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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA CONFEA PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO DE DECISÃO ÍNDICE

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA – CONFEA

PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO DE DECISÃO

ÍNDICE

ITEM REFERÊNCIA INTERESSADO ASSUNTO CONSELHEIRO

RELATOR

SITUAÇÃO RELATÓRIO

1 PC 2082/2010 Crea-SP Pedido de reconsideração da Decisão PL-0567/2011, do Confea.

Ary Romcy Pendente

2 PC 2543/2002 Câmara Especializada de Mecânica e Metalúrgica do Crea-PR Pedido de reconsideração da PL 0293/2003 do Confea.

Melvis Barrios Pendente

3 PC 1983/2011 Valdriano Ferreira do Nascimento Pedido de reconsideração da Decisão Plenária nº 1553/2011, do Confea, que manteve a penalidade por Infração à alínea “A” do art. 6º da Lei 5.194, de 24 de dezembro de 1966. Luís Quitério RVF 4 PC 1805/2010 Flagro Fáb. de Implementos Agric. Olímpia Ltda Pedido de reconsideração da Decisão PL-0665/2011, do Confea, que decidiu pela manutenção do Auto de Notificação e Infração nº 610.305, lavrado por infração ao art. 59 da Lei nº 5.194, de 1966.

Dirson Freitag Pendente

5 PC 1532/2010 Ariovaldo Sagrillo Pedido de Reconsideração (Infração à alínea “b” do Art. 6º da Lei nº 5.194/66.

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6 PC 2220/2009 Roma & Monimp Ltda-ME Pedido de reconsideração da Decisão PL-1345/2010, do Confea, que manteve o Auto de Notificação e Infração nº 0216655, por infração à alínea “a” do art. 6º da Lei nº 5.194, de 1966. Cassiano Henrique RVF 7 PC 0233/2010 Companhia de Bebidas das Américas - AMBEV Pedido de reconsideração da Decisão PL-0718/2010, do Confea, que decidiu pela manutenção do Auto de Infração – AIN 2007003338/COE

Arciley Alves Pendente

8 PC 0967/2009 Carlos Alexandre do Espírito Pedido de reconsideração da Decisão PL-1170/2010, do Confea, que não conheceu pedido de reconsideração, visto que não foi atendido o pressuposto de admissibilidade quanto à sua tempestividade. Cleudson Campos Pendente 9 PC 2179/2010 Artec Indústria e Comércio Ltda Pedido de reconsideração da Decisão PL-1576/2011, do Confea, que manteve o Auto de Infração – AIN nº 2008001727/LGM,

lavrado por infração ao art. 59 da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, do Crea-MG.

José Cícero Pendente

10 PC 1822/2010 Pazzoni Indústria e Comércio Ltda Pedido de reconsideração da Decisão PL-0910/2011, do Confea, que Manteve o Auto de Infração nº 2009000158, do Crea-MG.

José Geraldo Baracuhy

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11 PC 2240/2010 GT Fast Food Alimentação Ltda Pedido de reconsideração da Decisão PL-1816/2011, do Confea, que manteve o Auto de Infração e Notificação nº 2008/8-025382-001, lavrado por infração à alínea “a” do art. 6º da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, do Crea-PR. Júlio Fialkoski RVF 12 PC 1399/2010 Carlos Takayoshi Uemura Pedido de reconsideração da Decisão PL-032/2011, do Confea, que conhece o recurso interposto pelo

Técnico em

Eletromcânica Carlos Takayoshi Uemura para, no mérito, negar-lhe o provimento por não comprovar ter formação profissional que fundamente o seu pleito de atribuições específicas para atuar na área de parque diversões. Maurício Garcia RVF 13 PC 0949/2008 Bernardino de O. Damasceno Pedido de reconsideração da Decisão PL-1553/2009, do Confea, que manteve o Auto de Infração nº 200215979 do Crea-RS. Arciley Alves RVF 14 PC 2517/2010 Amazon Milk Indústria e Comércio Ltda Pedido de reconsideração à Decisão Confea PL-0900/2011, a qual deliberou por manter o Auto de Infração nº 026685/2009, com fulcro no art. 59 da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966.

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15 PC 1445/2011 Crea-AP Pedido de reconsideração da Decisão PL-2235/2011 que restabelece a composição do Plenário do Crea-AP, em face da situação de classe representativas no Estado. Cleudson Campos Pendente Subseção V Do Pedido de Reconsideração

Art. 119. Da decisão do Plenário do Confea cabe um único pedido de reconsideração interposto pela parte legitimamente interessada, sem efeito suspensivo, desde que apresentados novos fatos e argumentos.

§ 1º O pedido de reconsideração, após análise técnica ou jurídica, é dirigido ao presidente que designará conselheiro relator.

§ 2º O conselheiro relator deve apresentar o relatório e voto fundamentado na primeira sessão plenária ordinária subseqüente à designação.

Art. 120. Julgado procedente o pedido de reconsideração, o Plenário do Confea poderá confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão.

Parágrafo único. Da revisão da decisão do Plenário do Confea não poderá resultar agravamento da sanção.

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ITEM 1

PROCESSO : CF-2082/2010 INTERESSADO : Crea-SP

ASSUNTO : Pedido de reconsideração da Decisão PL-0567/2011, do Confea.

RELATOR : Conselheiro Federal Luiz Ary Romcy

Ref. SESSÃO: Sessão Plenária Ordinária 1.379 DECISÃO Nº: PL-0567/2011

PROCESSO: CF-2082/2010

INTERESSADO: Denunciado: Arquiteto Jorge Sirobaba

EMENTA: Arquiva o Processo CF-2082/2010.

D E C I S Ã O

O Plenário do Confea, reunido em Brasília no período de 27 a 29 de abril de 2011, apreciando a Deliberação nº 0171/2011-CEEP, que trata de recurso tempestivo interposto ao Confea, em 26 de agosto de 2010, pelo arquiteto Jorge Sirobaba, contra a decisão do Plenário do Crea-SP que manteve autuação por infração a alínea “a” do inciso II do art. 9º, da Resolução nº 1.002, de 26 de novembro de 2002, que Adota do Código de Ética Profissional, com a aplicação da penalidade de Advertência Reservada, estabelecida na alínea “a” do art. 71 da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, e considerando que a denúncia foi apresentada ao Crea-SP, pelo Sr. Elzio Antonio Sotero, mediante correspondência protocolizada sob o nº 061-8492 em 21 de novembro de 2003, requerendo orientação de procedimento referente a uma reclamação contra a empresa Construtora e Incorporadora Jorge Sirobaba de propriedade do Arquiteto Jorge Sirobaba; considerando que o denunciante relata: “Ocorreu que ao terminar a obra (por volta de maio/2003), mudei-me para o local em julho/2003 e aos pouco pude constatar certos defeitos, acabamento mal feito, e outros transtornos que surgiram como passar do tempo (principalmente com a chegada das chuvas) e que me levaram a chamar o arquiteto para corrigi-los. Acontece, porém, que está muito difícil conseguir que o mesmo compareça ao local para verificar os motivos de minhas reclamações, e mesmo no final da obra, ele não compareceu para inspecionar o serviço acabado e fazer a entrega oficial. Ele alega que de acordo com o tipo de administração da obra, a sua responsabilidade já se encerrou, em que toda vez que ele tiver que retornar para algum retrabalho, eu teria que pagar o custo administrativo e mais o custo do retrabalho.”; considerando que o delator acrescentou que já foi intimado e teve que comparecer ao Forum Trabalhista local para responder ações movidas contra sua pessoa que foram ajuizadas por pedreiros da obra em questão e contratados pelo denunciado; considerando que junto com sua denúncia o delator acostou uma lista de itens exigiriam reparos; considerando que conforme depoimento do Sr. Elzio Antonio Sotero o que motivou a denúncia foi o desacordo com a qualidade final de obra entregue (defeitos grosseiros de acabamento, material de má qualidade, serviços inacabados e mão de obra sem especialização); considerando que outro fator constante na denúncia foi o descaso e falta de interesse em cuidar dos detalhes de acabamento da obra, sendo constatado pela qualidade do serviço, bem como pela falta de finalização de alguns detalhes,

