1
CLIPAGEM
VEÍCULOS DE PRIMEIRO FOCO TELEVISÃO
Veículo: Rede Vida – Programa Vida Melhor Data: 10/03/2011
A emissora não disponibilizou clipping ao declarar que seria exibido no Youtube, o que não aconteceu até o momento.
2
REVISTA
Veículo: Revista Malu
Data: 03/03/2011
3
4
JORNAL
Veículo: Valor Econômico
Data: 15/03/2011
5 Veículo: Extra
Data: 17/03/2011
6 Veículo: Diário do Comércio – SP
Data: 21/03/2011
7
SITE
Veículo: Vila Mulher
Data: 02/03/2011
8
9 Veículo: eBand
Data: 03/03/2011
1 0 Veículo: Band Sorriso
Data: 04/03/2011
Imposto de Renda: confira dúvida de internauta sobre inventário
Começou no dia 1º de março e vai até 29 de abril o prazo para entrega da declaração do IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física) 2011. Veja abaixo as respostas da especialista Dora Ramos, que atua no mercado contábil-administrativo há mais de vinte anos e é fundadora e diretora responsável pela Fharos Assessoria Empresarial.
1) Meu sogro e sogra morreram em 2009. Fiz a declaração de espólio. Tenho que fazer outra, agora que ficou pronto o inventário?
Sim, você tem que fazer a declaração de final de inventário, a de encerramento. Nessa declaração, devem constar os bens que estavam no espólio e que foram divididos entre os herdeiros.
2) Minha filha, na declaração anterior, era minha dependente e tinha um carro em seu nome. Em 2010, ela teve rendimentos e por isso não será mais minha
dependente. Como faço para dar baixa na minha declaração (o documento já estava no nome dela), terei alguma despesa por isso?
Não haverá despesas nesta ação. Você já deveria ter escrito na declaração anterior que o carro estava no nome da sua filha, enquanto sua dependente. Agora, na declaração de 2011, o contribuinte deve colocar na declaração para onde foi este bem que
anteriormente declarava, dizer que está informado na declaração do titular, sua filha, que já não é mais sua dependente.
3) No inventário há os valores divididos entre os herdeiros. Como lanço? Onde lanço?
Você deve lançar na declaração que determinado bem está no inventário, dividido entre herdeiros. Por exemplo: se uma casa foi dividida entre quatro pessoas, o contribuinte precisa informar que se trata de 25% de uma casa, conforme inventário. É necessário escrever da maneira como consta neste documento.
4) Havia no inventário dois veículos que foram vendidos e comprados um para um dos herdeiros. Como isso é lançado?
Deve ser feita a baixa deste bem, de acordo com o inventário, ou seja, da maneira como estiver escrito lá. Para dar uma resposta concreta, deve-se ler o que está escrito neste documento e para lançar da mesma forma.
5) Como consigo uma cartilha para preenchimento da declaração de IR?
Na própria declaração, no item “ajuda”.
1 1 Veículo: eBand
Data: 11/03/2011
1 2 Veículo: Ministério do Planejamento
Data: 15/03/2011
Todo ano, o fantasma do imposto de renda (IR) assombra os investidores. São regras e mais regras para o aplicador levar em conta dependendo da natureza de suas aplicações.
O investimento em ações é um dos campeões de dúvidas entre os investidores.
Não por acaso, muitas corretoras passaram a oferecer ferramentas que auxiliam os investidores de home broker - sistema de negociação de ações via internet - a acertar as contas com o Fisco. O assunto ganhou ainda mais importância depois que a Receita Federal apertou o controle do IR da pessoa física, e a fiscalização recai cada vez mais sobre quem aplica em bolsa.
O Leão receberá as declarações até o dia 29 de abril. Quem não recolhe o imposto achando que a Receita não vai notar acaba se dando mal, diz Roberto Justo, sócio do escritório Choaib Paiva e Justo Advogados. Essa é uma confusão comum porque a corretora é obrigada a recolher na fonte o equivalente a 0,005% sobre o valor de cada venda de ações. Mas esse tributo é uma espécie de dedo-duro, cujo objetivo é somente informar a Receita que o investidor vendeu ações e pode ter obtido lucro, explica o advogado.
A apuração e o pagamento do imposto de renda com ações devem ser feitos pelo
próprio aplicador. Todo investidor que vende ações com valor total superior a R$ 20 mil no mês e tem lucro precisa pagar 15% de imposto de renda sobre os ganhos. A apuração do imposto é mensal e vence no último dia útil do mês seguinte ao da venda das ações.
Se o total vendido no mês não superar R$ 20 mil, não há imposto, lembra Meire Poza, especialista em imposto de renda no mercado financeiro e sócia da Arbor Contábil.
Mas é comum também o investidor fazer alguma confusão com esse valor de R$ 20 mil.
Isso porque a isenção não é de R$ 20 mil por operação, e sim deve levar em conta a soma de todas as vendas realizadas no mês. Se o total superar em R$ 1 que seja o limite, o investidor tem de pagar 15% sobre todos os ganhos líquidos, já descontadas eventuais perdas naquele mês ou em meses anteriores. E o imposto não é só sobre o que
ultrapassar R$ 20 mil, é sobre o valor total, ressalta Meire.
Mas como pagar o imposto? Julio Linuesa Perez, conselheiro do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRC-SP), explica que o investidor deve
preencher um Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), com o código
6015. Para saber quanto ele terá de pagar de tributo, é necessário calcular o custo total
de aquisição de um papel (valor investido mais as taxas de corretagem). Além disso,
1 3 deve-se levar em conta a taxa cobrada pela Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), de 0,0345% por operação.
