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PLANO DE CONTINGÊNCIA - COVID-19

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PLANO DE CONTINGÊNCIA - COVID-19

versão 1.4. de 26/5/2020

No seguimento das recomendações da Direção-Geral de Saúde, e considerando a necessidade de proteger toda a comunidade educativa, a Direção aprovou o presente Plano de Contingência no âmbito da infeção pelo novo Coronavírus SARS-CoV-22, agente causal da COVID-19.

O plano continuará a ser revisto e atualizado sempre que se verificar necessidade, nomeadamente pela existência de novas recomendações ou imposições por parte das autoridades competentes.

A Direção Pedagógica Externato Camões

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Índice

1. Contexto...3

2. Coordenação do plano e das ações ...4

3. Medidas de prevenção da infeção ...5

3.1 Medidas gerais ...5

3.2 Medidas gerais de organização e utilização dos espaços ...7

3.3 Medidas de conduta para alunos e colaboradores ...8

3.4 Acesso de pessoas externas à organização ...8

4. Procedimentos perante a identificação de um caso suspeito ... 10

5. Ação em caso de isolamento preventivo de membros da comunidade educativa ... 13

6. Ação em caso de ausência de um número significativo de colaboradores docentes e/ou não docentes ... 14

7. Contactos Urgentes ... 15

8. Anexos ... 16

I. Normas e Procedimentos gerais ... 16

Área de isolamento ... 16

Equipamentos e produtos ... 16

Medidas de higiene do ambiente escolar ... 18

Higienização Ambiental na Escola ... 19

Atendimento ao público ... 20

II. Utilização das máscaras ... 22

III. Fricção Anti-séptica das mãos ... 23

IV. Lavagem das mãos com água e sabão ... 24

V. Medidas de etiqueta respiratória ... 25

9. Aditamento ao Plano com especificidades sobre o regresso à escola da Educação Pré- escolar.

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1. Contexto

Atendendo à emergência de saúde pública de âmbito internacional, declarada pela Organização Mundial de Saúde, no dia 30 de janeiro de 2020, bem como à classificação de pandemia, no dia 11 de março de 2020, o Governo, através do Decreto-Lei nº 10-A/2020, de 13 de março, aprovou um conjunto de medidas excecionais e temporárias relativas à situação epidemiológica da doença COVID-19, entre as quais a suspensão das atividades letivas e não letivas com presença de estudantes em estabelecimentos de ensino.

No dia 18 de março foi declarado, pelo Presidente da República, o estado de emergência, através do Decreto do Presidente da República nº 14-A/2020, de 18 de março, cuja declaração foi renovada através dos Decretos do Presidente da República nº 17-A/2020, de 2 de abril e nº 20-A/2020, de 17 de abril.

Nesta sequência e existindo situações que careciam de regulamentação expressa no âmbito excecional com a evolução registada da pandemia, através do Decreto-Lei nº 14-G/2020, de 13 de abril, o Governo aprovou um conjunto de medidas, no âmbito da educação, destinadas a estabelecer um regime excecional e temporário relativo à realização e avaliação das aprendizagens, calendário escolar, provas e exames dos ensinos básico e secundário, matrículas, inscrição para os exames finais nacionais, de modo a assegurar a continuidade do ano letivo de 2019/2020, de uma forma justa, equitativa e o mais normalizada possível. O Governo, através da Resolução do Conselho de Ministros nº 33-C/2020, de 30 de abril, aprovou uma estratégia gradual de levantamento de medidas de confinamento no âmbito do combate à pandemia da doença COVID-19, nos termos da qual definiu como primeiro passo no desconfinamento do sistema educativo, o regresso dos alunos dos 11º e 12º anos, a partir de 18 de maio de 2020. Foi definido que todas as medidas são acompanhadas de condições específicas de funcionamento, incluindo regras de organização e lotação do recinto escolar, utilização de equipamentos de proteção individual e distanciamento físico, que acrescem às condições gerais das medidas de desconfinamento.

