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TÍTULO: PREVENÇÃO E INTERVENÇÃO NAS QUEDAS DOS IDOSOS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE. SUBÁREA: Enfermagem

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TÍTULO: PREVENÇÃO E INTERVENÇÃO NAS QUEDAS DOS IDOSOS TÍTULO:

CATEGORIA: CONCLUÍDO CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE ÁREA:

SUBÁREA: Enfermagem SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO(ÕES): CENTRO UNIVERSITÁRIO ÍTALO-BRASILEIRO - UNIÍTALO INSTITUIÇÃO(ÕES):

AUTOR(ES): APARECIDA OLIVEIRA DA SILVA, ANDREIA DOS SANTOS PILLAT, MARIA JULIANA SIMÕES DE FREITAS, FERNANDA DA SILVA SANTOS, IVANDERSON DA SILVA NOGUEIRA, JÉSSICA RINER LOPES DE SIQUEIRA

AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): PAULA ARQUIOLI ADRIANI ORIENTADOR(ES):

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RESUMO

INTRODUÇÃO: A queda é um evento bastante comum e devastador em idosos. Embora não seja uma consequência inevitável do envelhecimento, pode sinalizar o início de fragilidade ou indicar doença aguda. Além dos problemas médicos, as quedas apresentam custo social, econômico e psicológico enormes, aumentando a dependência e a institucionalização. A prevenção de quedas é tarefa difícil devido à variedade de fatores que as predispõem. OBJETIVO: relatar a experiência dos autores, como discentes do 8º semestre do curso de enfermagem, por meio das vivencias em unidades de clinica medica e de clínica cirúrgica, quanto aos fatores que favorecem as quedas de idoso durante o período de internação. METODOLOGIA: O presente trabalho trata-se de estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado durante o estágio supervisionado da disciplina de saúde do idoso, do 8º semestre do curso bacharelado de enfermagem, vivenciado em uma Instituição de Saúde da zona Sul de São Paulo no período entre maio a junho de 2018. CONCLUSÃO: Este estudo possibilitou a percepção dos pesquisadores que a equipe de enfermagem é atuante quanto ao processo de adoção de técnicas de prevenção de quedas e de educação dos pacientes, familiares e a acompanhantes quanto a este problema. O enfermeiro é um profissional que lidera sua equipe e esta por sua vez é sua imagem no trabalho, pois quando o líder sabe liderar o desenvolvimento do serviço e a resposta positiva deste se faz presente. Em contraposição, observou-se que um dos fatores negativos abordados é a sobrecarga de trabalho da equipe que impossibilita um trabalho mais efetivo.

Palavras chave: Idoso; Risco de Queda; Equipe de Enfermagem.

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1. INTRODUÇÃO

Este artigo visa ampliar o conhecimento acerca dos aspectos ligados à queda de idosos, por ser uma temática de interesse comum a todos os profissionais de saúde que lidam com o envelhecimento humano. O trabalho multidisciplinar voltado para a prevenção de quedas de pessoas idosas é um dos grandes desafios a serem enfrentados na atenção á saúde desta parcela da população. Considerando que o processo de envelhecimento naturalmente promove modificações no corpo, no caso do idoso é comum identificar parâmetros reduzidos da massa muscular que reduzem força, assim como os de densidade óssea que enfraquecem. No componente esquelético do indivíduo fragilizado, estes aspectos refletem na sua postura, na maneira de andar e no equilíbrio. (COSTA et.al.2012)

O aumento da expectativa de vida da população mundial devido as melhores condições e da qualidade de vida fez com que a população idosa aumentasse a demanda de atendimentos nos serviços de saúde, tanto nos serviços públicos quanto nos privados. Um dos fatores que mais proporciona o atendimento são as lesões em decorrência das quedas. Este problema é considerado nos dias atuais um dos principais motivos de internação, assim como complicações e sequelas posteriores provenientes de queda. (SANTOS et.al. 2014)

Os mesmos autores (2014) ainda citam que a expectativa de vida das mulheres é maior que a dos homens, deixando-as mais susceptíveis ao risco, com, por exemplo, as atividades domésticas.