Por exemplo: um investidor comprou mil ações a R$ 20 cada. As despesas com corretagem e custódia foram de R$ 320. Isso quer dizer que esse aplicador, no total, desembolsou R$ 20.320,00. Depois, os papéis atingiram a cotação de R$ 25 e ele então os vendeu, recebendo R$ 25 mil. As despesas com a venda somaram R$ 420, o que quer dizer que, após as taxas, ele recebeu R$ 24.580,00. O lucro líquido da operação ficou, portanto, em R$ 4.260. O imposto de 15% a ser recolhido é sobre esse ganho, o que dá R$ 639,00, dos quais deve ser deduzido ainda o imposto dedo-duro, de 0,005% sobre o valor de venda (os R$ 25 mil), ou R$ 1,25. O imposto será, portanto, de R$ 637,75.
Chegado, enfim, o momento de preencher a declaração anual do IR, o investidor deve informar mês a mês o ganho de todas as operações na seção "Renda Variável". Se, no entanto, o valor vendido em ações não ultrapassar R$ 20 mil por mês, o investidor declara no IR só o ganho, na ficha "Rendimentos Isentos e Não Tributáveis", no item
"Outros".
As ações mantidas em carteira devem ser informadas na seção "Bens e Direitos" no programa do Leão. E isso deve ser feito empresa por empresa, papel por papel,
separadamente, pelo valor de compra, sem atualização de preços, na coluna "descrição".
Os resultados mensais deverão constar no "Anexo de renda variável". Mesmo que o investidor tenha comprado as ações no ano passado, mas não as tenha vendido, ele precisa declarar as operações, lembra Meire, da Arbor.
Linuesa Perez, do CRC-SP, esclarece que os dividendos devem ser declarados na linha 5 da ficha de "Rendimentos Isentos e Não Tributáveis". É importante que o investidor não erre o número do CNPJ da empresa que pagou os dividendos, pois pode fazer com que o contribuinte caia na malha fina. Já os juros sobre capital próprio devem entrar em
"Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva".
Já as operações de compra e venda no mesmo dia ("day trade") têm tributação diferente.
Elas pagam 20% sobre os ganhos e mais 1% na fonte. Esse 1%, no entanto, também pode ser deduzido pelo investidor na hora de pagar o tributo sobre o ganho de capital.
O investidor deve ficar atento também à tributação dos fundos de índices negociados em bolsa, os chamados ETFs (Exchange Traded Funds). Havia uma dúvida se essas
aplicações, como o PIBB, seriam tratadas como ações, e portanto isentas até R$ 20 mil, ou como fundos de ações, com pagamento de 15% sobre qualquer ganho. No ano passado, a Instrução Normativa 1.022 da Receita, de 5 de abril, colocou um ponto final nessa dúvida ao considerar essas aplicações como fundos de investimento em ações.
Nesse caso, cabe ao investidor preencher um Darf e pagar o imposto de 15%, seja qual for o valor, lembra Linuesa, da CRC-SP.
Em caso de erro no preenchimento, o contribuinte pode fazer uma nova declaração. O prazo também é até dia 29 de abril. Nesse caso, a primeira declaração será
desconsiderada e novo documento deverá apresentar todas as informações corretamente, diz Dora Ramos, fundadora e diretora responsável pela Fharos Assessoria Empresarial.
"Portanto, faça a declaração com antecedência para ainda haver tempo de reparação de
eventual erro."
1 4 Veículo: IG Carreiras
Data: 16/03/2011
1
5
1
6
1 7 Veículo: Extra online
Data: 17/03/2011
1
8
1 9 Veículo: Revista Contábil online
Data: 17/03/2011
Aplicador em ações deve ter cuidado na declaração
Receita apertou o certo aos ganhos de pessoas físicas em bolsa e deve usar mais o imposto retido na fonte para detectar sonegadores.
Todo ano, o fantasma do imposto de renda (IR) assombra os investidores. São regras e mais regras para o aplicador levar em conta dependendo da natureza de suas aplicações. O investimento em ações é um dos campeões de dúvidas entre os investidores.
Não por acaso, muitas corretoras passaram a oferecer ferramentas que auxiliam os investidores de home broker - sistema de negociação de ações via internet - a acertar as contas com o Fisco. O assunto ganhou ainda mais importância depois que a Receita Federal apertou o controle do IR da pessoa física, e a fiscalização recai cada vez mais sobre quem aplica em bolsa.
O Leão receberá as declarações até o dia 29 de abril. Quem não recolhe o imposto achando que a Receita não vai notar acaba se dando mal, diz Roberto Justo, sócio do escritório Choaib Paiva e Justo Advogados. Essa é uma confusão comum porque a corretora é obrigada a recolher na fonte o equivalente a 0,005% sobre o valor de cada venda de ações. Mas esse tributo é uma espécie de dedo-duro, cujo objetivo é somente informar a Receita que o investidor vendeu ações e pode ter obtido lucro, explica o advogado.
A apuração e o pagamento do imposto de renda com ações devem ser feitos pelo próprio aplicador. Todo investidor que vende ações com valor total superior a R$ 20 mil no mês e tem lucro precisa pagar 15% de imposto de renda sobre os ganhos. A apuração do imposto é mensal e vence no último dia útil do mês seguinte ao da venda das ações. Se o total vendido no mês não superar R$ 20 mil, não há imposto, lembra Meire Poza, especialista em imposto de renda no mercado financeiro e sócia da Arbor Contábil.
Mas é comum também o investidor fazer alguma confusão com esse valor de R$ 20 mil. Isso porque a isenção não é de R$ 20 mil por operação, e sim deve levar em conta a soma de todas as vendas realizadas no mês. Se o total superar em R$ 1 que seja o limite, o investidor tem de pagar 15% sobre todos os ganhos líquidos, já descontadas eventuais perdas naquele mês ou em meses anteriores. E o imposto não é só sobre o que ultrapassar R$ 20 mil, é sobre o valor total, ressalta Meire.
Mas como pagar o imposto? Julio Linuesa Perez, conselheiro do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRC-SP), explica que o investidor deve preencher um Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), com o código 6015. Para saber quanto ele terá de pagar de tributo, é necessário calcular o custo total de aquisição de um papel (valor investido mais as taxas de corretagem). Além disso, deve-se levar em conta a taxa cobrada pela Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), de 0,0345% por
operação.
