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MENSAGEM PREGADA PELO PASTOR GUILHERME DE AMORIM ÁVILLA GIMENEZ NA IGREJA BATISTA BETEL, EM 2 DE FEVEREIRO DE 2014, ÀS 10:15.

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MENSAGEM PREGADA PELO PASTOR GUILHERME DE AMORIM ÁVILLA GIMENEZ NA IGREJA BATISTA BETEL, EM 2 DE FEVEREIRO DE 2014, ÀS 10:15.

DOMINGO DA FAMÍLIA

TEMA: A DUREZA DE CORAÇÃO E O DIVÓRCIO

INTRODUÇÃO

- No ambiente doméstico, acontecem algumas das situações mais terríveis, do ponto de vista emocional, que alguém possa enfrentar. Discussões terríveis. Violência física. Abusos sexuais. Humilhação. Disputas. Desrespeito. Hipocrisia. Essas e outras situações acontecem dentro de um lar.

- Essas situações causam uma série de problemas para os membros da família. Um desses problemas chama-se DIVÓRCIO. São muitas as famílias que têm vivido o drama do divórcio, sofrido por isso e levado consigo marcas que dificilmente serão apagadas.

CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

- Não falo sobre divórcio com ar de juiz e nem de acusador. A dor causada pelo divórcio já é grande o bastante, não precisamos aumentá-la. Mas também não falo sobre o divórcio concordando com ele ou incentivando-o.

- O divórcio é um tema antigo, tratado na Palavra de Deus com muita seriedade.

- Em toda a história da igreja, o assunto divórcio foi tratado levando-se em conta seus efeitos negativos e terríveis para a família, mas de modo particular, seus efeitos espirituais, muitas vezes, são esquecidos diante da emoção forte que cerca o tema.

- O divórcio é uma realidade para muitas famílias cristãs. Nessa igreja, e em várias outras, há irmãos nossos que já passaram pelo divórcio e outros que estão pensando seriamente no tema.

ADVERTÊNCIAS INICIAIS

- O divórcio não é uma solução tranquila e simples para um problema conjugal;

- O divórcio envolve todos os membros da família: o casal, os filhos, os pais, e também a comunidade em que o casal está inserido;

- O divórcio não é o plano original de Deus para a família. TEXTOS BÍBLICOS QUE TRATAM DO DIVÓRCIO

- Não lerei textos do Antigo Testamento, mas sim quero trabalhar com a visão de Jesus acerca do divórcio:

MATEUS 5.31-32

"Foi dito: ‘Aquele que se divorciar de sua mulher deverá dar-lhe certidão de divórcio’. Mas eu lhes digo que todo aquele que se divorciar de sua mulher, exceto por imoralidade

sexual, faz que ela se torne adúltera, e quem se casar com a mulher divorciada estará cometendo adultério".

DESTAQUES DESSE TRECHO:

1 – “Foi dito” – Representa o ensino que estava sendo dado até aquele momento, antes de Jesus.

2 – “Mas eu lhes digo” – A partir dessa frase, temos a opinião de Jesus Cristo sobre o tema. 3 – “exceto por imoralidade sexual” – é uma cláusula de exceção dada por Jesus Cristo. A palavra grega aqui éπορνεία (porneia) que pode ser traduzida também por fornicação, relação sexual ilícita ou qualquer outro desvio de sexualidade em relação à fidelidade ao cônjuge.

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4 – “faz que ela se torne adúltera, e quem se casar com a mulher divorciada estará cometendo adultério” – Aqui, Jesus coloca a seriedade do divórcio em uma terminologia muito simples. Ele diz que o divórcio realizado por motivo qualquer promove o pecado do adultério.

MATEUS 19.3-9

“Alguns fariseus aproximaram-se dele para pô-lo à prova. E perguntaram-lhe: ‘É permitido ao homem divorciar-se de sua mulher por qualquer motivo? ’ Ele respondeu: ‘Vocês não leram que, no princípio, o Criador ‘os fez homem e mulher’ e disse: ‘Por essa razão, o homem deixará

pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne’?

Assim, eles já não são dois, mas sim uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, ninguém separe’. Perguntaram eles: ‘Então, por que Moisés mandou dar uma certidão de divórcio à mulher e

mandá-la embora?’ Jesus respondeu: ‘Moisés permitiu que vocês se divorciassem de suas mulheres por causa da dureza de coração de vocês. Mas não foi assim desde o princípio. Eu lhes digo que todo aquele que se divorciar de sua mulher, exceto por imoralidade sexual, e se

casar com outra mulher, estará cometendo adultério’". (Mateus 19.3-9) DESTAQUES DESSE TRECHO:

1 – “Alguns fariseus aproximaram-se dele para pô-lo à prova. E perguntaram-lhe: ‘É permitido ao homem divorciar-se de sua mulher por qualquer motivo?’ – Nos tempos de Jesus, existia uma espécie de “cultura do divórcio”. Qualquer motivo era válido para o divórcio, até os mais banais, como fazer uma comida que o marido não gostasse!

