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Fundamentos do Indesign

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Academic year: 2021

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Fundamentos

do Indesign

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Introdução

Este material é exclusivo para o curso Fundamentos do InDesign da EduK, será melhor aproveitado se for utilizado junto com as aulas em vídeo. O curso foi elaborado para atender às necessidades do usuário principiante, não exigindo nenhum conhecimento técnico do soft-ware ou da teoria da comunicação visual. Para o usuário que já tem uma vivência no softsoft-ware o curso auxilia a desenvolver o pensamento metodológico, pois muitas vezes as atividades diárias de criação e produção podem pular ou alterar etapas devido a imprevistos, por exem-plo o tempo de produção.

O material segue a mesma divisão das aulas, ou seja, dividido em dias e aulas de cada dia, assim fica mais coerente utilizá-lo junto aos vídeos. O InDesign é um software muito val-orizado atualmente e permite a criação e produção de diversos tipos de produtos gráficos com saída para impressão, web e digital. Hoje um diagramador deve conhecer estes três tipos de mídia pois seu trabalho pode ser exibido ou publicado de diversas formas, o que é chamado de Transmídia (Crossmedia, Inglês). Uma publicação transmídia é planejada para que o con-teúdo (texto, imagens, áudio e vídeos) seja produzido e publicado atendendo a diversos canais de distribuição simultaneamente, isso trouxe para a tradicional profissão da diagramação um novo fôlego.

Um bom diagramador também reconhece a necessidade de fundir o conhecimento técnico com o conhecimento teórico. O conhecimento técnico envolve toda a parte opera-cional do software e o primeiro dia de curso foi totalmente dedicado a ele. O conhecimento teórico são as regras e boas práticas da diagramação e da editoração eletrônica, foi abordado no segundo dia somando o conhecimento do dia anterior. Quanto mais você equilibrar estes dois polos do conhecimento, melhor será o resultado de sua produção. No terceiro dia, o foco do curso foi dedicado aos métodos de finalização e exportação, este conhecimento é impor-tante, porém, dependendo de sua função em uma agência de publicidade, estúdio de design ou qualquer outro tipo de produção em equipe, pode não ser uma etapa de sua produção. Caso você seja um freelancer, possua um home-office ou pequeno estúdio será fundamental compreender esta etapa.

Mais uma vez, agradeço à eduK e a toda sua equipe. Agradeço em especial ao profes-sor João Fidalgo que me permitiu trazer meu conhecimento para essa plataforma digital que permite que o conhecimento alcance diversas cidades e estados no Brasil. E agradeço também a você que assistiu e adquiriu o curso, espero contribuir para seu sucesso e que você encontre diversas formas de utilizar esse conhecimento para sua evolução e a evolução do próximo.

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Capítulo 1 - Fundamentos Operacionais

Aula 1

Interface

A Interface do InDesign segue a mesma lógica de todos os outros programas da Adobe System, sua distribuição permite ter uma visão geral do software e a qualquer momento modificar para uma melhor adaptação. Basicamente, se divide em quatro grandes áreas:

1) Topo – onde ficam os menus e as barras de aplicação;

2) Lateral direita – onde ficam os painéis de navegação por funções; 3) Lateral esquerda – onde ficam todas as ferramentas;

4) Rodapé – onde fica a navegação entre páginas e o indicador de erros (atalho para o Painel Pré-Filght).

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Menu preferências

Localizado em locais diferentes no Mac e Windows, no Mac fica em > Linha de coman-do > InDesign > Preferences, já no Wincoman-dows fica em > Edit > Preferences.

Uma vez selecionado, surge uma janela dividida em duas colunas, a coluna da esquerda traz os itens, quando clicados exibem suas funções na coluna da direita. Estes itens possuem de início as configurações básicas da fábrica, como os softwares da Ado-be são americanos, muitas dessas configurações podem não servir para nossa língua ou realidade, é por isso que é possível alterar as funções para uma melhor execução com o software.