Por exemplo: um investidor comprou mil ações a R$ 20 cada. As despesas com corretagem e custódia foram de R$ 320. Isso quer dizer que esse aplicador, no total, desembolsou R$
20.320,00. Depois, os papéis atingiram a cotação de R$ 25 e ele então os vendeu, recebendo R$ 25 mil. As despesas com a venda somaram R$ 420, o que quer dizer que, após as taxas,
2 0
ele recebeu R$ 24.580,00. O lucro líquido da operação ficou, portanto, em R$ 4.260. O imposto de 15% a ser recolhido é sobre esse ganho, o que dá R$ 639,00, dos quais deve ser deduzido ainda o imposto dedo-duro, de 0,005% sobre o valor de venda (os R$ 25 mil), ou R$ 1,25. O imposto será, portanto, de R$ 637,75.
Chegado, enfim, o momento de preencher a declaração anual do IR, o investidor deve informar mês a mês o ganho de todas as operações na seção "Renda Variável". Se, no entanto, o valor vendido em ações não ultrapassar R$ 20 mil por mês, o investidor declara no IR só o ganho, na ficha "Rendimentos Isentos e Não Tributáveis", no item "Outros".
As ações mantidas em carteira devem ser informadas na seção "Bens e Direitos" no programa do Leão. E isso deve ser feito empresa por empresa, papel por papel, separadamente, pelo valor de compra, sem atualização de preços, na coluna "descrição". Os resultados mensais deverão constar no "Anexo de renda variável". Mesmo que o investidor tenha comprado as ações no ano passado, mas não as tenha vendido, ele precisa declarar as operações, lembra Meire, da Arbor.
Linuesa Perez, do CRC-SP, esclarece que os dividendos devem ser declarados na linha 5 da ficha de "Rendimentos Isentos e Não Tributáveis". É importante que o investidor não erre o número do CNPJ da empresa que pagou os dividendos, pois pode fazer com que o contribuinte caia na malha fina. Já os juros sobre capital próprio devem entrar em "Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva".
Já as operações de compra e venda no mesmo dia ("day trade") têm tributação diferente. Elas pagam 20% sobre os ganhos e mais 1% na fonte. Esse 1%, no entanto, também pode ser deduzido pelo investidor na hora de pagar o tributo sobre o ganho de capital.
O investidor deve ficar atento também à tributação dos fundos de índices negociados em bolsa, os chamados ETFs (Exchange Traded Funds). Havia uma dúvida se essas aplicações, como o PIBB, seriam tratadas como ações, e portanto isentas até R$ 20 mil, ou como fundos de ações, com pagamento de 15% sobre qualquer ganho. No ano passado, a Instrução Normativa 1.022 da Receita, de 5 de abril, colocou um ponto final nessa dúvida ao considerar essas aplicações como fundos de investimento em ações. Nesse caso, cabe ao investidor preencher um Darf e pagar o imposto de 15%, seja qual for o valor, lembra Linuesa, da CRC-SP.
Em caso de erro no preenchimento, o contribuinte pode fazer uma nova declaração. O prazo também é até dia 29 de abril. Nesse caso, a primeira declaração será desconsiderada e novo documento deverá apresentar todas as informações corretamente, diz Dora Ramos, fundadora e diretora responsável pela Fharos Assessoria Empresarial. "Portanto, faça a declaração com antecedência para ainda haver tempo de reparação de eventual erro."
2 1 Veículo: JC net
Data: 20/03/2011
2
2
2 3 Veículo: Diário do Comércio online
Data: 21/03/2011
2
4
2 5 Veículo: SENAC
Data: 21/03/2011
2 6
VEÍCULOS DE SEGUNDO FOCO SITE
Veículo: Sortimentos
Data: 01/03/2011
2
7
2 8 Veículo: Sinfazerj
Data: 01/03/2011
Como obter uma restituição maior no Imposto de Renda
Começa nesta terça-feira o período para declaração do imposto de renda, que se estenderá até 29 de abril. Serão recebidas as declarações do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) 2011, ano-base 2010. Uma das novidades deste ano é que o Leão será 100% digital, já que o formulário de papel foi extinto e só serão aceitas declarações em formato eletrônico (a Receita Federal disponibiliza em seu site os programas para declaração e envio a partir desta terça-feira, às 8h.
Mas, se declarar o IR é motivo de dor de cabeça para muita gente, a recompensa pode vir depois. Preenchendo todos os dados corretamente, é possível obter uma restituição maior e mais rápida. Uma das dicas é em relação às despesas médicas, categoria em que não há limite para dedução. Segundo especialistas, vale incluir gastos com mensalidades de planos de saúde, exames e consultas, desde que todas elas estejam devidamente comprovadas por meio de recibos.
Pensão
De acordo com a tributarista Sueli Angarita, pensões alimentícias podem ser declaradas no CPF do filho, tanto por parte de quem paga quanto de quem recebe. Dessa forma, o valor da restituição pode crescer.
Para as despesas com educação, podem ser deduzidos até R$ 2.830,84 por pessoa.
Podem entrar na declaração gastos desde a educação infantil até a pós-graduação, mas cursos complementares, como os de idiomas, ficam de fora.
A contadora Dora Ramos, diretora da Fharos Assessoria Empresarial, dá a dica para quem vai declarar o IR pelo computador pela primeira vez.
— Baixe o programa o quanto antes para ir se acostumando — aconselha.
2 9 Veículo: CTI
Data: 01/03/2011
Como obter uma restituição maior no Imposto de Renda
Faltam dois dias para o contribuinte poder começar a acertar as contas com a Receita Federal. A partir de 1 de março e até 29 de abril, serão recebidas as declarações do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) 2011, ano-base 2010. Uma das novidades deste ano é que o Leão será 100% digital, já que o formulário de papel foi extinto e só serão aceitas declarações em formato eletrônico.