Assim, impõe-se que sejam assegurados procedimentos, através da implementação de um plano de medidas que mitigue a possibilidade de contágio, garantindo a segurança da comunidade educativa. Em cumprimento das orientações da Direção-Geral da Saúde, Dgeste, Ministério da Educação e Governo, e tendo presente o Plano de Contingência já implementado pela direção da escola, estabelecem-se as seguintes atualizações das regras e

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2. Coordenação do plano e das ações

 A coordenação do plano de contingência é da responsabilidade de Maria Manuela Silva, Presidente da Direção Pedagógica, que poderá ser contactada em qualquer momento para o Tlm 968982009 e/ou direcao@colegiocamoes.com. Na sua substituição poderá ser contactado Bruno Cardoso da Direção Pedagógica, para o Tlm 968982044 e/ou

brunocardoso@ribadouro.com;

 O coordenador é apoiado nas suas funções por Alexandra da Conceição Sabença;

 Qualquer ação no âmbito do plano deverá ser prontamente comunicada ao coordenador que é quem fará a articulação que se mostrar necessária com as autoridades (Serviços de Saúde, Direção-Geral da Saúde, Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares) e com os Encarregados de Educação;

 Qualquer dúvida quanto ao plano de contingência por parte de qualquer membro da comunidade educativa deverá ser esclarecida junto do coordenador;

 O coordenador é o responsável pelo plano junto de todo o pessoal docente, alunos e pessoal não docente;

 Cada líder intermédio (SPO – Ana Rita Fernandes, serviços administrativos - Fernando Mendes, cantina – Ana Carvalho, bar – Isabel Santos Lopes, serviços de limpeza – Estela Gomes, de vigilância e segurança – João Amorim, recreio – Sofia Silva e coordenadores de piso – colaboradores responsáveis pelas salas, corredores, escadas e outros espaços) é responsável por garantir que as pessoas da sua equipa cumprem as medidas de higiene e outras definidas no plano.

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3. Medidas de prevenção da infeção

Para melhor compreender as medidas deste plano, é importante que toda a comunidade educativa esteja informada sobre a transmissão do vírus SARS-CoV-2, agente causador da COVID-19. Com base na evidência científica atual, este vírus transmite-se principalmente através de:

 Contacto direto: disseminação de gotículas respiratórias, produzidas quando uma pessoa infetada tosse, espirra ou fala, que podem ser inaladas ou pousar nas mucosas das pessoas ou objetos e superfícies mais estão próximas (< 2 metros);

 Contacto indireto: contacto com uma superfície ou objeto contaminado com 
SARS-CoV-2.

Consequentemente, como medidas de prevenção básicas, apenas serão desenvolvidas as atividades imprescindíveis de dar continuidade. Neste sentido, continuam suspensas todas as atividades que implicam encontros de grandes grupos, nomeadamente: viagens, visitas de estudo, festividades e conferências, seminários, ações de formação ou reuniões presenciais, entre outras.

Tendo em conta o disposto anteriormente, são colocadas em prática as seguintes recomendações/obrigaçãos a todos os membros da comunidade educativa e visitantes.

3.1 Medidas gerais

1. Seguir as normas e procedimentos gerais de permanência, conduta e utilização de espaços e equipamentos da escola (Anexo I);

2. Assegurar os recursos essenciais (matérias-primas, fornecedores, prestadores de serviços e logística) que são necessários para manter em funcionamento o estabelecimento de ensino;

3. Utilização obrigatória de máscara para acesso e permanência no recinto escolar, de acordo com a legislação vigente, para qualquer pessoa com mais de 6 (seis) anos, procendo à sua correta colocação e utilização (Anexo II)

4. Higienização das mãos à entrada e à saída da escola, com solução antisséptica de base alcoólica (SABA) (Anexo III);

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necessário;

7. Higienização frequente das mãos com água e sabão (Anexo IV), e secar com toalhetes de papel, não devendo ser utilizados secadores por jatos de ar. Em substituição e, sempre que necessário, poderá se proceder à higienização das mãos com SABA (Anexo III);