A CULTURA DO DIVÓRCIO EM NOSSA SOCIEDADE

Vivemos hoje a mesma cultura, potencializada pelo pensamento pós-moderno. O professor e teólogo Augustus Nicodemus, citando Judith Wallerstein, conferencista emérita da Universidade da Califórnia, escreveu que:

“Há uma ‘cultura do divórcio’, uma facilidade com que os casais da cultura ocidental moderna se separam. Boa parte dos divórcios poderia ser evitada. Hoje, as pessoas se separam com extrema facilidade”. (Augustus Nicodemus Lopes. A Bíblia e Sua família)

A cultura do divórcio diz que a melhor solução para uma crise, um problema entre marido e mulher ou entre o casal e um terceiro problema é a separação. Essa cultura, inclusive, já incutiu na mente de muitos casais – sobretudo os mais jovens – que, por ocasião do casamento, já se deve ter em mente a possibilidade de algo dar errado e de encerrar o relacionamento.

Jesus foi contra a cultura do divórcio. Como podemos notar no texto. Vejamos:

2 – “Ele (Jesus) respondeu: ‘Vocês não leram que, no princípio, o Criador ‘os fez homem e mulher’ e disse: ‘Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne’? Assim, eles já não são dois, mas sim uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, ninguém separe". – Jesus traz os religiosos de volta ao plano original de Deus. Ele diz “no princípio” como uma referência à origem do casamento, lá no Éden. Qual era o propósito original de Deus? União perfeita! União duradoura! União permanente.

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Jesus traz um tema que já estava sendo esquecido naquela época e também é esquecido hoje: a aliança do casamento. Craig Hill, em seu livro Casamento: contrato ou aliança, nos lembra de algo importantíssimo sobre o casamento: o casamento não é um contrato, mas sim uma aliança.

Um contrato é um “acordo bilateral entre duas pessoas, totalmente dependente do desempenho do acordo. Sob o contrato, se uma parte falha, a outra não tem nenhuma obrigação de cumprir seu compromisso e não está mais ligada pelos termos do contrato”.

Por outro lado, uma aliança é “um compromisso unilateral, irrevogável, indissolúvel, válido pelo menos até a morte. A aliança não depende do desempenho de nenhuma das partes. É um compromisso unilateral feito com a outra parte, na presença de Deus, independente do desempenho do parceiro”.

O casamento, originalmente, deveria ser uma aliança, por isso a expressão “o que Deus uniu”. Mas o casamento tornou-se um contrato, se um dos dois não cumpre sua parte, logo o contrato é quebrado e, para fugir do peso do texto bíblico, costuma-se dizer que aquele casamento não foi unido pelo Senhor. O que essa expressão realmente significa? Será que unido pelo Senhor é quando o casamento dá certo? Ou será que unido pelo Senhor significa que o casamento, sendo parte do plano original de Deus, tem essa aprovação divina?

Augustus Nicodemus Lopes comenta sobre isso: “Em Mateus 19.6, Jesus estava se referindo à instituição do casamento. Foi Deus quem o instituiu para a raça humana. Todo casamento, portanto, quaisquer que tenham sido os motivos e as circunstâncias que culminaram nele, é uma união legítima entre um homem e uma mulher”. (Augustus Nicodemus Lopes - A Bíblia e Sua família. Página 174)

3 – “Perguntaram eles: ‘Então, por que Moisés mandou dar uma certidão de divórcio à mulher e mandá-la embora?’ – Os religiosos insistem. E, agora, fazem então menção à cultura do divórcio que fora, em parte, instituída pela lei Mosaica. Eles dizem que Moisés ‘mandou’ o divórcio. Mas Jesus vai responder logo em seguida:

“Jesus respondeu: ‘Moisés permitiu que vocês se divorciassem de suas mulheres por causa da dureza de coração de vocês. Mas não foi assim desde o princípio. Eu lhes digo que todo aquele que se divorciar de sua mulher, exceto por imoralidade sexual, e se casar com outra mulher, estará cometendo adultério’”.

Moisés não havia ‘mandado’, mas sim ‘permitido’. Todavia, segundo Jesus, essa não era a vontade de Deus. “não foi assim desde o princípio” é o que Jesus alega. E, aqui, entra o motivo crucial do divórcio, segundo Jesus: a dureza de coração.

A DUREZA DE CORAÇÃO

A expressão ‘dureza de coração’ é tradução da palavra grega σκληροκαρδία (sklērokardia), que também pode ser traduzida por “falta de percepção espiritual”, segundo o comentarista do Novo Testamento William Barclay. A ideia aqui é da insensibilidade, não apenas emocional, mas também espiritual.

