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FICHA TÉCNICA. TÍTULO Caracterização do Sector Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria Segurança e Saúde no Trabalho

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Academic year: 2021

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Caracterização do Sector Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria Segurança e Saúde no Trabalho PROJECTO Prevenir – Prevenção como Solução ELABORAÇÃO Eurisko – Estudos, Projectos e Consultoria, S.A. EDIÇÃO/COORDENAÇÃO AEP – Associação Empresarial de Portugal CONCEPÇÃO GRÁFICA mm+a EXECUÇÃO GRÁFICA Multitema APOIOS Projecto apoiado pelo Programa Operacional de Assistência Técnica ao QREN – Quadro de Referência Estratégico Nacional – Eixo Fundo Social Europeu TIRAGEM 1000 exemplares ISBN 978-972-8702-54-0 DEPÓSITO LEGAL 326257/11 Janeiro, 2011

(3)
(4)

1 INTRODUÇÃO 25

2 ESTRUTURA E CARACTERISTICAS DO SECTOR 26

2.1 ENQUADRAMENTO 26 2.2 INDICADORES ECONÓMICOS 27 2.3 SECTORES 32 2.4 DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA 37 2.5 RECURSOS HUMANOS 40 2.6 PRODUTOS E MERCADOS 41 3 CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA 44 3.1 INTRODUÇÃO 44

3.2 SITUAÇÃO TECNOLÓGICA E PRODUTIVA 46

3.3 REGIME DE EXERCÍCIO DA ACTIVIDADE INDUSTRIAL 46

3.4 ENERGIA 47

3.5 RECURSOS HUMANOS 47

3.6 ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO 48

3.7 SINISTRALIDADE LABORAL 51 3.8 INSTALAÇÕES 56 3.9 SEGURANÇA NO TRABALHO 60 3.9.1 Contaminação Química 60 3.9.2 Ruído 62 3.9.3 Vibrações 66 3.9.4 Iluminação 69 3.9.5 Conforto Térmico 71 3.9.6 Radiações 75

3.9.7 Utilização e armazenamento de substâncias perigosas 77

3.9.8 Movimentação manual de cargas 80

3.9.9 Movimentação mecânica de cargas 82

(5)

3.9.10 Armazenamento de cargas 84

3.9.11 Riscos eléctricos 85

3.9.12 Máquinas e equipamentos 88

3.9.13 Equipamentos sob pressão 92

3.9.14 Prevenção e combate a incêndios 95

3.9.15 Organização de emergência 101

3.9.16 Atmosferas explosivas 105

3.10 EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL 107

3.11 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA 109

3.12 ERGONOMIA 113

3.13 GESTÃO DA SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO 116

3.14 FORMAÇÃO 119

(6)

ÍNdICe – QUAdROS

QUADRO 1 Classificação das actividades da Indústria

da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria 27

QUADRO 2 Importância do sector para a Indústria Transformadora em 2008 27

QUADRO 3 Informações económicas dos sectores da Indústria

da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria,em 2008 31

QUADRO 4 Pessoal ao serviço (nº) das empresas dos sectores

da Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria, em 2008 41

QUADRO 5 Exportações da Indústria da Joalharia, Ourivesaria

e Relojoaria (NC 71), em 2008 43

QUADRO 6 Exportações da Indústria da Joalharia, Ourivesaria

e Relojoaria (NC 91), em 2008 43

QUADRO 7 Avaliação dos índices de frequência e de gravidade,

(7)

ÍNdICe – FIGURAS

FIGURA 1 Representatividade dos sectores nos anos 2007 e 2008 29

FIGURA 2 Distribuição do número de empresas da Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria nos anos 2007 e 2008 30

FIGURA 3 Distribuição do número de trabalhadores da Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria nos anos 2007 e 2008 30

FIGURA 4 Distribuição do volume de negócios da Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria nos anos 2007 e 2008 31

FIGURA 5 Distribuição do número de empresas do sector da cunhagem

de moedas nos anos 2007 e 2008 32

FIGURA 6 Distribuição do número de trabalhadores do sector

da cunhagem de moedas nos anos 2007 e 2008 33

FIGURA 7 Distribuição do volume de negócios do sector da cunhagem

de moedas nos anos 2007 e 2008 33

FIGURA 8 Distribuição do número de empresas do sector da fabricação

de joalharia, ourivesaria e artigos similares nos anos 2007 e 2008 35

FIGURA 9 Distribuição do número de trabalhadores do sector da fabricação de joalharia, ourivesaria e artigos similares nos anos 2007 e 2008 35

FIGURA 10 Distribuição do volume de negócios do sector da fabricação

de joalharia, ourivesaria e artigos similares nos anos 2007 e 2008 35

FIGURA 11 Distribuição do número de empresas do sector da fabricação de relógios e material de relojoaria nos anos 2007 e 2008 36

FIGURA 12 Distribuição do número de trabalhadores do sector da

fabricação de relógios e material de relojoaria nos anos 2007 e 2008 36

FIGURA 13 Distribuição do volume de negócios do sector da fabricação de relógios e material de relojoaria nos anos 2007 e 2008 37

FIGURA 14 Distribuição percentual das empresas da Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria existentes em Portugal, por regiões

(8)

FIGURA 15 Distribuição percentual do número de trabalhadores das empresas da Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria existentes em Portugal, por regiões NUTS II, em 2008 39

FIGURA 16 Distribuição percentual do volume de negócios das empresas da Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria existentes em Portugal, por regiões NUTS II, em 2008 39

FIGURA 17 Distribuição percentual do volume de vendas por divisão CAE,

no ano de 2008 42

FIGURA 18 Distribuição percentual do volume de vendas por regiões

NUTS II, em 2008 42

FIGURA 19 Evolução do comércio internacional na Indústria da Joalharia,

Ourivesaria e Relojoaria 44

FIGURA 20 Distribuição percentual das empresas da amostra por CAE 45

FIGURA 21 Distribuição percentual das empresas da amostra por

localização geográfica 45

FIGURA 22 Distribuição percentual das empresas da amostra em

função do número de trabalhadores 45

FIGURA 23 Distribuição percentual das empresas da amostra com

e sem regime de exercício da actividade industrial regularizado 46

FIGURA 24 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da divisão do seu efectivo pelos principais sectores 47

FIGURA 25 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da estrutura etária dos seus trabalhadores 47

FIGURA 26 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da antiguidade dos seus trabalhadores 48

(9)

FIGURA 27 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função do nível de habilitação dos seus trabalhadores 48

FIGURA 28 Distribuição percentual das empresas da amostra em função da organização dos seus serviços de segurança no trabalho 49

FIGURA 29 Distribuição percentual das empresas da amostra em função da comunicação da organização dos serviços de segurança no trabalho

à entidade competente 49

FIGURA 30 Distribuição percentual das empresas da amostra em função da organização dos seus serviços de saúde ocupacional 49

FIGURA 31 Distribuição percentual das empresas da amostra em função da comunicação da organização dos seus serviços de saúde

ocupacional à ACT 50

FIGURA 32 Distribuição percentual das empresas em função da existência de contrato escrito com o médico de trabalho e do cumprimento do número de horas afectas ao médico, face ao número de

trabalhadores 50

FIGURA 33 Distribuição percentual das empresas da amostra em função da existência de um trabalhador designado para a área

da segurança e saúde no trabalho 50

FIGURA 34 Distribuição percentual das empresas da amostra em função do envio do relatório anual de actividades dos serviços

de SST para a ACT 51

FIGURA 35 Distribuição percentual das empresas da amostra em função da existência de procedimento de registo

dos acidentes de trabalho 51

FIGURA 36 Distribuição percentual das empresas em função

da existência do procedimento de reconstituição ou inquérito ao

acidente 51

FIGURA 37 Distribuição percentual das empresas da amostra

em função da principal natureza das lesões nos acidentes de

(10)

