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Riscos ocupacionais para trabalhadores de institutos e salões de beleza, estética, cabeleireiro e similares

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Riscos ocupacionais para trabalhadores de

institutos e salões de beleza, estética,

cabeleireiro e similares

GERÊNCIA DE SAÚDE DO TRABALHADOR SECRETARIA DE SAÚDE DE BELO HORIZONTE

(2)

 Acidentes (CRIAR MECANISMOS PARA QUE ELES NÃO OCORRAM)  Químicos  Ergonômicos  Físicos (Ruído)  Biológicos

Riscos ocupacionais

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Acidentes

É o evento súbito ocorrido no exercício de

atividade laboral, independentemente da

situação empregatícia e previdenciária do

trabalhador acidentado, e que acarreta dano

à saúde, potencial ou imediato, provocando

lesão corporal ou perturbação funcional que

causa, direta ou indiretamente (concausa) a

morte, ou a perda ou redução, permanente

ou temporária, da capacidade para o trabalho.

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Acidentes

 Típico: ocorre durante a atividade laborativa

 Trajeto: deslocamento casa/trabalho/casa; durante

refeições

 O que fazer? Encaminhar para atendimento inicial da

lesão; emitir CAT e SINAN se for o caso.

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 O QUE ESTA POR TRÁS DOS RÓTULOS?

 ATENTAR PARA A FISPQ – ficha de informação de

segurança de produtos químicos OU FIT – Ficha de

informação toxicológica;

 acetona (com ponto de fulgor baixo ); formol (nos

alisamentos de madeixas); peróxido de hidrogênio a 30 e

40 volumes (descolorante e altamente oxidante,

provocando queimaduras de pele); ácido acético (retirada

de tingidores, principalmente henna), tolueno

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FORMALDEÍDO

Formol

 Sinônimos: formaldeído, formalina, metil aldeído, metileno glicol, oxido de metileno, metanal, formalida 40, morbicida, BFV, formalite, aldeído

fórmico, Yde, Ivalon, Karsan, Lysoform, Oxometano, Oximetileno;

 O formaldeído é um gás produzido mundialmente, em grande escala, a partir do metanol. Em sua forma líquida (misturado à água e álcool) é chamado de formalina ou formol – solução aquosa: 37 a 50% de

formaldeído e 6-15% de álcool que tem função de estabilizante (IARC, 2004, OSHA, 2002)

 O nível de formol na atmosfera é geralmente abaixo de 0,001 mg/m3 em áreas rurais e abaixo de 0,02 mg/m3 em áreas urbanas (IARC, 2004 –

vol.88)

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Atualmente existe uma política de redução dos níveis de formol pela utilização de resinas que liberam menos formaldeído acoplado a sistemas de ventilação eficientes (IARC – vol88, 2004 - annoucements)

No passado, a exposição era muito maior, principalmente durante processos de trabalho como o envernizamento de móveis e pisos de

madeiras, acabamentos têxteis, tratamento de peles, EMBALSAMADORES, patologistas, trabalhadores da indústria de papel (IARC – monographs/vol.88

Profissionais que manipulam espécimes biológicas conservadas com formol ou formalina (OSHA, 2002)

O limite máximo permitido para o formol nos locais de trabalho é de 0,75 ppm em 8h. Um segundo limite é de 2 ppm para exposições curtas de 15 minutos. No Brasil, o patamar de exposição ocupacional é de 1,6 ppm (2g/m3) até 48h/semana (NR – 15, 1978- Portaria 3214; IARC, vol. 88, 2002)

Exposições crônicas;

FORMALDEÍDO

Formol

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ATENÇÃO PARA OS PRODUTOS QUE NÃO CONTÉM FORMOL: O produto, quando é passado nos fios, de fato ainda não tem formol. Ele vai penetrando nos cabelos durante o tempo de espera recomendado pelos fabricantes. Mesmo que o cabelo seja enxaguado após a aplicação, os fios já absorveram os componentes.

Quando as mechas recebem o calor do secador e da prancha, o produto sofre uma reação química

O aquecimento provoca uma quebra, uma decomposição dos componentes,

liberando o formol que pode estar escondido dentro deles. Por isso que algumas empresas indicam o uso do secador e da pranch

São várias as substâncias químicas que podem liberar formol. A que tem sido mais usada pela indústria cosmética se chama ácido glioxílico

O ácido glioxílico, e outras substâncias que produzem formol, são difíceis de reconhecer. Isso porque elas não têm o cheiro característico do formol

Exagero no perfume com fragrâncias

FORMALDEÍDO

Formol

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FORMALDEÍDO

Formol

 O formol só pode ser usado na fórmula de cosméticos como conservante ou agente endurecedor de unhas (5%) pelas fábricas e apenas nas quantidades determinadas pela VISA.

