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RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA E DA DEFESA SOCIAL POLÍCIA MILITAR QUARTEL DO COMANDO GERAL AJUDÂNCIA GERAL

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SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA

E DA

DEFESA SOCIAL

POLÍCIA MILITAR

QUARTEL DO COMANDO GERAL

AJUDÂNCIA GERAL

ADITAMENTO AO BOLETIM GERAL Nº 172

Natal/RN, 17 de Setembro de 2014.

(Quarta-feira)

COMANDANTE GERAL:…...Cel PM Francisco Canindé de Araújo Silva SUBCOMANDANTE E CH. DO EMG: Cel PM Francisco Belarmino Dantas Júnior DIRETOR DE FINANÇAS:...Cel PM Durval de Araújo Lima

DIRETOR DA DAL:...Cel PM Ângelo Mário de Azevedo Dantas DIRETOR DE PESSOAL:...Cel PM Edilson Fidélis da Silva

DIRETOR DE SAÚDE: …...Cel QOSPM Roberto Duarte Galvão DIRETOR DE ENSINO:...Cel PM André Luiz Vieira de Azevedo DIRETOR DO CES:...Cel PM Elias Cândido de Araújo COMANDANTE DO CPI:...Cel PM Francisco Reinaldo de Lima COMANDANTE DO CPRE:.…...Cel PM Francisco Canindé de Freitas COMANDANTE DO CPM: …...Cel PM Wellington Alves Pinto

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Para conhecimento e devida execução, torno público o seguinte: 1ª P A R T E (Serviços Diários) Sem alteração 2ª P A R T E (Ensino e Instrução)

II - CURSO DE MULTIPLICADOR DE TÉCNICAS E TÁTICAS POLICIAIS – MTTP

PLANO DE CURSO Nº 009/2014-DE3 1. FINALIDADE DO PLANO

Normatizar e regulamentar no âmbito da Polícia Militar as ações pertinentes à realização do Curso de Multiplicador de Técnicas e Táticas Policiais – MTTP, Curso de Extensão nos termos do art. 9º da NPCE/2008, disciplinando a execução, organização e coordenação das atividades pedagógicas e de docência, o estabelecimento de diretrizes administrativas, bem como o conteúdo programático a ser desenvolvido para a formação e capacitação de profissionais de Segurança Pública.

2. REFERÊNCIAS

a) Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional (LDB);

b) Lei nº. 4.630, de 16 de dezembro de 1976, Lei Ordinária Estadual que dispõe sobre o Estatuto da Polícia Militar;

c) Decreto Nº 8.330, de 02 de fevereiro de 1982, que dispõe sobre a movimentação de Oficiais e Praças da PMRN;

d) Decreto nº. 12.514 de 15 de fevereiro de 1995, que cria no âmbito da PMRN, a Diretoria de Ensino;

e) Portaria nº. 003/95 – GCG, de 22 de outubro de 1995, que aprova o Regimento Interno da Diretoria de Ensino;

f) Portaria nº. 108/DE datada de 16 de julho de 2010, publicada no BG Nº. 144 de 04 de Agosto de 2010, que dispõe sobre as Normas para Instrutoria e Monitoria nos Eventos de Ensino a âmbito da Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte (NIMEns/PMRN);

g) BG n.º 228, de 07 de dezembro de 2006, Regulamento do Centro de Formação e Aperfeiçoamento da Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte (RCFAPM);

h) Diretrizes preconizadas pelo Comando Geral da PMRN;

i) Diretriz da Secretaria Extraordinária para Segurança de Grandes Eventos j) Normas para o Planejamento e Conduta de Ensino – NPCE/2008;

l) Matriz Curricular Nacional para Formação dos Profissionais de Segurança Pública, da Secretaria Nacional de Segurança Pública/SENASP/MJ, 2009.

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m) Manuais das Policiais Militares do PMDF, PMPA, PMESP, PMRN, priorizando o aprendizado e qualificação dos profissionais de segurança, enfatizando o conhecimento e o desenvolvimento operacional.

3. OBJETIVOS DO CURSO

3.1 GERAL

Capacitar e aperfeiçoar operadores de segurança pública para atuarem como multiplicadores executores de técnicas e táticas policiais.

3.2 ESPECÍFICOS

a) Habilitar operadores de segurança pública para exercerem o ofício de multiplicadores e executores das técnicas e táticas policiais, conhecendo as peculiaridades de cada função conforme atribuições de seus respectivos cargos;

b) Transmitir conhecimento teórico e prático acerca dos procedimentos de técnica e táticas policiais;

c) Capacitar os alunos com amplos conhecimentos atualizados em técnicas e táticas policiais;

d) Proporcionar ao corpo discente o preparo técnico profissional para atuação nas operações policiais e multiplicar tal conhecimento;

e) Acolher que a dignidade da pessoa humana deve ser assegurada a todos, inclusive ao cidadão infrator;

f) Defender a atuação policial lastreada nos direitos e garantias fundamentais; g) Estabelecer intercâmbio de conhecimento com policiais de outras Instituições, OPM´s, Coirmãs e demais instituições da Segurança Pública;

h) Habilitar o discente para aturarem como Instrutores, monitores e auxiliar nas disciplinas correlatas.

4. METODOLOGIA

Articulação entre a teoria e a prática, conciliando as necessidades da qualificação técnico-profissional com a realidade contextual, de modo participativo, assegurando o processo de elaboração do conhecimento de forma individual e coletiva.

Os conteúdos deverão ser trabalhados mediante as diferentes estratégias de ensino/aprendizagem previstas na NPCE e outros procedimentos didáticos e pedagógicos específicos de cada matéria, julgados pertinentes.

Serão utilizados os métodos e as técnicas de ensino preconizadas pela metodologia do ensino, específicos da preparação profissional na segurança pública, devendo cada instrutor e monitor dirigir o processo de ensino-aprendizagem de forma a atender os objetivos do curso, corroborando com os princípios adotados pela SENASP/MJ.

5. EXECUÇÃO DO CURSO

5.1 A execução do Curso é de responsabilidade administrativa do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), unidade encarregada de promover o ensino em caráter transitório, pelo tempo em que perdure o evento, tendo em vista a movimentação de Oficiais e Praças em serviço ativo, os quais serão designados para frequentar o referido curso, considerando o aprimoramento constante da eficiência da Corporação e a

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prioridade na formação e aperfeiçoamento dos Quadros, de acordo com o art. 1º do Decreto nº 8.330, de 02 de fevereiro de 1982.