Se declarar o IR é motivo de dor de cabeça para muita gente, a recompensa pode vir depois. Preenchendo todos os dados corretamente, é possível obter uma restituição maior e mais rápida. Uma das dicas é em relação às despesas médicas, categoria em que não há limite para dedução. Segundo especialistas, vale incluir gastos com mensalidades de planos de saúde, exames e consultas, desde que todas elas estejam devidamente comprovadas por meio de recibos.
Pensão
De acordo com a tributarista Sueli Angarita, pensões alimentícias podem ser declaradas no CPF do filho, tanto por parte de quem paga quanto de quem recebe. Dessa forma, o valor da restituição pode crescer.
Para as despesas com educação, podem ser deduzidos até R$ 2.830,84 por pessoa.
Podem entrar na declaração gastos desde a educação infantil até a pós-graduação, mas cursos complementares, como os de idiomas, ficam de fora.
A contadora Dora Ramos, diretora da Fharos Assessoria Empresarial, dá a dica para quem vai declarar o IR pelo computador pela primeira vez.
— Baixe o programa o quanto antes para ir se acostumando — aconselha.
3 0 DICAS PARA...
AGILIZAR A DECLARAÇÃO E A RESTITUIÇÃO
- Faça uma lista do que aconteceu no ano passado que possa interessar ao Imposto de Renda: você vendeu ou comprou um carro ou uma casa? Recebeu herança? Fez algum trabalho remunerado como autônomo? Essas são algumas das informações que têm de estar na declaração
- Em seguida, separe todos os documentos necessários, como informes de rendimento e comprovantes de despesas com saúde e educação
- Para quem nunca fez a declaração em papel, a dica é baixar o programa o quanto antes, para ter tempo de se familiarizar. Se for necessário, procure ajuda especializada - Quem quer receber a restituição logo deve enviar a declaração nos primeiros dias.
Mas vale lembrar que pessoas acima de 60 anos têm prioridade NÃO CAIR NA MALHA FINA
- Todos os rendimentos devem ser informados, mesmo os de valor baixo
- Se for incluir dependentes na declaração, é preciso informar os gastos e a renda deles, se for o caso. Apenas quem não tem rendimentos ou tem rendimentos abaixo do limite de isenção (R$ 22.487,25) pode ser incluído como dependente
- Use a declaração do ano passado como referência, para lembrar o que foi declarado na oportunidade e conferir se nada ficou de fora do formulário deste ano
- Filhos de pais separados somente podem entrar como dependentes de quem tiver a guarda judicial da criança
- Gastos com honorários de advogados devem ser informados no campo "Pagamentos e doações". Com isso, evita-se a contradição entre o valor recebido em uma ação gnaha na Justiça, de onde são pagos os honorários, e a quantia efetivamente recebida pelo contribuinte
- Se o filho declarar em separado, não poderá entrar na declaração do responsável TER UMA RESTITUIÇÃO MAIOR
- Vale a pena fazer a declaração completa. Ao final do preenchimento, o sistema
informa se você terá imposto a pagar ou a receber, tanto no formato completo quanto no simplificado. Aí, basta escolher a opção mais vantajosa
- Despesas médicas (mensalidades de planos de saúde, exames e consultas), devem estar
devidamente comprovadas por meio de recibos. Não há valor máximo de dedução nessa
categoria
3 1 - O limite para gastos com educação é de R$ 2.830,84 por pessoa. Podem ser incluídas mensalidades desde a educação infantil até a pós-graduação, mas cursos
complementares, como os de idiomas, ficam de fora
- Pensões alimentícias pagas por força de decisão judicial devem ser declaradas no CPF do filho, tanto por quem paga quanto por quem recebe
- Informe também gastos com obras em casa, incluindo custos com material e mão de obra. Com isso, em caso de venda do bem, o imposto a pagar será menor, pois vai incidir sobre a diferença entre o valor atualizado e o da venda
Fonte: Extra Online | Djalma Oliveira
3 2 Veículo: O Conterrâneo
Data: 02/03/2011
3 3 Veículo: Hoje Notícias
Data: 03/03/2011
Imposto de Renda: confira dúvida de internauta sobre inventário
Da Redação economia@eband.com.br
Começou no dia 1º de março e vai até 29 de abril o prazo para entrega da declaração do IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física) 2011. Veja abaixo as respostas da especialista Dora Ramos, que atua no mercado contábil-administrativo há mais de vinte anos e é fundadora e diretora responsável pela Fharos Assessoria Empresarial.
Envie sua dúvida sobre o Imposto de Renda...
3 4 Veículo: Guia do Imposto de Renda
Data: 11/03/2011
3 5 Veículo: Copel
Data: 15/03/2011
Aplicador em ações deve ter cuidado na declaração
VALOR ECONÔMICO (SP) • INVESTIMENTOS • 15/3/2011 • PASTA ECONOMIA / POLÍTICA BR
Regis Filho/ValorMeire, da Arbor Contábil: "Investidores em ações fazem muita
confusão com isenção das operações até R$ 20 mil"Todo ano, o fantasma do imposto de renda (IR) assombra os investidores. São regras e mais regras para o aplicador levar em conta dependendo da natureza de suas aplicações. O investimento em ações é um dos campeões de dúvidas entre os investidores.
Não por acaso, muitas corretoras passaram a oferecer ferramentas que auxiliam os investidores de home broker - sistema de negociação de ações via internet - a acertar as contas com o Fisco. O assunto ganhou ainda mais importância depois que a Receita Federal apertou o controle do IR da pessoa física, e a fiscalização recai cada vez mais sobre quem aplica em bolsa.
O Leão receberá as declarações até o dia 29 de abril. Quem não recolhe o imposto achando que a Receita não vai notar acaba se dando mal, diz Roberto Justo, sócio do escritório Choaib Paiva e Justo Advogados. Essa é uma confusão comum porque a corretora é obrigada a recolher na fonte o equivalente a 0,005% sobre o valor de cada venda de ações. Mas esse tributo é uma espécie de dedo-duro, cujo objetivo é somente informar a Receita que o investidor vendeu ações e pode ter obtido lucro, explica o advogado.
