• Nenhum resultado encontrado

OPINIÃO PÚBLICA E POLÍTICA EXTERNA. Maria Hermínia Tavares de Almeida Leandro Piquet Carneiro

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "OPINIÃO PÚBLICA E POLÍTICA EXTERNA. Maria Hermínia Tavares de Almeida Leandro Piquet Carneiro"

Copied!
5
0
0

Texto

(1)

PRI OPINIÃO PÚBLICA E POLÍTICA EXTERNA Maria Hermínia Tavares de Almeida

Leandro Piquet Carneiro

O objetivo do curso é explorar as relações entre opinião pública e política externa oferecendo aos alunos a oportunidade de se familiarizar com a literatura sobre o tema e, simultaneamente, usar esse conhecimento para produzir um artigo utilizando os bancos de dados disponíveis..

O curso tratará da definição de opinião pública e das principais explicações sobre como ela se forma, qual o papel da mídia e das lideranças políticas e sociais na sua formação e qual seu provável impacto sobre a ação externa dos governos. Ao mesmo tempo, os alunos serão apresentados às principais pesquisas sobre o assunto feitas no Brasil e no exterior e terão oportunidade de aprender a trabalhar com os bancos de dados de surveys.

Desenvolvimento da disciplina

A disciplina será desenvolvida por meio de aulas, conferências de especialistas, seminários realizados por alunos e sessões no laboratório de informática sobre a utilização de bancos de dados de pesquisas de opinião sobre política externa. Nas sessões do laboratório de informática será utilizado o software R.

Os seminários não terão apresentação oral e serão baseados em papers de até 4 páginas, resumindo os principais tópicos da bibliografia indicada, e distribuídos pelo estudante responsável por sua realização, até a véspera do dia da discussão.

Requisitos: Estudantes de graduação devem ter cursado Métodos Empíricos de Pesquisa I e II e os de pós-graduação Análise Quantitativa e Métodos Empíricos em Política Comparada e Relações Internacionais.

Avaliação

1. Participação em seminário: Estudantes deverão se encarregar de pelo menos um seminário (2 pontos)

2. Apresentação, no dia 01 de novembro, escrita e oral de proposta do artigo final com até 4 páginas: definindo o tema, a pergunta e sua relação com a bibliografia e os dados que serão utilizados.(1 ponto) 3. Artigo final, de no máximo 15 páginas ou 10.500 caracteres (sem

espaço), digitado em corpo 14 e espaço 1,5. (4 pontos) Moodle-Stoa

Os alunos devem se inscrever no Stoa para ter acesso aos textos, bancos de dados, informações e comunicados.

(2)

AULAS Sessão 1

13 setembro – Natureza da opinião pública:

Opinião e sistema de crenças .Comportamento segundo crenças e valores vs. Ignorância racional

14hs: Aula

16:00hs: Conferência - Como são feitas as pesquisas de opinião: quali, quanti e tutti quanti

Converse, Philip, 1964. The nature of beliefs systems in mass public, Apter, David, ed.Ideology and discontent,

Popkin, Samuel. 1993. The Reasoning Voter. Chapters 1-4, pp.7-95.

Kelly, Stanley Jr. and Thad W. Mirer. 1974. The Simple Act of Voting. American Political Science Review 68(January): 572-591. (JSTOR)

Zaller, John and Stanley Feldman. 1992. “A Simple Theory of Survey Response.”American Journal of Political Science, 36: 579-616. (JSTOR)

James Stimson, Tides of Consent, Cambridge University Press, 2004.cp. 1- pags. 1-20

Sessão 2

20 setembro –Valores e Mudanças Políticas: A Hipótese Culturalista 14hs: Aula

16:00 hs: Seminário

-Inglehart, R. The Renaissance of Political Culture; The American Political Science Review, Vol. 82, No. 4 (Dec., 1988), pp. 1203-1230.

-Abramson, P.&Inglehart, R. Value Change in Global Perspective, The University of Michigan Press, 1995; Capítulos 1, 2 e 5.

-Inglehart, R. &Welzel, C. Modernization, Cultural Change and Democracy: The Human Development Sequence, New York and Cambridge: Cambridge University Press, 2005, Capítulos 1,3, 5, 6 e 7.