FIGURA 38 Distribuição percentual das empresas da amostra em função da principal área do corpo atingida nos acidentes de trabalho 52

FIGURA 39 Índice de frequência das empresas da amostra em 2007 53

FIGURA 40 Índice de frequência das empresas da amostra em 2008 53

FIGURA 41 Índice de frequência das empresas da amostra em 2009 54

FIGURA 42 Índice médio de frequência das empresas dos três anos

(2007, 2008 e 2009) 54

FIGURA 43 Índice de gravidade das empresas da amostra em 2007 55

FIGURA 44 Índice de gravidade das empresas da amostra em 2008 55

FIGURA 45 Índice de gravidade das empresas da amostra em 2009 55

FIGURA 46 Índice médio de gravidade das empresas dos três anos

(2007, 2008 e 2009) 55

FIGURA 47 Distribuição percentual das empresas da amostra em função das características gerais das suas instalações 56

FIGURA 48 Distribuição percentual das empresas da amostra em função das características das paredes das suas instalações 57

FIGURA 49 Distribuição percentual das empresas da amostra em função das características dos tectos das suas instalações 57

FIGURA 50 Distribuição percentual das empresas da amostra em função das características dos pavimentos das suas instalações 57

FIGURA 51 Distribuição percentual das empresas da amostra em função da adequação das passagens das suas instalações 58

FIGURA 52 Distribuição percentual das empresas da amostra em função da adequação dos corredores das suas instalações 58

(11)

FIGURA 53 Distribuição percentual das empresas da amostra em função da adequação das escadas das suas instalações 58

FIGURA 54 Distribuição percentual das empresas da amostra em função da adequação das instalações sanitárias das suas instalações 59

FIGURA 55 Distribuição percentual das empresas da amostra em função da adequação dos balneários das suas instalações 59

FIGURA 56 Distribuição percentual das empresas da amostra em função da

adequação do refeitório existente 59

FIGURA 57 Distribuição percentual das empresas da amostra em função do estado geral de conservação das suas instalações 60

FIGURA 58 Distribuição percentual das empresas da amostra em função da arrumação existente das suas instalações 60

FIGURA 59 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da existência de contaminantes químicos no ar ambiente de trabalho, em concentrações que possam causar problemas para a saúde dos seus trabalhadores 61

FIGURA 60 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função do acto de informarem os seus trabalhadores sobre a concentração de poluentes no ar ambiente a que estes se encontram expostos 61

FIGURA 61 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da disponibilização dos EPI adequados 61

FIGURA 62 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da correcta sinalização do uso obrigatório dos EPI 62

FIGURA 63 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função do tipo de medidas já implementadas, com vista à minimização da exposição dos seus colaboradores ao ar ambiente contaminado 62

FIGURA 64 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da existência de níveis de ruído que possam causar

(12)

FIGURA 65 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da percentagem de postos de trabalho, com níveis

acima dos 80 dB(A) 63

FIGURA 66 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da percentagem de postos de trabalho, com níveis acima

dos 85 dB(A) 63

FIGURA 67 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da percentagem de postos de trabalho, com níveis acima dos 87 dB(A) 64

FIGURA 68 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da existência de procedimento de avaliação anual da exposição dos

seus trabalhadores ao ruído 64

FIGURA 69 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da existência de procedimento de vigilância audiométrica dos seus trabalhadores, com a periodicidade exigida legalmente 64

FIGURA 70 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da prestação de informação aos seus trabalhadores, sobre os níveis de ruído a que se encontram expostos 65

FIGURA 71 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da disponibilização gratuita dos EPI adequados 65

FIGURA 72 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da sinalização correcta do uso obrigatório de protectores de ouvidos65

FIGURA 73 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da implementação de medidas de minimização da exposição

dos seus trabalhadores ao ruido 66

FIGURA 74 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da existência de níveis de vibrações, que possam causar problemas para a saúde dos seus trabalhadores 67

FIGURA 75 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da existência de trabalhadores expostos a vibrações,

(13)

FIGURA 76 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da existência de trabalhadores expostos a vibrações, transmitidas ao sistema mão-braço, acima do nível limite de exposição 67

FIGURA 77 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da existência de trabalhadores expostos a vibrações,

transmitidas ao corpo inteiro, acima do nível de acção 68

FIGURA 78 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da existência de trabalhadores expostos a vibrações,

transmitidas ao corpo inteiro, acima do nível limite de exposição 68

FIGURA 79 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função de terem aplicado um programa de medidas técnicas e organizacionais, com vista a reduzir ao mínimo a exposição

dos trabalhadores a vibrações 68

FIGURA 80 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da prestação da informação/formação aos seus trabalhadores

na temática das vibrações 69

FIGURA 81 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da adequação dos níveis de iluminação natural às actividades

desenvolvidas 69

FIGURA 82 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da percentagem de postos de trabalho com iluminação adequada

às actividades desenvolvidas 70

FIGURA 83 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da existência de blocos autónomos de emergência nas saídas 70

FIGURA 84 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da necessidade de serem tomadas medidas, para melhorar

as condições de iluminação dos postos de trabalho 70

FIGURA 85 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da adequação das condições de temperatura

à actividade desenvolvida 71

FIGURA 86 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da existência de algum tipo de sistema

(14)

FIGURA 87 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da adequação das condições de humidade à actividade desenvolvida 72

FIGURA 88 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da adequação das condições de ventilação à actividade desenvolvida 72

FIGURA 89 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função

do tipo de ventilação existente 72

FIGURA 90 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da existência de trabalhadores expostos a ambientes térmicos

demasiado quentes 73

FIGURA 91 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da adequação do vestuário usado pelos trabalhadores à

sua actividade e às condições térmicas dos locais de trabalho 73

FIGURA 92 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da existência de postos de trabalho, em que o índice PMV

é menor que -0,5 ou superior a 0,5 73

FIGURA 93 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da existência de postos de trabalho, em que o índice PMV

é menor que -3 ou superior a 3 74

FIGURA 94 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da existência de postos de trabalho, em que o índice PPD

é superior a 10% 74

FIGURA 95 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da existência de postos de trabalho em que o índice PPD

é superior a 75% 74

FIGURA 96 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da aplicação de um programa de medidas, com vista a reduzir ao mínimo o desconforto ou stress térmico dos trabalhadores e em função do tipo de medidas aplicadas 75

FIGURA 97 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da existência de alguma fonte de radiação não ionizante no seu

(15)

FIGURA 98 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da existência de alguma fonte de radiação ionizante no seu

processo de fabrico 76

FIGURA 99 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da existência de risco para a saúde dos seus trabalhadores, decorrente da exposição a radiações 76

FIGURA 100 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da existência de risco para a saúde dos seus trabalhadores, decorrente da exposição a radiações 76

FIGURA 101 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da aplicação de um programa de medidas, com vista a reduzir ao mínimo a exposição a radiações dos seus trabalhadores e em função do tipo de medidas aplicadas 77

FIGURA 102 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da utilização de substâncias perigosas 77

FIGURA 103 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função

da existência de FDS dos produtos químicos que utilizam 78

FIGURA 104 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da adopção do procedimento de afixação das FDS dos produtos químicos nos locais de armazenamento e utilização dos mesmos 78

FIGURA 105 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da existência de um local especifico para a armazenagem

dos produtos químicos 78

FIGURA 106 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função das condições do armazém de produtos químicos 79

