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Mata Atlântica perde 13 mil ha em 1 ano

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30 DE MAIO DE 2012

Mata Atlântica perde 13 mil ha em 1 ano

Caixa vai financiar coleta seletiva

Rio + 20: MMA

antecipa debate

Mais de 13 mil hectares de Mata Atlântica fo-ram desmatados no Brasil no período de maio de 2010 a maio de 2011, segundo o Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, divulgado teça-feira (29) pela Fundação SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional de Pes-quisas Espaciais (Inpe). Na pesquisa anterior (2008–2010), a área desmatada correspondia a 15.597 hectares, na média anual. Atualmen-te, resta apenas 7,9% da cobertura de vegeta-ção no bioma.

De acordo com o levantamento, os estados onde a situação é mais preocupante são Minas Gerais, onde foram desmatados 6.339 hecta-res entre maio de 2010 e maio de 2011, e a Bahia, onde o desmate atingiu 4.493 hectares

Oitenta e seis municípios, dos 153 pré-selecionados, que apresentaram projetos de coleta seletiva e foram aprova-dos (48 municípios) ou estão com alguma pendência (38) têm até o dia 8 de junho para mostrar como pretendem im-plantar o serviço. A partir daí, o Ministério do Meio Ambiente concluirá a avaliação e envia-rá os aprovados à Caixa Eco-nômica Federal, que repassa-rá os recursos destinados ao planejamento do programa.

A seleção dos municípios prioritários levou em

conside-Nas vésperas da realização do Rio+20, o Ministério do Meio Ambiente vai promover, de 11 a 14 de junho, no Jar-dim Botânico do Rio de Janei-ro, o ciclo de debates “Brasil Sustentável - O caminho para todos”. Estão programados oito painéis com apresenta-ções e palestras sobre temas comuns à agenda ambiental, como economia, reciclagem, consumo e florestas. É uma preparação para os debates do Rio+20

Pág. 5

Comitê da Qualidade melhora critérios do PNQS

no período. Já os estados com menos áreas desmatadas (em hectares) são Goiás, com 33; o Paraná, com 71; e o Rio de Janeiro, com 92. (Fonte: Agência Brasil)

ração três critétrios. Os que fazem parte das regiões me-tropolitanas que sediarão a Copa do Mundo de 2014, as regiões prioritárias do Progra-ma de Aceleração do Cresci-mento (PAC) e o grupo G1 do Ministério das Cidades, que envolve municípos com mais de 70 mil habitantes nas regi-ões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e com mais de 100 mil habitantes no Sul e Sudeste. Destes, foram selecionados os que declararam ter aterro sanitário. (Fonte: MMA).

Leia mais na pág. 3

Remanescentes de Mata Atlântica na região de Macaé

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Com a Aidis em Salvador

O fim de semana que se aproxima nos le-vará a Salvador, ao encontro de um grupo numeroso de profissionais do saneamento de todo o continente americano, convoca-dos para se encontraram na capital baiana com os profissionais brasileiros de todas as regiões do país. Nossa

agenda na bela capital da Bahia, para esta 33ª. edi-ção do Congresso Intera-mericano de Engenharia Sanitária e Ambiental, nos assegura que este é o mais importante encon-tro sobre desenvolvimen-to, ecoeficiência e sanea-mento ambiental de todo o continente americano.

A Aidis, patrocinadora do evento, é a matriz da ABES. Nossa entidade, como capítulo brasileiro da Aidis, nasceu da

As-sociação Interamericana em 1948 e ganhou sua maioridade em 1966. Como capitulo da Aidis, temos troca intensa de conhecimen-tos, somos alinhados na busca de soluções para os problemas de saneamento no conti-nente – e também fora dele, já que a ABES, com o atual projeto em conjunto com o Banco Mundial, começa a preparar-se para

A PALAVRA DA PRESIDENTE

uma grande articulação com Ásia e África. E, sem dúvida, tendo a América Latina co-mo parceira prioritária. Nessa região, a Aidis será nosso principal aliado.

A ABES trabalha fortemente com capacita-ção e melhoria da gestão. Dá cursos, disse-mina literatura especia-lizada, promove encon-tros técnicos, enfim, um leque imenso de tarefas destinadas a aprimorar as competências, tendo no Prêmio Nacional da Qualidade em Sanea-mento o maior de seus projetos, focado na me-lhoria da gestão.

O tema do Congresso da Aidis este ano – “Sa-neamento Ambiental – A excelência da gestão co-mo estratégia de susten-tabilidade” – enfoca um ponto muito importante para todos nós que lidamos com o saneamento ambiental no Bra-sil. Demonstra o alinhamento estreito entre as duas entidades.

