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A. INFORMAÇÃO BÁSICA

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Academic year: 2021

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A. INFORMAÇÃO BÁSICA

País : Reino Unido - Inglaterra

Título da iniciativa : Construir uma cultura de sucesso escolar através do Certificado de Eficácia Pessoal da ASDAN

Coordenador(a)/

Organização : Award Scheme Development and Accreditation Network (Rede para a Acreditação e Desenvolvimento de Esquemas de Certificação) (ASDAN)

Competências essenciais abordadas :

(na língua original e em inglês, se possível)

Comunicação

Resolução de Problemas

Melhoria do Desempenho Pessoal

Trabalho de equipa

Planear e preparar investigação

Debate

Apresentação

Investigação

Competências de aprendizagem empresarial Tipo de iniciativa e canais

de implementação usados (designadamente, reforma curricular introduzida por lei, etc.)

Currículo e avaliação conducentes a qualificação

Parceiros : 5000 escolas, instituições de ensino superior e prestadores de for- mação estão registados na ASDAN como centros de exame em todo o Reino Unido

Âmbito :

(alunos/professores/escola;

nível local/regional/nacional)

Nacional

Contexto de aprendizagem : (formal ou não formal)

Os programas e qualificações da ASDAN apoiam contextos de aprendizagem formais e informais

Calendário : (data de início e fim)

REINO UNIDO (1) - 2012

CONSTRUIR UMA CULTURA DE SUCESSO ESCOLAR ATRAVÉS DO

CERTIFICADO DE EFICÁCIA PESSOAL DA ASDAN

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Nível(is) de ensino : (ensino primário, ensino secundário inferior ou su- perior)

Ensino secundário e estabelecimentos de ensino especializado pós- 16 anos

Grupos-alvo : Todos os níveis de escolaridade Calendário :

(data de início e fim) A ASDAN está em atividade desde o início da década de 1980; o Cer- tificado de Eficácia Pessoal da ASDAN foi criado em 2002/2003 Ligações relevantes : www.asdan.org.uk

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No Reino Unido, as políticas de sucessivos governos têm apoiado Organizações de Certifi- cação não-governamentais, como a ASDAN, no desenvolvimento e condução de uma grande diversidade de programas e qualificações nacionalmente reconhecidos. Estas Organizações de Certificação são regulamentadas por organismos governamentais em Inglaterra e na Ir- landa do Norte, no País de Gales e na Escócia.

A ASDAN é uma empresa social sem fins lucrativos com estatuto de organismo certifica- dor, que oferece cursos a milhares de escolas, instituições do ensino superior, centros de juventude e prestadores de formação no país e no estrangeiro. Os programas e qualificações da ASDAN oferecem formas flexíveis de acreditação das competências para aprender, com- petências para o emprego e competências para a vida. Os objetivos da ASDAN consistem em apoiar:

A produção de cursos sobre “aprender a aprender” para auxiliar os aprendentes a reforçar o seu sucesso em disciplinas curriculares de base.

O desenvolvimento de uma compreensão das competências genéricas no âmbito do ensi- no-aprendizagem profissional, proporcionando oportunidades e recursos de ensino ade- quados.

A facilitação de avaliação formativa e sumativa, usando documentação de reflexão estru- turada e orientada.

O encorajamento do processo de personalização da aprendizagem e da capacitação dos aprendentes. O contexto da avaliação ou das atividades de ensino pode ser diversificado para se adaptar ao aprendente e aos recursos disponíveis.

O Certificado de Eficácia Pessoal (CoPE) da ASDAN é um conjunto de qualificações nacional- mente reconhecidas, concebidas para alargar o acesso ao ensino especializado e superior. As qualificações propõem formas imaginativas de certificar as atividades dos jovens. Promovem e permitem que as escolas, instituições de ensino superior e prestadores de formação regis- tem uma grande diversidade de qualidades, capacidades e consecuções pessoais dos jovens, e os iniciem em novas atividades e desafios. O CoPE integra as Competências Essenciais Mais Alargadas, nacionalmente reconhecidas, em: Trabalho de Equipa, Melhoria da Aprendizagem e Desempenho Pessoais e Resolução de Problemas. O CoPe integra outras “competências de eficácia” que a ASDAN identifica como essenciais à aprendizagem, ao emprego e à vida.

