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A HISTÓRIA DA CONTABILIDADE

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SUMÁRIO

HISTÓRIA DA CONTABILIDADE ...3

A HISTÓRIA DA CONTABILIDADE NO BRASIL ...6

ENTENDENDO A CONTABILIDADE ...6

CLASSIFICAÇÃO DA CONTABILIDADE ...8

VARIAÇÕES PATRIMONIAIS... 12

PLANO DE CONTAS ...14

REGISTROS CONTÁBEIS ...17

MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS...17

DÉBITO E CRÉDITO ...19 ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL ...19 LIVRO DIÁRIO ...20 LIVRO RAZÃO ...22 BALANCETE DE VERIFICAÇÃO ...24 ÍNDICES DE LIQUIDEZ ...26 INDICADORES DE RENTABILIDADE ...31

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A HISTÓRIA DA CONTABILIDADE

A história da contabilidade é tão antiga quanto à própria história da civilização. Está ligada às primeiras manifestações humanas da necessidade social de proteção à posse e de perpetuação e interpretação dos fatos ocorridos com o objeto material de que o homem sempre dispôs para alcançar os fins propostos.

Deixando a caça, o homem voltou-se à organização da agricultura e do pastoreio. A organização econômica acerca do direito do uso do solo acarretou na separatividade, rompendo a vida comunitária, surgindo divisões e o senso de propriedade.

Assim, cada pessoa criava sua riqueza individual. Ao morrer, o legado deixado por esta pessoa não era dissolvido, mas passado como herança aos filhos ou parentes. A herança recebida dos pais denominou-se patrimônio. O termo passou a ser utilizado para quaisquer valores, mesmo que estes não tivessem sido herdados.

A origem da contabilidade está ligada a necessidade de registros do comércio. Há indícios

de que as primeiras cidades comerciais eram dos fenícios. A prática do comércio não era exclusiva destes, sendo exercida nas principais cidades da antiguidade. A atividade de troca e venda dos comerciantes semíticos requeria o acompanhamento das variações de seus bens quando cada transação era efetuada. As trocas de bens e serviços eram seguidas de simples registros ou relatórios sobre o fato. Mas as cobranças de impostos, na Babilônia já se faziam com escritas, embora rudimentares. Um escriba egípcio contabilizou os negócios efetuados pelo governo de seu país no ano 2000 a.C.

À medida que o homem começava a possuir maior quantidade de valores, preocupava-lhe saber quanto poderiam render e qual a forma mais simples de aumentar as suas posses; tais informações não eram de fácil memorização e quanto maior volume de informações mais necessário se fez os registros.

Foi o pensamento do "futuro" que levou o homem aos primeiros registros a fim de que pudesse conhecer as suas reais possibilidades de uso, de consumo, de produção, etc.

Com o surgimento das primeiras administrações particulares aparecia a necessidade de controle, que não poderia ser feito sem o devido registro, a fim de que se pudesse prestar conta da propriedade ou bem administrado.

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compras, vendas e trocas eram à vista. Posteriormente, empregavam-se ramos de

árvore assinalados como prova de dívida ou quitação. O desenvolvimento do papiro (papel) e do cálamo (pena de escrever) no Egito antigo facilitou extraordinariamente o registro de informações sobre negócios.

Na medida em que as operações econômicas se tornam complexas, o seu controle se refina. As escritas governamentais da República Romana (200 a.C.) já traziam receitas de caixa classificadas em rendas e lucros, e as despesas compreendidas nos itens salários, perdas e diversões.

No período medieval, diversas inovações na contabilidade foram introduzidas por governos locais e pela igreja. Mas é somente na Itália que surge o termo Contabilitá. Podemos resumir a evolução da ciência contábil da seguinte forma:

Contabilidade do Mundo Antigo: período que se inicia com as primeiras civilizações e vai até 1202 da Era Cristã, quando apareceu o Liber Abaci , da autoria Leonardo Fibonaci, o Pisano.

Contabilidade do Mundo Medieval: período que vai de 1202 da Era Cristã até 1494, quando apareceu o Tratactus de

Computis et Scripturis (Contabilidade por Partidas Dobradas) de Frei Luca Paciolo, publicado em1494, enfatizando que à teoria contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos, obra que contribuiu para inserir a contabilidade entre os ramos do conhecimento humano.

Contabilidade do Mundo Moderno:

período que vai de 1494 até 1840, com o aparecimento da Obra "La Contabilità Applicatta alle Amministrazioni Private e Pubbliche" , da autoria de Franscesco Villa, premiada pelo governo da Áustria. Obra marcante na história da Contabilidade.

Contabilidade do Mundo Científico: período que se inicia em 1840 e continua até os dias de hoje.

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FREI LUCA PACIOLI

Escreveu "Tratactus de Computis et Scripturis" (Contabilidade por Partidas Dobradas), publicado em 1494, enfatizando que à teoria contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos.

Pacioli foi matemático, teólogo, contabilista entre outras profissões. Deixou muitas obras, destacando-se a "Summa de Aritmética, Geometria, Proportioni et Proporcionalitá", impressa em Veneza, na qual está inserido o seu tratado sobre Contabilidade e Escrituração.

Pacioli, apesar de ser considerado o pai da Contabilidade, não foi o criador das Partidas Dobradas. O método já era utilizado na Itália, principalmente na Toscana, desde o Século XIV. O tratado destacava, inicialmente, o necessário ao

bom comerciante. A seguir conceituava inventário e como fazê-lo.

Discorria sobre livros mercantis: memorial, diário e razão, e sobre a autenticação deles; sobre registros de operações: aquisições, permutas, sociedades, etc.; sobre contas em geral: como abrir e como encerrar; contas de armazenamento; lucros e perdas, que na época, eram "Pro" e "Dano"; sobre correções de erros; sobre arquivamento de contas e documentos, etc.

Sobre o Método das Partidas Dobradas, Frei Luca Pacioli expôs a terminologia adaptada: "Per”, mediante o qual se reconhece o devedor; "A", pelo qual se reconhece o credor. Acrescentou que, primeiro deve vir o devedor, e depois o credor, prática que se usa até hoje.

A obra de Frei Luca Pacioli, contemporâneo de Leonardo da Vinci, que viveu na Toscana, no século XV, marca o início da fase moderna da Contabilidade. A obra de Pacioli não só sistematizou a Contabilidade, como também abriu precedente que para novas obras pudessem ser escritas sobre o assunto. É compreensível que a formalização da Contabilidade tenha ocorrido na Itália, afinal, neste período instaurou-se a mercantilização sendo as cidades italianas os principais interpostos do comércio mundial.

Foi a Itália o primeiro país a fazer restrições à prática da Contabilidade por um indivíduo qualquer. O governo passou a somente reconhecer como contadores, pessoas devidamente qualificadas para o exercício da profissão.

A importância da matéria aumentou com a intensificação do comércio internacional e com as guerras ocorridas nos séculos XVIII e XIX, que consagraram numerosas

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falências e a conseqüente necessidade de se proceder à determinação das perdas e

lucros entre credores e devedores.

