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Uma História dos Livros de Matemática. Leituras, Intrigas e Evolução Editorial

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Academic year: 2021

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Uma História dos Livros de Matemática

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©2015 Adilson Longen Direitos desta edição adquiridos pela Paco Editorial. Nenhuma parte desta obra pode ser apropriada e estocada em sistema de banco de dados ou processo similar, em qualquer forma ou meio, seja eletrônico, de fotocópia, gravação, etc., sem a permissão da editora e/ou autor.

L852 Longen, Adilson.

Uma História dos Livros de Matemática: Leituras, Intrigas e Evolução Editorial/Adilson Longen. Jundiaí, Paco Editorial: 2015.

464 p. Inclui bibliografia. ISBN: 978-85-8148-761-8

1. Algacyr Munhoz Maeder 2. Estudo e ensino de Matemática 3. Livro didático 4. Pedagogia I. Longen, Adilson

CDD: 371

IMPRESSO NO BRASIL PRINTED IN BRAZIL Foi feito Depósito Legal

Índices para catálogo sistemático:

Livro didático 371.32

Matemática – Estudo e ensino 510.07

Conselho Editorial

Profa. Dra. Andrea Domingues Prof. Dr. Antonio Cesar Galhardi Profa. Dra. Benedita Cássia Sant’anna Prof. Dr. Carlos Bauer

Profa. Dra. Cristianne Famer Rocha Prof. Dr. Fábio Régio Bento Prof. Dr. José Ricardo Caetano Costa Prof. Dr. Luiz Fernando Gomes Profa. Dra. Milena Fernandes Oliveira Prof. Dr. Ricardo André Ferreira Martins Prof. Dr. Romualdo Dias

Profa. Dra. Thelma Lessa

Prof. Dr. Victor Hugo Veppo Burgardt

Av. Carlos Salles Block, 658 Ed. Altos do Anhangabaú, 2º Andar, Sala 21

Anhangabaú - Jundiaí-SP - 13208-100 11 4521-6315 | 2449-0740 contato@editorialpaco.com.br

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Sumário

Apresentação...7

Introdução...11

Capítulo 1 – Uma leitura dos livros escritos por Maeder...41

1. Preliminares de uma leitura...42

2. Álgebra elementar...51

3. Lições de matemática...85

4. Curso de Matemática – curso ginasial...163

5. Curso de Matemática – ciclo colegial...222

6. Matemática – Curso Comercial Básico...265

7. Conclusões de uma leitura...291

Capítulo 2 – Tribunas de educadores...295

1. Tribuna 1: Revista Brasileira de Matemática...300

2. Tribuna 2: Gazeta do Povo...308

3. Tribuna 3: Companhia Editora Nacional...339

4. Serebrenick versus Maeder...341

5. Conclusões de discussões em tribunas...360

Capítulo 3 – Ilustrações em livros didáticos de matemática...363

1. Ilustrações em lições de Matemática: 1ª série...373

2 Ilustrações em lições de Matemática: 2ª série...393

3. Ilustrações em lições de Matemática: 3ª série...403

4. Ilustrações em lições de Matemática: 4ª série...413

5. Ilustrações em lições de Matemática: 5ª série...424

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Capítulo 4 – Livros didáticos de Algacyr Munhoz Maeder

sob um olhar da educação matemática...437 Referências...451

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APRESENTAÇÃO

Como é escrever um livro didático de Matemática?

Considerando que você, caro leitor, queira ser um autor na disciplina de Matemática, essa é uma pergunta que necessaria-mente precisa ser feita. Qualquer tentativa de resposta conduzirá a uma diversidade de indagações e reflexões: O que é Matemáti-ca? Quais transposições didáticas precisam ser feitas para compor um livro-texto da disciplina de Matemática? Qual é o programa da disciplina de Matemática, se é que existe? Quais conteúdos são considerados essenciais? O livro deverá ter demonstrações? Qual o tratamento a ser dado para as fórmulas, as propriedades, os conceitos, os contextos e as ilustrações? Haverá indicativos sobre a utilização de calculadoras ou ferramentas computacionais? E o método a ser utilizado no encaminhamento dos conteúdos? A história dos conteúdos, dos personagens que construíram o que hoje chamamos de Matemática, terá alguma abordagem ao longo dos capítulos em que o livro será dividido? Será leitura comple-mentar ou fará parte do desenvolvimento dos conceitos?...

