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LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO LTCAT

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Rua Barão do Triunfo, 862, Centro, CEP 97015-070 - Santa Maria/RS - Fone/Fax (55) 222 8151

LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

LTCAT

- RESTINGA SECA -

DEZEMBRO / 2004

SANTA MARIA - RS

(2)

1. DADOS DA EMPRESA

Empresa: COOPERATIVA TRITÍCOLA SEPEENSE LTDA – COTRISEL Unidade: Vicente Cardoso – Unidade 12

Endereço: Avenida Vicente Cardoso, n.º 110 Cidade/Estado: Restinga Seca /RS

CGC: 97.225.346/0012-82 IE: 099/0019683

Atividade: Beneficiamento, Recebimento e Empacotamento de Arroz Código de Atividade: 15.51-2, conforme Quadro I da NR 4

Grau de Risco: 03

N.º Total de Colaboradores: 55

2. DADOS SOBRE A AVALIAÇÃO AMBIENTAL

Responsável pelas informações fornecidas pela empresa: Sr. Rivieri Cardoso Argenta – Auditor da cooperativa, RG 2045632045.

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3. DESCRIÇÃO DA EMPRESA 3.1 – DESCRIÇÃO FÍSICA DOS SETORES

SETOR: ARROZ RECEBIMENTO

EQUIPAMENTOS: 04 moegas p/500 sacos cada, 02 secadoras p/500 sacos cada, 03 silos pulmão p/500 sacos cada, fornalha, 02 máquinas pré-limpeza p/250 sacos/hora, 04 silos p/50.000 sacos, fazem também parte do conjunto, elevadores, roscas, fitas e correias transportadoras.

DESCRIÇÃO PRÉDIO: Prédio de alvenaria, Ventilação natural e artificial, iluminação natural e artificial, janelas basculantes, portão central de entrada e saída, portas laterais entre o pavilhão, piso frio de concreto, cobertura de alumínio zincado

SETOR: ARROZ BENEFICIAMENTO

EQUIPAMENTOS: 14 tulhas de concreto p/armazenar 24.500 sacos arroz, 04 tulhas de concreto p/armazenar 150 sacos cada, 02 moegas p/500 sacos cada, 04 descascadores p/45 sacos/hora, 01 descascador p/70 sacos/hora, 03 separadores p/45 sacos/hora, 01 separador p/70 sacos/hora, 03 linhas de brunidores p/45 sacos/hora, 03 máquinas pré-limpeza p/45 sacos/hora, 02 conjuntos de trieur p/45 sacos/hora, 01 trieur p/60 sacos/hora, 08 seletrons (selecionadora de grãos), 01 brilhador p/60 sacos/hora, fazem também parte do conjunto, elevadores, roscas, fitas e correias transportadoras.

DESCRIÇÃO PRÉDIO: Prédio de alvenaria, Ventilação natural e artificial, iluminação natural e artificial, janelas basculantes, portão central de entrada e saída, portas laterais entre o pavilhão, piso frio de concreto, cobertura de alumínio zincado.

SETOR: ARROZ EMPACOTAMENTO

EQUIPAMENTOS: 02 máquinas pré-limpeza, 03 máquinas de empacotamento (05 kgs) capacidade p/280 fardos/hora, 01 máquina de empacotamento (05 kgs) capacidade p/115 fardos/hora, 01 máquina de empacotamento (01 kg) capacidade p/110 fardos/hora, caixa de armazenagem p/350 fardos, no-break, balança eletrônica capacidade p/10 kgs, conjunto de trieur p/grão quebrado, fazem parte do conjunto, elevadores, roscas, fitas e correias transportadoras.

DESCRIÇÃO PRÉDIO: Prédio de alvenaria, Ventilação natural e artificial, iluminação natural e artificial, janelas basculantes, porta lateral de entrada e saída, piso

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frio de lajota pretificada, sacada c/portão de ferro, protegida por uma grade de ferro, cobertura de alumínio zincado.

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4. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS SETOR: ARROZ RECEBIMENTO

ATIVIDADE: Recebimento e armazenamento de cereais.

FUNÇÕES DO SETOR:

CARREGADOR: Prepara a carga e descarga de cereais em caminhões, movimentam cereais em caminhões e no setor, mantém a limpeza e conservação do setor e transportam cereais e insumos quando necessários.

OPERADOR DE PRODUÇÃO: Responsável pela operação de secadores, máquinas de pré-limpeza, transporte de cereais para silos e caixa de armazenagem e regulagem dos equipamentos, responsáveis pela execução dos equipamentos.

ALIMENTADOR LINHA DE PRODUÇÃO: Preparam materiais (cereais) p/alimentação das linhas de produção, organizam a área de serviço, abastecem linhas de produção, separam materiais p/ reaproveitamento. Responsável pelo armazenamento e transporte de cereais p/ engenho.

SUPERVISOR DE PRODUÇÃO: Responsável geral, que supervisiona todos os serviços executados, orientando, coordenando, fiscalizando e liderando a equipe de trabalho, planeja os processos de produção, trabalha diretamente com a produção.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL:

Calçado Segurança (Botina) C.A 12232;

Capacete C.A 498;

Protetor Auricular de inserção C.A 5745;

Óculos de segurança para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes; C.A 9752;

Óculos de segurança para os olhos contra respingos de produtos químicos CA 11303;

Respirador purificador de ar proteção das vias respiratórias contra poeiras, e nevoas - C.A 445;

Luva de Segurança para proteção das mãos contra agentes abrasivos e escoriantes C.A 11220;

Calça Segurança para proteção das pernas contra agentes, químicos, abrasivos e escoriantes;

(6)

Cinto de Segurança para proteção contra riscos de queda em trabalhos em altura superior à 2 metros C.A 10768:

SETOR: ARROZ BENEFICIAMENTO

ATIVIDADE: Setor destina-se ao processo de beneficiamento dos cereais, ou seja, transformação do produto em casca para esbramado. O cereal passa por um processo de pré-limpeza, descasque e armazenagem, deixando o cereal pronto para o seu acabamento.