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Workspace

É o nome dado a toda a área de trabalho (Interface) sua função é permitir que a organização da interface seja adequada ao tipo de trabalho realizado, por isso existe uma lista de nomes que alteram principalmente a visibilidade dos painéis para uma melhor adaptação da atividade. O Workspace mais simples é o Essential que traz ape-nas os painéis mais básicos que são utilizados praticamente em todas as atividades, já os outros são workspaces mais específicos. No Workspace também é possível organizar um espaço de trabalho seu e salvar na lista com o nome que você desejar. Desde que ninguém reinicialize o InDesign, esse workspace continuará gravado em sua máqui-na, atualmente, com a versão CC, que utiliza a nuvem (Cloud) para sincronização de ao menos duas máquinas, permite que se transporte o workspace criado para a outra máquina e vice-versa.

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Ferramentas

Ferramentas são os princi-pais instrumentos técnicos no InDesign. Conhecer suas funções isoladamente é fun-damental, aprender a somar as funções diferencia um tra-balho básico de um tratra-balho avançado ou profissional. Quanto mais as utiliza iso-ladamente e, aos poucos, se somam funções entre uma ou mais ferramentas, seu tra-balho adquire velocidade, precisão e acabamento. A barra de ferramentas utiliza uma pequena linha horizontal cinza para separá-las em gru-pos que auxiliam na melhor compreensão e memorização de suas funções. Outro fa-tor importante é memorizar as teclas de atalhos para cada ferramenta, pois auxiliam na troca de uma ferramenta por outra com mais agilidade. É importante notar também que algumas ferramentas quando selecionadas alteram a barra de aplicação no topo da tela exibindo as funções ligadas com a ferramenta.

Painéis

Tão importante quanto as ferramen-tas, os painéis são uma forma prática de acessar os comandos dos menus descritivos (Topo) e permitem ganhar muita agilidade nas tarefas. Como já foi colocada anterior-mente os painéis do Workspace Essentials são fundamentais, são eles:

Painel Pages – permite toda navegação entre páginas e páginas mestras, criação e exclusão de novas páginas e re-posicionamento de páginas;

Painel Layers - permite a criação de camadas para separação de conteúdo;

Painel Links - permite consultar e analisar os dados de todos os arquivos im-portados para o InDesign.

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Aula 2

Abrir documento

No inDesign, para abrir um documento basta que você selecione o menu > File > New Document (pode ser acessado pelo atalho +N [Mac] ou Alt+N [Windows]). Ao clicar, surge uma tela com os campos da configuração mínima para que se inicie um trabalho, lembre-se que o primeiro item da tabela o “Intent” permite que logo de saída você já defina o tipo de saída que se destina seu documento, se é para impressão (Print), Web ou Digital Publishing. Essa escolha é importante, pois afeta a unidade de medida e o espaço de cor que o arquivo vai utilizar. Outro fator importante é a escolha do item “Facing Pages”, que vai definir se o documento ao ser aberto vai mostrar as pá-ginas uma embaixo da outra ou uma ao lado da outra como as pápá-ginas de um livro ou uma revista aberta.

Zoom e Navegação

Com o arquivo aberto, a primeira função que você pode realizar é a de navegação sobre a página ou as páginas do documento, para isso é possível utilizar os atalhos +- e += (Mac) Alt+- e Alt+= (Windows). Com isso, você tem total controle sobre o manuseio das páginas e altera sua localização de maneira dinâmica sem modificar a estrutura do arquivo.

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Linhas guias

O InDesign possui uma série de linhas guias que auxiliam na produção da editoração eletrônica, dentre essas linhas algumas já aparecem automaticamente após abrir um novo arquivo, outras surgem quando são criadas a partir de determinados parâmetros. A linha da margem, por exemplo, é uma linha magenta que geralmente está dentro da área do papel criado e que permite uma boa marcação com segurança dos objetos da página. Já a linha de sangria (Bleed), se configurada na entrada do novo documento, vai permitir definir a área até onde os elementos de fundo da arte devem ir para que não haja sur-presas desagradáveis no refile da arte caso seja para a impressão. Essa linha utiliza como padrão a cor vermelha. Se o caso é marcar novas áreas ao longo da folha, ou criar divisões específicas, é preciso utilizar as linhas-guias que são linhas que você pode trazer para o layout da página arrastando o cursor da área das réguas. Por último existem também as Smart Guides que são linhas que permitem ter parâmetros de distância, deslocamento e tamanho dos objetos e rapidamente posicionar com precisão os frames de uma com-posição.

