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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO

MACYONE JOSE GOMES

HISTÓRIAS DE VIDA DE MULHERES MASTECTOMIZADAS: DO ENFRENTAMENTO À CURA

Vitória de Santo Antão 2018

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO

NÚCLEO DE ENFERMAGEM

MACYONE JOSÉ GOMES

HISTÓRIAS DE VIDA DE MULHERES MASTECTOMIZADAS: DO ENFRENTAMENTO À CURA

Projeto de Pesquisa encaminhado para apreciação do Comitê de Ética em Pesquisas como requisito para conclusão do Curso de Bacharelado em Enfermagem do Centro Acadêmico de Vitória da Universidade Federal de Pernambuco.

Orientadora: Profa. Dra. Solange Queiroga Serrano.

Vitória de Santo Antão 2018

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MACYONE JOSÉ GOMES

HISTÓRIAS DE VIDA DE MULHERES MASTECTOMIZADAS: DO ENFRENTAMENTO À CURA

TCC apresentado ao Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico de Vitória, como requisito para a obtenção do título de Bacharel em Enfermagem.

Aprovado em: 28/11/2018.

BANCA EXAMINADORA

________________________________________________________ Profª Drª Solange Queiroga Serrano (Orientadora)

________________________________________________________ Profª Drª Viviane Rolim de Holanda (Examinador interno)

________________________________________________________ Profª MSc Marclineide Nóbrega de Andrade Ramalho (Examinador interno)

________________________________________________________ Profª MSc Hirla Vanessa Soares da Silva (Examinador externo)

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RESUMO

Objetivo: Analisar as atitudes de enfrentamento de mulheres mastectomizadas no

seu processo de adoecimento e cura. Metódo: Realizou-se entrevista semiestruturada em pacientes mastectomizadas e curadas do câncer de mama, utilizando a abordagem qualitativa e o programa Qualiquantisoft 1.3 para análise do Discurso do Sujeito Coletivo. Resultados: Extraíram-se 8 expressões chaves, categorizadas em 8 ideias centrais que constituíram o DSC para obter o entendimento no processo de adoecimento e cura. Sendo as categorias encontradas: Diagnóstico preciso: mastectomia eficaz, câncer de mama: uma sentença de morte, dificuldades encontradas: um novo desafio, alimentação adequada no controle da doença, religiosidade como suporte emocional, rede social de apoio no enfrentamento das dificuldades, a negação da doença como fator limitante e reconstrução mamária: renascimento. Os resultados comprovaram que as mastectomizadas e familiares precisam estar amparados pelos profissionais de saúde na prestação de uma assistência física e emocional, além de serem fortalecidos os grupos terapêuticos. Considerações finais: O enfrentamento das mulheres que vivenciaram o câncer de mama se caracterizou, inicialmente, como uma sentença de morte, se transformou posteriormente em uma reação de fé. A determinação e o renascimento, foi obtido com a participação da rede social de apoio formal e informal.

Palavras-chave: Neoplasias da mama. Mastectomia. Autoimagem. Adaptação

psicológica.

Keywords: Breast neoplasms. Mastectomy. Self image. Psychological adaptation. Contraseñas: Cáncer de mama. Mastectomía. Autoimagen. Adaptacion psicológica.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ... 6

OBJETIVO ... 7

MÉTODO ... 7

RESULTADOS ... 8

A) Diagnóstico preciso: mastectomia eficaz ... 9

B) Câncer de mama: uma sentença de morte ... 9

A) Dificuldades encontradas: um novo desafio ... 10

B) Alimentação adequada no controle da doença ... 11

A) Religiosidade como suporte emocional ... 11

B) Rede social de apoio no enfrentamento das dificuldades ... 12

C) A negação da doença como fator limitante ... 12

D) Reconstituição mamária: renascimento ... 13

DISCUSSÃO ... 13

CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 16

REFERÊNCIAS ... 16

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INTRODUÇÃO

O câncer de mama tem se apresentado como o segundo mais comum entre mulheres no Brasil e no mundo, sendo o câncer de pele não melanoma o de maior incidência. Se desenvolve por múltiplos fatores, como vida sexual e reprodutiva, qualidade de vida, alimentação, fatores genéticos, aumento da idade, na qual o percentual de mulheres com diagnóstico de câncer de mama antes dos 35 anos é mínimo, podendo ser entendido como raro, e após os 50 anos há um progressivo aumento.1

Este tumor maltrata a mulher por seus altos índices de acometimento; pode causar transtornos físicos, psicológicos e sociais, além de grandes complicações à condição do “ser mulher” em sua rotina diária.2

Se caracteriza por um crescimento desordenado e acelerado de células anormais no organismo, e de fácil disseminação (metástase) por seu crescimento ser favorecido através da corrente sanguínea e do sistema linfático.3

Da descoberta até à cura, a mulher sofre diferentes inquietações, como o medo de achar que a morte é eminente pela positividade do diagnóstico, angústia da mutilação pela retirada da mama,sofrimentos pela radioterapia e/ou quimioterapia, e incerteza se todo este processo será suficiente para curá-la.4

Se perceber com um câncer é uma das experiências humanas mais impactante e desestruturadora, tanto do ponto de vista pessoal como do profissional. A vivência da doença é sobrecarregada por medos, angústias e fantasias, que determinarão o modo, ao qual, a paciente e a família irão encarar o tratamento e suas necessidades. Estes indivíduos se veem obrigados a enfrentar o câncer, abalados pelo inesperado e, apenas com o decorrer do tempo, conseguem desenvolver esperança, solidariedade e fé para enfrentar a doença.5

A mastectomia é o tratamento de primeira escolha, que pode ser associado a quimioterapia e a radioterapia no combate da doença, capaz de destruir pequenos focos de crescimento tumoral. A retirada de parte da mama ou da mama por completo causa um sentimento de perda de identidade com consequências para a vida pessoal e social da mulher.6

As mulheres mastectomizadas se sentem envergonhados diante da sociedade, uma vez que a imagem corporal é fator indispensável para o

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desenvolvimento de sua identidade, bem como da valorização diante das pessoas. A mama é tida como símbolo da beleza, feminilidade e sensualidade, e essa enorme preocupação com a autoimagem, que pode refletir em baixa auto-estima.7

As experiências emocionais vividas influenciam no processo de adoecimento, desde a aceitação do diagnóstico até a efetivação do tratamento oncológico, traduzido por dor física e psicológica.8 Porém não se pode afirmar que todas sintam a mesma dor. Por isso a importância deste estudo no sentido de colaborar com a reflexão e auxiliar no tratamento de outros indivíduos.