A apuração e o pagamento do imposto de renda com ações devem ser feitos pelo
próprio aplicador. Todo investidor que vende ações com valor total superior a R$ 20 mil no mês e tem lucro precisa pagar 15% de imposto de renda sobre os ganhos. A apuração do imposto é mensal e vence no último dia útil do mês seguinte ao da venda das ações.
Se o total vendido no mês não superar R$ 20 mil, não há imposto, lembra Meire Poza, especialista em imposto de renda no mercado financeiro e sócia da Arbor Contábil.
Mas é comum também o investidor fazer alguma confusão com esse valor de R$ 20 mil.
Isso porque a isenção não é de R$ 20 mil por operação, e sim deve levar em conta a soma de todas as vendas realizadas no mês. Se o total superar em R$ 1 que seja o limite, o investidor tem de pagar 15% sobre todos os ganhos líquidos, já descontadas eventuais perdas naquele mês ou em meses anteriores. E o imposto não é só sobre o que
ultrapassar R$ 20 mil, é sobre o valor total, ressalta Meire.
Mas como pagar o imposto? Julio Linuesa Perez, conselheiro do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRC-SP), explica que o investidor deve
preencher um Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), com o código 6015. Para saber quanto ele terá de pagar de tributo, é necessário calcular o custo total de aquisição de um papel (valor investido mais as taxas de corretagem). Além disso, deve-se levar em conta a taxa cobrada pela Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), de 0,0345% por operação.
Por exemplo: um investidor comprou mil ações a R$ 20 cada. As despesas com
corretagem e custódia foram de R$ 320. Isso quer dizer que esse aplicador, no total,
desembolsou R$ 20.320,00. Depois, os papéis atingiram a cotação de R$ 25 e ele então
3 6 os vendeu, recebendo R$ 25 mil. As despesas com a venda somaram R$ 420, o que quer dizer que, após as taxas, ele recebeu R$ 24.580,00. O lucro líquido da operação ficou, portanto, em R$ 4.260. O imposto de 15% a ser recolhido é sobre esse ganho, o que dá R$ 639,00, dos quais deve ser deduzido ainda o imposto dedo-duro, de 0,005% sobre o valor de venda (os R$ 25 mil), ou R$ 1,25. O imposto será, portanto, de R$ 637,75.
Chegado, enfim, o momento de preencher a declaração anual do IR, o investidor deve informar mês a mês o ganho de todas as operações na seção "Renda Variável". Se, no entanto, o valor vendido em ações não ultrapassar R$ 20 mil por mês, o investidor declara no IR só o ganho, na ficha "Rendimentos Isentos e Não Tributáveis", no item
"Outros".
As ações mantidas em carteira devem ser informadas na seção "Bens e Direitos" no programa do Leão. E isso deve ser feito empresa por empresa, papel por papel,
separadamente, pelo valor de compra, sem atualização de preços, na coluna "descrição".
Os resultados mensais deverão constar no "Anexo de renda variável". Mesmo que o investidor tenha comprado as ações no ano passado, mas não as tenha vendido, ele precisa declarar as operações, lembra Meire, da Arbor.
Linuesa Perez, do CRC-SP, esclarece que os dividendos devem ser declarados na linha 5 da ficha de "Rendimentos Isentos e Não Tributáveis". É importante que o investidor não erre o número do CNPJ da empresa que pagou os dividendos, pois pode fazer com que o contribuinte caia na malha fina. Já os juros sobre capital próprio devem entrar em
"Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva".
Já as operações de compra e venda no mesmo dia ("day trade") têm tributação diferente.
Elas pagam 20% sobre os ganhos e mais 1% na fonte. Esse 1%, no entanto, também pode ser deduzido pelo investidor na hora de pagar o tributo sobre o ganho de capital.
O investidor deve ficar atento também à tributação dos fundos de índices negociados em bolsa, os chamados ETFs (Exchange Traded Funds). Havia uma dúvida se essas
aplicações, como o PIBB, seriam tratadas como ações, e portanto isentas até R$ 20 mil, ou como fundos de ações, com pagamento de 15% sobre qualquer ganho. No ano passado, a Instrução Normativa 1.022 da Receita, de 5 de abril, colocou um ponto final nessa dúvida ao considerar essas aplicações como fundos de investimento em ações.
Nesse caso, cabe ao investidor preencher um Darf e pagar o imposto de 15%, seja qual for o valor, lembra Linuesa, da CRC-SP.
Em caso de erro no preenchimento, o contribuinte pode fazer uma nova declaração. O prazo também é até dia 29 de abril. Nesse caso, a primeira declaração será
desconsiderada e novo documento deverá apresentar todas as informações corretamente, diz Dora Ramos, fundadora e diretora responsável pela Fharos Assessoria Empresarial.
"Portanto, faça a declaração com antecedência para ainda haver tempo de reparação de
eventual erro."
3 7 Veículo: Portal do Contabilista
Data: 15/03/2011
Aplicador em ações deve ter cuidado na declaração Receita apertou o certo aos ganhos de pessoas físicas em bolsa e deve usar mais o imposto retido na fonte para detectar sonegadores.
Todo ano, o fantasma do imposto de renda (IR) assombra os investidores. São regras e mais regras para o aplicador levar em conta dependendo da natureza de suas aplicações.
O investimento em ações é um dos campeões de dúvidas entre os investidores.
Não por acaso, muitas corretoras passaram a oferecer ferramentas que auxiliam os investidores de home broker - sistema de negociação de ações via internet - a acertar as contas com o Fisco. O assunto ganhou ainda mais importância depois que a Receita Federal apertou o controle do IR da pessoa física, e a fiscalização recai cada vez mais sobre quem aplica em bolsa.