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Modo de visualização

Outro fator de muito uso e necessidade no InDesign é a possibilidade de se al-terar o modo de visualização da página que você está diagramando. Esses modos de visualização permitem que você tenha uma prévia da aparência que seu projeto terá no momento de exportação da arte, escondendo as linhas guias quando acionado (Tecla W de atalho para ativar e tecle novamente W para desativar). Outro modo interessante é o Presentation (atalho para ativar Shift+W e o mesmo atalho novamente para desativar) Com esse método, você pode demostrar layouts em produção em uma reunião com o cliente de maneira mais elegante, pois isola sua peça gráfica da interface do programa.

Item de total eficiência no InDesign, permite que se tenha precisão matemática do layout e auxilia a compreender a relação de proporção entre os elementos, e entre os ele-mentos e a página. No canto superior à esquerda, onde ocorre a intersecção da régua X e da régua Y, com o botão direito, é possível acessar as unidades de medidas e rapidamente alterar de uma unidade para outra, caso seja necessário.

Réguas

Entrando agora no universo dos painéis, sem dúvida o Painel Pages exerce uma função essencial, pois é nele que se faz todo o controle das páginas do documento, inclusive das páginas mestras do documen-to. Através dele, também é possível gerenciar a numeração de páginas, embaralhamento de páginas, tamanhos diversos de páginas e edição do conteúdo das páginas mestras ao longo do documento.

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Aula 3

Novo documento

No inDesign, para abrir um documento, basta que você selecione o Menu > File > New Document (pode ser acessado pelo atalho +N [Mac] ou Alt+N [Windows]). Ao clicar, surge uma tela com os campos da configuração mínima para que se inicie um trabalho, lembre-se de que o primeiro item da tabela o "Intent" permite que logo de saída você já defina o tipo de saída que se destina seu documento, se é para impressão (Print), Web ou Digital Publishing. Essa escolha é importante pois afeta a unidade de medida e o espaço de cor que o arquivo vai utilizar. Outro fator importante é a escolha do item "Facing Pages" que vai definir se o documento ao ser aberto vai mostrar as páginas uma embaixo da outra ou uma ao lado da outra, como as páginas de um livro ou uma revista aberta.

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Organização de pasteboard

No Indesign, toda a área que permeia a folha é chamada de Pasteboard, esse nome se deve ao fato de que, no início da profissão, os diagramadores utilizavam uma mesa física para preparar suas páginas com a técnica do Paste Up, e então a mesa onde fica o layout do Paste Up se transformou no Pasteboard. No comando Preferences, citado anteriormente, é possível alterar a dimensão de altura e largura do pastboard caso você precise de mais ou menos área em volta de sua página, lembre-se de que cada página criada em seu arquivo tem seu próprio pasteboard.

Criação de Frames

Entrando no universo prático do InDesign, a primeira ferramenta que você deve dom-inar são os Frames. Os Frames podem ser criados em três diferentes tipos: Retangular; Circular; Geométrico.

Nomeação de Frames

Os Frames também são divididos em três categorias: Gráfico; Texto; Não Assinado. Estas nomenclaturas auxiliam o diagramador a determinar áreas do layout, sem a

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ne-cessidade de incluir conteúdo, pois visualmente apresentam estruturas diferentes. O frame gráfico possui um “X” em seu desenho, o frame de texto possui dois quadrados brancos a mais em sua estrutura, utilizado para criar frames aninhados e o frame não assinado tem a estrutura de um frame simples. Um bom diagramador usuário de InDe-sign é capaz de ler um layout apenas com os frames aplicados a ele para assim incluir o conteúdo desejado.

