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As Melhores Empresas para as Mulheres Trabalharem. O que Elas dizem sobre o Ambiente onde Trabalham

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Florianópolis, de 25 a 28 de agosto de 2008

As Melhores Empresas para as Mulheres Trabalharem. O que Elas dizem sobre o Ambiente onde Trabalham

Soraia Veloso Cintra (Unesp); Claudia Maria Daher Cosac (Unesp) Eqüidade; Mulher; Trabalho

ST 25 - Perspectivas profissionais e gênero

Introdução

Entre 1976 e 2002, 25 milhões de mulheres ingressaram no mercado de trabalho. Segundo dados oficiais da Fundação Seade com Dieese (2008), a taxa de desemprego caiu para ambos os sexos em 2007, mas os postos de trabalho que foram abertos privilegiaram a contratação de homens. Além disso, apesar de alguns avanços, o rendimento delas continua menor.

[...] o rendimento médio por hora das trabalhadoras corresponde a 74,6% do que ganham os homens no Distrito Federal (a maior diferença) e a 84,3% no Recife, a menor desigualdade apontada pelo estudo. A diferença também é preocupante em outras quatro regiões metropolitanas do País - em São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte e Salvador – onde o salário da mulher equivale a 77,83%, 83,75%, 77,62% e 83,78%, respectivamente, dos atribuídos aos homens.

Apesar desse número ser tão significativo, as organizações não alteraram sua estrutura e se viram diante de exigências para as quais muitas vezes não estavam preparadas. O que se via era um quadro desolador: funções mal remuneradas e de difícil mobilidade, reprodução do ambiente doméstico, difícil acesso a cargos de chefia, situações discriminatórias. Em pleno século XXI, muitas conquistas foram alcançadas, mas ainda há muita coisa para fazer.

Em março de 2008, a OIT (Organização Internacional do Trabalho) também avaliou a presença feminina no mercado de trabalho e concluiu que o ingresso das mulheres no mercado de trabalho formal, em 2006, teve um aumento de 6,59%, superando o crescimento das vagas ocupadas por homens (5,21%) no mesmo ano. O mesmo documento mostra que, levantamentos da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) – 2006, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), apontam que, “o Brasil registrou um crescimento recorde de 1,9 milhão de empregos”.

Mas, se elas continuam ingressando em grande número no mercado formal de trabalho, também é verdade que o informal atrai uma grade massa feminina (vide, por exemplo, as revendedoras de cosméticos que não possuem vínculo empregatício com as organizações que representam). São as próprias mulheres que têm buscado uma situação de mais eqüidade no mercado de trabalho. O problema é que ainda existem empresas que contratam mulheres com salários inferiores aos dos homens mesmo que ambos exerçam as mesmas funções. Com todo o aparato legal, porém, também existem exemplos de organizações que querem se aprimorar e já

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sabem que é preciso respeitar as diferenças entre os sexos, mas garantir a igualdade salarial, funcional etc...

Ficar visível nos meios de comunicação social pode ser um caminho para que essas empresas busquem a igualdade. Desde a década de 1990, existem publicações que escolhem boas empresas para as pessoas trabalharem. Neste artigo, trabalhou-se com as empresas que integram o ranking de duas grandes publicações nacionais. De 1997 a 2005, a Revista Exame, do Grupo Abril, em parceria com uma consultoria internacional publicou uma relação das melhores empresas para se trabalhar. E, de 2003 a 2005, relacionou um ranking específico que levava em consideração as melhores empresas para as mulheres trabalharem. Em 2006 e 2007, a consultoria internacional realizou novamente sua pesquisa, mas publicou os resultados na Revista Época, da Editora Globo. A Revista Exame, por sua vez, contratou uma nova consultoria, modificando a metodologia de pesquisa e incluindo um índice de felicidade1.

E essas empresas são consideradas melhores por quê? Segundo as publicações, por que elas investem em programas, propostas e políticas que buscam reduzir as diferenças entre mulheres e homens. Mas será que a realidade é exatamente essa? O presente artigo busca entender o comportamento dessas empresas diante das novas exigências do mercado: a busca pela eqüidade e o respeito à diversidade.

As empresas

Para chegar aos dados a seguir, foram levados em consideração alguns questionamentos: por que as empresas se submetem a avaliações externas? O que seus funcionários (homens e mulheres) ganham a partir da classificação? Estratégia de marketing? Ação social? Conquista de novos mercados? Existe igualdade de gênero em relação às oportunidades, tanto no que diz respeito à seleção quanto à ascensão de trabalho nas organizações empresarias? Há equilíbrio numérico na contratação? As empresas brasileiras e multinacionais mantêm programas de eqüidade que prezam pelas aplicações das políticas? Conseguem diferenciar direitos constitucionais, como o cumprimento da função social, com o desenvolvimento da responsabilidade social e da sustentabilidade? Quais os motivos que impulsionam a organização do trabalho no sentido da eqüidade entre homens e mulheres?