 Seu uso como alisante capilar é ilegal e pode causar, em quem aplica ou recebe o tratamento, problemas de saúde, como queimaduras no couro cabeludo, queda de cabelo e sérios problemas respiratórios

 Não há utilização de equipamentos de proteção individual ou coletiva (Ventilação – estrutura física).

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Riscos Ergonômicos

Riscos ergonômicos - (NR17) - são considerados

aqueles cuja a relação do trabalho com o homem causam desconforto ao mesmo, podendo causar danos a sua saúde física e/ou mental: esforço físico intenso, postura inadequada, ritmos de trabalho excessivos, monotonia e repetitividade, trabalho noturno, entre outros fatores que possam levar ao stress físico e/ou psíquico.

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 Problemas musculares na região da coluna que causam dores, cefaleia, nódulos dolorosos na região do pescoço.

 Os trabalhadores podem sofrer com lesões inflamatórias - tendinite, tenossinovite, sinovite, neurite, síndrome do túnel do carpo e doenças circulatórias.

 A postura incorreta, a repetitividade de mesmo padrão de movimentos e/ou atividades são consideradas causas de desencadeamento ou agravamento de doenças ocupacionais, principalmente as musculoesqueléticas.

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Gráfico 1 - Porcentagem de dores mais frequentes queixadas pelos funcionários. Análise Ergonômica do Trabalho em salão de beleza no município de Viçosa/MG

Riscos ergonômicos

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Riscos ergonômicos

Tipo de cadeira/mobiliário

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Riscos ergonômicos

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Braço para segurar o secador de cabelos

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Objetos de trabalho organizados, de fácil acesso e visualização ao trabalhador

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Riscos ergonômicos

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Vídeo 1 Vídeo 2 Vídeo 3

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 O trabalho deve se adequar ao trabalhador

 Posicionar o cliente da melhor forma de conforto para o mesmo e para o trabalhador

 Não é aconselhável que o profissional permaneça na mesma posição por um longo período e sem a alternância de postura  Inúmeros atendimentos diários sem descanso adequado

(pausas para descanso)

 Posicionamento do material (fácil acesso)

Recomendações

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NÍVEIS DE RUÍDO x CONSEQUÊNCIAS

60/70 dB - Nível tolerável

70/90 dB - Aumento da sensação de desconforto Exposição acima de 80 dB - Alterações nervosas 90/140 dB - Alto risco para a acuidade auditiva

Exposição acima de 120 dB - Reações estressantes, estimula a produção de adrenalinas, distúrbios nervosos, enfartes, úlceras gástricas, em gestantes: aceleração cardíaca da gestante e do feto

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 Índice de temperatura efetiva entre 20°C (vinte) e 23°C (vinte e três graus centígrados)

 Iluminação adequada

 Umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento

Local de trabalho com dimensões que possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos segmentos corporais

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LASERTERAPIA Radiação não ionizante altamente concentrada Olhos, pele Uso de luvas, óculos, roupa adequada

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Acidentes com exposição a material

biológico

Acidente envolvendo sangue e outros fluidos orgânicos, ocorrido com o indivíduo, no qual houve exposição a materiais biológicos potencialmente contaminados.

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Material biológico potencialmente não

infectante

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Material biológico potencialmente não

infectante - exceto

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Material biológico

 Sangue

 Fluidos orgânicos potencialmente infectantes: sêmen, secreção vaginal, liquor, líquido sinovial, líquido pleural, peritoneal, pericárdico e amniótico

 Fluidos orgânicos potencialmente não infectantes: suor, lágrima, fezes, vômitos, urina, secreções nasais e saliva, exceto se contaminados com sangue

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Agentes infecciosos transmitidos por

acidentes com material biológico

Pediculose, Escabiose

HIV

Hepatite B

Hepatite C

Outras doenças

Sangue e

fluidos

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Exposição em pele íntegra: não é considerado como acidente com material biológico de risco.

Exposição de mucosa / pele

não íntegra Acidente perfurocortante

Tipos de acidentes com material

biológico de risco

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Carboxiterapia

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Risco biológico

Carboxiterapia

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O risco após exposições a materiais biológicos é variável e depende do tipo de acidente e de outros fatores, como gravidade, tamanho da lesão, presença e volume de sangue envolvido, além das condições clínicas do paciente-fonte e uso correto da profilaxia pós-exposição.

