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PREPARAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO DO ESQUELETO DE UM FELINO

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Academic year: 2021

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__________________________________________________________________________________________ Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático – Getúlio Vargas – RS – Brasil 1

PREPARAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO DO ESQUELETO DE UM FELINO

COMANDULLI, Renata Carla¹ renata-comandulli@hotmail.com BRUSSO, Heloise¹ heloise.brusso@gmail.com MATEJEC, Luciana¹ luci.matejec@gmail.com POLICARPI, Tainara¹ tai-policarpi@hotmail.com GOLICZESKI, Tatiane Thaís¹

tatigoliczeski@gmail.com RIBEIRO, Ticiany Maria Dias²

ticianyribeiro@ideau.com.br GRANDO, Rodrigo de Oliveira²

grando.rodrigo@bol.com.br FRESCHI, Elisandra Mottin²

elisandra@ideau.com.br URIO, Elisandra Andréia² elisandra-urio@ideau.com.br

ROSÉS, Thiago de Souza² roses@ideau.com.br SILVA, Lisiane Borges da²

bslisiane@yahoo.com.br OLIVEIRA, Daniela dos Santos de²

veterinaria.gv@ideau.com.br

¹ Discentes do Curso de Medicina Veterinária, Nível I 2017/1 - Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS. ² Docentes do Curso de Medicina Veterinária, Nível I 2017/1 - Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.

RESUMO: O presente trabalho teve como objetivo demonstrar todos os processos da estruturação do esqueleto de um felino, o qual se sabe que tem enorme importância, como por exemplo, a proteção de órgãos internos e a locomoção. O preparo da estrutura esquelética necessitou da técnica de maceração e precisou passar por vários processos, tais como o cozimento dos ossos, a raspagem, e o uso de produtos químicos para a retirada completa dos músculos. A técnica de maceração consiste na retirada das estruturas moles do corpo, tomando o cuidado para não destruir as partes rígidas, ou seja, os ossos. Sendo assim, observou-se que o uso da técnica é eficaz somente quando aplicada cuidadosamente e com o conhecimento prévio sobre o corpo do animal. Com a finalização de todos os processos de preparação dos ossos, o esqueleto começou a ser montado com a ajuda de cola-quente, furadeira e fios de cobre. Por fim foi fixado à uma madeira e os ossos foram coloridos com cores distintas para uma melhor identificação. Após um resultado satisfatório, pode-se perceber que a realização deste trabalho resultou também em um ótimo aprendizado, aliando a teoria com a prática, despertou o interesse dos acadêmicos sobre o corpo animal e suas estruturas, experiências e conhecimentos que vão auxiliar os acadêmicos no decorrer de todo o curso.

Palavras-chave: maceração, estrutura, esquelética.

ABSTRACT: The present work aims to demonstrate all the processes of structuring the skeleton of a feline, which is known to be extremely important, for example, the protection of internal organs and locomotion. The preparation of the skeletal structure required the maceration technique and had to undergo several processes, such as baking of bones, scraping, and the use of chemicals for complete removal of the muscles. The technique of maceration consists in removal of the soft structures of the body, being careful to not destroy the rigid parts,

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__________________________________________________________________________________________ Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático – Getúlio Vargas – RS – Brasil 2 that is, the bones. Therefore, it has been observed that the use of the technique is effective only when applied carefully and with prior knowledge about the body of the animal. With the finalization of all processes of bone preparation, the skeleton began to be assembled with the help of hot glue, drill and copper wires. At last it was fixed in a wood and the bones were colored with distinct colors for a better identification. After a satisfactory result, it can be seen that the accomplishment of this work also resulted in a great learning, combining the theory with the practice, awakening the interest of the academic about the animal body and its structures, experiences and knowledge that will help the academics in the Course.

Keywords: maceration, structure, skeletal.

