SUMÁRIO AULA 00 (DEMONSTRATIVA) Apresentação e Cronograma Questões sem Comentários Questões Comentadas...11

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SUMÁRIO – AULA 00 (DEMONSTRATIVA)

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APRESENTAÇÃO E CRONOGRAMA

Olá meus amigos! Sejam todos muito bem vindos ao Universo dos Concursos.

É com muita satisfação que apresento a todos vocês nosso curso de Direito do Trabalho em Exercícios para o concurso do Ministério Público da União para o cargo de Analista – Área De Atividade: Apoio Jurídico – Especialidade: Direito.

Primeiramente quero esclarecer qual é o objetivo deste material: bem, como vocês sabem, a examinadora deste concurso, tão esperado é o Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (CESPE), e por isto, todos os nossos exercícios são 100% CESPE, para exatamente podermos, nos “acostumarmos” com os seus métodos, com suas “manias”.

Ademais, quero deixar bem claro que o CESPE tem por tradição ser uma banca que cobra em demasia o conhecimento da “letra da lei” e por isto, nossos comentários serão baseados na letra da lei e/ou na doutrina.

Como método para facilitar a melhor compreensão das expressões certas e errada utilizadas nas questões, usaremos um esquema de cores, ou seja, sempre que uma palavra ou expressão estiver colocada de forma errada, estaremos usando a cor vermelha para enfatizar tal erro e para demonstrar qual é a palavra ou expressão certa, estaremos usando o azul. São métodos simples, mas que fazem com que o nosso “cérebro se volte e se atente para as pegadinhas das

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Agora apresento nosso conteúdo programático e as respectivas datas das aulas:

Aula Data Conteúdo

00 28.03.2013 Princípios e fontes do direito do trabalho.

Direitos constitucionais dos trabalhadores (Art. 7º da Constituição Federal de 1988).

01 04.04.2013 Relação de trabalho e relação de emprego. Requisitos e distinção.

Sujeitos do contrato de trabalho stricto sensu. Empregado e empregador. Conceito caracterização. Poderes do empregador no contrato de trabalho. 02 11.04.2013 Contrato individual de trabalho.

Conceito, classificação e características. Alteração do contrato de trabalho. Alterações unilateral e bilateral. O jus variandi.

Suspensão e interrupção do contrato de trabalho. Caracterização e distinção. 03 18.04.2013 Rescisão do contrato de trabalho.

Justa causa. despedida indireta. Dispensa arbitrária. Culpa recíproca. Indenização.

Aviso prévio

04 25.04.2013 Duração do trabalho. Jornada de trabalho. Períodos de descanso. Intervalo para repouso e alimentação.

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Descanso semanal remunerado. Trabalho noturno e trabalho extraordinário.

Salário-mínimo. Irredutibilidade e garantia.

05 02.05.2013 Férias. Direito a férias e sua duração. Concessão e época das férias.

Remuneração e abono de férias.

Salário e remuneração. Conceito e distinções. Composição do salário. Modalidades de salário. Formas e meios de pagamento do salário. 13º salário. 06 09.05.2013 Prescrição e decadência.

Segurança e medicina no trabalho. Atividades perigosas ou insalubres. Proteção ao trabalho do menor.

Proteção ao trabalho da mulher. Estabilidade da gestante. Licença-maternidade.

Direito coletivo do trabalho. Convenções e acordos coletivos de trabalho.

Comissões de conciliação prévia.

Por fim alguns esclarecimentos acerca do envio dos nossos cursos:

a) O pagamento é realizado através do sistema PAGSEGURO, quando vocês poderão escolher se irão adquirir o curso através de cartão de crédito, boleto bancário, etc.

b) Somente após o PAGSEGURO nos confirmar o pagamento é que iremos enviar o curso. E dispomos de um prazo de

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c) Destaco que o tempo que o PAGSEGURO dispõe para nos confirmar o pagamento varia de acordo com a modalidade de compra escolhida (boleto, cartão, etc.).

d) Todas as aulas serão enviadas diretamente para o e-mail que o comprador utilizou para realizar a compra no sistema PAGSEGURO.

e) Por sim, as aulas serão enviadas para o e-mail do comprador sempre nas datas disponibilizadas no cronograma.

f) Caso ocorra algum atraso no envio das aulas por parte do professor responsável pela disciplina, estaremos entrando em contato com o aluno para avisar sobre tal imprevisto.