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conforme mostrado em fotos; considerando o artigo 8º da Resolução nº 1004, de 2003 que dispõe: “Art. 8º Caberá à câmara especializada da modalidade do denunciado proceder a análise preliminar da denúncia, no prazo máximo de trinta dias, encaminhando cópia ao denunciado, para conhecimento e informando-lhe da remessa do processo à Comissão de Ética Profissional"; considerando que a Câmara Especializada de Arquitetura procedeu à análise da denúncia 6 meses depois de receber a documentação, não cumprindo o disposto no artigo supracitado; considerando o disposto no art. 72 da supracitada resolução: "A punibilidade do profissional, por falta sujeita a processo disciplinar, prescreve em cinco anos, contados da verificação do fato respectivo”; considerando que o artigo 1º da Lei 9.873, de 1999 dispõe que "prescreve em cinco anos a ação punitiva da Administração Pública Federal, direta e indireta, no exercício do poder de polícia, objetivando apurar infração à legislação em vigor, contados da data da prática do ato ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia em que tiver cessado.” considerando que na data em que o denunciado apresentou sua defesa ao Plenário do Crea-SP, em 15 de dezembro de 2008, faltavam 14 dias para a prescrição do processo; considerando que do prazo da manifestação do denunciado até o recurso ao Plenário do Confea transcorreu-se 8 anos; considerando a Decisão Plenária PL-0085/2007 do Confea, que ratifica o entendimento sobre prescrição de processo de infração ao código de ética de profissional, dispondo que “os arquivamentos previstos na Lei em epígrafe não trarão prejuízos à apuração da responsabilidade funcional decorrente da paralisação, devendo obrigatoriamente os Creas ou o Confea, conforme o caso, apurar e definir as responsabilidades dos agentes motivadores do arquivamento”; considerando o Parecer nº 0322/2011-GAC, DECIDIU, por unanimidade: 1) Arquivar o Processo CF-2082/2010. 2) Determinar que o Crea-SP apure e defina as responsabilidades dos agentes motivadores do arquivamento por prescrição, com o prazo de 120 (cento e vinte) dias conforme orientação da Comissão de Ética e Exercício Profissional do Confea. Presidiu a sessão o Presidente MARCOS TULIO DE MELO. Presentes os senhores Conselheiros Federais ANDERSON FIORETI DE MENEZES, CLEUDSON CAMPOS DE ANCHIETA, FRANCISCO XAVIER RIBEIRO DO VALE, GRACIO PAULO PESSOA SERRA, JOSE LUIZ MOTA MENEZES, JOSE ROBERTO GERALDINE JÚNIOR, LUIS EDUARDO CASTRO QUITÉRIO, LUIZ ARY ROMCY, MARCOS VINICIUS SANTIAGO SILVA, MARIA LUIZA POCI PINTO, MARTINHO NOBRE TOMAZ DE SOUZA, MAURICIO DUTRA GARCIA, MELVIS BARRIOS JUNIOR, PEDRO LOPES DE QUEIRÓS, PETRUCIO CORREIA FERRO, ROBERTO DA COSTA E SILVA e VERA THEREZINHA DE ALMEIDA DE OLIVEIRA SANTOS.

Cientifique-se e cumpra-se.

Brasília, 10 de maio de 2011.

Marcos Túlio de Melo Presidente

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ITEM 2

PROCESSO : CF-2543/2002

INTERESSADO : Câmara Especializada de Mecânica e Metalúrgica do Crea-PR ASSUNTO : Pedido de reconsideração da Decisão PL-0203/2003, do

Confea.

RELATOR : Conselheiro Federal Melvis Barrios Junior

Ref. SESSÃO: Plenária Ordinária 1.316 DECISÃO Nº: PL-0293/2003

PROCESSO Nº: CF-2543/2002 INTERESSADO: Crea-PR

EMENTA: Pedido do Crea-PR de reconsideração da Decisão Plenária nº PL-0208/2002. Relatório e Voto Fundamentado em Pedido de Reconsideração. Aprovado.

DECISÃO:

O Plenário do Confea, apreciando o Relatório e Voto Fundamentado em Pedido de Reconsideração exarado pelo Conselheiro Federal Élbio Gonçalves Maich, relativo ao processo em epígrafe, que trata de pedido apresentado pelo Crea-PR através do Ofício nº 476/2002-DETEC-CEEMM/PRES, de reconsideração da Decisão nº PL-0208/2002, que firmou entendimento de quais profissionais do Sistema Confea/Crea estão legalmente habilitados para executar, responsabilizar-se tecnicamente e/ou fiscalizar a qualidade do ar de ambientes climatizados, DECIDIU, por unanimidade: 1) Aprovar o Relatório e Voto Fundamentado em Pedido de Reconsideração, na forma apresentada pelo Conselheiro Federal Élbio Gonçalves Maich. 2) Reeditar a Decisão Plenária nº PL-0208/2002 que passa a vigorar com o seguinte teor: a) Definir que os profissionais do Sistema Confea/Crea legalmente habilitados para executar, responsabilizar-se tecnicamente e/ou fiscalizar a qualidade do ar de ambientes climatizados no que se refere a realização da avaliação biológica, química e física das condições do ar interior dos ambientes climatizados são: a.1) Os Engenheiros Químicos ou engenheiros industriais, modalidade química, com as atividades do art. 17 da Resolução n.º 218, de 29 de junho de 1973, do Confea; a.2) Os Engenheiros e Arquitetos com especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho, com as atividades do art. 4º, item 4 da Resolução n.º 359, de 31 de julho de 1991; a.3) Os Tecnólogos da área da Engenharia Química, habilitados para executar, responsabilizar-se tecnicamente e/ou fiscalizar a qualidade do ar dos ambientes climatizados, inclusive a vistoria, perícia, avaliação e emissão de laudos ou pareceres técnicos; a.4) Os Técnicos de nível médio da área da Engenharia Química podendo responsabilizar-se tecnicamente pela prestação de assistência técnica e assessoria no estudo, pesquisa e coleta de dados, execução de ensaios, aplicação de normas técnicas e regulagem de aparelhos e instrumentos concernentes aos serviços de fiscalização de qualidade do ar nos ambientes climatizados. b) Os profissionais do Sistema Confea/Crea legalmente habilitados para executar, responsabilizar-se tecnicamente e/ou fiscalizar a qualidade do ar de ambientes climatizados no que se refere a realização dos serviços de limpeza e manutenção dos equipamentos envolvidos no processo de climatização são: b.1) Os Engenheiros Mecânicos ou os Engenheiros Industriais, modalidade Mecânica, com as atividades do art. 12 da Resolução n.º 218, de 1973; b.2) Os Tecnólogos da área da Engenharia Mecânica, habilitados

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para executar, responsabilizar-se tecnicamente e/ou fiscalizar a qualidade do ar dos ambientes climatizados, inclusive a vistoria, perícia, avaliação e emissão de laudos ou pareceres técnicos; b.3) Os Técnicos de nível médio da área da Engenharia Mecânica, podendo responsabilizar-se tecnicamente pela prestação de assistência técnica e assessoria no estudo, pesquisa e coleta de dados, execução de ensaios, aplicação de normas técnicas e regulagem de aparelhos e instrumentos concernentes aos serviços de fiscalização de qualidade do ar nos ambientes climatizados. 3) Ficam revogadas as Decisões nºs PL-0630, de 24 de agosto de 2001, e PL-0208, de 26 de abril de 2002. Presidiu a Sessão o Eng. Civil WILSON LANG. Presentes os senhores Conselheiros Federais ANJELO DA COSTA NETO, ANTÔNIO BARBOSA TELES, ANTÔNIO ROQUE DECHEN, ÉLBIO GONÇALVES MAICH, IARA MARIA LINHARES NAGLE, ITAMAR COSTA KALIL, JOÃO DE DEUS OLIVEIRA DE AZEVEDO, JOSÉ QUEIROZ DA COSTA FILHO, LUIZ ALBERTO FREITAS PEREIRA, MANOEL ANTÔNIO DE ALMEIDA DURÉ, MARCOS DE SOUSA, MARIA DE NAZARETH DE SOUZA FRANÇA, MARIA JOSÉ BALBAKI FETTI, MARIA LAIS DA CUNHA PEREIRA, MOACYR FREITAS DE ALMENDRA GAYOSO JÚNIOR, NILZA LUIZA VENTURINI ZAMPIERI, PAULO AMARO DO NASCIMENTO FILHO, PAULO CELSO RESENDE RANGEL, ROBERTO RODRIGUES SIMON, SÉRGIO LUIZ CHAUTARD e WALTER LOGATTI FILHO.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-

Cientifique-se e cumpra-se.