8. Seguir as regras de higiene e etiqueta respiratória (Anexo V), nomeadamente evitar tossir ou espirrar para as mãos e tossir ou espirrar para o antebraço ou utilizar lenços de papel descartáveis, devendo de seguida proceder à higienização as mãos no caso de contacto com secreções respiratórias;

9. Respeitar os percursos de entrada e saída do recinto escolar, acesso à casa de banho, sala de isolamento ou outros espaços de acesso permitido;

10. Privilegiar a via digital para todos os procedimentos administrativos e pedagógicos; 11. Não partilhar objetos nem comida;

12. Todos os elemtnos da comunidade educativa (alunos, pessoal docente e não docente) ou pessoas externas à organização que apresentem sinais ou sintomas sugestivos de COVID-19, nomeadamente febre, tosse ou dificuldade respiratória não devem apresentar-se na escola. Devem contactar a Linha SNS24 (808 242424) ou outras linhas telefónicas criadas especificamente para o efeito e proceder de acordo com as indicações fornecidas pelos profissionais de saúde;

13. Durante a permanência no recinto escolar, se algum elemento da comunidade educativa ou pessoa externa à organização apresentar sintomas de COVID-19, nomeadamente febre, tosse e dificuldade respiratória, deve ser contactada imediatamente a coordenadora do plano de contingência, Maria Manuela Silva, Presidente da Direção Pedagógica, através do Tlm 968982009 ou, na sua substituição, deverá ser contactado Bruno Cardoso, da Direção Pedagógica, para o Tlm 968982004.

Para melhor compreensão e adoção destas medidas gerais de prevenção, todos os membros da comunidade educativa e pessoas externas à organização podem e devem ler e cumprir os avisos afixados nos espaços educativos referentes à sensibilização para as boas práticas de higiene, uso, colocação e remoção de máscara, bem como de distanciamento físico e higiene e etiqueta respiratória.

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3.2 Medidas gerais de organização e utilização dos espaços

1. Respeitar os percursos de entrada e saída do recinto escolar, acesso às salas de aula, salas de professores, casas de banho, sala de isolamento ou outro espaço cujo acesso esteja permitido, de forma a restringir o contacto entre pessoas;

2. Evitar a concentração de grupos com mais de 10 (dez) pessoas em todos os espaços comuns do recinto escolar;

3. Manter abertas, sempre que possível, as portas e janelas dos diferentes espaços, para permitir um maior arejamento e evitar a manipulação/contacto desnecessário com superfícies e/ou objetos;

4. Respeitar as regras de utilização de todos os espaços, que promovem o distanciamento físico;

5. Cada sala de aula deve ser, sempre que possível, utilizada pelo mesmo grupo de alunos, de acordo com a dimensão e características da escola;

6. Respeitar a disposição imposta da sala de aula, que tem em conta as recomendações das autoridades competentes, cumprindo a maximização do espaço entre alunos e alunos/docentes, de forma a garantir o distanciamento físico recomendado;

7. Até nova reavaliação do plano de contingência os espaços não necessários à atividade letiva, como bares, salas de apoio e salas de convívio de alunos encontram-se encerrados;

8. A cantina encontra-se encerrada até nova reavaliação do plano de contingência, no entanto, o espaço poderá ser utilizado pelo pessoal docente e não docente, para a realização de refeições, devendo ser cumpridas as regras de distanciamento físico recomendadas;

9. Respeitar no acesso à biblioteca ou à sala de informática a redução para 1/3 da lotação máxima, cumprindo a sinalética que indica os lugares que podem ser ocupados de forma a garantir as regras de distanciamento físico;

10. Respeitar as regras de utilização dos espaços de atendimento ao público (Anexo I); 11. Higienização das mãos com SABA à entrada e saída das salas de aula (Anexo III); 12. Higienização das mãos com água e sabão antes e após as refeições, antes e após a

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3.3 Medidas de conduta para alunos e colaboradores

1. Nos intervalos entre as aulas, que devem ter a menor duração possível, os alunos têm que permanecer, em regra, dentro da sala.