Bem minha gente, espero que gostem desta aula demonstrativa, pois aqui vocês terão apenas uma pequena ciência de como se darão nossas aulas, pois iremos resolver muitas, mas muitas questões mesmo. Pois sem a realização de exercícios é impossível alcançar sucesso em um concurso.

No mais, desejo a todos bons estudos e caso desejem entrar em contato conosco, basta enviar um e-mail para: contato@universodosconcursos.com.

“Pedras no caminho? Guardo todas! Um dia vou construir um castelo.” (Fernando Pessoa).

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QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS

TEMA: PRINCÍPIOS E FONTES DO DIREITO DO TRABALHO.

01. CESPE - 2007 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - Área Judiciária

O princípio do protecionismo e o princípio da primazia da realidade são inerentes ao Direito do Trabalho.

02. CESPE - 2010 - TRT - 21ª Região (RN) - Analista Judiciário Os contratos por prazo determinado, bem como o contrato de trabalho temporário, são exceções ao princípio da continuidade da relação de emprego.

03. CESPE - 2010 - TRT - 21ª Região (RN) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

Pelo princípio da continuidade da relação de emprego, os fatos ordinários são presumidos, em detrimento dos fatos extraordinários, que precisam ser provados. Assim, o ônus de provar o vínculo empregatício e o despedimento é do empregado, porque se trata de fatos constitutivos do seu direito.

04. CESPE - 2009 - SECONT-ES - Auditor do Estado – Direito Dependência econômica e onerosidade são pressupostos indispensáveis para a configuração do vínculo de emprego.

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05. CESPE - 2007 - TRT-9R - Técnico Judiciário - Área Administrativa

Uma das premissas do Direito do Trabalho é a busca da norma legal ou contratual pela melhoria das condições sociais do trabalhador, sob pena de nulidade.

Quando houver omissão nas disposições da legislação trabalhista, nos contratos individuais ou nas convenções e acordos coletivos de trabalho, o juiz do trabalho pode julgar por precedente jurisprudencial, analogia ou por equidade, inclusive adotando o Direito Comum como fonte subsidiária.

07. CESPE - 2009 - TRT - 17ª Região (ES) - Analista Judiciário - Área Administrativa

No direito do trabalho, aplica-se o princípio da primazia da realidade, que concede aos fatos um valor maior que aos documentos.

O princípio da norma mais favorável ao trabalhador não deve ser entendido como absoluto, não sendo aplicado, por exemplo, quando existirem leis de ordem pública a respeito da matéria.

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TEMA: DIREITOS CONSTITUCIONAIS DOS TRABALHADORES (ART. 7º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988).

09. CESPE - 2008 - TST - Técnico Judiciário - Área Administrativa

O repouso semanal remunerado deve necessariamente recair em domingos, sendo facultado ao trabalhador, por razão de crença religiosa, optar pela folga em sábados.

O trabalho extraordinário e o noturno serão remunerados com o adicional pertinente de 50% sobre o valor da hora normal de trabalho.

11. CESPE - 2011 - EBC - Analista - Advocacia

É direito de trabalhadores urbanos e rurais a remuneração do trabalho noturno superior à do diurno, salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal.

É direito de trabalhadores urbanos e rurais a participação nos lucros ou resultados, vinculada à remuneração.

13. CESPE - 2007 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - Execução de Mandados

A Constituição Federal dispõe igualmente sobre os direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, distinguindo apenas os trabalhadores domésticos.

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Os direitos dos trabalhadores, inseridos na CF, não podem ser, de modo algum, alterados, mesmo que ajustados pelos sindicatos profissionais ou pelos próprios trabalhadores em razão de possível melhoria das condições de trabalho.

A CF assegura garantia contra a despedida sem justa causa do empregado, estando provisoriamente prevista indenização compensatória de 40% do valor do saldo fundiário, a título de multa rescisória, enquanto outra base indenizatória não for fixada por lei complementar própria.

O salário pode ser reduzido apenas por convenção coletiva de trabalho, em havendo contrapartida para a melhoria das condições de trabalho.

17. CESPE - 2007 - TRT-9R - Analista Judiciário - Área Judiciária - Execução de Mandados

O salário mínimo tem caráter nacional e deve ser fixado por lei complementar federal em valor capaz de atender às necessidades vitais básicas do trabalhador e de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim.

