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GÊNERO E ENSINO TÉCNICO

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Academic year: 2021

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ISSN 2176-1396

Eliane Isabel Belani1 - UFFS Eixo – Sociologia da Educação Agência Financiadora: não contou com financiamento Resumo

O presente trabalho se refere a uma pesquisa de Mestrado em andamento cujas temáticas abordadas são as relações de gênero nos espaços do Ensino Técnico, especificamente em um Centro Estadual de Educação Profissional – CEEP - Sudoeste, conhecido como Colégio Agrícola. Embora o trabalho objetive conhecer como os alunos e alunas compreendem como as questões relacionadas as suas relações de gênero interferem no contexto escolar de sua futura profissionalização, os resultados aqui apresentados são parciais e se referem as primeiras fases da pesquisa, o levantamento e construção de um referencial epistemológico das teorias de gênero, especialmente a categorização estabelecida por Scott (1995), a fim de dar suporte as análises posteriores, e a primeira parte da metodologia da Hermenêutica de Profundidade – HP, compreendida pela análise sócio histórica do estabelecimento de ensino onde o estudo é realizado e as produções acadêmicas relacionadas e produzidas nos últimos 10 (dez) anos. Embora seja cedo para se falar em conclusões o que se percebe até o momento é a confirmação da hipótese levantada de que em termos das relações de gênero os preconceitos e estereótipos relacionados as profissões tidas como de gênero masculino ainda permanecem como dominantes excluindo a participação feminina. Para o futuro o esperado é que esta produção venha trazer avanços nas discussões sobre as profissões tidas como historicamente masculinas, a construção da compreensão dos fenômenos a luz das teorias e, ao menos, a mitigação dos mecanismos de exclusão de sujeitos e grupos do exercício da cidadania plena do qual faz parte a profissionalização

Palavras-chave: Gênero. Relações de gênero. Ensino técnico. Introdução

Os estudos das questões referentes ao gênero e educação tem se tornado mais numerosas ao longo das últimas décadas, é certo que, mesmo quando excluídos dos textos legais sob pressão de alguns grupos, como no caso das discussões sobre o Plano Nacional de Educação

1 Mestranda do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) sob

orientação da professora Dra. Neide Cardoso de Moura. Especialista em Educação Especial: Área da Surdez – LIBRAS pelas Faculdades Integradas do Vale do Ivaí (FIVALE). Pedagoga pela Faculdade de Pato Branco (FADEP). Professora Pedagoga da Secretaria de Estado da Educação do Paraná - SEEDPR. E-mail: elianebelani@gmail.com

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para o decênio de 2014-2024, as discussões da temática estão presentes nos espaços escolares. As questões ligadas as masculinidades e feminilidades atravessam as práticas pedagógicas e são perpassadas igualmente por elas.

Mesmo com as transformações sociais ocorridas o longo do tempo o espaço escolar continua perpetuando mecanismos que regulamentam as formas de construção de identidade de seus membros, estabelecendo através de práticas, que expressam valores, representações e ideias sobre o tema, a inclusão ou exclusão de pessoas, demarcando lugares num sentido ordinal onde indivíduos estariam em primeiro ou segundo plano nas ações. Para Louro (2008), essas práticas se encontram ligadas a uma lógica sexista que, por sua vez, é estritamente focada no aspecto biológico dando menos ou nenhuma importância a todos os outros.

Quando se fala em educação profissional a produção de debates sobre o tema se faz ainda mais relevante pois as concepções acerca do gênero acabam se entrecruzando com aquelas estabelecidas para os padrões profissionais. A resposta para a questão o que é ser um bom profissional? Passa a ser, também, atribuída de acordo com os papéis designados para as masculinidades e feminilidades sobrepondo-se a outros aspectos individuais, como por exemplo a história de vida, classe, etnia etc. Estas práticas estão tão naturalizadas socialmente que podemos facilmente nos reconhecer classificando profissões como masculinas e femininas.