FIGURA 107 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da existência de bacias de retenção adequadas para os

produtos químicos líquidos armazenados 79

FIGURA 108 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função do esclarecimento sobre o papel que desempenha no âmbito do

(16)

FIGURA 109 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função do cumprimento das obrigações inerentes à empresa

no âmbito do regulamento REACH 80

FIGURA 110 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da recorrência frequente à movimentação manual de cargas 80

FIGURA 111 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da existência de risco para os trabalhadores, inerente à movimentação

manual e habitual de cargas 81

FIGURA 112 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função do peso máximo de cargas a transportar manualmente (por classes)81

FIGURA 113Distribuição percentual das empresas da amostra, em função do agravamento do risco associado à movimentação manual de carga pela pega, à adopção de posturas incorrectas, ao deslocamento

vertical ou rotação do tronco 81

FIGURA 114Distribuição percentual das empresas da amostra, em função dos equipamentos de movimentação mecânica de cargas

existentes nas mesmas 82

FIGURA 115Distribuição percentual das empresas da amostra, em função do cumprimento das regras de segurança por parte

dos equipamentos de movimentação mecânica de cargas 83

FIGURA 116Distribuição percentual das empresas da amostra, em função dos equipamentos de movimentação mecânica de cargas que apresentam os principais problemas de segurança 83

FIGURA 117Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da classificação dos problemas de segurança detectados nos equipamentos de movimentação mecânica de cargas 84

FIGURA 118Distribuição percentual das empresas da amostra, em função das condições de armazenamento de cargas 84

FIGURA 119Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da existência de espaços delimitados para a armazenagem 85

(17)

FIGURA 120 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função do tipo de medidas a aplicar, com vista à resolução dos

problemas existentes no armazenamento de cargas 85

FIGURA 121 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função do estado geral da instalação eléctrica 86

FIGURA 122 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função do cumprimento das especificações do Regulamento

de Segurança de Instalações de Utilização de Energia Eléctrica,

por parte da instalação eléctrica 86

FIGURA 123Distribuição percentual das empresas da amostra, em função do estado geral dos quadros eléctricos 86

FIGURA 124Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da devida sinalização dos quadros eléctricos 87

FIGURA 125Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da situação do posto de transformação devidamente fechado e

sinalizado 87

FIGURA 126Distribuição percentual das empresas da amostra, em função do cumprimento das especificações do Regulamento

de Segurança de Subestações e Posto de Transformação e

Seccionamento, pelo Posto de Transformação 87

FIGURA 127Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da percentagem de máquinas anteriores a 1995 88

FIGURA 128Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da percentagem de máquinas de 1995 ou posteriores com

marcação CE 89

FIGURA 129Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da percentagem de máquinas de 1995 ou posteriores, com

manual de instruções em português 89

FIGURA 130Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da percentagem de máquinas com riscos significativos para a segurança e saúde dos seus trabalhadores 89

(18)

FIGURA 131 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da percentagem de máquinas com medidas incorporadas, que possam ser consideradas adequadas e fiáveis 90

FIGURA 132 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da definição da periodicidade com que cada equipamento de trabalho

deve ser verificado 90

FIGURA 133Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da existência de um procedimento ou checklist das condições de segurança dos equipamentos de trabalho 90

FIGURA 134Distribuição percentual das empresas em função da existência de registos das verificações periódicas às condições

de segurança dos equipamentos de trabalho 91

FIGURA 135Distribuição percentual das empresas em função da adequação da periodicidade em que as condições de segurança

dos equipamentos de trabalho são verificadas 91

FIGURA 136Distribuição percentual das empresas em função da definição de critérios/requisitos para a pessoa competente que deverá efectuar a verificação das condições de segurança dos

equipamentos de trabalho 91

FIGURA 137Distribuição percentual das empresas em função de possuírem fluidos sob pressão (por tipologia de fluido) 92

FIGURA 138Distribuição percentual das empresas em função das condições

da rede de ar comprimido 92

FIGURA 139Distribuição percentual das empresas em função da utilização de gases sob pressão nos processos de soldadura 93

FIGURA 140Distribuição percentual das empresas em função da

apresentação nos reservatórios da marcação CE e ostentação

da informação necessária 94

FIGURA 141Distribuição percentual das empresas em função da existência de registos das verificações periódicas aos reservatórios 94

(19)

FIGURA 142Distribuição percentual das empresas em função dos reservatórios se encontrarem devidamente armazenados e

acondicionados nos locais de utilização 94

FIGURA 143Distribuição percentual das empresas em função da existência de instruções de segurança para as operações de soldadura que

envolvam gases sob pressão 95

FIGURA 144Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da existência de procedimentos, regras ou instruções de prevenção

de incêndios 96

FIGURA 145Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da existência de sistemas de detecção automática de incêndios 96

FIGURA 146Distribuição percentual das empresas da amostra, em função do tipo de detectores de incêndio instalados 97

FIGURA 147Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da entidade responsável a quem o SADI transmite o alarme de

incêndio 97

FIGURA 148Distribuição percentual das empresas da amostra, em função do

tipo de extintores existente. 97

FIGURA 149Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da adequação da tipologia e número de extintores 98

FIGURA 150Distribuição percentual das empresas da amostra, em função dos extintores se encontrarem à altura adequada e em locais

adequados 98

FIGURA 151Distribuição percentual das empresas da amostra, em função dos extintores serem revistos e/ou sujeitos a manutenção dentro dos

prazos estabelecidos 98

FIGURA 152Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da

existência de RIA 99

FIGURA 153Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da existência de depósito de armazenamento de água

(20)

FIGURA 154Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da existência de alimentação eléctrica independente ou

gerador de emergência da bomba de água de incêndio 99

FIGURA 155Distribuição percentual das empresas da amostra, em função

do tipo de bocas de incêndio 100

FIGURA 156Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da existência e tipo da extinção automática de incêndios 100

FIGURA 157Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da formação no manuseamento de extintores e/ou RIA e na

constituição de brigadas de 1ª intervenção 100

FIGURA 158Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da realização da avaliação do seu enquadramento no âmbito do novo Regulamento Geral de Segurança contra Incêndios em Edifícios 101

FIGURA 159Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da definição de medidas de autoprotecção 101

FIGURA 160Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da submissão à ANPC das medidas de autoprotecção definidas 101

FIGURA 161Distribuição percentual das empresas da amostra, em função

da existência de PEI 102

FIGURA 162Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da efectiva implementação do plano de emergência interno 102

FIGURA 163Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da devida sinalização das saídas 102

FIGURA 164Distribuição percentual das empresas da amostra, em função das portas que dão para o exterior abrirem para fora e

possuírem barras antipânico 103

FIGURA 165Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da adequação dos corredores de evacuação 103

FIGURA 166Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da existência de sinal sonoro ou visual para ordenar a

(21)

FIGURA 167Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da disponibilização gratuita dos EPI aos seus trabalhadores 103

FIGURA 168Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da existência de trabalhadores com formação específica ao nível da prestação de primeiros socorros 104

FIGURA 169Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da existência de procedimentos, regras ou instruções

de emergência escritos 104

FIGURA 170Distribuição percentual das empresas da amostra, em função dos trabalhadores saberem como proceder em caso

de emergência 105

FIGURA 171Distribuição percentual das empresas da amostra, em

função da realização da avaliação do risco de explosão 105

FIGURA 172Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da elaboração de um manual contra explosões 106

FIGURA 173Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da implementação de medidas relativas aos riscos derivados de

atmosferas explosivas 106

FIGURA 174Distribuição percentual das empresas da amostra, em função de ter proporcionado aos seus trabalhadores formação

adequada à protecção contra explosões 106

FIGURA 175Distribuição percentual das empresas da amostra, em função de ter sinalizado correctamente as áreas onde se podem formar

atmosferas explosivas 107

FIGURA 176Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da disponibilização gratuita de EPI aos seus trabalhadores 108