1 INTRODUÇÃO

O gato pertence à família felidae e da espécie Felis catus. Eles surgiram do Oriente Médio, descendendo do gato selvagem africano, quando a agricultura se desenvolveu, estando pois associados à maior propagação de ratazanas e outras pragas, que destruíam os cereais. Sua anatomia é composta por 512 músculos e 244 ossos, com 7 vértebras cervicais, 13 vértebras dorsais, 7 vértebras lombares, 3 vértebras sacrais (sacro) e 18 a 26 vértebras caudais (KÖNIG, 2016). É esta longa coluna vertebral, cheia de elasticidade, que permite ao gato saltar com tanta segurança, agilidade e flexibilidade.

O gato é composto por 13 costelas, sendo que nove são esternais e quatro são asternais, podendo ser divididas em verdadeiras quando se ligam diretamente ao esterno e falsas costelas ou asternais, no caso contrário. O esterno é composto de três partes: a parte mais cranial, conhecida como manúbrio, geralmente se projeta à frente das primeiras costelas e pode ser palpado na raiz do pescoço; o corpo do osso é composto de diversos segmentos (esternébras); e a parte caudal do esterno é composta de uma cartilagem achatada, chamada xifoide (DYCE et al., 2004).

A cabeça dos gatos é também notável. O crânio forma uma construção rígida composta de vários ossos. Ele envolve e protege o encéfalo e os órgãos sensoriais de visão, olfato, audição, equilíbrio e paladar, além de acomodar parte dos tratos respiratório e alimentar superiores (KONIG, 2016).

Fenotipicamente, o gato possui uma mandíbula esférica e crânio arredondado. Quando equipado com a mandíbula, o crânio dos gatos parece globular. Diversas características se combinam para criar tal conformação: a cápsula craniana arredondada, encimada por uma curta e muitas vezes frágil crista sagital, bastante correspondente aos contornos do encéfalo; os arcos zigomáticos, muito salientes; e o aspecto relativamente curto da face, que pode ser responsável por somente 20% da extensão total do crânio (DYCE et al., 2004).

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O felino também possui o osso hioide, que é extremamente frágil. Os ossos hioides posicionam-se entre os ramos da mandíbula na base da língua e atuam como um mecanismo de suspensão para a língua e a laringe (KONIG, 2016). A arcada dentária de um gato adulto é composta por 4 caninos, 12 incisivos e 14 molares, somando um total de 30 dentes (16 no maxilar superior e 14 no inferior).

A escápula é um dos ossos que constitui o cíngulo torácico (BARONE, 1999). Na espinha da escápula do gato apresenta-se uma tuberosidade significativa, também apresentando uma saliência bem definida chamada de processo supra-hamato, o qual o diferencia da escápula de outros animais. A clavícula é reduzida a uma intersecção fibrosa no braquiocefálico. Em cães e gatos, observa-se um ossículo embutido nessa intersecção (DYCE et al., 2004). Seu úmero é relativamente mais longo e delgado do que em animais de grande porte, com forame deslocado medialmente chamado supracondilar. Possui o rádio mais largo que a ulna, tendo um espaço interósseo bem completo entre eles. Ainda nos membros torácicos, os metacarpais III e IV são os mais longos, o II e o V são os mais curtos e o I é bastante reduzido (KÖNIG, 2016).

Os membros pélvicos iniciam-se com o cíngulo pélvico que, consiste em dois ossos coxais que se encontram ventralmente na sínfise pélvica e se articulam firmemente com o sacro na direção dorsal (KÖNIG, 2016), sendo que cada osso coxal é formado por três partes distintas: ílio, ísquio e púbis, os quais se juntam para formar o acetábulo. Em seguida são encontrados o osso femoral que é o mais forte dos ossos longos, a patela que é um osso sesamóide muito pequeno em gatos, a tíbia e a fíbula que fazem parte do esqueleto da perna, e os ossos dos pés que são compostos por tarsos, metatarsos e falanges (KÖNIG, 2016).