Manipulação de Frames

Outra propriedade atribuída aos frames é a capacidade de modificar sua estrutura geométrica. Para isso, você deve usar a ferramenta de seleção direta (seta branca), você não precisa estar com o frame selecionado, basta mover a ferramenta por cima do frame, que automaticamente mostra os pontos vetoriais do frame como pequenos pon-tos brancos. Clicando sobre o ponto e arrastando o mouse você consegue modificar a estrutura e criar desenhos que fogem das formas básicas geométricas e assim colocando um pouco de criatividade em sua diagramação.

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Layout

Uma vez que você tenha a noção de manipular os frames, você pode iniciar o desenho de uma página, com o desenho definido, basta inserir o conteúdo pretendido. Se o conteúdo for imagem, você vai utilizar o comando Place (File>Place ou atalho +D [Mac] ou Alt+D [Windows]), se você ainda não tem o texto do material, você pode usar a ferramenta que gera o texto Loren Ipsum dentro do InDesign e assim preencher um frame de texto com um texto falso em latim, para isso você pode utilizar o comando (Type>Insert placeholder text). Para os frames não assinados, você pode tanto utilizá-los como figuras geométricas vetoriais, como pode incluir vetores dentro de sua estrutura, para inserir conteúdo dentro de sua estrutura, basta selecionar o vetor criado e usar o co-mando colar e o coco-mando Paste Into. Vale lembrar que, se você fizer este procedimento com um vetor vindo do illustrator, ele insere da mesma forma e ainda o mantém vetorial.

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Capítulo 2 - Fundamentos técnicos

Aula 4

Configuração produto Frente/Verso

A primeira atividade prática que fazemos ao iniciar um projeto é abrir um novo documento e, no caso do InDesign, que é um programa de publicação, você já pode ini-ciar seu arquivo com alguns parâmetros técnicos que vão auxiliar na exportação final, é o caso por exemplo dos campos Bleed (Sangria) e Slug (Área além da sangria) a inserção dessas medidas vão garantir uma melhor exportação futura. Um produto frente/verso no InDesign utiliza duas páginas sem o facing pages (páginas espelhadas) isto vai gerar um PDF com duas páginas e cabe ao produtor gráfico preparar a impressora para a im-pressão frente e verso.

Projeto gráfico

Esta é uma etapa que antecipa a diagramação e tem uma finalidade bem distinta. O projeto gráfico, se podemos fazer uma analogia aqui, está para a planta baixa do projeto de arquitetura, onde a estrutura de paredes e divisões de ambientes são imutáveis, e a diagramação está para o design de interiores que utiliza os móveis para compor os am-bientes e são sempre mutáveis. No mundo da diagramação o projeto gráfico geralmente define a área de cabeçalho, corpo e rodapé de uma página ou documento com várias páginas, assim fica estabelecido o grau de importância de cada seção do documento para depois com a diagramação utilizar textos, imagens, áudios e vídeos para compor o am-biente visual. É muito comum no dia-a-dia de trabalho que o projeto gráfico seja feito por uma equipe distinta da diagramação, a relação é que a diagramação é uma trabalho diário ( por exemplo um jornal) já o projeto gráfico é um trabalho que ocorre no ínicio de construção de uma linha de produção.

Inserção de Conteúdo

A primeira etapa da diagramação é a inserção de conteúdo, um designer diagrama-dor precisa saber separar em dois momentos o seu trabalho, o primeiro é inserir o con-teúdo no Pasteboard do InDesign, pois muitas vezes você vai ter mais concon-teúdo do que comporta uma página e assim você vai poder fazer teste e amostras antes de escolher o conteúdo final. Depois que você já tem o conteúdo inserido é a hora de dispor o conteúdo na página, que já está previamente organizada com os frames, e assim iniciar a segunda etapa que é analisar como os elementos se dispõe no espaço, neste momento fica nítido como um elemento pode neutralizar outro de acordo com seu tamanho e localização, o