FIGURA 177Distribuição percentual das empresas da amostra, em função

do tipo de EPI disponibilizado 108

FIGURA 178Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da utilização de EPI pelos seus trabalhadores 108

(22)

FIGURA 179Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da existência de um procedimento de entrega e controlo

dos EPI aos trabalhadores 109

FIGURA 180Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da função existência de manutenção, limpeza e substituição

adequadas dos EPI 109

FIGURA 181Distribuição percentual das empresas da amostra, em função do envolvimento dos trabalhadores no processo de selecção dos EPI 109

FIGURA 182Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da quantidade de sinalização de segurança existente 110

FIGURA 183 Distribuição percentual das empresas da amostra, em função do tipo de sinalização de segurança existente 111

FIGURA 184Distribuição percentual das empresas da amostra, em função do cumprimento por parte dos trabalhadores da sinalização de

segurança existente 111

FIGURA 185Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da adequação do tamanho da sinalização de segurança 112

FIGURA 186Distribuição percentual das empresas da amostra, em função do estado de conservação da sinalização de segurança 112

FIGURA 187Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da existência de placas de sinalização em material rígido e

fotoluminescente 112

FIGURA 188Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da adequação dos espaços de trabalho 113

FIGURA 189Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da existência de tarefas demasiado repetitivas ou monótonas 114

FIGURA 190Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da adopção de posturas incorrectas quando da execução

(23)

FIGURA 191Distribuição percentual das empresas da amostra, em função do desempenho das tarefas em pé, por parte dos

trabalhadores fabris 114

FIGURA 192Distribuição percentual das empresas da amostra, em função do trabalho por turnos por parte dos trabalhadores 115

FIGURA 193Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da adaptação aos trabalhadores das máquinas e equipamentos 115

FIGURA 194Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da prestação aos trabalhadores da informação necessária para poderem desempenhar as suas tarefas 115

FIGURA 195Distribuição percentual das empresas da amostra, em função do tipo de sistema de gestão implementado e certificado 116

FIGURA 196Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da existência de uma avaliação de riscos 116

FIGURA 197Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da existência de um diagnóstico ou manual de segurança

e saúde no trabalho 117

FIGURA 198Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da existência de um plano de acção ou de actividades para a área de

segurança e saúde no trabalho 117

FIGURA 199Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da definição de metas e objectivos para a área de segurança

e saúde no trabalho 117

FIGURA 200Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da existência de instruções de segurança para cada tarefa

ou posto de trabalho. 118

FIGURA 201Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da existência modelos ou impressos para a área da segurança

(24)

FIGURA 202Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da definição e cumprimento das regras ou procedimentos de segurança para visitantes ou subcontratados 118

FIGURA 203Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da existência de um plano de formação de 2010 que contemple a área de segurança e saúde no trabalho 119

FIGURA 204Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da quantidade de acções de formação realizadas na área

de segurança e saúde no trabalho, no ano de 2009 119

FIGURA 205Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da quantidade de horas de formação ministradas na área de segurança e saúde no trabalho, no ano de 2009 120

FIGURA 206Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da existência de registos das acções de formação realizadas 120

FIGURA 207Distribuição percentual das empresas da amostra, em função do período em que geralmente realizam as suas acções 120

FIGURA 208Distribuição percentual das empresas da amostra, em função da receptividade dos trabalhadores em relação às acções de

formação 121

FIGURA 209Distribuição percentual das empresas da amostra, em função do local em que geralmente as mesmas realizam as suas

(25)

O Programa Prevenir – “Prevenção como Solução” é desenvolvido pela AEP – Associação Empresarial de Portugal e apoiado pelo POAT – Programa Operacional de Assistência Técnica, tendo como principal objectivo apoiar as empresas na implementação de medidas que permitam atingir os níveis de eficiência operacional desejados, em termos de segurança e saúde no trabalho.

Os destinatários deste programa são as pequenas e médias empresas da Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria e seus subsectores, nomeadamente:

•Fabricação de relógios e material de relojoaria CAE 26 520

•Cunhagem de moedas CAE 32 110

•Fabricação de filigranas CAE 32 121

•Fabricação de artigos de joalharia e de outros artigos de ourivesaria CAE 32 122 •Trabalho de diamantes e de outras pedras preciosas ou semi-preciosas para joalharia e uso industrial CAE 32 123

A metodologia adoptada foi estruturada em três níveis de intervenção distintos:

NÍvel 1 – PeSQUISA e INTeRveNÇÃO NAS emPReSAS

1. Divulgação do Programa a cerca de 5 000 empresas 2. Sessão de apresentação do Programa

3. Contacto com cerca de 500 empresas (inscritas na sessão e outras pré-seleccionadas) 4. Elaboração do questionário (guião de visita)

5. Selecção de 60 empresas com base no interesse e disponibilidade manifestada 6. Visitas às 60 empresas e preenchimento dos questionários

7. Elaboração dos relatórios individuais 8. Recolha de dados estatísticos do sector 9. Elaboração do relatório sectorial 10. Apresentação dos resultados da fase 1

NÍvel 2 – dIAGNóSTICO e PROPOSTA de INTeRveNÇÃO

11. Selecção de 20 empresas 12. Realização de diagnósticos

13. “Road-Show” – 2 seminários técnicos NÍvel 3 – AvAlIAÇÃO

14. Selecção de 10 empresas 15. Realização de auditorias

16. “Road-Show” – 2 Seminários técnicos 17. Sessão de encerramento

(26)

NÍvel 4 – elAbORAÇÃO de eSTUdO e mANUAl de bOAS PRáTICAS

O presente estudo foi elaborado com base nos resultados obtidos na segunda fase deste programa (Nível 2) e em informação sectorial complementar, obtida em diversas entidades devidamente referenciadas.

Nesta fase do programa, pretendeu-se efectuar uma análise genérica das empresas do sector, através da sua caracterização em termos de recursos humanos, tecnologia instalada e produção, planos de desenvolvimento e inovação e sistemas de gestão, e no que respeita às principais temáticas da segurança e saúde no trabalho, sem se pretender efectuar estudos técnicos mais profundos, visto que serão o objectivo da intervenção nas fases seguintes do programa.

A Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria é um sector da estrutura industrial portuguesa com grande tradição na economia nacional. Trata-se de um sector maduro e com grande potencial de crescimento apesar de uma situação económica mundial difícil e que afecta todas as actividades económicas sem excepção.

Este estudo agora apresentado, focaliza-se nesta indústria, oferecendo uma caracterização sectorial ao nível das empresas, em termos de demografia, dimensão, representatividade e indicadores e ao nível dos recursos humanos.

A arte da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria tem uma forte implantação e componente histórica no nosso país, mais particularmente na região Norte.

Os primeiros indícios da fabricação deste tipo de peças em Portugal remontam ao terceiro milénio antes de Cristo e crê-se que tão precoce desenvolvimento desta actividade se deva aos abundantes recursos naturais existentes – os nossos rios e jazidas de ouro.

Em 1401, tornou-se obrigatória, no concelho do Porto, a marcação e afinação de toda a prata comercializada no concelho. Tal facto levou a que esta actividade económica fosse a primeira a ter a qualidade dos seus produtos certificada por entidades independentes.

Tal como diversos outros sectores da economia nacional, também a Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria sente dificuldades acrescidas derivadas da forte concorrência de mercados com custos de mão-de-obra substancialmente inferiores, como são os casos de Hong-Kong, Taiwan e Tailândia.

Se a isto aliarmos uma indústria que tem um cariz tradicionalmente familiar, em que a mão-de-obra é pouco qualificada e as unidades produtivas são de pequena dimensão, deparámo-nos com um cenário particularmente difícil.