Diante do que foi apresentado, o presente trabalho objetivou descrever o processo de montagem do esqueleto de um felino fêmea, para fins didáticos, tendo como finalidade descrever a importância do preparo adequado do mesmo e cada procedimento realizado, além de abranger mais conhecimento sobre o assunto.

2 MATERIAIS E MÉTODOS

O presente trabalho foi realizado no laboratório de anatomia do Hospital Veterinário São Francisco de Assis (Figura 1) decorrente do Curso de Graduação de Medicina Veterinária, situado na cidade de Getúlio Vargas-RS e em uma propriedade situada no município de Áurea-RS.

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O animal utilizado foi um felino fêmea de raça desconhecida, pelagem curta e bicolor, que foi entregue já falecida por um proprietário ao Hospital Veterinário, por isso o motivo do óbito é desconhecido.

Neste animal foi empregada a técnica de maceração, que consiste em manter as estruturas anatômicas em substâncias específicas com capacidade para dissolver elementos não ósseos (SILVA et al., 2011).

Figura 1: Frente do Hospital Veterinário São Francisco de Assis, Getúlio Vargas/RS. Fonte: Google.

O processo de maceração teve início com um corte mediano na região dorsal do felino (Figura 2) com o auxilio do bisturi nº 24, seguido da retirada dos órgãos, pele, tecidos e músculos. Deu-se continuidade com o processo fazendo primeiramente a retirada das patas, sendo assim já separadas de acordo com sua posição no animal, para evitar que fossem misturadas, e seguidamente a retirada do crânio, vértebras, costelas, esterno e o osso hioide.

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Figura 2: Corte mediano na região dorsal do felino. Foto: Policarpi, Tainara, 2017. Getúlio Vargas/RS.

Para fazer a retirada do restante da musculatura que ainda sobrou, foi necessário realizar a fervura de cada osso, em uma panela com água e bicarbonato de sódio por aproximadamente 30 minutos cada (Figura 3). Pelo motivo de o bicarbonato ser um composto químico muito usado para amolecer carnes, resolveu-se testá-lo neste processo, e os resultados foram ótimos. No entanto, os ossos hioide e esterno não puderam passar por este processo pelo fato de serem muito frágeis, correndo assim, o risco de desmancharem.

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Figura 3: Membro torácico direito passando pelo processo de fervura em água com bicarbonato de sódio. Foto: Goliczeski, Tatiane, 2017. Getúlio Vargas/RS.

A água fervendo ajudou com a retirada de 90% dos músculos, mas para a melhor limpeza ainda foi necessário à aplicação da técnica de raspagem, que consiste em com a ajuda de facas e bisturis retirar os 10% de músculos que restavam. Os ossos foram colocados em potes nomeados e separados para evitar que se misturassem, ficando em solução de formol e água por sete dias, para ocorrer o endurecimento dos mesmos. Com os ossos totalmente livres das partes moles, os ossos foram colocados ao sol para secarem, e com o auxílio do mesmo atingirem uma coloração mais branca.

Para a realização do processo de montagem foram utilizadas algumas ferramentas de auxílio, como a furadeira que foi usada para realizar perfurações em alguns ossos; pedaços de fio de cobre utilizados por entre as perfurações para a conexão de alguns ossos; cola quente e cola ultra adesiva de secagem rápida para a colagem de alguns ossos menores, que devido a sua estrutura pequena, não podiam ser perfurados (Figura 4). Também ocorreu a necessidade de usar esponjas nas ligações das costelas às vertebras torácicas, devido à cola não ter sido útil quando colocada diretamente nas vértebras torácicas (Figura 5).

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Figura 4: A) Colagem das falanges mediais. B) Montagem dos membros pélvicos do felino. Foto: Comandulli, Renata, 2017. Getúlio Vargas/RS.

Figura 5: Colocação da esponja entre as vértebras e costelas. Foto: Goliczeski, Tatiane, 2017. Áurea/RS.