5.2 Compete ao BOPE o cumprimento e a fiel execução do Curso, em especial, da malha curricular prevista neste instrumento normativo, bem como o estabelecimento de sua rotina, quadro de trabalho semanal, regime escolar, atividades extraclasse e o seu local de realização, no todo ou em parte, subordinando-se para este fim à Diretoria de Ensino, pelo tempo que perdurem as atividades.

5.3 Condições de funcionamento: Conforme Nota Suplementar Publicada em BG.

a) Público Alvo: Conforme Nota suplementar publicada em BG da Corporação. b)Distribuição de vagas: Conforme Nota suplementar publicada em BG da Corporação.

c)Período: Conforme Nota suplementar publicada em BG da Corporação. 6. PROCESSO SELETIVO

Conforme Nota Suplementar publicada em BG. 7. DESENVOLVIMENTO DO CURSO

7.1 O Curso será desenvolvido com base na previsão de Quadro de Trabalho Semanal (QTS), produzido pela Coordenação do Curso, regendo-se ainda pela conduta preconizada nas normas pertinentes e conforme a Estrutura Curricular e Carga Horária do Curso - Anexo I.

7.2 As aulas teóricas e práticas serão realizadas no âmbito do Batalhão de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte.

7.3 Cada disciplina deverá ser ministrada de conformidade com o quadro de trabalho semanal (QTS) até o cumprimento total de sua carga horária.

7.4 O corpo docente será constituído por Policiais Militares da PMRN e do Corpo de Bombeiros Militar do RN (CBMRN)

8. CONDUTA a) Regime Escolar:

O regime escolar será matutino e vespertino e obedecerá ao seguinte: 1 - Carga Horária Diária: 10 (dez) horas/aula

2 - Carga Horária Semanal: 50 (cinquenta) horas/aula; 3 - Carga Horária Total: 140 (cento e quarenta) horas/aula;

4 - Tempo de aula e intervalo: O tempo de aula será de 45 (quarenta e cinco) minutos, com intervalo de 15 (quinze) minutos.

b) Orientação Pedagógica:

A orientação pedagógica será de acordo a NPCE/2008, e de competência da Coordenação do Curso.

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c) Frequência Escolar:

É obrigatória a frequência dos alunos às aulas e trabalhos escolares, tolerando-se até 25% de faltas, correspondente a carga horária da disciplina, conforme a alínea “f” do art. 26 da NPCE/2008.

Para efeito de controle de faltas, serão utilizados os critérios estabelecidos no RCFAPM.

d) Métodos e Técnicas de Ensino:

Serão utilizados os preconizados pela metodologia do ensino, devendo cada instrutor e monitor dirigir as atividades de forma a atender os objetivos do Curso, em especial às diretrizes emanadas da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP/MJ).

e) Currículo do Curso:

Conforme Matriz Curricular (Anexo I). f) Atividades Extras classe:

Serão desenvolvidas de acordo com a programação elaborada pela Coordenação do Curso.

9. AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO DO ENSINO-APRENDIZAGEM 9.1 Avaliação do ensino e da aprendizagem

Ocorrerá de acordo com as normas vigentes na Corporação, em especial, o Regulamento do Centro de Formação e Aperfeiçoamento da Polícia Militar (RCFAPM), que em caráter transitório, pelo tempo em que perdure o evento, servirá de base norteadora dos assuntos relacionados ao ensino, para a OPM encarregada de promover o Curso, além das Normas para o Planejamento e Conduta do Ensino (NPCE/2008), atentando-se para que sejam aplicados os fundamentos da “Medida” e da “Verificação” no referido processo.

9.2 Tipos de Instrumentos de Avaliação a) Prova escrita

b) Prova prática ou de execução

9.3Atividade extraclasse e ensino complementar

Serão desenvolvidos de acordo com a programação elaborada pela Coordenação do Curso.

9.4 Avaliação das Matérias do Curso

a) O sistema de avaliação será aplicado conforme o RCFAPM e o previsto neste Plano de Curso, sendo o instrutor responsável pela elaboração e aplicação de suas avaliações, submetendo-a antes à consideração da Coordenação do Curso;

b) O instrutor optará pela aplicação de somente 01 (um) dos instrumentos avaliativos, previstos no item 9.2 deste Plano de Curso, tendo em vista que haverá apenas uma verificação para cada matéria;

A proposta de prova escrita deverá conter questões objetivas e questões subjetivas distribuídas equitativamente.

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d) Para a proposta de prova prática, a Coordenação do Curso informará com a devida antecedência, o local e os materiais a serem utilizados para a realização da verificação, bem como a equipe de pessoal a ser envolvida (discentes, monitores, instrutores, etc.);

e) O aluno que não conseguir obter a média mínima, será submetido a uma 2ª avaliação, já nesse caso podendo perder sua colocação de antiguidade no curso, esta avaliação será através de nota e, se mesmo assim não alcançar a média necessária, automaticamente estará desligado do curso;

f) Em caso do aluno perder qualquer avaliação durante o curso, devidamente justificado e, caso autorizado pela coordenação, haverá uma segunda chamada, conforme o QTS do curso;

g) Nos casos de avaliações teóricas, o aluno poderá solicitar à coordenação, através de requerimento, a revisão da prova, apenas 01 (uma) vez;

h) Para mensuração da média final de cada aluno do curso, será realizado o somatório das notas de cada matéria e verificada a média aritmética.

9.5 Média de Aprovação

A média para aprovação em cada disciplina será igual ou superior a 6,0 (seis) 9.6 Da Classificação

a) A classificação dos concluintes do Curso se dará após a análise da Coordenação do Curso, de acordo com o grau final obtido de cada aluno, sendo mais bem classificado, conforme a sequência de valores, do maior para o menor grau;

b) Caso haja empate, será considerado melhor classificado aquele que for mais antigo no posto ou graduação, sendo que no caso de Policial Federal ou Rodoviário Federal será levado em consideração o maior tempo de serviço na instituição de origem.

9.7 Avaliação do curso

a) Ao final de cada disciplina e do curso a Coordenação aplicará o formulário avaliativo levando-se em consideração os pontos a seguir descritos a partir das opiniões dos professores e dos alunos: aplicação no serviço policial; conteúdos; metodologia; meios auxiliares de ensino; avaliação do processo de ensino/aprendizagem; material didático/pedagógico; local de funcionamento do curso; escolha dos participantes; qualidade dos professores; desempenho dos organizadores; relação entre as metas do curso x os objetivos alcançados; e apoio logístico;

b) A Coordenação do Curso se encarregará de fazer constar no relatório de final de curso o resultado das avaliações do curso e do desempenho de cada professor/instrutor e remeter à Diretoria de Ensino para análise, visando melhorias em cursos vindouros.