Assim surgiu o interesse em pesquisar as relações de gênero no espaço de um Centro Estadual de Educação Profissional do estado do Paraná, mais conhecido como colégio agrícola, as práticas e vivencias dos jovens estudantes deste local, buscando conhecer como os alunos e alunas compreendem como as questões relacionadas as suas relações de gênero interferem no contexto escolar de sua futura profissionalização, sobre a hipótese de que em termos das relações de gênero os preconceitos e estereótipos relacionados as profissões tidas como de gênero masculino ainda permanecem como dominantes excluindo a participação feminina.

Gênero, conceituação e relações com a educação

Este estudo está fundamentado no diálogo com autores/as dos estudos de gênero e, também, englobando discussões acerca do espaço escolar e para isso, faz-se necessário um pequeno levantamento nas origens dos termos e como eles se constituíram em mecanismos de aceitação ou não dos indivíduos. Desta forma se propõe a buscar referenciais que: Primeiro, esclareçam o conceito de gênero e seu uso enquanto categoria de análise em Scott (1995 e 2012); Segundo, elucidem a forma como se constituem os processos de constituição, socialização e sedimentação das relações assimétricas de gênero, de Setton e Vianna (2014), e

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também do conceito de dominação de Bourdieu (2009). Em relação as abordagens sobre as relações entre Gênero e educação nos ampararemos em, Louro (2000 e 2008), Vianna e Neves (2013) e Pulcino, Pinho e Andrade (2014).

Para este estudo, o conceito de gênero será entendido como a construção social feita sobre as diferenças sexuais, ao modo como são representadas ou valorizadas, referindo-se aquilo que se diz ou se pensa sobre tais diferenças, no âmbito de uma dada sociedade, num determinado grupo, em determinado contexto (LOURO, 2000. p. 26). Esse entendimento remete ao conceito elaborado pela historiadora Joan Scott, considerando uma categoria de análise histórica que implica em compreender que não se trata de um conceito estático e universalizante uma vez que depende de relações com outros conceitos históricos.

Para Scott a categoria gênero é composta de duas partes ou duas proposições, sendo, ainda, a primeira dividida em outros quatro elementos ou facetas, não podendo ocorrer a separação sob o risco de perderem o significado. Quando a autora afirma que “Gênero é um elemento constitutivo das relações sociais baseadas nas diferenças entre os sexos” (SCOTT, 1995 p. 86). Está se referindo: Primeiro, aos símbolos e representações, características, qualidades atribuídas aos sexos; segundo, as interpretações destes símbolos e a aplicação enquanto norma ou padrão; terceiro, a intemporal idade destes atributos mantida por instituições, política e organizações sociais e quarto, a subjetividade ou maneira como os indivíduos internalizam os símbolos, características e papéis.

No entanto, não pode ser separada da segunda proposição que afirma o gênero como “forma primária de dar significado as relações de poder” (SCOTT, 1995. p.88). O que pressupõe dizer que é um campo no interior do qual, ou por meio do qual, se constituem as relações de poder, dada a primeira proposição, o que é elencado como diferente, derivado de, opositor em relação à, deve significar paralelamente numa relação de domínio e submissão de um sobre o outro, ou seja, usado de maneira a sustentar, legitimar, justificar e explicar relações hierárquicas de poder entre homens e mulheres.

A própria Scott (2012), esclarece a concepção de gênero em sua teoria como algo sobre mulheres e homens, sobre como os traços atribuídos para cada sexo justificavam os diferentes tratamentos que cada um recebia como eles naturalizavam o que era fato social, econômico e desigualdade política, como eles condensavam variedades da feminilidade e masculinidade em um sistema binário hierarquicamente arranjado.