A HISTÓRIA DA CONTABILIDADE NO BRASIL

No Brasil, a vinda da Família Real Portuguesa incrementou a atividade colonial, exigindo – devido ao aumento dos gastos públicos e também da renda nos Estados – um melhor aparato fiscal. Para tanto, constituiu-se o Erário Régio ou o Tesouro Nacional e Público, juntamente com o Banco do Brasil (1808). As Tesourarias de Fazenda nas províncias eram compostas de um inspetor,

um contador e um procurador fiscal, responsáveis por toda a arrecadação, distribuição e administração financeira e fiscal.

Hoje, as funções do contabilista não se restringem ao âmbito meramente fiscal, tornando-se, num mercado de economia complexa, vital para empresas informações mais

precisas possíveis para tomada de decisões e para atrair investidores.

O profissional vem ganhando destaque no mercado em Auditoria, Controladoria e Atuarial. São áreas de analise contábil e operacional da empresa, e, para atuários, um profissional raro, há a especialização em estimativas e análises; o mercado para este cresce em virtude de planos de previdência privada.

ENTENDENDO A CONTABILIDADE

“A contabilidade tem como seu objetivo principal controlar e também prestar informações sobre o patrimônio de uma empresa e também aos diversos usuários das informações contábeis.

A contabilidade pode estar bem definida como o registro de todos os fatos que ocorrem na empresa, como por exemplo: compras, vendas, pagamentos, recebimentos, entre outros, ou seja, tudo o que

movimenta o patrimônio da empresa

Contabilidade é a ciência que estuda, interpreta e registra os fenômenos que afetam o patrimônio de uma entidade. O nome deriva do uso das contas contábeis. De acordo com a doutrina oficial brasileira (organizada pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC), a contabilidade é uma

ciência social, da mesma forma que a Economia e a Administração (esta por vezes considerada um ramo da Sociologia).

Mas é comum autores refutarem essa condição científica, colocando-a como técnica ou arte. Nessas acepções alternativas, por exemplo, há quem a defina numa

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conotação tradicionalmente jurídica, como a arte de organizar os livros comerciais ou

de escriturar contas.

No Brasil, os profissionais de contabilidade são chamados de contadores (bacharéis) ou contabilistas. Aqueles que se formam ou concluem os cursos de nível superior de Ciências Contábeis recebem o diploma de bacharel em Ciências Contábeis.

Existe também o título técnico de contabilidade aos que têm formação a nível técnico. Em Portugal o termo "contador" tornou-se arcaico, sendo sempre utilizado o termo contabilista, independentemente do nível acadêmico. Existe no entanto distinção na classificação profissional entre técnicos oficiais de contas (TOC) e revisores oficiais de contas (ROC).

Até a primeira metade da década de 70 o profissional do ofício técnico também era conhecido como guarda-livros (correspondente do inglês bookkeeper), mas o termo com o passar do tempo deixou de ser utilizado.

UMA EMPRESA NECESSITA DE RECURSOS PARA DESENVOLVER SUAS ATIVIDADES

O capital inicial que os proprietários entregam para a constituição de uma empresa e seus acréscimos superiores formam os seus recursos próprios. No entanto geralmente as empresas necessitam de outros recursos para dar andamento em seus trabalhos, sendo preciso muitas vezes se utilizar de recursos de terceiros, porém geralmente estes recursos a empresa terá que restituir ou pagar e cabe a contabilidade controlar a aplicação destes recursos. Um exemplo de recursos de terceiros é o financiamento bancário, ou seja, empréstimos adquiridos de terceiros. Vejamos a seguir o esquema que resume as aplicações de uma empresa:

Recursos Próprios

+ = Aplicação da Empresa

Recursos de Terceiros

- Recursos Próprios são os valores investidos pelos sócios da empresa, o capital social integralização no momento da constituição da empresa;

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CLASSIFICAÇÃO DA CONTABILIDADE

Para entendermos melhor a contabilidade devemos saber que ela está dividida em seis partes que são elas:

Bens Direitos Obrigações Patrimônio Líquido Receitas Despesas

É nestes itens que a contabilidade se divide vejamos agora intensivamente cada um deles:

BENS

São considerados bens tudo o que possui valoreconômico e que pode ser convertido em dinheiro, sendo utilizado na realização do objetivo principal de seu proprietário. Portanto são as coisas úteis, capazes de satisfazer as necessidades das pessoas e das empresas. Os bens classificam-se em: Bens Móveis, Bens Imóveis, Bens Tangíveis e Bens Intangíveis. Os bens pertencem ao Ativo da empresa.

Os Bens Móveis: são os bens passíveis de remoção sem dano, seja por força própria ou por força alheia, ou seja, são objetos concretos, palpáveis, físicos, que não são fixos ao solo. Por exemplo, o dinheiro, veículos, móveis, utensílios, máquinas, estoques, entre outros.

Bens Imóveis: são imóveis os bens que não podem ser retirados de seu lugar natural (solo e subsolo) sem destruição ou dano, ou seja, aqueles bens que, para serem deslocados, terão de ser total ou parcialmente destruídos (pois são fixos ao solo). Por exemplo, edifícios, terrenos, construções, entre outros.

Os Bens Tangíveis: também são chamados de bens corpóreos e bens materiais, são os bens que constituem uma forma física, bens concretos, que podem ser tocados. Por exemplo, veículos, terrenos, dinheiro, móveis e utensílios, estoques, entre outros.

Os Bens Intangíveis: também são chamados de bens incorpóreos e bens imateriais, são intangíveis os bens que não constituem uma realidade física e que não podem ser tocados. Por exemplo, nome comercial (marca), patente de invenção, ponto comercial, o domínio de internet, software, cartela de clientes, entre outros.

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DIREITOS

São os recursos que a empresa tem a receber e que gerarão benefícios presentes ou futuros, ou seja, é o poder de exigir alguma coisa.

Pode ser, por exemplo, o valor que uma empresa receberá decorrente de uma venda a prazo. O comprador já levou a mercadoria, porém ainda não pagou então a empresa tem o direito de receber o valor correspondente. Os direitos fazem parte do Ativo da empresa. E são exemplos de direitos: duplicatas a receber, salários a receber, aluguéis a receber, contas a receber títulos a receber, entre outros.

OBRIGAÇÕES

São dívidas, valores a serem pagos a terceiros (empresa ou pessoa física). As obrigações fazem parte do passivo da empresa.

Quando se compra um bem a prazo, ele integra-se ao patrimônio a partir do momento que o fornecedor o entrega. Como foi uma venda a prazo, a empresa passa a ter uma

obrigação com o fornecedor, representada por uma conta a pagar equivalente ao preço do bem. Assim como aumenta de um lado o Ativo (bem) da empresa, de outro lado aumenta o Passivo (obrigação) da empresa.

Exemplos de Obrigações: salários a pagar, aluguéis a pagar, contas a pagar, Fornecedores ou Duplicatas a pagar (referente a compra de mercadorias a prazo), impostos a pagar (ou impostos a recolher), etc.

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

A Situação Patrimonial

Líquida também faz parte do passivo (obrigações), mas contém uma natureza

especial, onde também

fazem parte das obrigações os direitos dos acionistas, sócios ou titular da empresa individual em relação ao

patrimônio da pessoa

jurídica.

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fato, a pessoa tem. Isto é, sua riqueza efetiva, o que lhe sobra depois de pagar

todas as suas dívidas.