A B [ D i g i t e u m a c i t a ç ã o d o d o c u m e n t o o u o

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O esqueleto do felino foi fixado em uma madeira de 45 cm x 31 cm , através de um fio de cobre, e utilizando cola quente para deixar o fio mais firme na madeira. Por fim, com o esqueleto já montado e preso a madeira, todos os ossos foram pintados, cada um com uma cor diferente para uma melhor identificação.

3 RESULTADOS E ANÁLISE

Durante a realização deste trabalho foi possível perceber o resultado satisfatório no aprendizado dos acadêmicos na disciplina de anatomia, especialmente em relação ao estudo prático da osteologia. O estudo prático da Anatomia Veterinária é realizado em laboratórios, por meio da observação de cadáveres e peças anatômicas (ALONSO et al., 2003). De acordo com Trelease (2002), nem mesmo novas tecnologias, como modelos virtuais, são substitutos de peças reais.

O corpo dos animais em geral é dividido em cinco regiões fundamentais, sendo elas: cabeça, coluna vertebral, um par de membros torácico, um par de membros pélvico e cauda, montando assim o esqueleto, que por sua vez é dividido em: esqueleto axial, esqueleto apendicular e esqueleto visceral (CLAUDIO, 2013).

Entendeu-se que o esqueleto axial é formado pelos ossos da cabeça, ossos da coluna vertebral (vértebras cervicais, torácicas, lombares, sacrais e caudais), e esqueleto torácico, formado pelas costelas e o esterno, e as suas funções principais são proteger o encéfalo e os órgãos internos, como o aparelho digestivo e o aparelho respiratório. Já o esqueleto apendicular compreende os membros torácico e pélvico que são responsáveis pela locomoção, movimentos de rotação, abdução e adução (KÖNIG, 2016).

A diferenciação do gato, é que ele possui uma coluna vertebral bem desenvolvida que dá elasticidade e permite a flexibilidade, e, além disso, ele tem uma audição bem apurada e seu úmero é mais longo, comparado com o de outros animais.

Como foi apresentado, o método utilizado para fazer a preparação do esqueleto foi a maceração. Iniciando com o processo mecânico utilizando facas e bisturis, foi retirado apenas o excesso de gordura, cartilagens e músculos dos ossos, pois pelo motivo de os ossos apresentarem muitas cavidades e acidentes ósseos, e ainda no gato serem ossos pequenos, dificultava a retirada completa das partes moles.

A maior dificuldade foi encontrada na retirada do osso hioide, pelo fato de ele ser um osso muito pequeno e frágil em gatos. Após o mesmo ser localizado no animal, foi sendo retirado cuidadosamente, porém, por falta de entendimento sobre este osso, algumas partes

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foram cortadas (Figura 5). Por este motivo, o grupo foi em busca de um segundo felino, o qual estava falecido há poucos dias na cidade de Áurea/RS, e então se iniciou novamente o processo de maceração mecânica. Após um melhor entendimento sobre este frágil osso, ele foi retirado cuidadosamente da forma correta, com todas as suas partes presentes (Figura 5).

Figura 5: A) Osso hioide incompleto. B) Osso hioide completo. Foto: Comandulli, Renata, 2017. Áurea/RS.

O próximo processo realizado foi o de fervura, utilizando bicarbonato de sódio juntamente com a água, que fez com que o músculo ainda preso ao osso, amolecesse e se soltasse, facilitando assim a raspagem de todas as estruturas moles que ainda restavam, assim proporcionando um resultado muito satisfatório.

Após algumas pesquisas sobre preparação de esqueletos de animais, descobriu-se que para uma melhor conservação dos ossos, eles poderiam ser mergulhados em solução de formol, e assim foi feito. Essa substância destrói o tecido e as pequenas estruturas e faz com que os ossos fiquem mais rígidos. Essa técnica de formolização apresenta resultados de forma rápida, pois a solução penetra com grande facilidade pelos tecidos, impedindo a proliferação de bactérias, uma vez que age como produto de assepsia, e impedindo assim o processo de putrefação da peça.