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Enquanto não houver lei complementar disciplinando a proteção para a relação de emprego contra despedidas arbitrárias ou injustas, prevalecem as normas contidas no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, que regula, também, as estabilidades provisórias das gestantes e dos membros de comissão interna de prevenção de acidentes.

GABARITO

1-CERTA 2-CERTA 3-ERRADA 4-ERRADA 5-CERTA 6-CERTA 7-CERTA 8-CERTA 9-ERRADA 10-ERRADA 11-ERRADA 12-ERRADA

13-CERTA 14-ERRADA 15-CERTA 16-ERRADA 17-ERRADA 18-CERTA *** ***

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QUESTÕES COMENTADAS

TEMA: PRINCÍPIOS E FONTES DO DIREITO DO TRABALHO.

O princípio do protecionismo e o princípio da primazia da realidade são inerentes ao Direito do Trabalho.

Gabarito: CERTA Comentários:

A questão encontra-se correta, uma vez que tais princípios (além de outros existentes) são inerentes ao Direito do Trabalho.

O princípio do protecionismo, também conhecido princípio tuitivo, tutelar ou protetor tem por intuito diminuir as desigualdades entre as partes quando se encontrarem em juízo. O princípio protetor é de tamanha importância, que a própria Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), através do seu art. 468 faz menção a ele. Vejamos: Art. 468 – Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e, ainda assim, desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia.

Por sua vez, o princípio da primazia da realidade, também conhecido como princípio da realidade, fundamenta-se na real

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formalmente ajustado pelo empregado e empregador. Ou seja, o que tem valia, não será apenas o que está escrito, mas o sim, o que acontece no dia a dia, a verdade dos fatos.

02. CESPE - 2010 - TRT - 21ª Região (RN) - Analista Judiciário Os contratos por prazo determinado, bem como o contrato de trabalho temporário, são exceções ao princípio da continuidade da relação de emprego.

Outro princípio inerente ao Direito do Trabalho é o princípio da continuidade da relação de emprego diz respeito ao fato que o contrato por prazo indeterminado, sem termo certo é que é a regra, enquanto que o contrato por prazo determinado ou por obra certa são exceções e devem ser interpretados restritivamente.

O princípio da continuidade da relação de emprego encontra respaldo legal nos artigos 10 e 448 da CLT. Vejamos:

Art. 10. Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados.

Art. 448. A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados.

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03. CESPE - 2010 - TRT - 21ª Região (RN) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

Pelo princípio da continuidade da relação de emprego, os fatos ordinários são presumidos, em detrimento dos fatos extraordinários, que precisam ser provados. Assim, o ônus de provar o vínculo empregatício e o despedimento é do empregado, porque se trata de fatos constitutivos do seu direito.

Gabarito: ERRADA Comentários:

Erra a questão ao aduzir que é do empregado a obrigação de comprovar o término do contrato de trabalho, quando for negada a prestação de serviço e o despedimento, quando na realidade, em conformidade com a Súmula nº 212 do TST, é do empregador tal ônus.

Súmula 212 do TST. O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado.

04. CESPE - 2009 - SECONT-ES - Auditor do Estado – Direito Dependência econômica e onerosidade são pressupostos indispensáveis para a configuração do vínculo de emprego.

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Primeiramente vamos esclarecer aqui quais são os requisitos cumulativos para que possa ser configurada a relação de emprego, quais sejam: a) Alteridade; b) Subordinação; c) Pessoalidade; d) Onerosidade; e e) Não eventualidade.

Vou deixar uma dica (mnemônica) para que vocês possam se lembrar dos requisitos da relação de emprego:

A = Alteridade S = Subordnicao

P = Pessoalidade ASPONE O = Onerosidade

NE = Não Eventualidade.

No que diz respeito ao requisito subordinação, esta é de cunho hierárquico. Para tratar desta temática, temos a teoria da dependência jurídica, que tem por fundamento o contrato de trabalho que torna legítima esta espécie de subordinação.

Cumpre esclarecer, que a dependência jurídica autoriza o empregador a dirigir e fiscalizar a prestação de serviços realizados por seus contratados.