10. MATRÍCULA, CANCELAMENTO E DESLIGAMENTO. 10.1 Matrícula

O Comandante da OPM, para os efeitos deste Plano, deve efetivar a matrícula de alunos no Curso, mediante Portaria de Matrícula dos candidatos inscritos e aprovados, e enviar uma via à DE para publicação em BG, sendo transcrita posteriormente em BI, com amparo no art. 35 do RCFAPM.

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10.2 Cancelamento de Matrícula

10.3 Serão canceladas as matrículas dos candidatos que, antes da data de início do curso

a) Solicitarem ao Coordenador do Curso através de requerimento padrão, o cancelamento da matrícula, deferido pelo Comandante da OPM;

b) Incidirem nos casos previstos no RCFAPM e/ou NPCE em vigor; c)Vierem a ser indiciados em inquérito civil ou policial Militar; d) Ser incluído nos demais casos que a legislação pertinente alcançar. 10.4 Desligamento do Curso

10.4.1 Será desligado o aluno que no transcorrer do curso

a) Tiver deferido seu requerimento solicitando desligamento do curso;

b) Tiver deferido seu requerimento solicitando cancelamento de matrícula e, por conseguinte, desligamento do curso;

c) Faltar mais de 25% (vinte e cinco por cento) da carga horária de qualquer disciplina ou do curso;

d) Contrariar normas previstas neste Plano de Curso e demais dispositivos legais a respeito;

e) For afastado do cargo em decorrência do que prevê o Estatuto da PMRN; f) Incorrer em falta de natureza grave;

g) For reprovado no curso;

h) Utilizar meios ilícitos para realização de qualquer trabalho ou tarefa escolar; i) Apresentar, durante o curso, perfil psicológico com características de personalidade, nível mental ou outros distúrbios que interfira diretamente na adaptação, a ponto de prejudicar a aptidão e o desempenho esperado na função, conforme perfil a ser detectado pelo setor competente pela JPMS;

j) For considerado incapaz para prosseguir no curso, devidamente comprovado em inspeção de saúde pela Junta Médica da Corporação;

l) Ter sido julgado inapto pela Coordenação do Curso, com a devida justificativa; m) Ingressar nos comportamentos: insuficiente ou mau;

n) Obter média inferior a 6,0 (sete) em qualquer matéria do curso;

o) Não atingir índice técnico suficiente nas disciplinas teóricas e práticas.

10.4.2 Nos casos de desligamento do aluno do curso, compete ao Comandante da OPM promotora do Curso o seguinte

a) Efetivar o desligamento do aluno, mediante Portaria, conforme os casos previstos na legislação vigente, nos regulamentos e neste Plano de Curso.

b) Informar, incontinenti, ao Diretor de Ensino sempre que ocorrer casos de desligamento, para as devidas providências.

c) Apresentar o(s) aluno(s) desligado(s) do curso à sua unidade/instituição de origem.

d) Fazer constar na Ata de Conclusão a relação dos respectivos alunos e os motivos pelos quais foram desligados do curso.

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10.4.3 O aluno que permanecer ausente do curso por prazo superior ou igual a 02 (dois) dias, contínuos ou não, sem motivo justificável ou sem participar suas razões ao Coordenador do Curso, será considerado desistente, devendo ser feita a comunicação do fato ao Diretor de Ensino para as providências cabíveis.

10.4.4 Todos os atos referentes à matrícula, cancelamento e desligamento, deverão ser publicados em BG, devendo ser transcritos para o BI.

11. ADMINISTRAÇÃO DO ENSINO

11.1 A DE se encarregará da fiscalização do ensino O Curso será administrado conforme dados abaixo:

a) Coordenação Geral: a ser designado pela Diretoria de Ensino. b) Coordenador Operacional: a ser designado pela Diretoria de Ensino. c) Secretário: a ser designado pela Diretoria de Ensino.

d) Corpo Docente (Instrutores e Monitores).

11.2 O Corpo Docente do Curso será designado e deliberado conforme o círculo hierárquico, através da Diretoria de Ensino, ouvida a Coordenação do Curso e levando-se em consideração:

a) o princípio da hierarquia militar, conceituada no art. 5º do Decreto nº 8.336, de 12 de fevereiro de 1982;

b) a aplicação institucional da designação de Instrutor que, de acordo com o art. 4º, alínea “b”, do Decreto nº 8.330, de 02 de fevereiro de 1982, está relacionada indistintamente a Instrutor-chefe, Instrutor, Auxiliar de Instrutor e Membro de Seção Técnica de Estabelecimento de Ensino da PM, funções estas diretamente ligadas aos graus hierárquicos superiores a cabos e soldados;

c) que os cargos policiais-militares devem ser providos com pessoal que satisfaça aos requisitos de grau hierárquico e de qualificação, nessa ordem, exigidos para o seu desempenho e que os Subtenentes e Sargentos, dentre outras atividades, auxiliam e complementam as atividades dos Oficiais na instrução, conforme preceituam respectivamente os arts. 20 e 36, da Lei nº 4.630, de 16 de dezembro de 1976 (Estatuto dos Policiais Militares do RN);

d) a nova redação dada ao art. 36 do Decreto 7.070 de 07 de fevereiro de 1977, através do Decreto 22.244, de 17 de 05 de 2011, que dentre outras coisas, atribui a atividade de instrução, sem alterar a atribuição da atividade de monitor a praças da graduação de sargento.

e) Observando-se as considerações do item 11.2, deste Plano, o Corpo Docente do Curso somente poderá ser constituído por:

INSTRUTORES

CÍRCULO HIERÁRQUICO DESIGNAÇÃO

Oficiais Superiores Qualquer Oficial

Oficiais Intermediários Qualquer Oficial

Oficiais Subalternos Qualquer Oficial

Praças Subtenentes e Sargentos

MONITORES

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f) Caso haja algum impedimento que inviabilize o cumprimento da missão por parte dos instrutores, os instrutores substitutos serão indicados pela Coordenação do Curso e designados pela Diretoria de Ensino, conforme publicação em respectivo Boletim Geral.

g) Dentro das possibilidades, o instrutor/monitor policial militar deverá ficar à disposição do Curso até o término da carga horária de sua disciplina.

11.3 Direitos e Deveres do Corpo Docente

O corpo docente tem os direitos e deveres estabelecidos em leis e regulamentos vigentes na Corporação, em especial o RCFAPM e as Normas para Instrutoria e Monitoria nos Eventos de Ensino realizados no âmbito da Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte (NIMEns/PMRN).