O Leão receberá as declarações até o dia 29 de abril. Quem não recolhe o imposto achando que a Receita não vai notar acaba se dando mal, diz Roberto Justo, sócio do escritório Choaib Paiva e Justo Advogados. Essa é uma confusão comum porque a corretora é obrigada a recolher na fonte o equivalente a 0,005% sobre o valor de cada venda de ações. Mas esse tributo é uma espécie de dedo-duro, cujo objetivo é somente informar a Receita que o investidor vendeu ações e pode ter obtido lucro, explica o advogado.
A apuração e o pagamento do imposto de renda com ações devem ser feitos pelo
próprio aplicador. Todo investidor que vende ações com valor total superior a R$ 20 mil no mês e tem lucro precisa pagar 15% de imposto de renda sobre os ganhos. A apuração do imposto é mensal e vence no último dia útil do mês seguinte ao da venda das ações.
Se o total vendido no mês não superar R$ 20 mil, não há imposto, lembra Meire Poza, especialista em imposto de renda no mercado financeiro e sócia da Arbor Contábil.
Mas é comum também o investidor fazer alguma confusão com esse valor de R$ 20 mil.
Isso porque a isenção não é de R$ 20 mil por operação, e sim deve levar em conta a soma de todas as vendas realizadas no mês. Se o total superar em R$ 1 que seja o limite, o investidor tem de pagar 15% sobre todos os ganhos líquidos, já descontadas eventuais perdas naquele mês ou em meses anteriores. E o imposto não é só sobre o que
ultrapassar R$ 20 mil, é sobre o valor total, ressalta Meire.
Mas como pagar o imposto? Julio Linuesa Perez, conselheiro do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRC-SP), explica que o investidor deve
preencher um Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), com o código
6015. Para saber quanto ele terá de pagar de tributo, é necessário calcular o custo total
de aquisição de um papel (valor investido mais as taxas de corretagem). Além disso,
deve-se levar em conta a taxa cobrada pela Companhia Brasileira de Liquidação e
Custódia (CBLC), de 0,0345% por operação.
3 8 Por exemplo: um investidor comprou mil ações a R$ 20 cada. As despesas com
corretagem e custódia foram de R$ 320. Isso quer dizer que esse aplicador, no total, desembolsou R$ 20.320,00. Depois, os papéis atingiram a cotação de R$ 25 e ele então os vendeu, recebendo R$ 25 mil. As despesas com a venda somaram R$ 420, o que quer dizer que, após as taxas, ele recebeu R$ 24.580,00. O lucro líquido da operação ficou, portanto, em R$ 4.260. O imposto de 15% a ser recolhido é sobre esse ganho, o que dá R$ 639,00, dos quais deve ser deduzido ainda o imposto dedo-duro, de 0,005% sobre o valor de venda (os R$ 25 mil), ou R$ 1,25. O imposto será, portanto, de R$ 637,75.
Chegado, enfim, o momento de preencher a declaração anual do IR, o investidor deve informar mês a mês o ganho de todas as operações na seção "Renda Variável". Se, no entanto, o valor vendido em ações não ultrapassar R$ 20 mil por mês, o investidor declara no IR só o ganho, na ficha "Rendimentos Isentos e Não Tributáveis", no item
"Outros".
As ações mantidas em carteira devem ser informadas na seção "Bens e Direitos" no programa do Leão. E isso deve ser feito empresa por empresa, papel por papel,
separadamente, pelo valor de compra, sem atualização de preços, na coluna "descrição".
Os resultados mensais deverão constar no "Anexo de renda variável". Mesmo que o investidor tenha comprado as ações no ano passado, mas não as tenha vendido, ele precisa declarar as operações, lembra Meire, da Arbor.
Linuesa Perez, do CRC-SP, esclarece que os dividendos devem ser declarados na linha 5 da ficha de "Rendimentos Isentos e Não Tributáveis". É importante que o investidor não erre o número do CNPJ da empresa que pagou os dividendos, pois pode fazer com que o contribuinte caia na malha fina. Já os juros sobre capital próprio devem entrar em
"Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva".
Já as operações de compra e venda no mesmo dia ("day trade") têm tributação diferente.
Elas pagam 20% sobre os ganhos e mais 1% na fonte. Esse 1%, no entanto, também pode ser deduzido pelo investidor na hora de pagar o tributo sobre o ganho de capital.
O investidor deve ficar atento também à tributação dos fundos de índices negociados em bolsa, os chamados ETFs (Exchange Traded Funds). Havia uma dúvida se essas
aplicações, como o PIBB, seriam tratadas como ações, e portanto isentas até R$ 20 mil, ou como fundos de ações, com pagamento de 15% sobre qualquer ganho. No ano passado, a Instrução Normativa 1.022 da Receita, de 5 de abril, colocou um ponto final nessa dúvida ao considerar essas aplicações como fundos de investimento em ações.
Nesse caso, cabe ao investidor preencher um Darf e pagar o imposto de 15%, seja qual for o valor, lembra Linuesa, da CRC-SP.
Em caso de erro no preenchimento, o contribuinte pode fazer uma nova declaração. O prazo também é até dia 29 de abril. Nesse caso, a primeira declaração será
desconsiderada e novo documento deverá apresentar todas as informações corretamente, diz Dora Ramos, fundadora e diretora responsável pela Fharos Assessoria Empresarial.
"Portanto, faça a declaração com antecedência para ainda haver tempo de reparação de eventual erro."
Valor Econômico
3 9 Veículo: Corecon - ES
Data: 15/03/2011
Aplicador em ações deve ter cuidado na declaração Ter, 15 de Março de 2011 09:18
São regras e mais regras para o aplicador levar em conta dependendo da natureza de suas aplicações. O investimento em ações é um dos campeões de dúvidas entre os investidores.
Não por acaso, muitas corretoras passaram a oferecer ferramentas que auxiliam os investidores de home broker - sistema de negociação de ações via internet - a acertar as contas com o Fisco. O assunto ganhou ainda mais importância depois que a Receita Federal apertou o controle do IR da pessoa física, e a fiscalização recai cada vez mais sobre quem aplica em bolsa.
