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CAPITAL BASEADO EM RISCOS E GOVERNANÇA CORPORATIVA

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CAPITAL BASEADO EM RISCOS E GOVERNANÇA

CORPORATIVA

27 de Setembro de 2019

Washington Oliveira Alves

Gerência de Habilitação e Estudos de Mercado (GEHAE/GGAME/DIOPE)

(2)

2

Motivação

Risco é um dos principais negócios da

Operação de Plano de Saúde

(3)

3

Objetivos

• Que o participante possa, ao final da

palestra:

• Compreender as alterações normativas

em andamento na ANS

• Preparar-se para as adequações que deva

realizar na sua Operadora

• Avaliar oportunidades decorrentes das

novas normas

(4)

4

Roteiro

1. Capital Baseado em Riscos

2. RN 443/19: Governança para

fins de solvência

3. Casos Práticos

(5)
(6)

6

Capital Baseado em Riscos

• Nova Regra de Capital (proposta)

 A partir de 2023, a

Margem de Solvência

(MS)

(fatores simples) será substituída pelo

Capital Baseado em Riscos (CBR)

(riscos

associados à operação de planos de saúde)

(7)

Cálculo do Capital com base no Risco de Subscrição RN de ajustes de provisão (escalonado) RN de plano de contas (deficiências apuradas no TAP em notas explicativas) RN de nova regra de capital baseado em riscos (Período de Transição) RN de governança, controles internos e gestão de riscos Cálculo do Capital com base nos Riscos de Crédito, de Mercado, Legal e Operacional Estudo: incorporação de deficiências apuradas no TAP aos resultados Perí odo de T rans iç ão C onc luí do Fim do Escalonamento das Provisões e Margem de Solvência A depender dos resultados do estudo: TAP completo na saúde

suplementar 2018 2019 2020 2021 2022 Capital Baseado em Riscos Verificação voluntária da implementação de governança, controles internos e gestão de riscos 2023 Verificação obrigatória da implementação de governança, controles internos e gestão de riscos (Abordagem do Pratique ou Explique)

Contexto – Introdução da Regra do Capital Baseado em Riscos

2015/2017 RN de ativos garantidores e provisões técnicas (e revisões posteriores) Questionário ao mercado: riscos incorridos pelas OPS RN de mecanismos de compartilha-mento de riscos Programa de Escala Adequada (saída de mercado ou transferência de controle societário)

(8)

8

Proposta – RN de Capital Regulatório

Princípios orientadores:

1. Não alterar regras no meio do jogo: Capital regulatório calculado a partir da Margem de Solvência até 2022* 2. Possibilidade de adoção antecipada do Capital Baseado em Riscos

3. A partir de 2023*, capital regulatório será definido a partir do Capital Baseado em Riscos

4. Fatores de capital reduzidos com base nas práticas de governança das operadoras (regra padrão e modelo próprio) 5. Readequação de terminologias:

* Exceto Autogestão Patrocinada ** A ser atualizado anualmente pelo IPCA

 Máx [75% da Margem de Solvência (MS); Capital Baseado em Riscos (CBR); Capital Base (CB)]

 Máx (CBR; CB)

RN 209/2009 Proposta

PL com ajustes da IN DIOPE 50 Patrimônio Líquido Ajustado (PLA) Patrimônio Mínimo Ajustado (PMA) Capital Base (CB)

(9)

9

Proposta – Alteração da IN DIOPE 14

1. Atualização da IN às exigências da RN 443/19.

A partir da publicação da RN 443/19, obrigatoriedade de atendimento de todos os requisitos previstos nos Anexos I-A e II para apresentação de modelo próprio

2. Possibilidade de apresentação de modelos parciais, contendo no mínimo o risco de subscrição. Nesse caso, a utilização do modelo ficará condicionada à incorporação de todos os demais riscos.