11.3.1 Além daqueles previstos em leis e regulamentos, são deveres dos instrutores:

a) Entregar plano de disciplina e de aula, antes do início do curso;

b) Anexar ao seu currículo cópias de certificados, diplomas ou certidão emitida por estabelecimentos de ensino militares ou devidamente reconhecidos pelo Ministério da Educação e Cultura – MEC, ou Secretaria de Estado da Educação e Cultura de quaisquer Unidades da Federação, que sirvam de comprovação de experiência na área de docência correlata à respectiva disciplina/matéria;

c) Apresentar, relatório abordando o desempenho dos alunos nas disciplinas, em atividades escolares e trabalhos de ensino;

d) Corrigir e julgar as provas e trabalhos (instrumentos de avaliação da aprendizagem), apresentando os resultados nos prazos estipulados;

e) Apresentar à Coordenação do Estágio, com a devida antecedência, proposta de planos de aula;

f) Fazer cumprir as disposições regulamentares referentes à frequência, às disciplinas em atividades escolares e aos trabalhos de ensino;

g) Observar os horários estabelecidos, bem como orientar, dirigir e fiscalizar a aprendizagem da matéria;

h) Comunicar à Coordenação do Curso qualquer ocorrência em sala de aula que afete a disciplina e a ordem das atividades escolares;

i) Observar o regime escolar, cumprindo as diretrizes e instruções estabelecidas; j) Providenciar a elaboração de material didático;

l) Sugerir medidas que objetivem a eficiência do ensino sob sua responsabilidade. 11.3.2 São funções e atribuições do monitor

a) Assessorar o instrutor/professor nas atividades práticas; b) Distribuir o material didático;

c) Solicitar e auxiliar o setor competente para o preparo dos recursos necessários a serem utilizados em sala de aula;

d) Mediar a comunicação entre os discentes e a coordenação do curso. 12. Corpo Discente

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12.1 São direitos e deveres do Corpo Discente, além dos previstos em leis e regulamentos:

a) solicitar aos professores e instrutores os esclarecimentos necessários à boa compreensão dos assuntos que lhe forem ministrados;

b) solicitar, quando necessário, revisão de avaliação a que tenha se submetido em quaisquer disciplinas no prazo de 02 (dois) dias;

c) apresentar pedido, por escrito, de desligamento do curso;

d) comportar-se com absoluta lealdade e disciplina em todos os momentos de sua atividade escolar;

e) cultivar as boas práticas sociais e esquivar-se de situações comprometedoras; f) dedicar-se e interessar-se pelos trabalhos escolares;

g) observar rigorosa probidade na execução de quaisquer trabalhos escolares, sendo-lhes vedados recursos ilícitos;

h) ser pontual e assíduo;

i) observar as normas que regulam as atividades do curso e o RCFAPM.

12.2 O Corpo Discente ficará sujeito às normas disciplinares previstas no Regulamento Disciplinar da Polícia Militar (RDPM) e RCFAPM.

13. APOIO ADMINISTRATIVO: 13.1 Órgãos Envolvidos

a) Diretoria de Ensino

b) Diretoria de Apoio Logístico

c) Seções do Estado-Maior da Corporação d) Batalhão de Operações Policiais Especiais. 13.2 Instalações Disponíveis e Logística

a) Serviço Médico: Hospital da PM (devidamente comunicado à Diretoria de Saúde sobre a realização do curso e da necessidade de apoio do Serviço de Saúde, por parte da Coordenação do Curso);

b) Local de Aulas Teóricas: BOPE

c) Alojamento: Não haverá alojamento para alunos pernoitarem e/ou residirem durante o período do curso, sendo a acomodação e/ou hospedagem de inteira responsabilidade do Aluno;

14. PRESCRIÇÕES DIVERSAS

Em consequência da aprovação deste Plano e sua realização no BOPE, essa OPM passa a ser, em caráter eventual e transitório, enquanto perdure o curso, encarregada de promover o ensino, e como tal, utilizará o RCFAPM como parâmetro para as atividades administrativas e ao processo de ensino-aprendizagem, ressalvando-se as de competência da Diretoria de Ensino.

14.1 Formaturas

a) Normais: Diariamente, feita pelos Coordenadores do Curso; b) Eventuais: Por necessidade do serviço.

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14.2 Cerimônias

Ocorrerão mediante comunicação por meio de Ordem ou Nota de Serviço emitida pelo Comando da OPM, homologado pela Diretoria de Ensino.

14.3 Uniformes e Apresentação Individual

Os alunos deverão zelar pela apresentação individual impecável.A fiscalização do uniforme e a apresentação individual serão de responsabilidade da Coordenação do Curso.

14.4 Regime Disciplinar

As faltas e ocorrências disciplinares, seja de qualquer gravidade, serão apuradas pela Coordenação do Curso, e encaminhadas via expediente à Diretoria de Ensino para que sejam tomadas as providências administrativas complementares.

13.5 Férias

Não estão previstas férias durante a realização do curso para o corpo docente, corpo discente, coordenador e monitores do curso.

13.6 Serviços Externos

a) Com relação à escala de serviço, o discente ficará a disposição da coordenação do curso e não concorrerá a escalas de serviço de sua unidade de origem durante o período do Curso.

b) Qualquer atividade que se apresente fora do previsto. para que o aluno realize, exceto as aulas regulamentares, deverá ser informado previamente a fim de ser regulada pela Diretoria de Ensino da Corporação.

13.7 Conclusão do Curso

a) Ao término do evento, a Coordenação providenciará a Ata de Conclusão, nos termos legais, assinada pelo Comandante da OPM, pelo Coordenador e o Secretário do Curso.

b) Compete à Coordenação providenciar os certificados, em conformidade com os padrões da DE e entregá-los aos concluintes.

c) O uso de distintivo de Curso e faixa semi-circular está condicionado à aprovação dos mesmos BG.

14. Os casos omissos ao presente Plano de Curso serão decididos pela Diretoria de Ensino.

15. Publique-se em BG e arquive-se na DE.

Quartel em Natal, 09 de setembro de 2014.

João Batista da Silva, Cap QOPM.

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ANEXO I

RIO GRANDE DO NORTE

SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA E DA DEFESA SOCIAL POLÍCIA MILITAR

DIRETORIA DE ENSINO MATRIZ CURRICULAR

ORD DISCIPLINA CH

1. Gerenciamento de Crises e Negociação 20

2. Atendimento Pré-Hospitalar 10

3. Educação Física 05

4. Tecnologias não Letais e Agentes Químicos 05

5. Patrulhamento Motorizado 05

6. Uso Diferenciado da Força 05

7. Técnicas de Defesa Pessoal 05

8. Instrução Técnica Individual (ITI) 05

9. Didática 10 10. Abordagem Policial 30 11. Noções de Explosivos 10 12. Armamento e Equipamento 05 13. Tiro Policial 10 14. Direitos Humanos 05 15. Patrulha Urbana 10 TOTAL 140 ANEXO II

PROGRAMA DE MATÉRIA (PROMA)

PLANO DE CURSO

Nome do Curso: Multiplicador de Técnicas e Táticas Policiais – MTTP

Alunos Capacitados (qtde.): 30 Quantidade de

turmas: 12 Carga

Horária/Turma: 140 horas/aulas

Disciplina 01: Educação Física Carga

Horária: 05

Objetivo: Possibilitar aos alunos do MTTP, o conhecimento dos benefícios e necessidades da atividade física para função policial.