Brasília, 27 de junho de 2003.

Eng. Wilson Lang Presidente

PARECER Nº 0328/2012-GAC

Trata a presente análise de pedido de reconsideração da Decisão nº PL-0293/2003, do Confea, datada de 27 de junho de 2003, que decidiu:

“1) Aprovar o Relatório e Voto Fundamentado em Pedido de Reconsideração, na forma apresentada pelo Conselheiro Federal Élbio Gonçalves Maich. 2) Reeditar a Decisão Plenária nº PL-0208/2002 que passa a vigorar com o seguinte teor: a) Definir que os profissionais do Sistema Confea/Crea legalmente habilitados para executar, responsabilizar-se tecnicamente e/ou fiscalizar a qualidade do ar de ambientes climatizados no que se refere a realização da avaliação biológica, química e física das condições do ar interior dos ambientes climatizados são: a.1) Os Engenheiros Químicos ou engenheiros industriais, modalidade química, com as atividades do art. 17 da Resolução n.º 218, de 29 de junho de 1973, do Confea; a.2) Os Engenheiros e Arquitetos com especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho, com as atividades do art. 4º, item 4 da Resolução n.º 359, de 31 de julho de 1991; a.3) Os Tecnólogos da área da Engenharia Química, habilitados para executar, responsabilizar-se tecnicamente e/ou fiscalizar a qualidade do ar dos ambientes climatizados, inclusive a vistoria, perícia, avaliação e emissão de laudos ou pareceres técnicos; a.4) Os Técnicos de nível médio da área da Engenharia Química podendo responsabilizar-se tecnicamente pela prestação de assistência

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técnica e assessoria no estudo, pesquisa e coleta de dados, execução de ensaios, aplicação de normas técnicas e regulagem de aparelhos e instrumentos concernentes aos serviços de fiscalização de qualidade do ar nos ambientes climatizados. b) Os profissionais do Sistema Confea/Crea legalmente habilitados para executar, responsabilizar-se tecnicamente e/ou fiscalizar a qualidade do ar de ambientes climatizados no que se refere a realização dos serviços de limpeza e manutenção dos equipamentos envolvidos no processo de climatização são: b.1) Os Engenheiros Mecânicos ou os Engenheiros Industriais, modalidade Mecânica, com as atividades do art. 12 da Resolução n.º 218, de 1973; b.2) Os Tecnólogos da área da Engenharia Mecânica, habilitados para executar, responsabilizar-se tecnicamente e/ou fiscalizar a qualidade do ar dos ambientes climatizados, inclusive a vistoria, perícia, avaliação e emissão de laudos ou pareceres técnicos; b.3) Os Técnicos de nível médio da área da Engenharia Mecânica, podendo responsabilizar-se tecnicamente pela prestação de assistência técnica e asresponsabilizar-sessoria no estudo, pesquisa e coleta de dados, execução de ensaios, aplicação de normas técnicas e regulagem de aparelhos e instrumentos concernentes aos serviços de fiscalização de qualidade do ar nos ambientes climatizados.”

O presente pedido de reconsideração foi protocolizado no Confea sob o nº 0584/2009, em 02 de março de 2009, tendo sido anexado ao processo nº 2543/2002, de tema “Definição de Responsável Técnico por ambientes climatizados” (fls. 93 a 102).

1. Análise de Pressupostos de Admissibilidade

No tocante ao pedido de reconsideração, são adotadas as disposições previstas nos arts. 119 e 120 do Regimento do Confea, aprovado pela Resolução nº 1.015, de 30 de junho de 2006, conforme transcrições que se seguem:

Regimento do Confea:

Art. 119. Da decisão do Plenário do Confea cabe um único pedido de reconsideração interposto pela parte legitimamente interessada, sem efeito suspensivo, desde que apresentados novos fatos e argumentos. (grifo nosso)

§ 1º O pedido de reconsideração, após análise técnica ou jurídica, é dirigido ao presidente que designará conselheiro relator.

§ 2º O conselheiro relator deve apresentar o relatório e voto fundamentado na primeira sessão plenária ordinária subseqüente à designação.

Art. 120. Julgado procedente o pedido de reconsideração, o Plenário do Confea poderá confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão.

Parágrafo único. Da revisão da decisão do Plenário do Confea não poderá resultar agravamento da sanção.

1.1. Critério de solicitação por parte interessada

Como pressuposto, somente aqueles que figuram em um dos pólos da relação processual pode pleitear pedido de reconsideração.

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Critério atendido, tendo em vista que a Câmara Especializada Mecânica e Metalúrgica do Crea-PR é parte interessada.

1.2. Critério de novos fatos e argumentos

O pedido de reconsideração deve ser aceito apenas quando a parte interessada apresentar novos fatos e argumentos. E somente depois de cumpridos tais critérios de admissibilidade é que o mérito do pedido pode ser analisado.

A Câmara Especializada de Mecânica e Metalúrgica do Crea-PR solicitou alteração da PL 0293/2003 do Confea, no campo que refere-se à avaliação biológica, química e física das condições do ar interior dos ambientes climatizados, para a inclusão dos profissionais da área de Engenharia Mecânica nas avaliações químicas e físicas.

Critério não atendido, tendo em vista na referida decisão da câmara, encaminhada ao Confea como pedido de reconsideração, não foram apresentados fatos novos ou argumentos que justificassem a alteração.

2. Considerações

Considerando que o Plenário do Confea, por intermédio da decisão PL-0293/2003, do Confea, datada de 27 de junho de 2003, decidiu reeditar a decisão Plenária PL-0208/2002, definindo os profissionais do Sistema Confea/Crea que são legalmente habilitados para executar, responsabilizar-se tecnicamente e/ou fiscalizar a qualidade do ar de ambientes climatizados no que se refere a realização da avaliação biológica, química e física das condições do ar interior dos ambientes climatizados, e os que são legalmente habilitados para executar, responsabilizar-se tecnicamente e/ou fiscalizar a qualidade do ar de ambientes climatizados no que se refere a realização dos serviços de limpeza e manutenção dos equipamentos envolvidos no processo de climatização (grifo nosso);

Considerando que o Regimento do Confea prevê que da decisão do Plenário do Confea cabe um único pedido de reconsideração interposto pela parte legitimamente interessada, sem efeito suspensivo, desde que apresentados novos fatos e argumentos;

Considerando que o Superior Tribunal de Justiça – STJ, ao emitir acórdão sobre o Recurso Especial nº 1.120.302 – RS (2009/0113993-6), datado de 1º de junho de 2010, conceituou que fatos novos são os que ocorreram antes da sentença e só podem ser arguidos na apelação se a parte provar que deixou de fazê-lo por motivo de força maior;

Considerando, também, que o art. 65 da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, prevê que os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada;

Considerando que o pedido de reconsideração não possui caráter de recurso, mas de revisão do ato administrativo a pedido da parte interessada, visto que a solicitação de reconsideração é interposta após trânsito em julgado administrativo;

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Considerando, assim, que o pedido de reconsideração seria cabível apenas se houvesse fatos novos ou circunstâncias que demonstrassem, a posteriori, a existência de vícios que tornassem ilegal o ato administrativo; e

Considerando, por fim, que a decisão da Câmara Especializada de Mecânica e Metalúrgica do Crea-PR, encaminhada ao Confea como pedido de reconsideração, não apresentou fatos novos ou argumentos que justificassem a alteração da decisão PL-0293/2003 do Confea,

3. Conclusão

À vista da legislação em vigor, sugerimos ao Plenário do Confea não conhecer o presente pedido de reconsideração, visto que não foi atendido o critério de admissibilidade que se refere à apresentação de novos fatos e argumentos pela parte interessada.