FUNÇÕES DO SETOR:

CARREGADOR: Prepara a carga e descarga de cereais, movimentam cereais no setor, mantém a limpeza e conservação do setor e transportam cereais e insumos quando necessários.

OPERADOR DE PRODUÇÃO: Responsável pela operação de descascadores, , máquinas de pré-limpeza, brunidores, trieur, seletrons, brilhador, transporte de cereais para silos e caixa de armazenagem e regulagem dos equipamentos, responsáveis pela execução dos equipamentos.

ALIMENTADOR LINHA DE PRODUÇÃO: Preparam materiais (cereais) p/alimentação das linhas de produção, organizam a área de serviço, abastecem linhas de produção, separam materiais p/ reaproveitamento. Responsável pelo armazenamento e transporte de cereais no engenho.

SUPERVISOR DE PRODUÇÃO: Responsável geral, que supervisiona todos os serviços executados, orientando, coordenando, fiscalizando e liderando a equipe de trabalho, planeja os processos de produção, trabalhando diretamente com a produção.

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL:

Protetor Auricular de inserção C.A 5745;

Capacete C.A 498;

Respirador purificador de ar proteção das vias respiratórias contra poeiras, e nevoas - C.A 445;

Luva de vaqueta couro CA 11220 proteção das mãos contra agentes abrasivos e

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Calça Segurança para proteção das pernas contra agentes, químicos, abrasivos e escoriantes;

Cinto de Segurança para proteção contra riscos de queda em trabalhos em altura superior à 2 metros C.A 10768.

SETOR: ARROZ EMPACOTAMENTO

ATIVIDADE: Setor destina-se ao processo de empacotamento dos cereais, ou seja, produto acabado para comercialização, pronto para a expedição.

FUNÇÕES DO SETOR:

CARREGADOR: Fazem o carregamento de arroz empacotado nos caminhões, carregam bobinas de plástico para posterior empacotamento do produto, mantém a limpeza e conservação do setor.

OPERADOR DE PRODUÇÃO: Responsável pela operação das máquinas de empacotamento, coordena o carregamento, responsável pela execução dos equipamentos. Responsável pela manutenção, conservação e limpeza das empacotadoras.

ALIMENTADOR LINHA DE PRODUÇÃO: Preparam materiais (cereais) p/alimentação das linhas de produção,no caso, as máquinas de empacotamento, organizam a área de serviço, alimentam máquinas para o empacotamento dos cereais (arroz).

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL:

Protetor Auricular de inserção C.A 5745;

Calçado Segurança (botina) C.A 12232;

Capacete Segurança C.A 498;

Uniforme (calça, camisa, jaleco e bermuda).

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5. AGENTES NOCIVOS SETOR: ARROZ RECEBIMENTO

CARREGADOR, OPERADOR DE PRODUÇÃO, ALIMENTADOR LINHA DE PRODUÇÃO, SUPERVISOR DE PRODUÇÃO:

RISCOS FÍSICOS – NR-15 – Anexo 1

Agente Concentração /

Intensidade Exposição Metodologia utilizada Proteção Eficaz EPI/ EPC

Ruído

89,7 dB (ver dosimetria

em anexo)

Habitual e permanente

Avaliação quantitativa (dosimetria de ruído)

SIM / Protetor auricular CA 5745 Nível ruído ambiente = 89,7 dB

C.A. 5745 NRRsf do protetor auditivo = 17 dB – ANSI S12.6/1997 - MÉTODO B - método do ouvido real - colocação pelo ouvinte.

NÍVEL DE RUÍDO FINAL QUE CHEGARIA AO OUVIDO DO TRABALHADOR = 72,7 dB

NR-15 – Anexo 1 INSS *

Limites de tolerância para 8 horas de exposição

habitual/permanente 85 dB(A) 85 dB(A)

* Regulamento da Previdência Social – Anexo IV – Classificação dos agentes nocivos.

RISCOS QUÍMICOS – NR-15 – Anexo 12

Agente

Vias de penetração no

organismo

Concentração

/ Intensidade Exposição Metodologia utilizada

Proteção Eficaz EPI/EPC Sílica Livre

Cristalizada Via respiratória mg/m3 (ver anexo)

Habitual e permanente

Avaliação quantitativa (dosagem de Poeira

Respirável)

SIM / Respirador purificador de ar

CA 445 NR-15 – Anexo 12

Limites de tolerância

mg/m3

SETOR: ARROZ BENEFICIAMENTO

CARREGADOR, OPERADOR DE PRODUÇÃO, ALIMENTADOR LINHA DE PRODUÇÃO, SUPERVISOR DE PRODUÇÃO.

RISCOS FÍSICOS – NR-15 – Anexo 1

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Rua Barão do Triunfo, 862, Centro, CEP 97015-070 - Santa Maria/RS - Fone/Fax (55) 222 8151

Agente Concentração /

Intensidade Exposição Metodologia utilizada Proteção Eficaz EPI/ EPC

Ruído

92,5 dB (ver dosimetria

em anexo)

Habitual e permanente

Avaliação quantitativa (dosimetria de ruído)

SIM / Protetor auricular CA 5745 Nível ruído ambiente = 92,5 dB

C.A. 5745 NRRsf do protetor auditivo = 17 dB – ANSI S12.6/1997 - MÉTODO B - método do ouvido real - colocação pelo ouvinte.