O Patrimônio Líquido é a diferença entre os valores do ativo (+) e do passivo (-) de uma entidade em determinado momento, ou seja, se a empresa tem um Ativo (bens + direitos) de R$100.000,00 e um Passivo (obrigações) de R$40.000,00 o Patrimônio Líquido dessa entidade será de R$60.000,00.

A seguir uma tabela que representa o exemplo citado acima: Ativo 100.000,00 Passivo 40.000,00 Patrimônio Líquido 60.000,00

Ativo Total 100.000,00 Passivo Total 100.000,00

Sendo assim o Ativo sempre será igual ao Passivo + o Patrimônio Líquido, se houver divergência nestes valores você deve rever o balanço patrimonial, porque existe algum erro no mesmo.

O Patrimônio Líquido também figura no lado do Passivo em virtude do capital ou das reservas, pertencerem aos proprietários da empresa (sócios, acionistas) e não deixa de ser uma obrigação da empresa pessoa jurídica para com os proprietários (pessoa física).

Em resumo, os bens, direitos e obrigações podem ser chamados de componentes patrimoniais, sendo o patrimônio representado da seguinte forma:

PATRIMÔNIO Ativo Passivo Bens e Direitos Obrigações Patrimônio Líquido DESPESAS

São os valores que a empresa gasta no decorrer de suas atividades, estes são necessários para dar andamento às atividades.

Apesar de também serem muito confundidas com obrigações as despesas não geram lucro a empresa, ao contrário das obrigações, apesar de não fornecerem lucros à empresa elas são de grande importância para o funcionamento da empresa.

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Vale destacar que muitas vezes as despesas da empresa são confundidas com os

custos. Vejamos a seguir o conceito de custo e de despesa:

Custo é a soma dos gastos incorridos e necessários para a aquisição, conversão e outros procedimentos necessários para trazer os estoques à sua condição e localização atuais, e compreende todos os gastos incorridos na sua aquisição ou produção, de modo a colocá-los em condições de serem vendidos, transformados, utilizados na elaboração de produtos ou na prestação de serviços que façam parte do objeto social da entidade.

Desta forma, custo é o valor gasto com bens e serviços para a produção de outros bens e serviços. Exemplos: matéria prima, energia aplicada na produção de bens, encargos do pessoal da produção, entre outros.

Despesa é o valor gasto com bens e serviços relativos à manutenção da atividade da empresa, bem como aos esforços para a obtenção de receitas através da venda dos produtos. Exemplos: Materiais de escritório, salários da administração, energia elétrica, água, aluguel, telefone (estes voltados ao setor administrativo ou vendas, não é relacionado à produção), entre outros.

Então Como diferenciar Despesas de Custos?

Os custos têm a capacidade de serem atribuídos ao produto final, despesas são de caráter geral, de difícil vinculação aos produtos obtidos.

Se ainda restar dúvida proponho a seguinte pergunta para esclarecimento da natureza do gasto:

Se hipoteticamente eu eliminar este gasto a produção ou obtenção de estoques seria diretamente afetada?

Se a resposta for afirmativa trata-se de um custo, pois está vinculado a produção, caso contrário temos uma despesa.

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RECEITAS

Receitas são consideradas como o dinheiro que a empresa recebe ou tem direito a receber, proveniente das operações da mesma.

A seguir alguns exemplos de receitas: - Receita de serviços prestados; - Receita de aluguel;

- Receita de juros; - Receita de vendas.

VARIAÇÕES PATRIMONIAIS

Uma empresa pode ter três tipos de variações patrimoniais que podem variar de acordo com o seu saldo. Vejamos agora os tipos de variações patrimoniais:

Variação Patrimonial Líquida Negativa: esta situação ocorre quando a soma de BENS e DIREITOS for menor do que a soma das OBRIGAÇÕES da empresa. Desta forma a empresa não tem dinheiro disponível para cumprir com os seus compromissos financeiros.

Variação Patrimonial Líquida Positiva: esta situação ocorre quando a soma dos BENS e DIREITOS de uma empresa são maiores do que as OBRIGAÇÕES da empresa. Neste caso a empresa tem dinheiro suficiente sim, para cumprir com seus compromissos financeiros.

Variação Patrimonial Líquida Nula: esta situação ocorre quando a soma dos BENS e DIREITOS for igual à soma das OBRIGAÇÕES da empresa. Neste caso demonstra a inexistência de recursos próprios, pois tudo o que a empresa tem, ela deve, dessa forma a empresa só tem capacidade para cumprir com seus compromissos financeiros existentes, ou seja, liquidar as dívidas existentes, mas não novas dívidas que possam surgir.

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CONTAS CONTÁBEIS

As contas contábeis são as representações escrituradas de bens, direitos, obrigações, capital, reservas, etc. de uma entidade.

A finalidade das contas é registrar as movimentações incorridas na empresa no livro diário, expressando-se monetariamente. Cada fato contábil é transcrito para as respectivas contas, com sua data, histórico e valor.

As contas de uma empresa estão divididas em dois setores, as contas patrimoniais e as contas de resultado.

Porém estes dois setores (patrimonial e de resultado) se dividem em partes, por exemplo, as contas PATRIMONIAIS se dividem em: contas de ATIVO e PASSIVO. E as contas de RESULTADO se dividem em contas de RECEITAS e contas de DESPESAS. Vejamos agora a fundo as definições destas contas:

As contas ativas registram bens e direitos, como numerário (caixa), valores bancários (contas de movimento), clientes (duplicatas a receber), imóveis (terrenos e edificações), etc.

As contas passivas registram as obrigações e os recursos de capital, como contas a pagar (fornecedores), empréstimos tomados (instituições financeiras), capital social, reservas de lucros, etc.

Cada conta tem um título que represente, de forma adequada, o conjunto de movimentações que ocorrem e também ocorrerão.

Vejamos agora os itens que compõem as contas de resultado de uma empresa. As contas de Resultado não representam o patrimônio da empresa e sim aquilo que provoca variação em seu patrimônio, através de suas atividades poderá verificar se houve lucro ou prejuízo

Como já citado as contas de resultados se dividem em dois tipos de contas, DESPESAS e RECEITAS.

As contas de despesas são aquelas que não estão ligadas ao processo produtivo, porém são altamente necessárias para que este seja concluído, ou seja, as contas de despesas não geram nenhum lucro a empresa, porém sem elas seria impossível a empresa realizar seu processo produtivo.

As contas de receitas geralmente correspondem à venda de mercadorias ou prestação de serviços, ou seja, é uma conta resultante das atividades que a empresa exerce. Uma receita também pode estar derivada de juros obtidos através de aplicações. Todas as receitas obtidas tornam-se parte do patrimônio da empresa.

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Vejamos a seguir o organograma que representa a classificação das contas

contábeis:

PLANO DE CONTAS

O Plano de contas é constituído pelo conjunto de normas e procedimentos utilizados em uma empresa para uma boa utilização das contas do sistema contábil, tendo como finalidade principal servir de guia para o lançamento desses fatos.

É a estrutura ordenada de uma empresa, onde nela deverão prever todos os tipos de transações que ocorrem dentro de uma empresa. Será a adoção dos códigos contábeis a serem usados obrigatoriamente na empresa.