No entanto, esforços tem sido feitos no sentido de contrariar esta tendência, optando as empresas por uma abordagem mais global aos mercados, por forma a suprir algumas das suas fragilidades, sendo salutar o esforço que tem sido feito em termos de inovação.

De salientar, por exemplo, a parceria entre a Universidade do Minho, a Universidade de Coimbra e dez empresas do sector da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria, que levou á criação do projecto Gradouro, que aposta em tecnologias não convencionais como a fusão e a solidificação incremental, a metalurgia dos pós, as nanotecnologias ou as tecnologias para produção de componentes ou materiais funcionais no sentido de as aplicar a peças de joalharia e ourivesaria. Espera-se com estas tecnologias a produção de materiais com novas cores, texturas e efeitos superficiais que exaltem as propriedades intrínsecas dos materiais preciosos.

2.

eSTRUTURA e CARACTeRÍSTICAS dO SeCTOR

2.

1. eNQUAdRAmeNTO

(27)

A feira anual, Portojóia, que se realiza na Exponor é também um evento marcante para o sector em Portugal, reunindo a oferta nacional e as últimas tendências mundiais. Na edição de 2010, recebeu perto de 12.000 visitantes de todo o mundo.

A introdução de novos processos de fabrico, maior aposta no design dos produtos, o surgimento de mão-de-obra mais qualificada ou a utilização de novos materiais, serão factores-chave para o desenvolvimento do sector e para o aumento da produtividade.

A Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria, para os efeitos deste estudo, divide-se nos seguintes sectores:

Fabricação de relógios e material de relojoaria (CAE 26 52); Cunhagem de moedas (CAE 32 11);

Fabricação de joalharia, ourivesaria e artigos similares (CAE 32 12).

Estes sectores englobam os subsectores indicados no quadro 1.

Subclasse Actividade

26 520 Fabricação de relógios e material de relojoaria

32 110 Cunhagem de moedas

32 121 Fabricação de filigranas

32 122 Fabricação de artigos de joalharia e de outros artigos de ourivesaria

32 123 Trabalho de diamantes e de outras pedras preciosas ou semi-preciosas para joalharia e uso industrial QUAdRO 1

Classificação das actividades da Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria

A Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria apresentava em 2008, de acordo com os dados obtidos junto do Instituto Nacional de Estatística (INE) os seguintes indicadores:

975 empresas; 2 991 trabalhadores;

167,6 milhões de euros de volume de negócios; 37,7 milhões de euros de valor acrescentado bruto.

A importância deste sector na Indústria Transformadora é reflectida no quadro 2, onde se apresentam, em termos percentuais, diversos indicadores relativos ao ano de 2008.

2.

2. INdICAdOReS eCONómICOS

N.º Empresas Pessoal ao Serviço Volume de Negócios VABpm

1,2% 0,4% 0,2% 0,2%

QUAdRO 2

Importância do sector para a Indústria Transformadora em 2008

(28)

Apesar da forte tradição e implantação em Portugal, conforme se pode ver no quadro anterior, trata-se de um sector com um peso económico pouco expressivo no nosso país. Em 2008, as empresas representavam cerca de 1,2% no cômputo da Indústria Transformadora, o pessoal ao serviço não ultrapassava os 0,4% e o volume de negócios ficava-se pelos 0,2%.

O tecido empresarial é composto, esmagadoramente, por micro empresas (932 das 975 empresas a operar no sector pertencem a esta tipologia) e existe ainda a particularidade de não haver nenhuma grande empresa a operar no sector. Em média, cada unidade de produção, emprega apenas 3 trabalhadores.

Estas micro empresas são quem traz dinâmica ao sector, pois para além de representarem mais de 95% do tecido empresarial e darem emprego a mais de 60% da força de trabalho, são também responsáveis por cerca de 60% do volume de negócios gerado pelo sector em 2008.

Indiscutivelmente, o subsector mais representativo, quer em número de empresas e pessoal ao serviço, quer em volume de negócios desta actividade é o da Fabricação de artigos de joalharia e de outros artigos de ourivesaria (CAE 32 122).

Analisando os números do sector, conclui-se facilmente que a evolução negativa da economia ao longo dos últimos anos é extensível à Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria. Em 2008, registaram-se quedas na produção, no volume de negócios, e no resultado liquido relativamente ao ano anterior, mantendo-se mesmo o resultado liquido do sector em terreno negativo, contabilizando perdas na ordem dos 7,3 milhões de euros.

Analisando o valor acrescentado bruto do sector, este cifrava-se nos 37,7 milhões de euros em 2008, registando crescimento negativo face a 2007 e detendo um peso de 0,2% no VAB da Indústria Transformadora.

Relativamente ao investimento, medido aqui pela formação bruta de capital fixo, até ao ano de 2006, a tendência era de subida, revelando a confiança e preocupação dos empresários do sector em aumentar a capacidade produtiva, mas nos últimos anos, fruto do clima económico mundial, tem-se sentido alguma retracção no investimento. Isto foi notório em 2007, mas tornou-se evidente em 2008, com o investimento a cifrar-se nos 2,1 milhões de euros, um valor bem diferente face aos mais de 3,2 milhões de euros registados apenas 3 anos antes.

É certo que a difícil situação económica mundial prejudicou de sobremaneira a indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria, pois a perda de poder de compra dos consumidores, aliada à subida do preço do petróleo e ao uso de matéria-prima altamente dispendiosa no processo de fabrico, como é o caso do ouro, estrangulou a dinâmica do sector.

Segundo dados do Banco Mundial, no inicio de 2007, a onça de ouro estava avaliada um pouco acima dos 600 USD, enquanto que no final do ano de 2009 esse valor já superava os 1100 USD, praticamente o dobro, tendo fechado o ano de 2010 perto dos 1400 USD.

Já o barril de brent, a referência para os mercados europeus, era transaccionado em Janeiro de 2007 por um valor perto dos 60 USD. Após o pico de 2008, altura em que chegou a ser transaccionado por um valor próximo dos 140 USD, a cotação estabilizou na casa dos 80 USD no final de 2009, mas revela novamente tendências de subida, tendo o ano de 2010 fechado com o barril de brent a ser transaccionado na casa dos 90 USD, tendo já a barreira psicológica dos 100 USD sido superada nos primeiros meses de 2011.

Uma componente permanentemente ligada ao sector é a da vertente ambiental, já que se trata de uma indústria com profundo impacto no ambiente, particularmente no momento da extracção de matéria-prima, mas também no seu processo de fabrico.

Mas este factor é cada vez menos uma ameaça à estabilidade económica do sector e cada vez mais uma oportunidade, numa sociedade cada vez mais preocupada com o impacto da acção do homem sobre a natureza.

Com essa percepção, a indústria não tem poupado esforços, e tem vindo a modernizar-se por forma a operar de uma forma mais consciente e responsável, ambiente e socialmente.

(29)

Nesse sentido, têm sido desenvolvidas iniciativas para melhorar práticas e tornar o processo produtivo mais “verde”.

Algumas dessas acções incluem, diminuir o uso de químicos utilizados no fabrico e diminuir o impacto de resíduos perigosos no ambiente, maior cuidado no tratamento de águas residuais, aumentar a eficiência energética, agilizar o processo de embalagem ou trabalhar apenas com companhias “responsáveis”, que forneçam a chamada matéria-prima “limpa”, obtida através de explorações bem dimensionadas, com preocupações ambientais e com a bio-diversidade.

Com base nos dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Estatística foi possível determinar o peso de cada um dos sectores da Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria em termos do número de empresas.