Por sua vez, a teoria da dependência econômica (que não é adotada pelo nosso direito pátrio), aduz que o que permeia o contrato de trabalho é a dependência econômica, dependência salarial do empregado para com o empregador, alegando então, que o

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alegações não são aceitas, uma vez que o empregado pode ter uma condição financeira maior que o próprio empregador, ou possuir outras fontes de rendas, de forma que aquela recebida à título de salário não lhe faria tanta falta.

Uma das premissas do Direito do Trabalho é a busca da norma legal ou contratual pela melhoria das condições sociais do trabalhador, sob pena de nulidade.

Gabarito: CERTA. Comentários:

A questão trata do princípio da norma mais favorável, segundo o qual quando o operador do direito se encontrar diante de lei que esteja em confronto com outras regras que estejam na mesma hierarquia ou quando necessitar realizar interpretações de normas jurídicas, deverá resolver tal problemática aplicando a norma mais favorável ao empregado ou interpretando de maneira mais benéfica.

Quando houver omissão nas disposições da legislação trabalhista, nos contratos individuais ou nas convenções e acordos coletivos de trabalho, o juiz do trabalho pode julgar por precedente jurisprudencial, analogia ou por equidade, inclusive adotando o Direito Comum como fonte subsidiária.

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Comentários:

Art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por eqüidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público. Parágrafo único - O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho, naquilo em que não for incompatível com os princípios fundamentais deste.

No direito do trabalho, aplica-se o princípio da primazia da realidade, que concede aos fatos um valor maior que aos documentos.

O princípio da primazia da realidade, também conhecido como princípio da realidade, fundamenta-se na real prestação de serviços em decorrência do que pode ter sido formalmente ajustado pelo empregado e empregador. Ou seja, o que tem valia, não será apenas o que está escrito, mas o sim, o que acontece no dia a dia, a verdade dos fatos.

"O princípio da primazia da realidade significa que, em caso de discordância entre o que ocorre na prática e o que emerge de documentos ou acordos, deve-se dar preferência ao primeiro, isto é,

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ao que sucede no terreno dos fatos" (Américo Pla Rodrigues, Princípios do Direito do Trabalho, Ed. LTR, 3ª Ed., 2000).

O princípio da norma mais favorável ao trabalhador não deve ser entendido como absoluto, não sendo aplicado, por exemplo, quando existirem leis de ordem pública a respeito da matéria.

De acordo com o princípio da norma mais favorável “não prevalece necessariamente, no Direito do Trabalho, o critério hierárquico de aplicação das normas; isto é, existindo duas ou mais normas aplicáveis ao mesmo caso concreto, dever-se-à aplicar o que for mais favorável ao empregado, independentemente do seu posicionamento na escala hierárquica. Entretanto, como mencionado alhures, não se aplica o princípio da norma mais favorável diante das chamadas normas proibitivas estatais – por exemplo, no tocante à fixação dos prazos prescricionais (art. 7º, XXIX, CRFB/88)” (Ricardo Resende, Direito do Trabalho Esquematizado, Ed. Método, 2011).

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TEMA: DIREITOS CONSTITUCIONAIS DOS TRABALHADORES (ART. 7º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988).

O repouso semanal remunerado deve necessariamente recair em domingos, sendo facultado ao trabalhador, por razão de crença religiosa, optar pela folga em sábados.

Gabarito: ERRADA

O erro da questão consiste em usar a expressão “necessariamente”, quando na verdade o repouso semanal remunerado poderá ser usufruído preferencialmente ao domingos, ou seja, poderá ser gozado em outros dias da semana, conforme art. 7º, inciso XV da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (CRFB/88). 10. CESPE - 2008 - TST - Técnico Judiciário - Área Administrativa

O trabalho extraordinário e o noturno serão remunerados com o adicional pertinente de 50% sobre o valor da hora normal de trabalho.

O trabalho noturno (salvo norma mai vantajosa), deverá ser remunerado com o adicional de 20% (vinte por cento) e não 50% (cinquenta por cento) como informa a questão.

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o trabalho noturno terá remuneração superior à do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20% (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna.

É direito de trabalhadores urbanos e rurais a remuneração do trabalho noturno superior à do diurno, salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal.

Art. 7º CF - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: IX- remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; Art. 73 CLT da CLT. Salvo nos casos de revezamento semanal ou

quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior à do

diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20% (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna.

