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PERFIL DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA EM EMPRESAS SERGIPANAS

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Academic year: 2022

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PERFIL DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA EM EMPRESAS SERGIPANAS

 Alberth Almeida Amorim Souza – alberth_amorim@ufs.br

Departamento de Estatística e Ciências Atuariais – Universidade Federal de Sergipe

Suzana Leitão Russo – suzana.ufs@hotmail.com

Programa de Pós Graduação em Ciência de Propriedade Intelectual – Universidade Federal de Sergipe

José Augusto Andrade Filho – augustoa@gmail.com

Programa de Pós Graduação em Ciência de Propriedade Intelectual – Universidade Federal de Sergipe

Ana Eleonora Almeida Paixão – aepaixao@gmail.com

Programa de Pós Graduação em Ciência de Propriedade Intelectual – Universidade Federal de Sergipe

Maria Emilia Camargo – kamargo@terra.com.br

Programa de Pós Graduação em Ciência de Propriedade Intelectual – Universidade Federal de Sergipe

Resumo— O Brasil, com a Lei de Inovação Tecnológica (dezembro de 2004), passou a contar com um novo instrumento de fomento à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo, com vistas à capacitação e ao alcance da autonomia tecnológica e ao desenvolvimento industrial do País. Com o objetivo de elevar a quantidade de clientes, as empresas inovam no oferecimento de seus produtos ou serviços. Um fator preponderante nas atividades de inovação é a intenção em inovar e o grau de inovação que a empresa vê ser necessário para permanecer competitiva no mercado. Pretende-se com este estudo mapear empresas sergipanas analisando uma amostra constituída de empresas de pequeno e médio nos ramos de Construção Civil, Petróleo e Gás.

Palavras-Chave— Perfil Empresarial, Inovação Tecnológica.

Abstract— The Brazil, with the Law of Technological Innovation (december 2004), now has a new tool for fostering innovation and scientific and technological research in the production environment, aimed at training and scope of technological autonomy and industrial development the country with the goal of increasing the amount of customers, firms innovate in providing its products or services. A major factor in innovation activities is the intention to innovate and the degree of innovation that sees the company may need to remain competitive in the market. The aim of this study to map Sergipe companies analyzing a sample of small and medium enterprises in the fields of Construction, Oil and Gas.

Keywords— Business Profile, Innovation Technology.

I. INTRODUÇÃO

Atualmente para se destacar no mercado cada vez mais concorrente, é essencial apresentar o perfil de empreendedor que exponha um diferencial que promova a mudança e o desenvolvimento econômico na empresa.

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Segundo Costa (2014), essas empresas dependem cada vez mais da capacitação tecnológica e da geração de inovações para garantir a sua sobrevivência e seu sucesso. Novos profissionais devem ter a habilidade de inovar constantemente, trazendo ideias, que revolucionem a maneira de administrar as decisões que, trarão o sucesso para a organização.

O empreendedorismo é classificado hoje um fenômeno mundial, levando em consideração sua força e expansão, nas relações entre países e formação profissional. A ideia de inovação é concebida como uma criação ou renovação de algo já existente, partindo de estudos, observações e persistência, na busca de soluções, que sejam práticas e simples, ao passo que possam ser facilmente entendidas e aceitas pelos consumidores. Também demonstra que o empreendedorismo não é uma exclusividade de pequenos investidores dispostos a abrir um negócio, mas que grandes empresas podem ser consideradas empreendedoras desde que apresentem inovações, no chamado

‘empreendedorismo corporativo (SOUZA, et a. 2013).

Empreender e inovar envolve lidar com todos os riscos sobre a ideia, para tanto, inovação se baseia na capacidade que a invenção tenha de gerar lucro, Drucker (1987), afirma que “ideias brilhantes” não representam inovação em sua grande maioria, pois na maior parte das vezes a receita não ultrapassa os custos de criação ou implantação do referido “invento”. Segundo Cunha (2005), a velocidade com que surgem novos produtos, processos e serviços torna os mercados cada vez mais dinâmicos. Cada vez mais as empresas precisam lidar com períodos de tempo menores para desenvolver produtos e serviços que atendam às necessidades de seus clientes. Partindo desses conceitos foi realizada uma pesquisa com intuito de mapear as empresas de pequeno e médio porte do Estado de Sergipe com o objetivo de aumentar o seu grau de competitividade e lucratividade.

II. METODOLOGIA

Os dados foram coletados através de uma pesquisa de campo com empresas de pequeno e médio porte nos seguimentos de Petróleo e Gás e empresas do setor da Construção Civil no estado de Sergipe. Foi utilizado um questionário com 33 questões (numéricas, abertas, fechadas e múltipla escolha) que buscavam características das empresas como porte da empresa, setor de atuação, ferramentas de gestão de tecnologias e informações sobre a inovação no devido estabelecimento comercial. Foi utilizado o Sphinx Software para tabular os questionários e gerar tabelas e gráficos.

Para o deslocamento afim da aplicação dos questionários na Grande Aracaju foi utilizado o Sistema Integrado de Transporte Urbano e para aplicação nos município do interior do estado foi disponibilizado um veículo da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia. Foram visitados 24 municípios como segue na figura 1.

Figura 1 – Municípios Visitados

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III. RESULTADOS

As informações foram obtidas através dos representantes das empresas indo até seus estabelecimentos comerciais. Feita a coleta, foi obtido um total de 160 questionários.