No Brasil, atualmente, a elaboração de um livro didático passa por profundas transformações não apenas em relação aos conteúdos, métodos de abordagem, concepções de ensino e aprendizagem. Estamos em plena era digital e poderemos tes-temunhar em poucos dias a extinção do livro físico. O apelo das multimídias, dos objetos digitais e tantos outros recursos conduzem a essa conclusão. Vivemos numa década de transição em que continuamente presenciamos a morte de objetos que, há poucos dias, jamais imaginávamos que deixariam de existir. Pense no objeto calculadora! O que é a calculadora atualmen-te? Qualquer celular, iphone, computador apresenta um aplica-tivo com a calculadora. Pense no relógio de pulso! Verifique um grupo de estudantes do Ensino Médio, por exemplo. Examine quantos deles têm relógio de pulso. O que irá acontecer com o livro didático diante de tantas mudanças?

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Bem, as reflexões acima foram abordadas com o objetivo de apresentar este livro que, de alguma forma, tem a pretenção não apenas de contar a história do livro didático de matemática em nosso país. Essa história tem início nos finais dos anos 1920, ainda na época dos chamados compêndios, atravessa as décadas de 1930, 1940, 1950 e vai até as portas da ditadura militar, já na década de 1960. Mas não é a história de diversos autores de livros didáticos de Matemática, mas a visão de um autor apenas. Esse autor tem seu trabalho iniciado ainda quando se ensinava Geometria e Aritmética, por exemplo, como disciplinas isoladas, vê nascer a disciplina Matemática unificando seus vários ramos, passa pelo surgimento dos ensinos ginasial, colegial e comercial. Atravessa, portanto, quatro décadas como autor. Sendo assim, esse autor, por meio de suas obras, nos dá uma ideia de como responder à pergunta inicial.

Algacyr Munhoz Maeder é esse autor. Somente a leitura criteriosa dos livros de Maeder já seria suficiente para envolver todos aqueles que exercem a incomparável e tão pouco valori-zada profissão de fazer matemática com seus alunos. Observar criticamente, a partir do trabalho de um autor, a história dos conteúdos, a formação de uma disciplina, os tipos de atividades propostas, as demonstrações, os chamados programas oficiais, os níveis de escolarização sendo delineados para organizar o ensino e tantos outros aspectos que fazem parte de uma área do conhecimento humano chamada Matemática. Entretanto, à medida que a pesquisa foi sendo realizada, outros estudos se fizeram necessários.

Um deles refere-se ainda à época dos compêndios escolares. Maeder escreve o livro Álgebra elementar – 3ª edição, pela Tipogra-fia João Haupt e Cia, de Curitiba, em 1933. Esse livro, por sua vez, é então duramente criticado na Revista Brasileira de Matemática por Salomão Serebrenick, diretor da revista ao lado do também diretor Mello e Souza (Malba Tahan). Essa crítica faz surgir um intenso debate via jornais. É a tribuna do educador, em que além

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de Maeder escrever rebatendo as críticas, outros personagens se juntam ao autor paranaense e criticam seriamente o papel da

Revista Brasileira de Matemática. Entre eles, Jacomo Stávale, numa

publicação da Companhia Editora Nacional, do mesmo ano. Surgiu assim uma da primeiras “brigas” editoriais no nosso país.

Mas essa disputa pelo mercado de venda de livros didáticos vê surgir novas editoras. Em São Paulo, a Edições Melhora-mentos, tendo como autor Maeder, começa a tomar o espaço das editoras do Rio de Janeiro, então capital brasileira. Se por um lado surgem intrigas, por outro podemos constatar a evolu-ção na arte de se confeccionar um livro. A editoraevolu-ção dos anos 1930 até 1960 dos livros de Maeder ainda é em preto e branco, mas as capas exibem cores. As ilustrações utilizadas nos desen-volvimentos dos conteúdos, mesmo sendo em preto e branco, são de qualidades inquestionáveis ainda hoje. Isso nos levou a também direcionar um estudo especial que faz parte deste livro que aqui apresentamos.

Temos aqui um convite aos professores de Matemática: co-nhecer a história recente da disciplina ao longo de algumas déca-das, a partir do olhar de um autor.

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INTRODUÇÃO

Para uma sociedade que está cheia de confusão em relação ao presente e perdeu a fé no futuro, a história do passa-do parecerá uma mistura sem sentipassa-do de acontecimentos sem relação. Se nossa sociedade recuperar seu domínio do presente e sua visão do futuro, ela também, em virtude do mesmo processo, renovará sua compreensão do passado.