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O uso de estilos no InDesign permite que o trabalho ganhe grande agilidade e, uma vez que aprendemos a utilizar, dificilmente deixamos de usar, pois, com os estilos, podemos trocar atributos como traço, cor e etc. de maneira rápida. O InDesign possui estilos para: Caracteres, Parágrafos, Objetos, Tabelas e Células de tabelas, cada um possui seu Painel e se encontram no Menu Window (Window>Styles). Uma vez selecionados os Painéis, surgem na área de trabalho do InDesign. Para usá-los, você pode selecionar o conteúdo, ir ao menu do painel de estilo desejado e “Criar um novo estilo”. O novo estilo por padrão aparece na lista de estilos do painel sempre com um nome genérico, basta dar um clique em cima do nome para renomear com o nome que você quiser. Muitos di-agramadores do mercado que já trabalham com InDesign defendem que o uso de estilo não deve ser utilizado em todo documento do InDesign a não ser que você tenha diver-sas áreas de uso para ele. Porém, no cenário atual, em que é possível criar vários arquivos para diferentes saídas de mídia, o uso de estilo é fundamental para a transposição de conteúdo, ferramentas como a Content Collector e o comando Create Alternate Layout permite que se transporte os estilos de um arquivo para outro arquivo criando fluxos Transmída/Crossmedia de publicação.

Formatação de Estilos

Aula 5

Configuração produto Frente/Verso/Dobra

Ao usarmos o InDesign com mais frequência, aumentamos nossa capacidade de gerar mais tipos e formatos de produtos gráficos e digitais. O InDesign tem ótimas ferra-mentas para criar documentos mais complexos, como Folders que já utilizam o recurso da Dobra e do Vinco para transformar um produto de folha única em um encadernado simples. Novamente, já de início, podemos configurar a área de sangria (bleed), o núme-ro de colunas e a margem interna. Dependendo do tipo de Folder e da quantidade de texto que tenha, é possível habilitar o Baseline Grid, pois ajuda a determinar o tamanho da fonte do corpo de texto e o alinhamento horizontal entre colunas. O InDesign tam-bém permite que mais de uma página fique espelhada no layout e esta função é ideal para produtos com áreas longas e dobras. No Painel Pages existe o comando Allow Document Pages to Shuffle, quando desabilitado (isso mesmo: desabilitado), ele permite que você empurre as miniaturas de páginas no Painel Pages, criando um longo documento hori-zontal. Essa prática não só auxilia na diagramação, como também na exportação, pois, ao exportar o PDF para impressão habilitando as marcas de corte, ele vai inserir as mar-cas nas áreas de dobra do produto.

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Aula 6

Configuração produto encadernado

Chegamos ao produto gráfico, em que o InDesign utiliza toda a sua capacidade para a produção em editoração eletrônica. O produto encadernado, seja ele finalizado com grampos ou com lombadas, necessita de configurações que o Photoshop e o Illus-trator não possuem, com isso acaba sendo extremamente ineficiente criar este tipo de produto nos softwares citados. Primeiro porque o InDesign tem todo controle de pag-inação e inclusão de numeração automática de páginas; segundo porque compreende na importação de um texto de um editor de texto como Word aproveitando todos os seus recursos de sumário, notas de rodapé, índices remissivos, tabelas, quebras de páginas e estilos; terceiro porque também possui todos esses recursos dentro dele podendo inserir esses atributos a qualquer texto colado ou digitado. Outras características como o víncu-lo dos arquivos de imagem pevíncu-lo Painel Links e correção textual com dicionário e técnica com o Pré-Flight, o tornam uma ferramenta bem superior para uma linha de produção mais dinâmica e autônoma. Os produtos encadernados, álbuns, catálogos, agendas, re-vistas e livros são os produtos de grande valor produtivo e cultural, originando ainda a possibilidade de projetistas gráficos e diagramadores concorrerem a prêmios cobiçados das áreas gráficas no mundo todo.

A configuração do produto gráfico é muito similar às anteriores, porém usa-se o atributo Facing Pages, que, quando acionado, transforma as margens da direita e da es-querda para inside e outside, ou seja, a margem que estará ligada à lombada e a margem ligada ao refile. Entre os produtos encadernados, os acabamentos podem ser distintos, mas o princípio do caderno é o mesmo, ou seja, sempre se projeta produtos com número de páginas múltiplos de quatro, assim, quando formado o caderno de impressão com as dobras sempre teremos o produto completo. No caso do acabamento de um encaderna-do com grampo, a capa encaderna-do produto é incluída no mesmo arquivo que o miolo encaderna-do produ-to. Mesmo que ela seja impressa em outro papel, o produtor gráfico pode posteriormente isolar em PDFs separados a capa do miolo, porém, por uma melhor prática profissional, é criado em arquivos separados. Já os encadernados de lombada em que há a junção de vários cadernos para compor um, sempre devem ser feitos em arquivos separados pois têm medidas e formatações diferentes entre si.