NÍVEL DE RUÍDO FINAL QUE CHEGARIA AO OUVIDO DO TRABALHADOR = 75,5 dB

NR-15 – Anexo 1 INSS *

Limites de tolerância para 8 horas de exposição

habitual/permanente 85 dB(A) 85 dB(A)

* Regulamento da Previdência Social – Anexo IV – Classificação dos agentes nocivos RISCOS QUÍMICOS – NR-15 – Anexo 12

Agente

Vias de penetração no

organismo

Concentração

/ Intensidade Exposição Metodologia utilizada

Proteção Eficaz EPI/EPC Sílica Livre

Cristalizada Via respiratória mg/m3 (ver anexo)

Habitual e permanente

Avaliação quantitativa (dosagem de Poeira

Respirável)

SIM / Respirador purificador de ar

CA 445 NR-15 – Anexo 12

Limites de tolerância

mg/m3

SETOR: ARROZ EMPACOTAMENTO

CARREGADOR, OPERADOR DE PRODUÇÃO, ALIMENTADOR LINHA DE PRODUÇÃO.

Agente Concentração /

Intensidade Exposição Metodologia utilizada Proteção Eficaz EPI/ EPC

Ruído 95,5 dB Habitual e

permanente

Avaliação quantitativa (dosimetria de ruído)

SIM / Protetor auricular CA 5745 Nível ruído ambiente = 94,7 dB

C.A. 5745 NRRsf do protetor auditivo = 17 dB – ANSI S12.6/1997 - MÉTODO B - método do ouvido real - colocação pelo ouvinte.

NÍVEL DE RUÍDO FINAL QUE CHEGARIA AO OUVIDO DO TRABALHADOR = 77,7 dB

NR-15 – Anexo 1 INSS *

Limites de tolerância para 8 horas de exposição

habitual/permanente 85 dB(A) 85 dB(A)

* Regulamento da Previdência Social – Anexo IV – Classificação dos agentes nocivos

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6. METODOLOGIA E TÉCNICA

Nos termos da legislação trabalhista constante da Portaria n.º 3.214/78 do Ministério do trabalho e Emprego – MTE.

Este laudo técnico foi elaborado conforme as recomendações do INSS, através da Instrução Normativa INSS/DC n.º 099, de 5 de DEZEMBRO de 2003.

7. APARELHOS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS Equipamentos utilizados nas avaliações quantitativas:

- LUXÍMETRO – Lutron LX-102.

- DOSÍMETRO QUEST 400., DOSÍMETRO QUEST 300.

- BOMBA DE AMOSTRAGEM GILIAN 5

8 - EMBASAMENTO LEGAL - Lei 8.213/91

- Lei 9.032/95

- Medida Provisória 1.523, de 13/10/1996.

- Lei 9.528/97 - Decreto 2.172/97

- Medida Provisória 1.523 – 13, de 23/10/1997.

- Medida Provisória 1.596 – 14, de 10/11/1997.

- Lei 9.732/98 - Decreto 3.048/99 - Decreto 4.032/2001

- Ordem de Serviço INSS nº 623 - Instrução Normativa INSS 78/2002;

- Instrução Normativa INSS 70/2002;

- Instrução Normativa INSS 84/2002;

- Instrução Normativa INSS 95/2003;

- Instrução Normativa INSS 96/2003;

- Instrução Normativa INSS 99/2003.

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9. CONCLUSÃO

Conforme avaliações realizadas nos locais de trabalho e nas atividades desenvolvidas na empresa Unidade 12 – Vicente Cardoso, os colaboradores NÃO estão expostos a agentes nocivos, conforme Decreto 3048/99 do Regulamento da Previdência Social.

Santa Maria, RS, Dezembro de 2004.

_________________________________

Dr. Fébus Camargo d’ Ornellas Médica do Trabalho

CRM-3007

(12)

10. 1 ANEXOS

10.1 MEDIÇÕES DE ILUMINAÇÃO – LUXÍMETRO

SETOR SALA/ FUNÇÃO NÍVEL MEDIDO RECOMENDADO

Balcão de Atendimento 550 lux * 500 lux

Máquina de pré-limpeza 958 lux * 300 lux

Aparelho de Umidade 986 lux 300 lux

Mesa de Trabalho 982 lux 500 lux

Mini descascador 342 lux 300 lux

Mini Secador 460 lux 300 lux

Balança 292 lux 250 lux

Laboratório

Banheiro 089 lux 150 lux

Depósito Fertilizantes – Geral 284 lux 150 lux Pavilhão Insumos

Depósito 124 lux 150 lux

Moega Arroz Verde Geral 344 lux * 200 lux

Setor de Benef. Superior Descascadores Arroz 168 lux 150 lux

Geral 227 lux 150 lux

Setor de Benef. Inferior

Moega Arroz Seco 158 lux 200 lux

Carga e descarga Geral 086 lux 150 lux

Moega Arroz Pronto Geral 035 lux 200 lux

Sala de Ferramentas 289 lux 150 lux

Máquina 5 Kg 200 lux 300 lux

Máquina 2 Kg 189 lux 300 lux

Depósito de Fardos 648 lux * 150 lux

Setor de Empacotamento

Balança 845 lux * 250 lux

Mesa de Trabalho 478 lux 500 lux

Geral 168 lux 150 lux

Almoxarifado

Bancada de Trabalho - Laerte 345 lux 300 lux

Geral 175 lux 150 lux

Furadeira Bancada 068 lux 300 lux

Policorte 065 lux 300 lux

Oficina

Calandra 128 lux 300 lux

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Rua Barão do Triunfo, 862, Centro, CEP 97015-070 - Santa Maria/RS - Fone/Fax (55) 222 8151

10.2 AVALIAÇÃO DE RUÍDO (DOSIMETRIA) -ARROZ RECEBIMENTO

-ARROZ BENEFICIAMENTO – ENGENHO -ARROZ EMPACOTAMENTO

(14)

10.3 AVALIAÇÃO DE POEIRA (AMOSTRAGEM) -ARROZ BENEFICIAMENTO ( engenho)

-ARROZ RECEBIMENTO (moega, pré-limpeza e peneiras)

(15)

Rua Barão do Triunfo, 862, Centro, CEP 97015-070 - Santa Maria/RS - Fone/Fax (55) 222 8151

10.4 CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO DO DOSÍMETRO

(16)

10.5 CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO DA BOMBA DE AMOSTRAGEM

(17)

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10.6 NOME E IDENTIFICAÇÃO DO MÉDICO DO TRABALHO

RESPONSÁVEL PELA REALIZAÇÃO DO LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO

(18)

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

PPRA / NR - 9

COTRISEL

Cooperativa Tritícola Sepeense Ltda.