2. Todos os alunos e colaboradores, no seu local de trabalho têm que garantir a distância de segurança recomendada;

3. Deve-se privilegiar a realização de vídeoconferências para todas as reuniões ou qualquer outra atividade em que tal seja possível;

4. Quando a presença física for imprescindível deve-se reduzir ao mínimo indispensável o número de pessoas em cada reunião, utilizar as salas de maior dimensão e que possuam ventilação natural e instituir uma distância de segurança entre as cadeiras;

5. Deve ser priveligiada a utilização de uma roupa de trabalho e a lavagem regular da desta deve ser garantida pelo trabalhador, cumprir as regras de lavagem do material;

6. O pessoal docente e não docente, no exercício de funções que impliquem contacto com um número elevado e diversificado de indivíduos, para além do respeito pelas regras de distanciamento definidas, devem usar viseira ou outra proteção ocular, como complemento de equipamento de proteção individual às máscaras, adequado aos riscos da atividade, sendo sempre obrigatória essa proteção ocular, quando em funções de limpeza;

7. É particularmente importante garantir que nenhum Equipamento de Proteção Individual (EPI) é partilhado e, no caso dos equipamentos reutilizáveis, que seja guardado separado do vestuário do dia-a-dia;

8. Depois de utilizados, os EPI descartáveis devem ser colocados num compartimento à parte, em saco devidamente fechado, e colocados no lixo comum, não devendo ser reciclados nos ecopontos;

9. Todos os colaboradores devem proceder à auto monitorização de sintomas sugestivos de COVID-19 (febre - temperatura ≥ a 38.ºC, tosse ou diculdade respiratória).

3.4 Acesso de pessoas externas à organização

1. Os fornecedores externos à escola estão impedidos de aceder ao interior do recinto escolar, devendo entregar material ou mercadorias na entrada da mesma;

2. Os encarregados de educação não podem entrar na escola, devendo a entrega e receção das crianças ser feita de forma individual, na respetiva entrada;

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aguardar pelos alunos, dentro da escola;

4. Encarregados de educação, pais, familiares ou qualquer pessoa externa à comunidade educativa, só podem aceder aos serviços administrativos, quando a lotação dos espaços de atendimento, permitir o distanciamento de segurança, devendo ser sempre priviligiado o contacto e tratamento de assuntos via e-mail, telefone ou qualquer via digital e à distância (Anexo I);

5. A entrada e saída excecional de elementos externos ao serviço deve ser registada (nome e contacto telefónico).

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4. Procedimentos perante a identificação de um caso

suspeito

É importante conheceder a definição de Caso Suspeito (orientação da DGS 02A/2020 de 9/03/2020) atualizada a 25/04/2020:

 “As pessoas que desenvolvam quadro respiratório agudo com tosse (de novo ou agravamento da tosse habitual), ou febre (temperatura igual ou superior a 38,0ºC), ou dispneia/dificuldade respiratória, são consideradas suspeitas de COVID-19”.

Nesse sentido, o plano de contingência atual prevê as seguintes recomendações:

1. Não será autorizada a entrada na escola qualquer pessoa (membro da comunidade educativa ou outro) que manifeste sintomas de febre, tosse ou dificuldade respiratória;

2. Em caso de suspeita de infeção do próprio ou de terceiro, todos os membros da comunidade educativa têm o dever de contactar imediatamente Maria Manuela Silva, Presidente da Direção Pedagógica, através do Tlm 968982009 ou na sua substituição, Bruno Cardoso, da Direção Pedagógica, para o Tlm 968982004;

3. Todos os alunos, docentes, não docentes ou pessoas externas, deverão ter conhecimento da localização da sala de isolamento e quais os percursos a seguir, em caso de necessidade;

4. No contexto escolar, aluno, docente, não docente ou pessoa externa à escola que manifeste sintomas de febre, tosse ou dificuldade respiratória, será dirigido imediatamente para a sala de isolamento, seguinto o percurso indicado, sendo contactado o Encarregado de Educação tratando-se de aluno;

5. Ao dirigir-se ou ser dirigido, no caso de aluno, para a sala de isolamento, a pessoa não pode tocar em quaisquer superfícies nem interagir com terceiros. No caso de ir acompanhado, deve ser assegurada, sempre que possível, a distância de segurança do caso suspeito;

6. O(s) colaborador(es) que acompanha(m)/presta(m) assistência à pessoa com sintomas, deve(m) colocar, momentos antes de se iniciar esta assistência, luvas descartáveis, para além do cumprimento das precauções básicas de controlo de infeção quanto à higiene das mãos, após contacto com a pessoa doente.