Edward Hallet Carr

As recomendações para escrita de um trabalho científico, conforme normalmente se divulgam, orientamo autor para a uti-lização da forma impessoal dos verbos. Também, conforme essas mesmas normas, há ainda a possibilidade da utilização da forma pessoal na escrita de teses e dissertações que são apresentadas à Academia. Nessas, a primeira pessoa do singular se apresenta no sentido de assumir a produção científica correspondente. Ao lermos trabalhos apresentados com essa conjugação verbal, po-demos ter mais clareza dos posicionamentos dos pesquisadores, observando-se ainda de forma direta o debate entre quem produz o texto e as fontes que são utilizadas. Enfim, o autor se apresenta dando ao trabalho o tom pessoal, assumindo de forma decisiva suas posições, suas verdades, mesmo sabendo que possam ser transitórias. Não importa se suas verdades não são irrefutáveis. O que interessa é o seu posicionamento, pois é a sua pesquisa.

A partir desse ponto, utilizo no presente estudo a primei-ra pessoa do singular. Acredito que, ao proceder dessa maneiprimei-ra, assumo responsabilidades ainda maiores perante a comunidade acadêmica quanto ao posicionamento que faço como pesquisa-dor na elaboração deste texto. Uma justificativa de tal posiciona-mento refere-se à ligação existente entre a minha atual ocupação profissional1 e o objeto de minha pesquisa: sou autor de livros

1. Não acredito que a ocupação profissional seja relevante para que a pesquisa seja mais bem considerada. Considero que tal ocupação tenha sido um dos fatores que motivaram o presente estudo e, sendo assim, compartilho com o leitor.

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didáticos de Matemática e falarei de livros didáticos de Mate-mática, daí a utilização da primeira pessoa ao ouvir as vozes do passado, descrevendo, comentando, posicionando e questionan-do uma parte da história questionan-do livro didático de Matemática pro-duzido no Brasil ao longo de aproximadamente quatro décadas do século XX. Essa fração de nossa história tem início em finais dos anos 1920, vê passar toda a era Getúlio Vargas e termina às portas do golpe de 1964.

No presente capítulo, pondero sobre os motivos que me conduziram à pesquisa, além de evidenciar o tema deste texto, o objeto de estudo, as fontes que utilizarei para compô-lo, as minhas hipóteses e questões que coloco como principais moti-vadoras, bem como as dificuldades observadas que vão desde a escolha do tema até a elaboração da obra como um todo.

1. Motivos e dúvidas

A escolha de um tema de pesquisa e sua justificação, como indicam Cardoso e Brignoli (2002)2, pode ter diversos critérios,

entre os quais o interesse pessoal pelo tema, a importância do tema, a originalidade e a presença de uma documentação dispo-nível a ser utilizada como fonte para o desenvolvimento da pes-quisa. Acredito que, quando um pesquisador decide qual será o seu tema, certamente há, inicialmente, uma motivação pessoal. Com o avançar do estudo, outras motivações acabam surgindo. A necessidade de delimitação do problema, as diversas leituras que são feitas a respeito do tema, o contato com as fontes e o estudo a respeito do objeto acabam conduzindo o pesquisador a outras motivações e, muitas vezes, alterando o caminho antes esboçado.

A escolha do tema desta obra surgiu em uma conversa com o meu orientador Carlos Roberto Vianna: “Já que você é um autor de

livros de Matemática, por que não pesquisar sobre eles? Há um autor

para-2. Autores do livro Os métodos da história – introdução aos problemas, métodos e técnicas da

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13 naense de livros didáticos de Matemática chamado Algacyr Munhoz Maeder, você conhece?” Essas teriam sido algumas perguntas que acabaram

me conduzindo à investigação sobre quais seriam esses livros di-dáticos de Matemática e quem de fato teria sido esse autor pa-ranaense. Assim, após algumas incursões em bibliotecas e sebos existentes, descobri que já estava envolvido com o tema, mesmo que ainda não tivesse clareza sobre o que exatamente pesquisar.