Através do plano de contas podemos codificá-las de tal maneira que possa nos facilitar a aplicação dos códigos em documentos da empresa, ou seja, códigos contábeis é uma técnica a qual são atribuídos códigos para codificar as contas. Desta forma através de um código poderá se observar a que grupo cada conta pertence, vejamos agora os códigos contábeis utilizados em uma empresa.

A seguir o modelo simplificado de um plano de contas.

Contas

Contábeis

Contas

Patrimonais

Ativo (bens

e direitos)

Passivo

(obrigações)

Contas de

Resultado

Receitas

Despesas

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CONTAS PATRIMONIAIS

1 ATIVO 2 PASSIVO

1.1 ATIVO CIRCULANTE 2.1 CIRCULANTE

1.1.1 Caixa 2.1.1 Impostos e Contribuições a Recolher 1.1.1.01 Caixa Geral 2.1.1.01 Simples a Recolher

1.1.2 Bancos C/Movimento 2.1.1.02 INSS 1.1.2.01 Banco Alfa 2.1.1.03 FGTS 1.1.3 Contas a Receber 2.1.2 Contas a Pagar 1.1.3.01 Clientes 2.1.2.01 Fornecedores 1.1.3.02 Outras Contas a Receber 2.1.2.02 Outras Contas 1.1.3.09(-) Duplicatas Descontadas 2.1.3 Empréstimos Bancários 1.1.4 Estoques 2.1.3.01 Banco A - Operação X 1.1.4.01 Mercadorias

1.1.4.02 Produtos Acabados 2.2 NÃO CIRCULANTE

1.1.4.03 Insumos 2.2.1 Empréstimos Bancários 1.1.4.04 Outros 2.2.1.01 Banco A - Operação X

1.2 NÃO CIRCULANTE 2.3 PATRIMÔNIO LÍQUIDO

1.2.1 Contas a Receber 2.3.1 Capital Social

1.2.1.01 Clientes 2.3.2.01 Capital Social Subscrito 1.2.1.02 Outras Contas 2.3.2.02 Capital Social a Realizar 1.2.2 INVESTIMENTOS 2.3.2. Reservas

1.2.2.01 Participações Societárias 2.3.2.01 Reservas de Capital 1.2.3 IMOBILIZADO 2.3.2.02 Reservas de Lucros 1.2.3.01 Terrenos 2.3.3 Prejuízos Acumulados

1.2.3.02 Construções e Benfeitorias 2.3.3.01 Prejuízos Acumulados de Exercícios Anteriores 1.2.3.03 Máquinas e Ferramentas 2.3.3.02 Prejuízos do Exercício Atual

1.2.3.04 Veículos 1.2.3.05 Móveis 1.2.3.98 (-) Depreciação Acumulada 1.2.3.99 (-) Amortização Acumulada 1.2.4 INTANGÍVEL 1.2.4.01 Marcas 1.2.4.02 Softwares 1.2.4.99 (-) Amortização Acumulada

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CONTAS DE RESULTADO

3 CUSTOS E DESPESAS 4 RECEITAS

3.1 Custos dos Produtos Vendidos 4.1 Receita Líquida

3.1.1 Custos dos Materiais 4.1.1 Receita Bruta de Vendas 3.1.1.01 Custos dos Materiais Aplicados 4.1.1.01 De Mercadorias 3.1.2 Custos da Mão-de-Obra 4.1.1.02 De Produtos

3.1.2.01 Salários 4.1.1.03 De Serviços Prestados 3.1.2.02 Encargos Sociais 4.1.2 Deduções da Receita Bruta

4.1.2.01 Devoluções

3.2 Custo das Mercadorias Vendidas 4.1.2.02 Serviços Cancelados 3.2.1 Custo das Mercadorias

3.2.1.01 Custo das Mercadorias Vendidas 4.2 Outras Receitas Operacionais

4.2.1 Vendas de Ativos Não Circulantes

3.3 Custo dos Serviços Prestados 4.2.1.01 Receitas de Alienação de Investimentos 3.3.1 Custo dos Serviços 4.2.1.02 Receitas de Alienação do Imobilizado 3.3.1.01 Materiais Aplicados 3.3.1.02 Mão-de-Obra 3.3.1.03 Encargos Sociais 3.4 Despesas Operacionais 3.4.1 Despesas Gerais 3. 4.1.01 Mão-de-Obra 3.4.1.02 Encargos Sociais 3.4.1.03 Aluguéis 3.5 Perdas de Capital

3.5.1 Baixa de Bens do Ativo Não Circulante 3.5.1.01 Custos de Alienação de Investimentos 3.5.1.02 Custos de Alienação do Imobilizado

Dica: este plano que disponibilizamos é um modelo simples de plano de contas, se

você deseja verificar o plano de contas completo e referencial acesse o site da Receita (Sped – Sistema Público de Escrituração Digital), onde irá encontrar o plano completo.

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REGISTROS CONTÁBEIS – ESCRITURAÇÃO

A técnica utilizada para registros dos fatos contábeis é chamada de escrituração. A escrituração visa acima de tudo controlar o patrimônio da empresa, mas também visa à apuração do resultado da empresa, ou seja, verificar se houve lucro ou prejuízo. E também prestar informações aos outros usuários da informação contábil que podem ser os escritórios de contabilidade que tem a função de analisar os lucros da empresa e com base nisso calcular a quantidade de impostos que a empresa terá que pagar, assim como os investidores, sócios, bancos, entre outros. A escrituração dos fatos contábeis na empresa pode ser feita tanto de forma cronológica como de forma sistemática, de

forma cronológica os fatos vão sendo lançados á medida que os mesmos vão acontecendo e na forma sistemática, ou seja, colocando os fatos de acordo com sua natureza contábil. É importante lembrar que quando estamos falando em registros contábeis estamos

falando dos atos que movimentam a

contabilidade de uma empresa que podem ser

basicamente: vendas, compras, pagamentos, recebimentos, entre outros. Ou seja, tudo aquilo que movimenta a contabilidade de uma empresa.

Os registros são denominados também como lançamentos, os quais são lançados nos livros contábeis da empresa que são o livro DIÁRIO e o LIVRO RAZÃO, além de outros livros que auxiliam a contabilidade.

Os lançamentos efetuados seguem o método universalmente utilizado, que é o MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS, este método funciona da seguinte forma: para cada débito efetuado em uma conta sempre haverá um crédito no mesmo valor afim de que o total debitado seja igual ao total creditado.

MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS

As partidas dobradas não são substituídas por nenhum outro método de escrituração, isso por serem tradicionais e também por até hoje não existir um outro método eficiente que possa a substituir.

O conceito de dualidade frequentemente utilizado para justificar as partidas dobradas apenas exige para que sejam reconhecidos os dois lados de cada transação. Isto poderia ser com igual facilidade feita numa única coluna, usando sinais positivos e negativos, mas a forma utilizada é duas colunas com débitos e créditos.

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Por exemplo, ao se usar caixa para adquirir estoque, por que não simplesmente

colocar um número positivo na coluna estoque e um número negativo na coluna caixa numa planilha? Por que falar de debitar uma conta e creditar outra? Por que toda essa maquinaria complexa?

