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Olá amigo, estamos iniciando mais um programa da série "Através da Bíblia". Você que tem

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Academic year: 2021

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Produtor: Itamir Neves de Souza Locutor: Itamir Neves de Souza

Olá amigo, estamos iniciando mais um programa da série "Através da Bíblia". Você que tem nos acompanhado sabe que temos por propósito estudar toda a Palavra de Deus. Fazemos isso porque Deus tem nos chamado para proclamar com integridade a Sua genuína Palavra e porque vocês têm escrito compartilhando sobre o privilégio de termos um programa com interpretações seguras e relevantes. As correspondências que vocês enviam demonstram carinho e amizade cristã. Quero incentivá-lo a nos escrever sobre suas boas experiências no estudo da Palavra. Foi sobre essas experiências que recebemos uma carta da CCA de Duartina, SP que nos disse: “Sou ouvinte do maravilhoso programa Através da Bíblia e gosto muito da maneira que é apresentado. Quero dizer que tem alimentado muito a minha alma e me despertou mais o desejo de estudar a Bíblia”. Querida irmã, louvamos a Deus por sua vida e por sua fidelidade em estudar a Sua Palavra com novo ânimo. Certamente Deus tem lhe recompensado. Também agradecemos a sua disposição em orar por nós e é para isso que temos convocado a todos vocês, a se unirem conosco em oração. E, é exatamente para orarmos que te convido agora. Vamos orar: “Pai querido, obrigado pela tua direção e pela misericórdia que tu nos dás. Pedimos a iluminação do Teu Espírito para o programa de hoje.

Que ele sirva para edificação de cada um dos nossos ouvintes. Pai pedimos isso baseados na Tua misericórdia, em nome de Jesus. Amém”.

Querido amigo hoje temos como alvo estudar os capítulos 17 e 18 do segundo livro dos reis.

Nestes capítulos vamos encontrar a narrativa do reinado de Oséias, o último rei de Israel bem como as razões pelas quais houve o exílio que decretou o final do reino do Norte, o reino de Israel.

Em relação a Oséias, o 20o rei, o último rei de Israel podemos fazer os seguintes destaques:

1.Seu nome significa: “Salvação”, (semelhante a Josué e Jesus, “Jeová é salvação”). Foi o 20o e último rei de Israel e reinou durante nove anos em Samaria. 2. Subiu ao poder

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Produtor: Itamir Neves de Souza Locutor: Itamir Neves de Souza

assassinando o rei Peca, com o apoio de Tiglate-Pileser, porém fez o que era mal diante do Senhor. 3.Depois da morte de Tiglate-Pileser tornou-se vassalo de Salmanezer, o novo rei da Assíria. 4.Ao tentar buscar a ajuda do Egito para sair do domínio assírio foi preso.

5.Salmanezer não querendo perder sua possessão e o domínio invadiu Israel, cercou Samaria por três anos e acabou com o estado de Israel incorporando-o ao império assírio.

Muito bem, esse é o relato e a descrição do último rei de Israel, e a partir do verso 7 vamos encontrar a narrativa do final de Israel, o reino do Norte, através do exílio assírio. Nesta narrativa encontramos sete lições relativas ao castigo de Israel.

A 1a lição é que Israel foi punido por sua apostasia e idolatria, seguindo a pratica de Jeroboão, seu primeiro rei vs. 7-12

A 2a lição é que Israel foi punido por não atender aos diversos alertas dados através dos profetas divinos, vs. 13-14

A 3a lição é que Israel foi punido por abandonar a aliança firmada entre Yahweh e o seu povo, vs. 15-17

A 4a lição é que Israel foi punido por afetar com suas práticas iníquas o reino irmão de Judá, vs. 18-23

A 5a lição é que Israel foi punido com a absorção de muitos estrangeiros enviados pelos assírios para o seu território, vs. 24-28

A 6a lição é que Israel foi punido com a adoração sincréticas promovida pelos seus novos moradores de diversas culturas, vs.29-33

A 7a lição é que Israel foi punido com a ambigüidade entre a tentativa de adoração ao Senhor e aos ídolos dos novos moradores do seu território. Vs. 34-41.