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Ementa: Conhecer os Princípios norteadores da atividade física; Conhecer os efeitos fisiológicos da atividade física; Realização de exercícios físicos aeróbicos, como: caminhadas, corridas e natação; Realização de exercícios anaeróbicos, como: exercícios localizados, corridas de velocidade; Assegurar o adequado condicionamento físico para o das funções de operações especiais.

Metodologia: Aulas Expositivas e Práticas

Bibliografia

Básica: Manual de Campanha C20-20, Treinamento Físico Militar. Exercito Brasileiro, 3ª ed. Brasília: EGGCF, 2002; NEWSHOLME, E.A. Corrida: Ciência do treinamento e desempenho. 1ª Ed. São Paulo: Phort Editora, 2006;

TUBINO, Manoel José Gomes; MOREIRA, Sergio Basto. Metodologia Cientifica do Treinamento Desportivo. 13ª Ed. Revista e ampliada. Rio de Janeiro: Shape, 2003.

Articulação com a Matriz Curricular Nacional:

A presente disciplina leva em conta os princípios da MCN e está inserida na área temática das funções, técnicas e

procedimentos em segurança pública.

Disciplina 02: Defesa Pessoal e Combate Corpo a Corpo

Carga Horária:

05

Objetivo: Possibilitar aos alunos do MTTP, o conhecimento das técnicas de defesa pessoal e combate policial, sua doutrina e aplicabilidade no terreno. Compreender a doutrina de técnicas de defesa pessoal; identificar situações críticas e aplicar as técnicas estudadas; conduzir de forma técnica situações de confronto desarmado; identificar as diferentes formas de execução das técnicas; dispersar e/ou cessar ameaça desarmada advinda de infratores e respeito dos direitos e garantias do cidadão; atuar de forma profissional e técnica.

Ementa: Fundamentos da defesa pessoal; posturas e bases; movimentação no solo e técnicas de desequilíbrio; técnicas de amortecimento de quedas(rolamentos); técnicas de projeções e quedas; técnicas de golpes traumáticos; técnicas de combate no solo; técnicas de defesa aplicada; técnicas de defesa de armas e agressão com objetos;

Metodologia: Aulas Expositivas; Práticas e simulações.

Bibliografia Básica:

Apostila completa do COTAT – Curso Operacional de Técnicas de abordagem e tiro – PMPE. MANSUR, Francisco. Histórico da defesa pessoal. 1ª Ed. Rio de Janeiro, 1992. GRACIE, Hélio. Programa de Defesa Pessoal. 3ªed. Rio de Janeiro, 1996

Articulação com a Matriz Curricular Nacional:

A presente disciplina leva em conta os princípios da MCN e está inserida na área temática das funções, técnicas e

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Disciplina 03: Direitos Humanos Carga Horária:

05

Objetivo: 1. Ampliar conhecimentos para: Aperfeiçoar os aspectos relativos aos direitos humanos; compreender que tanto o profissional como os cidadãos são dotados de direitos; estabelecer, junto aos alunos, a necessidade de se praticar os direitos humanos conquistados ao longo da história.

2. Exercitar/Desenvolver habilidades para: desmistificar os direitos humanos e usá-lo dentro da atividade cotidiana; identificar e utilizar fontes e normas de direitos humanos atrelados aos procedimentos operacionais.

3. Fortalecer atitudes para: formar um profissional consciente de sua missão, capaz de atuar e aplicar a lei, respeitando os direitos da pessoa humana.

Ementa: Abordagem histórico-cultural, observando os direitos humanos nas atividades exercidas (sensibilização para a percepção do ser humano como titular de direitos e buscar uma reflexão sobre o servir e proteger em se tratando da defesa social; Abordagem histórico-cultural, observando os direitos humanos nas atividades exercidas; história social e conceitual dos direitos humanos e fundamentos históricos e filosóficos; desmistificação dos direitos humanos como dimensão exclusiva da área jurídico-legalista, enfocando as dimensões ético-filosofica, histórica, jurídica, cultural, econômica, psicológica, e político institucional dos direitos humanos na ação do profissional da área de segurança pública; a ação do profissional de segurança pública nos mecanismos de proteção internacionais e nacionais dos direitos humanos; fontes, sistemas e normas de DH, na aplicação da lei: sistema universal (ONU), sistemas regionais de DH. O Brasil e o sistema interamericano de DH (OEA); princípios constitucionais dos direitos e garantias fundamentais, como embasamento para o planejamento das ações voltadas para servir e proteger o cidadão como responsabilidade social e política; direitos dos grupos vulneráveis. Programas nacionais e estaduais de proteção e defesa; a cidadania do profissional da área de segurança pública.

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Bibliografia

Básica: CICV. Manual para servir e proteger. 4 Ed. 2005

BALESTRELI, Ricardo Brisolla. Polícia e Direitos Humanos: do antagonismo ao protagonismo. Porto Alegre: Seção brasileira de anistia internacional, 1994.

Declaração Universal dos Direitos do homem (1948);

Pacto internacional sobre os direitos civis e políticos;

Declaração sobre a proteção de todas as pessoas contra tortura e outros tratamentos ou penas cruéis, desumanas ou degradantes;

Declaração das nações unidas sobre a eliminação de todas as formas de discriminação racial; convenção internacional sobre a suspensão e punição do crime de “apartheid”; convenção sobre a prevenção e punição do crime de genocídio; regras mínimas para o tratamento de presos; constituição da república federativa do Brasil.

Articulação com a Matriz Curricular Nacional:

A presente disciplina leva em conta os princípios da MCN e está inserida na área temática das funções, técnicas e procedimentos em segurança pública.

Disciplina 04: Uso diferenciado da força Carga Horária:

05

Objetivo: Possibilitar aos discentes do MTTP, o conhecimento das técnicas de uso progressivo da força, sua doutrina, e aplicabilidade na prática; compreender a doutrina de técnicas menos que letais; identificar situações críticas e aplicar as técnicas estudadas; identificar as diferentes formas de execução das técnicas; atuar de formas de execução das técnicas; atuar de forma profissional e técnica;

Ementa: Contexto geral; implantação de um programa de armas não letais; equipamentos não letais; técnicas não letais; uso do taser; uso do es-pargidor de pimenta; uso da tonfa; técnicas de defesa pessoal: cha-ves, imobilizações e conduções; noções básicas de explosivas – pri-meira resposta ao atendimento a ocorrências envolvendo artefatos explosivos.