OBJETIVO

Analisar as atitudes de enfrentamento de mulheres mastectomizadas,em uma UBS, no seu processo de adoecimento e cura.

MÉTODO

Trata-se de um estudo descritivo exploratório com abordagem qualitativa, desenvolvido com pacientes cadastradas em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de um município da zona da mata pernambucana, no período de setembro a outubro de 2018.

A amostra foi intencional, onde inicialmente se tinha um n5 e devido aos critérios de exclusão n2 participantes foram exclusas pelos critérios estabelecidos. Obedeceram aos critérios de inclusão: mulheres cadastradas na UBS, que passaram pelo processo de adoecimento do câncer de mama, mastectomizadas e que se encontravam curadas. Os critérios de exclusão tratou de mulheres que não passaram pela mastectomia e que ainda estivessem em tratamento do câncer de mama. A busca ativa pelas participantes foi auxiliada pelos agentes comunitários de saúde e enfermeiro da UBS.

Se realizou uma entrevista individual semiestruturada de acordo com um instrumento elaborado pelas pesquisadoras, na residência das três participantes, em ambiente calmo e isolado, em horário pré-agendado e em horário conveniente as entrevistadas; com gravação de voz autorizada em aparelho digital, e com duração média de 40 minutos. A identidade das entrevistas foi mantida em sigilo, suas opiniões e sentimentos não foram diretamente expostos, com objetivo de minimizar o constrangimento.

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O roteiro foi dividido em duas partes. Na primeira, identificados os dados socioeconômicos e demográficos como mecanismo para caracterizar a amostra, e a segunda com base nas questões: 1) Me fale sobre sua experiência ao descobrir que tinha um câncer de mama; 2) Quais foram as dificuldades que você encontrou após sua cirurgia? e 3) O que você fez para enfrentar as dificuldades em todo o seu adoecimento.

Os depoimentos gravados foram transcritos na íntegra no mesmo dia, para evitar um viés de esquecimento, e avaliado de acordo com a análise de discurso do sujeito coletivo (DSC). Técnica de análise dos dados coletados que consiste em reunir vários depoimentos semelhantes que represente o pensamento coletivo.10

A partir da sistematização da análise de depoimentos são criadas as figuras metodológicas do DSC, como as expressões-chaves e ideias centrais. As expressões-chaves são trechos do discurso que revelam o conteúdo do depoimento e suas representações. A partir dos recortes significativos, as ideias centrais, constituídas por palavras ou expressões linguísticas, são identificadas para descrever o sentido do depoimento ou do seu conjunto. Finalmente, a síntese do discurso é construída na primeira pessoa do singular e representa o pensamento coletivo.10

Se utilizou o software QualiQuantiSoft na versão 1.3, que serve para tabular sistematicamente os dados dos depoimentos de acordo com a técnica do DSC ao associar pensamentos, crenças, representações e valores às características dos indivíduos, tais como sexo, idade, escolaridade, renda, entre outras.9

Para inserção da pesquisadora na UBS foi solicitado autorização da Secretaria Municipal de Saúde do município por meio da carta de anuência. Todas participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TLCE) e o termo de autorização de depoimento e de gravação de voz após serem informadas quanto aos objetivos e finalidades da pesquisa. Esta foi autorizada pelo Comitê de Ética em Pesquisas sob o número do CAAE nº 97502918.2.0000.5208.

RESULTADOS

Três mulheres tinham de idade 54, 64 e 73 anos; escolaridade fundamental incompleto, ensino superior completo e ensino superior completo; estado civil de casada, solteira e viúva, respectivamente.

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Seus depoimentos foram transcritos, organizados em expressões-chaves e ideias centrais para obtenção das categorias e síntese. Assim, extraíram-se 9 expressões chaves que foram categorizadas em 8 ideias centrais para constituir o DSC.

No primeiro questionamento indagou-se quanto a experiência da descoberta do câncer de mama. Foram identificadas duas categorias distintas com seus respectivos DSC:

A) Diagnóstico preciso: mastectomia eficaz

“Eu descobri por mim mesma uma landra na minha mama e fui ao médico. Fiquei até tranquila sabe; não fiquei desesperada. Eu disse o seguinte: maior que a medicina era Deus. Deus estava acima de tudo. Fiz ultrassom e mamografia. Viu que tinha um nódulo. Fiz a biópsia. Quando chegou o resultado. Era câncer. O médico tirou a mama direita, retirada total e esvaziou a axila também. Fiz sessões de quimioterapia e depois continuei o tratamento com o comprimido por cinco anos. Mas Graças a Deus até aqui não tive mais nada. Eles dizem que estou bem, Graças a Deus. Até aqui não voltou mais, e tenho fé em Deus que não vai mais voltar, em nome de Jesus”.

B) Câncer de mama: uma sentença de morte

“Quando fui diagnosticada, eu tinha um nódulo não maligno. Fiz duas punções, e nos dois resultados eram benignos. Com o procedimento da punção, o cisto/tumor que era um carocinho de feijão aumentou para o tamanho de uma laranja. Daí a médica que antes optava por medicar, resolveu fazer uma cirurgia. Passei por um processo cirúrgico. Estava certa de que eu estaria com um tumor benigno. No decorrer da cirurgia, ela mandou material para o laboratório e foi diagnosticado que era maligno. Após a cirurgia, ela disse: infelizmente tive que tirar tudo e era câncer. Daí eu não falei mais; entrei em choque. Chamaram uma psicóloga, minha família, mas eu não tinha reação, estava paralisada. Só depois de muito tempo foi que eu acordei para vida. Saí do choque e comecei a me movimentar, falar, fazer xixi, porque eu tinha vontade, mas não conseguia fazer. Isso aí foi a experiência do início, depois passou. A médica me disse que tinha tirado tudo, mas não. Ela tirou uma parte da mama e ficou o resto. E quando a biópsia saiu, era muito mais grave do que ela havia me dito. Ela tinha dito que era só um tumor, que não precisava de tratamento nenhum. Nem quimioterapia e nem radioterapia. Só seria um procedimento cirúrgico, que eu já ficaria bem, aí eu vim para casa feliz. E ela me recomendou que eu poderia fazer tudo, só não remar. Quando chegou o resultado da biópsia, viu-se que era um câncer agressivo e que eu teria que fazer a quimio e radio. Aí entrei em desespero. Era como se eu tivesse recebido naquele momento a sentença de morte. Quem recebe esta notícia recebe uma sentença de morte. Não tem outra coisa, você para e pensa: vou morrer. Daí comecei a correr atrás, procurei os melhores médicos. E minha irmã foi meu guia, foi tudo para mim. Com 2 semanas realizei a cirurgia, tirando tudo, raspou até as costelas. Daí o trauma: ninguém tem ideia do que é você ser amputada. E no

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pós-cirúrgico, ainda no hospital, chegou uma psicóloga louca junto de mim e disse, veja bem, quando uma mulher faz uma cirurgia dessa é mesmo que um homem perder o seu pênis. A psicóloga do hospital veio me dizer isso. Fiquei muito triste. Então, passei a ser acompanhada por dois médicos e o interessante é que um oncologista muito bom de Recife dizia você tem que fazer quimio, e o outro dizia que eu só precisava fazer radio, porque a radio resolve. E eu tive que fazer as duas, porque meu médico era na época a sumidade no tratamento e como eu não queria morrer, fiz os dois”.