Em cinco anos de pesquisa (2003-2007), nas duas publicações, 111 empresas apareceram como modelos para as mulheres trabalharem. Dessas, 12 estiveram presentes em quatro anos consecutivos conforme demonstra a tabela 1.

Tabela 1 - Melhores empresas para as mulheres trabalharem – presença consecutiva registrada quatro vezes em cinco anos de pesquisa

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EMPRESA FUNCIONÁRIOS MULHERES MULHERES

CHEFES ESTADO RAMO

01 30.345 14.262 1.204 São Paulo Financeiro

02 7.785 3.991 623 São Paulo Hotelaria

03 526 284 35 São Paulo Farmacêutica

04 63.065 29.640 5.813 São Paulo Financeiro

05 3.659 2.012 44 São Paulo Financeiro

06 336 109 15 Paraná Metalúrgica

07 9.372 4.498 295 São Paulo Comércio

Varejista

08 4.544 2.908 313 São Paulo Farmácia,

higiene e cosméticos

09 2.893 1.465 129 São Paulo Tecnologia

10 207 146 17 Espírito

Santo Serviços de Saúde

11 2.371 1.217 157 São Paulo Financeiro

12 251 167 11 Rio Grande

do Sul Serviços de Saúde Fonte: Tabela elaborada pela autora do presente artigo com base nos dados publicados pelas Revistas Época e Exame nos anos 2003, 2004, 2005, 2006 e 2007. Apesar de o ranking ser de domínio público, optou-se por não citar as empresas neste artigo.

Juntas, essas empresas empregam 125.354 pessoas, sendo 60.699 mulheres (aproximadamente 48,5% do total).

As empresas listadas entre as 150 este ano (2007), em sua maioria, já entenderam que as mulheres não querem ser vistas como “diferentes”. Tanto que estão promovendo um movimento ao contrário: de inclusão dos homens no que antes era privilégio feminino. (Revista Exame, 2007, p.56-7)

A empresa 01 está diante de um grande desafio em 2008: manter viva a cultura da instituição financeira mesmo depois de concluída a fusão com outra grande instituição do mercado. Isso incluiu o comitê que orienta as mulheres. Hoje elas são 47% de um total de 30.345 pessoas. A organização mantém uma política de respeito à diversidade e igualdade de oportunidade às minorias. Um dos cargos mais importantes da instituição, a diretoria de Recursos Humanos, está nas mãos de uma mulher.

Em 2006, a empresa 02 completou 30 anos no Brasil. A empresa de origem francesa atua em duas divisões de negócios: serviços e hotelaria, com um total de 132 hotéis no Brasil e 4 mil no mundo. Ao todo, 7.287 funcionários trabalhavam no grupo em 2006, sendo que 90% na hotelaria. Em 2007, esse número aumentou para 7.785. Nessa empresa, a paridade entre homens e mulheres é bastante explícita: entre os 7.287 funcionários de 2006, metade eram mulheres. Nos cargos de

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comando de um total de 901 executivos, 550 eram exercidos por mulheres. Apenas um ano depois, os cargos de chefia exercidos por elas aumentaram em 13%. “Elas são muito bem-vindas no grupo – 61% das funções de gestão são desempenhadas por colaboradoras. Hotelaria, aliás, é uma atividade que tem muito a ver com o espírito feminino.” (Revista Exame, 2006, p. 85)

Na empresa 03, as mulheres também são maioria. Dados de 2007 mostraram que elas eram 54% do total de 526 funcionários. A diversidade é apontada como fator positivo nessa organização. “A presença do presidente é tida como um diferencial pelo carinho que tem com todos e pelo cuidado com o meio ambiente e incentivo às ações sociais e à diversidade dentro da empresa”. (Revista Exame, 2007, p. 169).

Levantamentos preliminares sobre a empresa 04 apontam que a organização demitia todas as suas funcionárias que se casavam em um passado não tão distante. Uma realidade apontada por muitas ex-funcionárias que se lembram como eram (mal)tratadas pela empresa. O que teria mudado? Em 2006, as mulheres somavam 28.200 de um total de 61.348 funcionários, estando em cargos de comando 5.813 de um total de 17.478 executivos. “O número de mulheres vem crescendo ano a ano e elas já representam quase a metade da sua força de trabalho”, (Revista Exame, 2006, p. 103). Em 2007, elas também aumentaram sua presença passando de 28.200 para 29.640.