Inicialmente foi observado se a empresa pertencia ao setor da construção civil ou petróleo, gás e energia como seguem no gráfico 1.

Gráfico 1 – Setor de Atuação

Na tabela 1 foi analisado o porte das empresas. Percebeu-se que 66,6% das empresas observadas são micro e pequenas empresas, caracterizadas por baixo volume de capital empregado, presença significativa de proprietários, sócios e funcionários com laços familiares, contratação direta de mão de obra, entre outros fatores.

Tabela 1 – Porte da empresa

Porte %

Micro e Pequena 66,6

Média 27,0

Grande 5,9

Não resposta 0,5

Total 100

Na tabela 2 foi observado o setor de atuação das empresas. Notou-se que mais da metade das empresas (62,8) atuam tanto no setor público quanto no setor privado.

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Tabela 2 – Setor de atuação da empresa

Setor %

Público 4,3

Privado 29,7

Misto 62,8

Não resposta 3,2

Total 100

Na tabela 3 foi observado o tipo de comércio que as empresas ofertam. Notou-se que 68,1% das empresas vendem produtos e prestam serviços.

Tabela 3 – Comércio

Comércio %

Bens 15,1

Serviços 14,1

Bens e Serviços 68,1

Não Resposta 2,7

Total 100

Dentre fatores que influenciem a inovação existem a fontes de pesquisa, onde os empresários buscam e procuram novas idéias e novos meios de gerar novos produtos ou processos. Foi obtido que 82 % dos empresários pesquisam na rede mundial de computadores, outro número expressivo foi que 30,8% afirmaram que realizam essas buscas em revistas como segue na tabela 4.

Tabela 4 – Fonte de Pesquisa

Fonte %

Internet 82,2

Livros 14,1

Bancos de Patentes 3,8

Redes Sociais 13,5

Revistas 30,8

Não Resposta 10,8

Total 100*

Dentre as questões do questionário aplicado, uma das perguntas-chave era se a empresa possui produto, processo ou serviço inovador. De acordo com a tabela 5, pode-se observar mais da metade dos empresários não possuem algo inovador em sua empresa (68,7%)

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Tabela 5 – Produto/Processo/Serviço Inovador

Possui %

Sim 25,9

Não 68,7

Não Resposta 5,4

Total 100

A seguir, foi questionado aos empresários se existia dificuldade em inovar na geração de um produto ou na elaboração de um processo ou serviço. De acordo com 51,3% dos donos das empresas foi identificado que não existe dificuldade em inovar como pode ser observado na tabela 6.

Tabela 6 – Dificuldade em inovar

Dificuldade %

Sim 46,5

Não 51,3

Não Resposta 2,2

Total 100

Também foi perguntado o faturamento anual da empresa no ano antecessor ao desta pesquisa. De acordo com os empresários, 48,6% obtiveram um faturamento de até R$ 200.000,00 no ano de 2013 e 16,8% possuiu um faturamento de até R$ 1.000.000,00 neste mesmo ano como segue na tabela 7.

Tabela 7 – Faturamento

Faturamento %

R$ 0 a R$ 200.000,00 48,6 R$ 200.000,01 a R$ 400.000,00 16,8 R$ 400.000,01 a R$ 600.000,00 5,4 R$ 600.000,01 a R$ 800.000,00 6,5 R$ 800.000,01 a R$ 1.000.000 16,8

Não Resposta 5,9

Total 100

Outra indagação foi se o empresário percebia certa necessidade em aperfeiçoar os produtos ou serviços ofertados em seus estabelecimentos. Foi observado que 55,1 % afirmaram ter essa precisão.

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Tabela 8 – Necessidade de Aperfeiçoamento

Necessidade %

Sim 55,1

Não 42,2

Não Resposta 2,7

Total 100

IV. CONCLUSÃO

De modo geral, esta pesquisa buscou analisar características das micro e pequenas empresas de Sergipe e observar como anda a inovação no estado. Pôde-se perceber que apesar de ser afirmado não existir dificuldade em inovar e apesar serem utilizadas fontes de pesquisa como a internet, grande parte das empresas não possuem produtos, processos ou serviços inovadores, o que poderia elevar o faturamento das mesmas. Também foi constatado que existe uma necessidade em que seja aperfeiçoado os produtos fornecidos, o que também poderia elevar os ganhos desses estabelecimentos comerciais.

AGRADECIMENTO

Os autores agradecem à Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe pela concessão de bolsa de iniciação tecnológica e à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia pela disponibilidade de um veículo para realização desta pesquisa.

REFERÊNCIAS

CUNHA, Neila Conceição Viana da. As práticas gerenciais e suas contribuições para a capacidade de inovações em empresas inovadoras. 2005 .

SILVA, P. S. BISPO, C. S. SOUZA, D. J. CARDOSO, N. H. JUNIOR, V. R. S. Empreendedorismo e Inovação.

DRUKER, Peter Ferdinand. Inovação e espírito empreendedor. Editora Pioneira, 1987

COSTA, M. G. OLAVE, M. E. L. Inovação em Micro e Pequenas Empresas: Uma Visão dos Agentes Locais de Inovação do Sebrae em Aracaju - SE. 2014.

RUSSO, S. L. MACHADO, G. J. C. JESUS, M. F. N. Identificação das Ações de Inovação Tecnológica em Empresas de Aracaju – SE. 2014.

Referências

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