Quanto as dificuldades encontradas após a mastectomia, os depoimentos das participantes convergiram para duas categorias temáticas, conforme descritas a seguir:

A) Dificuldades encontradas: um novo desafio

“Era quando eu tinha que ir para Recife fazer a quimioterapia. A quimioterapia me deixava muito nervosa, com os nervos à flor da pele. Com tudo eu chorava. Mesmo tomando zofran, que era um remédio muito bom para enjoo, eu ficava passando mal. Com a perda da mama, eu fiquei traumatizada e depois comecei a perder o cabelo. Ele caiu todinho, fiquei totalmente careca. Às vezes acontecia de eu ir na rua sem o acolchoamento. Por acaso, eu passava a mão e via que estava sem ele; nem ligava, não me preocupei, porque muita gente fica nervosa. Com relação às atividades domésticas eu só posso fazer serviço maneiro; não posso pegar peso; não faço serviço pesado. Tive dificuldade porque parei de trabalhar. Sofri um bocado, fiquei tensa, meia capionga, mas Graças a Deus enfrentei, fui em frente. Eu não podia fazer minhas coisas, fiquei aperreada dentro de casa, via as coisas dentro de casa bagunçada e não podia fazer. Eu deixei para lá, não podia fazer. Depois fui recuperando, um mês, dois, ia fazendo um pouquinho, até começar a fazer minhas coisas aos poucos porque não é como eu era, mas e agora faço os serviços na minha casa. Graças a Deus, a dificuldade diminuiu bastante. Outra coisa muito séria, a falta de educação das visitas que me torturavam com perguntas e respostas prontas para me dar. Chegou gente a ligar para mim, mesmo sem ter intimidade, para perguntar se tinha tirado a mama toda, porque se não tirar morre. Só fica vivo quem tira tudo. Pessoas que vinham me visitar: e aí sua cicatriz como é que está? Está cicatrizando? Porque se não cicatrizar morre. Pessoas inconvenientes que vinham aqui me visitar. A psicóloga falou para minha irmã que me levasse para Recife se quisesse me ver viva, porque senão eu teria depressão. Aí passei um ano em Recife. Agora o mais impressionante de toda essa história é que depois que eu fui tratada, que eu fiquei boa, eu não consigo ir mais na casa dela. Os locais que eu vivi, que eu sofri, não consigo mais voltar. Quando entrava no bairro dela, eu sentia uma agonia, um mal-estar, uma sensação de angústia muito forte. Daí eu passei muitos anos sem querer ir na casa dela. Não conseguia mais frequentar”.

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B) Alimentação adequada no controle da doença

“Porque em casa eu tinha que ter cuidado também na alimentação para não baixar as taxas, porque se elas baixassem, não poderia fazer a quimioterapia. O problema todinho era esse. Então eu ficava naquela tensão de procurar me alimentar, um suco, muitas coisas para as taxas se conservarem. E Graças a Deus fiz todas as aplicações e nunca baixou a taxa, porque se a taxa tivesse baixado eles não fazem a aplicação. E Graças a Deus fiz todas elas e nunca aconteceu nenhum problema não”.

Quanto as estratégias para o enfrentamento da doença, foram obtidos os seguintes DSC, sendo agrupados em quatro categorias distintas:

A) Religiosidade como suporte emocional

“O que mais me ajudou era porque eu tinha muita fé em Deus. Me pegava muito em Deus e Nossa Senhora. Era a única coisa que me dava força para continuar. Eu rezava muito, e pedia a Nossa Senhora para ter força para eu poder conservar e controlar aquela situação. E Graças a Deus nunca fiquei assim preocupada. Fiz o tratamento normal, não esquentei com nada. Saía para rua, ia à missa, nunca deixei de sair de casa por conta disso. Enfrentei, também não tive essas agonias, essas depressões que muitas pessoas tiveram. Acho que minha fé em Deus foi tão grande que eu não precisei. Eu falei para a médica do ultrassom: olha doutora, Deus é maior que todos os médicos, é o maior, é o chefe de tudo. Pronto, a partir daí a minha vida passou assim, eu rezava muito, ia para missa. Deus, Nossa Senhora e Jesus, a fé, foi Deus. Sempre que ia à igreja, o pessoal me aconselhava, Graças a Deus. Rezava, me ajudava, orava muito por mim. Então eu agradeço muito a Deus por isso e minha recuperação foi essa. Eu me peguei muito com a religião, frequentava muito a igreja. Estava sempre presente nas orações, louvando a Deus muito. Me peguei muito também com os canais Rede Vida e Canção Nova, que dava muitas palestras, muitas missas interessantes, de cura interior. Eu precisava de cura interior naquele momento e de cura física. O que me deu forças foi frequentar um louvor na Torre, com o padre. Toda terça-feira, eu ia para lá e passava a noite todinha cantando, louvando e assistindo a missa. E o engraçado, o interessante nisso foi que, quem está fazendo quimio as defesas baixam demais e não pode estar em aglomerado. E essa igreja é muito cheia. Até o médico perguntava para mim: Ô minha filha, como é que você está num lugar desses, se você não pode frequentar lugar com aglomeração? Mas eu acredito, acredito muito que era a fé. O padre tinha um carisma tão forte. E onde tivesse gente que fosse inspirada em Deus, que levasse uma mensagem de esperança para mim, eu estava lá. Então, em todos os lugares que eu pude ir, eu fui. Na terça passava a noite cantando para no outro dia ir para a quimio. Foi isso que me deu força, foi a fé em Deus”.