O fato curioso é o de que, embora os inventores da contabilidade dispusessem de conceitos tais, como moeda capital próprio e despesas, não dispunham de números negativos! Havia a noção de números negativos, mas, ainda em 1544, matemáticos como o alemão Michael Stifel os consideravam absurdos e fictícios.

Na verdade, não foram utilizados em matemática antes do século XVII. As contas em forma de T (razonetes) foram desenvolvidas, portanto, para indicar aumentos de um lado e reduções de outro. O saldo era obtido por uma tércnica de “subtração por oposição”, ou, como dizia Pacioli, verificando-se “se o crédito foi superado pelo seu débito”. Em outras palavras, toda a maquinaria de débitos e créditos é uma solução engenhosa para um problema inexistente! (Fonte: HENDRIKSEN; BREDA, 1999, p. 44)

As partidas dobradas são usadas para estabelecer um nível entre débitos e créditos de uma conta. Mas porque a utilizamos? Na verdade ate hoje não foi comprovado outro método que possa ser melhor do que o método das partidas dobradas. Para entendermos melhor vamos utilizar a seguinte situação:

Uma empresa realiza uma compra de mercadorias no valor de R$ 6.000,00 a prazo, por exemplo, desta forma se gerou um fato contábil que pertencerá a conta do passivo de uma empresa por se tratar de uma dívida, não é mesmo? Porém, devemos observar que esta dívida nos gerou outro fato contábil na empresa que foi a entrada de mercadorias na empresa, ou seja, uma conta de ativo por se tratar de um bem para empresa. Então podemos entender que sempre quando gera um débito na empresa sempre haverá um crédito no mesmo valor. A seguir o exemplo do lançamento no livro diário deste lançamento.

Débito – CONTA ESTOQUE – 6.000,00 Crédito – CONTA FORNECEDOR – 6.000,00

A mercadoria entrou no estoque então gerou o débito de 6.000,00 (Ativo) e o valor a ser pago ao fornecedor também é de 6.000,00 o qual fica a crédito (Passivo).

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DÉBITO E CRÉDITO

Em consequência do método de partidas dobradas e do funcionamento das contas, que foram vistas anteriormente, se desenvolveu o mecanismo de débito e crédito, cuja compreensão é de fundamental importância para lançar corretamente os fatos contábeis.

Para registrar os fatos contábeis que geram aumentos e reduções fazem-se os lançamentos a débito e crédito das respectivas contas, conforme o mecanismo de débito e crédito apresentados a seguir:

Para o lançamento correto dos fatos contábeis de uma empresa é essencial que sejam seguidos os procedimentos passo a passo como veremos a seguir.

Sempre quando nos deparamos com um fato contábil devemos agir da seguinte forma:

1º Identificar as contas envolvidas (sempre serão pelo menos duas contas), tais como caixa, capital, estoque, água, luz, telefone, cliente, fornecedor, entre outras.2ï passo

2º Identificar a que grupo cada conta pertence, uma conta só poderá pertencer a apenas um grupo (ativo, passivo ou patrimônio líquido).

3º Identificar qual é o efeito do fato em cada conta envolvida , ou seja, qual elemento contábil aumenta ou diminui com este fato. Sendo assim saberá o que será débito e o que será crédito.

4º Efetuar o lançamento segundo o mecanismo de débito e crédito.

ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL

É chamado de lançamento contábil o registro de apenas um fato contábil, que pode ser uma compra, venda, entre outros. O conjunto destes registros é chamado escrituração contábil. A escrituração só é considerada completa quando nela constarem todos os lançamentos do exercício social da entidade.

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20

A escrituração contábil possui duas funções, uma é a função histórica , que consiste

nos registros dos fatos contábeis em ordem cronológica, ou seja, é realizado o registro na medida em que os fatos contábeis ocorrem, sendo estes registrados no livro Diário.

Outra função é a sistemática que consiste em organizar os fatos contábeis de acordo com sua natureza, ou seja, cada um em sua respectiva conta, esses registros são realizados no livro Razão.

LIVRO DIÁRIO

O livro diário é muito importante para a escrituração contábil, pois ele é o registro básico e nele devem constar os lançamentos dia a dia, todos os atos ou operações que possam modificar o Patrimônio da empresa.

A seguir exemplos de lançamentos no livro diário: 1. Lançamento

(dd/mm/aaaa) Constituição da empresa, o capital subscrito no contrato social é de R$ 150.000,00. Os sócios integralizaram todo o capital em dinheiro.

Data Conta Débito Crédito

dd/mm/aaaa

Caixa R$ 120.000,00 ---

Capital subscrito --- R$ 120.000,00

Histórico: integralização de capital realizada pelos sócios da empresa

2. Lançamento

(dd/mm/aaaa) Abertura de uma conta corrente em nome da empresa para realizar sua movimentação, foi realizado o depósito de R$ 50.000,00 em dinheiro valor retirado do caixa da empresa e depositado na conta corrente.

Data Conta Débito Crédito

dd/mm/aaaa

Banco (conta corrente) R$ 50.000,00 ---

Caixa --- R$ 50.000,00

Histórico: valor referente a transferência do caixa para a conta corrente

3. Lançamento

(dd/mm/aaaa) Pagamento em dinheiro da despesa com aluguel do mês no valor de 3.500,00.

Data Conta Débito Crédito

dd/mm/aaaa

Despesa com aluguel R$ 3.500,00 ---

Caixa --- R$ 3.500,00

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21

4. Lançamento

(dd/mm/aaaa) A empresa comprou dois computadores e uma escrivaninha, cujo valor foi R$ 8.000,00 e o pagamento foi à vista com cheque.

Data Conta Débito Crédito

dd/mm/aaaa

Equipamentos de informática e escritório R$ 8.000,00 ---

Banco (conta corrente) --- R$ 8.000,00

Histórico: valor referente a compra de material para escritório

5. Lançamento

(dd/mm/aaaa) A empresa comprou cadeiras para uso da empresa, pagou à vista em dinheiro R$ 1.000,00.

Data Conta Débito Crédito

dd/mm/aaaa

Móveis e utensílios R$ 1.000,00 ---

Caixa --- R$ 1.000,00

Histórico: valor referente a compra de móveis e utencílios

6. Lançamento

(dd/mm/aaaa) A empresa comprou mercadorias para revender, a compra foi a prazo no valor de R$ 25.000,00.

Data Conta Débito Crédito

dd/mm/aaaa

Estoque de mercadorias R$ 25.000,00 ---

Fornecedores --- R$ 25.000,00

Histórico: compra de mercadorias para revenda

7. Lançamento

(dd/mm/aaaa) A empresa vendeu parte do seu estoque no valor de R$ 10.000,00 à vista em dinheiro. E o CMV (custo das mercadorias vendidas foi de R$ 7.000,00)

Data Conta Débito Crédito

dd/mm/aaaa

Caixa R$ 10.000,00 ---

Receita da venda de mercadorias --- R$ 10.000,00

Histórico: venda à vista de mercadorias

Data Conta Débito Crédito

dd/mm/aaaa

CMV – Custo das mercadorias vendidas R$ 7.000,00 ---

Estoque de mercadorias --- R$ 7.000,00

Histórico: atualização do estoque e custo das mercadorias vendidas

Obs: o lançamento 7 vai ter dois lançamentos, pois ele vai atuar em 4 contas, o caixa, a receita (conta de resultado) o estoque e o CMV (conta de resultado).