3. Apresentação dos códigos de programação (SAS ou R).

(10)

10 Resumo Até 2022: PLA CR Máx (CB e MS)CR = CB CR = Máx(CB, MS e CBR) CB MS** CBR Subs(+ reg. riscos ANS) Opção 1: Sem alteração do escalonamento previsto na RN nº 209/09 Opção 2: Termo de Compromisso para Adoção antecipada do CBR de acordo com a regulamentação da ANS. * MS é desconsiderada se OPS possuir modelo próprio de capital

baseado nos riscos aprovado pela ANS ** OPS com escalonamento poderão fixar a exigência de MS em 75% Opção da OPS Risco de subscrição Demais riscos à medida que forem regulamentados pela ANS

Ajustes adicionais previstos na IN DIOPE 50/12 (referente a Passivo Tributário, Intangível de PROMOPREV e Aq. Carteira) :

2% entre setembro e dezembro de 2019.

MS*

(11)

11 Resumo (cont.) A partir de 2023: PLA CR CR = Máx(CB e CBR) CB CBR Subs.+Merc.+Créd. +Legal+Oper. • Fim da MS • Possibilidade substituição parcial do modelo padrão por modelos próprios (no mínimo para o Risco de subscrição) Risco de subscrição Risco de Crédito Risco de Mercado Risco Legal Risco Operacional

(12)
(13)

13

Contexto – Problema Regulatório

• Problema regulatório:

Risco de insolvência e descontinuidade de operações de planos de saúde em função da baixa capacidade de gestão de algumas operadoras para suportar os riscos a que estão expostas

• Questionário de Riscos

Baixa maturidade de gestão de riscos no setor

• Histórico de insolvência de operadoras

Problemas de gestão 100%

Falta de confiabilidade das informações 98,3%

Deficiências nos controles internos 82,2%

(14)

14

Contexto – Organização do Setor

13% 13%

24%

9% 3% 21% 16% 1%

PJ com Registro ANS por Modalidade

Administradoras de benefícios Autogestão

Cooperativa Médica Cooperativa Odontológica

Filantropia Medicina de Grupo

Odontologia de grupo Seguradora

PJ com Registro ANS por Tipo Societário

Operadoras Médico-Hospitalares (dez/18)

• 56,4% de pequeno porte, mas detém menos de 6% dos beneficiários

• 10,2% de grande porte, com 73,6% dos beneficiários

• 23 OPS com 50% de market-share

Operadoras Exclusivamente Odontológicas (dez/18)

• 85,1% de pequeno porte

• 5 OPS com 50% de market-share

18%

33% 5%

40%

4%

(15)

RN 443/19 - Estrutura

Corpo da RN Capítulo II Conteúdo Capítulo I Capítulo IV

Verificação de Cumprimento de

Práticas

Capítulo III

Parâmetros Conceituais

(Governança, Controles Internos e

Gestão de Riscos)

(16)

RN 443/19 – Estrutura (cont.)

Anexo Anexo I-B (Específico para Administradoras de Benefícios) Requisitos de Governança Anexo I-A Anexo II  Práticas Mínimas:

 Tratamento de recomendações sobre controle internos e

gestão de riscos

 Análise e monitoramento econômico-financeiro

 Práticas de gestão de riscos: subscrição, crédito, mercado,

legal e operacional

 Transparência (Específico para Administradoras de Benefícios)  Práticas Avançadas e Estruturas:

 Governança (papéis, responsabilidades, conduta ética e

demonstrações financeiras)

 Controles internos e gestão de riscos  Auditoria interna

(17)

Envio de Informação Periódica

Requisitos e Indicadores

Anexo I-B

(Específico para Administradoras de Benefícios)

Relatório de PPA

Anexo IV - B

(Específico para Administradoras de Benefícios) Anexo III Anexo I-A Anexo IV - A Obrigação Informação Periódica

(18)

Envio de Informação Periódica (cont.)

Até 2022

Todas as OPS

A partir de 2023

OPS de Pequeno Porte Autogestões por RH (independente do porte)

OPS de Médio Porte OPS de Grande Porte

Administradoras de Benefícios

OBRIGATÓRIO

(19)

Tratamento Diferenciado

Requisitos e Indicadores

Anexo I-B

(Específico para Administradoras de Benefícios)

Relatório de PPA

Anexo IV - B

(Específico para Administradoras de Benefícios) Anexo III Anexo I-A Anexo IV - A Anexo V Anexo II Tratamento Diferenciado Redução de Fatores de Capital Modelo Próprio de Capital

(20)

Verificação por Auditor Independente

Processos de governança, gestão de riscos e controles internos da operadora

Envio de Relatório de PPA

Mesmo prazo do envio do DIOPS do 1º trimestre

Lapso Temporal

Exercício t +1 Exercício t

(21)

21

Pratique ou Explique

• Operadoras sem modelo próprio: é obrigatório o

envio da informação periódica.