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B) Rede social de apoio no enfrentamento das dificuldades

“O que me ajudou a passar por esse processo todinho foram os conselhos de amigas, vizinhas e da minha família. Todos me ajudaram bastante, me dando força e conforto para eu sobreviver. Realmente meus médicos, Graças a Deus, do começo até hoje, não tenho o que dizer de ruim, foram ótimos para mim. E ainda hoje sou acompanhada por uma doutora, Ave Maria, eu amo ela, ela é muito boa. Os fisioterapeutas também são ótimos. Tem uma moça que ficou comigo, me ajudando no serviço de casa. Minha irmã e meu médico diziam que eu não ficasse triste, porque se você fica triste as suas defesas baixam mais ainda. Aí ela me obrigava a bordar. Fiz tanto ponto de cruz, que hoje não suporto mais; não tem quem me faça fazer, porque eu passei minha recuperação todinha fazendo ponto cruz. Bordava no jogo de toalhas e dava de presente às pessoas que me ajudavam. Às vezes não tinha ninguém para dar, mas era para eu fazer. Ela era muito dura comigo, mas também estava presente em todos os momentos difíceis da minha vida. Quando eu precisava, estava passando mal, muito ruim, ela chegava. Tinha tomado Zofram, mas mesmo assim não passava meu enjoo e sentindo uma sensação de mal estar, de angústia e de sofrimento. Aí ela já estava junto de mim. Também me levava para as consultas médicas. Em tudo na minha vida, ela e seu marido estavam comigo. Na hora de fazer a radioterapia, o marido dela me levava e ficava me esperando. Agora teve o problema do cabelo. O pior de tudo isso era a minha vaidade, como eu era muito vaidosa e com a quimio todos meus cabelos caíram. Em duas semanas eu perdi meus cabelos quase todo. E isso me machucou muito, chorei muito. Minhas irmãs diziam que comprariam uma peruca, e aí era que eu chorava. Me levaram para o shopping para eu escolher uma peruca. Quando eu colocava aquela coisa ridícula na minha cabeça, me desesperava. Mas, Graças a Deus, eu encontrei um salão de beleza que fazia a peruca igual ao meu cabelo, igual da foto que eu levei. Daí então ninguém percebia que eu estava de peruca, o que me aliviou um pouco. Porque eu fiquei muito deprimida quando vi que meu cabelo estava caindo. Então, fiz uma peruca e isso, no momento, no meu jeito, me deu segurança”.

C) A negação da doença como fator limitante

“As pessoas são cruéis demais. Peruca dói e incomoda muito. Na hora que eu não aguentava, botava um lencinho. Aí perguntavam: Porque você está com esse lencinho? Você cortou o cabelo, você cortou o seu cabelo bem curtinho foi? Isso me deixava muito constrangida. Eu não soube enfrentar, abrir e dizer eu estou com um câncer! Porque as pessoas não entendem, ou era eu quem não entendia. Eu também não aceitava. E eu não aceitando ficava mais difícil, porque as pessoas ficam curiosas. Se eu tivesse aberto o jogo e dito, poderia ter sido diferente. Eu vou dizer! Eu vou assumir isso, e vou dizer que estou doente, que estou com câncer! Mas minha mãe pediu que não dissesse. Ela era muito preconceituosa, cheia de tabu, e disse que eu não falasse. Aí me fechei; quando me fechei, sofri mais. Era muito difícil explicar. As pessoas queriam saber e eu calava. Talvez por conta disso foi que eu entrei em

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depressão, eu acho. Mas eu não suportava a ideia de estar sem peito. É muito triste você ficar sem uma mama”.

D) Reconstituição mamária: renascimento

“No processo de recuperação, passei 5 anos para me ver livre e dizer: você agora está curada! Você está bem! E também para fazer a reconstituição mamária passou 5 anos, até o médico dizer que pudia fazer a reconstituição. Nesse período eu entrei em depressão por causa da mama, porque eu não podia ver uma vitrine, uma roupa, um decote, e já estava tirando a vista. Não queria ir ao shopping, não queria ir para canto nenhum; onde tivesse roupa de mulher, eu não queria ver. Entrei em depressão. Procurei um clinico geral; ele perguntou: aquela cirurgia que você tinha que fazer para reconstituir sua mama você já fez? Eu disse: não! Ele disse vá fazer, que você vai ficar boa. A partir daquele momento eu me animei, procurei o médico, fiz a minha reconstituição mamária e esse dia foi o dia do meu nascimento. Tenho até uma foto. Foi o dia, mês e ano que eu estava me sentindo outra pessoa. E eu estava muito feliz neste dia, porque foi o período que eu tinha feito minha reconstituição”.

DISCUSSÃO

O câncer de mama surge com um significado de ameaça à vida, à integridade física e emocional da mulher que passa a vivenciar a expectativa de um futuro incerto, com um caminho de dificuldades, que vem acompanhado do medo da morte e o terror da mutilação.8

Quando o diagnóstico foi preciso, observou-se a confiança de um prognóstico de cura apesar de sua descaracterização física em duas participantes, e isto pode ter sido facilitado pela estrutura social das mesmas no momento em que passavam pelo processo. Por outro lado, quando o diagnóstico foi impreciso, se percebeu a insatisfação e medo na outra entrevistada. O fato de ter que realizar mais de uma cirurgia lhe enfatizou uma sentença de morte pela incerteza do prognóstico e lhe propiciou momentos de terror em todos os âmbitos. Na condição de ser jovem e solteira, com uma expectativa de vida quanto à sexualidade, vaidade entre outros fatores, a mutilação pela mastectomia se configurou como um processo doloroso e de morte.

A caraterização do corpo feminino, em condições “normais” e desejadas, em que todos seus componentes característicos estão presentes, e sendo os seios parte fundamental desta avaliação social, a perda destes, fomentaria uma condição de baixa autoestima e vergonha frente à sociedade.11

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A mama é tida como símbolo da beleza, feminilidade e sensualidade. Mais do que um biótipo, o corpo da mulher constitui no psicológico a expressão do seu eu mais íntimo, cuja caracterização externa complementa e reafirma seu ego. Com isso, a perda de uma parte deste corpo traz grandes abalos psicológicos e estruturais, ao demonstrar uma grande dificuldade em se reconhecer completa.7,12 Diante de mudanças bruscas, a mulher reage de maneiras diversas no intuito de aceitar, entender e enfrentar a nova realidade, e a maneira de se expor ao mundo, ou, ainda, com sentimento negativo de baixa autoestima.12,13

A mulher, que, neste momento, evita o convívio externo, busca dentro do seu mundo, seu lar, maneiras de se reestruturar emocionalmente e conquistar forças no enfrentamento da nova realidade, mesmo que não seja por sua vontade. Esta problematização foi percebida pela categoria dificuldades encontradas: um novo desafio.

