FICHA DE ORTOGRAFIA
1. Ouve o texto com atenção e completa-o, escrevendo as palavras que faltam.
A Violeta ia no comboio a caminho de casa, com o nariz ____________________ (1) na manga do pai e a testa naquela almofadinha que o casaco tem no ombro, quando o ouviu dizer ____________________ (2):
– Violeta...
Ela não ia a dormir, antes ____________________ (3), mas não lhe ____________________ (4) responder. Gostava de ir assim, a ver o rio que às tantas era mar, cada ____________________ (5) mais mar, à medida que se ____________________ (6) de Cascais. Gostava do ____________________ (7) e do ____________________ (8) do comboio, que lhe davam sono depois de um dia de aulas e de brincadeira.
– Violeta!
– Sim, pai.
Achou melhor responder porque detetou, no tom de ____________________ (9) do pai, uma nota de coisa séria.
O que será agora, pensou. Vai dizer-me que estamos arruinados ou que se vai separar da mãe, ou que vou ter dois irmãos ____________________ (10), ou que este ano não podemos ir de férias, porque o avô está com uma doença.
A Violeta é assim: adora ____________________ (11) e começa logo a pensar qual vai ser o seu papel no meio daquilo tudo.
– Este ano, filha, as férias vão ser ____________________ (12).
Pronto! Eu não disse? Ou é ruína, ou é doença, ou é ____________________ (13).
Mas não era. Tinha a ver com as férias, que começavam na semana ____________________ (14), e a ____________________ (15) não era por aí além.
– Eu e a mãe vamos ____________________ (16). Ela tem de ir ao ____________________ (17) em trabalho, e eu decidi meter agora as minhas férias e ir com ela. Depois aproveitamos e damos uma volta pelo Oriente.
– Ah! – disse a Violeta –, que giro! ____________________ (18) um quimono.
E encostou-se outra vez à manga do pai. Não quis, porque não quis perguntar o que lhe ____________________ (19) a ela. Achou que iam deixá-la com a tia Rita, que, com um bocado de sorte, talvez ____________________ (20) uns dias até ao Algarve.
Faria, Rosa Lobato de. (2008). A erva milagrosa. Cruz Quebrada, Oficina do Livro.
FICHA DE ORTOGRAFIA
1. Ouve o texto com atenção e completa-o, escrevendo as palavras que faltam.
A Violeta ia no comboio a caminho de casa, com o nariz enfiado (1) na manga do pai e a testa naquela almofadinha que o casaco tem no ombro, quando o ouviu dizer baixinho (2):
– Violeta...
Ela não ia a dormir, antes sonolenta (3), mas não lhe apeteceu (4) responder. Gostava de ir assim, a ver o rio que às tantas era mar, cada vez (5) mais mar, à medida que se aproximavam (6) de Cascais. Gostava do ruído (7) e do balanço (8) do comboio, que lhe davam sono depois de um dia de aulas e de brincadeira.
– Violeta!
– Sim, pai.
Achou melhor responder porque detetou, no tom de voz (9) do pai, uma nota de coisa séria.
O que será agora, pensou. Vai dizer-me que estamos arruinados ou que se vai separar da mãe, ou que vou ter dois irmãos gémeos (10), ou que este ano não podemos ir de férias, porque o avô está com uma doença.
A Violeta é assim: adora tragédias (11) e começa logo a pensar qual vai ser o seu papel no meio daquilo tudo.
– Este ano, filha, as férias vão ser diferentes (12).
Pronto! Eu não disse? Ou é ruína, ou é doença, ou é divórcio (13).
Mas não era. Tinha a ver com as férias, que começavam na semana seguinte (14), e a desgraça (15) não era por aí além.
– Eu e a mãe vamos viajar (16). Ela tem de ir ao Japão (17) em trabalho, e eu decidi meter agora as minhas férias e ir com ela. Depois aproveitamos e damos uma volta pelo Oriente.
– Ah! – disse a Violeta –, que giro! Tragam-me (18) um quimono.
E encostou-se outra vez à manga do pai. Não quis, porque não quis perguntar o que lhe acontecia (19) a ela. Achou que iam deixá-la com a tia Rita, que, com um bocado de sorte, talvez fosse (20) uns dias até ao Algarve.
Faria, Rosa Lobato de. (2008). A erva milagrosa. Cruz Quebrada, Oficina do Livro.