Com o resultado satisfatório da preparação dos ossos, deu-se início a montagem do esqueleto. O uso da cola quente permitiu que os ossos menores e mais frágeis fossem colados, e uso da furadeira e fios de cobre permitiram que alguns dos ossos dos membros torácico e

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pélvico ficassem com um aspecto de articulação. Após a colagem, o esqueleto foi fixado sobre uma madeira, com a ajuda de fios de cobre mais espessos para uma melhor sustentação (Figura 6).

Figura 6: Esqueleto do felino fixado à madeira. Foto: Matejec, Luciana, 2017. Getúlio Vargas/RS.

O último processo realizado foi a pintura do esqueleto. Com ele já em pé sobre a madeira, os ossos foram pintados de cores distintas para uma melhor identificação, facilitando assim o estudo da osteologia para todos os acadêmicos do curso de Medicina Veterinária.

A figura 7 a seguir mostra o esqueleto felino pintado, acompanhado da legenda que relaciona os ossos com as suas respectivas cores.

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Figura 7: Brusso, Heloise, 2017. Tapejara/RS.

4 CONCLUSÃO

Nota-se que o desenvolvimento do Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático (PATP) é de fundamental importância no aprendizado dos acadêmicos, pelo fato de incentivar a leitura de livros e artigos, e a desenvolver pesquisas referentes ao tema proposto, contribuindo assim para a agregação de muito mais conhecimento.

Ao concluir o trabalho proposto, pode-se observar que a técnica de maceração usada desde o início da estruturação do esqueleto teve um bom resultado, mesmo com o acontecimento de alguns imprevistos, como o fato de que se precisou usar o osso hioide de outro gato, o qual não há informações, pois já havia sido encontrado falecido. Em vista disso percebeu-se que a técnica precisa ser desenvolvida da maneira mais correta possível, com muito cuidado, atenção, e sem agir com pressa, caso contrário os resultados não serão os desejados.

Ao término do trabalho conclui-se que a execução dos processos ocorreu corretamente para todas as técnicas desenvolvidas, que foram: coleta, maceração, fervura, raspagem, secagem, montagem e pintura, alcançando-se assim o resultado desejado, que é o esqueleto de um felino.

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5 REFERÊNCIAS

ALONSO, L. S. et al. Desenvolvimento de um atlas digital de anatomia veterinária. Anais do IV Congresso Brasileiro da Sociedade Brasileira de Informática Aplicada à Agropecuária e à Agroindústria. Porto Seguro, v.1, p. 1-4, 2003.

CLAUDIO, N. R. Manual de Estrutura e Dinâmica do Cão. 4ª Edição Conselho Cinotécnico da CBKC, 2013. Disponível em: http://www.cbkc.org/pdf/manual_ed.pdf. Acesso em: 15 junho 2015.

DYCE, K. M. et al. Tratado de anatomia veterinária. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

KÖNIG, H. E. Anatomia dos animais domésticos. Porto Alegre: Artmed, 2016.

KOWALESKY, J. Anatomia dental de cães (Canis familiaris) e gatos (Felis catus). Considerações cirúrgicas. Dissertação para o Programa de Pós Graduação em Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo para a obtenção do título de mestre em ciências, 2005.

SILVA R. K. A. et al. Vantagens e desvantagens das técnicas de preparação de materiais didáticos para as aulas práticas de morfologia. Revista Didática Sistêmica, Rio Grande, v. 13, n. 2, p. 24-41, 2011.

SILVEIRA, M. J.; TEIXEIRA, G. M.; OLIVEIRA, E. F. Análise de processos alternativos na preparação de esqueletos para uso didático. Acta Scientiarium. Biological Science, Maringá, v. 30, n. 4, p. 465-472, 2008.

TRELEASE, R. B. Anatomical informatics: Millennial perspectives on a newer frontier. The Anatomical Record. New York, v. 269, n. 5, p. 224-235, Oct. 2002.

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