Muito bem depois de vermos este triste quadro que levou Israel ao fim dos seus dias como

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Produtor: Itamir Neves de Souza Locutor: Itamir Neves de Souza

nação, no capítulo 18 encontramos uma bonita história de um rei que agiu como de fato deveria agir um rei do povo de Deus. Vamos estudar a vida do rei Ezequias, um rei que fez [o que era reto perante o Senhor, segundo tudo o que fizera Davi, seu pai]... um rei que [confiou no Senhor, Deus de Israel, de maneira que depois dele não houve seu semelhante entre todos os reis de Judá, nem entre os que foram antes dele (3, 5).] Por isso em relação ao reinado de Ezequias devemos destacar: 1.Seu nome significa: “Jeová fortalece” ou “Jeová é minha força”. 2. Foi o 13o rei de Judá, um dos oito reis bons, um dos mais notáveis reis de Judá e pode ter sido co-regente com seu pai Acaz. 3.Libertou-se da opressão assíria. 4.Promoveu uma grande reforma religiosa purificando e reativando o templo e o serviço levitíco. Mandou quebrar os lugares pagãos de adoração derrubando as colunas de Baal, os postes-ídolo de Aserá e destruindo a serpente de bronze que Moisés mandara erguer quando Israel estava no deserto, chamada Neustã. A maior celebração da Páscoa desde os dias de Salomão aconteceu no reinado de Ezequias (2Cr 30.36). 5.Foi acometido de uma doença incurável, mas depois de orar, recebeu a promessa divina através de Isaías de que seria curado e viveu ainda mais quinze anos.

Sobre esse período do reinado de Ezequias podemos perceber sete desafios à vida de fé:

O 1o desafio se vê na destruição de toda idolatria que existia em Judá, vs. 1-4 O 2o desafio se vê na dependência completa de Ezequias no Senhor, vs.5-8

O 3o desafio se vê no desterro de Israel que foi mandado para diversos locais do império assírio, vs. 9-12

O 4o desafio se vê no pagamento de tributo e na vassalagem à Assíria ao invés de confiar em Deus, vs. 13-16

O 5o desafio se vê nas palavras assírias que pretendiam uma rendição de Judá ao seu

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Produtor: Itamir Neves de Souza Locutor: Itamir Neves de Souza

imperador, vs. 17-21

O 6o desafio se vê na propaganda política que os assírios fizeram usando indevidamente o nome de Yahweh para amedrontar Judá, vs. 22-25

O 7o desafio se vê na provocação dura dos assírios contra Yahweh ao afirmarem que Ele não poderia salvar Judá de uma grande derrota, vs. 26-37.

Prezado amigo, estamos agorano capítulo 18 do livro de II Reis. Na~o podemos deixar de dizer que este capítulo é realmente importante, pois fala sobre um homem que foi importante, que foi Ezequias, um grande rei, e um grande avivalista. O capítulo que vamos estudar hoje, pode ser considerado como uma interessante página do Velho Testamento. Vamos começar a leitura com o versículo 1: "No terceiro ano de Oséias, filho de Elá, rei de Israel, começou a reinar Ezequias, filho de Acaz, rei de Judá. Tinha vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar, e reinou vinte e nove anos em Jerusalém; sua ma~e se chamava Abi, e era filho de Zacarias. Fez ele o que era reto perante o Senhor, segundo tudo o que fizera Davi, seu pai." Prezado amigo, finalmente encontramos um rei que seguiu o modelo apresentado por Deus, que foi Davi. Os outros eram bons, mas na~o tiraram os ídolos todos e os altares levantados nos altos. Ou enta~o, eram maus, que seguiram os caminhos de Jeroboa~o, aquele que fez o povo de Deus pecar. Mas, Ezequias andou pelos caminhos de Davi.

Foi reto perante o Senhor, e segundo tudo o que fizera Davi, seu pai.

Na~o quer dizer que fosse perfeito. Sem pecado. Mas, que confiou em Deus e andou de acordo com a sua palavra. É isto que Deus quer de todos nós hoje.