Opinamos, também, que o processo seja encaminhado à Gerência de Apoio aos Colegiados – GAC para providências quanto à designação de conselheiro relator.

É o parecer.

Brasília, 29 de março de 2012.

Bárbara F. C. Barboza

Profissional de Atividades de Logística - PAL

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ITEM 3

PROCESSO : CF-1983/2011

INTERESSADO : Valdriano Ferreira do Nascimento

ASSUNTO : Pedido de reconsideração da Decisão Plenária nº 1553/2011, do Confea, que manteve a penalidade por Infração à alínea “A” do art. 6º da Lei 5.194, de 24 de dezembro de 1966. RELATOR : Conselheiro Federal Luís Eduardo Castro Quitério

Ref. SESSÃO: Sessão Plenária Ordinária 1.384 Decisão Nº: PL-1553/2011

Referência: PC CF-1983/2011

Interessado: Valdriano Ferreira do Nascimento

Ementa: Mantém a Notificação e Auto de Infração n° 20100000491A, lavrada por infração à alínea “a” do art. 6º da Lei nº 5.194, de 1966, do Crea-CE.

Decisão:

O Plenário do Confea, reunido em Brasília no período de 26 a 28 de outubro de 2011, apreciando a Deliberação nº 0662/2011-CEEP, que trata de recurso interposto ao Confea pela pessoa física leiga Valdriano Ferreira do Nascimento, CPF n° 711.605.073-68, estabelecido na Rua Pedro Alves Feitosa, n° 07, Bairro José Ozimo, Tauá-CE, autuado pelo Crea-CE mediante a Notificação e Auto de Infração n° 20100000491A, lavrada em 1º de março de 2010 por infração à alínea “a” do art. 6° da Lei n° 5.194, de 24 de dezembro de 1966, pelo exercício de atividades da Engenharia Civil na elaboração de laudo de avaliação de imóvel, na propriedade de Pedro Gonçalves Lima, com vistas à desapropriação para fins de urbanização do entorno do Rio Trici no Município de Tauá-CE, sem a participação de profissional habilitado e registrado junto ao Crea-CE, e considerando que o interessado, irresignado com a Decisão do Plenário do Crea-CE, apresentou em 08 de agosto de 2011 recurso tempestivo ao Plenário do Confea, alegando as mesmas considerações já analisadas nas instâncias anteriores, reiterando que o Crea-CE não possui competência para realizar a autuação e que jamais atuou em nome próprio, mas em decorrência das atribuições legais do cargo público que ocupa pertencente à estrutura administrativa do Município de Tauá-CE, e que, para realização desta atividade não é necessário formação específica na área de engenharia; considerando que ainda em seu recurso o interessado alega que é uma pessoa desprovida de recursos financeiros, não dispondo de condições financeiras para arcar com o valor da multa; considerando que a Constituição Federal estabelece em seu art. 5º, inciso XIII, que “é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer”; considerando que a alínea “c” do art. 7º da Lei 5.194, de 1966, define “estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica” como atividades e atribuições do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo; considerando que a Resolução nº 345, de 27 de julho de 1991, define na alínea “c” do art. 1º a “avaliação” como sendo “a atividade que envolve a determinação técnica do valor qualitativo ou monetário de um bem, de um direito ou de um empreendimento” e em seus arts. 2º e 3º, estabelece que, “Compreende-se como a atribuição privativa dos Engenheiros em suas diversas especialidades, dos Arquitetos, dos Engenheiros Agrônomos, dos Geólogos, dos Geógrafos e dos Meteorologistas, as vistorias, perícias, avaliações e arbitramentos relativos a bens

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móveis e imóveis, suas partes integrantes e pertences, máquinas e instalações industriais, obras e serviços de utilidade pública, recursos naturais e bens e direitos que, de qualquer forma, para a sua existência ou utilização, sejam atribuições destas profissões.” e que “Serão nulas de pleno direito as perícias e avaliações e demais procedimentos indicados no Art. 2º, quando efetivados por pessoas físicas ou jurídicas não registradas nos CREAs”; considerando o que estabelece os arts. 24 e 33 da Lei nº 5.194, de 1966: “Os Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) são órgãos de fiscalização do exercício de profissões de engenharia, arquitetura e agronomia, em suas regiões.” e “A aplicação do que dispõe esta Lei, a verificação e a fiscalização do exercício e atividades das profissões nela reguladas serão exercidas por um Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA), e Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), organizados de forma a assegurarem unidade de ação”; considerando que não procedem as alegações do interessado, tendo em vista que a atividade “avaliação de imóveis” é privativa dos profissionais fiscalizados pelo Sistema de desempenho Confea/Crea, conforme fundamentação exposta, e que o interessado, por sua vez, desempenhou tal atividade ciente de que não possuía formação para tal e que necessitaria de Registro perante o Crea-CE, fato que não exime a Prefeitura de Tauá-Crea-CE, que também deve ser fiscalizado por contratar profissionais não habilitados para exercício dessas funções; considerando que, segundo consta dos autos, o Crea-CE agiu corretamente quando da lavratura da Notificação e Auto de Infração em face da constatação de infração à legislação vigente, capitulando-o na alínea “a” do art. 6º da Lei 5.194, de 1966; considerando que a penalidade por infração ao dispositivo descrito acima está capitulada na alínea “a” do art. 71 – multa - combinada com a alínea “d” do art. 73, ambas da Lei nº 5.194, de 1966; considerando que a multa na época da autuação encontrava-se regulamentada pela alínea “d” da Resolução nº 513, de 21 de agosto de 2009, art. 4º, no valor estabelecido de R$ 238,00 (duzentos e trinta e oito reais) a R$ 801,50 (oitocentos e um reais e cinquenta centavos); considerando que o art. 5º da Resolução 479, de 29 de agosto de 2003, prevê que: “Os débitos referentes a autos de infração poderão ser divididos em até doze parcelas mensais, iguais e sucessivas”; considerando o Parecer nº 0913/2011-GAC, DECIDIU, por unanimidade: 1) Manter a Notificação e Auto de Infração n° 20100000491A, lavrada por infração à alínea “a” do art. 6º da Lei nº 5.194, de 1966, contra a pessoa física leiga Valdriano Ferreira do Nascimento, pelo exercício de atividades da Engenharia Civil na elaboração de laudo de avaliação de imóvel, na propriedade de Pedro Gonçalves Lima, com vistas à desapropriação para fins de urbanização do entorno do Rio Trici no Município de Tauá-CE, sem a participação de profissional habilitado e registrado junto ao Crea-CE, devendo o autuado efetuar o pagamento da multa regulamentada pela alínea “d” da Resolução nº 513, de 21 de agosto de 2009, art. 4º, no valor estabelecido de R$ 801,50 (oitocentos e um reais e cinquenta centavos), corrigido na forma da lei. 2) Orientar o Regional a facultar ao interessado, se de seu interesse, o parcelamento do valor da multa, conforme disposto na Resolução nº 479, de 2003. Presidiu a sessão o Presidente MARCOS TULIO DE MELO. Presentes os senhores Conselheiros Federais AFONSO LUIZ COSTA LINS JUNIOR, ANDERSON FIORETI DE MENEZES, DIRSON ARTUR FREITAG, IDALINO SERRA HORTÊNCIO, JOSE CICERO ROCHA DA SILVA, JOSE GERALDO DE VASCONCELLOS BARACUHY, JOSE LUIZ MOTA MENEZES, JOSE ROBERTO GERALDINE JÚNIOR, KLEBER SOUZA DOS SANTOS, LUIS EDUARDO CASTRO QUITÉRIO, LUIZ ARY ROMCY, MARCOS VINICIUS SANTIAGO SILVA, MARIA LUIZA POCI PINTO, MELVIS BARRIOS JUNIOR, PEDRO LOPES DE QUEIRÓS, PETRUCIO

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CORREIA FERRO, ROBERTO DA COSTA E SILVA e VERA THEREZINHA DE ALMEIDA DE OLIVEIRA SANTOS.