De fato, grande parte dos divórcios nasce daí. Existe uma frieza em tratar o outro, e ao mesmo tempo uma insensibilidade para com o outro e todos os demais envolvidos no divórcio, em especial os filhos. Mas, existe também uma insensibilidade em relação a Deus. Não se

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considera o pensamento divino acerca do tema divórcio. E nem de outros temas relacionados como o perdão, a transformação, o amor e outros.

Um coração duro, insensível não se preocupará em resolver o problema, em se arrepender ou mudar. Não considerará a aliança feita diante de Deus.

A mesma ênfase é repetida em Marcos 10.2-12, que diz:

“Alguns fariseus aproximaram-se dele para pô-lo à prova, perguntando: ‘É permitido ao homem divorciar-se de sua mulher? ’ ‘O que Moisés lhes ordenou? ’, perguntou ele. Eles disseram: ‘Moisés permitiu que o homem lhe desse uma certidão de divórcio e a mandasse

embora’. Respondeu Jesus: ‘Moisés escreveu essa lei por causa da dureza de coração de vocês. Mas no princípio da criação Deus ‘os fez homem e mulher’. ‘Por esta razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne’. Assim, eles já não são

dois, mas sim uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, ninguém o separe’.

Quando estava em casa novamente, os discípulos interrogaram Jesus sobre o mesmo assunto. Ele respondeu: ‘Todo aquele que se divorciar de sua mulher e se casar com outra mulher, estará cometendo adultério contra ela. E se ela se divorciar de seu marido e se casar com outro

homem, estará cometendo adultério’". (Marcos 10.2-12)

A frase “Moisés escreveu essa lei por causa da dureza de coração de vocês. Mas no princípio da criação Deus ‘os fez homem e mulher’” traz de volta a mesma motivação principal do divórcio: a dureza de coração.

Sendo o coração uma das figuras mais lindas da Bíblia para se referir ao nosso interior, aos nossos valores, à riqueza do nosso ser – afinal falamos até que Jesus habita em nosso coração – acredito que a dureza de coração é uma expressão muito mais séria do que parece. Agir com dureza de coração é o mesmo que permitir que o coração se incline para aquilo que Deus não aceita, não aprova e não faz parte do seu plano.

Um coração duro considera a infidelidade, a violência, a indiferença, o desmazelo para com o cônjuge e outros elementos. Mas um coração onde Cristo habita e reina levará em conta a vontade de Deus e, para alegrá-lo, considerará alternativas para o divórcio.

LUCAS 16.18

"Quem se divorciar de sua mulher e se casar com outra mulher estará cometendo adultério, e o homem que se casar com uma mulher divorciada do seu marido estará cometendo adultério".

DESTAQUES DESSE TRECHO:

1 – Jesus repete, agora, as consequências do divórcio, espiritualmente falando. Ele apela para a dignidade espiritual do casal.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

1 – Há um ideal para o casamento: a aliança entre o casal e Deus; 2 – Há uma cláusula de exceção: a imoralidade sexual;

3 – Há consequências para o divórcio: a desaprovação divina. Alguns temas referentes ao divórcio

A – Os filhos do divórcio – eles existem, estão aí. O que fazer com eles? B – O divórcio é a melhor solução? Segundo pesquisas, não.

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Os pesquisadores White e Gallagher concluíram: “Há provas substanciais de que, na média, o fato de estar em um casamento satisfatório aumenta o bem-estar físico, psicológico, social e econômico dos adultos, ao passo que o divórcio envolve riscos consideráveis” (Livro: The Case for marriage: Why married people are happier, healthier and better off financially – Página 323).

O pesquisador Nock argumenta que “Não há benefício em sair de um casamento infeliz, pois esse casamento pode ser feliz em um estágio posterior”. (Livro: Marriage in Men’s Lives)

Também nota-se, em muitos casos, arrependimento de um dos cônjuges após o divórcio. J. Larson comenta que cerca de 68% dos que se divorciaram – principalmente por causas fúteis – dizem estar arrependidos de não ter insistido mais no casamento (Livro: Premarital predictors of marital quality and stability).

C. O perdão e a restauração já foram considerados com seriedade?

Muitas vezes, o perdão é considerado, mas sem muita seriedade. É um perdão muito mais educado do que genuíno do ponto de vista da vida, de Deus e das emoções mais profundas. Não basta pedir perdão de qualquer forma. É necessário pedir que Deus cure feridas e cicatrize as verdadeiras brechas que foram abertas por motivos diversos.

D. Há casos mais difíceis

Há casos de violência, de doença psiquiátrica, de tentativas repetidas de perdão que foram abandonadas. São casos que vão um pouco além e precisam de ajuda da igreja e, muitas vezes, de profissionais cristãos que podem, inclusive, agir em áreas que estão fora da média e com seu conhecimento e talento ser bênção na vida de casais.

Como está seu coração?

Referências

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