a parcela da verba do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da

Educação Básica e Valorização do Magistério (FUNDEB) destinada ao pagamento dos Profissionais

do Magistério, bem como no artigo 69 da Lei nº. 9.394/96, que define os percentuais mínimos de

investimento dos entes federados na educação, descritas no artigo 212 da Constituição Federal e no

artigo 60 do seu Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, além de recursos provenientes de

outras fontes vinculadas à manutenção e ao desenvolvimento do Ensino.

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Art. 57º – Ao Professor em efetiva regência de classe, é devida uma gratificação a que se refere o inciso VIII do artigo 36 desta Lei, de 15% (quinze por cento), incidente sobre o salário inicial, como incentivo a permanência em sala de aula, enquanto se mantiver nessa atividade.

Art. 58º – Será assegurado aos Profissionais docentes e não docentes a ajuda de custo por deslocamento da sede para o interior do Município ou vice-versa e destina-se a compensar as despesas por deslocamento dos Profissionais, será no máximo 10% (dez por cento) do salário inicial a que estiver enquadrado, dar-se-á por constatação do deslocamento do Professor ou funcionário.

Art. 59º – Será assegurado aos Profissionais do Magistério Público do Município de Muquém do São Francisco, docente e não docente em efetiva regência de classe ou serviços Administrativos que apresentarem no desenvolvimento do Exercício do Magistério Doenças Ocupacionais constatadas por junta médica do INSS, o direito a Readaptação Funcional em outras funções em Departamentos e/ou Unidade Escolar da Secretaria Municipal de Educação até que por intermédio da mesma junta seja considerado apto a voltar a exercer as suas antigas funções de regência e/ou administrativas. A readaptação não trará nenhum prejuízo na sua remuneração ou progressão na Carreira.

CAPÍTULO IX COMPLEMENTAR

AOS DEMAIS PROFISSIONAIS DA ÁREA DE EDUCAÇÃO

Art. 60º - A Carreira dos Profissionais da área de Educação Pública não docente fica estruturada em cargos e classes na forma estabelecida nesta Lei e no ato da sua regulamentação os direitos atribuídos, cujos valores básicos de remuneração serão extraídos, também dos 40% (quarenta por cento) do Fundo de Valorização do Magistério (FUNDEB).

§ 1º - Os cargos de que trata este artigo são os seguintes:

a) Agente de alimentação Escolar – (+) 10% Periculosidade - N.I;

b) Agentes de Serviços Escolares – N.I;

c) Agente de Vigilância Escolar - (+) 20% adicional Noturno N.II;

d) Motorista Escolar – Classe D N.II;

e) Assistente Administrativo – N.III;

f) Auxiliar de Biblioteca – N.III;

g) Auxiliar Administrativo – N.III;

h) Secretário Escolar - (+) 20% de CET – N.IV;

i) Nutricionista - N.V;

j) Psicólogo - N.V.

§ 2º - Aos Cargos que trata o parágrafo anterior serão exigidos da data da publicação desta

Lei:

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I) Nível I - Educação Básica – Fundamental I Completo;

II) Nível II – Educação Básica - Ensino Fundamental completo;

III) Nível III – Educação Básica completa;

IV) Nível IV - Educação Básica completa + 20% de CET (Condição Especial de Trabalho) para o Secretário Escolar;

V) Nível V – Nível Superior.

§ 3º - Os cargos existentes na Rede de Ensino Municipal de caráter profissional de Apoio e Técnicos Administrativos da data da publicação desta Lei deverão adequar-se dentre da sua titulação e função a que se refere este Plano de Carreira e Remuneração do Magistério Público dos Profissionais em Educação.

§ 4º - Aos atuais Profissionais de Apoio e Técnicos Administrativos da data da publicação desta Lei quando necessário deverão adequar-se nas funções em que está atuando de acordo com este Plano, como também será efetivada a sua lotação na Unidade de Ensino em que o mesmo está exercendo as suas atribuições na Rede de Ensino Municipal.