A figura 1 apresenta a distribuição percentual das empresas de cada sector correspondente aos anos de 2007 e 2008.

FIGURA 1

Representatividade dos sectores nos anos 2007 e 2008

Ano 2007 Ano 2008

2%

CAE 32 11 CAE 32 12 CAE 26 52

96%

2%

96%

2% 2%

CAE 32 11 CAE 32 12 CAE 26 52

Fonte: Instituto Nacional de Estatística – Portugal

Analisando a figura 1 verifica-se que o sector predominante nos dois anos referidos, considerando o número de empresas é claramente o da Fabricação de joalharia, ourivesaria e artigos similares (CAE 32 12), representativo de 96% da Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria, para os anos de 2007 e 2008.

Na figura 2 está representada a distribuição do número de empresas dos sectores da Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria, desta vez em valor absoluto, correspondente aos anos 2007 e 2008.

A figura indica o número de empresas tanto para as classes (sectores) como as subclasses (subsectores) da Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria.

(30)

A análise da figura 2 permite concluir que o sector predominante, na Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria, em termos de número de empresas, é o da Fabricação de joalharia, ourivesaria e artigos similares (CAE 32 12), devido essencialmente ao contributo dado pelo subsector Fabricação de artigos de joalharia e de outros artigos de ourivesaria (CAE 32 122), que representa 95% das empresas do sector, em 2008.

Em termos do número de trabalhadores, conforme se pode verificar na figura 3, também aqui a CAE 32 12 é a que assume maior representatividade, bem como o subsector dedicado à Fabricação de artigos de joalharia e de outros artigos de ourivesaria (CAE 32 122).

A CAE 32 12 é responsável por 2.707 postos de trabalho em 2008 e a CAE 32 122 por 2.630, correspondendo a 97% do sector.

Em termos do volume de negócios, mais uma vez a CAE 32 12 assume papel de relevo, uma vez que contribui com 96% do volume de negócios gerado pela Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria, contabilizando 160,7 milhões de euros (valores para o ano de 2008).

FIGURA 2

Distribuição do número de empresas da Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria nos anos 2007 e 2008

0 2007 2008 Nº de Empresas CAE 32 11 200 CAE 32 12 992 931 21 21 CAE 26 52 400 500 600 700 1000 100 300 800 900 25 23

Fonte: Instituto Nacional de Estatística – Portugal

FIGURA 3

Distribuição do número de trabalhadores da Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria nos anos 2007 e 2008

0 2007 2008 Nº de trabalhadores CAE 32 11 500 CAE 32 12 53 50 2934 2707 234 234 CAE 26 52 1000 1500 2000 2500 3000

(31)

O quadro 3 é ilustrativo da realidade dos diversos subsectores da Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria, analisando as variáveis número de empresas, pessoal ao serviço, custos com o pessoal, produção, volume de negócios e valor acrescentado bruto.

Como de pode ver, a CAE 32 122, Fabricação de artigos de joalharia e de outros artigos de ourivesaria, é a mais representativa em todas estas vertentes.

FIGURA 4

Distribuição do volume de negócios da Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria nos anos 2007 e 2008

0

2007 2008 Volume de negócios (milhões de euros)

CAE 32 11 20 CAE 32 12 1,6 1,5 170 160,7 5,4 5,4 CAE 26 52 60 80 120 160 200 180 140 100 40

Fonte: Instituto Nacional de Estatística – Portugal

QUAdRO 3

Informações económicas dos sectores da Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria, em 2008 CAE

Empresas Pessoal ao Serviço Custos com o pessoal Produção Volume de Negócios VABpm

N.º % N.º % Milhões € % Milhões € % Milhões € % Milhões € %

32 110 23 2,3 50 1,7 574 432 1,7 1 462 271 1,1 1 536 910 0,9 464 490 1,2 32 121 24 2,5 53 1,8 543 650 1,6 1 190 637 0,9 1 495 598 0,9 552 133 1,5 32 122 885 90,8 2 630 87,9 28 937 228 87,3 125 790 480 93,9 158 895 178 94,8 33 938 392 90,1 32 123 22 2,3 24 0,8 115 603 0,4 259 323 0,2 264 659 0,2 169 351 0,5 26 520 21 2,1 234 7,8 2 985 459 9,0 5 228 136 3,9 5 438 504 3,2 2 540 382 6,7 Total 975 100 2 991 100 33 156 372 100 133 930 847 100 167 630 849 100 37 664 748 100

(32)

SeCTOR dA CUNHAGem de mOedAS

Este pequeno sector contava, em 2008, com 23 empresas no activo, uma força de trabalho composta por 50 pessoas e um volume de negócios na ordem dos 1,5 milhões de euros, sendo representativo de 0,9% do volume de negócios da Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria. Em todos estes campos se registaram quedas de 2007 para 2008, se bem que pouco significativas.

O tecido empresarial é composto na quase totalidade por micro empresas, existindo apenas uma empresa com mais de 10 colaboradores a operar no mercado.

Em termos geográficos, este é um subsector enraizado nas duas maiores cidades do país: 22 das 23 empresas do sector estão sedeadas em Porto ou Lisboa.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística, em 2008, registaram-se resultados líquidos negativos de 322.083€, o que totaliza uma queda de 172% face ao ano anterior.

No mesmo ano, o valor acrescentado bruto (VAB) criado pelo subsector atingia os 464 490 euros, caindo cerca de 23%, relativamente a 2007. Este valor detém um peso de 1,2% na totalidade do VAB gerado pela CAE 32 1.

A produtividade acercava-se dos 9 300€, ficando assim abaixo dos níveis de produtividade da Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria na sua globalidade.

As figuras seguintes apresentam a distribuição existente no sector ao nível do número de empresas, número de trabalhadores e volume de negócios, para os anos de 2007 e 2008.

Como se pode ver, registam-se descidas em todas as vertentes, se bem que ligeiras: o saldo de 2008 apresenta uma perda de 2 empresas e 3 trabalhadores. O volume de negócios caiu 3,6%.

FIGURA 5

Distribuição do número de empresas do sector da cunhagem de moedas nos anos 2007 e 2008

0 2007 2008 N.º de empresas 10 CAE 32 11 25 23 30 20

Fonte: Instituto Nacional de Estatística – Portugal

(33)

SeCTOR dA FAbRICAÇÃO de jOAlHARIA, OURIveSARIA e ARTIGOS SImIlAReS O sector da Fabricação de Joalharia, Ourivesaria e artigos similares inclui:

Fabricação de filigranas CAE 32 121

Fabricação de artigos de joalharia e de outros artigos de ourivesaria CAE 32 122 Trabalho de diamantes e de outras pedras preciosas ou semi-preciosas para Joalharia e uso industrial CAE 32 123

Trata-se de uma actividade económica muito enraizada e com forte tradição no nosso país, em que abundam as pequenas unidades de produção quase artesanais. Sendo isto parte do que caracteriza o sector em Portugal, não deve ser impeditivo de uma modernização que se assume como imperativa.

FIGURA 6

Distribuição do número de trabalhadores do sector da cunhagem de moedas nos anos 2007 e 2008

0 2007 2008 N.º de trabalhadores 20 CAE 32 11 53 50 60 40 50 30 10

Fonte: Instituto Nacional de Estatística – Portugal

FIGURA 7

Distribuição do volume de negócios do sector da cunhagem de moedas nos anos 2007 e 2008

0 2007 2008 Volume de negócios (€) 1000000 CAE 32 11 1 594 834 1 536 910 2000000 1500000 500000

(34)

O tecido empresarial é composto em 96% dos casos por micro-empresas, sedeadas maioritariamente na zona do Grande Porto, mais particularmente, no concelho de Gondomar.