Temos certeza de que voltaremos de Sal-vador muito mais bem preparados ao final dos trabalhos e também muito mais próxi-mos dos irmãos latino-americanos.

EXPEDIENTE

ABES Informa é um informativo

eletrônico da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental - ABES,

atualizado semanalmente e enviado via Internet para todos os sócios da entidade.

RESPONSÁVEIS:

Cassilda Teixeira de Carvalho

Presidente Nacional da ABES

Maria Isabel Pulcherio Guimarães

Diretora Executiva

EDITOR DE CONTEÚDO:

Romildo Guerrante (MTB 12.669-RJ)

PROJETO GRÁFICO:

Flap Design/ Nena Braga

EDITORAÇÃO ELETRÔNICA:

ABES/Anelise Stumpf

e-mail: abes@abes-dn.org.br Clique aqui para ver

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Caixa dará ajuda para planos de coleta

Limpa Brasil em Guarapiranga: faxina com a Sabesp

Engolidor de bitucas com

depósito ajuda a reciclagem

RESÍDUOS SÓLIDOS

Outra finalidade da ajuda é habilitar os muni-cípios prioritários para contratação dos projetos básicos e executivos das principais unidades de manejo de resíduos sólidos: galpões de triagem equipados, veículos para cooperativas de catado-res de materiais reutilizáveis e recicláveis, pontos de entrega voluntária, pátios de compostagem, áreas de transbordo e transporte para resíduos da construção e demolição. (Fonte: MMA).

Os municípios pré-selecionados pelo Ministé-rio do Meio Ambiente receberão ajuda financeira para elaborar, complementar ou atualizar seus planos de coleta seletiva, abrangendo toda a questão operacional. O apoio inclui, ainda, aná-lise da inclusão produtiva dos catadores e das estruturas municipais necessárias para maior eficiência da prestação do serviço à população, educação ambiental e a logística reversa.

As bitucas de cigarro já podem ser recicla-das e transformarecicla-das em em papel e tecido. Deixadas nos grandes cinzeiros cilíndricos nas calçadas de bares, restaurantes, hotéis e outros pontos de concentração de fumantes, agora são acondicionadas e encaminhadas à reciclagem. Proibido o fumo em áreas fecha-das, os fumantes remanescentes deixam os ambientes fechados e depositam as bitucas nesses cinzeiros. Uma empresa, com apoio do Instituto Acqua, agregou uma bombona aos cinzeiros para acumular as bitucas e facilitar o recolhimento e reaproveitamento.

O engolidor de bitucas é comprido, parece um cigarro gigante. Fabricado pela empresa Bituca Verde, é um cinzeiro de chão que evita o descarte

nas ruas, nas portas dos prédios, casas e esta-belecimentos comerciais. A bombona é capaz de armanezar 9 mil bitucas. (Fonte: Instituto Acqua). Um caminhão basculante de lixo é retirado por dia da Represa de Guarapiranga, manan-cial responsável pelo fornecimento de água para mais de 3 milhões de pessoas da Gran-de São Paulo. No último final Gran-de semana voluntários do Movimento Limpa Brasil, com ajuda de profissionais da Sabesp, marcaram presença para fazer uma faxina geral às mar-gens do reservatório e conscientizar as pes-soas sobre a importância de preservar a água que bebemos. Há um ano, o Movimento Lim-pa Brasil destaca a importância da seLim-paração de material reciclável.

Voluntários com o produto da faxina na represa

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Caern capacita seus técnicos em reúso

Cesan amplia coleta

de esgoto em Vila Velha

Cagepa detecta desvios

A Caern, empresa de saneamento do Rio Grande do Norte, concluiu no fim de sema-na que passou o I Módulo do Curso de Ca-pacitação em Tecnologias de Tratamento e Reúso de Águas Residuárias, destinado a técnicos, engenheiros e operadores da em-presa. O curso foi realizado no Campus da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte, em Assu.

As aulas estiveram a cargo do engenheiro e pesquisador da Caern Marco Calazans, doutor

Foram inauguradas na quarta-feira (30) as obras de expansão do Sistema de Esgotamento Sanitário em Vila Ve-lha. O investimento beneficia 124 mil moradores de Araçás, Praia da Costa e adjacências dos dois bairros, ele-vando a cobertura da rede de coleta de esgoto no município de 2% para 50%, em 10 anos.

Para a ampliação foram feitas melho-rias como implantação 169km de redes coletoras, construção de oito estações elevatórias e de 6km de redes para bom-beamento do esgoto bruto até a estação de tratamento. O investimento totalizou R$ 73,6 milhões, com recursos próprios da Cesan, do Governo Federal e finan-ciamento da Caixa Econômica Federal.

