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P E Q U E N O S M O N U M E N T O S Q U E A T E S T A M O I N Í C I O D A P O S S I B I L I D A D E. A n a R i t o & H u g o B a r a t a

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Academic year: 2021

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Sala do Veado - Museu Nacional de História Natural e da Ciência 2015

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Sala do Veado - Museu Nacional de História Natural e da Ciência 2015

PEQUENOS MONUMENTOS QUE ATESTAM O ÍNICIO DA POSSIBILIDADE

Ana Rito&Hugo Barata

Inauguração 07.07.2015, 21h30

►PRESS RELEASE

PEQUENOS MONUMENTOS QUE ATESTAM O ÍNICIO DA POSSIBILIDADE 07.07.2015 – 02.08.2015

Sala do Veado – Museu Nacional de História Natural There exist what we cal images of things,

Which as it were peeled off from the surfaces Of objects, fly this way and that throught the air…

I say therefore that likenesses or thin shapes Are sent out from the surfaces of things

Which we must call as it were their films or bark.

Titus Lucretius Carus, DE RERUM NATURA (On the Nature of the Universe: a new verse translation by Sir Ronald Melville). Oxford: Claredon Press, 1997, p. 102.

A materialidade de uma imagem, e a iminência do toque, manifesta-se na superfície tensional do mundo e das coisas, transportando-nos, de quando em vez, para locais inacessíveis, implausíveis e imensuráveis.

Para Lucrécio a imagem é uma coisa flutuante, em trânsito, que deixa rastro, abre fendas e ostenta cicatrizes, como uma pele, como uma película. A “inelutável modalidade do visível” (ineluctable modality of the visible) sugerida por Joyce em Ulisses, aponta a invasão, o “encavalgamento” entre o olhado/tocado e o que olha/toca como se a tactilidade fosse prometida, de uma certa forma, à visibilidade.

Cada trabalho é uma pesquisa e acarreta consigo outras possibilidades de investigação, logo é precisamente no interstício das coisas que o pensamento flui e que outras imagens são chamadas.

Nesta exposição - que inclui vídeo, filme, pintura e objectos - os artistas apresentam um conjunto de obras que pretendem criar zonas de conflito e de diálogo, e que nascem de corpos de trabalho que encontram pontos de confluência entre si. Considerando referências como a poesia, o texto ou a performance, os artistas enveredam por uma instalação na Sala do Veado do Museu Nacional de História Natural e da Ciência concebida como encadeamento entre universos autorais.

Será lançado o catálogo do projeto até ao fim da mostra que reunirá o conjunto de colaborações resultantes de uma residência artística para autores a acontecer durante o período da exposição.

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Sala do Veado - Museu Nacional de História Natural e da Ciência 2015 Ana Rito, Pleura, 2015. Vídeo 4k transcrito para full HD, p/b, som, 14’ 17´´, [loop]. Dim. Variáveis.

Ana Rito, Le Buste, 2015. Vídeo HD,PAL, p/b, som, 1´19´´’, [loop]. Dim. Variáveis.

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Sala do Veado - Museu Nacional de História Natural e da Ciência 2015

Breve Nota Biográfica dos artistas ANA RITO (1978)

Desenvolve a sua actividade entre a prática artística, a curadoria, a investigação e a docência. Desde 2002 que participa em várias exposições enquanto artista e enquanto curadora. Em 2007 participa na exposição colectiva Faccia Lei, comissariada por Elena Agudio no SpazioTetis-Arsenale, 52ªBienal de Veneza. Apresenta em 2010 PUPPE PROJECT, na Galeria MAM Mario Mauroner Contemporary Art, Viena, comissariada por Fabrizio Plessi no âmbito do Festival Art&Film, There is no World when there is no mirror, PalácioPombal, inserida no Festival Temps d´Images e produzida pela Fundação Calouste Gulbenkian e participa na mostra A Culpa não é minha – Colecção António Cachola, Museu Colecção Berardo, seguida depois de O Museu em Ruínas, MACE–Elvas. Entre 2009 e 2011 co-comissaria com Hugo Barata e Jean-François Chougnet She is a Femme Fatale#2, Faculdade Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, Campus de Caparica, 2010, She is a Femme Fatale#1, Museu Coleção Berardo, Lisboa, Observadores – Revelações, Trânsitos e Distâncias, Museu Colecção Berardo e em 2013 organiza o projecto CURATING THE DOMESTIC – Images@home, Trienal de Arquitectura de Lisboa. É curadora da exposição A Visão Incorporada/The Embodied Vision – Performance para a câmara (com Jacinto Lageira), no Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado em 2014. É actualmente Bolseira da FCT, encontrando-se a realizar Doutoramento na especialidade de Instalação-vídeo, em torno da performatividade da imagem movente.

HUGO BARATA (1978)

Artista/Curador. Vive e trabalha em Lisboa. Frequenta o Mestrado na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, vertente Pintura. Expõe o seu trabalho desde o início dos anos dois mil, tendo participado em diversas exposições individuais e coletivas. O seu trabalho desenvolve-se sobretudo nas áreas da pintura, escultura e vídeo, e está incluído em diversas coleções particulares e públicas, em Portugal e no estrangeiro. Desenvolve também trabalho de investigação e de curadoria independente de exposições, em instituições museológicas e em plataformas alternativas. Dos últimos projetos expositivos destacam-se as exposições The Age of Divinity, Plataforma Revólver, Lisboa, DIG, DIG: Digging for culture in a crashing economy, Plataforma Revólver, Lisboa, 2012, e Uma ideia nova declina-se forçosamente com uma definição inédita, (artista/curador) Plataforma Revólver, Lisboa, 2012. Dos projetos de curadoria independente recente destacam-se Curating the Domestic – Images at home, Trienal de Arquitetura de Lisboa, OBSERVADORES – Revelações, Trânsitos e Distâncias, Museu Coleção Berardo, Lisboa, 2011, Sucking reality, BES – Arte e Finança, She is a Femme Fatale#2, Faculdade Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, Campus de Caparica, 2010, e She is a Femme Fatale#1, Museu Coleção Berardo, Lisboa, 2009. Membro associado Teatro do Silêncio, com Direção Artística de Maria Gil. Trabalha também de forma assídua e profunda na educação artística.

Agradecimentos:

Sofia Marçal, Pedro Vaz, António Câmara Manuel, Daniel Miranda, João Pinharanda, Isabel Sabino, Jacinto Lageira, José Bragança de Miranda, Maria Teresa Cruz, Carlos Vidal, Ana Cristina Cachola, Diana Almeida, Emília Ferreira, Isabel Nogueira, Marta Frade, Dr. Vítor dos Reis (Presidente da FBAUL), João Pinto de Sousa, Cristina Gameiro,

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Sala do Veado - Museu Nacional de História Natural e da Ciência 2015

Sara Franqueira, Rita Lucas Coelho, Raquel Melgue e Alexandre Coelho.

Ficha técnica da exposição:

Artistas | Ana Rito & Hugo Barata Texto | Ana Rito & Hugo Barata Produção | Dupla Cena

Apoio técnico e montagem| Alexandre Coelho Catálogo – Design e Edição| Raquel Melgue Horário

Terças a sextas, das 10h às 17h Sábados e Domingos, das 11h às 16h Encerra à segunda-feira e feriados Contactos e Informações

Sala do Veado – Museu Nacional de História Natural e da Ciência Rua da Escola politécnica, 56/58, 1250-102 Lisboa

Telefone : 210443598 / www.museus.ulisboa.pt / Informações: Sofia Marçal sofiamarcal@museus.ul.pt

Referências

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