O Reconhecimento de Eficácia Pessoal (AoPE) é uma versão mais curta a partir da qual os aprendentes podem evoluir para o CoPE.

Fundamentação/contexto/motivação para lançar a iniciativa/reforma :

B. INFORMAÇÕES DETALHADAS

Objetivos :

Os objetivos do CoPE são:

Desenvolver competências para aprender, competências para o emprego e competências para a vida.

Apoiar os alunos nas escolas de todo o país a elevar os seus níveis de consecução nas disci- plinas curriculares de base, incluindo inglês e matemática.

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O currículo e avaliação dos estudantes baseiam-se no reconhecimento de pequenos avanços no seu aproveitamento escolar.

A abordagem à aprendizagem e a metodologia central promovida pela ASDAN podem ser aplica- das a qualquer currículo. A maioria dos alunos, sendo-lhes dada a oportunidade, prefere aprender e aplicar as competências de eficácia no contexto da preparação para o emprego, para o emprego independente ou para o ensino superior. A iniciativa visa duas dimensões principais:

O conjunto de competências (as competências de eficácia anteriormente descritas)

A adoção de uma abordagem estruturada e consistente ao ensino e à avaliação do conjunto de competências.

Os materiais para alunos e professores estão disponíveis num workshop inicial para professores e na formação de formadores subsequente. Os materiais complementares (“Exemplos Práticos” e

“Workshops Comportamentais”) destinam-se a apoiar os docentes que trabalham nas escolas e nas instituições do ensino superior.

A iniciativa centra-se na formação de formadores em serviço mas algumas ações locais incidem sobre a formação de formadores inicial. A secção sobre implementação fornece mais pormenores.

Formalizar o ensino, desenvolvimento e avaliação de “competências de eficácia” para aprender e interagir em contextos formais, como escolas e instituições do ensino superior.

Estas competências compreendem:

• Resolução de Problemas

• Melhoria da Aprendizagem e Desempenho Pessoais

• Trabalho de Equipa

• Competências de Investigação

• Competências de Debate

• Competências de Desempenho Oral e Apresentação

Este desenvolvimento de competências pode então ser transferido pelos alunos para contex- tos menos formais e mais independentes, como espaços de emprego e comunitários, o que os ajudará a tornarem-se aprendentes ao longo da vida mais eficazes.

Dimensões visadas pela iniciativa/reforma (designadamente, currículo, avaliação dos alunos, formação dos professores em serviço, autonomia escolar, etc.) :

Os programas e qualificações da ASDAN articulam-se com quadros de referência nacionais e são reconhecidos por estes. O CoPE é uma qualificação equivalente ao GSCE (ISCED nível 2).

A Confederação da Indústria Britânica (CBI) reconhece o CoPE como um meio de desenvolv- er competências valorizadas pelos empregadores. Mais de metade das instituições de Ensino Superior do Reino Unido apoiam formalmente a oferta da ASDAN, incluindo o CoPE, como Abordagem geral (designadamente, holística - existência de uma estratégia abrangente ou de uma abordagem direcionada, centrada numa dimensão específica, etc.) :

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Para o CoPE no Nível 1, 2 ou 3 dos referenciais de qualificação do Reino Unido (e ISCED), os alunos constroem um “portefólio de provas”, demonstrando as suas competências de eficácia à medida que completam vários desafios em diferentes módulos. Os alunos podem escolher de entre um leque de módulos, como Vida Independente, Aprendizagem Relacionada com o Trabalho e a Empresa, Cidadania Ativa ou Consciência Global.

O uso de portefólios como abordagem à avaliação reconhece a complexidade de avaliar a aprendizagem experiencial e ativa sem reduzir o processo a uma avaliação centrada exclusi- vamente na aquisição de conhecimentos.

As seis competências de eficácia são avaliadas aos três níveis. O Quadro Referencial de Aval- iação da ASDAN especifica os níveis pelos quais as competências dos aprendentes são avalia- das. Apresenta-se de seguida um resumo dos três níveis para cada uma das competências:

Resolução de problemas*

Nível 1: Compreender que existem formas alternativas de abordar os problemas e seguir um plano.

Nível 2: Reconhecer os problemas, avaliar formas de abordar um problema, executar um plano e verificar se foi resolvido.