(16)

Bibliografia

Básica: ROVER, Cees de. Para servir e proteger. Direitos humanos e direito internacional humanitários para forças policiais e de segurança; Manual para instrutores. Trad. Silvia Backes e Ernani S. Pilla, Belo Horizonte: Imprensa oficial de Minas Gerais, 2001.

HEAL, Sid e Jany, Eduardo. As 10 considerações para o sucesso na implementação de um programa de armas menos letais. In: 1° seminário internacional de tecnologias não letais, Brasília, 2006; USA. NATIONAL INSTITUTE OF JUSTICE. Selection and application guide to personal body armor. Traduzido por Taurus blindagens (Titulo em português: guia para seleção e aplicação do colete balístico para policiais) – São Paulo: escolas profissionais Salesianas, 2005.

CORDEIRO, Bernadete Moreira Pessanha e da SILVA, Suamy Santana. Direitos Humanos: uma perspectiva interdisciplinar e transversal. 2ª Ed. Brasília: comitê internacional da cruz vermelha. RAMALHO, Alexandre Ofranti, da SILVA, Dejanir Braz Pereira e FREIRE, Paulo Henrique Batista. Ocorrências com reféns: fundamentos e práticas no Brasil. Vitória: Departamento de Imprensa Oficial/ES

A presente disciplina leva em conta os princípios da MCN e está inserida na área temática das funções, técnicas e procedimentos em segurança pública.

Disciplina 05: Armamento e Equipamento Carga Horária:

05

Objetivo: Possibilitar aos discentes do MTTP, o conhecimento das armas e equipamentos institucionais, sua funcionalidade e aplicabilidade no terreno.

Ementa: Conhecimento e emprego de armamentos: PT100 Taurus;FAMAE MT 40; Carabina CT30, Carabina CT40; escopeta calibre 12 CBC, fuzil para-sá; 5,56mm, fuzil FAL 7,62mm , conceito das tecnologias; armamento não letal: conhecimento e emprego tático; artefatos explo-sivos inócuos e de efeitos lacrimogêneo; artefatos fumígenos inócuos e de efeito lacrimogêneo; conhecimento e emprego tático das muni-ções de impacto controlado; tecnologia TASER.

Metodologia: Utilização da teoria integrada a pratica com uma didática fácil e objetiva.

Bibliografia Básica:

Apostila do curso de operações especiais – COESP-2008 PMRN; Apostila do curso de operações especiais – COESP-2011 PMDF; Apostila do curso de técnicas e tecnologias não letais de atuação policial ENASP/MJ;

Manual de armamento forja Taurus.

Manual de armas, munições e equipamentos CBC – Companhia Brasileira de Cartuchos.

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Articulação com a Matriz Curricular Nacional:

A presente disciplina leva em conta os princípios da MCN e está inserida na área temática das funções, técnicas e procedimentos em segurança pública.

Disciplina 06:

Atendimento pré-hospitalar Carga Horária:

10

Objetivo: Capacitar os discentes do curso de MTTP a realizarem um atendimento bem sucedido a vítimas de trauma e de mal súbito, desenvolvendo e aplicando procedimentos e técnicas que visam diminuir a morbidade e a mortalidade destas vítimas e aumentar sua sobrevida no ambiente Pré Hospitalar. Garantindo um excelente atendimento ao público interno ou externo as corporações.

Ementa: Apresentação, conceitos; atributos e responsabilidades do socorrista; noções de anatomia; sinais vitais; cinemática do trauma; obstrução respiratória; avaliação primária; acidentes com múltiplas vítimas; pa-rada cardiorrespiratória; hemorragias e choques; avaliação secundá-ria; afogamento; ferimentos/bandagens; traumas (cabeça, coluna, tó-rax e pelve); acidentes com animais peçonhentos; fraturas, luxações e entorses; imobilização, manipulação e transporte de vítimas; parto de emergência; emergências clinicas.

Metodologia: Utilização da teoria integrada à prática com uma didática fácil e objetiva

Bibliografia

Básica: Diretrizes da American Hearth Association 2010.Apostila do curso de EPH – Emergencista Pré Hospitalar – SENASP/MJ

Apostila completa do CSU – Curso de Socorros de urgência - CBMRN

Disciplina 07: Gerenciamento de Crise e Negociação

Carga Horária: 20h/a

Objetivo: Possibilitar aos discentes do MTTP, o conhecimento dos conceitos básicos acerca das técnicas de gerenciamento de crise e negociação, sua doutrina e aplicabilidade na prática. Compreender a doutrina de mediação de conflitos; identificar situações de crise crítica e aplicar as técnicas estudadas; atuar de forma profissional e técnica.

Ementa: Conceito de crise e evento crítico; doutrina do gerenciamento de crises; objetivos fundamentais; tipologia dos causadores; graus de risco; níveis de resposta; elementos essenciais de informações; as alternativas táticas; organograma do gabinete de comando no GC; Perímetros táticos; Técnicas de negociação Policial.

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Metodologia: Aulas expositivas; Práticas e simulações Bibliografia

Básica:

BASSET, Donald A. Tactical Concepts. Quântico, VA, FBI Nacional Academy, SOARU, 1983

COSTA, Geraldo Luiz Nugoli, Polícia Civil. CESPE. Universidade de Brasília. Gerenciamento de Crise. Curso de formação para candidatos ao cargo de agente penitenciário, 1ª parte. Brasilia, 2002;

LUCCA, Diógenes Viegas Dalle. Alternativas táticas na resolução de ocorrências com reféns localizados. Monografia do curso de aperfeiçoamento de oficiais –CAO-11/01. Policia militar de São Paulo 2002.

DE SOUZA, Wanderley Mascarenhas. Gerenciamento de crises: negociação e atuação de grupos especiais de polícia na solução de eventos críticos. Monografia do curso de aperfeiçoamento de oficiais-CAO-11/95. PMESP centro de aperfeiçoamento e estudos superiores, SP, 1995.

MONTEIRO, Roberto das Chagas. Manual de gerenciamento de crises. Ministério da justiça. Academia Nacional de Polícia, 7 ed. DPF, Brasília, 2004.

Articulação com a Matriz Curricular Nacional:

A presente disciplina leva em conta os princípios da MCN e está inserida na área temática das funções, técnicas e procedimentos em segurança pública.