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22

LIVRO RAZÃO

O livro razão também pode ser conhecido como fichas ou razonetes, ele é utilizado para resumir e também totalizar em cada conta os lançamentos efetuados no livro diário, desta forma o livro razão reflete exatamente aquilo que foi lançado no livro diário, mas de uma forma mais individualmente, ou seja, separando todas as contas.

Este livro é de grande importância para a escrituração contábil, pois ao contrário do livro diário ele traz a totalização das contas mostrando os totais tanto a débito como a crédito. Mesmo sendo produzido o livro razão de forma sistemática ele também deve seguir certa ordem cronológica, sempre levando em conta as datas em cada tipo de conta.

Vejamos agora alguns exemplos de livro razão.

Obs. os lançamentos efetuados nos razões abaixo são referentes aos lançamentos que vimos anteriormente como exemplo no livro diário.

1. Lançamento

(dd/mm/aaaa) Constituição da empresa, o capital subscrito no contrato social é de R$ 150.000,00. Os sócios integralizaram todo o capital em dinheiro.

2. Lançamento

(dd/mm/aaaa) Abertura de uma conta corrente em nome da empresa para realizar sua movimentação, foi realizado o depósito de R$ 50.000,00 em dinheiro valor retirado do caixa da empresa e depositado na conta corrente.

3. Lançamento

(dd/mm/aaaa) Pagamento em dinheiro da despesa com aluguel do mês no valor de 3.500,00.

4. Lançamento

(dd/mm/aaaa) A empresa comprou dois computadores e uma escrivaninha, cujo valor foi R$ 8.000,00 e o pagamento foi à vista com cheque.

5. Lançamento

(dd/mm/aaaa) A empresa comprou cadeiras para uso da empresa, pagou à vista em dinheiro R$ 1.000,00.

6. Lançamento

(dd/mm/aaaa) A empresa comprou mercadorias para revender, a compra foi a prazo no valor de R$ 25.000,00.

7. Lançamento

(dd/mm/aaaa) A empresa vendeu parte do seu estoque no valor de R$ 10.000,00 à vista em dinheiro. E o CMV (custo das mercadorias vendidas foi de R$ 7.000,00)

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Lançamentos no Razão CONTA: CAIXA

Data Histórico Débito Crédito Saldo D/C

dd/mm/aaaa 1 Integralização 120.000,00 - 120.000,00 D

dd/mm/aaaa 2 Transf. De valor - 50.000,00 70.000,00 D

dd/mm/aaaa 3 Despesa de aluguel - 3.500,00 66.500,00 D

dd/mm/aaaa 5 Aquisição de Móveis - 1.000,00 65.500,00 D

dd/mm/aaaa 7 Venda de mercad. 10.000,00 - 75.500,00 D

CONTA: CAPITAL

Data Histórico Débito Crédito Saldo D/C

dd/mm/aaaa 1 Integralização - 120.000,00 120.000,00 C

CONTA: BANCO

Data Histórico Débito Crédito Saldo D/C

dd/mm/aaaa 2 Transf. De valor 50.000,00 - 50.000,00 D

dd/mm/aaaa 4 Aquisição de Equip. - 8.000,00 42.000,00 D

CONTA: ALUGUEL

Data Histórico Débito Crédito Saldo D/C

dd/mm/aaaa 3 Despesa de aluguel 3.500,00 - 3.500,00 D

CONTA: EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA ESCRITÓRIO

Data Histórico Débito Crédito Saldo D/C

dd/mm/aaaa 4 Aquisição de Equip. 8.000,00 - 8.000,00 D

CONTA: MÓVEIS E UTENSÍLIOS

Data Histórico Débito Crédito Saldo D/C

dd/mm/aaaa 5 Aquisição de Móveis 1.000,00 - 1.000,00 D

CONTA: ESTOQUE

Data Histórico Débito Crédito Saldo D/C

dd/mm/aaaa 6 Compra de mercad. 25.000,00 - 25.000,00 D

dd/mm/aaaa 7 Atualizar estoque 7.000,00 18.000,00 D

CONTA: FORNECEDORES

Data Histórico Débito Crédito Saldo D/C

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CONTA: RECEITA DE VENDA DE MERCADORIAS

Data Histórico Débito Crédito Saldo D/C

dd/mm/aaaa 7 Venda de mercad. - 10.000,00 10.000,00 C

CONTA: CMV - Custo das Mercadorias Vendidas

Data Histórico Débito Crédito Saldo D/C

dd/mm/aaaa 7 Atualizar estoque 7.000,00 - 7.000,00 D

BALANCETE DE VERIFICAÇÃO

O balancete de verificação é conhecido por ser um demonstrativo contábil que reúne todas as contas em movimento na empresa e seus respectivos .

Através do balancete é possível chegar a vários resultados importantes para a Contabilidade da empresa durante o exercício, bem como elaborar outros demonstrativos contábeis importantes, como a Demonstração do Resultado (DR antiga DRE - demonstração do resultado do exercício) e Balanço Patrimonial (BP). O balancete é responsável pela relação de Contas extraídas do livro Razão (razonetes) da empresa, ou seja, é o conjunto de todas as contas (patrimonias e de resultado) dos razonetes com seus respectivos saldos finais. O saldo de cada conta é representado de acordo com sua natureza (devedora ou credora), e não apenas de acordo com o grupo a que pertence.

Dessa forma, para elaborar um balancete, cada Conta será transferida do razão para ele, com seu respectivo saldo final. Assim, se a Conta no razão apontar saldo final devedor (lado esquerdo), este saldo será transportado para a coluna do saldo devedor do balancete. Se a Conta apresentar no razão saldo final credor (lado direito), este saldo será transportado para a coluna do saldo credor do balancete. A soma dos saldos devedores deve ser igual à soma dos saldos credores. Se houver desigualdade, é sinal de que há erros na Contabilidade da empresa. A seguir um modelo de balancete de verificação, realizado com base nos lançamentos do razão feito anteriormente:

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BALANCETE DE VERIFICAÇÃO

Data: dd/mm/aaaa Empresa: NOME DA EMPRESA

Conta Débito Crédito

Caixa 75.500,00 - Banco 42.000,00 - Estoque 18.000,00 - Aluguel 3.500,00 - Equip. de Informática 8.000,00 - Móveis e utensílios 1.000,00 - Fornecedor - 25.000,00 Capital - 120.000,00 Receita de Venda - 10.000,00 CMV 7.000,00 - Saldo Final 155.000,00 155.000,00

Então como o resultado obtido foi de 155.000,00 de débito e 155.000,00 a crédito podemos nos certificar que nossos lançamentos estão corretos, pois o resultado foi igual. Dessa forma você percebe que o balancete de verificação é bem simples para ser realizado, você vai apenas passar os resultados, ou seja, os saldos finais que foram feitos no livro razão ou nos razonetes (forma manual).