VICENTE CARDOSO – UNIDADE 12 RESTINGA SECA - RS

Janeiro / 99

(19)

PPRA Cooperativa Tritícola Sepeense Ltda. – Cotrisel – Unidade 12 -Vicente Cardoso 2

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...3

2 CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES...4

3 OBJETO E CAMPO DE APLICAÇÃO...5

3.1 Da Obrigatoriedade Legal...5

3.2 Das Fases...5

3.2.1 Antecipação...5

3.2.2 Reconhecimento...5

3.2.3 Avaliação...6

3.2.4 Controle ...6

3.3 Das Responsabilidades...6

3.3.1 Do Empregador...6

3.3.2 Dos Trabalhadores ...6

3.4 Da Articulação...7

3.5 Dos Resultados...7

4 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA...8

5 DESENVOLVIMENTO DO PPRA...10

5.1 Esquema Geral...10

5.1.1 Reconhecimento dos Riscos...10

5.1.2 Avaliação dos Riscos...10

5.1.3 Controle dos Riscos ...10

5.2 Levantamento de dados...11

5.3 Descrição dos Riscos...12

5.3.1 ARROZ RECEBIMENTO ...12

5.3.1.1 Encarregado de Seção e Sub-Gerente de Operações ...12

5.3.1.2 Servente de Armazém I e II, Operador de Máquina I e II, Auxiliar de Armazém e Servente de Obras ...12

5.3.2 ARROZ BENEFICIAMENTO... 13

5.3.2.1 Encarregado de Setor, Servente de Armazém I e II e Operador de Máquina I ...13

5.3.3 ARROZ EMPACOTAMENTO...13

5.3.3.1 Operador de Máquina I e II, Servente de Armazém I e Safrista ...13

5.4 Recomendações Finais...15

6 CONCLUSÃO...18

7 ANEXOS...19

ANEXO I - NÍVEIS DE ILUMINAÇÃO...19

ANEXO II - NÍVEIS DE RUÍDO...20

ANEXO III - RESUMO DOS RISCOS AMBIENTAIS...21

(20)

1 INTRODUÇÃO

O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA visa a preservação da saúde e a integridade física dos trabalhadores, através de uma avaliação sistêmica dos riscos ambientais.

O PPRA, tem como finalidade avaliar, classificar, quantificar os agentes ambientais, além de indicar as alternativas possíveis para o tratamento dos mesmos. Possibilitando ainda o conhecimento da dimensão dos riscos envolvidos nas atividades laborais, para que a empresa possa prever e programar as ações para controlar, minimizar e/ou eliminar os riscos existentes no ambiente de trabalho , pois no PPRA inclui-se metas e prazos para implementação das medidas recomendadas e necessita que a empresa forneça recursos para implantação das medidas .

As análises, interpretações e recomendações constantes neste PPRA estão baseadas em dados analisados durante as visitas nas instalações da empresa. Por este motivo, qualquer modificação de produção, área física e/ou equipamentos poderá alterar as conclusões do trabalho, sendo necessárias novas avaliações com o objetivo de atualização do programa.

Para a viabilização das medidas propostas é necessário, além da análise do programa, a cooperação de todos aqueles que, direta ou indiretamente, estejam comprometidos com as questões ligadas à Saúde , Higiene e Segurança do Trabalho.

(21)

PPRA Cooperativa Tritícola Sepeense Ltda. – Cotrisel – Unidade 12 -Vicente Cardoso 4

2 CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

Entende-se por Riscos Ambientais os riscos existentes no ambiente de trabalho capazes de causar danos à saúde do trabalhador, em função de sua natureza, concentração, intensidade e tempo de exposição.

Os riscos ambientais podem ser classificados como:

Riscos Físicos (NR-15, anexos I a X): todas as formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes e não-ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som;

Riscos Químicos (NR-15 anexos XI a XIII): todas as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição possam ter contato ou serem absorvidas pelo organismo através da pele ou por ingestão;

Riscos Biológicos (NR-15 anexo XIV): são as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros, que possam vir a causar doenças ao trabalhador;

Riscos Ergonômicos (NR-17): são considerados aqueles cuja relação do trabalho com o homem causam desconforto ao mesmo, podendo causar danos à sua saúde tais como esforço físico intenso, postura inadequada, ritmos excessivos, monotonia e repetitividade e outros fatores que possam levar ao Stress físico e/ou psíquico;

Riscos de Acidentes: considerados os equipamentos, dispositivos, ferramentas, produtos, instalações, proteções e outras situações de risco que possam contribuir para a ocorrência de acidentes durante a execução do trabalho devido ao uso, disposição ou construção incorreta.

(22)

3 OBJETO E CAMPO DE APLICAÇÃO

3.1 Da Obrigatoriedade Legal

O PPRA está baseado na Portaria no 25 de 29 de dezembro de 1994, a qual dá nova redação à Norma Regulamentadora NR-9, instituída pela Portaria no 3214 de 08 de julho de 1978, Título II da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

3.2 Das Fases

Conforme determinação legal, o desenvolvimento deste programa abrangerá as seguintes fases:

3.2.1 Antecipação

Envolvendo a análise de projetos de novas instalações , métodos ou processos de trabalho, ou de modificação dos já existentes, visando identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de proteção para a sua redução ou eliminação.