Pode-se apontar que os fatores que favorecem as quedas dos idoso estão divididos em intrínsecos e extrínsecos. Os intrínsecos são aqueles relacionados a fatores do paciente enquanto que os extrínsecos relacionam-se ao ambiente em que o idoso vive e convive. (SANTOS et al., 2014).

Outros fatores que aumentam os riscos de quedas em idosos são os ambientais como superfícies irregulares, superfícies molhadas escorregadias, objetos como tapetes soltos e desníveis no chão/problemas com degraus, representando 40% das quedas (MELO, 2014).

Segundo Santos et al. (2014) os idosos com idades igual ou maior a 80 anos estão mais propensos as quedas, mas não é considerado um fator único,

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devendo-se levar em consideração os fatores intrínsecos e extrínsecos além da sua independência.

Nesta linha de pensamento, Souza et.al. (2017) afirmam em seus estudos que a população idosa, em decorrências de suas características fisiológicas passam a ter uma redução progressiva de massa muscular e óssea, perda de equilíbrio e da coordenação motora para atividades da rotina diária, além das possíveis patologias de acometimento neurológico, fatores no qual aumentam de maneira considerável o risco de queda.

Gasparotto et.al. (2014) apontam que para uma prevenção mais efetiva das quedas em idosos o reconhecimento e a correção dos fatores de risco envolvidos na sua ocorrência é o melhor indicativo.

Barbosa et.al. (2014) ainda incluem no processo de prevenção o continuo programa de educação para prevenção das quedas, que devem ser implementados por toda a equipe multiprofissional, bem como a adequada adaptação ambiental.

Para Souza e Zerbini (2011) a aplicação de técnicas preventivas corretas auxilia na redução das quedas e consequentemente as internações e sequelas, favorecendo a autonomia da população idosa, mas que o olhar clínico individualizado do profissional Enfermeiro é fundamental para sua efetiva resposta, pois compete a este profissional o desenvolvimento e fiscalização dos planos de cuidados. Apontam ainda que as lesões ocasionadas por quedas vão desde leves como os hematomas, até as mais graves como fraturas, sendo a fratura de fêmur apresenta-se bastante frequente entre as internações.

Diante do exposto, os pesquisadores levantaram o seguinte questionamento: Como os discentes de enfermagem de uma Instituição de Ensino superior da zona Sul do Estado de São Paulo relatam suas experiências vivenciadas em campo de estágio com idosos em uma Unidade de Internação Geriátrica quanto a prevenção das quedas?

Sendo assim, este estudo tem como objetivo relatar a experiência dos autores, como discentes do 8º semestre do curso de enfermagem, por meio das vivencias em unidades de clinica medica e de clínica cirúrgica, quanto aos fatores que favorecem as quedas de idoso durante o período de internação.

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2. METODOLOGIA

O presente trabalho trata-se de estudo descritivo, do tipo relato de experiência.

O estudo decorreu durante o estágio supervisionado da disciplina de saúde do idoso, sendo constituído por seis (06) discentes do 8º semestre do curso bacharelado de enfermagem, vivenciado em uma Instituição de Saúde da zona Sul de São Paulo no período entre maio a junho de 2018.

A pesquisa ocorreu em local que não comprometeu o andamento do estágio, visto que o mesmo foi em unidades de internação clinica medica e de clínica cirúrgica, onde os acadêmicos realizam o estágio de Saúde do idoso de uma Instituição Pública de Saúde da Zona Sul do Município de São Paulo.

Para o direcionamento do relato, foi aplicada uma pergunta aberta sobre qual a percepção do discente quanto a atuação da equipe de enfermagem da unidade estagiada sobre o uso das práticas preventivas e educativas para queda dos idosos durante o período de internação desta população. Para manter a privacidade dos discentes, adotou-se o nome de cores para a representação de cada integrante, descritos abaixo:

► AMARELO - luz, calor, descontração, felicidade e alegria.

► AZUL - tranquilidade, serenidade, harmonia, simboliza a água, o céu e o infinito.

► BRANCO - paz, pureza e limpeza, símbolo da paz, da espiritualidade.

► ROSA - romantismo, ternura, ingenuidade e está associada ao universo feminino.