Nível 3: Explorar os problemas, comparar riscos e benefícios, efetuar verificações sistemáti- cas e avaliar o sucesso.

*O desenvolvimento dos níveis da resolução de problemas inspirou-se no desenvolvimento de uma avaliação da resolução de problemas da OCDE no processo PISA.

Trabalho de equipa

Nível 1: Compreender e realizar uma tarefa designada.

Nível 2: Partilhar responsabilidades, apoiar os outros e analisar o trabalho.

Nível 3: Planificar objetivos, desenvolver estratégias, acompanhar o progresso e aval- iar os resultados.

Melhoria da aprendizagem e desempenho pessoais

Nível 1: Compreender e planificar para cumprir metas, aceitar conselhos sobre como trabalhar de modo mais eficiente.

Nível 2: Ajudar a definir metas pessoais, apresentar provas e reconhecer novas com- petências.

Nível 3: Definir metas pessoais, identificar obstáculos e usar novas competências.

um importante valor acrescentado ao processo de admissão e ingresso no ensino superior.

O CoPE é especificamente mencionado na Orientação a Candidatos ao Ensino Superior do Serviço de Admissões das Universidades. A abordagem da ASDAN centra-se nas competên- cias para a aprendizagem, para o trabalho e para a vida, mas baseia-se numa metodologia mais alargada de desafios pessoais através da aprendizagem experiencial. O objetivo final é construir uma cultura de sucesso escolar através de pequenos avanços no desenvolvimento de competências, usando a avaliação formativa e enfatizando o aprender a aprender.

Explicação detalhada da(s) competência(s) essencial(is) em questão :

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As competências de eficácia são genéricas e, por conseguinte, destinadas a serem desenvolvi- das transversalmente ao currículo. A ASDAN desenvolveu uma grande variedade de contex- tos curriculares para aplicar a sua metodologia de “aprender a aprender” (PLANIFICAR>- FAZER>ANALISAR). Estes contextos incluem “disciplinas” formais como matemática, história e inglês. Outros contextos para além dos limites disciplinares tradicionais incluem: Artes Expres- sivas, Desporto e Saúde Física e Saúde Social Pessoal e Educação Económica (PSHEE) e temas abrangentes como Carreiras, Preparação para o Trabalho, Empresa e Cidadania.

Os alunos têm poder de escolha sobre a conceção das atividades de aprendizagem e avaliação, organizadas com a orientação de professores experientes. Isto é realizado através do quadro do desenvolvimento de desafios/atividades sem que sejam inteiramente prescritivos a respeito das Competências de investigação

Nível 1: Usar diferentes fontes de informação e relatá-las.

Nível 2: Planificar e realizar investigação primária em resposta a uma questão e apre- sentar conclusões.

Nível 3: Recolher dados de diferentes fontes para desenvolver uma compreensão aprofundada de questões complexas; apresentar conclusões.

Competências de debate

Nível 1: Debater, usando linguagem e modos adequados, ouvir os outros e fazer per- guntas.

Nível 2: Fazer comentários claros e relevantes, ouvir atentamente e ajudar a restring- ir o debate ao tópico.

Nível 3: Dar contributos claros e relevantes para os debates e criar oportunidades para os outros participarem.

Desempenho oral e apresentação

Nível 1: Realizar uma breve apresentação sobre um tema e usar imagens.

Nível 2: Fazer uma apresentação usando métodos apropriados e cativar a audiência Nível 3: Preparar e fazer uma apresentação detalhada, variada e interessante sobre

um tópico complexo.

Nem todos os aprendentes têm hipóteses realistas de alcançar o Nível 1 no total das seis competências antes do final da escolaridade obrigatória. Algumas escolas e instituições do ensino superior não podem disponibilizar tempo suficiente e alguns aprendentes nunca serão capazes de alcançar o Nível 1 em algumas das competências, mercê de incapacidade física ou de aprendizagem; foi assim introduzida em 2008 uma versão mais acessível do resultado da qualificação.

O tema subjacente a este referencial de competências é a crescente independência e auto- confiança: desenvolvendo assim uma abordagem à aprendizagem mais sustentável e de cariz mais empresarial.