A família surge como principal fonte de apoio durante o tratamento oncológico. Os familiares oferecem cuidados direto ou indireto, ou seja, não apenas conforto emocional, mas também ajuda em sua prática cotidiana ao auxiliarem nas tarefas diárias, ou, até mesmo ao assumir todas suas atividades na casa e no cuidado com os filhos, enquanto se encontra debilitada físico e emocionalmente. O apoio familiar pode contribuir significativamente diante do enfrentamento das circunstâncias vivenciadas e fornece subsídios ao se desempenhar aptidões para conter estados de estresse e habituar-se de modo positivo e seguro na aceitação de sua nova condição.14

Na categoria alimentação adequada no controle da doença apesar da dificuldade em se alimentarem devido aos efeitos adversos dos quimioterápicos, se observou grande preocupação em manter as taxas fisiológicas normais para que o tratamento pudesse seguir seu curso e prognóstico esperados. Assim, além do temor à morte, enfrentaram bravamente todos os percalços para obter a cura.

Outro ponto marcante nas entrevistas foi a fé no enfrentamento da doença, ao servir de alavanca, apoio, na buscativa de sua cura e na aceitação dos transtornos do tratamento. A religião se mostrou uma importante fonte de suporte social e psicológico presente em todas as falas das entrevistadas.

Os indivíduos apreendem na religião uma base de apoio que confere à doença algo superior e divino para acreditar que podem ser curados. A religiosidade é considerada uma fonte de apoio no enfrentamento de doenças, uma vez que, no

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encontro com a fé é possível uma aproximação com a subjetividade que pode ajudar a pessoa a se compreender e enfrentar positivamente a doença.13 A fé ou crença religiosa proporciona às mulheres com câncer de mama um sentimento de paz na sua condição, para, assim, viver com maior otimismo sua nova realidade.

O câncer de mama determina uma marca permanente na vida da mulher. Em nossa experiência, podemos falar como um marco de vida, ou seja, um antes e um depois da doença. Os medos, dúvidas, transtornos do tratamento, readaptação às suas limitações, a incerteza da cura foram dificuldades relatadas pelas participantes, mas que a rede de apoio tanto formal, presente em grupos terapêuticos ou individualmente desempenhado pelos profissionais de saúde, e informal por meio da família, comunidade, igreja e todo o contexto em que vive essa mulher, tornou-se alicerce fundamental para um prognóstico positivo e uma qualidade de vida aceitável.

O trabalho de reestabelecer a mastectomizada tem objetivos que permeiam

aspectos físicos como estrutura física; alimentação; aspectos sociais

compreendendo suas limitações e readaptando à sua nova condição, e o psicológico no sentido de se aceitar diferente do que era, porém, mulher como sempre será.14

A reconstrução mamária foi um ponto bem distinto entre as participantes. Se para uma das mulheres, em idade um pouco avançada e onde sua vaidade era muito menor que o desejo de curar-se, a reconstituição de sua mama não pontuou como importância em sua vivência pós-mastectomia, para outra, passou da

“sentença de morte” para seu “renascimento”, foi vista como um novo fôlego de vida.

A cirurgia plástica tem um papel essencial na experiência da mulher que se sentia desfigurada e, outra vez, se reconhece completa, embora diferente do original, o que causa um preenchimento no seu psicológico mutilado. Porém, a decisão da reconstrução de como e de quando será feita passa por uma avaliação multidisciplinar, onde serão ouvidos mastologistas oncológicos, cirurgião plástico e paciente.15

Assim, a compreensão dos profissionais de enfermagem e da saúde, em grupos terapêuticos ou no atendimento individual, diante da subjetividade dos sentimentos vividos por mulheres que passaram pelo processo de adoecimento e cura do câncer de mama, pode contribuir no esclarecimento das futuras pacientes sobre maneiras que possam facilitar ou direcionar o melhor enfrentamento para uma condição de vida mais amena frente à esta patologia tão temida.

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Por fim, talvez o número reduzido de participantes tenha limitado o estudo, mas é fato que a reflexão dos depoimentos foi uma experiência motivadora para as pesquisadoras para dar continuidade nesta temática.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O empoderamento de sentimentos vivenciados por mulheres

mastectomizadas no seu processo de adoecimento e cura do câncer de mama mostrou ser oportuno para que profissionais de enfermagem e da saúde possam adequar a assistência a esta população, com vistas a um apoio incondicional nesta fase de vida em que experimenta a transformação da sentença de morte ao seu renascimento.

REFERÊNCIAS

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8. Frison FS, Shimo AKK, Gabriel, M. Dança circular e qualidade de vida em mulheres mastectomizadas: um estudo piloto. Saúde e debate. 2014; 38(101): 277-284. https://doi.org/10.5935/0103-1104.20140025

9. Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. Ed. São Paulo: Hucitec. 2013; 13ª: 407. ISBN 978-85-271-0181-3

10. Lefèvre F, Lefèvre AMC. Discurso do sujeito coletivo. Qualiquantisoft. Passo a passo. São Paulo: IPDSC. 2010.

11. Hirschle TMR, Maciel SC, Amorim GK. Representações sociais sobre o corpo e satisfação sexual de mulheres mastectomizadas e seus parceiros. Temas em psicologia. 2018; 26(1): 457-468. https://doi.org/10.9788/TP2018.1-18Pt 12. Silva SH, Koetz LCE, Sehnem E, Grave MTQ. Qualidade de vida

pós-mastectomia e sua relação com a força muscular de membro superior. Fisioterapia e pesquisa. 2014; 21(2): 180-185. https://doi.org/10.1590/1809-2950/68121022014

13. Pereira CM, Pinto BK, Muniz RM, Cardoso DH, Wexel WP. O adoecer e sobreviver ao câncer de mama: a vivência da mulher mastectomizada. Revista de pesquisa: cuidado é fundamental online. 2013; 5(2): 3837-3846. https://doi.org/10.9789/2175-5361.2013v5n2p3837

14. Oliveira MR, Mattias SR, Santos IDL, Pinto KRTF, Gomes NCC, Cestari MEW. A família diante do diagnóstico de câncer de mama sob o olhar da mulher. Revista de pesquisa: cuidado é fundamental online. 2018; 10(4): 932-935. http://doi.org/10.9789/2175-5361.2018.v10i4.932-935

15. Cosac OM, Filho JPPC, Barros APGSH, Borgatto MS, Esteves BP, Curado DMC et al. Breast reconstruction procedures: a 10-year retrospective study Revista brasileira de cirurgia plástica. 2013; 28(1): 59-64. https://doi.org/ http://dx.doi.org/10.1590/S1983-51752013000100011.