Cientifique-se e cumpra-se.

Brasília, 04 de novembro de 2011.

Marcos Túlio de Melo Presidente

PARECER Nº 0367/2012-GAC

Trata o presente processo de pedido de reconsideração da Decisão nº PL-1553/2011, do Confea, datada de 4 de novembro de 2011, requerido pelo Sr. Valdriano Ferreira do Nascimento, protocolizado no Confea em 28 de março de 2012 (fls. 16 do processo do Confea).

Por intermédio da Decisão nº PL-1553/2011, o Plenário do Confea decidiu pela manutenção da Notificação e Auto de Infração n° 20100000491A, por exercício ilegal da profissão na elaboração de laudo de avaliação de imóvel com vistas a desapropriação para fins de urbanização do entorno do Rio Trici, em Tauá-CE.

1. Análise de Pressupostos de Admissibilidade

No tocante ao pedido de reconsideração, são adotadas as disposições previstas nos arts. 119 e 120 do Regimento do Confea, aprovado pela Resolução nº 1.015, de 30 de junho de 2006, e na Resolução nº 1.008, de 9 de dezembro de 2004, que dispõe sobre os procedimentos para instauração, instrução e julgamento dos processos de infração e aplicação de penalidades, conforme transcrições que se seguem:

a) Regimento do Confea:

Art. 119. Da decisão do Plenário do Confea cabe um único pedido de reconsideração interposto pela parte legitimamente interessada, sem efeito suspensivo, desde que apresentados novos fatos e argumentos.

§ 1º O pedido de reconsideração, após análise técnica ou jurídica, é dirigido ao presidente que designará conselheiro relator.

§ 2º O conselheiro relator deve apresentar o relatório e voto fundamentado na primeira sessão plenária ordinária subseqüente à designação.

Art. 120. Julgado procedente o pedido de reconsideração, o Plenário do Confea poderá confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão.

Parágrafo único. Da revisão da decisão do Plenário do Confea não poderá resultar agravamento da sanção.

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b) Resolução nº 1.008, de 2004:

Art. 33. Da decisão proferida pelo Plenário do Confea, cabe um único pedido de reconsideração, que não terá efeito suspensivo, efetuado pelo autuado no prazo máximo de sessenta dias contados da data do recebimento da notificação.

1.1. Critério de solicitação por parte interessada

Como pressuposto, somente aqueles que figuram em um dos polos da relação processual pode pleitear pedido de reconsideração.

 Critério atendido, tendo em vista que o Sr. Valdriano Ferreira do Nascimento é parte diretamente interessada no presente processo.

1.2. Critério de novos fatos e argumentos

O pedido de reconsideração deve ser aceito apenas quando a parte interessada apresentar novos fatos e argumentos. E somente depois de cumpridos tais critérios de admissibilidade é que o mérito do pedido pode ser analisado.

O interessado apresentou em seu pedido de reconsideração, salvo na caracterização preliminar da etapa processual, ou seja, de seu prólogo, o mesmo documento apresentado quando de seu recurso inicial, com argumentos, forma e termos idênticos aos já apreciados pelo Confea.

 Critério não atendido tendo em vista que, em seu pedido de reconsideração, o interessado apenas reafirma o que houvera dito em seu recurso inicial ao Federal, ou seja, não apresenta qualquer fato novo ou argumento que atenda a esse critério de admissibilidade.

2. Considerações

Considerando que a Decisão Plenária nº 1553/2011, do Confea, manteve a penalidade contra o interessado, por Infração à alínea “a” do art. 6º da Lei 5.194, de 24 de dezembro de 1966, pelo exercício de atividades da Engenharia Civil, ao elaborar laudo de avaliação de imóvel pertencente a espólio da pessoa física Maria Juraci Ferrer Feitosa, com vistas à desapropriação para fins de urbanização (fls. 44 e 45).

Considerando que o interessado apresentou em seu pedido de reconsideração (fls. 49 a 52), salvo na caracterização preliminar da etapa processual, ou seja, de seu prólogo, o mesmo documento apresentado quando de seu recurso inicial, com argumentos, forma e termos idênticos aos já apreciados pelo Confea;

Considerando que tais alegações não são suficientes para reformar a Decisão Plenária nº 1553/2011, do Confea, posto que o interessado não apresenta quaisquer fatos novos ou argumentos que incidam sobre as razões da autuação e da consequente manutenção da penalidade.

Considerando que a ausência de fatos e/ou argumentos novos compromete o atendimento aos critérios de admissibilidade exigidos aos pedidos de reconsideração,

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3. Conclusão

À vista da legislação em vigor, sugerimos ao Plenário do Confea não conhecer o presente pedido de reconsideração, visto que não foi atendido o critério de admissibilidade, que se refere à apresentação de novos fatos e argumentos pela parte interessada.

Opinamos, também, que o processo seja encaminhado à Gerência de Assistência aos Colegiados – GAC para as providências no que diz respeito à designação de conselheiro relator.

É o parecer, s.m.j., que submetemos à superior apreciação.

Brasília, 3 de abril de 2012.

HENRIQUE DE ARAÚJO NEPOMUCENO Profissional de Atividades de Logística - PAL

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ITEM 4

PROCESSO : CF-1805/2010

INTERESSADO : FIAGRO – Fábrica de Implementos Agrícolas Olímpia Ltda ASSUNTO : Pedido de reconsideração da Decisão PL-0665/2011, do

Confea, que decidiu pela manutenção do Auto de Notificação e Infração nº 610.305, lavrado por infração ao art. 59 da Lei nº 5.194, de 1966.

RELATOR : Conselheiro Federal Dirson Artur Freitag

Ref. SESSÃO: Sessão Plenária Ordinária nº 1.380 Decisão Nº: PL-0665/2011

Referência: PC CF-1805/2010

Interessado: Fiagro Fábrica de Implementos Agrícolas Olímpia Ltda.

Ementa: Mantém o Auto de Notificação e Infração nº 610.305, por infração ao art. 59 da Lei nº 5.194, de 1966, do Crea-SP.

Decisão:

O Plenário do Confea, reunido em Brasília no período de 25 a 27 de maio de 2011, apreciando a Deliberação nº 0304/2011-CEEP, que trata de recurso interposto, ao Confea pela pessoa jurídica, Fiagro Fábrica de Implementos Agrícolas Olímpia Ltda., CNPJ sob o nº 06.942.746/0001-09, com sede na Rua Dr. Antônio Olímpio, nº 660, Centro, Olímpia-SP, autuada pelo Crea-SP mediante o Auto de Notificação e Infração n° 610.305, lavrado em 20 de abril de 2007, por infração ao art. 59 da Lei n° 5.194, de 24 de dezembro de 1966, ao exercer atividades da área da Engenharia Mecânica e Metalúrgica, na fabricação de máquinas e equipamentos industriais, sem possuir registro junto ao Crea-SP, e considerando que a interessada apresentou em 14 de junho de 2010, recurso tempestivo ao Plenário do Confea, alegando que “não é habilitada, tanto pelo posto fiscal quanto pela CETESB a proceder a fabricação de máquinas e implementos, de acordo com o Contrato Social e Licença Prévia emitidos pelos órgãos competentes.” e que a interessada somente “comercializa os produtos que são fabricados por terceiros”, tendo como contratada para fabricação das máquinas, a pessoa jurídica, Metalúrgica Carmar Ltda ME; considerando que em consulta ao sítio da Receita Federal, verificou-se o exercício da atividade “fabricação de máquinas e equipamentos para a agricultura e pecuária, peças e acessórios, exceto para irrigação”; “fabricação de equipamentos para irrigação agrícola, peças e acessórios” e “instalação de máquinas e equipamentos industriais”; considerando que não procedem as alegações constantes do recurso, visto que a empresa desenvolve atividades afetas à Engenharia, motivo pelo qual deveria ter providenciado seu registro junto ao Conselho, nomeando profissional responsável técnico; considerando que, segundo consta dos autos, o Crea-SP agiu corretamente quando da lavratura o Auto de Infração em face da constatação de infração à legislação vigente, capitulando-o, no art. 59 da Lei 5.194, de 1966; considerando que a penalidade por infração ao dispositivo descrito acima está capitulada na alínea “a” do art. 71 – multa - combinada com a alínea “c” do art. 73, ambas da Lei nº 5.194, de 1966; considerando que a multa na época da autuação encontrava-se regulamentada pela alínea “c” do art. 4º da Resolução nº 498, de 25 de agosto de 2006, no valor estabelecido de R$ 218,00 (duzentos e dezoito reais) a R$ 442,00 (quatrocentos e quarenta e dois reais); e considerando o Parecer nº 0445/2011-GAC,