Disciplinas específicas implicadas ou abordagem transcurricular :

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A fase inicial do processo de desenvolvimento consistiu na identificação e definição pela ASDAN de um conjunto de competências que podiam ser desenvolvidas e avaliadas no ensino secundário, mas que fossem aplicáveis a todos os alunos, quer a sua intenção fosse seguir um percurso académico no ensino superior, estudos especializados ou aprendizados ou entrar diretamente no mercado de trabalho. A ASDAN solicitou os pareceres das partes interessadas, incluindo empre- gadores, estabelecimentos de ensino superior e escolas. O conteúdo de cinco das seis competências foi desenvolvido a partir de qualificações nacionais existentes (Competências Essenciais Mais Alargadas e Comunicação), ao passo que a Competência de Investigação foi em larga medida definida pelos requisitos do ensino superior. O trabalho foi realizado com as entidades reguladoras dos exames nacionais. Grande parte deste trabalho inicial foi financiada por fundações educativas nacionais.

O desenvolvimento de um currículo geral pela ASDAN para disseminação nacional decorreu em simultâneo com a identificação do conjunto de competências. O conteúdo curricular de base assenta no Currículo Nacional de Inglaterra e do País de Gales, mas contém uma abordagem mais prática e orientada para atividades. A maioria dos “desafios” curriculares foi sugerida e depois refinada em consulta com professores. Foram então desenvolvidos “Cursos de Curta Duração”

complementares e mais especializados para responder às necessidades das escolas especializadas (que foram criadas através de uma iniciativa governamental e que têm uma ênfase especial em questões éticas ou disciplinares). Os Cursos de Curta Duração da ASDAN (30 horas e 60 horas de instrução durante um período de tempo flexível) foram igualmente desenvolvidos em resposta a solicitações de professores para permitir que os alunos exercessem as suas opções e personalizas- sem a sua educação, centrando-se num número mais reduzido de áreas curriculares. Na essência, o desenvolvimento desta abordagem à aprendizagem e à avaliação enquadra-se perfeitamente nas iniciativas nacionais para alargar a participação na educação e formação após os 16 anos, dispon- do de considerável apoio governamental há três décadas.

A ASDAN desenvolveu materiais de formação de formadores introdutórios com base em exemplos de boas práticas na sala de aula. A ASDAN identificou professores eficazes e proporcionou-lhes mais formação e apoio. Estes professores tornaram-se subsequentemente membros da rede de formação, apoio e controlo de qualidade da ASDAN. Esta rede nacional presta apoio e aconselha- mento locais a professores nas escolas, instituições do ensino superior, contextos de aprendizagem informais, como ambientes de trabalho juvenil, e a prestadores de formação do setor privado.

Grupos de professores reúnem-se três vezes por ano para prestar aconselhamento, “complemen- tar” a formação e apoiar professores/avaliadores nas escolas e instituições do ensino superior. Os professores e avaliadores individuais podem contactar o seu “Líder de Grupo”, solicitando aconsel- hamento e apoio em qualquer altura do ano.

Foram produzidos, em colaboração com os membros da rede, recursos adicionais, como ferra- mentas simples para recolha de dados, formação contínua e esquemas de trabalho. Os recursos de suas necessidades. A natureza exata das necessidades é aberta a negociação entre o aprendente e um avaliador qualificado. Contudo, ambos estão sujeitos ao modelo global para a conclusão dos desafios no contexto dos padrões nacionais.

De que modo a iniciativa/reforma está a ser implementada (designadamente, processo adota- do, empenhamento político, consulta dos parceiros e respetivos papéis, incentivos aos parceiros, financiamento específico, materiais didáticos, definição de metas e modelos, mecanismos de aval- iação, impacto sobre a formação de formadores/desenvolvimento profissional e práticas escolares/

liderança, intensificação da abordagem com base na pesquisa/factos, etc.) :

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O Reconhecimento de Eficácia Pessoal da ASDAN foi inicialmente introduzido apenas ao Nível 1, mas a procura por parte de professores e alunos levou à introdução do Reconhecimento também aos Níveis 2 e 3. O Reconhecimento ao Nível 3 afigura-se especialmente atrativo para os alunos que tencionam entrar no mercado de trabalho, mais do que para aqueles que pretendem seguir estudos superiores.