Voltemos ao texto agora lendo o versículo 4: "Removeu os altos, quebrou as colunas e deitou abaixo o poste-ídolo, e fez em pedaços a serpente de bronze que Moisés fizera, porque até aquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso, e lhe chamaram Neusta~." Bem, amigo, aqui está uma passagem interessante, que fala sobre um ídolo despedaçado por Ezequias. Há muita coisa que se aprender aqui neste ato de Ezequias. Ele nos ensina a quebrarmos todos os ídolos que tivermos em nossa vida, em nossa casa, ou em nossa igreja. Mas o que é ídolo? I'dolo, prezado amigo, é tudo o aquilo que está tomando o lugar de Deus em nossos coraço~es, em nossas vidas, em nosso lar, em nossa religia~o, em nossa igreja. Aqui vemos eta serpente de metal.

Ela foi feita por ordem de Deus, para salvar o povo de Israel quando foi julgado por Deus e severamente castigado por meio de serpentes venenosas quando andava pelo deserto durante a peregrinaça~o. Os que olhavam pra a serpentede metal que Deus mandara fazer, enta~o ficavam curados. Mas, anos depois encontramos o povo adorando, venerando

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aquela serpente de metal, pensando que poderiam receber dela algum benefício. Mas, ela na~o foi feita para ser adorada, nem para ficar o tempo todo beneficiando o povo. Ela teve uma finalidade temporária.

Depois poderia tere sido guardada, vamos dizer assim, como uma mera lembrança. Porém, o povo é sempre inclinado a adorar objetos sagrados, ou objetos relacionados com o culto. Isto representa um grande perigo, porque o objeto passa a ser um ídolo, porque toma o lugar de Deus. A fé que deveria ser depositada em Deus, ou em Cristo, é depositada num objeto ou numa pessoa, num líder religioso, numa figura do passado. Na~o podemos adorar nem a Bíblia, que é a coisa mais preciosa que temos em nossas ma~os. Assim seria uma bibliolatria. Mas, devemos amar a Bíblia, zelar por ela, e procurar antes de tudo, lê-la, e obedecê-la. Há muitas coisas que herdamos em nossas denominaço~es que foram muito importantes no passado. Porém, hoje muita coisa na~o têm mais sentido. Nós temos que melhorar, mas melhorar sempre concientes de que esta é a vontade de Deus. E esta melhora nunca poderá existir, se nos afastamos dos padro~es ou princípios da Bíblia, a Palavra de Deus. A serpente de metal que foi ta~o importante para os israelitas no passado, perdeu completamente o sentido para o mesmo povo depois. O rei Ezequias quando viu o perigo da idolatria no seio da naça~o, quebrou em pedaços a serpente. E é esta a ordem de Deus para nós hoje. Devemos transformar em pedaços todos os ídolos de nossas vidas e da igreja de Cristo.

Vamos agora para o versículo 5: "Confiou no Senhor Deus de Israel, de maneira que depois dele na~o houve seu semelhante entre todos os reis de Judá, nem entre os que foram antes dele. Porque se apegou ao Senhor, na~o eixou de segui-lo, e guardou os mandamentos que o Senhor ordenara a Moisés. Assim foi o Senhor com ele; para onde quer que ía, lograva bom êxito; rebelou-se contra o rei da Assíria, e na~o o serviu." Notamos aqui, prezado amigo, estas qualidades excepcionais do rei Ezequias. Ele confiou no Senhor e na~o no rei do Egito. Ele se apegou ao Senhor Deus e o seguiu rigorosamente. Guardou os seus mandamentos. E Deus foi com ele, dando-lhe sempre condiça~o de êxito em suas conquistas e atividades em geral. Na~o serviu ao rei da Assíria, mas colocou-se contra ele, confiado apenas no Senhor Deus de Israel. Prossigamos com a leitura agora a partir do versículo 8:

"Feriu ele os filisteus até Gaza, e seus termos, desde as atalaias dos vifias até a cidade fortificada. No quarto ano do rei Ezequias, que era o sétimo de Oséias filho de Elá, rei de Israel, subiu Salmaneser, rei da Assíria, contra Samaria, e a cercou. Ao cabo de 3 anos foi tomada; sim, no ano sexto de Ezequias, que era o nono de Oséias, rei de Israel, Samaria foi tomada. O rei da Assíria transportou a Israel para a Assíria, e os fez habitar em Hala, junto a Habor e ao rio Goza~, e nas cidades dos medos; porquanto na~o obedeceram a voz do Senhor seu Deus, antes violaram a sua aliança, e tudo quanto Moisés, servo do Senhor, tinha ordenado; na~o o ouviram nem o fizeram." aqui temos mais uma referência ao cativeiro de Israel, por causa da desobediência ao Senhor. Enta~o, temos esses detalhes sobre o cativeiro de Israel na Assíria. Enta~o, Samaria,