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DECIDIU manter o Auto de Notificação e Infração nº 610.305, por infração ao art. 59 da Lei nº 5.194, de 1966, no exercício de atividades da área da Engenharia Mecânica e Metalúrgica, na fabricação de máquinas e equipamentos industriais, sem possuir registro junto ao Crea-SP, devendo a Fiagro Fábrica de Implementos Agrícolas Olímpia Ltda., efetuar o pagamento da multa regulamentada na alínea “c” do art. 4º da Resolução nº 498, de 2006, no valor de R$ 442,00 (quatrocentos e quarenta e dois reais), conforme definido pelo Crea-SP. Presidiu a sessão o Vice-Presidente PEDRO LOPES DE QUEIRÓS. Votaram favoravelmente os senhores Conselheiros Federais AFONSO LUIZ COSTA LINS JUNIOR, CLEUDSON CAMPOS DE ANCHIETA, DIRSON ARTUR FREITAG, GRACIO PAULO PESSOA SERRA, IDALINO SERRA HORTÊNCIO, JOSE CICERO ROCHA DA SILVA, JOSE GERALDO DE VASCONCELLOS BARACUHY, JOSE ROBERTO GERALDINE JÚNIOR, KLEBER SOUZA DOS SANTOS, LUIS EDUARDO CASTRO QUITÉRIO, LUIZ ARY ROMCY, MARCOS VINICIUS SANTIAGO SILVA, MARTINHO NOBRE TOMAZ DE SOUZA, PETRUCIO CORREIA FERRO, ROBERTO DA COSTA E SILVA e VERA THEREZINHA DE ALMEIDA DE OLIVEIRA SANTOS. Absteve-se de votar o senhor Conselheiro Federal MELVIS BARRIOS JUNIOR.

Cientifique-se e cumpra-se.

Brasília, 03 de junho de 2011.

Marcos Túlio de Melo Presidente

PARECER Nº 0414/2012-GAC

Trata o presente processo de pedido de reconsideração da Decisão nº PL-0665/2011, do Confea, datada de 3 de junho de 2011, requerido por representante da pessoa jurídica denominada FIAGRO Fábrica de Implementos Agrícolas Olímpia Ltda., estabelecida na Rua Dr. Antônio Olímpio, nº 660, Centro, em Olímpia-SP.

Por intermédio da Decisão nº PL-0665/2011, o plenário do Confea decidiu: “manter o Auto de Notificação e Infração nº 610.305, por infração ao art. 59 da Lei nº 5.194, de 1966, no exercício de atividades da área da Engenharia Mecânica e Metalúrgica, na fabricação de máquinas e equipamentos industriais, sem possuir registro junto ao Crea-SP, devendo a Fiagro Fábrica de Implementos Agrícolas Olímpia Ltda., efetuar o pagamento da multa regulamentada na alínea “c” do art. 4º da Resolução nº 498, de 2006, no valor de R$ 442,00 (quatrocentos e quarenta e dois reais), conforme definido pelo Crea-SP”.

1. Análise de Pressupostos de Admissibilidade

No tocante ao pedido de reconsideração, são adotadas as disposições previstas no art. 119 do Regimento do Confea e na Resolução nº 1.008, de 9 de dezembro de 2004, que dispõe sobre os procedimentos para instauração, instrução e julgamento dos processos de infração e aplicação de penalidades, conforme transcrições que se seguem:

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c) Regimento do Confea:

Art. 119 - Da Decisão do Plenário do Confea cabe um único pedido de reconsideração interposto pela parte legitimamente interessada, sem efeito suspensivo, desde que apresentados novos fatos e argumentos.

d) Resolução nº 1.008, de 2004:

Art. 33. Da decisão proferida pelo Plenário do Confea, cabe um único pedido de reconsideração, que não terá efeito suspensivo, efetuado pelo autuado no prazo máximo de sessenta dias contados da data do recebimento da notificação.

1.1. Critério de solicitação por parte interessada

Como regra, somente aquele que figura no pólo passivo da relação processual pode pleitear pedido de reconsideração, desde que preencha os requisitos legais.

 Critério atendido, tendo em vista que o pedido de reconsideração foi feito por representante da pessoa jurídica denominada FIAGRO Fábrica de Implementos Agrícolas Olímpia Ltda. (fls. 70 e 71).

1.2. Critério de tempestividade

O pedido de reconsideração deve ser efetuado no prazo máximo de sessenta dias contados da data do recebimento da notificação.

 Critério considerado atendido, tendo em vista que não consta dos autos data de protocolo do pedido de reconsideração, mas apenas a data de recebimento de notificação da Decisão Plenária do Confea em 9 de dezembro de 2011 (fl. 66v).

1.3. Critério de novos fatos e argumentos

O pedido de reconsideração deve ser aceito apenas quando a parte interessada apresentar novos fatos e argumentos que justifiquem invalidar ou modificar a decisão. E somente depois de cumpridos tais critérios de admissibilidade é que o mérito do pedido pode ser analisado.

Na primeira análise do processo em epígrafe por parte desta Gerência de Assistência aos Colegiados - GAC, o recurso do representante da interessada dirigido ao Plenário do Confea destacou, dentre outros itens, que as atividades desenvolvidas pela pessoa jurídica em epígrafe estavam restritas à comercialização de produtos fabricados por terceiros e não à fabricação de máquinas e implementos (fls. 56 a 58).

Entretanto, naquela ocasião, a Decisão Plenária nº 0665/2011, do Confea, refutou tal comentário, em conformidade com o descrito no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica obtido no site da Receita Federal para a atividade econômica principal da empresa em tela, in verbis:

“Fabricação de máquinas e equipamentos para a agricultura e pecuária, peças e acessórios, exceto para irrigação” (fl. 61).

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Da mesma forma, no pedido de reconsideração em comento é novamente ressaltado pelo representante da interessada que a recorrente não está habilitada a fabricar máquinas e equipamentos, contrariando novamente o disposto em seu Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (fls. 61, 70 e 71).

 Critério não atendido, tendo em vista que o pedido de reconsideração não apresenta novos fatos ou argumentos que justifiquem a modificação da decisão plenária citada.

2. Considerações

Considerando que o processo em epígrafe trata da necessidade do registro das pessoas jurídicas que exerçam atividade da engenharia mecânica e metalúrgica na fabricação de máquinas e equipamentos industriais;

Considerando que em seu pedido de reconsideração o requerente alegou os mesmos fatos já analisados por este Federal quando da apresentação de seu recurso ao plenário do Confea, ressaltando o fato de que a empresa não realiza as supracitadas atividades, em que pese o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica da interessada informar que sua atividade econômica principal é “Fabricação de máquinas e equipamentos para a agricultura e pecuária, peças e acessórios, exceto para irrigação”; e

Considerando, portanto, que não foi atendido o critério de admissibilidade referente à apresentação de novos fatos ou argumentos que justifiquem a modificação da Decisão Plenária nº 0665/2011, do Confea,

3. Conclusão

À vista da legislação em vigor, sugerimos que o presente pedido de reconsideração não seja conhecido, visto que não foi atendido o critério de admissibilidade referente à apresentação de novos fatos e argumentos pela parte interessada.