Os estabelecimentos de ensino superior em determinas áreas locais exploraram a integração da metodologia da ASDAN na oferta de formação de formadores. Contudo, esta ainda não foi incor- porada em nenhum programa de Formação de Formadores inicial (ITT). O feedback informal nesta fase sugere que a razão reside principalmente no curto horizonte temporal e na pressão sobre os docentes em formação para que adquiram competência no ensino de uma disciplina formal. Consequentemente, há pouco tempo e energia para o “complemento opcional” em ter- mos de competência nestas aptidões de ensino e avaliação específicas. O outro fator que retarda o progresso nesta área é a escassez de professores do ensino superior com experiência relevante em termos de competências pedagógicas e de avaliação.

avaliação são revistos usando o feedback dos professores. Os recursos de ensino, aprendizagem e desenvolvimento são partilhados por toda a rede.

A ASDAN possui uma biblioteca de estudos de casos, para informação de alunos, professores, empregadores e instituições de ensino superior, que dá conta do reforço do sucesso e de melhores resultados de empregabilidade dos alunos que concluíram este programa educativo formal basea- do em competências.

Etapa/fase atual de implementação :

Segundo a ASDAN, a abordagem mais eficaz para alunos e professores é iniciar o processo, alargando a fase de “análise” de qualquer atividade na sala de aula. Isto ajuda os alunos a reconhecer de que modo podem melhorar o seu desempenho. Por sua vez, este aspeto ajuda a desenvolver qualidades subjacentes necessárias ao espírito empresarial, como sejam os con- hecimentos pessoais, a resiliência e a recetividade ao feedback construtivo.

A segunda abordagem fundamental consiste em transferir o ónus do ensino-aprendizagem do professor para o aluno. É importante permitir que os alunos tomem opções e aceitem a responsabilidade – fatores claramente associados ao espírito empresarial. Este passo é muito complexo pois os professores que estão habituados a “estar em controlo” e a funcionar em moldes didáticos são legalmente obrigados a assumir a responsabilidade pela aprendizagem e pelo comportamento na sala de aula/contexto de ensino e são, aliás, avaliados de acordo com um conjunto de critérios que se poderão considerar em contradição com a facilitação da metodologia da ASDAN de “aprender a aprender”.

Vários membros de “Grupos” de professores estão atualmente envolvidos no desenvolvimento de uma série de avanços mais pequenos para acompanhar o progresso no sentido da con- secução de cada competência em cada nível, para que os professores que usam a metodologia Questões pedagógicas (questões relacionadas com a forma como as competências essenciais estão a ser ensinadas aos alunos e como os professores estão a ser preparados para ensiná-las) :

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Envolvimento de partes interessadas

• Professores: através do envolvimento ativo na conceção de atividades curriculares e recursos relacionados na sala de aula

• Alunos: através da escolha de atividades de desafios de aprendizagem

• Empregadores: através de organizações e atividades, como a Task Force para a Educação e as Empresas e os Conselhos Empresas na Comunidade e Competências Sectoriais de Inglaterra

Redes: eventos presenciais regulares em que seja possível identificar boas práticas e abor- dar problemas comuns. É essencial uma abordagem coletiva.

Respeito profissional: Os colabores da ASDAN, como os Líderes de Grupo, possuem experiência profissional no uso da metodologia num conjunto de contextos de ensi- no-aprendizagem; utilizam-na para oferecer aconselhamento prático e eficaz.

da ASDAN possam corresponder aos requisitos nacionais de inspeção do ensino secundário e superior. Enquanto organização, a ASDAN está a criar um quadro de referência para ajudar as escolas e as instituições do ensino superior a identificar formas de a sua utilização da metodologia da ASDAN cumprir os critérios de inspeção nacional.

Aspetos positivos (para identificar facilitadores) :

O principal desafio é que este tipo de abordagem à aprendizagem não se enquadra confor- tavelmente nas estruturas da educação, que são rigidamente baseadas em disciplinas, dão ênfase a aulas separadas por disciplina, resultados de aprendizagem predefinidos específi- cos, muitas vezes relacionados com o conteúdo e não com os processos, e em testes escri- tos formais. O ensino de competências “mais brandas” é discutivelmente mais difícil – ou pelo menos tão difícil, pois o progresso e o sucesso são mais difíceis de descrever e medir.

