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Quais os riscos? criminoso pode roubar o dinheiro que estiver na conta.

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Academic year: 2021

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Quais os riscos?

o

Cyberbullying - Usar a internet (através de

comunidades, redes sociais, e-mails, torpedos, blogs e fotologs) para humilhar e ofender alguém de forma constante.

o Happy Slapping - Evolução do cyberbullying em que a agressão acontece no mundo real. O agressor fotografa ou filma as cenas de agressão para depois mostrá-las na internet.

o Stalking Behavior - Perseguição em que a vítima tem sua privacidade invadida repetidamente e de diversas maneiras - por exemplo, pode ser alguém que insiste em mandar e-mails, publicar mensagens no Orkut, chamar no MSN etc.

o Phishing – É quando informações particulares ou sigilosas são capturadas por pessoas mal intencionadas para depois serem usadas em roubo ou fraude. Isso pode acontecer, por exemplo, se seu pai ou sua mãe recebe um e-mail pedindo para confirmar o número do CPF ou o login e a senha de acesso ao banco na internet. Com essas informações, o

criminoso pode roubar o dinheiro que estiver na conta.

o Ameaça – É crime escrever ou mostrar uma imagem que ameace alguém, avisando que a pessoa será vítima de algum mal ainda que seja em tom de piada ou brincadeira. Mesmo se isso é feito de maneira anônima, é possível para a polícia e para o provedor descobrir quem foi o autor da ameaça. o Difamação, injúria e calúnia – É quando

alguém escreve na internet informações falsas e prejudica uma pessoa. Também ocorre quando se faz ofensas e acusações maldosas dizendo que uma pessoa cometeu um crime, que é desonesta ou perigosa. o Falsa identidade – Quando alguém mente

sobre seu nome, idade, estado civil, sexo e outras características para alguma vantagem ou prejudicar outra pessoa – isso é falsa identidade. Pode acontecer numa rede social, por exemplo, se um adulto mal intencionado criar um perfil fingindo ser um adolescente para se relacionar com usuários jovens.

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o Discriminação – Acontece quando alguém publica uma mensagem ou uma imagem que seja preconceituosa em relação a raça, cor, etnia, religião ou origem de uma pessoa. Isso acontece mais frequentemente em redes sociais – é só lembrar das comunidades do tipo “Eu odeio…”

o Estelionato– Ocorre quando o criminoso engana a vítima para conseguir uma vantagem financeira. Pode acontecer em sites de leilões, por exemplo, se o vendedor enganar o comprador recebendo o dinheiro sem entregar a mercadoria.

o Pirataria – É copiar ou reproduzir músicas, livros e outras criações artísticas sem autorização do autor. Também é pirataria usar softwares que são vendidos pelas empresas, mas o usuário instalou sem pagar por eles. A pirataria é um grande problema para quem produz CDs, filmes, livros e softwares. Na área de informática, aproximadamente 41% dos softwares instalados em todo o mundo em 2009 foram conseguidos ilegalmente.

Crimes realizados através da internet podem levar a punições como pagamento de indenização ou prisão. As punições para menores de 18 anos são diferentes, mas elas existem – pode ser prestação de serviços à comunidade ou internação em uma instituição.

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Como posso identificar

alguém mal

intencionado?

Como na maioria dos casos, as pessoas mal intencionadas buscam informações para “atacar” suas vítimas. Eles fazem uso da internet para se aproximarem das suas vítimas: estão em várias redes sociais frequentadas por adolescentes e crianças, como as salas de bate papo, MSN, blogs, fotologs, twitter e formspring.

Fingem ser da mesma idade e criam amizade usando as informações que as próprias crianças e adolescentes revelam. Por exemplo, podem fingir torcer pelo mesmo time da vítima, gostar dos mesmos filmes, das mesmas músicas.

Aos poucos, vão ganhando a confiança da criança ou do adolescente – pedem o número do telefone, o endereço. Podem oferecer presentes, oportunidades imperdíveis ou até mesmo dinheiro. Podem convencer a criança ou o adolescente a ligar a webcam, para conseguir fotografá-la e filmá-la. Essas pessoas revelam “segredos” delas para que a vítima revele os dela – depois, vão usar isso para ameaçá-la ou

obrigá-la a não contar a ninguém o que está acontecendo.

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Um em cada cinco

estudantes

já sofreu bullying pela internet

o A violência psicológica ou física praticada entre jovens ganhou nova dimensão, com o avanço da internet. O bullying (nome dado às agressões) tem feito ainda mais vítimas na rede.

o Quase 10% dos jovens dizem terem sofrido maus tratos no ambiente escolar, 17% passaram por isso na internet. A violência na escola ou pela rede acaba perdendo o entusiasmo do joven pelo ensino, a concentração e pode ainda desenvolver problemas mais graves como depressão.