Do setor financeiro vem a empresa 05 que pertence a um dos maiores grupos empresariais do país. Entre 2006 e 2007, a organização contratou mais de mil pessoas, mantendo 55% de mulheres. Apesar de não ter política específica para elas, seus diretores avaliam periodicamente se as mulheres estão tendo as mesmas oportunidades que os homens. A empresa 06, do setor de metalurgia, nunca fez diferenciação entre os sexos, segundo as publicações. O auxílio-educação beneficia todos. É, porém, uma empresa onde a maioria dos funcionários são homens (68%).

Em 2003, a empresa 07, do setor de varejo, foi escolhida como “A melhor empresa para trabalhar” no Brasil. No mesmo ano, integrou o ranking das melhores para as mulheres estando entre as dez primeiras colocadas em 2003, 2004, 2005 e 2006. De acordo com os dados levantados a empresa se preocupa com o bem-estar de seus funcionários. “As mulheres estão especialmente satisfeitas com o cheque-mãe, no valor de R$ 200 mensais, para ajudar nos cuidados com os filhos até 11 anos”. (Revista Exame, 2006, p. 131). Em 2007, em outra publicação, foi eleita como “a melhor empresa para a mulher trabalhar”. E elas são destaque na diretoria da empresa: superintendente, diretora de recursos humanos, entre outros cargos.

A empresa 08 foi eleita durante três anos consecutivos como a melhor para elas. Em 2006, ela deixou a primeira colocação e contava com 3.575 funcionários, sendo que 63% eram mulheres. Um dos destaques da empresa apontada pelas mulheres é a creche mantida nas instalações da sede e as bolsas de estudos que cobrem gastos de 30 a 50% para cursos técnicos, de idiomas,

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pré-vestibular, graduação e pós-graduação. “É citada por especialistas como exemplo de instituição que adota políticas facilitadoras para as funcionárias”. (Revista Exame, 2006, p.50).

A empresa 09, da área de tecnologia, tinha em 2005, 2.953 funcionários, sendo 51% mulheres. Esse número diminuiu em 2006 e as mulheres passaram a representar 49% do total. Em 2007, ela não aparece em nenhum dos dois rankings das duas revistas. Aqui há duas hipóteses: ela pode não ter se inscrito ou não ter sido classificada. Teve presença nos rankings de 2003 a 2006.

As empresas 10 e 12 são prestadoras de serviços da área de saúde. Na primeira, os benefícios destacados apontam os pacotes de beleza como cirurgia plástica subsidiada e desconto em salões de cabeleireiro. A número 12, localizada na região Sul, não tinha em 2003 nenhuma mulher em cargo de chefia, apesar de elas serem maioria na empresa. Em 2007, esta situação se modificou: dos 22 executivos, 73% eram mulheres. O auxílio-creche e o horário-flexível foram apontados como diferenciais.

Em 2007, a empresa 11, ficou em primeiro lugar na lista das melhores empresas para as mulheres e elas ocupavam quase a metade dos cargos de liderança. Participa da pesquisa desde 1999 e é considerada a maior empresa da América Latina em pesquisas, informações e análises econômico-financeiro na concessão de crédito. As mulheres se sentem valorizadas pela empresa e as gestantes têm atenção especial com médico no próprio local de trabalho.

Conclusão

As empresas se submetem voluntariamente às avaliações citadas. Seja por uma metodologia ou outra, todas passam meses sendo investigadas (incluindo perguntas específicas para elas). Os dados levantados e divulgados pelas revistas estão sendo alvo de estudos mais profundos, mas, desde já, é possível compreender que a busca pela eficiência e por baixos custos movem essas empresas, independente do ramo de atuação. A maneira como o fazem é variável e vão desde o cumprimento das leis, como creches e participação nos lucros, até cuidados com a saúde.

Efetivamente, os programas voltados para as mulheres e destacados pela imprensa escrita estudada levam em consideração, principalmente, questões sobre a saúde. Os programas específicos sobre carreira e remuneração, ficam em segundo plano. Somente duas empresas têm planos efetivos de incentivo à carreira com comitês femininos que ajudam às mulheres a pensarem seu futuro profissional. Interessante destacar a empresa 07 que incentiva suas funcionárias a assumirem cargos gerenciais mesmo que para isso precisem mudar de cidade. A empresa oferece um pacote de benefícios extensivo aos familiares, inclusive emprego ao marido se for necessário.

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O Índice de Felicidade no Trabalho (IFT) está relacionado primordialmente à percepção positiva das pessoas sobre o seu ambiente de trabalho.

Referências

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