7. A pessoa com sintomas deverá utilizar/manter a máscara cirúrgica, se a sua condição clínica o permitir. Sempre que a máscara estiver húmida, deverá ser substituída por

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8. No caso de haver febre, tosse ou dificuldade respiratória, deverá ser preenchida uma grelha de observações. Nesta situação, mesmo que não seja considerado um caso suspeito, a pessoa não deverá permanecer nas instalações do colégio, por precaução, e deverá dirigir-se para o seu domicílio e contactar o m,édico de família e /ou Centro de Saúde;

9. Caso seja um caso suspeito, o coordenador do plano de contingência procederá ao contacto imediato com a Linha de saúde SNS 24 (808 24 24 24), sendo a partir daí seguidas as instruções que forem dadas por estas;

10. Deve ser medida a temperatura corporal, devendo a pessoa responsável desinfetar as mãos com SABA, antes e após a medição da temperatura;

11. A Autoridade de Saúde local deve ser imediatamente informada do caso suspeito, e, adicionalmente à informação referente ao caso suspeito, devem ser fornecidos os dados (nome, data de nascimento, contacto telefónico) das pessoas que integram o(s) respetivo(s) grupo(s) (alunos, pessoal docente e não docente) do caso suspeito, de forma a facilitar a aplicação de medidas de saúde pública aos contactos de alto risco; 12. Enquanto em uso, é vedado o acesso à sala de isolamento a todas as outras pessoas

exceto se a pessoa em isolamento for aluno menor, caso em que estará acompanhado por um adulto;

13. Deverá ser identificada a pessoa responsável por este acompanhamento, em caso de necessidade. Estes profissionais deverão estar informados sobre os procedimentos de atuação em caso de necessidade;

14. Será reforçada a limpeza e desinfeção das superfícies utilizadas pelo caso suspeito e da área de isolamento;

15. Os resíduos produzidos pelo caso suspeito serão acondicionados em duplo saco, de plástico e resistente;

16. Na situação de caso suspeito validado, o acesso à área de “isolamento” fica interditado até à validação da descontaminação (limpeza e desinfeção) pela Autoridade de Saúde Local. Esta interdição, só poderá ser levantada pela Autoridade de Saúde;

17. Se a utilização dos EPI correu em situações de contacto com caso suspeito ou confirmado de COVID-19, todods os EPI descartáveis devem ser colocados em,

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18. Para garantir a serenidade da comunidade educativa, caso o mecanismo de suspeita seja ativado, o coordenador do plano informará se o caso foi confirmado ou infirmado após receber essa informação das autoridades de saúde;

19. Caso seja confirmado, o colégio desenvolverá as medidas de higienização e desinfeção definidas pelas autoridades de saúde e procurará definir quais os circuitos e interações da pessoa infetada enquanto no colégio. A autoridade de Saúde local irá realizar a avaliação de risco e identificar os contactos de alto risco para o desenvolvimento de doença. Estes últimos serão alvo de isolamento profilático e vigilância ativa pelas autoridades de saúde.

Nota: Tratando-se de um caso suspeito, por precaução, proceder-se-á ao arejamento e limpeza e desinfeção dos locais em que a pessoa esteve e qualquer pessoa que tenha estado em contacto deve reforçar as medidas de higienização e prevenção de infeção recomendadas.

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5. Ação em caso de isolamento preventivo de membros da

comunidade educativa

1. Em caso de isolamento preventivo de um docente, o modo de acompanhamento dos seus alunos será determinado pela direção pedagógica.