(18)

ANEXO A – NORMAS DE PUBLICAÇÃO DA REVISTA

Submissões Online SOBECC

Diretrizes para Autores

1 Processo de submissão e avaliação dos originais

Antes de submeter um trabalho original para a Rev. SOBECC, por favor, leia atentamente estas instruções e faça a verificação dos itens utilizando o Checklist para os autores, disponibilizado no final desta página.

Salientamos que plágio acadêmico em qualquer nível é crime, fere a legislação brasileira no artigo 184 do Código Penal e no artigo 7º parágrafo terceiro da lei 9.610-98 que regulamenta o direito autoral, constituindo-se, assim, matéria cível e penal. Por isso, todos os originais submetidos são passíveis de análise e detecção por software(s) detector(res) de plágio.

A submissão será realizada exclusivamente online, no Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas. As submissões devem vir acompanhadas dos seguintes documentos, carregados como documentos suplementares no ato da submissão pelo SEER:

1.1 Declaração de responsabilidade e transferência de direitos de primeira

publicação

1.2 Declaração de Conflitos de interesse

1.3 Documento de aprovação do Comitê de Ética em atendimento à Resolução

466/2012, do Conselho Nacional de Saúde, que dispõe sobre pesquisas envolvendo

seres humanos, quando couber

1.4 Autorização para a reprodução de fotos, quando couber

Em quaisquer submissões, os autores deverão observar o número de tabelas, quadros, figuras, fotos e anexos que não devem exceder a 5 (cinco) no total. Todavia, como a versão eletrônica permite recursos hipermídia, o uso de áudios, vídeos e tabelas dinâmicas são bem vindos para serem publicados neste formato. Fotos originais podem ser encaminhadas para publicação, no entanto a reprodução do material publicado na Rev. SOBECC é permitida mediante autorização da entidade ou proprietário, com a devida citação da fonte.

Os originais recebidos serão analisados pelo Conselho Editorial, Editores Associados e consultores ad hoc que se reservam o direito de aceitá-los ou recusá-los, levando em consideração o Escopo e Política Editorial. além do conteúdo técnico e metodológico.

O anonimato dos autores é garantido em todas as etapas do processo de avaliação, bem como o dos pareceristas [double blind peer review].

Os originais serão submetidos à apreciação de no mínimo 02 (dois) consultores

indicados pelos Editores Associados, em conformidade com a

(19)

Em casos de uma aprovação e uma rejeição a submissão será encaminhada para um terceiro revisor. O Editor Científico, pautado nos pareceres emitidos pelos revisores, se reserva o direito de emitir o parecer final de aceitação ou rejeição. As indicações de correção sugeridas pelos pareceristas serão enviadas aos autores para que possam aprimorar o seu original. As mudanças feitas no artigo deverão ser realizadas e realçadas no texto. Em caso de discordância, os autores devem redigir sua justificativa em uma carta ao Editor.

A publicação das submissões ocorrerá somente após a aprovação do Conselho Editorial, Editores Associados e Editor Científico.

Após a aprovação, o artigo é revisado ortográfica e gramaticalmente por revisor especializado. As alterações eventualmente realizadas são encaminhadas para aprovação formal pelos autores, antes de serem encaminhados para publicação. A Rev. SOBECC se responsabiliza pela tradução para o inglês do artigo na íntegra. Os autores terão o prazo de 24 horas para aprovar a revisão de texto em português. O não cumprimento deste prazo transfere ao editor a responsabilidade pela aprovação. Não serão admitidos acréscimos ou modificações após a aprovação da revisão final.

2 Apresentação dos originais

A apresentação deve obedecer à ordem abaixo especificada. É necessário que os trabalhos sejam anexados em arquivo Word, digitados em português, respeitando a ortografia oficial, com fonte em letra Arial, tamanho 12, espaçamento 1,5 cm entre linhas, margens de 2,5 cm (direita, esquerda, superior e inferior), atentando para o número limite de palavras de acordo com a classificação da submissão: original, revisão (integrativa ou sistemática) ou relato de experiência, incluindo referências, tabelas, quadros, figuras, fotos e anexos.

2.1 Orientações sobre preenchimento de alguns campos do formulário de submissão:

2.1.1 Título do artigo – Em português, sem abreviaturas ou siglas (máximo

quatorze palavras);

2.1.2 Nome(s) completo(s) e sem abreviatura dos autores, cadastrados na ordem

em que deverão aparecer na publicação

2.1.3 Assinalar nome e endereço completo de um dos autores para recebimento

de correspondência, incluindo telefones comercial, residencial e e-mail.

2.1.4 Identificações completas dos autores, separadas por vírgula, na seguinte

ordem: profissão, titulação acadêmica mais recente, local de atuação profissional/instituição à qual pertence, cidade, estado. Devem constar os e-mails de todos os autores, para publicação. É desejável que os autores coloquem sua identificação ORCID, bem como a URL do seu Curriculum Lattes.

2.1.5 Conflitos de interesse: é obrigatório que os autores informem qualquer

(20)

(relacionados a patentes ou propriedade, provisão de materiais e/ou insumos, equipamentos utilizados no estudo pelos fabricantes, financiamento a congresso ou afins); prestígio acadêmico, poder institucional, reconhecimento entre os pares e na sociedade, estudos e pesquisas sobre as próprias disciplinas e instituições). Não havendo, devem redigir uma sentença dizendo não haver conflitos de interesse, no campo próprio para isso, no formulário de submissão.

2.1.6 Trabalhos que tiveram financiamento por agência de fomento: devem

identificá-la, bem como o número do processo, no campo específico do formulário de submissão.

2.1.7 Classificação do original: selecionar a Seção correta para a submissão, ou

seja, original, revisão (integrativa ou sistemática) ou relato de experiência

2.2 Arquivo do original a ser submetido: (não deve conter o(s) nome(s) do(s) autor(es)

2.2.1 Resumo – somente em português, contendo, no máximo, 180 palavras. O

Resumo deve ser estruturado, ou seja, dividido em: Objetivo(s), Método, Resultados e Conclusão;

2.2.2 Palavras-chave (Keywords; Palabras clave): de três a cinco palavras-chave,

na seguinte ordem: português, inglês e espanhol e elaboradas segundo os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) da BIREME (Centro Latino Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde). Se forem compostas, somente a primeira palavra deve estar em caixa alta e devem ser separadas uma das outras por ponto. Utilizar de três a cinco palavras-chave.