As micro empresas são as maiores empregadoras e quem mais contribui para o volume de negócios, mas não de forma proporcional ao seu peso numérico: em 2008, esta tipologia empresarial empregava 66% da força de trabalho do sector e gerava 61% do volume de negócios.

Analisando o período 2005-2008, constata-se que houve uma diminuição progressiva ao nível do número de empresas, pessoal ao serviço e volume de negócios: neste período, o número de empresas diminuiu em 12%, o pessoal ao serviço em 25% e o volume de negócios em 7%.

Em 2008, 931 empresas empregavam 2707 pessoas.

Com um volume de negócios superior a 160M€ (valores de 2008), este é o maior sector da Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria, representando mais de 92% do volume negocial.

No final de 2008, os resultados líquidos perfaziam - 5 920 253 €.

O subsector dedicado à Fabricação de artigos de joalharia e de outros artigos de ourivesaria (CAE 32 122) é o que apresenta piores resultados em valor absoluto (- 5 418 728€ em 2008 e - 4 705 054€ em 2007, representando uma queda de 15%) mas a maior descida é registada pelo subsector da Fabricação de Filigranas (CAE 32 121), que caiu cerca de 276% de 2007 para 2008 (apresentando resultados líquidos negativos de 135 547€ em 2007 e de 509 974€ em 2008).

A excepção é o subsector Trabalho de diamantes e de outras pedras preciosas ou semi-preciosas para joalharia e uso industrial (CAE 32 123), que não só viu o seu resultado liquido aumentar, como conseguiu, se bem que à justa, situar-se em terreno positivo, apresentando resultados líquidos de 8 500 € em 2008. A forte aposta nos diamantes sintéticos poderá ajudar a explicar o que parece ser um virar de ciclo neste subsector.

Analisando a taxa de valor acrescentado bruto, que mede o peso do valor acrescentado bruto em cada unidade produzida, constata-se que esta é uma actividade económica que gera um baixo valor acrescentado, essencialmente devido à fraca componente tecnológica e pequena dimensão das nossas empresas.

As figuras seguintes apresentam a distribuição existente no sector ao nível do número de empresas, número de trabalhadores e volume de negócios, para os anos de 2007 e 2008.

Como se pode ver, o subsector de maior representatividade, em todas estas vertentes é o da Fabricação de artigos de joalharia e de outros artigos de ourivesaria (CAE 32 122), que conjuga 95% das empresas, 97% do pessoal ao serviço e 99% do volume de negócios da CAE 32 12 - Fabricação de joalharia, ourivesaria e artigos similares.

Em 2008, este subsector gerou um volume de negócios superior a 158 milhões de euros, sendo assim responsável por mais de 94% do volume de negócios da Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria. Registava ainda 885 empresas e empregava 2.630 pessoas num universo de 975 e 2 991, respectivamente.

No período 2007-2008 este subsector decresceu 6,3%, em termos do número de empresas, 7,9%, em termos do número de trabalhadores e 5,5%, em termos do volume de negócios.

Os restantes subsectores, Fabricação de filigranas (CAE 32 121) e Trabalho de diamantes e de outras pedras preciosas ou semi-preciosas para joalharia e uso industrial (CAE 32 123), assumem uma baixa representatividade e mantiveram uma certa estabilidade entre 2007 e 2008, excepção feita ao volume de negócios da CAE 32 123, que registou uma queda de cerca de 15%.

(35)

FIGURA 8

Distribuição do número de empresas do sector da fabricação de joalharia, ourivesaria e artigos similares nos anos 2007 e 2008

0 2007 2008 N.º de empresas CAE 32 11 200 CAE 32 12 26 24 944 885 22 22 CAE 26 52 600 1000 400 800

Fonte: Instituto Nacional de Estatística – Portugal

FIGURA 9

Distribuição do número de trabalhadores do sector da fabricação de joalharia, ourivesaria e artigos similares nos anos 2007 e 2008

0 2007 2008 Nº de trabalhadores CAE 32 121 500 CAE 32 122 53 53 2857 2630 24 24 CAE 32 123 1000 1500 2000 2500 3000

Fonte: Instituto Nacional de Estatística – Portugal

FIGURA 10

Distribuição do volume de negócios do sector da fabricação de joalharia, ourivesaria e artigos similares nos anos 2007 e 2008

0 2007 2008 Volume de negócios (€) CAE 32 121 50000000 CAE 32 122 1 507 383 1 495 598 168 131 811 158 895 178 311 565 264 659 CAE 32 123 150000000 200000000 100000000

(36)

SeCTOR dA FAbRICAÇÃO de RelóGIOS e mATeRIAl de RelOjOARIA

Trata-se de um sector com baixa representatividade na Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria, em termos do número de empresas mas o mesmo não se verifica em relação à força de trabalho e ao volume de negócios.

De acordo com dados de 2008, a CAE 26 52 agrega apenas 21 empresas, responsáveis por 234 postos de trabalho. Em média, cada empresa emprega onze trabalhadores.

As figuras seguintes apresentam a distribuição existente no sector ao nível do número de empresas, número de trabalhadores e volume de negócios, para os anos de 2007 e 2008.

O número de empresas a operar no subsector manteve-se estável para o período em análise, contabilizando 21 empresas, tendo-se registado um acréscimo de 10% no número de trabalhadores e uma diminuição de 5% no volume de negócios.

O volume de negócios totalizou, naquele ano, cerca de 5,4 milhões de euros e o VAB perfez cerca de 2,5 milhões de euros.

Em 2008 o sector apresentou resultados líquidos negativos superiores a um milhão de euros.

FIGURA 11

Distribuição do número de empresas do sector da fabricação de relógios e material de relojoaria nos anos 2007 e 2008

0 2007 2008 N.º de empresas 10 CAE 26 52 21 21 30 20

Fonte: Instituto Nacional de Estatística – Portugal

FIGURA 12

Distribuição do número de trabalhadores do sector da fabricação de relógios e material de relojoaria nos anos 2007 e 2008

0 2007 2008 N.º de trabalhadores 50 CAE 26 52 212 234 150 250 100 200

(37)

Geograficamente, é a região Norte do país a de maior predominância de empresas, pois nesse espaço operam 798 empresas, o equivalente a 82% do total do sector e laboram 2.405 profissionais (o correspondente a 80% da força de trabalho dedicada a esta área de actividade), de acordo com dados do INE, relativos ao ano de 2008. Também o volume de negócios registado é o mais elevado de toda a Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria, atingindo um valor próximo dos 144 Milhões de Euros – cerca de 86% do volume de negócios contabilizado na Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria ao longo de 2008.

Analisando mais de perto, esta é uma indústria fortemente implantada na região do Grande Porto (703 empresas, mais de 2.000 trabalhadores e um volume de negócios superior a 122 milhões de euros em 2008). A maior concentração empresarial centra-se no concelho de Gondomar. Pode-se até dizer que este concelho é uma espécie de “região demarcada” da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria, que opera com uma estratégia concertada que inclui um logótipo da região, a criação de um Parque de Negócios de Ourivesaria e a elaboração de uma carta de princípios da nova ourivesaria.

Os concelhos de Póvoa de Lanhoso, Guimarães e Vila Nova de Gaia são também áreas geográficas importantes para a indústria.

A região de Lisboa surge num distante segundo lugar.

De referir que no sector da fabricação de relógios e material de relojoaria, há um equilibro entre as regiões Norte e Centro do país, superando até a região Centro a região Norte muito ligeiramente no número de empresas e em grande escala ao nível do volume de negócios.

Apresenta-se nas figuras 14, 15 e 16 uma distribuição baseada em dados do Instituto Nacional de Estatística referentes ao ano de 2008.