§ 5º - Fica da data de publicação desta Lei assegurado aos Profissionais docentes e não docentes a sua lotação na Unidade Técnica ou Escolar, não sendo mais possível que o Executivo Municipal possa redistribuí-los sem que os mesmos solicitem a sua remoção entre as Unidades Técnica ou de Ensino, exceto os que estão em estágio probatório.

Art. 61º - A progressão funcional far-se-á por avanço horizontal dos Profissionais não Docentes da Educação por tempo de serviço, respeitando o interstício de 05 (cinco) anos que determina o quinquênio para cada classe contando o tempo de serviço a partir do seu ingresso no Serviço Público Municipal.

Parágrafo único - O avanço horizontal, em virtude de tempo de serviço é de 5% (cinco por cento), calculado a cada 05 (cinco) anos, sobre o salário inicial de acordo com a tabela Anexo desta Lei.

Art. 62º - Os Profissionais Técnicos Administrativos da Educação do Município de Muquém do São Francisco - Bahia ficam enquadrados no cargo compatível com a sua titulação na classe correspondente ao seu tempo de serviço e perceberão todas as gratificações que os docentes percebem, exceto regência de classe e atividade complementar entre outras pertinentes e comuns do Magistério.

Art. 63º - Fica determinado por esta Legislação que o Poder executivo deverá efetuar o pagamento dos Profissionais em Educação no máximo até o 5º (quinto) dia útil do mês subsequente.

Art. 64º - Aos Profissionais administrativos em Educação que trabalham como Agentes de Serviços ou

Técnicos Administrativos não serão permitidas jornadas diárias superiores a 08 (oito) horas

interpoladas.

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Praça Jaime Oliveira do Amor, sn, centro, CEP: 47.115-000 fone: 77 3652 1037, 1047, 1090 CNPJ: 16.440.778/0001-51 Site: www.muquemdosaofrancisco.ba.gov.br

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I - Nenhum Profissional da Educação de apoio técnico administrativo poderá ultrapassar a jornada de 40 (quarenta) horas semanais;

II - Se por necessidade do serviço público for necessário trabalhar além das 08 (oito) horas observadas no inciso I, serão pagas como extras no valor de 15% (quinze por cento) acrescido da hora normal;

II - As horas referidas no inciso II depois de dadas durante 2 (dois) anos consecutivos, serão incorporadas ao patrimônio do mesmo no índice de reajuste da categoria.

Art. 65º - A remoção do Profissional Administrativo em Educação será sempre feita a pedido do próprio e sempre em período de recesso escolar após 03 (três) anos de trabalho, exceto por necessidade de acompanhar o cônjuge, ou por necessidade do Serviço Público Municipal sendo julgado pela COPEA.

Art. 66º - Este Plano de Carreira e Remuneração dos Profissionais em Educação do Magistério Público Municipal poderá sofrer modificações e complementos de acordo com o surgimento de novas Leis correspondentes à carreira e sempre respeitando o tempo de serviço.

Parágrafo único - Fica vedado ao Município o direito de contratação, assim como a permissividade a inscrição no Concurso Público para o quadro de docente e não docente às pessoas que não tiverem titulação mínima necessária.

Art. 67º – Os Profissionais em Educação não docentes farão jus a 30 (trinta) dias de férias por ano e os docentes a 45 dias de férias.

CAPÍTULO X

DAS DISPOSIÇÕES E TRANSITÓRIAS

Art. 68º - Fica estabelecido que os Profissionais em Educação não docentes Público Municipal terão o seu salário reajustado por negociação na mesma data estabelecida pelo Governo Federal, cujo piso inicial não poderá ser menor que o estabelecido pelo Governo Federal para 20 (vinte) e 40 (quarenta) horas.