O conhecimento a respeito de Maeder3 que acabei tendo,

conforme a necessidade de pesquisar sobre os seus livros, con-duziu-me a uma grande curiosidade sobre a sua história de vida. É um personagem intrigante pela capacidade de gerenciar diver-sas atividades quase que simultaneamente e pelo interesse que teve em sua vida com relação a conhecimentos diversos (assim como escrevia livros de Matemática, proferia palestras sobre a Teoria da Relatividade, conforme arquivos pessoais da família). Além de participações em congressos, exerceu diversas funções, entre as quais destaco: diretor do Gymnasio Paranaense (atual Co-légio Estadual do Paraná) de 1928 a 1930; prefeito de Curitiba4

em 1946 (ficou aproximadamente um ano no cargo); reitor da Universidade Federal do Paraná de 1971 a 1972; e membro5 do

Conselho Federal de Educação.

3. Passo a designar como Maeder o autor Algacyr Munhoz Mäder. Observo que, na certidão de nascimento, há trema na escrita de seu sobrenome. Nos livros didá-ticos escritos por ele pela Tipografia João Haupt e Cia., de Curitiba, o nome completo aparece conforme a certidão de nascimento. Já nos livros produzidos pela Edições

Melhoramentos, de São Paulo, o sobrenome aparece como Maeder. Ao questionar a

filha de Maeder sobre esse fato, ela diz se tratar de um erro cometido pela editora em São Paulo e que, como saiu dessa forma nos primeiros volumes, preferiram (autor e editora) não alterar em livros posteriores.

4. Durante seu mandato de prefeito houve a doação de uma grande área, por parte da prefeitura de Curitiba, para a construção do atual Centro Politécnico da Universi-dade Federal do Paraná. Conforme decreto-lei número 134 de 21/06/1946: “Fica a Prefeitura Municipal de Curitiba autorizada a doar um terreno com a área de 500.000 (quinhentos mil) metros quadrados, no Cajuru, a Universidade Federal do Paraná”. 5. Maeder estava em Brasília, exercendo a sua função de conselheiro no Conselho Federal de Educação, quando não passou bem de saúde. Foi transportado para Curitiba, aonde veio a falecer no dia 29 de dezembro de 1975.

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Considero que o fato de conhecer um pouco mais sobre a trajetória6 de Maeder acabou motivando muito o presente

es-tudo, além de proporcionar um emaranhado de dúvidas a res-peito do que, de fato, seria a minha pesquisa. Em determinado momento, confesso, a motivação pessoal pela pesquisa sobre o livro didático produzido por Maeder cedeu lugar a uma curiosi-dade em querer contar a história do autor, principalmente pela quantidade de funções que exerceu, títulos conquistados e pales-tras proferidas não apenas sobre Matemática, mas sobre Física e Educação, de um modo geral. O foco começou a ficar difuso. Comento isso, pois assim como Bloch7, acredito que todo

pes-quisador em História deva ter uma preocupação em falar de suas fraquezas, suas dificuldades e suas dúvidas quando na constru-ção do texto.

6. A família de Maeder forneceu uma cópia do curriculum vitae do “Prof. Algacyr Munhoz Maeder”, a partir do qual faço algumas citações.

7. Marc Bloch é autor de Apologia da história ou o ofício de historiador. É desse livro que tiro a seguinte lição: “Todo livro de história digno desse nome deveria incluir um capítulo ou, caso se prefira, inserir nos pontos de reviravolta do desenvolvimento, uma sequência de parágrafos que se intitularia algo como: ‘Como posso saber o que vou dizer?’. Estou convencido de que, ao tomar conhecimento dessas con-fissões, mesmo os leitores que não são do ramo sentiriam um verdadeiro prazer intelectual. O espetáculo da busca, com seus sucessos e reveses, raramente entedia. É o tudo pronto que espalha o gelo e o tédio” (Bloch, 2001, p. 83).

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FIGURA 1. FOTOGRAFIAS DE MAEDER EM CINCO MOMENTOS

Um outro ponto que considero como fator de motivação para o presente estudo foi a busca dos livros didáticos pro-duzidos por Maeder. Como um garimpeiro em busca de suas preciosidades, encontrar os livros desse autor representou uma ocupação que alternava momentos de otimismos com outros de pessimismos. Por mais que existam pessoas exemplarmente preocupadas com a preservação da memória, particularmente aquelas que trabalham em bibliotecas, isso não me parece ser su-ficiente. Encontrar páginas de livros do início do século passado rasuradas e cortadas é algo comum e, em minha opinião, só não é pior do que observar que páginas inteiras foram arrancadas.

Referências

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