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Capítulo 3 - Finalização e exportações

Aula 7

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Uma vez terminado todo o trabalho de projeto gráfico e diagramação, inicia-se o trabalho de finalização e preparação. Hoje, este trabalho, além do tradicional PDF para impressão, inclui também novas saídas de mídia para Web e Digital. O Painel Pré-Flight é uma ferramenta de grande auxilio na prevenção de erros que podem ser prevenidos e que por alguma dispersão de atenção no foco ao longo do projeto passaram despercebi-dos. Sua principal função é avisar sobre erros de fontes que não foram instaladas ou são protegidas, imagens importadas com espaço de cor errado, textos inseridos em fluxo de texto contínuo, mas que estão ultrapassando a área visível e se encontram escondidos no layout, erros de extrapolação das margens e muitos outros itens os quais você pode per-sonalizar. É fundamental utilizar essa ferramenta para um fechamento preciso e perfeito da produção, mesmo que seja um produto digital que, apesar de não ser definitivo como uma impressão, pode dar uma boa dor de cabeça de upload para servidores.

Formato book

O formato Book é uma opção muito inteligente de organização de produtos lon-gos ou produtos feitos por equipes, ele permite que você crie um produto em vários arquivos separados (.indd) que podem inclusive ser produzidos por diversas pessoas em uma equipe e depois centralizados em uma única máquina dentro de um arquivo Book (.indb).

O arquivo Book permite a troca da ordem dos arquivos .indd e permite que se utilize um arquivo para ser o de origem para todos os estilos do projeto, por exemplo, se tenho um estilo de parágrafo aplicado em todos os títulos de todos os arquivos .indd (eles têm que ter o mesmo nome em todos os arquivos). Alterando o arquivos .indd que têm selecionado o style source, ele automaticamente é alterado em todos os arquivos do book que tenham o mesmo estilo. Outra facilidade do book é interpretar

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automatica-Exportação PDF Print

A exportação PDF Print é a ex-portação mais antiga e padrão do InDe-sign através dela hoje em dia é possível exportar desde um PDF em baixa qual-idade para revisão até em alta qualqual-idade de acordo com os padrões ISSO entre eles o PDF-X/1a.

O InDesign possui uma exportação que possibilita criar um PDF que já tem suas páginas embaralhadas (Imposição); este tipo de trabalho é realizado em gráfi-cas especializadas em impressão off-set e off-set digital para encadernados. Porém pode ocorrer de você estar produzindo uma prova digital de demonstração ou até mes-mo uma prova caseira em uma impresso-ra laser ou jato de tinta e você necessite ter as páginas intercaladas para montar com mais facilidade um projeto encadernado. Para que você possa usar o Booklet, basta acessar o menu File > Print Booklet, mas existem algumas configurações necessárias no painel que é exibido: a primeira é que você deve ter um arquivo de PPD instalado em sua máquina, um arquivo de PPD per-mite que se simule as propriedades de um equipamento de saída como uma impres-sora, é muito fácil encontrar explicações na internet de como você instala um PPD. A própria Adobe fornece um PPD genérico muito utilizado, o PPD PDF 9.0. Com o PPD instalado e selecionado no painel é a vez de escol-her a saída PostScript. Estas duas opções vão permitir que você salve um arquivo .ps, arquivo de script que não tem forma visual, para que você arraste para o Adobe Distiller, um outro software da família Acrobat, que transforma um arquivo .ps em .pdf. Parece um processo cheio de passos, mas é um processo simples de conversão entre formatos. A próxima etapa é na aba de configuração das propriedades gráfica, em que você pode escolher as dimensões do papel de acordo com as dimensões do seu projeto, o espaço de cor, marcas de corte e etc, neste ponto, os itens são os mesmos itens da exportação PDF Print comum. O resultado desse processo é um arquivo PDF com páginas intercaladas pronto para ser impresso frente e verso, ser dobrado e grampeado ou colado finalizando um encadernado.