Opinamos, também, que o processo seja encaminhado à Gerência de Assistência aos Colegiados – GAC para as providências no que diz respeito à designação de conselheiro relator.

É o parecer, s.m.j.

Brasília, 12 de abril de 2012.

Silvia Aida Rodrigues da Cunha

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ITEM 5

PROCESSO : CF-1532/2010 INTERESSADO : Ariovaldo Sagrillo

ASSUNTO : Pedido de reconsideração (Infração à alínea “b” do Art. 6º, da Lei 5.194/66).

RELATORA : Conselheira Federal Darlene Leitão e Silva

Ref. SESSÃO: Sessão Plenária Ordinária 1.382 Decisão Nº: PL-1098/2011

Referência: PC CF-1532/2010 Interessado: Ariovaldo Sagrillo

Ementa: Mantém o Auto de Notificação e Infração n° 640767, lavrado por infração à alínea “b” do art. 6º da Lei n° 5.194, do Crea-SP.

Decisão:

O Plenário do Confea, reunido em Brasília no período de 24 a 26 de agosto de 2011, apreciando a Deliberação nº 0287/2011-CEEP, denominada Proposta 1, e o Relatório e Voto Fundamentado em Pedido de Vista em primeira discussão exarado pelo Conselheiro Federal José Cícero Rocha da Silva, denominado Proposta 2, que tratam de recurso interposto ao Confea pelo Técnico em Edificações, Ariovaldo Sagrillo, CPF n° 616.216.178-15, estabelecido na Rua Clóvis Galego, nº 98, Parque Eloi Chaves I, Jundiaí - SP, autuado pelo Crea-SP mediante o Auto de Notificação e Infração n° 640767, lavrado em 16 de junho de 2008 por infração à alínea “b” do art. 6º da Lei n° 5.194, de 24 de dezembro de 1966, ao responsabilizar-se pelo projeto de regularização e ampliação de residência, obra de propriedade do Sr. Cristiano Aparecido Gonçalves e Sra. Márcia Brandão Pina Gonçalves – Loteamento Fazenda Grande – Jundiaí – SP, sendo: 94.23m² no pavimento térreo e 13,40m² no pavimento superior, totalizando 107,63m², assumindo, dessa forma, responsabilidade técnica acima do limite especificado no Decreto Federal nº 90.922/85 e empregando estrutura de concreto armado, exercendo ilegalmente atividades estranhas às atribuições discriminadas em seu registro profissional, e considerando que na Sessão Plenária Ordinária nº 1.381 foi concedido vista, em segunda discussão, da matéria ao Conselheiro Federal Dirson Arthur Freitag; considerando que o Relator de Vista, em segunda discussão, devolveu o processo sem apresentação de relatório, DECIDIU aprovar a Deliberação nº 0287/2011-CEEP, denominada Proposta 1, que conclui pela manutenção do Auto de Notificação e Infração n° 640767, lavrado por infração à alínea “b” do art. 6º da Lei n° 5.194, de 24 de dezembro de 1966, contra a pessoa física Técnico em Edificações Ariovaldo Sagrillo, por responsabilizar-se pelo projeto de regularização e ampliação de residência, obra de propriedade do Sr. Cristiano Aparecido Gonçalves e Sra. Márcia Brandão Pina Gonçalves – Loteamento Fazenda Grande – Jundiaí – SP, sendo: 94.23m² no pavimento térreo e 13,40m² no pavimento superior, totalizando 107,63m², assumindo, dessa forma, responsabilidade técnica acima do limite especificado no Decreto Federal nº 90.922/85 e empregando estrutura de concreto armado, exercendo ilegalmente atividades estranhas às atribuições discriminadas em seu registro profissional, devendo o autuado efetuar o pagamento da multa regulamentada pela Resolução nº 503, de 21 de setembro de 2007, art. 4º, alínea “b”, no valor estabelecido de R$ 162,00 (cento e sessenta e dois reais), corrigido na forma da lei. Presidiu a sessão o Presidente MARCOS TULIO DE MELO. Votaram favoravelmente à proposta 1 os senhores Conselheiros Federais DIRSON

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ARTUR FREITAG, GRACIO PAULO PESSOA SERRA, IDALINO SERRA HORTÊNCIO, JOSE LUIZ MOTA MENEZES, JOSE ROBERTO GERALDINE JÚNIOR, KLEBER SOUZA DOS SANTOS, ORLANDO CAVALCANTI GOMES FILHO e VERA THEREZINHA DE ALMEIDA DE OLIVEIRA SANTOS. Votaram favoravelmente à proposta 2 os senhores Conselheiros Federais JOSE CICERO ROCHA DA SILVA, JOSE GERALDO DE VASCONCELLOS BARACUHY, LUIS EDUARDO CASTRO QUITÉRIO, LUIZ ARY ROMCY, MARIA LUIZA POCI PINTO, MELVIS BARRIOS JUNIOR e PEDRO LOPES DE QUEIRÓS.

Cientifique-se e cumpra-se.

Brasília, 02 de setembro de 2011.

Marcos Túlio de Melo Presidente

PARECER Nº 407/2012-GAC

I - Introdução

Trata-se de pedido de reconsideração da Decisão Plenária N° PL-1.098/2011, do Confea, datada de 2 de setembro de 2011, protocolado no CREA-SP em 23 de novembro de 2011 pelo Técnico em Edificações Ariovaldo Sagrillo, fls. 50.

O profissional foi autuado pelo CREA-SP - Unidade de Jundiaí, por infração à alínea “b” do art. 6° da Lei n° 5.194/1966, tendo em vista que desempenhou atividades estranhas às atribuições para as quais está habilitado, conforme ANI N° 640 767, datado de 16/06/2008, às fls. 15.

O processo já tramitou pelo Confea tendo sido analisado conforme Parecer N° 014/2011-GAC, fls. 42, deliberado pela CEEP conforme Deliberação N° 0287/2011-CEEP, fls. 43/44 e apreciado pelo Plenário nos termos da Decisão N° PL 1.098/2011, fls. 45, que manteve a aplicação do auto de infração, ora contestado.

Inconformado com o decidido pelo Plenário do Confea, o autuado usando da prerrogativa contemplada no Art. 33, da Resolução 1.008/2004, apresenta “pedido de reconsideração”.

II – Pedido de reconsideração

A Resolução N° 1.008/2004, que dispõe sobre os procedimentos para instauração, instrução e julgamento dos processos de infração e aplicação de penalidades, prevê em seu artigo 33, caput e parágrafos 1° e 2°, a apresentação de pedido de reconsideração, nos termos transcritos abaixo:

“Art. 33. Da decisão proferida pelo Plenário do Confea, cabe um único pedido de reconsideração, que não terá efeito suspensivo, efetuado pelo autuado no prazo máximo de sessenta dias contados da data do recebimento da notificação.

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§ 1° - A reconsideração pode ser pedida pelo autuado penalizado, por procurador habilitado ou, ainda, no caso de morte, pelo cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.

§ 2° - O pedido de reconsideração será admitido quando forem apresentadas provas documentais comprobatórias de novos fatos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da penalidade aplicada.”.

III - Análise de pressupostos de admissibilidade

Como se verifica, a Resolução 1.008/2004 ao possibilitar ao autuado mais uma oportunidade para se defender da aplicação da penalidade, impôs, também, condições para que o pedido fosse aceito.

Assim, antes de dedicar-se à análise de mérito do pedido, relativamente aos novos fatos trazidos aos autos, deve-se verificar, inicialmente, se o pedido de reconsideração apresentado pelo recorrente atende aos critérios de admissibilidade, previstos no Art. 33, da Resolução 1.008/2004.

3.1. Critério de tempestividade

O profissional foi notificado da decisão adotada pelo Plenário do Confea, (Decisão N° PL 1098/2011), que negou provimento ao seu recurso, em 7 de novembro de 2011, fls. 48/48v, e o seu pedido de reconsideração foi protocolado no CREA-SP em 23 de novembro de 2011, fls. 50/54, portanto, dentro do prazo previsto, atendendo, assim, ao critério da tempestividade.