3.2.2 Reconhecimento

Envolvendo a identificação dos riscos, determinação e localização das fontes geradoras, possíveis trajetórias e meios de propagação dos agentes no ambiente de trabalho , das funções e determinação do tipo de exposição, o número de trabalhadores expostos aos riscos e a caracterização de suas atividades, danos à saúde decorrentes do tipo de atividade , bem como das medidas de controle já existentes e também a obtenção de dados existentes na empresa , indicativos de possíveis comprometimento com a saúde decorrente do tipo de atividade .

(23)

PPRA Cooperativa Tritícola Sepeense Ltda. – Cotrisel – Unidade 12 -Vicente Cardoso 6 3.2.3 Avaliação

Envolvendo medidas de avaliação quantitativa para comprovar a exposição e/ou inexistência dos riscos, para dimensionar a exposição e fornecer subsídios técnicos para a proposição de medidas de controle.

3.2.4 Controle

Envolvendo a implementação das medidas necessárias para a eliminação ou minimização dos riscos ambientais.

O presente relatório especifica as fases a serem exercidas sobre as fontes dos riscos ambientais detectados, especialmente aqueles que excedem os limites de tolerância estabelecidos pela NR-15 da Portaria 3214/78.

3.3 Das Responsabilidades

A Portaria no 25 de 29 de dezembro de 1994 especifica as responsabilidades do seguinte modo:

3.3.1 Do Empregador

Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA, como atividade permanente da empresa ou instituição.

3.3.2 Dos Trabalhadores

Colaborar e participar na implementação do PPRA, seguindo suas orientações e informar quaisquer alterações que possam implicar em riscos à saúde dos trabalhadores.

(24)

3.4 Da Articulação

O PPRA é parte integrante de um conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo da preservação da saúde e integridade física dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais Normas Regulamentadoras, em especial com o Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO) cuja obrigatoriedade de elaboração e implementação por parte de todos os empregadores é dada pela Portaria no 24 de 29 de dezembro de 1994 (NR-7).

O PCMSO tem por objetivo realizar avaliações clínicas que permitam diagnosticar os agravos à saúde relacionados ao trabalho. O PPRA articula-se com o PCMSO de maneira a identificar os riscos que possam originar os agravos à saúde diagnosticados e sugerir medidas para o seu controle ou eliminação.

Os parâmetros e diretrizes a serem observados na execução deste PPRA podem ser ampliados mediante negociação coletiva de trabalho.

3.5 Dos Resultados

As ações propostas neste PPRA, a serem desenvolvidas na empresa, devem ser amplamente divulgadas de maneira a informar os trabalhadores sobre os riscos nos locais de trabalho e sobre os meios disponíveis para permitir a prevenção e/ou atenuação dos mesmos.

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PPRA Cooperativa Tritícola Sepeense Ltda. – Cotrisel – Unidade 12 -Vicente Cardoso 8

4 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA

A empresa COOPERATIVA TRITÍCOLA SEPEENSE LTDA – COTRISEL – Vicente Cardoso - Unidade 12, CGC no 97.225.346/0012-82 e IE 099/0019683, localizada na Rua Vicente Cardoso, n.º 110, Restinga Seca – RS. Esta unidade da cooperativa atua na área de Recebimento, Beneficiamento e Secagem de Arroz, possuindo Grau de Risco 03 e Código de Atividade 15.51- 2, conforme o Quadro I da NR-4.

Trabalham atualmente na unidade 42 colaboradores distribuídos conforme o disposto na Tabela I.

TABELA I - DISTRIBUIÇÃO DOS COLABORADORES DA EMPRESA

SETOR

FUNÇÕES No FUNCIONÁRIOS

ARROZ RECEBIMENTO

Encarregado de Seção 01

Sub–Gerente de Operações 01

Servente de Armazém I 06

Servente de Armazém II 03

Auxiliar de Armazém 02

Operador de Máquina I 01

Operador de Máquina II 01

Servente de Obras 01

(26)

SETOR

FUNÇÕES No FUNCIONÁRIOS

ARROZ BENEFICIAMENTO

Encarregado de setor 01

Servente de Armazém I 03

Servente de Armazém II 01

Operador de Máquina II 05

ARROZ EMPACOTAMENTO

Operador de Máquina I 01

Operador de Máquina II 01

Servente de Armazém I 13

Safrista 01

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PPRA Cooperativa Tritícola Sepeense Ltda. – Cotrisel – Unidade 12 -Vicente Cardoso 10

5 DESENVOLVIMENTO DO PPRA

5.1 Esquema Geral

A elaboração do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), baseou-se na aplicação da seguinte metodologia:

5.1.1 Reconhecimento dos Riscos

Envolve a descrição dos processos e identificação das proteções existentes, identificação dos riscos, determinação e localização dos pontos geradores, determinação do número de trabalhadores expostos.

5.1.2 Avaliação dos Riscos

Fase onde se dá o estabelecimento de prioridades e o dimensionamento da exposição dos trabalhadores aos agentes nocivos, se necessário.

5.1.3 Controle dos Riscos

Etapa de análise dos riscos, a fim de realizar proposições para o tratamento destes. As medidas propostas podem variar conforme os riscos encontrados, a saber: treinamento/cursos, medidas de proteção coletiva/individual, análise dos riscos a nível de projeto, implantação de programas de monitoramento.

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5.2 Do Levantamento de Dados

Para o desenvolvimento do PPRA, foram realizadas medições técnicas e inspeções de segurança nas instalações da empresa, permitindo o levantamento dos riscos ambientais a que estão expostos os trabalhadores, tendo em vista seu reconhecimento e adequado controle e proteção. Os dados obtidos nas medições técnicas foram dispostos em planilhas, referidas durante a descrição dos riscos em seus respectivos anexos. O estudo das condições de trabalho na empresa foi realizado individualmente para cada seção da empresa.