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Devido à demanda atual pelas saídas de produtos digitais a exportação PDF Inter-ativo vem ganhando força e adeptos. Para fazer uma exportação PDF InterInter-ativo basta ir ao menu File>Export e escolher PDF Interativo, a janela que surge é mais simples que a janela do PDF Print, pois sendo um material que será exibido e consumido em tela (LCD) necessita de menos parâmetros técnicos. O PDF Interativo como abordado no curso permite que se exporte dois tipos de arquivo: 1) PDF Universal, que funciona em Desktop, Tablet e Phone com o APP Acrobat Reader; 2) PDF Desktop, que funciona apenas em PCs Mac e Windows. O primeiro tipo, apesar de universal, é menos interativo pois só aceita a inclusão de hiperlink e âncora, ele é ideal para pegar um documento PDF Print e incluir essas interatividades para que possa ser consumido em tela com alguma funcionalidade. Já o segundo tipo é um PDF extremamente interativo pois, além de per-mitir hiperlink e âncora, permite Audio, Video, transição de página, Formulário e ani-mação SWF, que você pode criar no próprio InDesign em um arquivo separado exportar em SWF e importar para dentro do arquivo que você vai exportar como PDF Interativo. Na janela de exportação é possível configurar se as páginas vão ser exibidas uma

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embaixo da outra ou se vão ser exibidas espelhadas, é possível aumentar e diminuir a proporção original do arquivo, exibir em tela cheia com passagem automática, incluir transição de página, comprimir os arquivos de imagem, alterar a resolução de saída das imagens e até aplicar uma senha para abertura ou edição deste PDF. Não no intuito de travar sua exibição para que você possa vendê-lo com segurança de que só aquele usuário pode abri-lo, mas, sim, no intuito de preservar um documento seguro. Essa exportação permite que se faça um produto digital que tem grandes possibilidades no mundo do marketing pois pode ser um bom instrumento de aproximação do cliente.

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Aula 8

Exportação HTML

A exportação HTML no InDesign é uma exportação bem simples no senti-do de que você não vai conseguir exportar uma página ou um site com várias páginas. O que o InDesign pode te oferecer é a ex-portação do conteúdo marcado (tag) em HTML, ou seja, textos, imagens, áudios, vídeos, hiperlinks, todo tipo de conteú-do pode ser tagueaconteú-do para que, dentro de um documento HTML, seja um elemento reconhecido pelos navegadores, corpo de emails ou qualquer webviewer, e até mes-mo o CSS que o InDesign exporta. OCSS é referente a esse conteúdo tagueado e não à sua localização na página, mas claro que com um pouco de código fora do InDesign é possível, sim, transformar esse HTML em uma página web ou até mesmo em um site com navegação.

Outro fator importante é que, ao aprender esses conceitos da exportação HTML, você fica próximo às mídias digi-tais que utilizam esses conceitos e forma-tos para criar publicações digitais. Para exportar basta ir ao menu File>Export es-colher HTML, o painel que surge permite que você escolha as opções para cada par-te do código. É importanpar-te lembrar que o uso do Painel Article para ordenar os ele-mentos é fundamental, e sua indicação na exportação, necessária, os outros itens não são fundamentais e dizem respeito a con-figurações gerais de imagens e uso externo de CSS e Javascript, que você até pode se já tiver os arquivos prontos inserir nessa exportação e ver o resultado no browser do seu HTML modificado por eles. Um exercício muito interessante é pegar esse HTML exportado abrir no dreamweav-er, com práticas de CSS, torná-lo respon-sivo e, aí sim, você vai ter grande utilidade para esse HTML, pois eles, por possuirem configuração para abrirem em qualquer tamanho de tela, já aumenta consideravel-mente seu uso.