2. Em caso de isolamento preventivo de um aluno, compete ao professor titular de turma/diretor de turma, em articulação com a direção pedagógica e o encarregado de educação, definir tarefas a desenvolver pelo aluno de modo a diminuir o impacto do isolamento no seu percurso escolar.

3. Em caso de isolamento preventivo de um colaborador docente ou não docente, a reorganização do seu serviço, quando não puder ser realizado a distância por meios eletrónicos será determinado pelo seu superior hierárquico.

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6. Ação em caso de ausência de um número significativo de

colaboradores docentes e/ou não docentes

1. Em caso de ausência de um número elevado de professores ou outros profissionais, a Direção Pedagógica avaliará as condições mínimas para o colégio se manter em funcionamento.

2. Caso não estejam reunidas as condições mínimas para o colégio se manter em funcionamento ou assim seja determinado pelas autoridades de saúde, o colégio será encerrado.

3. Nesta eventualidade, a direção enviará a toda a comunidade educativa informação regular sobre o período de encerramento e as medidas de vigilância a adoptar. Esta comunicação será efetuada por via electrónica (e-mail e plataforma online – área do aluno).

4. A direção procurará, com os docentes, definir planos de trabalho para os alunos, de modo a diminuir o impacto do encerramento no seu percurso escolar.

5. Continuará a ser implementado o plano de ensino a distância via online, para toda a comunidade escolar, mesmo na eventualidade de encerramento.

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7. Contactos Urgentes

 Número do SNS 24: 808 24 24 24  Maria Manuela Silva: 968982009

manuelasilva@colegiocamoes.com/direcao@colegiocamoes.com  Bruno Cardoso: 968982004/ brunocardoso@ribadouro.com  Alexandra Sabença / alexandrasabenca@ribadouro.com

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8. Anexos

I.

Normas e Procedimentos gerais

Área de isolamento

A área de isolamento deve ter ventilação natural, ou sistema de ventilação mecânica, e possuir revestimentos lisos e laváveis. Esta área deverá estar equipada com: telefone, cadeira ou marquesa, água e alguns alimentos não perecíveis, contentor de resíduos (com abertura não manual e saco de plástico), SABA, toalhetes de papel, máscara(s) cirúrgica(s), luvas descartáveis, termómetro.

Nesta área, ou próxima desta, deve existir uma instalação sanitária devidamente equipada, nomeadamente com doseador de sabão e toalhetes de papel, para a utilização exclusiva do doente com Sintomas/Caso Suspeito.

Equipamentos e produtos

Solução antisséptica de base alcoólica (SABA) disponibilizada em sítios estratégicos, conjuntamente com informação sobre os procedimentos de higienização das mãos;

Máscaras disponibilizadas a todos os colaboradores docentes e não docentes;

Máscaras cirúrgicas disponibilizadas a alunos ou pessoas externas à comunidade escolar, que necessitem de acesso imprescindível ao recinto escolar, caso não estejam devidamente equipados;

Máscaras cirúrgicas e luvas descartáveis a utilizar pelos trabalhadores que prestam assistência à pessoa com sintomas; 


Sabonete líquido e toalhetes de papel, nas instalações sanitárias e noutros locais onde seja possível a higienização das mãos com SABA;

Contentor de resíduos com abertura não manual e saco plástico;

Equipamentos de proteção individual (máscara cirúrgica, bata/avental descartável, proteção ocular, luvas descartáveis) disponibilizados por todos os profissionais de limpeza;

Equipamentos de limpeza, de uso único, que devem ser eliminados ou descartados após utilização. Quando a utilização única não for possível, deve estar prevista a limpeza

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e desinfeção após a sua utilização, assim como a possibilidade do seu uso exclusivo na situação em que existe um Caso Confirmado no colégio;

Procedimentos para limpeza e desinfeção de viseiras e proteção ocular: o Depois de utilizados, colocar dentro de um saco de plástico, pulverizar com

desinfetante de aplicação direta (p.ex. meliseptol) e fechar o saco com um nó; o Deixar atuar, no mínimo, 10 minutos;

o Posteriormente proceder à lavagem com água e detergente, podendo esta lavagem ser efetuada por mergulho numa solução de água e detergente ou com sabão debaixo da torneira num local de lavagem e nunca nos lavatórios

das mãos;

o Secar com toalhete de papel;

o Guardar de modo a evitar a contaminação.