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capital de Israel, foi tomada e o povo levado cativo. Isto mostra que Judá poderia ter tido o mesmo rumo, a mesma sorte. Porém, isto na~o aconteceu. A Assíria lutou para conseguir isto, porém na~o pôde. Deus estava com o seu servo Ezequias. Vejamos uma das tentativas feitas pela Assíria, lendo a partir do versículo 13:

"No ano décimo quarto do rei Ezequias, subiu Senaqueribe, rei da Assíria contra todas as cidades fortificadas de Judá e as tomou.

Enta~o Ezequias, rei de Judá enviou mensageiros ao rei da Assíria, a Laquis dizendo: Errei. Retira-te de mim. Tudo o que puseres suportarei. Enta~o o rei da Assíria impôs a Ezequias, rei de Judá 300 talentos de prata, e 30 talentos de ouro. Deu Ezequias toda a prata que se achou na casa do Senhor e nos tesouros da casa do rei. Foi quando Ezequias arrancou das portas do templo do Senhor e das obreiras o ouro de que ele, rei de Judá, as cobrira, e deu ao rei da Assíria. Contudo o rei da Assíria enviou de Laquis a Tarta~, a Rabe- Saris, e a Rabsaqué com grande exército ao rei Ezequias, a Jerusalém.

Subiram e vieram a Jerusalém. Tendo ele subido e chegado, pararam na extremidade do arqueduto, do açude superior, junto ao caminho do campo do lavadeiro. Tendo eles chamado o rei, sairam-lhes ao encontro. Eliaquim, filho de Jilquias, o mordom, Sebna, o escriva~o, e Joás, filho de Asafe o cronista." Notamos aqui, prezado amigo, o estilo da prepotência da Assíria. O império da Assíria ficou tristemente célebre como sendo aquele mais injusto e mais cruel. O rei da Assíria recebeu todo o ouro e toda a prata do rei de Judá, porém ele na~o está satisfeito. Quer subjulgar completamente o povo de Deus, o que preocupa muito ao rei Ezequias. O rei que é bom e reto. Povos cruéis e maus nunca se satisfazem com as suas conquistas.

Querem sempre arrasar o mais fraco de qualquer forma. Na~o há limite para a ambiça~o dos homens. Isto na~o acontece somente entre dois povos. Acontece também entre as firmas, e muitas vezes, entre os homens individualmente. Se pode arrasar completamente com os outros.

Aqui vemos, prezado amigo, que Ezequias deu a Senaqueribe 300 talentos de prata, e 30 talentos de ouro. Ele entregou toda a prata que se achava na casa do rei e na casa do Senhor, deu tudo quanto tinha, porém o inimigo na~o está satisfeito. Quer subjulgar completamente a Judá. Notemos agora o versículo 19: "Rabsaqué lhes disse: Dizei a Ezequias: Assim diz o sumo rei, o rei da Assíria: Que confiança é este em que te estribas? Bem posso dizer-te que o teu conselho e poder para a guerra na~o passam de va~s palavras. Em quem pois agora confias, para que te rebeles contra mim? Confias no Egito?

Este borda~o de cana esmagada, o qual se alguém nele apoiar-se, lhe entrará pela ma~o, e a traspassará? Assim é Faraó rei do Egito para com todos os que nele confiam." Estamos vendo aqui, prezado amigo, as palavras deste perigoso orador enviado pelo rei da Assíria para meter medo em Judá, enfraquecer-lhe o ânimo e a coragem. Se Judá na~o tivesse na sua direça~o um homem de Deus da envergadura do rei Ezequias, teria a naça~o se rendido só com as palavras terríveis deste terrível orador chamado Rabsaqué. A naça~o inteira teria sido entregue diante das palavras desafiadoras e amedrontadoras de