Como posso me proteger?

o Verifique sempre quem enviou o e-mail (o remetente). Não abra mensagens de desconhecidos.

o Faça download apenas de sites conhecidos e seguros.

o Mantenha o antivírus do computador atualizado.

o Não informe dados pessoais na internet, principalmente em perfis de sites de relacionamento (não revele seu nome completo, endereço de casa, nome dos pais ou dos irmãos, nome da escola, número do telefone). O mesmo vale para fotos que revelem placa de carros, número de casa ou escola onde estuda – nunca publique esse tipo de material.

o Não conte sua senha para outras pessoas, nem mesmo para seus amigos ou namorado(a).

o Seja cuidadoso mesmo em mensagens trocadas em comunidades online frequentadas apenas por seus amigos – as

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informações podem ser copiadas e se tornar públicas por qualquer um com quem você tenha compartilhado as mensagens.

o Não participe de desafios ou jogos que envolvem derrubar servidores ou invadir sistemas – há criminosos usando adolescentes curiosos e com alto conhecimento em internet para praticar crimes.

o Evite a exposição exagerada – preserve sua privacidade e a dos seus amigos. Não exponha fotos, imagens ou informações que possam colocar você e outros em situações vergonhosas, ruins ou perigosa. Seja

educado – tratar mal alguém pode fazer com que a pessoa queira se vingar e pode dar início a uma perseguição ou ao cyberbullying.

o Uma boa senha deve ter pelo menos oito caracteres (letras, números e símbolos) bem misturados para que seja difícil de ser descoberta. E deve ser trocada regularmente.

Pense antes – depois que está publicado na internet é difícil voltar atrás e apagar.

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O que devo fazer se

algo parecer estranho?

o Não responda a ameaças e provocações. Bloqueie a pessoa que estiver incomodando ou provocando.

o Converse com algum adulto caso receba algum conteúdo (mensagem, foto etc.) inconveniente ou que incomode você – leia a história em quadrinhos “He-Man”

o Avise seus pais, um professor ou outro adulto amigo se receber e-mails pedindo fotos suas, informações pessoais, fotos de amigos ou com material pornográfico.

o Se seu namorado ou namorada pediu uma foto sua mostrando o corpo, numa pose sensual ou em situação íntima, converse com alguém - um adulto em quem você confia. Lembre-se que se você mandar a imagem por celular ou pela internet, ela vai ficar para sempre em poder da outra pessoa. Já o namoro pode não durar tanto... o Não marque encontros ao vivo com alguém que conheceu pela internet sem antes

combinar com seus pais. Para sua proteção, é importante que o encontro seja em local público – nunca na casa da outra pessoa. Vá acompanhado de alguém a quem possa recorrer em caso de problemas. É importante que um adulto saiba sobre o encontro – local, dia e horário.

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Recomendações aos pais

1) Assuma a responsabilidade:

A segurança online de crianças e jovens é uma responsabilidade da comunidade, dos pais, da família e,

também, dos educadores. Se cada um assumir as suas responsabilidades e desempenhar o papel que lhe compete ao nível da promoção da utilização segura e responsável das tecnologias de informação e comunicação por crianças e jovens, todos teremos a ganhar. 2) Promova a sua literacia digital:

Procure e frequente cursos que ensinem a aprender a usar o computador, a Internet e os seus diversos serviços. Familiarize-se com os hábitos de utilização da Internet dos seus filhos e educandos. Saiba que sites frequentam. Familiarize-se com os riscos, ameaças e perigos potenciais a que a Internet pode expor crianças e jovens.

3) Dialogue com seus filhos

Fale com os seus filhos sobre a forma como utilizam as TIC em geral, o computador e a Internet em particular. Ao fazê-lo, diga-lhes porque lhes dá acesso a este tipo de recursos, quais as suas expectativas, quais os valores que devem presidir à utilização, e deixe claro o que considera aceitável e não aceitável.

4) Coloque o computador numa zona comum da casa:

Não dê livre acesso ao computador e à Internet - a qualquer dia e a qualquer hora - sem qualquer acompanhamento ou supervisão. Procure colocar estes dispositivos numa zona comum da casa e com o monitor virado para o interior do espaço e não para a parede.

5) Defina regras de utilização:

Sente-se com os seus filhos e defina um conjunto de regras que devem ser observadas relativamente à utilização do computador e da Internet.

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6) Garanta o cumprimento das regras:

Coloque as regras estabelecidas no ponto anterior num local visível perto do computador, de forma a todos quantos o utilizam as vejam e tenham consciência delas durante a utilização. Reveja periodicamente as regras para se certificar que estas reflectem a realidade e se se a adequam à idade e à maturidade dos seus filhos ou educandos.

7) Conheça novas ferramentas:

Para além das ferramentas de segurança básicas como as firewalls, as aplicações vírus, anti-spyware, anti-phishing e as ferramentas anti-spam, existem outras mais específicas no domínio da segurança online de crianças e jovens. Refiro-me a ferramentas de classificação e de filtragem de conteúdos, ferramentas de monitorização da utilização, de controlo do tempo de utilização e ferramentas que vedam o acesso a determinados programas, etc.

8) Mantenha o Controlo :

Partilhar um computador com crianças e jovens não é uma tarefa fácil. Controlar essa partilha é da sua responsabilidade. Para isso, lembre aos seus

filhos e educandos que o acesso não é um direito, mas sim um privilégio.

Bibliografia

www.google.com.br

www.internetresponsavel.com.br

Referências

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