Nos estudos de Setton e Vianna (2014), são abordadas a socialização de gênero e a violência simbólica, conceito cunhado nas teorias de Bourdieu, e de como as construções se

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dão e estão presentes, inclusive, nos espaços escolares num processo que deve ser a todo tempo legitimado e reforçado a fim de garantir sua reprodução. As autoras afirmam ainda que isso, a origem das desigualdades de papeis atribuídos para os sexos, se justifica para as novas gerações na forma de tradição incorrendo no uso de uma violência silenciosa, sutil e oculta de poder que faz uso dos símbolos, categorizações capazes de tornar legitimas estruturas sociais arbitrárias. Neste mesmo sentido o próprio Bourdieu (2009), elucida que a subordinação feminina ao masculino se afirma na objetividade nas estruturas sociais e de atividades produtivas, reprodutivas presentes, se apoia na violência simbólica sendo expressa nos modos de pensar e agir dos membros de uma sociedade de forma a naturaliza-los. Assim o espaço escolar tem se constituído em espaços de apagamento das origens das assimetrias das relações de gênero e legitimação destas.

O debate sobre gênero e educação é um campo amplo porque é polivalente na medida em que as instituições escolares se configuram tanto como um espaço de enfrentamento, quanto, de reprodução de concepções acerca da masculinidade e feminilidade. Em uma pesquisa realizada em 2014, sobre como os jovens do Ensino Médio pensam as relações de gênero as pesquisadoras Rachel Pulcino, Raquel Pinho e o pesquisador Marcelo Andrade argumentam que:

“as escolas se constituem como espaços fundamentais para socialização dos/as jovens e muitas vezes nelas são reproduzidas relações de poder que incluem praticas machistas e sexistas. Não obstante, acreditamos que as pesquisas que se interrogam sobre o cotidiano escolar devem estar preocupadas em perceber como a presença de estereótipos de gênero podem acentuar situações de preconceito e discriminação nas escolas” (PULCINO, PINHO E ANDRADE, 2014. p.129).

Vianna e Neves (2013), advertem para o fato de a cultura escolar não ser neutra já que esta se trata de um conjunto de práticas pedagógicas princípios e normas sedimentados ao longo do tempo, uma construção histórica. Estudar as relações de gênero nos espaços escolares se faz importante. Pois, como afirma Louro (2000), homens e mulheres produzem-se de distintas e variadas formas sempre sob um processo carregado de possibilidades e instabilidades. Nos espaços escolares e em suas práticas estas marcas são produzidas e reproduzidas, através da linguagem que é um dos principais veículos de exclusão, distinção e desigualdade parecendo muito natural. A linguagem, ainda, expressa e institui relações de poder, lugares, além de fixar diferenças. Já as práticas passam a ser generificadas aos olhos dos alunos quando se constituem em práticas femininas e masculinas, atribuindo as primeiras condições de inferioridade. (LOURO, 2008). Nas escolas a principal forma de manifestação destes fenômenos não está no

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currículo posto, mas, no oculto, nos diferentes juízos de valor que são atribuídos aos indivíduos que seguem ou destoam dos modelos estabelecidos aos gêneros.

Metodologia e contexto sócio histórico pesquisado

Devido aos objetivos da pesquisa se relacionarem, tanto, as concepções individuais dos sujeitos sobre a temática de relação de gênero, quanto, a construção destas relações nos grupos no espaço do CEEP a metodologia será amparada no referencial da Hermenêutica de Profundidade - HP descrito na obraIdeologia e Cultura Modernade Thompson, por considerar que ela abarca a complexidade de análise e interpretação necessárias ao se abordar a temática de relações de gênero que exige, ao mesmo tempo, a análise da construção de significados para, e de, determinados símbolos como as condições sócio históricas em que são produzidas. Em sua obra, Thompson, (2011) afirma que:

“À Hermenêutica de Profundidade apresenta, não tanto, uma alternativa aos métodos de análise existentes mas um referencial metodológico geral dentro do qual alguns desses métodos podem ser situados e ligados entre si.” (THOMPSON, 2011. p. 356) O processo metodológico da pesquisa seria, então, perpassado pala Hermenêutica de Profundidade desde a preparação para o procedimento de coleta de dados, através do grupo focal, até a análise e interpretação dos dados obtidos, etapa na qual será conjuntamente utilizada a Análise de Discurso. A metodologia descrita por Thompson define procedimentos investigativos que contemplam a análise sócio histórica que visa “reconstruir as condições sociais e históricas de produção, circulação e recepção das formas simbólicas” (THOMPSON, 2011, p. 366). No caso desta pesquisa implicara em descrever o espaço tanto quanto instituição escolar/social com o um conjunto de regras e normas que são constituintes, como a estrutura social maior em que está inserido e as relações de disparidade estabelecidas nela e, também, os meios de construção e transmissão das formas simbólicas encontradas. Ressaltando que os meios são “desenvolvidos dentro de aparatos institucionais específicos, que podem estar relacionados com a regulação, produção e circulação das formas simbólicas” (THOMPSON, 2011, p.368). Não devendo ser uma investigação apenas técnica mas estabelecer as correlações com o contexto social.