- Norris, P. &Inglehart, R. Cosmopolitan Communications: Cultural Diversity in a Globalized World Cambridge University Press, 2009, Capítulos 1,2, 5 e 10. - Inlgehart, R.;Dalton, R. J.; Shin, D. C.; Jou, W. Human Values and Social Change, “Understanding democracy: Data from unlikely places”, Journal of Democracy, Vol. 18, Nº 4, 142-156, 2007.

Sessão 3

27 de setembro –Surveys e bancos de dados sobre opinião pública e

(3)

14hs: Aula: apresentação das pesquisas -World Values Survey

-Chicago Council of Global Affairs -Las Américas y el Mundo

- LAPOP

-EuropeanBarometer

-Transatlantic Trends (German Marshall Fund -Bertelsman Foundation) - Latin American Pulse

16:00 Laboratório de Informática: Manipulando microdados de pesquisas de opinião pública (bases selecionadas).

Sessão 4

04 de Outubro - Opinião pública e política externa Interesse e informação sobre assuntos internacionais Públicos de massa X comunidade de política externa 14hs: Aula

16:00 hs: Seminário

Holsti, Ole,2006. Making American Foreign policy ,Introdução

- Holsti, Ole, “Public Opinion and Foreign Policy: Challenges to the Almond- Lippmann Consensus.” 1992. International Studies Quarterly 36(December): 439-466. (JSTOR)

-Benjamin Page and Robert Shapiro, “Foreign Policy and the Rational Public”, Journal of Conflict Resolution,Vol. 32, No. 2. (Jun., 1988), pp. 211-247.

-Eugene R. Wittkopf , “What Americans really think about foreign policy,” The Washington Quarterly v19.n3 (Summer 1996).

- Hurwitz, J. and Peffley, M. 1987. “How are Foreign Policy Attitudes Structured?A Hierarchical Model.”,American Political Science Review 81(4): 1099-1120.(JSTOR)

- Aldrich, John H., John L. Sullivan and Eugene Borgida. 1989. Foreign Affairs and Issue Voting: Do Presidential Candidates ‘Waltz Before a Blind Audience’? American Political Science Review, 83:1: 123-141. (JSTOR)

- Brewer, Paul R., Kimberly Gross, Sean Aday, and Lars Willnat. 2004.

“International Trust and Public Opinion about World Affairs.”American Journal of Political Science 48(January): 93-109.

Amaury de Souza,2009. A agenda Internacional do Brasil: de FHC a Lula, Ed. Campus, introdução.

Sessão 5 11 de Outubro

Política externa e opinião pública no Brasil 14:00hs:aula

16:00hs: seminário

Pinheiro, Leticia, Política Externa Brasileira, Ed. Zahar, serie Descobrindo o Brasil.

(4)

Barreto, Fernando de Mello, 2012. A política externa após a redemocratização, Ed. Fundação Alexandre de Gusmão.

Amaury de Souza,2009. A agenda Internacional do Brasil: de FHC a Lula, Ed. Campus.

Sessão 6

18 de Outubro – O Brasil, as Américas e o Mundo – apresentação do

relatório de pesquisa e do banco de dados.

Tavares de Almeida, Maria Hermínia, Onuki, Janina & Piquet, Leandro, 2012. O Brasil, as Américas e o Mundo, relatório de pesquisa.

16:00 Laboratório de Informática: Tabelas de contingência: morfologia e medidas de associação

Sessão 7

25de outubro- Como o publico se informa sobre política externa: fixando prioridades, enquadrando e definindo a agenda. O papel dos meios de comunicação

14hs: Aula

16:00hs: Conferência do professor e jornalista Carlos Eduardo Lins da Silva

- Robinson, Piers. 2001. “Theorizing the Influence of Media on World Politics: Models of Media Influence on Foreign Policy.”European Journal of

Communication 16(4): 523-544.