Disciplina 08: Tecnologias Não letais e Agentes Químicos

Carga Horária:

05h/a

Objetivo: Possibilitar aos discentes do MTTP, o conhecimento das tecnologias não letais, sua doutrina, aplicabilidade, condições e peculiaridades de emprego.

Ementa: Conceito e aplicabilidade das tecnologias no cenário urbano; armamento não letal: conhecimento e emprego tático; artefatos explosivos inócuos e de efeitos lacrimogêneo; artefatos fumígenos inócuos e de efeitos lacrimogêneo; espargidores de efeitos lacrimogêneo; conhecimento, emprego tático das munições de impacto controlado; tecnologia TASER.

Metodologia: Aulas com exposição multimídia; práticas com aplicação do conteúdo ministrado; demonstração e prática de utilização das munições químicas e demais tecnologias apresentadas.

(19)

Bibliografia

Básica: BRASIL. Ministério do Trabalho. Programa de proteção respiratória 1994. REVOIR, Willian e BIEN, Ching-Tsen. Respiratory Protection Handbook, Lewis Publisher, 1997.

BRASIL. Exército Brasileiro. Manual de defesa contra ataques químicos, biológicos e nucleares – C-3-40-EGGCF – Gráfica do exército.1987, 1ª ed. Brasilia-DF.

NEVES, Alex Jorge. Manual de Agentes químicos do 7° Curso de Operações de Choque – Batalhão de Polícia Militar de Choque da Polícia Militar de Goiás.2007, Goiânia-GO

Articulação com a Matriz Curricular Nacional:

A presente disciplina leva em conta os princípios da MCN e está inserida na área temática das funções, técnicas e procedimentos em segurança pública.

Disciplina 09: Instrução Técnica Individual Carga

Horária: 10h/a

Objetivo: Possibilitar aos discentes do MTTP, o conhecimento das táticas e técnicas individuais de combate policial, sua doutrina e aplicabilidade no terreno.

Ementa: Considerações Iniciais: Aprestamento do equipamento;disciplina de luzes e ruídos; Arma secundária: saque e seus fundamentos; Posição 3 pronto e perigo e imediato; posições de tiro: em pé, joelhos(dir/esq/ret), deitado, deitado invertido, giros; Estacionados KADIMA (dir/esq/ret); Passo Lateral (dir/esq); Salto Lateral(dir/esq);queda lateral (dir/esq); deslocamento tático à frente/para trás/lateral; recargas administrativas, tática e de combate; procedimentos em panes: chaminé, expansão do estojo, carregador solto, duplo carregamento; cobertura em panes e recargas com dois operacionais; arma primaria: posições caçador e vietnamita; posição 3, pronto e perigo imediato; posições de tiro: em pé, joelhos(dir/esq/ret), deitado, deitado invertido, giros; Estacionados(dir/esq/ret); deslocamento tático à frente/para trás/lateral; recargas administrativas, tática e de combate; procedimentos em panes: chaminé, expansão do estojo, carregador solto, duplo carregamento; transposição de obstáculos: conceitos e tipos de obstáculos, técnica oitava; descida negativa; subida com dois operacionais; subida com três operacionais; subida de corda com auxilio dos pés; transposição de obstáculos com cobertura de fogo.

Metodologia: Os temas abordados serão estudados através de oficinas, associando a teoria e a prática de tiro no stand.

Bibliografia Básica:

Apostila de Curso de Operações Táticas Especiais – Ministério da Justiça-SENASP;

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Articulação com a Matriz Curricular Nacional:

A presente disciplina leva em conta os princípios da MCN e está inserida na área temática das funções, técnicas e procedimentos em segurança pública.

Disciplina 10: Abordagem Policial Carga Horária:

30h/a

Objetivo: Capacitar os discentes a realizar buscas em pessoas, veículos e

edificações durante a atividade policial de patrulhamento; desenvolver técnicas operacionais que possibilitem a varredura de ambientes distintos; conhecer conceitos técnicos e comportamentos táticos que possibilitem o domínio de áreas de riscos como: cone da morte, transposição de

obstáculos, progressão em escadas, vistorias em alçapões e demais áreas críticas em edificações; dominar conceitualmente e na prática os métodos de varredura, métodos de proteções, técnicas de entradas e distribuição de funções e atuação em equipe em áreas de risco e perigo iminente;

identificar dificuldades operacionais na prática das técnicas;

Ementa: Legislação aplicada na atividade policial; uso de algema; princípios da abordagem, tipos de abordagem; formações utilizadas nas abordagens policiais; aproveitamento de coberturas e abrigos; formas de deslocamento dentro de ambientes e posicionamento da equipe; visão de túnel, cone da morte, perigo imediato, técnico do 3° olho, técnica de deslocamento (mata borrão), disciplina de ruídos, métodos de varreduras, coberturas da equipe, técnica de entrada e conceito de proteções(coberturas e abrigos); conhecimento das técnicas e táticas existentes para atuações segura policial; atuação com as técnicas e procedimentos pertinentes a busca em edificações.

Metodologia: Aulas expositivas, Práticas e simulações. Bibliografia

Básica:

Manual de procedimentos operacionais da polícia militar do estado de São Paulo.

Articulação com a Matriz Curricular Nacional:

A presente disciplina leva em conta os princípios da MCN e está inserida na área temática das funções, técnicas e procedimentos em segurança pública.

Disciplina11: Tiro de Combate Carga Horária:

10h/a

Objetivo: Proporcionar ao aluno MTTP a prática de tiro policial sob a ótica do Método Giraldi.

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Ementa: Considerações iniciais. Normas de segurança na condução de armas de fogo; fundamentos do tiro: empunhadura, acionamento do gatilho; respiração; visada; postura; manejo; saque, posições de tiro, tiro por acionamento simples e duplo; prática de tiro policial nas posições básicas: em pé, livre; em pé, embarricado na vertical, pela esquerda da barricada; em pé, embarricado na vertical, pela direita da barricada; ajoelhado, sentado, deitado e em deslocamento; prática de tiro policial: com múltiplos alvos à frente, com alvo à esquerda e à direita, com alvo à retaguarda; prática de tiro com deslocamento à frente e a retaguarda; recarga rápida e recarga tática;Noções do curso básico tiro método giraldi Metodologia: Os temas abordados serão estudados através de oficinas, associando a

teoria e a prática de tiro no stand Bibliografia

Básica: GIRALDI, Nilson. “tiro defensivo”

GIRALDI, Nilson. “tiro defensivo na preservação da vida”, “método Giraldi” e sua “Doutrina para atuação armada da polícia e do policial com a finalidade de servir e proteger a sociedade e a si próprio, “transversalidade método giraldi com os direitos humanos. Disponível em WWW.esmp.sp.gov.br/eventos/passados/giraldi_oqueeometodo.doc, acessado em 15 de junho de 2012. Articulação com a Matriz Curricular Nacional:

A presente disciplina leva em conta os princípios da MCN e está inserida na área temática das funções, técnicas e procedimentos em segurança pública.