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Produtor: Itamir Neves de Souza Locutor: Itamir Neves de Souza

Rabsaqué. Era um homem perigozíssimo, que metia medo em qualquer um com a sua palavra audaz, e afrontadora. Muitos homens dotados do dom da oratória tem posto esse dom a serviço do mal, e muitas vezes contra o próprio Deus, como é o caso aqui de Rabsaqué. Ele mostrou a confiança que porventura Judá tivesse no rei do Egito, era uma confiança perdida, pois a força da Assíria era muito superior a do Egito. Desacredita no conselho da guerra de Judá e diz que todos os seus esforços sa~o inuteis, e diz que na~o há base nenhuma para aquela confiança que Judá revelava. Mas esse homem, prezado amigo, vai além e lembra a Judá que é inútel também confiar no Deus de Israel, pois ele diz a partir do versículo 22: "Mas se me dizeis:

Confiamos no Senhor Nosso Deus. Na~o é esse cujo os altos e altares é que os removeu dizendo a Judá e a Jerusalém: Perante este altar adorareis a Jerusalém? Ora, pois empenha-te com o meu senhor rei da Assíria, e dar-te-ei 2 000 cavalos, se da tua parte achares cavaleiros para vos montar." Prezado amigo, aqui este orador enviado por Senaqueribe da Assíria acha que o Deus de Israel é fraco e nada poderá fazer diante das forças militares do país potente. Ele lembra que os soldados de Judá sa~o tampoucos que na~o sa~o suficientes nem para montar nos 2 000 cavalos do seu país. Trata-se de um homem que confia na força da arma, na força dos cavalos e dos homens. Mas nós os que cremos em Cristo, na~o depositamos a nossa fé nessas coisas humanas. Na~o confiamos nos cavalos, nem na força do homem, nem no golpe da espada. Confiamos num Deus que é desconhecido para os incrédulos, e até insultado e blasfemado pelos homens descrentes como foi o caso aqui de Rabsaqué. É nesse Deus em quem confiamos, e na~o confiamos nos cavalos, nem nos carros, nem nos exércitos humanos. Uns confiam em carros, outros em cavalos, porém nós confiamos no Senhor nosso Deus." Rabsaqué diz que Judá na~o pode afugentar nem um só dos seus capita~es. Agora notemos, prezado amigo, o maior ardil do enviado da Assíria aqui no versículo 25: "Acaso subi eu agora sem o Senhor contra este lugar para o destruir? Pois o Senhor mesmo me disse: Sobe contra a terra e destroi-a." Prezado amigo, é possível que Deus tivesse dado oportunidade a Assíria para julgar a Judá, por causa do pecado dos seus reis. Mas Rabsaqué se esquece de que, há dentro de Judá um homem de fé, um homem que deposita a sua fé em Deus e é capaz de buscar a presença de Deus através da oraça~o que é o próprio rei Ezequias. Rabsaqué chega a informar que estava ali cumprindo uma missa~o divina, pois foi enviado pelo próprio Deus de Israel. Diz que estava ali ao lado de Deus e por ordem de Deus. Que ardil perigoso! Nada poderia causar mais temor ao povo de Judá do que uma afirmaça~o como esta. Dizer que estava ali por ordem de Senaqueribe, rei da Assíria é uma coisa, mas dizer que estava ali cumprindo uma missa~o do próprio Deus de Israel, era realmente algo que deixava a naça~o toda de Judá em pavorosa, porque estando ali, prezado amigo, em nome de Senaqueribe, rei da Assíria, havia a fé e a certeza que Deus poderia livrá-lo desse poder inimigo, porém sendo Deus quem o enviou com aquela missa~o, enta~o na~o há mais esperança nenhuma. Na~o há ninguém a quem socorrer. Quando é realmente o homem que luta contra nós, há esperança porque podemos pedir auxílio

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divino. Porém se é Deus quem está lutando contra nós, enta~o morrem as esperanças todas. Felizmente na~o era a verdade toda aqui o que dizia Rabsaqué. Foi um ardil do representa da Assíria. Ele na~o conhecia toda a verdade. Ele queria enfraquecer o ânimo de Judá, ele queria meter medo em todo mundo em Judá. Na~o era verdade que Deus havia falado com aquele homem nesses termos. Ele poderia estar ali realmente amedrontando o povo, mas Deus estava do lado do seu povo, como de fato nós vamos observar depois. Ele era de fato enviado de Senaqueribe e na~o propriamente de Deus. Mas, prezado amigo, ele prossegue com astúcia, procurando criar uma situaça~o de pavor e de medo sobre a naça~o de Judá. Notemos o que diz o versículo 26:

"Enta~o disseram Eliaquim, filho de Huquias, Sebna e Joá, a Rabsaqué.