Essa é a forma concreta de verificar se os lançamentos estão corretos ou não, pois havendo qualquer erro no lançamento, desde o diário e consequentemente do razão, vai aparecer aqui no balancete, pois não irão ficar iguais os valores do débito e crédito. Ocorrendo a diferença no saldo final, a dica é voltar ao início, conferir todos os lançamentos e identificar o erro.

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INDICES DE LIQUIDEZ

Os índices de liquidez avaliam a capacidade de pagamento da empresa frente a suas obrigações. Sendo de grande importância para a administração dar continuidade nas tomadas de

decisão empresa, pois as variações destes índices devem ser motivos de estudos para os gestores.

As informações para o cálculo destes índices são retiradas

unicamente do Balanço

Patrimonial, demonstração

contábil que evidencia a posição

patrimonial da entidade,

devendo ser atualizadas

constantemente para uma

correta análise.

Essa liquidez vai decorrer de uma série de fatores como: - A capacidade que a empresa apresenta para ser lucrativa; - A maneira como seu ciclo financeiro é administrado;

- As decisões estratégicas tomadas em relação aos financiamentos e investimentos feitos na mesma.

Um ponto importante a ser ressaltado com relação aos índices de liquidez diz respeito ao ciclo financeiro já que, quanto maior e mais longo for o ciclo, maiores serão os índices de liquidez exigidos para que a empresa possa ter uma boa capacidade de pagamento.

Os índices de liquidez que normalmente são utilizados são:  Índices de Liquidez Geral (ILG)

 Índices de Liquidez Corrente (ILC)  Índices de Liquidez Seca (ILS)  Índices de Liquidez Imediata (ILI)

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ÍNDICE DE LIQUIDEZ GERAL

O índice de liquidez geral é utilizado para se verificar a saúde financeira a curto e a longo prazo da empresa, através da comparação do ativo circulante (que compreende as disponibilidades, os direitos realizáveis no exercício social subsequente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte) mais o realizável a longo prazo (direitos realizáveis após o término do exercício seguinte), com o passivo circulante (compreendendo as obrigações vencíveis no exercício social seguinte) mais o exigível a longo prazo (que compreende as obrigações vencíveis após o término do exercício social seguinte, isto é, num prazo superior a um ano). A seguir a fórmula da liquidez geral:

Liquidez Geral = (Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo) (Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo)

A Liquidez geral é um indicador que determina que se a empresa fosse encerrar suas atividades naquele momento, teria ou não condições de honrar seus compromissos com suas disponibilidades, mais os seus realizáveis a curto e a longo prazo, sem precisar utilizar o seu ativo permanente.

Podem haver situações em que o índice de liquidez geral, poderá mostrar uma situação falsa da empresa, como por exemplo, a não constituição de provisão para férias que causará um aumento dos resultados e uma diminuição das exigibilidades. Deve-se salientar também o fato de que no passivo circulante pode haver compromissos já vencidos, inclusive impostos atrasados. Bem como valores recebíveis, como as duplicatas a receber, quando de prazos longos, podem na verdade apresentar valores nominais menores do que figura no balanço.

ÍNDICE DE LIQUIDEZ CORRENTE

O índice de liquidez corrente demonstra a capacidade de pagamento da empresa em curto prazo, ele nasce da confrontação de quanto a empresa possui no ativo circulante com as dívidas existentes no passivo

circulante, ou seja, se a empresa possui recursos suficientes no ativo circulante para cobrir suas dívidas de curto prazo.

O crescimento exagerado das contas a receber, principalmente quando ocasionado por aumento de inadimplência, ou ainda inchaço dos estoques ocasionado por falhas em linhas de produção ou obsolescência, devem ser deixados de lado do cálculo desses índices.

Ele é utilizado como instrumento comparativo entre empresas de mesmo porte, que executem atividades afins e que estejam na mesma região geográfica. Calculada a

(28)

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partir da razão entre os direitos a curto prazo da empresa (caixas, bancos, estoques,

clientes) e a as dívidas a curto prazo (empréstimos, financiamentos, impostos, fornecedores).

No Balanço estas informações são evidenciadas respectivamente como ativo circulante e passivo circulante.

A seguir a fórmula da liquidez corrente:

Liquidez Corrente = Ativo Circulante Passivo Circulante

A partir do resultado obtido podemos fazer a seguinte análise: Resultado da Liquidez Corrente:

Maior que 1: resultado que demonstra que a empresa tem o valor necessário disponível para uma possível liquidação das obrigações a curto prazo.

Se igual a 1: os valores dos direitos e obrigações a curto prazo são equivalentes.

Se menor que 1: não haveria disponibilidade suficientes para quitar as obrigações a custo prazo se fosse necessário.

ÍNDICE DE LIQUIDEZ SECA

Este índice apresenta uma situação mais adequada para a situação de liquidez, uma vez que dele são eliminados os estoques que são considerados como fontes de incertezas.

Com a retirada dos estoques, a liquidez da empresa passa a não

depender dos elementos não

monetários, suprindo assim a necessidade do esforço de “venda” para quitação das obrigações de curto prazo.

Há casos em que nem sempre os estoques que a empresa possui

podem ser convertidos em dinheiro, por exemplo, a empresa tem um estoque de tomate que estragou, mas a contabilidade não tomou conhecimento e, portanto não baixou do estoque então, nesse caso tem-se uma falsa ideia de que se tem um produto conversível monetariamente, ou seja, uma falsa ideia de liquidez.

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Liquidez Seca = (Ativo Circulante - Estoques)

Passivo Circulante

ÍNDICE DE LIQUIDEZ IMEDIATA

Este índice é usado para medir, a capacidade da empresa em honrar seus compromissos a curto prazo com o que possui de disponibilidades, ou seja, quanto a empresa tem imediatamente disponível para pagar suas obrigações.

Este índice elimina a necessidade de “cobrança” para honrar as obrigações. Com o desenvolvimento do mercado de crédito, esse índice passou a ter pouca relevância a maior parte das empresas. Na atual conjuntura, não á aconselhável manter disponibilidades muito elevadas, deixando de investir na própria atividade.

Embora no geral os indicadores de liquidez sejam avaliados em quanto maior melhor, com relação ao índice de liquidez imediata isso não é conveniente uma vez que, um índice elevado pode significar ociosidade de recursos.

A seguir a fórmula do índice de Liquidez Imediata:

Liquidez Imediata = Disponível

Passivo Circulante

Para uma ampla e correta análise de liquidez da empresa é aconselhável o estudo dos quatro índices de forma simultânea e comparativa, sempre observando quais são as necessidades da empresa, qual o ramo do mercado em que ela está inserida e quais as respostas que os gestores procuram ao calcular estes índices.

Um balanço patrimonial bem estruturado com a correta classificação das contas pela contabilidade irá gerar índices de qualidade para uma melhor tomada de decisão dos gestores.

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30

Calculando os índices de liquidez

A seguir iremos realizar os cálculos práticos dos quatro índices de liquidez estudados. Vamos fazer as análises com base nos resultados apresentados pelo balanço patrimonial abaixo.