Este relato se refere a uma pesquisa em andamento e, portanto, não buscará explicar de forma aprofundada as demais fases de análise da HP, visto que é esta, a primeira, a fase na qual se encontra o trabalho da pesquisadora. Para a análise da realidade sócio histórica foram consultados documentos sobre a instituição de ensino profissional, referentes a matriculas,

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histórico e organização pedagógica, como o Projeto Político Pedagógico e regimentos interno e de internato, além de, trabalhos de dissertação e teses sobre a temática produzidos nos últimos 10 (dez) anos.

As pesquisas sócio históricas nos documentos da instituição demonstram que desde sua criação não houve nenhum período em que a matricula tenha sido oficialmente recusada às meninas, o que foi comum em outros estabelecimentos do estado. Contudo o número de alunas é muito inferior ao de alunos, chegando a representar apenas 1/5 (um quinto) do total de matriculas. O próprio Governo do Estado do Paraná, mantenedor do estabelecimento de ensino, incorre em práticas sexistas ao oferecer apenas um programa de atividades complementares em contra turno sendo o treinamento esportivo da modalidade de futsal exclusivo para alunos homens.

Embora todos os principais gestores da instituição, diretora geral, diretora auxiliar pedagógica e diretora da unidade didática produtiva – UDP, sejam do gênero feminino, as mesmas descrevem a dificuldade dos colegas homens aceitá-las em postos de comando e mais de uma vez afirmaram ter de provar constantemente sua capacidade técnica para o exercício de sua profissão e posição na escola. Também, levantaram questões sobre como, apesar de não se reconhecerem sexistas, os professores fazerem distinções entre as capacidades de alunos e alunas por características tidas como inerentes ao sexo, com atividades que exijam atenção e minucia para as meninas e atividades que exijam força para os meninos.

Em sua pesquisa de dissertação Carvalho (2010), ressalta essa mesma compreensão de que existem limites velados para as meninas dentro do campo de formação em Agropecuária, sendo eles atribuídos a características inerentes aos sexos e, ainda, o autor aponta para como os indivíduos utilizam uma marcação de atividades profissionais de homens e mulheres sob uma perspectiva de uns não devem tomar ou ocupar o lugar de outro. Tais atitudes discriminatórias não se restringem aos alunos mas passam também, pelos docentes e componentes da administração escolar.

No trabalho de doutoramento de Camargo (2014), o pesquisador salienta as relações de gênero vividas pelas docentes de um Instituto federal do Rio Grande do Sul apontando a característica da formação geralmente mais elevadas destas em comparação com os colegas homens, reiterando as afirmativas, também presentes nos discursos das professoras do CEEP, de que as mulheres precisariam provar duas vezes sua competência técnica para o exercício da profissão. Em outro trabalho de dissertação, de, 2016, o que chama a atenção, ainda que este não seja o foco do trabalho, é o fato de como as instituições perpetuam a ideia de profissão

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masculina ofertando menos vagas de internato para as meninas, no estabelecimento de ensino pesquisado pelo autor em questão foi a primeira vez, no ano de 2016, que foram ofertadas em número igual de vagas para a moradia estudantil de ambos os gêneros, o que para o autor é considerado um avanço. (DREY, 2016)

Ainda, em um último trabalho consultado, Euclides (2014) destaca a questão de perpetuação de símbolos e características atribuídas aos sexos apontada pela pesquisa que aborda a questão em um subcapítulo ressaltando as distinções entre trabalho leve e pesado e de como estas concepções se relacionam aos sexos como ideia de força e virilidade versus fraqueza e fragilidade.