Rogamos-te que fales em aramaico aos teus servos, porque o entendemos, e na~o nos fale em judaico, aos ouvidos do povo que está nas muralhas. O representante judeu procura evitar o terror no meio dos seus conterrâneos, e pede para que o afoito e ousado Rabsaqué falasse numa língua que o povo comum na~o soubesse. Falando em hebraico ou em judaico, todos os judeus ali presentes esta~o ouvindo e o medo poderia se espalhar rapidamente por toda a parte, causando consequências imprevisíveis. Porém, prezado amigo, era isto o que Rabsaqué queria. Aquela guerra de nervos que ele estava declarando era fundamental para a concretizaça~o dos seus planos bélicos. Um povo como uma pessoa, prezado amigo, pode ser derrotado pelo medo.

Quantas vezes o inimigo das nossas almas procura nos infundir o medo que pode nos destroçar por dentro. O medo, fobia em si, já é uma derrota. Mas que o inimigo, prezado amigo, usa para alcançar outras vitórias sobre nós. Foi esse o estilo de guerra de Rabsaqué, preparar o campo da guerra através do medo. Destroçar os judeus espiritualmente e mentalmente para depois destroçá-los fisicamente. O que foi que respondeu Rabsaqué a proposta do judeu para que falasse aramaico, afim de na~o ser compreendido pelo povo. Eis o que lemos no versículo 27: "Mas, Rabsaqué lhes respondeu: Mandou-me a casa o meu senhor para dizer-te essas palavras a ti somente, e a teu senhor? E na~o antes aos homens que esta~o sentados sobre as muralhas para que comam convosco o seu próprio excremento, e bebam a sua própria urina?" Prezado amigo, é difícil se poder avaliar a força do mal. A inteligência do inimigo, a estratégia satânica. Quantas vezes o inimigo traz aos nossos ouvidos informaço~es e notícias que podem nos arrasar por dentro. É pelo ouvido que nos vêem a fé salvadora. Porém, prezado amigo, é também pelo ouvido que nos vem o medo, a covardia, o desânimo, a própria derrota. Devemos estar sempre alertas para os enviados de Senaqueribe. Devemos estar em estado de alerta, pois os Rabsaqués esta~o sempre ativos em missa~o do nosso inimigo. A linguagem aqui do enviado da Assíria era de assombrar qualquer judeu.

Diz que a sua mensagem sinistra na~o era apenas para o rei de Israel, nem apenas para os seus representantes, porém para todos os judeus. E ainda hoje é assim,

prezado amigo, os inimigos do bem e da paz sempre esta~o procurando falar numa linguagem que alcança as massas populares, o povo comum. É realmente perigoso, pois de longe o inimigo chega até nós, até o

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Produtor: Itamir Neves de Souza Locutor: Itamir Neves de Souza

ouvido do homem simples no seu dormitório, ou nos recantos mais afastados dos centros através dos meios de comunicaça~o modernos.

Vejamos agora o versículo 28: "Enta~o Rabsaqué se pôs de pé e clamou em alta voz em Judá e disse: Ouvi as palavras do sumo-rei, rei da Assíria: Assim diz o rei: Na~o vos enganes Ezequias, porque na~o vos poderá livrar da sua ma~o, nem tampouco faça Ezequias no Senhor dizendo: O Senhor certamente nos livrará e esta cidade na~o será entregue nas ma~os do rei da Assíria. Na~o deis ouvidos a Ezequias, porque assim diz o rei da Assíria: Fazei as pases comigo, e vinde para mim, e comei cada um da sua própria vide, da sua própria figueira, e bebei cada um da água da sua cisterna, até que eu venha e vos leve para uma terra como a vossa, terra de cereal e de vinho, terra de pa~o e de vinhas, terra de oliveiras e de mel para que vivais e na~o morrais. Na~o dês ouvido a Ezequias, porque vos engana dizendo: O Senhor vos livrará. Acaso os deuses das naço~es puderam livrar cada um a sua terra das ma~os do rei da Assíria? Aonde esta~o os deuses de Amate, e de Hamate e de Arpade aonde esta~o os deuses de Sefar-vaim, Hena e Iva? Acaso livraram eles a Samaria da minha ma~o?