As soluções incluem: disponibilizar ‘mapas’ que cruzem as competências da ASDAN com áreas disciplinares e o desenvolvimento de currículos específicos baseados em disciplinas, incluindo as competências (Cursos de Curta Duração); o desenvolvimento de um conjunto comum de descritores para patamares de realização (Níveis); a conceção e revisão de ma- teriais para capturar provas essenciais de realização (documentos de registo); e a presente iniciativa para desenvolver uma escala de pequenos avanços para monitorizar o progresso (ver questões pedagógicas acima).

Além disso, a deficiente compreensão da metodologia ou abordagem por aqueles que apenas têm experiência de uma educação académica e formal, conduzida pelo professor.

A comunidade mais vasta, incluindo os empregadores, tem uma compreensão limitada do conjunto de competências para o CoPE. No entanto, estudos nacionais realizados por organismos patronais líderes no Reino Unido durante os últimos 30 anos identificaram de forma sistemática e consistente estas competências (resolução de problemas, melhoria da aprendizagem, trabalho de equipa, comunicação, competências pessoais de aprendizagem e raciocínio, etc.) como essenciais para a empregabilidade.

Desafios e de que modo estão a ser abordados (para identificar obstáculos e soluções) :

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O resultado da qualificação para esta metodologia está sujeito aos sistemas de controlo de qualidade nacionalmente aprovados, comuns a todas as Organizações de Certificação, e é usado para monitorizar os padrões de avaliação e sucesso em todos os centros, através de moderação externa por avaliadores independentes. A entidade reguladora de exames em In- glaterra realizou uma análise da qualificação CoPE em 2011 e esta foi renovada para certifi- cação até 2018.

O impacto da metodologia sobre os alunos foi recentemente avaliado por meio do relatório de 2012 do BRILLE e a equipa investigadora está atualmente a preparar um estudo de acom- panhamento a ser realizado durante 2012-13. Este estudo de acompanhamento vai investigar todas as ligações entre os níveis de motivação e empenhamento dos alunos (facetas chave do empreendedorismo) e a sua experiência da metodologia da ASDAN.

Monitorização e avaliação realizadas/planeadas e que métodos estão a ser usados (desig- nadamente, controlo de qualidade interna/externa, inspeção, avaliações nacionais, testes internac- ionais, autoavaliação, avaliações formativas ou sumativas) :

Um recente trabalho de pesquisa nacional realizado ao longo de dois anos pela Bristol Re- search Into Lifelong Learning and Education (BRILLE – Centro de Investigação de Bristol sobre Aprendizagem e Educação ao Longo da Vida) da Universidade do Oeste de Inglaterra (UWE) demonstrou uma clara associação entre a obtenção do Certificado de Eficácia Pes- soal da ASDAN e a melhoria dos níveis de sucesso na qualificação de referência em Inglês (Certificado Geral do Ensino Secundário - GCSE), geralmente realizado no final do ensino secundário inferior. O estudo examinou os resultados previstos e reais no GCSE relativos a 500.000 alunos, incluindo alunos que haviam sido identificados como tendo um desem- penho abaixo das expetativas, nas idades de 11 e 14 anos. O estudo revelou que os alunos provenientes de contextos mais desfavorecidos e aqueles com origens na população Negra e de Minorias Étnicas (BME) recebiam o maior benefício com a conclusão do CoPE.

Verificaram-se provas de um aumento das notas positivas (C ou superior) no GCSE de inglês de alunos comparáveis que, aos 11 anos, tinham dificuldades para atingir metas de escolar- idade, mas que aprenderam através da metodologia da ASDAN entre os 14 e os 16 anos. Os alunos que obtiveram a nota C superaram em 10% os alunos com resultados semelhantes aos 11 anos que não seguiram posteriormente a metodologia da ASDAN. Entre os alunos de gru- pos socioeconómicos mais baixos, o benefício foi maior, com 15% mais a obterem uma nota positiva.

Impacto (designadamente, eventual avaliação do impacto prevista) :

As soluções incluem: relacionar o valor deste conjunto de competências para o sucesso no ensino superior através do aval de instituições de ensino superior, da promoção de estu- dos de casos e outras provas da relação entre a metodologia da ASDAN e a consecução de outros objetivos fundamentais (investigação do BRILLE sobre o desempenho no GCSE), resumindo cada uma das competências em vocabulário que seja mais amplamente com- preendido e difundindo-o junto dos empregadores para incorporação nas formações das empresas e no desenvolvimento do aprendizado.