Se necessário e por ausência de desinfetante de aplicação direta devem ser seguidos os seguintes procedimentos relativos às viseiras e dispositivos de proteção ocular:

o Depois de utilizados, colocar dentro de recipiente próprio com a diluição do desinfetante mencionado no ponto anterior (tabela de diluição de desinfetantes); o Deixar atuar, no mínimo, 10 minutos;

o Posteriormente proceder à lavagem com água e detergente, podendo esta lavagem ser efetuada por mergulho numa solução de água e detergente ou com sabão debaixo da torneira num local de lavagem e nunca nos lavatórios

das mãos;

o Secar com toalhete de papel;

o Guardar de modo a evitar a contaminação.

Produtos de higiene e limpeza previstos nas recomendações das autoridades competentes para higienização dos espaços, superfícies e objetos integrantes do recinto escolar.

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Medidas de higiene do ambiente escolar

 Recomendação para todos os alunos, colaboradores (docentes e não docentes) e pessoas externas à organização trazerem máscara para acesso ao recinto escolar;

Recomendação para todos os alunos, colaboradores (docentes e não docentes) procederem à lavagem/desinfeção frequente das mãos, estanto disponíveis dispositivos de SABA e cartazes informativos acerca de procedimentos a adoptar em locais estratégicos,

Implementação de novas ações de limpeza e desinfecção de todos os espaços utilizados pela Comunidade Educativa, segundo as recomendações das autoridades competentes, no que diz respeito aos produtos utilizados na higienização e à frequência dessa mesma higienização;

Registo obrigatório no documento de monitorização da manutenção, limpeza e desinfeção das instalações do Estabelecimento de Ensino;

Reforço da limpeza e desinfeção das mesas de trabalho de cada aluno e respetivo professor;

Sempre que haja suspeita de infeção, o espaço e possíveis objetos contactados serão de imediato desinfetados;

Durante a desinfecção o espaço estará interdito à comunidade educativa;

Em contexto de sala de aula o professor deve proceder ao arejamento da sala (abertura de janelas/portas);

Na situação de caso confirmado deve-se:

o

providenciar a limpeza e desinfeção (descontaminação) da área de isolamento;

o

reforçar a limpeza e desinfeção, principalmente nas superfícies frequentemente manuseadas e mais utilizadas pelo caso confirmado, que têm maior probabilidade de estarem contaminadas;

o

reforçar a limpeza e desinfeção do posto de trabalho do caso confirmado (incluindo materiais e equipamentos utilizados por este);

o

armazenar os resíduos do caso confirmado em saco de plástico que, após ser fechado, deve ser segregado e enviado para operador licenciado para a gestão de resíduos hospitalares com risco biológico.

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Higienização Ambiental na Escola

1. O vírus SARS-CoV-2 pode sobreviver em diferentes superfícies, durante horas (cobre e papelão) a alguns dias (plástico e aço inoxidável), pelo que a limpeza e desinfeção de superfícies, conforme a Orientação 014/2020 da DGS, é uma prática recomendada para a prevenção de transmissão da COVID-19 em ambientes comunitários;

2. Todas as superfícies podem ser fonte de contaminação, mas o risco deste contágio varia consoante a frequência de manipulação, de toque ou de utilização; 


3. As superfícies com maior risco de contaminação são as de toque frequente, ou seja, as superfícies manipuladas ou tocadas por muitas pessoas e com muita frequência ao longo do dia (ex.: maçanetas de portas, interruptores de luz, telefones, tablets, teclados e ratos de computadores, principalmente quando usados por várias pessoas, torneiras de lavatórios, manípulos de autoclismos, mesas, bancadas, cadeiras, corrimãos, dinheiro, controlos remotos, entre outros);