► VERDE - esperança, liberdade, saúde e natureza.

► VERMELHO - poder, determinação, paixão, desejo e amor.

Como critérios de inclusão considerou-se para enriquecimento da pesquisa o uso de protocolos, artigos publicados na íntegra, na delimitação temporal de 2008 a 2018, no idioma nacional (português) e que abordaram a temática referente aos fatores que favorecem a queda de idosos durante o período de internação nas clinicas médica e cirúrgica. Para exclusão

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considerou-se os artigos em duplicidade e que não contemplavam o objetivo proposto.

Por se tratar de um relato de experiência e, os próprios sujeitos do estudo serem os autores, não há necessidade de solicitar permissão da Plataforma Brasil, mas mesmo assim, todos os participantes assinarão o Termo de Consentimento de Participação (TCP) para a participação do estudo, bem como para divulgar os resultados.

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3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Durante a graduação de Enfermagem os discentes realizam como parte integrante do curso a prática dos estágios supervisionados. Na execução desta tarefa estimula-se nestes indivíduos a percepção das necessidades, bem como o senso crítico e autocrítico. Estes elementos são vitais para a formação do caráter profissional de cada um. Sendo assim é de suma importância que estes futuros profissionais saibam atuar e agir dentro dos preceitos éticos, morais e científicos. A elaboração de um relato de experiência é um meio que traz a tona esta percepção que poderá ser evidenciada a seguir:

“A aplicação de técnicas preventivas por parte dos profissionais de enfermagem foram fundamentais para evitar e reduzir o índice de queda desta população” (Vermelho)

“Os profissionais de enfermagem seguem continua e adequadamente o protocolo de queda institucional, como o uso de pulseiras de identificação sendo vital para reduzir os eventos adversos que este problema pode ocasionar tanto para o paciente, quanto para a família e a sociedade” (Amarelo).

Segundo o protocolo de Prevenção de Quedas do Ministério da Saúde, as escalas de avaliação de risco de queda não são universais, sendo cada uma delas específicas para determinado tipo de paciente, por exemplo, adulto e pediátrico. Todas as escalas apresentam vantagens, mas também limitações operacionais e metodológicas.

“A orientação ao paciente e aos familiares e acompanhantes sobre os riscos que os pacientes podem sofrer durante a realização de atividades sem auxílio da equipe de enfermagem é de suma importância para reduzir o risco de quedas, e somado a esta o uso dos protocolos favorecem ainda mais a saúde do paciente reduzir significativamente o risco das quedas acaba sendo fundamental para que isso seja evitável ao máximo.” (Branco)

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“A equipe de enfermagem permite que sejam identificados precocemente os fatores que podem causar a queda dos idosos através do uso dos escores de risco de queda. Junto a esta avaliação e a percepção soma-se a adoção do protocolo de prevenção de quedas e a orientação do paciente e familiar quanto aos riscos existentes” (Verde)

A enfermagem é uma profissão voltada ao cuidado e o cuidado engloba a prevenção e a promoção. Sendo assim, cabe a estes profissionais avaliar a susceptibilidade para a ocorrência de queda nos idosos. Um dos meios que enriquecem a confirmação da atuação do enfermeiro é a realização do processo de enfermagem através do histórico, diagnostico, planejamento, intervenção e avaliação. Destes o diagnóstico de enfermagem aponta os fatores que apontam aos riscos do paciente sofrer uma queda e dele estipular os cuidados que devem ser seguidos, como o uso do protocolo de queda, uso da Escala de Morse, dentre outros. (MACHADO et. al. 2009).

“Foi percebido que o tempo de resposta para o atendimento das campainhas faz com que o paciente realize suas atividades sem auxilio, pois o mesmo não tem paciência para aguardar a chegada do profissional. Este ato nem sempre é voluntário por parte do profissional que muitas das vezes está em atendimento de outro paciente.” (Rosa)

Alguns autores apontam que o idoso tem como característica a associação da saúde com a capacidade de realizar suas atividades. Sendo assim, muitos não aceitam o fato de precisar de auxilio, o que faz com que não tenham “paciência” para a dependência para a execução de algumas tarefas, considerada simples por eles. (FONSECA et. al. 2010)