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Aula 9

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A exportação Epub Fluxo, assim como o HTML, é dependente do Painel Articles, pois é ele que determina a ordem de exibição do conteúdo nos apps de leitura. O Epub Fluxo é um formato altamente editável pelo usuário final, ou seja, ele pode aumentar e diminuir, trocar fonte, alterar a cor do fundo, selecionar e marcar texto, fazer pesquisas online a partir de palavras ou textos selecionados, se autoformatar para as posições ver-tical e horizontal dos aparelhos e muitas outras coisas. Claro que toda essa customização tem um preço para o layout do livro, o seu trabalho precisa ser pensado de uma forma em que ele vai ter diversas leituras. Isso para muitos designers acostumados com a páginas estática pode ser um enorme balde de água fria, porém para o usuário final representa customização. Para exportar o Epub fixo basta ir no Menu File> Export e escolher Epub Reflowable, surge uma janela, assim como no HTML, que permite que você configure a exportação da caap, sumário, ordem de navegação, listas, imagens, CSS externo e meta-dados. Destes itens, sem dúvida a ordem de navegação – que também depende do Painel Articles –, e os metadados são as peças fundamentais.

A ordem de navegação seguindo o painel articles permite definir como o conteúdo será exportado, os metadados permitem fazer a melhor indexação de dados para que o livro seja encontrado com grande facilidade quando publicado em bibliotecas e lojas digitais. O Epub fluxo é um formato bem estabelecido no mercado de livros digitais bra-sileiros, todas as editoras e lojas digitais utilizam o formato como padrão de publicação e também como sua conversão para os formatos do Kindle da Amazon, do Kobo da Livraria Cultura e do Lev da Livraria Saraiva. São bem adaptáveis, é possível abastecer essas lojas também.

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O ePub Fixo é um novo formato de Epub incorporado no InDesign CC e no CC 2014, sua capacidade interativa é altíssima, podendo ser comparada com as interatividades do formato Folio para publicação digital pelo DPS (Digital publishing suite), da Adobe também. Outro fator que vem auxiliando em sua implementação é que já existem muitos leitores que permitem sua visualização, como é o caso do iBooks da Apple (Mac, iPad e iPhone); Gitden (Android); Adobe Digital Edition 4.0 (Windows e Mac) e até mesmo para o Readium que é uma APP para o navegador Chrome que você instala a partir da Chrome Web Store. Essa possibilidade de plataformas tem feito do Epub fixo um formato muito atraente como entrada nas publicações digitais, pois temos que lembrar que uma publicação, para que se enquadre em APP, é preciso ser mais do que uma publicação digital, precisa fornecer algum serviço ou função de software (um APP é um software).

Podemos destacar um lado negativo do epub fixo como formato digital de venda, ele só pode ser vendido em lojas de livros digitais, assim com o epub fixo, e isso acaba por limitar um pouco seu uso para produtos que não se enquadrem bem no formato livro. Mas é perfeitamente possível dis-ponibilizá-lo em um pendrive ou até mesmo com um link em um website que tenha um sistema de venda on line digital e oferecer aos clientes este formato que hoje é o formato mais aberto e com maior número de interatividades e acesso universal frente ao PDF interativo, SWF, HTML e o Epub Fluxo.

Para exportar o epub fluxo é muito simples, basta ir ao menu File>Export e escolher EPUB Fixed Layout, a janela que surge, assim como no epub fixo, traz as configurações para capa, sumário, ordenação das páginas sem dependência do Painel articles, compressão de imagens, inserção externa de CSS e Javascript e metadados. A grande diferença ocorre em que, se tratando de um formato fixo, o usuário final não tem nenhuma customização de fontes ou orientação. Porém é possível escolher se o livro será visível página a página ou páginas espelhadas, permitindo criar páginas com fotos panorâmicas muito ideal para albúns e livros de fotografia.

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Aula Bônus

Fluxo Crossmedia de produção

Importação e Exportação XML

Conexão com Content Collector/Placer

Layout Líquido e alternativo

Exportação PDF Print e Interativo

Exportação HTML

Exportação Epub fixo e Fluxo

Exercícios

Referências

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