O Leão receberá as declarações até o dia 29 de abril. Quem não recolhe o imposto achando que a Receita não vai notar acaba se dando mal, diz Roberto Justo, sócio do escritório Choaib Paiva e Justo Advogados. Essa é uma confusão comum porque a corretora é obrigada a recolher na fonte o equivalente a 0,005% sobre o valor de cada venda de ações. Mas esse tributo é uma espécie de dedo-duro, cujo objetivo é somente informar a Receita que o investidor vendeu ações e pode ter obtido lucro, explica o advogado.
A apuração e o pagamento do imposto de renda com ações devem ser feitos pelo
próprio aplicador. Todo investidor que vende ações com valor total superior a R$ 20 mil no mês e tem lucro precisa pagar 15% de imposto de renda sobre os ganhos. A apuração do imposto é mensal e vence no último dia útil do mês seguinte ao da venda das ações.
Se o total vendido no mês não superar R$ 20 mil, não há imposto, lembra Meire Poza, especialista em imposto de renda no mercado financeiro e sócia da Arbor Contábil.
Mas é comum também o investidor fazer alguma confusão com esse valor de R$ 20 mil.
Isso porque a isenção não é de R$ 20 mil por operação, e sim deve levar em conta a soma de todas as vendas realizadas no mês. Se o total superar em R$ 1 que seja o limite, o investidor tem de pagar 15% sobre todos os ganhos líquidos, já descontadas eventuais perdas naquele mês ou em meses anteriores. E o imposto não é só sobre o que
ultrapassar R$ 20 mil, é sobre o valor total, ressalta Meire.
Mas como pagar o imposto? Julio Linuesa Perez, conselheiro do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRC-SP), explica que o investidor deve
preencher um Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), com o código
6015. Para saber quanto ele terá de pagar de tributo, é necessário calcular o custo total
de aquisição de um papel (valor investido mais as taxas de corretagem). Além disso,
deve-se levar em conta a taxa cobrada pela Companhia Brasileira de Liquidação e
4 0 Custódia (CBLC), de 0,0345% por operação.
Por exemplo: um investidor comprou mil ações a R$ 20 cada. As despesas com corretagem e custódia foram de R$ 320. Isso quer dizer que esse aplicador, no total, desembolsou R$ 20.320,00. Depois, os papéis atingiram a cotação de R$ 25 e ele então os vendeu, recebendo R$ 25 mil. As despesas com a venda somaram R$ 420, o que quer dizer que, após as taxas, ele recebeu R$ 24.580,00. O lucro líquido da operação ficou, portanto, em R$ 4.260. O imposto de 15% a ser recolhido é sobre esse ganho, o que dá R$ 639,00, dos quais deve ser deduzido ainda o imposto dedo-duro, de 0,005% sobre o valor de venda (os R$ 25 mil), ou R$ 1,25. O imposto será, portanto, de R$ 637,75.
Chegado, enfim, o momento de preencher a declaração anual do IR, o investidor deve informar mês a mês o ganho de todas as operações na seção "Renda Variável". Se, no entanto, o valor vendido em ações não ultrapassar R$ 20 mil por mês, o investidor declara no IR só o ganho, na ficha "Rendimentos Isentos e Não Tributáveis", no item
"Outros".
As ações mantidas em carteira devem ser informadas na seção "Bens e Direitos" no programa do Leão. E isso deve ser feito empresa por empresa, papel por papel,
separadamente, pelo valor de compra, sem atualização de preços, na coluna "descrição".
Os resultados mensais deverão constar no "Anexo de renda variável". Mesmo que o investidor tenha comprado as ações no ano passado, mas não as tenha vendido, ele precisa declarar as operações, lembra Meire, da Arbor.
Linuesa Perez, do CRC-SP, esclarece que os dividendos devem ser declarados na linha 5 da ficha de "Rendimentos Isentos e Não Tributáveis". É importante que o investidor não erre o número do CNPJ da empresa que pagou os dividendos, pois pode fazer com que o contribuinte caia na malha fina. Já os juros sobre capital próprio devem entrar em
"Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva".
Já as operações de compra e venda no mesmo dia ("day trade") têm tributação diferente.
Elas pagam 20% sobre os ganhos e mais 1% na fonte. Esse 1%, no entanto, também pode ser deduzido pelo investidor na hora de pagar o tributo sobre o ganho de capital.
O investidor deve ficar atento também à tributação dos fundos de índices negociados em bolsa, os chamados ETFs (Exchange Traded Funds). Havia uma dúvida se essas
aplicações, como o PIBB, seriam tratadas como ações, e portanto isentas até R$ 20 mil, ou como fundos de ações, com pagamento de 15% sobre qualquer ganho. No ano passado, a Instrução Normativa 1.022 da Receita, de 5 de abril, colocou um ponto final nessa dúvida ao considerar essas aplicações como fundos de investimento em ações.
Nesse caso, cabe ao investidor preencher um Darf e pagar o imposto de 15%, seja qual for o valor, lembra Linuesa, da CRC-SP.
Em caso de erro no preenchimento, o contribuinte pode fazer uma nova declaração. O prazo também é até dia 29 de abril. Nesse caso, a primeira declaração será desconsiderada e novo documento deverá apresentar todas as informações corretamente, diz Dora Ramos, fundadora e diretora responsável pela Fharos Assessoria Empresarial.
"Portanto, faça a declaração com antecedência para ainda haver tempo de reparação de
eventual erro."
4 1 Veículo: InCorporativa
Data: 16/03/2011
4 2 Veículo: NCST
Data: 16/03/2011
Trabalhar na empresa da família exige cuidados especiais Ser empregado na empresa da família pode ter suas vantagens, mas há um lado que pode ser negativo. A
arquiteta Sueli Aparecida Ramos, de 36 anos, gerente administrativa da empresa da sua irmã, a Fharos Assessoria Empresarial, companhia da área contábil, trabalhista e fiscal, conta que a principal desvantagem é a visão que as outras pessoas têm dela – e dos outros cinco irmãos que também trabalham na companhia. “Elas acham que você não está trabalhando. Não veem você como um profissional respeitado. Acham que está ali apenas porque é da família.”