As medições dos níveis de iluminamento na empresa foi realizada com um luxímetro marca LUTRON LX - 102 Light Meter. Para as medições de ruído foi utilizado um decibelímetro marca Radio Shack - Sound Level Meter, em curva de compensação ‘A’, circuito de resposta lenta (slow). Os dados obtidos nas medições técnicas foram dispostos em planilhas, referidas posteriormente em seus respectivos anexos.

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PPRA Cooperativa Tritícola Sepeense Ltda. – Cotrisel – Unidade 12 -Vicente Cardoso 12 5.3 Descrição dos Riscos

5.3.1 – ARROZ RECEBIMENTO

5.3.1.1 – Encarregado de Seção, Sub-Gerente de Operações

Atualmente trabalham como supervisores da unidade, 02 (dois) colaboradores que exercem as seguintes funções Encarregado de Seção e Sub-Gerente de Operações. Este colaboradores estão expostos eventualmente a Riscos Físicos devido ao ruído das máquinas e equipamentos utilizados na unidade e a Riscos Químicos devido a poeira do arroz. Os mesmos estão expostos permanentemente a Riscos Ergonômicos devido a posturas inadequadas realizadas no exercício de suas atividades e Riscos de Acidentes devido a outras situações de risco.

5.3.1.2 - Servente de Armazém I e II, Operador de Máquina I e II, Auxiliar de Armazém e Servente de Obras

Atualmente, trabalham no setor de recebimento de arroz da unidade 12, 14 (quatorze) colaboradores divididos em:

- 06 (seis) Servente de Armazém I;

- 03 (três) Servente de Armazém II;

- 01 (um) Operador de Máquina I;

- 01 (um) Operador de Máquina II;

- 02 (dois) Auxiliares de Armazém; e - 01 (um) Servente de Obras.

Estes colaboradores estão expostos a Riscos Físicos devido ao ruído provenientes de máquinas (peneiras e elevadores) utilizadas no seu trabalho. Este níveis de ruído não ultrapassam os limites estabelecidos pelo Anexo I da NR-15, portanto não trazem necessariamente problemas auditivos aos colaboradores. Os mesmos também estão expostos a Riscos Químicos devido a poeira do arroz, a Risco Ergonômicos devido a posturas inadequada no ambiente de trabalho no seu trabalho e esforço físico, devido ao levantamento e transporte de sacas e a Riscos de Acidentes

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devido a iluminação inadequada no ambiente de trabalho e a outras situações que podem causar acidentes na sua jornada de trabalho.

5.3.2 – ARROZ BENEFICIAMENTO

5.3.2.1 – Encarregado de Setor, Servente de Armazém I e II e Operador de Máquina I

Atualmente, trabalham no setor de beneficiamento de arroz da unidade 12, 10 (dez) colaboradores divididos em:

- 01 (um) Encarregado de Setor;

- 03 (três) Servente de Armazém I;

- 01 (um) Servente de Armazém II;

- 05 (cinco) Operador de Máquina II.

Estes colaboradores estão expostos a Riscos Físicos devido ao ruído provenientes de máquinas utilizadas no seu trabalho. Alguns destes níveis de ruído ultrapassam os limites estabelecidos pelo Anexo I da NR-15, portanto podem causar problemas auditivos (perda auditiva) aos colaboradores. Os mesmos também estão expostos a Riscos Químicos devido a poeira do arroz, a Risco Ergonômicos devido a posturas inadequada no ambiente de trabalho no seu trabalho e esforço físico, devido ao levantamento e transporte de sacas e a Riscos de Acidentes devido a iluminação inadequada no ambiente de trabalho e a outras situações que podem causar acidentes na sua jornada de trabalho.

5.3.3 – ARROZ EMPACOTAMENTO

5.3.3.1 – Operador de Máquina I e II, Servente de Armazém I e Safrista

São 16 (dezesseis) os colaboradores setor de empacotamento de sacos de arroz de 5 kg e 2 kg, e estando assim distribuídos:

- 01 (um) Operador de Máquina I;

- 01 (um) Operador de Máquina II;

- 13 (treze) Servente de Armazém I;

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PPRA Cooperativa Tritícola Sepeense Ltda. – Cotrisel – Unidade 12 -Vicente Cardoso 14 Estes colaboradores estão expostos a Riscos Físicos devido ao ruído das máquinas de empacotamento, que ultrapassa os limites de tolerância estabelecidos no Anexo I da NR-15 podendo causar perda auditiva induzida pelo ruído. Os mesmos também estão expostos a Riscos Ergonômicos devido a posturas inadequadas realizadas no exercício de suas atividades, `devido a movimentos repetitivos, esforço físico e a Riscos de Acidentes devido a iluminação inadequada e a outra situações de riscos.

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5.4 - Recomendações Finais

Recomenda-se a elaboração do Mapa de Riscos de todos os setores da cooperativa, pelos componentes da CIPA, conforme estabelecido pela NR-05, Anexo IV.

Recomenda-se uma reavaliação no projeto de distribuição dos extintores de incêndio, de modo a verificar número, tipo e localização dos mesmos. Implementação a Curto Prazo.

Recomenda-se uma revisão geral em todos os extintores de incêndio do mercado, para verificar o período de validade da carga dos extintores, suas condições (aspecto externo, mangueira, manômetro (pressão), etc.), e sinalização dos mesmos, conforme estabelecido na NR- 23, item 23.17 e 23.14.2. Implementação a Curto Prazo.

Elaboração de um programa de controle, manutenção e treinamento dos funcionários para o uso dos extintores de incêndio. Implementação a Médio Prazo.

Quanto aos colaboradores expostos a Riscos Físicos devido ao ruído proveniente das máquinas, recomenda-se que os mesmos utilizem protetores auriculares do tipo concha ou inserção sempre que trabalharem com estas máquinas ou estiverem no ambiente. Implementação a Curto Prazo.