As metas do governo capixaba são elevar a cobertura de esgoto tratado na Região Metropolitana da Grande Vitória dos atuais 38% para 70% até 2014. O abastecimento de água na Região Me-tropolitana da Grande Vitória foi univer-salizado em 2008.

Em duas operações sucessivas, a Cagepa, em-presa de saneamento da Paraíba, constatou, no fi-nal de maio, dois episódios de furto de água de suas adutoras, um deles em Catolé do Rocha, descober-to por policiais do 12º Batalhão da PM, e o outro em São Mamede, na região de Patos.

Em Catolé do Rocha, foi preso o dono de um sítio, que desviava água para encher um pequeno açude. O desvio de água era tão intenso que chegava a faltar água nas torneiras em Catolé do Rocha. Com ajuda da PM, o representante da Cagepa em Ca-tolé, José Ailton Vieira, detectou o furto. Menos de uma semana depois, a Cagepa detectou violação na adutora Patos/Sabugi.

EMPRESAS

em Engenharia Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (USP). O curso faz parte do projeto “Caatinga Viva” e aborda, en-tre outras questões, as características físicas, químicas e biológicas dos esgotos sanitários, as unidades que compõem uma estação de tra-tamento de águas residuais e as diversas tec-nologias disponíveis para o tratamento, como lagoas de estabilização, reatores anaeróbios (tanques de concreto que removem matéria or-gânica por meio de bactérias) e lodos ativados.

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QUALIDADE

CURSOS

Estratégia de Redução e Controle de Perdas em Sistemas de Abastecimento de Água

04 a 06/06 - São Paulo/SP

Recebimento de Efluentes Não domésticos no Sistema Público de Esgoto

11, 18 e 25/06 - São Paulo/SP Mais informações:

atividadescapacitacao@abes-dn.org.br

Comitê reforça inovação no PNQS

A coordenação do Comitê Nacional da Qua-lidade da ABES acolheu sugestões recebidas em sua última reunião e decidiu introduzir al-gumas melhorias já para o ano em curso, na categoria Inovação da Gestão em Saneamento (IGS), que irão reverter em benefício das em-presas e serviços participantes do PNQS – Prê-mio Nacional da Qualidade em Saneamento.

A primeira mudança é para aproximar o inter-câmbio de empresas de perfil parecido,mas de regiões diferentes. Assim, os juízes poderão sele-cionar um case vencedor IGS do grupo formado por organizações provenientes das regiões Sul, Sudeste e Distrito Federal e de outro do grupo formado por organizações provenientes das regi-ões Norte, Nordeste e Centro_oeste (sem o DF), fomentando assim o intercâmbio de boas práticas entre organizações com perfis próximos.

Outra mudança: os juízes poderão escolher o número de finalistas que acharem necessá-rio, quando houver mais cases que servem de exemplo para outras organizações e que de-monstrem resultados obtidos com as práticas de gestão descritas.

O critério de resultados em cases de pon-tuação próxima também mudou. Quando os juízes constatarem um empate técnico – pon-tuação muito próxima – em um grupo, o case com melhor desempenho no Critério “C” – Re-sultados – será utilizado preferencialmente para desempate.

E, por fim: as candidatas à categoria IGS receberão, cada uma, como retorno dos juízes, a pontuação alcançada em da um dos quatro critérios do IGS pelo ca-se apreca-sentado.

Cassilda ministra aula na Politécnica da UFRJ

A presidente da ABES, Cassilda Teixeira de

Carvalho, convidada pela Universidade Fede-ral do Rio de Janeiro – UFRJ, ministrou uma aula na Escola Politécnica para os alunos do Curso de Especialização em Engenharia Sani-tária e Ambiental do Departamento de Recur-sos Hídricos e Meio Ambiente.

Com o tema “Sistema de qualidade aplica-do ao saneamento”, a aula foi dividida em aplica-dois momentos. Inicialmente, Cassilda fez breve histórico do setor de saneamento ambiental no Brasil desde os anos 40, apresentou o balanço da era Planasa e apresentou a evolução dos programas de qualidade implementados pelo setor nos anos 70. Cassilda falou também da situação atual do mercado do saneamento am-biental no Brasil e os principais desafios para o seu desenvolvimento.

Depois, apresentou a evolução da gestão nos últimos 15 anos, distinguindo-a como di-ferencial para as companhias de saneamento com a adoção e aplicação da metodologia do

PNQS – Prêmio Nacional da Qualidade em Sa-neamento. Rodolfo Candeia, gerente de pro-cesso do PNQS, que acompanhava Cassilda, apresentou a metodologia e seus fundamentos, propondo reflexões com os participantes sobre os critérios de liderança, estratégias e planos, clientes, sociedade, informação e conhecimen-to, pessoas, processos e resultados.

Referências

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