Parágrafo Único – O Piso Salarial Profissional Nacional inicial do Professor para 20 (vinte) e 40 (quarenta) horas semanais será calculado pelos 60% (sessenta por cento) do FUNDEB conforme institui a Lei 11.738/2008, respeitando o teto mínimo estabelecido pelo PSPN nunca menor e baseado sempre nos recursos oriundos do número de alunos matriculados na Rede de Ensino respeitando os inter-níveis e o tempo de serviço além dos parâmetros estabelecidos pela organização contábil por parte da receita da Educação ou financiamento da Educação (MDE).

Art. 69º – As Gratificações e os Adicionais atualmente atribuídos aos Profissionais estáveis optantes

deste Plano de Carreira e Remuneração, previsto nesta Lei a partir da publicação será

automaticamente efetuado o seu pagamento observando o que preceitua o Estatuto do Servidor

Público Municipal.

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Praça Jaime Oliveira do Amor, sn, centro, CEP: 47.115-000 fone: 77 3652 1037, 1047, 1090 CNPJ: 16.440.778/0001-51 Site: www.muquemdosaofrancisco.ba.gov.br

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Art. 70º – Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a regulamentar a presente Lei, no que couber aos atuais Profissionais que serão enquadrados, conforme a presente Lei, no nível e referência cujo valor do salário inicial será igual ou superior e imediatamente a mais próxima da recebida, observando a titulação e tempo de serviço na data da promulgação desta Lei.

Art. 71º – Fica criada a Comissão Permanente de Acompanhamento – COPEA composta por 06 (seis) membros designados pela Secretaria Municipal de Educação, onde dois dos quais serão indicados pela Entidade Representativa dos Profissionais em Educação, Professores, Coordenadores Pedagógicos e Profissionais de Apoio Técnicos Administrativos pelo qual compete a COPEA o seguinte:

I – acompanhar de forma permanente a aplicação do Plano de Carreira e Remuneração dos Profissionais do Magistério Público de Muquém do São Francisco- Bahia

II – emitir parecer sobre as concessões das gratificações de que se trata esta Lei;

III – apreciar os requerimentos de jornada de trabalho;

IV – exercer as competências que lhe forem atribuídas em regimento elaborado pela comissão.

Art. 72º– Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a conceder abono extra às gratificações previstas no capitulo VI, ao longo de cada exercício financeiro, aos Profissionais em Educação, (Coordenadores Pedagógico) e de Apoio Técnicos Administrativos, de que trata essa Lei, sempre que os dispêndios com remuneração, gratificação, encargos sociais e capacitação excedam os recursos destinados ao Fundo Manutenção e Desenvolvimento de Ensino Básico e de Valorização do Magistério, preconizados nas Leis n°. 11.494/2007, n°11.738/2008 e n°. 12.014/2009.

Art.73º – Aplica-se aos Profissionais do Magistério o que dispõe esta e a Lei Municipal que institui o Estatuto do Servidor Público do Município de Muquém do São Francisco- Bahia.

Art. 74º - O Salário inicial dos Docentes da Educação Básica (Ensino Médio da Modalidade Normal) deverá servir de referência para os demais Docentes de Graduação Plena, dos Especialistas em Educação, Pós Graduados, Mestrados e Doutorados.

Art. 75º - Fica estabelecida por esta Lei a liberação de 02 (dois) membros com carga horária de 20 (vinte) e 40 (quarenta) horas de trabalho da Categoria Sindical representante da Educação no Município com ônus para o Município sem prejuízos de salários e gratificações, vantagens, cursos, desenvolvimento na carreira que o mesmo esteja percebendo no ato de sua liberação ou que venham ser ampliado na livre negociação e/ou em Plano de Carreira e Remuneração ou Estatuto do Magistério aprovado no decorrer da liberação e sendo assegurado ao ocupante de cargo do Magistério Público Municipal o direito de Licença para o desempenho de mandato classista em Confederação, Federação e Sindicato de Classe de âmbito Nacional, Estadual e Municipal que represente a Categoria a que pertence em função do cargo ocupado até o limite do mandato sindical, assegurado pela Constituição Federal, CLT e Lei nº 9.394/28/12/96.

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