3.2. Critério de legitimidade

O pedido de reconsideração, fls. 50, vem assinado pelo profissional autuado, que é parte legitimamente interessada e submetida à obrigatoriedade contida na referida decisão plenária.

Desta forma, também este critério é atendido pelo autuado. 3.3. Critério de novos fatos

O pedido de reconsideração, conforme estabelecido no Art. 33, da Resolução 1.008/2004, deve ser acolhido, apenas, quando a parte interessada apresentar novos fatos e argumentos que justifiquem invalidar ou modificar a decisão.

O interessado instruiu o seu pedido de reconsideração com cópia do Ofício Circular n° 02/2008 - GP, do CREA-SP, datado de 4 de setembro de 2008 (fls. 54/54v), mesmo documento acostado aos recursos apresentados aos Plenários do CREA-SP e do Confea, que apenas informa às prefeituras dos municípios do Estado de São Paulo quais as competências dos técnicos de 2° grau da área da engenharia civil, modalidade edificações, em decorrência da sentença transitada em julgado, proferida nos autos do Mandado de Segurança Coletivo impetrado pelo Sindicato dos Técnicos Industriais do Estado de São Paulo - SINTEC/SP.

Nada mais acrescentou.

O documento apresentado não mantem relação com o motivo que levou à autuação e não contêm a argumentação necessária para tornar sem efeito

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o ato praticado pelo CREA-SP e confirmado pelo Confea, através da Decisão N° PL 1.098/2011.

Desta forma, fica evidenciado, portanto, que o critério não foi atendido, pois o pedido de reconsideração encontra-se desprovido de qualquer fato novo, ou argumento que justifique invalidar ou modificar a mencionada Decisão Plenária PL-1.098/2011, do Confea.

IV. Considerações

Considerando o pedido de reconsideração da Decisão N° PL 1.098/2011, do Confea, formulado pelo Técnico em Edificações ARIOVALDO SAGRILLO;

Considerando que o pedido de reconsideração apresentado, não atende a um dos requisitos básicos, constante do § 2°, do art. 33, da Resolução 1.008/2004, qual seja a comprovação através de documentos da existência de novos fatos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da penalidade aplicada,

V. Conclusão

Pelo encaminhamento à Gerência de Assistência aos Colegiados - GAC, para as providências no que diz respeito à designação de conselheiro relator, sugerindo que seja proposto ao Plenário do Confea conhecer do pedido de reconsideração e, no mérito, negar-lhe provimento, mantendo-se a Decisão Nº PL-1.098/2011 e o Auto de Notificação e Infração N° 640 767, visto que o profissional, Técnico em Edificações ARIOVALDO SAGRILLO, autuado por infração à alínea “b”, do Art. 6°, da Lei 5.194/66, deixou de atender a um dos pressupostos necessários à admissibilidade do pedido, que se refere à apresentação de novos fatos ou circunstância relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da penalidade aplicada.

É o parecer, que submeto à superior consideração.

Brasília, 11 de abril de 2012.

BRASIL AMÉRICO LOULY CAMPOS

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ITEM 6

PROCESSO : CF-2220/2009

INTERESSADO : Roma & Monimp Ltda-ME

ASSUNTO : Pedido de reconsideração da Decisão PL-1345/2010, do Confea, que manteve o Auto de Notificação e Infração nº 0216655, por infração a alínea “a” do art. 6º da Lei nº 5.194, de 1966.

RELATOR : Conselheiro Federal Cassiano Henrique Monteiro Corrêa Ramos

RELATÓRIO E VOTO EM PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO

Trata o presente processo de pedido de reconsideração protocolizado no Confea em 13 de março de 2011 pela empresa Roma & Monimp Ltda.-ME. Recorre-se da Decisão Plenária nº PL-1345/2010, do Confea, datada de 18 de outubro de 2010, que decidiu “conhecer o recurso, negando-lhe provimento, mantendo-se o Auto de Notificação e Infração nº 0216655, por infração à alínea “a” do art. 6º da Lei nº 5.194, de 1966, pelo exercício de atividades discriminadas no art. 7º sem observar o que dispõe o parágrafo único do art. 8º, ambos da lei citada, devendo a empresa Roma e Monimp Ltda. ME efetuar o pagamento da multa regulamentada pela alínea “e” do art. 9º da Resolução nº 470, de 2002, no valor de R$ 4.766,00 (quatro mil setecentos e sessenta e seis reais), conforme previsto pelo Regional, corrigido na forma da lei.”, e

RELATO:

Considerando que a interessada foi oficiada da decisão do Plenário do Confea em 3 de janeiro de 2012 (fl. 83 verso) e interpôs pedido de reconsideração em 13 de janeiro de 2012 (fl. 86), atendendo o critério da tempestividade;

Considerando que consta do processo procuração do sócio-diretor da interessada ao advogado Renato Godoi Moreira, o qual apresentou o pedido de reconsideração (fl. 66) atende o critério de solicitação por parte interessada;

Considerando que a interessada apresenta, em suma, as mesmas alegações à desnecessidade de registro. Entretanto, apresenta jurisprudência que, segundo a interessada, teria relação com o processo (fl. 89). Em face de tal jurisprudência não constar do recurso ao Plenário do Confea considera-se fato novo;

Considerando que no tocante ao pedido de reconsideração, são adotadas as disposições previstas nos arts. 119 e 120 do Regimento do Confea, aprovado pela Resolução nº 1.015, de 30 de junho de 2006, e no art. 33 da Resolução nº 1.008, de 2004;

Considerando que os critérios de admissibilidade foram cumpridos pela interessada;

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Considerando que a jurisprudência apresentada no pedido de reconsideração cita que empresa com objeto social a “comercialização de equipamentos eletrônicos, periféricos, suprimentos para computadores, peças e acessórios e assistência técnica a microcomputadores e periféricos, serviços de suporte técnico, treinamento e consultoria” não se enquadraria nas atividades previstas no art. 7º da Lei nº 5.194, de 1966, não estando, portanto, a empresa compelida à inscrição junto ao Crea (fl. 89);

Considerando que, da forma como posto, o objeto social da empresa citada na jurisprudência apresentada (que não é a interessada) pode levar a uma interpretação errônea, uma vez que o registro não é devido em relação à comercialização de equipamentos, mas sim em relação à assistência técnica e ao serviço de suporte técnico;

Considerando que o art. 7º da Lei nº 5.194, de 1966, tem um caráter genérico e não tem o propósito de esgotar o assunto, tanto que pode ser verificado no parágrafo único do mesmo artigo que os profissionais abrangidos pelo sistema “poderão exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas profissões”;

Considerando que a atividade de assistência técnica exige conhecimentos técnicos relativos ao funcionamento de equipamentos, e pode ser enquadrado na alínea “g” do art. 7º da Lei nº 5.194, de 1966 (execução de serviços técnicos);

Considerando, ademais, que em relação à jurisprudência apresentada o art. 472 do Código de Processo Civil dispõe que a “sentença faz coisa julgada às partes entre as quais é dada, não beneficiando, nem prejudicando terceiros” e assim, pelo fato de a decisão trazida pela recorrente se referir a caso concreto específico, a partes processuais distintas à sua pessoa jurídica, entende-se que pela natureza da decisão não gera efeitos vinculantes erga omnes;

Considerando portanto que os argumentos apresentados no pedido de reconsideração não justificam a alteração da decisão plenária;

Considerando o art. 5º da resolução nº 479, de 29 de agosto de 2003 que diz: “Os débitos referentes a autos de infração poderão ser divididos em até doze parcelas mensais, iguais e sucessivas.”;

Considerando o PARECER 0408/2012 – GAC,

VOTO:

Propor ao Plenário do Confea:

1) Conhecer do presente pedido de reconsideração para, no mérito, negar-lhe provimento, mantendo-se a Decisão nº PL-1345/2010 e o Auto de Notificação e Infração nº 0216655, por infração à alínea “a” do art. 6º da Lei nº 5.194, de 1966, em desfavor de Roma & Monimp Ltda.-ME, tendo em vista que os argumentos apresentados não justificam a alteração da decisão plenária supracitada; e

Referências

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