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The KEYCONET project has been funded with support from the Lifelong Learning Programme of the European Commis- sion. Responsibility for this publication lies solely with the author, and the Commission is not responsible for any use which may be made of the information contained therein.

Foi enviada informação sobre as conclusões da pesquisa a mais de 5000 estabelecimentos de ensino e formação, à comissão parlamentar para a educação do Reino Unido, a autoridades edu- cativas locais, à organização Parceria Pais e Alunos e a outros grupos educativos. A investigação do BRILLE foi avaliada e publicada pelo Centro de Análise das Transições Juvenis (CAYT).

A pesquisa será apresentada na conferência da Associação de Investigação Educativa Britâni- ca (BERA), no outono de 2012. Está a ser preparado um vídeo sobre a mesma pela Taskforce para a Educação e as Empresas (RU), no contexto do desenvolvimento das Competências Empresariais de interesse para o governo.

Consultar: http://www.asdan.org.uk/media/downloads/ASDAN%20summary%20Report.pdf

Comunicação da iniciativa/disseminação dos resultados e atividades :

Será continuada a pesquisa envolvendo uma avaliação em pequena escala do efeito da metodo- logia da ASDAN sobre a autoestima e bem-estar dos alunos. Realizar-se-á ainda a disseminação das conclusões da pesquisa através da Taskforce para a Educação e as Empresas. Finalmente, será conduzida mais investigação sobre as razões dos maiores níveis de sucesso entre os alunos que frequentam programas de CoPE.

Para mais informações, contactar:

Kath Grant: kathgrant@asdanteam.org.uk, or

Dave Brockington: davebrockington@asdan.org.uk Próximos passos/seguimento :

Informações adicionais :

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O sistema do Reino Unido de organismos de certificação, especialmente em Inglaterra, possibilitou que Organizações de Certificação como a ASDAN desenvolvessem uma qualificação, como o Certificado de Eficácia Pessoal (CoPE), no âmbito de um referencial nacional de qualificações.

O CoPE visa alargar o acesso ao ensino especializado e superior, desenvolvendo “competências de eficácia” genéricas e transcurriculares. Estas compreendem competências nacionalmente reconhecidas como “Competências Essenciais Mais Alargadas” (resolução de problemas, melhoria da aprendizagem e desempenho pessoais, trabalho de equipa) e competências adicionais identificadas pela ASDAN como sendo importantes através de consultas com os empregadores e instituições de ensino superior (competências de investigação, competências de debate e competências de desempenho oral e apresentação). O desenvolvimento destas competências é baseado numa metodologia que envolve a aprendizagem experiencial por meio de desafios pessoais que permitem o desenvolvimento incremental e o reconhecimento de competências através da avaliação formativa e no “aprender a aprender” através de um processo resumido como “PLANIFICAR> FAZER>ANALISAR”. A avaliação de portefólios facilita esta metodologia, possibilitando que os alunos documentem o seu progresso com a ajuda dos professores. Encontra-se disponível um exemplo de portefólio que aplica o processo “planificar, fazer e analisar” no seguinte sítio web: http://www.asdan.org.uk/media/downloads/CoPE.

DemoPortfolio.L1.SamplePages.pdf

Para implementar os programas CoPE, a ASDAN desenvolveu materiais, realizou workshops e criou uma rede para apoiar os professores no desenvolvimento da metodologia. Alguns prestadores de formação de formadores inicial incorporaram a metodologia nos seus programas, mas esta integração está limitada pelos requisitos de formação de formadores existentes. No entanto, uma avaliação independente concluiu que os alunos em programas CoPE obtiveram melhores resultados na mais estabelecida qualificação nacional baseada em disciplinas.

Foi especialmente o caso de alunos de grupos socioeconómicos mais baixos. Está prevista a continuação da pesquisa sobre as causas desta melhoria. A disseminação das conclusões da pesquisa e o reconhecimento por parte dos empregadores e das instituições de ensino superior foram cruciais no encorajamento dos alunos para preferirem estudar com vista ao CoPE.

C. RESUMO

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