Considerações possíveis

Considerando a teoria de Scott uma concepção multifacetada de complexas relações de diversos níveis: subjetivos e objetivos; de ordem interna e externa; de relação entre e intra sujeitos ou grupos. Compreende-se que a metodologia proposta por Thompson ajusta-se de forma a possibilitar uma leitura, interpretação dos fenômenos de maneira que nenhuma das facetas expostas na teoria de gênero seja desconsiderada durante a interpretação de dados, visto que a HP é uma abordagem integrada.

O trabalho de levantamento sócio histórico realizado até aqui, descrito de maneira breve, confirma a assertividade na escolha teórica e metodológica apresentadas, uma vez que, os trabalhos consultados quando comparados, relacionados e analisados em conjunto com os dados referentes ao estabelecimento de ensino, universo de pesquisa, corroboram a visão prismática multifacetada concebida nas teorias de gênero que embasam o projeto tornando impossível que apenas algumas premissas sejam analisadas.

O que se pretende dizer é que não se pode pensar em, por exemplo, símbolos e características atribuídas aos sexos sem pensar em como elas se perpetuam e se reproduzem dentro dos espaços escolares, da mesma maneira, é impossível pensar que estas concepções afetam a formação escolar e não ecoam na formação profissional e até mesmo nas escolhas profissionais de jovens de ambos os gêneros.

Por fim, longe de concluir, a pesquisa segue buscando na análise dos discursos dos sujeitos envolvidos nestes processos formativos, nas produções acadêmicas produzidas, documentos consultados, não só a compreensão dos fenômenos a luz das teorias. Mas, através destas, ao menos, a mitigação dos mecanismos de exclusão de sujeitos e grupos do exercício da cidadania plena do qual faz parte a profissionalização.

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REFERÊNCIAS

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CARVALHO, Nivaldo Moreira. Ensino médio integrado, representações de gênero e perspectivas profissionais: um estudo com jovens dos cursos de agropecuária e agroindústria em Guanambi/BA. 2010. 161 f. Dissertação (Mestrado em Educação)- Universidade de Brasília, Brasília, 2010. Disponível em <http://repositorio.unb.br/handle/10482/9106 > Acesso em 06 jan. 2017.

DREY, Rudimar Antonio Camargo. O regime de internato feminino compreendido pelas alunas egressas do Instituto Federal Catarinense - Campus Rio do Sul/SC, 2016. 156 f. Dissertação (Mestrado) Universidade Regional de Blumenau, 2016. Disponível em <http://www.bc.furb.br/docs/DS/2016/361520_1_1.pdf> Acesso em 06 mai. 2017

EUCLIDES, Maria Simone. O acesso ao ensino agrotécnico como fator de emancipação e formação profissional de jovens negras. 2012. xv, 108 f. Dissertação (mestrado)

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<http://repositorio.ufv.br/handle/123456789/4163> Acesso em 06 jan. 2017.

LOURO, Guacira Lopes. Currículo, gênero e sexualidade. Porto: Editora Porto, 2000. _____. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós estruturalista.10ª ed. Petrópolis: Vozes, 2008.

PULCINO, R., PINHO, R e ANDRADE, M. Papéis e identidades de gênero no cotidiano escolar: a percepção dos/as jovens sobre as relações entre os sexos. Em Aberto, Brasília, v.27, n.92, p. 127-146, jul/dez, 2014.

SCOTT, Joan Wallach. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade. Porto Alegre, vol. 20, nº 2, jul./dez. 1995, pp. 71-99.

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VIANNA, C. NEVES, P. Padrões de Gênero e relações afetivas entre jovens na escola: entre reproduções e rupturas. In: BOMFIM, M.C.A; BOAKARI,F.M.; ARAÚJO, J.E.N. Educação, Diversidades e Políticas de Inclusão. Teresina: EDUFPI, 2013. p. 63-77.

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