Como se pode verificar através da figura 14, a maioria das empresas distribui-se pela região Norte (81,9%), seguindo-se a região de Lisboa (11,7%), a região Centro (4,4%), Alentejo (0,9%), Algarve (0,6%), Região Autónoma dos Açores (0,3%) e Região Autónoma da Madeira (0.2%).

Os dados relativos ao número de pessoal ao serviço (figura 15), apresentam uma realidade similar, com a região Norte a assumir maior predominância em termos de efectivo, sendo representativa de 80,4% da força de trabalho da Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria. A região Centro empregava 7,2% da força de trabalho do sector. Dados referentes às restantes zonas geográficas não se encontram disponíveis mas analisando os dados facultados pelo INE é possível perceber que a região de

FIGURA 13

Distribuição do volume de negócios do sector da fabricação de relógios e material de relojoaria nos anos 2007 e 2008

0 2007 2008 Volume de negócios ( €) 3000000 CAE 26 52 5 710 921 5 438 504 6000000 4000000 1000000 2000000 5000000

Fonte: Instituto Nacional de Estatística – Portugal

(38)

Lisboa tem um peso entre os 10,4% e os 11,4%, fazendo com que esta região seja a segunda mais representativa do país em termos do pessoal ao serviço na Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria.

Em termos do volume de negócios, é, mais uma vez, a região Norte, a mais representativa, contribuindo com 86% do volume de negócios gerado, em 2008. A região Centro gerou cerca de 3,4% do volume de negócios e, novamente, os valores para as restantes regiões são desconhecidos – figura 16.

Efectuando um raciocínio similar ao que foi feito relativamente ao pessoal ao serviço, segundo os dados conhecidos, a região de Lisboa é representativa de pelo menos 9% do volume de negócios gerado, tornando-se a segunda mais representativa a nível nacional para o volume de negócios gerado em 2008.

FIGURA 14

Distribuição percentual das empresas da Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria existentes em Portugal, por regiões NUTS II, em 2008

(39)

FIGURA 15

Distribuição percentual do número de trabalhadores das empresas da Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria, existentes em Portugal, por regiões NUTS II em 2008

Fonte: Instituto Nacional de Estatística – Portugal

FIGURA 16

Distribuição percentual do volume de negócios das empresas da Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria existentes em Portugal, por regiões NUTS II 2008

Região Autónoma Açores | ? Corvo

Flores

GRUPO OCIDENTAL Graciosa

S. Jorge Terceira Faial Pico GRUPO CENTRAL GRUPO ORIENTAL S. Miguel Formigas Sta. Maria Madeira Desertas Porto Santo Centro | 3,4% Algarve | ? Lisboa | ? Região Autónoma Madeira | ?

Norte | 86%

Alentejo | ?

(40)

Os recursos humanos são parte integrante das empresas e uma peça essencial ao bom funcionamento de qualquer organização.

A Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria é um pequeno sector de actividade na economia nacional, com poucas empresas, a empregar um número reduzido de pessoas e constituído na sua exclusividade por PME.

Utilizando o rácio entre o VAB e o pessoal ao serviço como metodologia de cálculo, chegamos a uma produtividade sectorial de 12 593 €/ano - significa isto que cada trabalhador gera um rendimento de 12,6 mil euros, bem abaixo da produtividade registada pela Indústria Transformadora, que atingia os 24 477 € em 2008.

No mesmo período de referência, os custos com o pessoal do sector ascendiam aos 33,2 milhões de euros, o que equivale a um custo médio por colaborador de cerca de 11 085 euros, neste caso inferior aos 15.200 euros registados na Indústria

Transformadora como um todo.

Mesmo assim, historicamente, a rubrica de custos com o pessoal sempre assumiu um peso determinante nesta indústria, uma tendência que nos últimos anos parece estar a ser invertida.

Se recuarmos até ao ano de 2005, o peso dos custos com o pessoal no valor acrescentado bruto do sector, era de mais de 70%, bem acima dos 64% registados, em média, na Indústria Transformadora.

Isto é revelador de uma indústria muito intensiva em mão-de-obra, com uma baixa componente tecnológica e que acrescenta pouco valor no seu processo de fabrico.

É necessário investir em processos de fabrico mais automatizados, que tornem o sector mais competitivo internacionalmente, face a países bem mais desenvolvidos neste capítulo.

Inquestionavelmente, nos últimos anos tem-se sentido uma evolução nesse sentido e a rubrica de custos com o pessoal tem vindo a perder peso.

Face a este cenário de falta de dimensão, é necessário um investimento em formação e em inovação tecnológica no sector, de forma a que este se possa modernizar e competir de forma directa com o exterior, não só através da qualidade das peças produzidas mas também através de modelos de negócio competitivos.

Existem alguns estabelecimentos capacitados a formar nesta área, como o CINDOR, a Escola Secundária Soares dos Reis, a Escola Secundária António Arroio ou a ESAD, que deve ser complementada com formação em gestão, marketing, investigação e desenvolvimento e inovação, de forma a acompanhar as tendências do sector a nível mundial.

Esta é uma indústria de mão de obra intensiva em que a qualificação dos recursos humanos tem uma papel absolutamente fundamental para o seu crescimento.

O quadro 4 ilustra a distribuição dos colaboradores de acordo com a dimensão da empresa.

2.

5. ReCURSOS HUmANOS

(41)

Apesar da ausência de dados para a globalidade da Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria, causada pela escassez de dados nos subsectores da cunhagem de moedas e da relojoaria, é possível retirar algumas ilações: a primeira é que não existem empresas de grande dimensão a operar na Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria, em termos do número de

trabalhadores, uma vez que não há registo de empresas com uma força de trabalho superior a 250 pessoas. A segunda conclusão a retirar é que as empresas de menor dimensão são as maiores empregadoras, sendo as empresas com menos de

10 trabalhadores representativas de mais de 61% da força de trabalho do sector e as empresas com uma força de trabalho entre os 10 e os 50 trabalhadores de mais de 19%.

A CAE 32 122, Fabricação de artigos de joalharia e de outros artigos de ourivesaria, representa cerca de 88% da força de trabalho da indústria.

A Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria agrega um vasto conjunto de produtos, que vão desde a produção de pérolas trabalhadas, pedras preciosas e semi-preciosas, diamantes, metais preciosos, relógios a artigos de ourivesaria.

Esta é uma actividade económica que vive muito de produtos ditos de luxo e se uma situação económica mundial difícil não quer forçosamente dizer que sectores nestas condições entrem em declínio, uma vez que os produtos de luxo são dos que menos sentem essas variações, não é menos verdade que é nas épocas de crescimento económico que este tipo de indústria floresce, à medida que mais e mais pessoas vão tendo acesso a este tipo de produtos. O crescimento da última década de alguns países asiáticos poderá ser fundamental para os produtos de luxo, nomeadamente, para a Indústria da Joalharia, Ourivesaria e

Relojoaria, tanto ao nível das exportações dos países europeus como ao nível de uma nova concorrência, mais barata, que surge.

Na figura 17 apresentam-se as percentagens relativas ao volume de vendas das empresas da Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria portuguesa, referentes a 2008.

QUAdRO 4

Pessoal ao serviço (nº) das empresas dos sectores da Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria, em 2008

Indústria da Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria - - - 0 2 991 32 110 - - 0 0 50 32 121 53 0 0 0 53 32 122 1 729 579 322 0 2 630 32 123 24 0 0 0 24 26 520 38 - - 0 234

CAE Até 9 10 - 49 50 - 249 >250 Total

Fonte: Instituto Nacional de Estatística – Portugal

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