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Medidas de precaução padrão

Eliminação e redução do risco:

 Atenção máxima na realização dos procedimentos

 Não reencapar agulhas e não retirá-las das seringas com as mãos  Desprezar o material pérfuro-cortante em coletores resistentes à

perfuração e com tampa, colocados o mais próximo possível do local de procedimento

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Medidas de precaução padrão

 Vacinação dos trabalhadores (Hepatite B, tétano, difteria e gripe); disponível nos 148 Centros de Saúde da Capital – fone: 156

 Não há vacina para Hepatite C

 Conhecer a titulação para Hepatite B

 Utilizar EPI’s adequados: óculos, luvas, capotes, máscaras, adequados para cada atividade, avental impermeável (procedimentos de lavagem de material e expurgo), sapatos fechados, etc.

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Condutas após o acidente

Parar atividade imediatamente (urgência médica)

Lavar o local exaustivamente (não utilizar substâncias irritantes)

Ir juntamente com a fonte para uma UPA

UPA – avaliação, orientação, coleta de sangue, início de medicação

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CEREST BH – Centro de referência em

saúde do trabalhador

Atendimento em saúde de doenças

relacionadas ao trabalho

Orientações trabalhistas e previdenciárias

Vigilância em saúde

Vigilância em ambientes e processos de

trabalho

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Estudo: Ocorrência de espécies fúngicas isoladas a partir de

mãos e unhas de trabalhadores*

• A infecção fúngica que acomete as mãos, além de funcionar como porta de entrada para infecções, também pode causar dor, desconforto, limitação física e ocupacional. As pesquisas de microrganismos nas mãos de trabalhadores e as recomendações relacionadas à higiene adequada das mãos valorizam mais o risco de contaminação de alimentos e objetos e a transmissão de infecções a terceiros, desconsiderando muitas vezes a importância de manter a saúde das mãos dos profissionais. É importante conhecer a legislação e as orientações pertinentes que regulamentam as atividades profissionais e os aspectos relacionados ao desempenho profissional para promover medidas de proteção e prevenção de agravos à saúde do trabalhador e no estabelecimento de nexo que possa existir com dermatose ocupacional.

• Objetivo do estudo: pesquisar sobre estudos de espécies fúngicas isoladas a partir das mãos de manipuladores de alimentos e profissionais da área de saúde, comparar com espécies isoladas em outras populações, destacar as dermatoses cutâneas por agentes biológicos e mais especificamente por fungos dermatófitos e Candida, abordar aspectos relacionados à segurança, saúde e medicina do trabalho. Referência bibliográfica: Revista Brasileira de Medicina do Trabalho Volume 14 nº 1

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Estudo: Ocorrência de espécies fúngicas isoladas a

partir de mãos e unhas de trabalhadores*

• Aproximadamente 80% das dermatites ocupacionais são

ocasionadas por produtos químicos, irritantes e

sensibilizantes, sendo a dermatite de contato por irritantes

ou alérgenos a dermatose ocupacional mais frequente,

representando cerca de 90% dos casos.

• Presume-se que em mais de 80% das onicomicoses as

alterações ou traumatismos das unhas têm relação com o

início da infecção.

Referência bibliográfica: Revista Brasileira de Medicina do Trabalho Volume 14 nº 1

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• Conclusões: evidenciou-se diferenças na detecção

de fungos nas mãos de trabalhadores:

– manipuladores de alimentos - de 26,3 a 63,4%;

– profissionais de saúde – de 6,7 até 93%;

Em ambos predominaram espécies de Cândida.

– em outras populações: menor percentual de

positividade dos exames laboratoriais e predomínio de

dermatófitos (de 1,5 a 56,2%).

Referência bibliográfica: Revista Brasileira de Medicina do Trabalho Volume 14 nº 1

Estudo: Ocorrência de espécies fúngicas isoladas a partir de

mãos e unhas de trabalhadores*

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Unidade Barreiro

Rua Pinheiro Chagas,125,Barreiro 3277-5800 - cersat@pbh.gov.br

Unidade Centro Sul

Rua Rio Grande do Norte, 1179, Funcionários 3277-5138 - cersatcs@pbh.gov.br

Unidades de acompanhamento para

trabalhadores

Centros de Referência em Saúde do

Trabalhador - BH

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MUITO OBRIGADO!

Marcelo de Lima Figueiredo

gesatsa@pbh.gov.br - Fones: 3277-7800

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