“Muitos pacientes têm resistência quanto ao auxilio da equipe de enfermagem na realização de suas tarefas diárias, como realizar o banho e a higiene e com isso não compreendem que em decorrência do seu estado de saúde, algumas atividades podem ser comprometidas, favorecendo a queda, principalmente pelo uso de algumas substancia químicas, acesso venosos, cirurgias, dentre outras”. (Azul)

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Segundo um estudo realizado por Oliveira et. al. (2017) com 96 pacientes idosos que apresentaram queda durante a internação, apontou que a incidência da queda aumenta significativamente para os pacientes que estão em pós operatório, fazem uso de órteses, apresentaram déficit cognitivo em decorrência ou não de medicamentos, possuem algum tipo de dificuldade de marcha ou que foram diagnosticados com depressão. Aponta ainda que a equipe de enfermagem possui papel fundamental na redução destes eventos e que para isso devem ser dotados de conhecimentos sobre os fatores de risco para adoção de uma assistência adequada pautada na prevenção da queda.

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4. CONCLUSÃO

Este estudo possibilitou a percepção dos pesquisadores que a equipe de enfermagem é atuante quanto ao processo de adoção de técnicas de prevenção de quedas e de educação dos pacientes, familiares e a acompanhantes quanto a este problema. O enfermeiro é um profissional que lidera sua equipe e esta por sua vez é sua imagem no trabalho, pois quando o líder sabe liderar o desenvolvimento do serviço e a resposta positiva deste se faz presente. Em contraposição, observou-se que um dos fatores negativos abordados é a sobrecarga de trabalho da equipe que impossibilita um trabalho mais efetivo.

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5. REFERÊNCIAS

BARBOSA, K. T. F. et. al. Caracterização das Quedas Referidas por Idosos. Revista Baiana de Enfermagem, Salvador, v.28, n.2, p.168-175, maio/ago. 2014.

COSTA, I. C. P. et al. Acidentes por Quedas. Idoso. Fatores de Risco: Revista Brasileira de Ciências da Saúde. V.16 n. 3, p.445-452, João Pessoa, Paraíba, Brasil, (2012). Disponível em:< http://www.periodicos.ufpb.br>. Acesso em: 24 de agosto de 2018.

FONSECA, Maria das Graças Uchôa Penido et al. Papel da autonomia na auto-avaliação da saúde do idoso. Revista de Saúde Pública, v. 44, p. 159-165, 2010. Disponível em:

https://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S0034-89102010000100017&script=sci_arttext

GASPAROTTO, L. P. R. et al. As quedas no cenário da velhice: conceitos básicos e atualidades da pesquisa em saúde. REV. BRAS. GERIATR. GERONTOL,RIO DE JANEIRO, 2014. v.17 n.1, p.201-209,

maio./set.Campinas.SP,Brasil, 2013. Disponível em: < http://www.scielo.br>. Acesso em: 23 de agosto de 2018.

MACHADO, Tatiana Rocha et al. Avaliação da presença de risco para queda em idosos. Revista eletrónica de enfermagem, v. 11, n. 1, 2009. Disponível em: https://www.revistas.ufg.br/fen/article/view/46862

MELO,C.R.Fatores ambientais e risco de quedas em idosos: revisão sistemática.faculdade de ciencias medicas .v.17,n.3,p.637-645,2014.

OLIVEIRA DU DE, ERCOLE FF, MELO LS de et al. Avaliação de quedas em idosos hospitalizados. Rev enferm UFPE on line., Recife, 11(Supl. 11):4589-97, nov., 2017. Disponível em file:///C:/Users/Paula/Downloads/231198-75257-1-PB.pdf

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SANTOS, S. S. C. et.al. Ocorrências de Hospitalização de Idosos por Quedas. Cienc Cuid Saúde. V.13i3. 18885, jul/set 2014.

SOUZA, J. M. S. ZERBINI, C. A. F. Queda em Idosos. Revista Paulista de Reumatologia, v. 10, p64-66, 2011.

SOUZA, L. H. R. et. al. Queda em Idosos e Fatores de Risco Associados. Rev. Aten. Sáude. V15, n.54, p.55-60, out/dez 2017.

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