2.2.3 Original: produzido conforme as características individuais de cada trabalho,

ou seja, artigos originais, relatos de experiência e revisões de literatura, porém estruturados e em parágrafos distintos com: Introdução, Objetivo(s), Método, Resultados, Discussão, Conclusão e/ou Considerações finais e Referências. Atentar para o número de palavras e referências de acordo com a classificação do artigo.

3 Cuidados para a preparação do original

3.1 Introdução: breve, com definição do problema destacando a relevância do

estudo e as lacunas do conhecimento

3.2 Objetivo: Indica aquilo que se pretende alcançar na pesquisa. Claro e direto. 3.3 Método: método de pesquisa utilizado, população, critérios de inclusão e fonte

de dados. De acordo com a classificação do original é necessário informar que a pesquisa foi realizada de acordo com os preceitos éticos e citar o número do protocolo de aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (número CAAE – via

Plataforma Brasil).

3.4 Resultados: descrição clara e objetiva dos dados relevantes, sem

interpretações ou comentários. Podem ser utilizadas tabelas, quadros e figuras,

todavia com a devida indicação no texto.

3.5 Discussão: deve limitar-se aos dados obtidos e aos resultados alcançados, com

ênfase nas novas descobertas proporcionadas pelo estudo e discutindo concordâncias e divergências do estudo. Destacar as limitações do estudo

(21)

nos resultados e discussão, coerente com o título e o método utilizado e com os

objetivos propostos.

3.7 Referências: devem ser construídas de acordo com as normas de Vancouver,

elaboradas pelo International Committee of Medical Journal Editors - Comitê Internacional de Editores de Revistas Médicas (ICMJE), sendo baseadas no padrão ANSI, adaptado pela US National Library of Medicine. Consulte instruções aqui. As Referências devem ser indicadas numericamente na sequência em que aparecem no texto, no qual precisam ser identificadas por números arábicos sobrescritos, sem parênteses. Se forem sequenciais, devem ser separadas por hífen; se forem aleatórias, a separação deve ser feita por vírgulas. A exatidão das referências é de responsabilidade dos autores. As referências devem ser primárias e pelo menos 50% delas atualizadas com menos de 5 (cinco) anos. Todas as referências deverão indicar a URL para acesso ao texto completo, caso esteja disponível na web.

4 Declaração de responsabilidade e transferência de direitos de primeira publicação.

“O(s) autor(es) abaixo assinado(s) transfere(m) todos os direitos de primeira

publicação do original intitulado

_____________________________________________________________(título do artigo) para a Associação Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização (SOBECC), caso este trabalho seja publicado na Rev. SOBECC., podendo ser reproduzido, distribuído, transmitido ou reutilizado, com a citação obrigatória da fonte.

Cada autor assegura que participou suficientemente do estudo para justificar sua autoria, garantindo, ainda, que o artigo é original, que não está sob apreciação de outra revista simultaneamente e que o texto e os dados nele apresentados não foram anteriormente publicados.

O(s) autor(es) concorda(m) que as opiniões expressas neste original não representam, necessariamente, o ponto de vista dos editores ou da Associação, que renunciam toda responsabilidade e compromissos sobre seu conteúdo.

Nome legível e assinatura, na ordem exata de autoria

Nome Legível Assinatura

(22)

5 Check list para os autores

Antes de proceder o upload do original no sistema, é necessário o atendimento às normas da revista. Para simplificar a conferência, apresentamos o checklist a seguir, objetivando agilizar o processo editorial.

Recomendamos que todos os dados dos autores e do original a ser submetido, bem como os documentos suplementares (aprovação do Comitê de Ética, Declaração de responsabilidade e transferência de direitos de publicação, autorização para reprodução de fotos etc.) estejam em mãos para sua conferência.

Item Atendido Não se

aplica

1 Documentos suplementares para submissão

1.1 Documentos de aprovação do Comitê de Ética e

Pesquisa

1.2 Declaração de responsabilidade e transferência de

direitos de publicação, preenchida e com a assinatura de todos os autores

1.3 Autorização para a reprodução de fotos

(23)

2 Metadados da submissão

2.1 Título em português, sem abreviatura ou siglas

máximo 14 palavras

2.2 Nomes completos dos autores, alinhados à margem

esquerda do texto

2.3 Identificação do autor correspondente com endereço

completo, telefone e email

2.4 Identificação de todos os autores: profissão, titulação

acadêmica mais recente e local de atuação profissional/instituição, cidade, estado e e-mails

2.4.1 Desejável – ORCID e URL Curriculum Lattes 2.4.2 Identificação da agência de fomento

2.4.3 Classificação do manuscrito: original, revisão

(integrativa ou sistemática) ou relato de experiência

3 Página do Artigo

3.1 Resumo

3.1.1 Resumo português apenas

3.1.2 Espaço simples - no máximo, 180 palavras 3.1.4 Estruturado: Objetivo(s), Método, Resultados e

Conclusão

3.2 Palavras-chave

3.2.1 Palavras-chave: português, inglês e espanhol 3.2.2 Palavras-chave – 3 a 5 consultadas no DeCS

3.3 Manuscrito

3.3.1 Fonte em letra Arial, tamanho 12, espaçamento 1,5 cm

entre linhas, margens de 2,5 cm (direita, esquerda, superior e inferior)

3.3.2 Número de palavras conforme a classificação do original: artigo original (até 4.500 palavras); artigo de

revisão – integrativa ou sistemática (até 4.500 palavras) e relato de experiência: até 2.000 palavras), incluindo o texto, tabelas, quadros, anexos, figuras e referências

3.3.3 Pesquisa quantitativa - com: Introdução, Objetivo(s),

Método, Resultados, Discussão, Conclusão e Referências

(24)

3.3.4 Pesquisa qualitativa – com: Introdução, Objetivo(s),

Método, Resultados, Discussão, Considerações Finais e Referências

3.3.5 Introdução: breve, com definição do problema

destacando a relevância do estudo e as lacunas do conhecimento

3.3.6 Objetivo: Indica claramente aquilo que se pretende

alcançar na pesquisa. Utiliza verbos no infinitivo

3.3.7 Método - Pesquisa quantitativa: apresenta desenho,

local do estudo, período, população ou amostra (critérios de inclusão e exclusão; análise dos resultados e estatística, aspectos éticos (número do protocolo CAAE quando aplicável)