Índice de liquidez geral

Liquidez Geral = (Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo) (Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo) Liquidez Geral = (15.000,00 + 10.000,00)

(10.000,00 + 10.000,00) Liquidez Geral = 25.000,00 = 1,25

20.000,00

Análise: essa empresa tem sua liquidez geral de 1,25 isso significa que para cada 1,00 real que ela tem em débito a curto e longo prazo ela tem 1,25 para quitar o débito. Dessa forma a empresa encontra-se em uma situação confortável segundo o índice de liquidez geral. Índice de liquidez

Liquidez Corrente = Ativo Circulante Passivo Circulante Liquidez Corrente = 15.000,00 / 10.000,00 = 1,50

Análise: O resultado foi maior que 1 (ILC>1) isso faz com que o resultado demonstre que a empresa tem o valor necessário disponível para uma possível liquidação das obrigações a curto prazo.

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Índice de Liquidez Seca

Liquidez Seca = (Ativo Circulante - Estoques) Passivo Circulante Liquidez Seca= (15.000,00 – 2.000,00) = 1,30

10.000,00

Análise: este resultado de 1,30 demonstra que a empresa está com a liquidez seca positiva, ou seja, para cada 1,00 de débito que a empresa tem, ela tem 1,30 para liquidação a curto prazo.

Índice de Liquidez Imediata

Liquidez Imediata = Disponível

Passivo Circulante Liquidez Imediata = 10.000,00 = 1,00

10.000,00

Análise: Visto que a empresa tem o resultado de liquidez imediata de 1,00 é positivo, pois se ela precisasse no momento quitar os débitos existentes ela teria o valor exato. Lembrando aqui que as disponibilidades neste exercício são compostas pelo caixa 7.000,00 e pelas aplicações financeiras 2.000,00. As disponibilidades são os valores que estão em imediata disposição da empresa, ou seja, se ela precisar agora ela pode pegar este valor do caixa e também das aplicações.

INDICADORES DE RENTABILIDADE

Os indicadores de rentabilidade são usados nas análises financeiras de empresas, estes indicadores permitem avaliar os

lucros da empresa em relação a um dado nível de vendas, de ativos e de capital investido.

Dentre os indicadores mais usados estão: retorno sobre patrimônio líquido, retorno sobre ativos e retorno sobre vendas (ou margem líquida). São habitualmente expressos no formato de percentual (%).

A rentabilidade mostra quanto o capital investido rendeu, indicando assim qual a situação econômica da empresa. São índices de rentabilidade:

a) giro do ativo; b) margem líquida; c) margem bruta;

d) margem operacional; e) rentabilidade do ativo;

f) rentabilidade do patrimônio líquido.

Os índices de rentabilidade são de interesse dos sócios que, através deles, verificam a remuneração do capital aplicado. Também os bancos e fornecedores têm

(32)

32

interesse na rentabilidade da empresa, uma vez que medem a capacidade de

pagamentos de dívidas assumidas.

Quando comparamos lucro com ativo, ou lucro com patrimônio líquido, devemos considerar dois aspectos:

1º muitos conceitos de lucro poderão ser utilizados: lucro líquido, lucro operacional, lucro bruto, etc. É imprescindível que o numerador seja coerente com o denominador. Se utilizarmos o lucro líquido no numerador, utilizaremos o ativo total no denominador. Utilizando o lucro operacional no numerador, utilizaremos ativo operacional no denominador.

2º tanto o ativo como o patrimônio líquido, utilizados no denominador para cálculo da taxa de retorno, deverão ser o médio:

ATIVO MÉDIO = ATIVO INICIAL + ATIVO FINAL

PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÉDIO = PL INICIAL + PL FINAL

A razão é que nem o ativo final nem o ativo inicial geraram o resultado, mas a média do ativo utilizado no ano. Sendo o mesmo para o patrimônio líquido.

a ) Giro do Ativo

Este quociente mede o volume de vendas em relação ao investimento total. Quanto maior for o giro do ativo pelas vendas, maior deverá ser a taxa de lucro. Por isso é aconselhável manter o ativo a um mínimo necessário. Ativos ociosos, grandes investimentos em estoques, elevados valores de duplicatas a receber prejudicam o giro do ativo e, consequentemente, a rentabilidade.

A seguir a fórmula para cálculo do giro do ativo:

(33)

33

Lembrando que o valor das vendas líquidas é encontrado da seguinte forma:

Vendas totais (à vista e a prazo) (-) Impostos sobre as vendas (-) Descontos/abatimentos (-) Devoluções/cancelamentos (-) PIS sobre o faturamento (-) COFINS

= Vendas líquidas

A obtenção de uma lucratividade satisfatória depende do volume de vendas efetuadas, que servirão para cobrir os custos e despesas e, ainda, proporcionar uma boa margem de lucro. Portanto, quanto maior for o giro do ativo melhor para a empresa.

b) Margem Líquida

A margem líquida indica a lucratividade obtida pela empresa em função do seu faturamento líquido. Quanto maior for este quociente maior será a lucratividade da empresa, pois ele indica quanto à empresa ganhou em cada real de vendas líquidas realizadas.

A margem líquida é encontrada usando-se a fórmula: MARGEM LÍQUIDA = LUCRO LÍQUIDO

VENDAS LÍQUIDAS

c) Margem Bruta

Margem Bruta Este quociente revela o percentual remanescente da receita líquida, após a dedução do custo das mercadorias vendidas; assim sendo, quanto maior se apresentar este índice, melhor para a empresa.

A margem bruta é determinada pela fórmula: MARGEM BRUTA = LUCRO BRUTO VENDAS LÍQUIDAS

Lembrando que o lucro bruto é determinado da seguinte forma: Vendas totais (à vista e a prazo)

(-) deduções sobre vendas (=) vendas líquidas

(-) custo das mercadorias vendidas (=) Lucro bruto

ou pode utilizar:

RCM (resultado da conta mercadorias) =

(34)

34

d) Margem Operacional

Este coeficiente identifica o desempenho operacional da empresa, medido exclusivamente em função das operações normais da mesma. Vale salientar que tal coeficiente corresponde ao ganho puro, não sendo computadas despesas e receitas financeiras. Sendo assim, quanto maior a margem operacional melhor para a empresa, pois melhor será seu desempenho. A margem operacional é determinada através da fórmula:

MARGEM OPERACIONAL = LUCRO OPERACIONAL VENDAS LÍQUIDAS O lucro operacional corresponde ao

seguinte valor: Lucro bruto

(-) despesas com vendas (-) despesas administrativas (-) despesas financeiras = Lucro operacional

e) Rentabilidade do Ativo

Este índice procura mostrar quanto à empresa obtém de lucro líquido em relação ao ativo.

Se o resultado da rentabilidade do ativo for:

Superior a 1, indica que a lucratividade superou as aplicações do ativo.

Sendo inferior a 1, indica que a lucratividade não foi à altura para cobrir o valor investido na empresa.

A rentabilidade do ativo é encontrada através da fórmula: RENTABILIDADE DO ATIVO = LUCRO LÍQUIDO

ATIVO TOTAL MÉDIO

f) Rentabilidade do Patrimônio Líquido (RPL)

Este índice mostra qual a taxa de rendimento do capital próprio. O resultado pode ser comparado com outros rendimentos do mercado financeiro como: poupança, ações, etc.

A rentabilidade do patrimônio líquido é encontrada através da fórmula: RPL = LUCRO LÍQUIDO PATRIMÔNIO

LÍQUIDO MÉDIO

Referências

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