Quais sa~o dentre todos os deuses desses países os que livraram a sua terra das minhas ma~os para que o Senhor possa livrar a Jerusalém das minhas ma~os?" Aqui está, prezado amigo, a palavra de Rabsaqué, terrível, perigoso orador, enviado pelo rei da Assíria para assombrar a Judá com palavras bonitas, com uma retórica aterradora, como estamos vendo aqui. Nestas últimas palavras dele que lemos notamos que ele procura desencorajar o povo no sentido de na~o confiar no rei Ezequias, rei de Judá, porque na~o quer fazer as pases com a Assíria.

O representante da Assíria também promete tudo. Promete um mundo de coisas, uma vida abundante, confortável, caso Judá capture diante das ofertas de Senaqueribe rei da Assíria. É a mesma tática usada hoje, prezado amigo, pelos inimigos da paz e da ordem. Prometem tudo quanto na realidade, o que esta~o querendo oferecer é a escravida~o.

Rabsaqué também lembra que nenhum Deus já havia conseguido salvar uma naça~o do poder do rei Senaqueribe, rei da Assíria, e desafia ele o próprio Deus de Israel, o próprio Deus de Judá, embora tivesse dito antes para efeito retórico, que tinha sido enviado ali com aquela missa~o pelo próprio Deus de Israel. E conclue o representante da Assíria querendo abalar a fé de todos os judeus dizendo: Quais sa~o dentre todos os deuses destes países, os que livraram a sua terra das minhas ma~os para que o Senhor possa livrar a Jerusalém das minhas ma~os? O ouvinte pode notar aqui a força da conclusa~o do discurso de Rabsaqué. E o que disseram os judeus? Vejamos nos dois últimos versículos deste capítulo 18 que sa~o os versículos 36 e 37: "Calou- se porém o povo e na~o lhe respondeu palavra. Porque assim lhe havia ordenado o rei. Na~o lhe respondereis. Enta~o Eliaquim, filho de Hilquias o mordomo, e Sebna, o escriva~o, e Joá, filho de Asafe, o cronista vieram ter com Ezequias com as suas vestes rasgadas e lhe referiram as palavras de Rabsaqué." Como podemos notar, prezado amigo, Ezequias havia orientado o povo no sentido de na~o replicarem o discurso do representante da Assíria. O silêncio às vezes é a melhor resposta. O silêncio às vezes fala mais do que palavras, e foi

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aqui a melhor reposta. Nós lemos nos evangelhos que Jesus também silenciou diante de certas perguntas e diante dos certos inimigos. Um cronista aqui, prezado amigo, e um escriva~o levaram para o rei de Judá todos os desafios desse grande e terrível inimigo chamado Rabsaqué, o representante da Assíria. Nós notamos, prezado amigo, que o povo ficou em silêncio diante desse discurso, diante desse terrível e perigoso inimigo, porque o povo havia sido aconselhado pelo próprio rei para que nada respondesse a Rabsaqué. E muitas vezes, prezado amigo, o silêncio fala mais alto do que as palavras. Notamos aqui como esse homem afronta na~o somente o povo de Deus, mas o próprio Deus. Ele que disse que veio no nome do Deus de Israel para julgar o povo de Israel está agora afrontando o próprio Deus. E é aí, prezado amigo, aonde ele perde a batalha como nós iremos notar no próximo programa. No próximo programa nós vamos ter um estudo maravilhoso de como foi que Ezequias enfrentou a situaça~o conquistando uma vitória que muito honrou o nome de Deus. Vamos ver como se derruba gigantes pelo poder da oraça~o. Prezado amigo, por hoje é só.

Prezado amigo, muito obrigado. Até o próximo programa e que Deus os abençoe ricamente!!

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