Danilo Saicali, economista e sócio-fundador da Scripta Consultores, consultoria para empresas de controle familiar, afirma que em toda companhia deve haver uma definição das regras para que o parente exerça a função. “Se não houver essas regras, as desvantagens podem ser muito grandes. Se a pessoa não tiver passado por uma seleção e foi escolhida apenas pelo grau de parentesco, é como se ela não estivesse legitimada. Os outros funcionários podem não aprovar e dificultar seu trabalho.”
Principal desafio para quem trabalha na empresa da família é ser respeitado pela competência
* Atuar em empresas familiares requer flexibilidade profissional
Luiz Arrobas, sócio da 2GET, empresa de recrutamento, ressalta que a principal dificuldade enfrentada é a pessoa conseguir ser respeitada pela sua competência técnica e não apenas pelo sobrenome. “Muitas vezes, o profissional tem que se provar mais do que os outros
funcionários. Ele sempre é visto como alguém que está lá pelo vínculo e não pela qualificação.”
A grande maioria das pessoas que trabalha em empresas da família não passa por um processo seletivo. Isso pode ser o principal agravante. “A equipe tem receio, gera desconfiança. Por isso, o profissional tem que ter habilidade para se relacionar e conseguir mostrar que não está lá apenas por ser parente”, diz Arrobas.
Cobranças
Apesar de ter se formado em arquitetura, Sueli nunca trabalhou na área. “Trabalhei durante 13 anos no Bradesco, também na área administrativa. Quando saí de lá, quatro meses depois, minha irmã estava precisando de alguém no financeiro e me chamou. Não participei de nenhum processo de seleção.”
Saicali analisa que o parente sempre terá a marca de que é membro da família. Por isso, será muito mais complicado se provar qualificado para o cargo em que está. “Sempre haverá aquela dúvida se ele está na empresa porque é competente ou porque é da família.”
Na opinião de Sueli, as pessoas sempre vão achar isso, mas que não é o que realmente acontece. “Sou tratada como uma funcionária. A minha responsabilidade, na verdade, é até maior. Você acaba sendo mais cobrada, tem que dar mais resultado.”
Segundo Airton Embacher, diretor e fundador da empresa de recursos humanos Carreira Fashion, a rejeição sempre vai existir. “O grupo sempre vai pensar que qualquer informação
4 3
está sendo levada ao dono. Causa uma grande desconfiança na equipe.”
Por outro lado, a pessoa acaba tendo mais acesso dentro da companhia. “O profissional nessa situação tem um livre trânsito na empresa. Consegue informações mais rapidamente. Tem as portas abertas em todas as áreas”, afirma Arrobas.
O importante é aproveitar a oportunidade. O funcionário que tem uma relação de parentesco deve entender que isso não o isenta de mostrar competência e fazer seu trabalho como qualquer outro empregado. “O profissional que souber aproveitar a chance pode se dar muito bem. Ele faz parte do grupo e por isso tem muita confiança da diretoria. Mas tem que saber que um parente pode ser muito mais cobrado do que um funcionário normal, para até servir como exemplo”, afirma Embacher.
Os primeiros anos são os mais difíceis. É nesse momento que o profissional deve mostrar sua base técnica. Mas o fundamental é ser humilde. Para Arrobas, se a pessoa entra na empresa querendo aprender com os pares, muitas vezes ela consegue, no médio e longo prazo, firmar sua posição sem desconfiança e problemas com a equipe.
Apesar de essa situação oferecer uma confiança maior, na opinião de Embacher, existe um inconveniente para o dono. Fica mais difícil cobrar, e até mesmo demitir alguém que é da família. Além disso, Emacher destaca que há também a frustração. “Um emprego sempre cria expectativas para quem contrata e quem é contratado. Quando a empresa é da família, isso pode ser pior, porque pode atingir o relacionamento.”
Comodidade
Pela facilidade de conseguir um emprego em uma empresa da família, algumas vezes o profissional acaba aceitando o cargo pela comodidade. Entretanto, segundo Arrobas, é preciso certo cuidado.
Para Luiz Arrobas, a principal dificuldade é a pessoa ser respeitada por sua competência e não pelo sobrenome
“Geralmente as companhias familiares estão em um processo de profissionalização. Por não ser herdeiro direto, se a empresa passa por alguma transição, por exemplo, a venda de ações, de um dia para o outro ele pode perder a segurança que tinha.”
Sueli afirma que não foi trabalhar na empresa de sua irmã simplesmente por ser mais cômodo, mas sim porque essa já era sua área. “Ela precisava de alguém e eu tinha saído do meu trabalho.”
Relação com a família
Por estar na empresa da sua família, a relação pode ser afetada. O profissional tem uma maior liberdade, mas também enfrenta os desafios de como lidar com os parentes fora da companhia.
“Tem que tentar ser o mais prático possível e resolver tudo dentro da empresa, com fatos e argumentos que justifiquem suas ações. Levar isso para o ambiente familiar torna tudo mais complicado”, aconselha Arrobas.
Segundo Saicali, é preciso saber separar bem os dois ambientes. “O profissional deve prevalecer sempre. É comum levar os problemas para o convívio familiar, principalmente quando não há o desempenho esperado. As queixas acabam sendo feitas para os mais próximos.”
A relação familiar é algo que acaba mudando com isso. “Muitas vezes, estamos em um ambiente familiar e falamos de trabalho. Não tem como. Mas eu acho que a nossa relação – dela e dos outros cinco irmãos que também trabalham juntos – ficou melhor. Ficamos mais próximos e agora nos enxergamos também como profissionais”, avalia Sueli.