Disciplina 12: Patrulhamento motorizado Carga Horária:

05h/a

Objetivo: Capacitar os discentes a realizar patrulhamentos, empregando viaturas policiais; estabelecer procedimento técnicos, táticos e de segurança nesta modalidade de policiamento.

Ementa: Legislação aplicada na atividade policial; princípios norteadores do patrulhamento tático móvel, atribuições dos ocupantes da equipe motorizada; funções dos ocupantes das equipes motorizadas; procedimentos operacionais durante os deslocamentos; procedimentos em estacionamentos e cercos.

Metodologia: Aulas expositivas, práticas e simulações Bibliografia

Básica:

(22)

Disciplina 13:

Patrulha Urbana Carga

Horária: 10h/a

Objetivo: Possibilitar aos alunos do MTTP, o conhecimento das táticas e técnicas de patrulha policial em ambiente urbano, sua doutrina e aplicabilidade no terreno; compreender a doutrina de patrulhas policiais; identificar situações críticas e aplicar as técnicas estudadas; conduzir de forma técnica, situações de confronto armado; identificar as diferentes formas de execução das táticas; dispersar e/ou cessar ameaça armada advinda de infratores e respeito dos direitos e garantias do cidadão; atuar de forma profissional e técnica.

Ementa: Conceito de patrulha urbana; composição e atribuições dos operadores da patrulha; conduta de patrulha urbana; ordem à patrulha; plano de operações; formações: Linha, Cunha e Losango; PRPO e estudo do lanço; progressão ponto a ponto em coluna, cruzado e alternado; exercícios de segurança de retaguarda; varredura de portas e janelas; varredura de becos e vielas; resposta armada e retraimento a ameaça a frente e lateral; retirada de policial ferido (ponta 01 e/ou outro operador na formação em coluna; emboscadas: flanqueamento simples; emboscada em “L”. Operação.

Metodologia: Aulas expositivas, Práticas e Simulações Bibliografia

Básica:

BRASIL, Exército Brasileiro; o esclarecedor e a patrulha.

BRASIL, Marinha do Brasil; livro básico do fuzileiro naval. 1995.

BOPE – POLICIA MILITAR DO RIO DE JANEIRO, Apostila; Operações Especiais/Patrulhas.

BOPE – POLICIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL, Apostila; Operações Especiais/Patrulhas.

Articulação com a Matriz Curricular Nacional:

A presente disciplina leva em conta os princípios da MCN e está inserida na área temática das funções, técnicas e procedimentos em segurança pública.

(23)

Disciplina 14: Noções de Explosivos Carga

Horária: 10h/a

Objetivo: Possibilitar aos discentes, conhecimentos da doutrina de explosivos; compreender a doutrina de explosivos; identificar situações críticas envolvendo artefatos explosivos; desenvolver habilidades técnicas profissionais; localizar de forma técnica profissional artefatos explosivos; isolar e acionar a unidade responsável; preservar o local sob ameaça de explosivo.

Ementa: Introdução ao terrorismo; legislação sobre explosivos; conceito e definições de explosivos; normas de segurança; objetivos doutrinários; classificação dos explosivos; tipos de explosões; efeitos das explosões; busca e localização de artefatos explosivos; isolamento e preservação de local sob ameaça de explosivos, existentes na região e; demonstração do poder de destruição dos explosivos.

Metodologia: Aulas expositivas, práticas e simulações. Bibliografia

Básica: C-5-25, EXPLOSIVOS E DESTRUIÇÕES, EGGCF , Exército Brasileiro, 3ª Ed., 1991. R-105 – Regulamento para fiscalização de produtos controlados.

IMBEL – Indústria de Material Bélico do Brasil, Manuel.

IP-1-PM – Instrução Provisória de atendimento de ocorrências envolvendo artefatos explosivos ou bombas, PMESP, 1ªEd., 1997.

Daniel, Fernando. Manual de Exploração de Explosivos em Explorações a Céu Aberto, Divisão de Minas e Pedreiras, IGM, 1999.

LEAO, Décio. Doutrina para operações antibombas. USP, SP, 1999. LEAO, Decio. Manual de Polícia para Ações Antibombas, 2001 Articulação

com a Matriz Curricular Nacional:

A presente disciplina leva em conta os princípios da MCN e está inserida na área temática das funções, técnicas e procedimentos em segurança pública.

Disciplina 15: Didática Carga Horária: 10h/a

Objetivo: Conduzir o instrutor /Instrutor multiplicador a: observar criticamente sua atuação com o docente e/ou apresentador de trabalhos e projetos, corrigindo erros e otimizando a sua prática; selecionar e aplicar técnica e recursos instrucionais mais adequados para a capacitação de pessoas; escolher as melhores alternativas técnicas e de recursos instrucionais para aplicação dos conteúdos nos cursos que ministram.

Ementa: Educação de adultos: fundamentos teóricos e práticos. O processo de capacitação: diagnostico para compreensão da realidade do aluno; planejamento do processo ensino-aprendizagem, implementação e avaliação. Relação, Instrutor/aluno: delimitação de responsabilidades dos diferentes atores no processo de capacitação. Concepções metodológicas, planejamento, técnicas de ensino, recursos didáticos e papéis de avaliação. Prática Integrada (Micro-Aula).

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Metodologia: Exposição dialogada, exercícios práticos e exercícios em grupo e simulações.

Computador; Utilização de recursos didáticos: Datashow; quadro branco; marcador para quadro branco, apagador e apostila.

Bibliografia Básica:

BRASIL, Secretaria da Educação Fundamental, Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, MEC/SEF, 1977-2001.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.

MASETTO, Marcos. Didática: A aula como centro. S. PAULO: FTD, 1997

Articulação com a Matriz Curricular Nacional:

A presente disciplina leva em conta os princípios da MCN e está inserida na área temática das funções, técnicas e procedimentos em segurança pública.

Modalidade: Presencial

Avaliação: A avaliação do desenvolvimento dos alunos se dará pela aplicação de práticas e simulações onde, observará a desenvoltura técnico profissional na execução das técnicas estudadas.

3ª P A R T E

(Assuntos Gerais e Administrativos) Sem alteração

4ª P A R T E (Justiça e disciplina)

Sem alteração

Francisco Canindé de Araújo Silva, Cel PM Comandante Geral

POR DELEGAÇÃO:

Francisco Belarmino Dantas Júnior, Cel. PM

Referências

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