- Jordan, D.L. and B.I. Page (1992) “Shaping Foreign Policy Opinions: The Role ofTV News.” Journal of Conflict Resolution 36:227-241. (JSTOR)

Matthew Baum and Philip B. K. Potter “The Relationship Between Mass Media, Public

Opinion and Foreign Policy: Toward a Theoretical Synthesis” Annual Review of PoliticalScience (2008), vol. 11, pp. 39-65.

-Lins da Silva, Carlos Eduardo, Correspondente internacional, Ed. Contexto.

Sessão 8

01 de Novembro- Opinião Pública, Meios de Comunicação e Política Externa: uma visão comparada

14:00 hs:aula

16:00 hs: seminário

- Risse-Kappen, Thomas. 1991. “Public Opinion, Domestic Structure, and ForeignPolicy in Liberal Democracies.” World Politics 43(July): 479-513. (JSTOR)

- Soroka, Stuart, N. 2003. “Media, Public Opinion, and Foreign Policy.”Harvard International Journal of Press/Politics 8(1): 27-48.

- Trumbore, Peter F. 1998. “Public Opinion as a Domestic Constraint in

International Negotiations: Two-Level Games in the Anglo-Irish Peace Process.” International Studies Quarterly 42: 545-565. (JSTOR)

(5)

- Isernia, Peirangelo, ZoltanJuhasz, & Rattinger, Hans,. 2002. “Foreign Policy and the Rational Public in Comparative Perspective.” Journal of ConflictResolution46(2): 201-224.

-

Sessão 9

08de Novembro– Apresentação das propostas de trabalho dos alunos

16:00 Laboratório de Informática: Construção de Gráficos.

22de novembro –Quem influencia quem? 14:00 hs:aula

16:00 hs: seminário

- Zaller, John. “Elite Leadership of Mass Opinion: New Evidence from the Gulf War.” In Taken by Storm (Chapter 9, pp. 186-209.)

- Shapiro, Robert Y. and Lawrence R. Jacobs. 2000. “Who Leads and Who Follows? U.S. Presidents, Public Opinion, and Foreign Policy. In Nacos, Brigitte L., Robert Y. Shapiro and PierangeloIsernia, eds. Decisionmaking in a Glass House: Mass Media, Public Opinion, and American and European Foreign Policy in the 21st Century. Lanham, MD: Rowman& Littlefield Publishers, Inc., Ch. 14, pp. 223-246.

Thomas Hartley and Bruce Russett, "Public Opinion and the Common Defense: Who Governs Military Spending in the United States?", The American Political Science Review, Vol. 86, No. 4. (Dec., 1992), pp.

905-915.

Rosenau, James N. 1961. Public Opinion and Foreign Policy.New York: Random House. Chapters 5-6, pp 42-96.

Cummings, Craig. and Shapiro, Robert. "Studying the Effect of Elite Leadership on the Public's Policy Preferences and Confidence in Elites with a Split-Ballot Design"

Sessão 10

29 de Novembro – Seminário de Apresentação dos artigos Sessão 11

Referências

Documentos relacionados

Face a estas exigências, vários autores (cf. Goodwin, 2012; Quezada, 2012; Townsend, 2011; Wisely et al., 2010; Zeichner, 2010; Zhao, 2010) têm vindo a defender

É possível estabelecer um elo de ligação e comparação entre o sangue periférico e a saliva, no que concerne a diferentes estados fisiológicos e patológicos

O mecanismo de competição atribuído aos antagonistas como responsável pelo controle da doença faz com que meios que promovam restrições de elementos essenciais ao desenvolvimento

Após a colheita, normalmente é necessário aguar- dar alguns dias, cerca de 10 a 15 dias dependendo da cultivar e das condições meteorológicas, para que a pele dos tubérculos continue

Para preparar a pimenta branca, as espigas são colhidas quando os frutos apresentam a coloração amarelada ou vermelha. As espigas são colocadas em sacos de plástico trançado sem

Assim, propusemos que o processo criado pelo PPC é um processo de natureza iterativa e que esta iteração veiculada pelo PPC, contrariamente ao que é proposto em Cunha (2006)

Apresenta a Campanha Obra-Prima, que visa a mudança comportamental por meio da conscientização diante de algumas atitudes recorrentes nas bibliotecas da