3.3.8 Método - Pesquisa qualitativa: apresenta referencial

teórico-metodológico; tipo de estudo; categoria e

subcategorias de análise; procedimentos metodológicos (hipóteses, cenário do estudo, fonte de dados, coleta e organização, análise) e aspectos éticos (número do protocolo CAAE quando aplicável)

3.3.9 Revisão integrativa: apresenta as 6 (seis) etapas: 3.3.9.1 Identificação do tema e seleção da hipótese ou

questão de pesquisa

para a elaboração da revisão integrativa;

3.3.9.2 Estabelecimento de critérios para inclusão e exclusão

de estudos/ amostragem ou busca na literatura;

3.3.9.3 Definição das informações a serem extraídas dos

estudos selecionados/ categorização dos estudos;

3.3.9.4 Avaliação dos estudos incluídos na revisão

integrativa;

3.3.9.5 Interpretação dos resultados;

3.3.9.6 Apresentação da revisão/síntese do conhecimento 3.3.10 Revisão Sistemática: apresenta as etapas de: 3.3.10.1 Definição do seu propósito;

3.3.10.2 Formulação da pergunta;

3.3.10.3 Busca na literatura (Definição de critérios para

selecionar os estudos: poder da evidência dos estudos; Execução da busca da literatura)

3.3.10.4 Avaliação dos dados 3.3.10.5 Análise e síntese de dados 3.3.10.6 Apresentação dos resultados

3.3.10.7 Os quadros sinóticos devem conter: referência do

artigo selecionado, ano de publicação, delineamento e número de pacientes, intervenções, desfechos e indicador de qualidade do estudo

3.3.11 Resultados:

3.3.11.1 Descrição clara e objetiva dos dados relevantes,

sem interpretações ou comentários

3.3.11.2 Tabelas, Quadros, Figuras e Anexos: numeradas na

sequência de apresentação do texto

(25)

3.3.11.4 Figuras: O título se apresenta abaixo dela

3.3.11.5 Fotos: Tem a autorização da entidade e a devida

citação da fonte

3.3.11.6 Tabelas, quadros, figuras, fotos e anexos

totalizam no máximo 5 (cinco)

3.3.12 Discussão:

3.3.12.1 Está em item separado dos Resultados;

3.3.12.2 Dialoga com a literatura nacional e internacional; 3.3.12.3 Apresenta as limitações do estudo,

3.3.12.4 Descreve as contribuições para a área da

enfermagem e saúde

3.3.13 Conclusão ou considerações finais:

Deve responder aos objetivos ou hipóteses do estudo, sedimentada nos resultados e discussão, coerente com o título e o método utilizado e com os objetivos propostos

3.3.14 Referências:

3.3.14.1 Formato – estilo Vancouver

3.3.14.2 Para artigos disponibilizados em português e inglês,

deve ser citada a versão em inglês, com a paginação correspondente

3.3.14.3 Evitar: capítulos de livros, livros, dissertações e

teses, a não ser que tragam o referencial teórico

3.3.14.4 Observar que ao menos 50% das citações, deve ter

menos de cinco anos de publicação

3.3.14.5 Utilizar as citações primárias quando se refere a

legislações, diretrizes, autores consagrados

3.3.14.6 Traz publicações de revistas nacionais e

internacionais

3.3.14.7 As referências estão indicadas numericamente na

sequência em que aparecem no texto, no qual precisam ser identificadas por números arábicos sobrescritos, sem

parênteses e antes do ponto do parágrafo

3.3.14.8 As referências sequenciais, devem ser separadas

por hífen; se forem aleatórias, a separação deve ser feita por vírgulas

4 Geral

4.1 Retirar das propriedades do documento eletrônico a

identificação de autoria para que não haja identificação pelos avaliadores

Condições para submissão

Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a conformidade da submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As

(26)

submissões que não estiverem de acordo com as normas serão devolvidas aos autores.

1. A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada simultaneamente para publicação por outra revista. Caso contrário, justifique no campo "Comentários ao editor"

2. Estou ciente de que todos os originais submetidos são passíveis de análise e detecção por software(s) detector(res) de plágio. O plágio acadêmico em qualquer nível é crime, fere a legislação brasileira no artigo 184 do Código Penal e no artigo 7º parágrafo terceiro da lei 9.610-98 que regulamenta o direito autoral, constituindo-se, assim, matéria cível e penal.

3. Tenho os arquivos a serem carregados como documentos suplementares no SEER, logo após a submissão do original: > Declaração de responsabilidade

e transferência de direitos de primeira publicação

> Declaração de Conflitos de interesse

> Documento de aprovação do Comitê de Ética em atendimento à Resolução 466/2012, do Conselho Nacional de Saúde, que dispõe sobre pesquisas

envolvendo seres humanos, quando couber

> Autorização para a reprodução de fotos, quando couber

4. O arquivo da submissão está em formato Word, digitados em português, respeitando a ortografia oficial, com fonte em letra Arial, tamanho 12, espaçamento 1,5 cm entre linhas, margens de 2,5 cm (direita, esquerda, superior e inferior), atentando para o número limite de palavras de acordo com a classificação do original: original, revisão (integrativa ou sistemática) ou relato de experiência, incluindo referências, tabelas, quadros, figuras, fotos e anexos.

5. Foram informadas as URLs (com links ativos) para as referências com textos completos disponíveis on-line. Foi dada preferência para links persistentes como o DOI (Digital Object Identifier). CLIQUE AQUI para pesquisar o DOI das referências citadas.

6. As figuras e tabelas estão inseridas no texto (não no final do documento na forma de anexos).

O número de tabelas, quadros, figuras e fotos não excederam a 5 (cinco) no total.

Todavia, como a versão eletrônica permite recursos hipermídia, o uso de áudios, vídeos e tabelas dinâmicas são bem vindos para serem publicados neste formato. Documentos hipermídia serão carregados como documentos suplementares.

7. O texto segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos em Diretrizes para Autores, na página Sobre a Revista.

8. Em caso de submissão a uma seção com avaliação pelos pares (ex.: artigos), as instruções disponíveis em Assegurando a avaliação pelos pares cega foram seguidas.

9. Observar

(27)

Declaração de Direito Autoral

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

 Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.

 Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

 Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).

Política de Privacidade

Os nomes e endereços informados nesta revista serão usados exclusivamente para os serviços prestados por esta publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.

Referências

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