• Abordagem do “Comply or Explain” (“Pratique ou

Explique”)

• (i) cumprir integralmente as recomendações do

regulador (“Comply”) ou

• (ii) identificar práticas distintas e apresentar explicações (“Explain”)

(22)

BASE: 1996

22

Orientações adicionais

• Sítio institucional da ANS: www.ans.gov.br

“Planos e Operadoras > Espaço da Operadora > Regulação

Prudencial, Acompanhamento Assistencial e Econômico-Financeiro > Regulação Prudencial”

(23)
(24)

24

Caso Prático 1

• Envio de informações Periódicas

• Operadora de médio ou grande porte:

• A partir de 2022, deve contratar um auditor independente, para verificar o cumprimento de Anexo I da RN 443

• Em março de 2023, essa Operadora deve encaminhar o PPA (Anexo IV da RN 443) junto com o DIOPS

• Se não cumpre todos os requisitos do Anexo I, a Administração deve

(25)

25

Caso Prático 2

• Redução de Fatores de Capital (Caso aprovada a minuta de RN de Regra de Capital)

• Operadora que deseje obter a redução:

• Em 2019, contrata um auditor independente, para verificar o cumprimento integral do

Anexo I da RN 443 (“Comply”), encaminha o PPA (Anexo IV da RN 443) e solicita a adoção antecipada do capital baseado em riscos (Termo de Compromisso + Informações para

cálculo pelo DIOPS).

• Caso seja aprovado (Ex. meramente ilustrativo):

• Em 2019:

• MS (75%) = R$ 240 milhões

• CBR – Risco de Subscrição (Fator Padrão) = R$ 110 milhões

• CBR – Risco de Subscrição (Fator Reduzido) = R$ 90 milhões

• De 2019 até 2023:

Manutenção de requisitos da RN 443/19 (envio de PPA anualmente)

À medida que forem regulamentados pela ANS, demais riscos calculados conforme regra padrão são incorporados no CBR, congelando-se o limite de MS de 75%

(26)

26

Caso Prático 3

• Modelo Próprio (Caso aprovadas as Minutas de RN e IN)

• Operadora que deseje obter a aprovação do modelo:

• Em 2019, contrata um auditor independente, para verificar o cumprimento integral dos Anexos I e II da RN 443 (“Comply”), encaminha o PPA (Anexos IV e V da RN 443) e

comprova incorporação do modelo a procedimentos de governança, estratégias, procedimentos operacionais e de risco.

• Da aprovação em diante:

• Manutenção de requisitos da RN 443/19 e do art. 5º da IN DIOPE 14/07 (envio de PPAs

(27)

27

Considerações Finais

Governança é o Timoneiro no processo

de conhecimento e domínio dos riscos

(28)

28

Referências Bibliográficas

• ANS. Processo SEI/ANS nº 33910.009935/2018-85. Disponível em: https://sei.ans.gov.br/

• _____. Governança Corporativa para fins de solvência das operadoras. Rio de Janeiro: ANS, 2019. Disponível em:

http://www.ans.gov.br/images/stories/Plano_de_saude_e_Operadoras/Area_da_Operador a/garantias_financeiras/total_manual_governanca.pdf

• IAIS. ICP 16 Enterprise Risk Management for Solvency Purposes. [Basel]: International Association of Insurance Supervisors, 2011a.

• _____. ICP 17 Capital Adequacy. [Basel]: International Association of Insurance Supervisors, 2011b.

• _____. ICP 7 Corporate Governance. [Basel]: International Association of Insurance Supervisors, 2015.

• PARLAMENTO E CONSELHO EUROPEU. Directive 2009/138/EC of the European Parliament

and of the Council. Bruxelas: Comunidade Europeia, 2009. Disponível em: https://eur-lex.europa.eu/legal-content/EN/TXT/?uri=CELEX:02009L0138-20140523

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Referências

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