4. No espaço escolar existem áreas que, devido à sua utilização por um maior número de pessoas, e, muitas vezes, por períodos de tempo mais prolongados, podem ser mais facilmente contaminadas e representar um eventual maior risco para a transmissão do vírus. Assim, algumas áreas devem ser alvo de medidas adicionais de cuidados de limpeza e desinfeção, sempre que estejam em utilização, nomeadamente:

a. Áreas de isolamento de casos suspeitos de COVID-19 na escola; b. Áreas de atendimento ao público;

c. Refeitórios escolares; d. Instalações sanitárias; e. Salas de professores; f. Salas de aulas; g. Salas de informática; h. Bibliotecas;

5. 
Para além dos cuidados de limpeza e desinfeção, os espaços devem ser ventilados, de acordo com as suas características, por forma a permitir a renovação do ar interior, idealmente, através de ventilação natural pela abertura de portas e janelas. Em caso de utilização de ar condicionado, esta deve ser feita em modo de extração e nunca

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6. Os procedimentos de limpeza e desinfeção devem respeitar os métodos, técnicas, EPI e a frequência estabelecida na Informação da Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares com a orientação da Direção-Geral de Saúde e a colaboração das Forças Armadas.

a. Frequências de referência:

i. Casas de banho: pelo menos duas vezes de manhã e duas vezes à tarde; ii. Zonas e objetos de uso comum (corrimãos, maçanetas das portas,

interruptores, zonas de contacto frequente): pelo menos duas vezes de manhã e duas vezes à tarde;

iii. Salas de aula: no final de cada utilização, sempre que haja mudança de turma; iv. Salas de professores: de manhã e à tarde;

v. Refeitórios: logo após a utilização de um grupo e antes de outro entrar na área, especialmente as mesas e zonas de self-service

7. Para aumentar a capacitação do pessoal não docente responsável pela limpeza e desinfeção do edifício escolar e pela gestão de resíduos, foi efetuada uma formação certificada sobre ações de limpeza e desinfeção do recinto escolar, e utilização de EPI e materiais de limpeza.

Atendimento ao público

De forma a cumprir as regras de higiene e segurança, são tomadas as seguintes medidas no atendimento ao público dentro do recinto escolar:

 Garantir que o local destinado à espera dos utilizadores comporte apenas 1/3 da sua capacidade normal;

 Garantir que o atendimento em balcão se faz com a distância apropriada (1,5-2 metros) respeitando a sinalização devida, nomeadamente as marcas e sinalética no chão;

 Atendimento em balcão através de barreiras físicas que limitem a proximidade entre os colaboradores e os utentes (quando aplicável);

 Na entrega direta de materiais ou produtos, o responsável pela entrega deverá evitar, no limite das suas possibilidades, o contacto direto com a outra pessoa ou com

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quaisquer objetos pessoais do mesmo;

 Cumprir com rigor os protocolos de limpeza explanados no plano de higienização intetno, nomeadamente desinfetar pelo menos uma vez por dia, e com recurso a agentes adequados, todas as zonas (ex.: zonas de atendimento, balcões, gabinetes de atendimento, áreas de espera, teclados do computador, casas de banho, telefones, corrimãos, puxadores, etc.); desinfetar a todas as horas, e com recurso a agentes adequados, os equipamentos críticos (ex: terminais multibancos);

 Incentivar a utilização da SABA por todos os utilizadores dos espaços de atendimento ao público;

 Identificar pessoas consideradas de risco (por exemplo, idosos com mais de 65 anos e com limitações físicas ou mentais percetíveis, grávidas, acompanhantes de criança de colo com idade igual ou inferior a 2 anos) e aplicar a legislação referente ao atendimento prioritário.

Aprovado em 26/05/2020 A Direção Pedagógica

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II.

Utilização das máscaras

Orientação no 024/2020 de 08/05/2020

(23)

III.

Fricção Anti-séptica das mãos

Direção Geral da Saúde

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IV.

Lavagem das mãos com água e sabão

Orientação nº 024/2020 de 08/05/2020

(25)

V.

Medidas de etiqueta respiratória

Orientação no 024/2020 de 08/05/2020

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