Quanto aos colaboradores expostos a Riscos Químicos devido à poeira vegetal proveniente do trabalho com arroz (carga e descarga, limpeza, secagem, transporte nos silos, etc.), recomenda-se que os colaboradores procurem sempre usar máscara de proteção respiratória com filtro mecânico.

Implementação a Curto Prazo.

Quanto aos Riscos Ergonômicos, decorrentes da exigência de postura inadequada por permanecer muito tempo em pé, recomenda-se que os colaboradores procurem manter-se na posição anatômica, ou seja, coluna reta de modo a evitar possíveis problemas de coluna; e que haja pausas para descanso.

Quanto aos colaboradores expostos a Riscos Ergonômicos devido ao levantamento de peso, esforço físico, recomenda-se que os mesmos procurem sempre dobrar os joelhos ao levantar peso e

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PPRA Cooperativa Tritícola Sepeense Ltda. – Cotrisel – Unidade 12 -Vicente Cardoso 16 não carregar sozinho pesos superiores a 40 kg. Também sugere-se que seja realizado treinamento com os colaboradores sobre maneiras corretas de levantamento de pesos e transporte de cargas.

Recomenda-se a elaboração de normas de segurança, organização e limpeza em todos os setores da empresa. Implementação a Médio Prazo.

Sugere-se que todos os locais de trabalho sejam mantidos organizados, pisos limpos, de modo a prevenir possíveis acidentes.

Recomenda-se que o local onde encontra-se as instalações sanitárias, seja submetido a processo permanente de higienização, de sorte que seja mantido limpo e desprovido de qualquer odor, durante toda a jornada de trabalho, conforme determina a NR-24. Da mesma forma, recomenda-se que as paredes dos sanitários, sejam revestidas com material impermeável e lavável, e que o piso seja impermeável e lavável, sem apresentar ressaltos e saliências, conforme determina o subitem 24.1.18 e 24.1.19 da referida NR. Implementação a Curto Prazo.

Foram detectados problemas com iluminação local através de medições técnicas. Os Níveis de Iluminamento não atingem os valores mínimos estabelecidos na NBR-5413, da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, conforme indica a Portaria 3214 / 78 do Ministério do Trabalho. Pois a exposição a baixos Níveis de Iluminamento pode causar Stress, fadiga precoce, fadiga visual, falta de atenção, tensão na musculatura cervical pelo fato do indivíduo procurar uma melhor posição para acomodação visual, diminui a produtividade e aumenta a probabilidade de erros, acidentes, ...

Sugere-se uma reavaliação do Projeto Luminotécnico da empresa, por profissional habilitado, com a finalidade de adequar todas as instalações da empresa aos Níveis de Iluminação estabelecidos na NBR-5413, de forma a proporcionar maior incidência luminosa nos locais de trabalho. Implementação a Longo Prazo.

Sugere-se uma revisão periódica em todas as lâmpadas da empresa de modo a verificar as lâmpadas queimadas. As lâmpadas queimadas devem ser trocadas de modo

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a proporcionar maior incidência luminosa no ambiente de trabalho. Implementação a Curto Prazo.

Recomenda-se uma revisão periódica em toda a rede elétrica, principalmente no depósito, verificando pontos que necessitem de correções adequado-a ao estabelecido na NR-10, subitem 10.2.

Sugere-se a implantação de Programas para treinamento dos colaboradores, através de cursos e palestras, de modo a educar, conscientizar e treinar os mesmos quanto aos riscos a que estão expostos, bem como as recomendações de segurança e o uso de Equipamentos de Proteção Individual – EPI nos casos necessários. Implementação a Médio Prazo.

Sugere-se a elaboração de um programa de treinamento e conscientização da importância do uso correto de EPI – Equipamentos de Proteção Individual e de normas de higiene e segurança no trabalho.

Recomenda-se que os colaboradores responsabilize-se pela higiene e conservação dos EPIs e que tenha um local adequado para armazenamento dos mesmos. Implementação a Médio Prazo.

É importante que as medidas e recomendações de segurança estabelecidas neste documento sejam levadas em consideração e executadas, possibilitando melhores condições de trabalho aos colaboradores.

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PPRA Cooperativa Tritícola Sepeense Ltda. – Cotrisel – Unidade 12 -Vicente Cardoso 18

6 CONCLUSÃO

Buscando atender às determinações legais, conclui-se o presente trabalho salientando-se a necessidade de avaliações periódicas das atividades e das modificações propostas de maneira a identificar novos riscos. É importante salientar que a empresa deve assegurar o cumprimento do PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) e PCMSO (Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional), como atividade permanente.

Para a melhoria das condições de trabalho, produtividade e vida dos trabalhadores deve haver, necessariamente a boa vontade e solidariedade entre os envolvidos e para o sucesso da implantação de medidas preventivas é importante que todos acreditem nelas.

Para tanto, os Serviços de Medicina Ocupacional da UNIMED, coloca-se ao seu inteiro dispor para toda e qualquer assessoria técnica legal que vise ao esclarecimento e eventuais dúvidas e sugere, pelas características da atividade analisada, uma reavaliação deste plano num prazo de 180 dias.