Em que pese o art. 73 do texto consolidado expressamente prevê que quando os trabalhadores laborarem em esquema de revezamento semanal ou quinzenal, não terão direito ao adicional noturno, tal parte da norma (“salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal”) não foi recepcionada pela CF, uma vez que esta não faz qualquer destinação quanto ao direito de cada tipo de empregado, e desta forma, não cabe a uma infraconstitucional fazê-la.

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Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; 12. CESPE - 2011 - EBC - Analista - Advocacia

É direito de trabalhadores urbanos e rurais a participação nos lucros ou resultados, vinculada à remuneração.

Art. 7º CF. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

XI- participação nos lucros ou resultados, desvinculada, da remuneração, e excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei.

13. CESPE - 2007 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - Execução de Mandados

A Constituição Federal dispõe igualmente sobre os direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, distinguindo apenas os trabalhadores domésticos.

Art. 7º da CF São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VIII, XV, XVII,

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XVIII, XIX, XXI e XXIV, bem como a sua integração à previdência social

Os direitos dos trabalhadores, inseridos na CF, não podem ser, de modo algum, alterados, mesmo que ajustados pelos sindicatos profissionais ou pelos próprios trabalhadores em razão de possível melhoria das condições de trabalho.

Art. 444 da CLT. As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação pelas partes interessadas em tudo quanto não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes.

A CF assegura garantia contra a despedida sem justa causa do empregado, estando provisoriamente prevista indenização compensatória de 40% do valor do saldo fundiário, a título de multa rescisória, enquanto outra base indenizatória não for fixada por lei complementar própria.

Gabarito: CERTO. Comentários:

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Art. 7º da CF. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos.

Art. 10 do ADCT. Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o art. 7º, I, da Constituição:

I - fica limitada a proteção nele referida ao aumento, para quatro vezes, da porcentagem prevista no art. 6º, "caput" e § 1º, da Lei nº 5.107, de 13 de setembro de 1966. Art. 18, § 1° da Lei 8.036/90. Na hipótese de despedida pelo empregador sem justa causa, depositará este, na conta vinculada do trabalhador no FGTS importância igual a 40% do montante dos depósitos realizados na conta vinculada durante a vigência do contrato de trabalho, atualizados monetariamente e acrescidos dos respectivos juros.

O salário pode ser reduzido apenas por convenção coletiva de trabalho, em havendo contrapartida para a melhoria das condições de trabalho.

Gabarito: ERRADO. Comentários:

O erro da questão consiste em afirmar que o salário poderá ser reduzido “apenas” por convenção coletiva, como na realidade, a teor do art. 7º, inciso VI da CRFB/88, poderá ser reduzido também, por

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VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo.

O salário mínimo tem caráter nacional e deve ser fixado por lei complementar federal em valor capaz de atender às necessidades vitais básicas do trabalhador e de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim. Gabarito: ERRADA

Comentários:

IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim.

Enquanto não houver lei complementar disciplinando a proteção para a relação de emprego contra despedidas arbitrárias ou injustas,

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Constitucionais Transitórias, que regula, também, as estabilidades provisórias das gestantes e dos membros de comissão interna de prevenção de acidentes.

Art. 10 do ADCT. Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o artigo 7º, I, da Constituição:

I – fica limitada a proteção nele referida ao aumento, para quatro vezes, da porcentagem prevista no artigo 6º, caput e § 1º, da Lei nº 5.107, de 13 de setembro de 1966.

Observação: A Lei 5.107/66 foi revogada pela Lei 7.839/89 e esta, por sua vez, pela Lei nº 8.036/90, que trata em seu artigo 18 da temática abordada na questão. Vejamos:

Art. 18 da Lei nº 8.036.

II – fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa:

a) do empregado eleito para cargo de direção de comissões internas de prevenção de acidentes, desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato;

b) da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.

§ 1º Até que a lei venha a disciplinar o disposto no artigo 7º, XIX, da Constituição, o prazo da licença-paternidade a que se refere o inciso é de cinco dias.

§ 2º Até ulterior disposição legal, a cobrança das contribuições para o custeio das atividades dos sindicatos rurais será feita juntamente com a do imposto territorial rural, pelo mesmo órgão arrecadador.

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§ 3º Na primeira comprovação do cumprimento das obrigações trabalhistas pelo empregador rural, na forma do artigo 233, após a promulgação da Constituição, será certificada perante a Justiça do Trabalho a regularidade do contrato e das atualizações das obrigações trabalhistas de todo o período.