_______________________________ _______________________________

Dr. º Renor Paulo Beltrami Mateus de Paula Leiria Médico do Trabalho Técnico em Segurança do Trabalho CRM-1196 / SSMT 14123 Registro N.º 45/01972-2

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7 ANEXOS

ANEXO I - NÍVEIS DE ILUMINAMENTO

MEDIÇÃO DOS NÍVEIS DE ILUMINAMENTO

SETOR SALA/ FUNÇÃO NÍVEL MEDIDO RECOMENDADO

Balcão de Atendimento 550 lux * 500 lux

Máquina de pré-limpeza 958 lux * 300 lux

Aparelho de Umidade 986 lux 300 lux

Mesa de Trabalho 982 lux 500 lux

Mini descascador 342 lux 300 lux

Mini Secador 460 lux 300 lux

Balança 292 lux 250 lux

Laboratório

Banheiro 089 lux 150 lux

Depósito Fertilizantes – Geral 284 lux 150 lux Pavilhão Insumos

Depósito 124 lux 150 lux

Moega Arroz Verde Geral 344 lux * 200 lux

Setor de Benef. Superior Descascadores Arroz 168 lux 150 lux

Geral 227 lux 150 lux

Setor de Benef. Inferior

Moega Arroz Seco 158 lux 200 lux

Carga e descarga Geral 086 lux 150 lux

Moega Arroz Pronto Geral 035 lux 200 lux

Sala de Ferramentas 289 lux 150 lux

Máquina 5 Kg 200 lux 300 lux

Máquina 2 Kg 189 lux 300 lux

Depósito de Fardos 648 lux * 150 lux

Setor de Empacotamento

Balança 845 lux * 250 lux

Mesa de Trabalho 478 lux 500 lux

Geral 168 lux 150 lux

Almoxarifado

Bancada de Trabalho - Laerte 345 lux 300 lux

Geral 175 lux 150 lux

Furadeira Bancada 068 lux 300 lux

Policorte 065 lux 300 lux

Oficina

Calandra 128 lux 300 lux

Obs. : Segundo a NBR - 5413 , entende - se por Iluminação Adequada aquela que apresenta Níveis Iguais ou Superiores ao Recomendado pela Norma.

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PPRA Cooperativa Tritícola Sepeense Ltda. – Cotrisel – Unidade 12 -Vicente Cardoso 20 ANEXO II - NÍVEIS DE RUÍDO

MEDIÇÃO DO NÍVEL DE RUÍDO

FONTE GERADORA VALOR

MEDIDO

Nível de Ruído Permitido em db (A)

Máxima Exposição Diária Permissível LABORATÓRIO

Mini Descascador – Ligado Mini Descascador – Descacando

75 db 88 db

85 db 85 db

8 horas 5 horas

Mini Secador 68 db 85 db 8 horas

EMPACOTAMENTO

Máquinas Empacotamento 88 db 85 db 5 horas

BENEFICIAMENTO SUPERIOR

Peneira e Elevador Arroz Seco 79 db 85 db 8 horas

Ruído Ambiente 91 db 85 db 3 horas e 30 minutos

Peneira 78 db 85 db 8 horas

BENEFICIAMENTO INFERIOR

Ruído Ambiente 85 db 85 db 8 horas

Selecionador de Grãos 81 db 85 db 8 horas

SILOS

Ruído Turbinas 93 db 85 db 2 horas e 40 minutos

OBS: - Recomenda-se aos colaboradores que utilizem Protetores Auriculares do tipo concha ou inserção quando estiverem trabalhando ou no ambiente de trabalho ruidoso, ou seja, acima dos limites de tolerância.

- Os níveis de ruído que estão na faixa entre 65 db a 85 db, são considerados de desconforto aos colaboradores sem necessariamente trazer danos a saúde dos mesmos.

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PPRA Cooperativa Tricola Sepeense Ltda. Cotrisel Unidade 12 -Vicente Cardoso 21

A N E X O I II R E S U M O D O S R IS C O S A M B IE N T A IS A R R O Z R E C E B IM E N T O

E n c a r re g a d o d e S e ç ã o e S u b -G e re n te d e O p e ra ç õ e s

Riscos AgenteFonteAtividadeNoDanos à saúde Medidas existentes Medidas sugeridasPrazo EXPOSIÇÃO EVENTUAL QUÍMICOSPoeira Vegetal Arroz Encarregado de Seção Subgerente de Operações

01 01

Problemas respiratórios Irritação

NÃO HÁUsar máscara de proteção respiratória com filtro mecânico. CURTO EXPOSIÇÃO PERMANENTE ERGONÔMICOS

Postura inadequada Esfoo físico Levantamento de peso Postura incorreta Transporte de sacas de cereais Encarregado de Seção Subgerente de Operações

01 01

Problemas de coluna como: Lombalgia, Cervicalgia, etc. L.E.R.

NÃO HÁ

Manter postura correta (coluna reta) Realizar exercios para prevenir a L.E.R. Sempre dobrar os joelhos ao levantar pesos Nunca carregar sozinhos pesos superiores a 40 kg.

MÉDIO RISCOS DE ACIDENTESOutras Situões Tipo de Atividade

Encarregado de Seção Subgerente de Operações

01 01

Fadiga Problemas visuais Acidentes Lees e Fraturas

NÃO HÁTer cuidado e atenção na realizão de suas atividades. MÉDIO

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PPRA Cooperativa Tricola Sepeense Ltda. Cotrisel Unidade 12 -Vicente Cardoso 22

S e r v e n te d e A r m a m I e I I, O p e ra d o r d e M á q u in a I e I I, A u x il ia r d e A r m a m e S e rv e n te d e O b r a

RiscoAgenteFonteNoDanos à saúde Medidas existentes Medidas sugeridasPrazo QUÍMICOSPoeira Vegetal Arroz 14 Problemas respiratórios Irritação

NÃO HÁUsar máscara de proteção respiratória com filtro mecânico. CURTO ERGONÔMICOS

Postura inadequada Esfoo físico Levantamento de peso Postura incorreta Transporte de sacas de cereais

14

Problemas de coluna como: Lombalgia, Cervicalgia, etc. L.E.R.

NÃO HÁ

Manter postura correta (coluna reta) Realizar exercios para prevenir a L.E.R. Sempre dobrar os joelhos ao levantar pesos Nunca carregar sozinhos pesos superiores a 40 kg.

MÉDIO RISCOS DE ACIDENTES

Iluminão inadequada Outras Situões Luminárias Tipo de Atividade 14

Fadiga Problemas visuais Acidentes Lees e Fraturas

NÃO HÁ

Colocar mais luminárias Ter cuidado e atenção na realizão de suas atividades. MÉDIO

Referências

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